Sei sulla pagina 1di 5

Pregação preparada pelo Pastor Marcel Tavares

Leitura: Mateus 01.18-02.12


Texto: Miqueias 05.02-05a
 
Amada Igreja do nosso Senhor Jesus Cristo,
Segundo o índice de corrupção do Fórum Econômico Mundial (Uma
organização independente e imparcial que tem o seu escritório na Suíça ), o
Brasil é a quarta nação mais corrupta do mundo, ficando atrás apenas de
Chade (País da África Central), Bolívia e Venezuela.
A corrupção em nosso país tem uma escala descendente, ou seja, ela desce
dos altos escalões do governo para o povo. Você pode perceber que todo dia
há um novo escandalo na TV. Todos estes problemas afetam os mais
vulneráveis, os mais pobres. Mas a corrupção não está só no governo. Ela
também tem uma escada ascendente, ou seja, ela sobe do povo brasileiro para
os altos cargos públicos. Por exemplo, quantas pessoas dentre o povo não
roubam energia ou água das companhias de abastecimento? Quantas pessoas
não pagam suborno aos guardas de trânsito para serem liberadas de uma
blitz? Como vivemos numa democracia, são estas as pessoas que estarão no
governo um dia. Então, vivemos numa sociedade moralmente corrompida
como um todo.
Em Miqueias a nação de Israel era algo comparado com o Brasil. O profeta fala
da corrupção moral do povo. Havia idolatria e prostituição. Havia homens ricos
e gananciosos planejando, durante a madrugada, oprimir os mais fracos. Os
juízes davam suas sentenças em troca de suborno. Os sacerdotes ensinavam
por interesse financeiro. Também os profetas advinhavam por dinheiro. Dentro
das casas, os filhos desprezavam os pais. As filhas se levantavam contra suas
mães. As noras se levantavam contra suas sogras. Então, existia um ambiente
de hostilidade tanto dentro quanto fora das casas. Havia uma hostilidade social.
Além de todos estes problemas dentro do país, o cenário mundial não era
muito favorável. Judá era um vassalo do Império Assírio. Como vassalo, o
governo de Judá tinha que mandar dinheiro e recursos agrícolas para o Império
Assírio. Este Império era a grande potência militar e política da época. Os
Assírios eram bons de briga. Foram os primeiros no mundo a estabelecer um
exército profissional. Eles já haviam varrido do mapa as Dez Tribos do Norte
(Israel). Eles também haviam conquistado a Síria, Amom, Filistia, Moabe e
Egito. Então, se você pudesse olhar num mapa, veria Judá dentro de um
bolsão. Tudo em sua volta estava dominado pelos Assírios.
O que dizer de um cenário como este? Parece que tudo está perdido! As
promessas e os planos de Deus pareciam ter fracassado. Mas é justamente
neste contexto de calamidade moral e política que uma promessa de
esperança é dada aos piedosos em Miqueias. No capítulo 5 há uma promessa
de Salvação, de reorganização de todas as coisas. Esta promessa não é só
dada ao povo de Israel, mas também a nós gentios. Essa promessa é a
chegada de um Rei! Este Rei não seria como os reis da terra. Este Rei não iria
governar por interesse financeiro. Esse Rei não seria um rei vassalo de
nenhuma potência desta terra. Este Rei não seria mais um Rei, mas seria o
Rei. Ele vai chegar para governar um um reino de paz. E o seu reino não terá
fim.
Portanto, vamos ouvir o evangelho nesta manhã de Natal resumido no seguinte
tema:
Deus promete um Rei e um reino eterno de paz
Amados irmãos, irmãs e crianças, em Miqueias 5 Deus inicia dizendo ao povo
para se preparar para um golpe muito pesado. Pede para o povo se preparar
para o cerco. Eles serão conquistados. O castigo de Deus ao seu povo será
algo inevitável. No capítulo 1 verso 9, o profeta diz que as feridas do povo eram
incuráveis. Por causa disso um “tsunami” vai passar sobre o povo. O versículo
1 do nosso capítulo mostra que a nação será humilhada. O líder(juíz) de Israel
(uma referencia ao rei) será ferido na face. Apanhar na face significava
humilhação.
Nós já ouvimos o porquê disso tudo! A nação estava completamente nas
trevas. Corrupção para todo lado. Não existia amor a Deus e nem ao próximo.
As instituições religiosas existiam e tudo estava funcionando normalmente. Mas
sacrifício naquele momento era mais importante do que misericórdia. Eles
estavam cegos. Não entendiam nada da vontade de Deus.
Entretanto, existiam ainda pessoas piedosas. Pessoas que temiam a Deus e
estavam sofrendo debaixo desta nação opressora. Sofrendo por causa dos
maus. Deus se preocupa com estes piedosos. Ele não quer que estes se
afoguem no “pântano do desespero”, quando a ira santa de Deus bater nos
portões de Jerusalém. Então, O SENHOR quer consolar os seus diante da
calamidade. Ele faz isto com uma promessa que daria esperança a estes.
Nos versículos 2 até o versículo 5 temos esta promessa. Deus dará um Rei ao
povo. Não um rei fraco que não lidera o seu povo. Naquele momento da
história parecia não haver liderança em Judá. Então, Deus promete aqui um
Rei poderoso e eterno que traria um reinado duradouro de paz.
Para consolar o seu povo sofrido, Deus mostra o local do nascimento deste
Rei. Nós lemos no versículo 2: “Belém-Efrata”. Esta cidade ficava a 10 Km de
distância de Jerusalém. Era uma pequena vila. Este é o local onde Raquel,
esposa de Jacó, havia sido enterrada depois de ter morrido durante o parto de
Benjamim (Gn 35). Daqui também saiu o filho mais novo de Jessé, Davi. Davi
foi um grande rei em Israel. Belém significa literalmente “Casa do Pão”. Era
assim chamada, porque havia muita fartura de frutas naquele local.
Mas, a cidade não tinha importância populacional. Quando os homens em
Israel eram convocados para a guerra, cada cidade funcionava como um
batalhão. Os vizinhos lutavam juntos. Mas Belém não tinha quantidade
numérica para ser um batalhão dentro das fileiras do exército de Judá. Por
causa disso, podemos até pensar que era uma cidade onde as pessoas teriam
vergonha de morar. Talvez durante as guerras alguém zombaria de Belém por
ser muito pequena. Alguém diria: _Você é de Belém??? hahaha!
Mas foi esta cidadezinhas que Deus escolheu para dela sair o Rei de Israel.
Para ali magnificar o Seu Nome. Para ali mostrar ao povo que Deus não vê
como vê o homem. Para mostrar ao seu povo temente que há esperança
mesmo quando as circunstâncias parecerem ser tão desfavoráveis. “Tu Bélém-
Efrata, de ti me sairá o que há de reinar em Israel”(v.2).
É importante tentar entrar na mente de um Israelita recebendo aquela
promessa. Havia uma promessa sobre a Casa de Davi. Talvez então um
Israelita piedoso iria pensar: Será que Deus vai restaurar a glória do reinado de
Davi? Será que este rei vai unificar o povo? Vai nos livrar dos Assírios? Vai
guerrear contra as nações inimigas e expandir os limites de Israel? Vai
restabelecer a justiça nacional? Podemos imaginar estas perguntas!
Entretanto, Davi, apesar de ter sido um homem segundo o coração de Deus,
corajoso, guardião da lei, era um homem pecador. Um homem que por causa
do seu pecado trouxe muitos males para o reino. Então, a glória de um reinado
semelhante ao de Davi seria uma glória limitada. Uma esperança fraca.
Irmãos e irmãs, as promessas de Deus são maiores do que aquilo que pedimos
ou pensamos! Deus promete um Rei mais glorioso do que o rei Davi. Nós
podemos ver isto do final do versículo 2 em diante. A origem deste Rei era
desde os tempos antigos, no passado distante, em tempos eternos. O que o
SENHOR quer dizer pela boca do profeta? Quer dizer que este Rei terá um
status divino. Salmo 90.2 fala do atributo da eternidade atribuindo-o ao atributo
de Deus: “de eternidade a eternidade tu és Deus”. O profeta Isaías, que foi
contemporâneo de Miqueias, também aponta para este status divino. Isaías 9.6
o profeta diz que o menino nascido seria “Pai da eternidade”. Só Deus é eterno!
Então, este novo Rei, embora nascido em um lugar terreno em um determinado
tempo, também teria uma glória divina.
E quando virá este Rei? O verso 3 diz que primeiro Judá será desamparada,
abandonada. Antes de que este Rei venha de Belém, Judá terá que ser
entregue aos seus inimigos. Algumas pessoas se enganam com algumas
palavras deste versículo. Há uma referencia de uma mulher com dores e
prestes a dar à luz. Alguém ligaria isto diretamente com Maria. Mas isto não é
verdade!
É importante explicar algo sofre as profecias do Antigo Testamento por um
momento. Você não pode pegar as profecias e achar que ela só tem o seu
cumprimento total no futuro distante. Se fosse assim os ouvintes em
determinados momentos não seriam consolados. As profecias no Antigo
Testamento tem um cumprimento no curto prazo e outra no longo prazo. A
revelação vai progredindo ao longo da história.
Miqueias neste momento usa a metáfora da mulher com dores de parto ligando
isto a nação de Judá. Um pouco antes, no capítulo 4, versículo 10 ele fez isso
(NVI): “Contorça-se em agonia, ó povo da cidade de Sião, como a mulher em
trabalho de parto”. O profeta fala aqui do exílio que virá. Ele fala da derrota
para os babilônios. A nação teria que sofrer esta dor. Após isto viria o consolo.
No curto prazo, Deus daria alívio ao povo após 70 anos anós de cativeiro
babilônico. O novo governador de Israel (Zorobabel) traria o povo novamente
para o seu país (Livro de Ageu).
As dores de parto fazem parte da condição do povo em meio a disciplina do
SENHOR. O SENHOR promete tribulação e depois alívio. As mulheres aqui na
igreja conhecem bem esta dinâmica de tribulação (aflição) e alívio. Vocês
sabem melhor do que os homens o que nosso texto quer dizer. Por uns
instantes o trabalho de parto é um momento de dor e agonia. Há muita aflição.
Mas depois é como se nada tivesse acontecido. Segundo a minha esposa que
está aqui, quando o bebê nasce as dores acabam imediatamente. Todas
aquelas preocupações ficam para trás. Tudo é esquecido. Da mesma forma
será o povo de Deus aqui em Miqueias. O nascimento do Rei em Belém seria o
verdadeiro alívio para a nação em dores.
Este vem de Belém. O Israel temente a Deus que aguardava a salvação do
SENHOR deveria confiar nestas palavras do profeta. Depois das dificuldades
estão prometidos tempos de paz.
Agora, entre Miqueias e Mateus a nação ainda viveu sob altos e baixos.
Tempos de dores e tempos de paz. Depois dos Babilônios vieram os Persas,
depois os Gregos e depois os Romanos.
Em Mateus 1 e 2 que lemos o Império Romano está dominando Judá.
Novamente a nação está sem um rei piedoso, sem um guia. São como ovelhas
sem pastor. O rei da região da judeia é o cruel e tirâno Herodes. Herodes era
ciumento com o seu reinado. Ele havia matado até membros da própria família
por causa da sede de poder. A nação está mergulhada em trevas. Mais uma
vez Israel pode ser comparado com uma mulher prestes a dar à luz. Ela está
com dores de parto.
Deus então cumpre com suas promessas em Miqueias. Ela escolhe uma
virgem de Belém de Judá (Maria). Lemos no capítulo 1 de Mateus que ela
achou-se gravida pelo Espírito Santo. Em Belém de Judá ela dá a luz ao Rei de
Israel. O menino tem duas naturezas, uma eterna e uma humana (duas
naturezas numa só pessoa), por causa da ação milagrosa do Espírito Santo.
Isto está totalmente de acordo com o que Isaías fala em Isaías 7.14: “a virgem
conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel”. Emanuel quer dizer:
Deus conosco. Este menino é desde os tempos eternos, conforme Miqueias. O
próprio Rei Jesus afirma isto para os judeus em Jo 8.58 – “Antes que Abraão
existisse , EU SOU”.
Ele chega ao seu povo na força do SENHOR, conforme Malaquias 5.4, pois Ele
tem o Espírito Santo repousando sobre Ele. Isaisa 11.2 diz que Nele repousa
Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza,
O Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR. Ele é o guia forte e
pacífico. Isaías 9.6 afirma isto: “Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da
Eternidade, Principe da Paz”.
E o que este Rei fará? Ele se manterá firme em favor do seu povo. Os inimigos
não prevalecerão contra a sua igreja. Seu povo será guiado pelo seu Rei
eterno. Eles jamais serão levados ao cativeiro, pois este menino nasceu
para pregar boas novas, curar os quebrantados de coração, proclamar
libertação aos cativos e pôr em liberdade os algemados, a apregoar o ano
aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus, a consolar todos os
que choram (cf. Is 61.1).
Malaquias 5.4 fala também que este Rei firme apascentará o seu povo. O
próprio Senhor Jesus diz em João 10 que Ele é o bom pastor. Ele diz que
nenhuma ovelha dele escapará de suas mãos. Ele veio para alimentar o seu
povo com a Palavra de Deus. Ele veio de Belém, a Casa do Pão. Ele é o Pão
Vivo que desceu do céu (Jo 6). Ele vai nos fazer andar em pastos verdejantes.
Para nos trazer a paz. Não uma paz conforme o mundo, que faz caminhadas
com camisas brancas, faixas nas mãos, pombas brancas, porém uma paz
continua. Uma paz que tem a ver com o perdão de pecados, a revogação da
inimizade contra Deus. Uma paz que tem a ver com a libertação do domínio de
nossos inimigos: o diabo, o mundo e nossa própria carne. Esta paz está
garantida mesmo que passemos muitas vezes pelo vale da sombra da morte
em nossas vidas. O Rei Jesus, estará sempre conosco.
Por causa disso, Miqueias 5, versículo 4, diz que ele será engrandecido até os
confins da terra. É o que estamos fazendo aqui hoje. Hoje é Natal! Este é o dia
que lembramos do nascimento do nosso rei em Belém. Este é o dia que
engrandecemos o Seu Nome!
Nossa nação está como uma mulher com dores de parto. O mundo todo está
sofrendo angústias. Quanta incerteza não há aí em fora? Esta semana um
louco jogou o caminhão em cima de algumas pessoas em Berlim na Alemanhã.
Quantas guerras não estão acontecendo hoje? Quanta maldade? O Natal nos
chama a olharmos para o nosso Rei Jesus! Ele nos dá paz em meio a um
mundo corrompido. Ele nos dá esperança de que nossas dores no mundo se
converterão em alívio. Nós já desfrutamos disso agora, mas um dia
desfrutaremos plenamente, quando estivermos com Ele na sua glória.
Nós pertencemos a um reino que não é deste mundo. Pertencemos a um reino
de paz. O nosso rei nasceu para nos trazer este consolo de uma vez por todas!
Devemos adorá-Lo como os magos do oriente. Foi Ele quem engradeceu
Belém de Juda (compare Mq 5.2 com Mt 2.6) e engradece também a sua
igreja!
Ele nos chama também hoje a esta Mesa para Ceiarmos com Ele. Todos
aqueles que amam a sua vinda e creem em sua obra bendita de salvação, e
que também vivem conforme esta confiança, mediante uma vida piedosa,
devem participar desta mesa. Todos aqueles que esperam o seu retorno dos
céus devem participar desta mesa. Faremos isto em memória dEle até o dia
em que ceiaremos com Ele vinho novo no reino eterno de paz. Amém!

Potrebbero piacerti anche