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Meu Pé de Laranja Lima:

principais personagens

 Zezé: protagonista da história. É um menino de cinco anos muito


traquino e danando. Morador de Bangu, subúrbio do Rio de
Janeiro, vivia aprontando e apanhando quando suas travessuras
eram descobertas. Também é um menino muito inteligente e não aparenta ter cinco
anos.

 Luís: irmão por quem Zezé tinha grande orgulho, pois é um


menino independente e aventureiro. Zezé o chama de rei Luiz.
 Totó: é o irmão mais velho de Zezé. É um jovem interesseiro,
mente com frequência e é egoísta às vezes.
 Glória: é a irmã mais velha de Zezé e sempre disposta a
defendê-lo. Ela é como uma protetora para ele.
 Pai: não tem o nome registrado na obra. É um homem frustrado
por não poder sustentar a casa, o que o faz ser impaciente com
os filhos. Na tentativa de educar os filhos, muitas vezes bate
neles, mesmo se arrependendo depois. Bebe com frequência.
 Mãe: também sem registro de nome. É uma mulher que cuida e
se preocupa muito com os filhos. Devido a situação financeira,
toma uma atitude e vai trabalhar para sustentar a família.
 Manuel Valadares: também chamado de Portuga. É um senhor
já idoso e muito rico que acolhe Zezé como um filho e o enche
de carinho e atenção, a ponto de se tornarem melhores amigos.
 Minguinho: também chamado de Xururuca. É o pé de laranja
lima que fica no fundo da casa. Zezé tem Minguinho como um grande amigo, a
quem faz confidências.

Resumo do romance
O livro é dividido em duas partes, a primeira conta a história do
menino Zezé e suas travessuras.

Zezé era um menino travesso que vivia aprontando e, consequentemente, quando pego levava surras e
mais surras tanto do pai quanto do irmão mais velho, Totó. Ás vezes até da sua irmã, mas ela era mais

carinhosa e protetora dele.

Zezé era tão traquino que diziam que ele “tinha o diabo no corpo”.
Certa vez,  apanhou tanto que teve que ficar uma semana sem ir à
escola. Contudo, também era um menino esperto, inteligente e que
aprendeu a ler sozinho aos 5 anos.

Ele e sua família viviam em uma casa confortável, mas o pai perdeu o
emprego e eles foram obrigados a mudar para um lugar mais humilde.
Sua mãe, que antes era dona de casa, teve que ir trabalhar na cidade. 

A casa nova tinha várias árvores ao seu redor e cada um poderia


escolher uma para ser “sua”. Por ter ficado por último, Zezé ficou com
um minguado pé de laranja lima. 

A princípio, não gostou, mas com o tempo foi pegando apreço pela
árvore, a ponto de nomeá-la de Minguinho. Quando estava sozinho,
chamava na forma íntima de “Xururuca”.
Um dia, após pegar carona no carro luxuoso do Portuga, que não gostou da situação, Zezé levou uma

baita surra e prometeu se vingar.

No entanto, o menino foi cativado pela atenção e carinho  dados por


Manuel Valadares. Nasceu então uma relação afetuosa entre os dois, o
que Zezé não encontrava na sua família.

Ninguém sabia dessa amizade. Por uma fatalidade do destino, Manuel


Valadares sofre um atropelo e falece. Uma tristeza arrebate fortemente Zezé, que acaba
adoecendo.

Para piorar a vida do menino, decidem cortar Minguinho. A árvore


estava crescendo demais, algo que não era esperado.

A situação da família mudou quando o pai de Zezé conseguiu um


emprego. Apesar das mudanças e da chegada da nova idade, 6 anos,
Zezé não esqueceu da tragédia com sua árvore.

O ápice da obra acontece quando Minguinho dá sua primeira flor


branca:

— A primeira flor de Minguinho. Logo ele vira uma laranjeira adulta


e começa a dar laranjas.
Fiquei alisando a flor branquinha entre os dedos. Não choraria mais
por qualquer coisa. Muito embora Minguinho estivesse tentando me
dizer adeus com aquela flor; ele partia do mundo dos meus sonhos
para o mundo da minha realidade e dor.
— Agora vamos tomar um mingauzinho e dar umas voltas pela casa
como você fez ontem. Já vem já.
Meu Pé de Laranja Lima: análise
Narrado em primeira pessoa, a obra é quase uma autobiográfica de José Moura de Vasconcelos. Isso
porque conta com alguns trechos que habitam a memória de infância do autor.

A história tenta alertar os leitores diante dos abusos que muitas


crianças passam. O personagem principal era vítima de violência
física e psicológica, suas punições eram as piores possíveis.

Como Zezé é próprio narrador, o leitor pode acompanhar as situações


e sofrer junto com ele. Ou seja, o leitor é emergido na narrativa a ponto de compartilhar dos
mesmos sentimentos.

 É possível perceber o quanto a falta de atenção e negligência dos pais


para com seus filhos pode se tornar um problema. As crianças, na
tentativa de fugir do abandono parental, começam a criar um mundo
particular, paralelo. 

Em contraponto, o afeto e amizade que Zezé encontra em Portuga


mostra as transformações causadas pelo carinho e cuidado perante ao
outro. 

Contexto histórico
O livro “Meu Pé de Laranja Lima” foi lançado em um dos momentos
mais delicados da história, a Ditadura Militar no Brasil (1960 entre
1970).

O regime mantinha a cultura de repressão,  medo e censura. Como o


livro tem enfoque na infância e não apresenta nenhum teor político,
não sofreu nenhum tipo de censura.
Enquanto a ditadura era instalada, as produções culturais passaram a ter grande relevância, pois a

televisão conseguiu atingir as casas das mais diferentes classes sociais. Foi justamente no ano
de 1970 que a antiga Rede Tupi levou ao ar o primeiro capítulo da
novela baseada no livro. 

“Meu Pé de Laranja Lima” está disponível em PDF.

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