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COMÉRCIO EXTERIOR

IDEG
Prof.: PRISCILLA NEGREIROS
(prinegreiros@hotmail.com)
INTRODUÇÃO AO TEMA
POSSÍVEIS TESES/INTRODUÇÃO

 Alta preponderância de temas comerciais – tanto no


bilateral quanto no multilateral (políticas sul-sul).

 NÃO CONTRADIÇÃO: esferas multilaterais, regionais e


bilaterais. Brasil pode trabalhar em diversas frentes.

 Novos instrumentos: CAMEX e APEX-BRASIL.


I. DISCURSO DE POSSE JOSÉ SERRA
10 novas diretrizes da PEB

 1ª: PREFERÊNCIAS IDEOLÓGICAS


 Política externa com valores do Estado e da nação (não governo ou
partido)
 Interesse nacional

 2ª: DEMOCRACIA, LIBERDADE E DH

 3ª: MEIO AMBIENTE

 4ª: MULTILATERALISMO
 Soluções pacíficas para conflitos internacionais
 Superação dos fatores desencadeadores das frequentes crises
financeiras e da recente tendência à desaceleração do comércio
mundial.
TEMAS LIGADOS AO COMÉRCIO EXTERIOR

 5ª: NEGOCIAÇÕES COMERCIAIS


MULTILATERAIS
 Não restringirá ações “paralisadoras” no
âmbito da OMC.
 BR manteve-se à margem da multiplicação
de acordos bilaterais de livre comércio.

 6ª: EXPORTAÇÃO
 Junto ao MDIC, Camex – consulta ao setor
produtivo
 Mercado interno = instrumento de
obtenção de reciprocidade internacional
equilibrada.
 7º: AMÉRICA DO SUL
 ARGENTINA: Referências semelhantes em organização política e
econômica.
 Renovação do Mercosul – corrigir e fortalecer
 Aprofundamento Aliança para o Pacífico
 Relações com o México.

 8ª: PARCEIROS TRADICIONAIS


 Europa, EUA e Japão
 Troca de ofertas entre MERCOSUL e UE
 EUA: remoção de barreiras não tarifárias, além de energia, meio
ambiente, ciência e tecnologia e educação.

 9ª: ÁSIA
 China e Índia – prioridade.
 África – atualizar o intercâmbio econômico, tecnológico e de
investimentos.
 Política Sul-Sul correta - acelerar intercâmbios comerciais,
investimentos e compartilhamento de experiências.
 10ª: COMÉRCIO EXTERIOR
 Ampla consulta a setores produtivos
 Aumento constante da produtividade e da
competitividade.
 Redução do custo Brasil - eliminação das distorções
tributárias e ampliação e modernização da infraestrutura
por meio de parcerias com o setor privado, nacional e
internacional.
 Multiplicação da atração de investimentos para
infraestrutura.
BALANÇA COMERCIAL

2014 2015 2016

US$ 454 US$ 362 bilhões US$ 322


BALANÇA
bilhões bilhões
COMERCIAL

US$ 225 US$ 191 bilhões US$ 185


EXPORTAÇÕES bilhões
bilhões
US$ 229 US$ 171 bilhões US$ 137
IMPORTAÇÕES bilhões bilhões

US$ -4 US$ 19 bilhões US$ 47 bilhões


SALDO
bilhões
COMERCIAL
2016: 185bi
EXPORTAÇÃO
Exportação - US$ bilhões FOB
Janeiro/Dezembro - 2006 a 2015

256,0
242,6 242,0
225,1
197,9 201,9
191,1
160,6 153,0
137,8

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
2016: 137bi
IMPORTAÇÃO
Importação - US$ bilhões FOB
Janeiro/Dezembro - 2006 a 2015

239,7
226,2 223,2 229,2

181,8
173,0 171,5

120,6 127,7

91,4

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
2016: 47bi
SALDO COMERCIAL
Saldos Comerciais - US$ bilhões FOB
Janeiro/Dezembro - 2006 a 2015

46,5
40,0

29,8
25,0 25,3
20,1 19,4 19,7

2,3

-4,1

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
2016: 322bi
CORRENTE DE COMÉRCIO
Corrente de Comércio - US$ bilhões FOB
Janeiro/Dezembro - 2006 a 2015

482,3 465,8 481,8


454,3

370,9 383,7
362,6

281,3 280,7
229,2

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
2015/2014 EXPORTAÇÃO BRASILEIRA POR
FATOR AGREGADO
Janeiro/Dezem bro Var.% 2015/14 Part. %

2015 2014 p/ média diária 2015 2014

Básicos 87.188 109.556 -19,5 45,6 48,7

Industrializados 99.254 109.276 -8,1 51,9 48,5


. Semimanufaturados 26.463 29.065 -7,9 13,8 12,9
. Manufaturados 72.791 80.211 -8,2 38,1 35,6

Op. Especiais 4.692 6.268 -24,2 2,5 2,8

Total 191.134 225.101 -14,1 100,0 100,0

Fo nte: SECEX/M DIC.


Janeiro -Dezembro /2015: 250 dias úteis; Janeiro -Dezembro /2014: 253 dias úteis
II. ÓTICA MULTILATERAL
COMÉRCIO INTERNACIONAL
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO (OMC)

Posição brasileira (JS) Medidas a reformar:


 “A capacidade da OMC em continuar  Reforçar a natureza
sendo um fórum de negociação relevante
ainda está em questão” cientifica das medidas
 “ O Brasil naturalmente valoriza a OMC, sanitárias e
mas a experiência dos últimos dez anos fitossanitárias.
não foi gratificante.”
 E-commerce – equilibrar
 Se as coisas não funcionaram da maneira
como tentamos, devemos estar prontos disciplinas
para experimentar novas rotas, desde que
as questões importantes para nós
permaneçam sobre a mesa. “O que o Brasil não pode
 No mundo atual, acordos comerciais ter na OMC é paralisia”
podem tomar uma diversidade de (JS).
formatos e serem originados em muitos
fóruns. O Brasil também vai seguir por
esse caminho, mas permanecerá
engajado nas negociações da OMC na Discurso do Ministro José Serra
medida em que elas progridam. durante a Reunião Ministerial
da OMC – Paris, 2 de junho de
2016
Não há dúvida de que as negociações multilaterais da OMC são
as únicas que poderiam efetivamente corrigir as distorções
sistêmicas relevantes, como as que afetam o comércio de
produtos agrícolas.

Mas essas negociações, infelizmente, não vêm prosperando


com a celeridade e a relevância necessárias, e o Brasil, agarrado
com exclusividade a elas, manteve-se à margem da
multiplicação de acordos bilaterais de livre comércio.

O multilateralismo que não aconteceu prejudicou o


bilateralismo que aconteceu em todo o mundo. Quase todo
mundo investiu nessa multiplicação, menos nós.

Precisamos e vamos vencer esse atraso e recuperar


oportunidades perdidas.

(José Serra – discurso de posse)


10A CONFERÊNCIA MINISTERIAL EM NAIROBI - 15
AO 18 DE DEZEMBRO.

 1ª vez que uma reunião da OMC ocorre na África.


 Reunião final da Rodada Doha
 Mudança: OMC desenvolve rodadas temáticas
 Acordo negociado entre o G5 (Brasil, China, UE, EUA e
Índia) e aceito pelo resto.
 Reafirmaram que a OMC é o principal palco de
negociações.

 Acordos alcançados – O Pacote de Nairóbi:


- 6 decisões ministeriais sobre agricultura, algodão e
países em desenvolvimento.
- Acordo para estabelecer um caminho para eliminar
tarifas no setor de TI.

https://www.wto.org/english/news_e/news15_e/
mc10_19dec15_e.htm
PRINCIPAIS TEMAS NEGOCIADOS NA
AGRICULTURA
a. Subsídios em Agricultura
 Países industrializados vão eliminar os subsídios para agricultura
imediatamente.
 Exceções: Suíça, Canadá e Noruega.
 Países em desenvolvimento – prazo até 2018.
 Países mais pobres terão ainda mais tempo para eliminar
subsídios em exportações agrícolas

b. Salvaguardas para propósitos de segurança alimentar


 Uma solução permanente será encontrada em 2017.

c. Salvaguardas para países em desenvolvimento


 Membros terão direito temporário de aumentar tarifas frente a
amento das importações.
 Esse mecanismos continuará sendo discutido.
III. ÓTICA REGIONAL
Comércio Exterior
MERCOSUL
A. Renovação do modelo econômico
“Precisamos renovar o Mercosul, para corrigir o que
precisa ser corrigido, com o objetivo de fortalecê-lo, antes
de mais nada quanto ao próprio livre-comércio entre seus
países membros, que ainda deixa a desejar”

 Importância do bloco:
 72% do território
 70% da população de todo o continente sul-americano,
 80% do PIB da região,
 58% dos ingressos de investimento estrangeiro direto
 65% do comércio exterior.
RELAÇÃO ECONÔMICA BRASIL-MERCOSUL
Exportação Importação Saldo Balança
Comercial
2013 24 bilhões 19 bilhões 5,4 bilhões 43,9 bilhões

2014 20 bilhões 17 bilhões 3,1 bilhões 37,6 bilhões

2015 18 bilhões 12,3 bilhões 5,6 bilhões 30,3 bilhões

2016 18,3 bilhões 11,5 bilhões 6,7 bilhões 29,9 bilhões

 Exportação: maioria bens industrializados: 15,7 bilhões; Básicos2,1bo


 Automóvel
 Importação: industrializados 8,4bi e Básicos 3,1bi
 Automóvel e trigo
 Desde a criação do bloco (1991): comércio intrabloco cresceu mais de
9x: de US$ 4,5 bilhões para US$ 37,6 bilhões (2014).
 MAS: queda de 15% nas importações
 MERCOSUL: principal bloco receptor de investimentos no continente.
DESTAQUES MERCOSUL – TEMAS COMERCIAIS

 Entrada em vigor do Acordo de Preferências Comerciais


MERCOSUL-SACU
 5 de dezembro de 2008, pelos Estados Partes do MERCOSUL e,
em 3 de abril de 2009, pelos Membros da SACU (África do Sul,
Botsuana, Lesoto, Namíbia e Suazilândia), o Acordo MERCOSUL-
SACU prevê margens de preferência de 10%, 25%, 50% e 100%
para 1.050 linhas tarifárias de cada lado.
 químico, têxtil, siderúrgico, plástico, automotivo, eletroeletrônico
e de bens de capital, além de produtos agrícolas.

 Novos acordos em negociação:


 Mercosul-EFTA
 Mercosul – Coreia do Sul
 Mercosul-Japão
TIPO DE ACORDO PARCEIROS ANO DE VIGÊNCIA OU
(ACORDO) ASSINATURA
Acordo de MERCOSUL-Chile (ACE35) 1996
Complementação
Econômica* MERCOSUL-Bolívia 1996
(ACE36)
MERCOSUL-México 2002
(ACE55 – regula o comércio
de automotivos)
MERCOSUL-México 2002
(ACE54)
MERCOSUL-Peru (ACE58) 2005

MERCOSUL-Colômbia, 2005
Equador Venezuela
(ACE59)
MERCOSUL-Cuba (ACE62) 2007

Acordo de Preferências MERCOSUL-Índia 2009 (vigente)


Tarifárias Fixas** MERCOSUL-SACU (união 2008 (vigente)
aduaneira formada pela
África do Sul, Namíbia,
Botsuana, Lesoto e
Suazilândia)
Acordo de Livre MERCOSUL-Israel 2010 (vigente)
Comércio MERCOSUL-Egito 2010 (ainda sem vigência)
MERCOSUL-Palestina 2011 (ainda sem vigência)
MERCOSUL X ALIANÇA PARA O PACÍFICO

Mercosul Aliança para o Pacífico


1991 (25 anos) 2011
Rápida integração nos anos Rápida integração a partir de
1990 2011
Política, Social e Cultural Econômica

 Aprofundamento da parceria com a Aliança do Pacífico


 Comparar a desempenho dos dois processos:
B. NEGOCIAÇÕES MERCOSUL-UNIÃO EUROPEIA

 Principal tema comercial do bloco.


 Mercosul finalizou proposta – durante a presidência Paraguaia.

Lembrando:
 2010: as negociações birregionais foram relançadas em Madrid à
margem da Cúpula América Latina, Caribe e União Europeia (ALC-
EU).
 Desafio: crise europeia
 2013: Voltou-se a debater o Acordo entre Mercosul e UE.
 Proposta argentina: atingir 80% dos produtos a terem eliminadas
tarifas de importação.
 Brasil e UY: disposição brasileira atinge 87% dos produtos e a
paraguaia e uruguaia 90% do total comercializado com o bloco
europeu.
ÚLTIMAS NOTAS SOBRE A NEGOCIAÇÃO
 Abril/2016: Negociações MERCOSUL-União Europeia
 UY e Comissária de Comércio UE
 Troca de ofertas de acesso a mercados entre os dois blocos acertada
para 2a semana de maio.
 Definido calendário de reuniões para o corrente ano.

 Maio/2016: Reunião de negociadores-chefe do Mercosul e da


União Europeia – Bruxelas
 Trata-se da primeira troca de ofertas desde 2004 e de passo
necessário para fazer avançar o processo negociador. Ambos os lados
agora examinarão as ofertas em mais detalhe.
 A UE e o Mercosul realizarão reunião de negociadores-chefe antes das
férias do verão europeu a fim de fazer uma balanço da negociação e
preparar calendário de reuniões para o segundo semestre do ano.

 Junho/2016: Reunião de negociadores-chefe do Mercosul e da


União Europeia
IV. ÓTICA BILATERAL
Comércio Exterior
I. PRINCIPAIS LINHAS COMERCIAIS
 África:
 Novo conceito que o Governo brasileiro
 Efetivo intercâmbio econômico, tecnológico e de
investimentos.
 Internacionalização do agronegócio brasileiro.
 Ex. Atuação do Brasil no Sudão – projetos de algodão, soja e
outros grãos; além de Golfo da Guiné, Angola e Moçambique.
 Nigéria: grande potencial não explorado.

 China/Índia:
 Prioridade no estabelecimento de relações comerciais.

 Irã:
 Grande mercado consumidor de alimentos
 Viabilização financiamentos e garantias a exportações
brasileira para aquele país.
 Parcerias tradicionais:
 EUA: eliminação de barreiras não tarifárias
 UE: Acordo de comércio com o Mercosul

 América do Sul:
 Argentina: compartilhar referências semelhantes para
a reorganização da política e da economia.
 México: prioritário aproveitar plenamente o enorme
potencial de complementaridade existente entre nossas
economias e hoje das nossas visões internacionais.
2015/2014 EXPORTAÇÃO BRASILEIRA –
PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS
Janeiro/Dezem bro Var.% 2015/14 Part. %
2015 2014 p/média diária 2015 2014

Ásia 63.171 73.513 -13,0 33,1 32,7


. China 35.608 40.616 -11,3 18,6 18,0
América Latina e Caribe 39.095 46.045 -14,1 20,5 20,5
- Mercosul (2) 20.987 25.053 -15,2 11,0 11,1
. Argentina 12.800 14.282 -9,3 6,7 6,3
- Demais da AL e Caribe 18.108 20.992 -12,7 9,5 9,3
União Europeia 33.947 42.047 -18,3 17,8 18,7
EUA (1) 24.216 27.145 -9,7 12,7 12,1
Oriente Médio 9.957 10.419 -3,3 5,2 4,6
África 8.202 9.701 -14,4 4,3 4,3
Europa Oriental 2.867 4.583 -36,7 1,5 2,0
Demais 9.680 11.647 -15,9 5,1 5,2
TOTAL 191.134 225.101 -14,1 100,0 100,0
Fo nte: SECEX/M DIC.
Janeiro -Dezembro /2015: 250 dias úteis; Janeiro -Dezembro /2014: 253 dias úteis
(1) inclui P o rto Rico .
(2) inclui Venezuela, a partir de ago sto /2012.
2014/2015 IMPORTAÇÃO BRASILEIRA POR
CATEGORIA DE USO

Janeiro/Dezembro Var.% 2015/14 Part. %


2015 2014 p/média diária 2015 2014

Bens de Capital 37.665 47.776 -20,2 22,0 20,8


Matérias-primas e intermediários 81.191 103.001 -20,2 47,4 44,9
Bens de Consumo 30.841 38.833 -19,6 18,0 16,9
- Não-duráveis 15.979 18.560 -12,9 9,3 8,1
- Duráveis 14.862 20.273 -25,8 8,7 8,8
. Automóveis 5.020 7.676 -33,8 2,9 3,3
Combustíveis e lubrificantes 21.757 39.545 -44,3 12,7 17,3
- Petróleo 7.379 15.533 -51,9 4,3 6,8
- Demais 14.378 24.012 -39,4 8,4 10,5

Total 171.453 229.154 -24,3 100,0 100,0

Fo nte: SECEX/M DIC.


Janeiro -Dezembro /2015: 250 dias úteis; Janeiro -Dezembro /2014: 253 dias úteis
2014/2015 IMPORTAÇÃO BRASILEIRA –
PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS
Janeiro/Dezembro Var.% 2015/14 Part. %
2015 2014 p/média diária 2015 2014

Ásia 55.778 71.176 -20,7 32,5 31,1


. China 30.719 37.345 -16,8 17,9 16,3
União Europeia 36.646 46.719 -20,6 21,4 20,4
América Latina e Caribe 27.234 37.569 -26,6 15,9 16,4
- Mercosul (2) 13.065 18.446 -28,3 7,6 8,0
. Argentina 10.285 14.143 -26,4 6,0 6,2
Demais da AL e Caribe 14.168 19.123 -25,0 8,3 8,3
EUA (1) 26.761 35.312 -23,3 15,6 15,4
África 8.764 17.061 -48,0 5,1 7,4
Oriente Médio 5.313 8.000 -32,8 3,1 3,5
Europa Oriental 2.955 4.036 -25,9 1,7 1,8
Demais 7.997 9.281 -12,8 4,7 4,1

TOTAL 171.449 229.154 -24,3 100,0 100,0

Fo nte: SECEX/M DIC.


Janeiro -Dezembro /2015: 250 dias úteis; Janeiro -Dezembro /2014: 253 dias úteis
(1) inclui P o rto Rico .
(2) inclui Venezuela, a partir de ago sto /2012.
V. MECANISMOS COMERCIAIS
Novas instituições ligadas ao MRE
CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR - CAMEX
 Órgão integrante do Conselho de Governo da Presidência da República
 Objetivo:
 Formulação, adoção, implementação e coordenação de políticas e atividades
relativas ao comércio exterior de bens e serviços, incluindo o turismo.

 Composição:
 Ministro de Estado da Indústria e Comércio Exterior (cabia a presidência da
CAMEX)
 Casa Civil;
 Relações Exteriores;
 Fazenda;
 Agricultura,
 Pecuária e Abastecimento;
 Planejamento, Orçamento e Gestão; e
 Desenvolvimento Agrário.
AGÊNCIA BRASILEIRA DE PROMOÇÃO DE EXPORTAÇÕES E
INVESTIMENTOS (APEX-BRASIL)
Objetivo:
 Promover os produtos e serviços brasileiros no exterior

 Atrair investimentos estrangeiros para setores


estratégicos da economia brasileira.

Produtos:
 Inteligência de mercado

 Qualificação empresarial

 Internacionalização de empresas

 Promoção de negócios e imagem

 Atração de investimento
ACORDOS DE INVESTIMENTO
 Novo modelo brasileiro de acordos de investimentos
 Elaborado pelo Itamaraty, o MDIC, o Ministério da Fazenda e a
Secretaria Executiva da CAMEX, em consultas com o setor
privado.

Objetivo:
 Instrumento legal para minimizar riscos e prevenir conflitos
sobre investimentos.
 Incentivar os investimentos recíprocos através de mecanismo
de diálogo intergovernamental, apoiando empresas em processo
de internacionalização.
 Divulgação de oportunidades de negócios, intercâmbio de
informações sobre marcos regulatórios e mecanismo adequado
de prevenção e, eventualmente, solução de controvérsias.

Assinados:
 Chile/México/Peru/Colômbia
 Malawi/Moçambique/Angola
QUESTAO 3ª FASE 2016
As negociações no âmbito da Organização Mundial do Comércio
(OMC) não são as únicas que moldam o sistema mundial de
comércio. Um número crescente de acordos comerciais regionais
está introduzindo regimes comerciais preferenciais entre
subconjuntos da comunidade internacional. Alguns ampliam o
comércio e apoiam o desenvolvimento por meio de “regionalismo
aberto”. Outros, entretanto, distorcem o comércio, retardam o
desenvolvimento e minam o sistema multilateral com uma teia de
discriminações. Uri B. Dadush. Foreword. In: Richard Newfarmer
(editor). Trade, Doha, and Development — A window into the issues.
Washington, D.C: The Word Bank, 2006 (com adaptações).

Considerando que a declaração de Uri B. Dadush tem caráter


unicamente motivador, apresente o conceito de regionalismo
comercial, discuta sua adequação ao regime multilateral vigente e
indique os riscos e oportunidades que as áreas de comércio
preferencial proporcionam aos países que as integram. Em sua
resposta, discuta em que medida a Parceria Trans-Pacífico — o
acordo firmado, em 2015, entre Austrália, Brunei, Canadá, Chile,
Cingapura, Estados Unidos da América, Japão, Malásia, México,
Nova Zelândia, Peru e Vietnã — amplia ou ameaça o regime
comercial erigido em torno da OMC. Extensão máxima: 60 linhas
[valor: 20,00 pontos]
BIBLIOGRAFIA
Notas de Imprensa importantes:
• Resposta do ministro José Serra ao jornal Financial Times a
propósito de artigo sobre o Mercosul
• Discurso do ministro José Serra por ocasião da cerimônia de
transmissão do cargo de ministro de estado das Relações
Exteriores – Brasília, 18 de maio de 2016
• Discurso do Ministro José Serra durante a Reunião Ministerial
da Organização Mundial de Comércio (OMC) – Paris, 2 de
junho de 2016
• Resposta do ministro José Serra ao jornal Financial Times a
propósito de artigo sobre o Mercosul
• Notas do discurso do Ministro José Serra por ocasião do
evento ―Global Agribusiness Forum 2016 – Agriculture of
Tomorrow: doing more with less" – São Paulo, 4 de julho de
2016

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