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Pr. Darcy Sborowski Júnior - ThM.

Aula de Pneumatologia
Escola Bíblica Dominical
Igreja Batista de Vila Mariana

LIÇÕES DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL


da
Igreja Batista de Vila Mariana

Doutrina do Espírito Santo I

Autor:
PR. DARCY SBOROWSKI JUNIOR

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Pr. Darcy Sborowski Júnior - ThM.
Aula de Pneumatologia
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ÍNDICE

Lição 1 – Doutrina do Espírito Santo - Introdução Pág. 3


(02/05/2010)

Lição 2 – A Divindade do Espírito Santo Pág. 7


(09/05/2010)

Lição 3 – O Espírito Santo no Antigo Testamento Pág. 10


(16/05/2010)

Lição 4 – A Habitação do Espírito Santo nos Crentes- Pg. 14


(23/05/2010)

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Doutrina do Espírito Santo


Pneumatos = Espírito + Logia = Estudo
Pneumatologia

Cremos (...) no Espírito Santo, Senhor e Vivificador, que


procede do Pai, que com o Pai e o Filho conjuntamente é adorado e
glorificado, que falou através dos profetas...
O Credo Niceno (325).

1ª. Lição - Introdução: (1º domingo).


Muitas pessoas chamaram o século XX de o
“século do Espírito Santo”. O surgimento e a disseminação
do pentecostalismo, que dá uma ênfase maior nos
ministérios do Espírito Santo, e o fortalecimento do sistema
do dispensacionalista nas obras do Espírito são
característicos dessa era. A preocupação desse século
com a evangelização do mundo também destacou a
necessidade de se conhecer o poder do Espírito Santo
para conseguir isso. Ainda que essa atenção dada à
operação do Espírito Santo tenha sido uma coisa boa,
nem sempre ela foi guiada pelas Escrituras. Por isso, hoje
em dia, existe uma necessidade ainda maior de se dar
uma atenção especial ao ensinamento bíblico sobre o
assunto.

1. A Pessoa do Espírito Santo.


1.1. A personalidade do Espírito Santo.
O Espírito Santo não é uma força ou uma
energia espiritual conforme alguns tendem a crer. Ele tem

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personalidade, ou seja, tem inteligência, o Espírito Santo


conhece e perscruta as coisas de Deus (Rm. 8.27; 1 Co.
2.10-11); Ele tem emoções, pode ser entristecido pelos
pecados dos cristãos (Ef. 4.30; Is. 63.10) e tem vontade, Ele
a utiliza para distribuir dons ao corpo de Cristo (1 Co.
12.11), para comissionar obreiros (At. 13.1,2) e para
direcionar as atividades dos cristãos (At. 16.6-11).
Outros aspectos revelados nas Sagradas
Escrituras demonstram a pessoalidade do Espírito Santo.

Ele tem atitudes de uma pessoa.


< Guia-nos à verdade a ouvir; falar e
anunciar (Jô. 16.13).
< Convence do pecado ((Jo. 16.8).
< Realiza milagres (At. 8.39).
< Intercede (Rm. 8.26).
Essas são atividades que uma mera influência ou
personificação de poder não poderiam fazer, mas as
Escrituras revelam que o Espírito Santo é capaz de realizá-
las.

Ele recebe atribuições que somente uma pessoa


poderia receber.
< Deve ser obedecido (At. 10.19-21).
< Pode se mentir a Ele (At. 5.3).
< Pode ser resistido (At. 7.51).
< Pode ser entristecido (Ef. 4.30).
< Pode-se blasfemar contra Ele (MT. 12.31).

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< Pode ser ultrajado (Hb. 10.29).


É incoerente pensar que poderíamos fazer isso a
um poder ou que uma influência reagiria dessa maneira.

Ele se relaciona de modo pessoal com os seres


humanos
< Com os apóstolos. Ele se relacionava com
eles de maneira a demonstrar sua personalidade distinta
(At. 15.28). Ele é uma Pessoa, como eles eram pessoas;
embora o Espírito seja um ser distinto que pode ser
identificado.
< Com Jesus. A relação que tinha com Jesus
quando estava na terra demonstra que possui uma
personalidade própria. O Espírito é distinto de Jesus (Jo.
16.14).
< Com outros membros da Trindade. Ele se
relaciona de igual para igual com as outras pessoas da
Trindade (MT. 28.19; 2 Co. 13.14).
< Com seu próprio poder. O Espírito
relaciona-se com seu próprio poder, mas pode ser distinto
dele. Portanto, concluímos que não é somente uma
personificação desse poder (Lc. 4.14; At. 10.38).

Curiosidades
Uma curiosidade gramatical do Novo
Testamento é que, embora o vocábulo para Espírito na
língua grega seja um substantivo neutro, por muitas vezes
o artigo para esse substantivo é no masculino como

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substituto do artigo neutro, o que contraria as regras


normais da gramática, porém indica a personalidade do
Espírito Santo. (Jo. 16.13, 14; 15.26; 16.7,8).

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2ª. Lição – A Divindade do Espírito Santo (2º


domingo)

1.2. A divindade do Espírito Santo.


O Espírito Santo não é apenas uma pessoa; é
uma pessoa singular, pois é Deus. Provas de
personalidade não são, necessariamente, provas de
divindade; mas provas de divindade são também provas
de personalidade. Se Deus é uma pessoa, e o Espírito
também é Deus, então Ele também é uma pessoa.

< Seus nomes comprovam a sua divindade.


Os nomes divinos revelam sua divindade.
Por 16 vezes, Ele está relacionado às outras duas pessoas
da Trindade pelo nome (At. 16.7 – “o Espírito de Jesus” e 1
Co. 6.11 – “ o Espírito de nosso Deus).
Além disso, nosso Senhor prometeu enviar
outro Consolador (Jo. 14.16), a expressão “outro” neste
texto significa do mesmo tipo. O que Jesus nos ensinou
aqui é que Jesus é Deus e o Espírito Santo, também é
Deus.
< Seus atributos pertencem somente a Deus.
Como já vimos, o Espírito Santo possui
propriedades que mostram que Ele realmente é uma
pessoa. Porém, também possui atributos que somente
Deus tem, comprovando que é divino. Essas qualidades
são: onisciência (Is. 40.13; 1 Co. 2.12); onipresença (Sl.

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139.7) e onipotência pela virtude de sua obra na criação


(Jó. 33.4; Sl. 104.30).
Ao Espírito Santo são atribuídas obras que
somente Deus pode realizar.
< Foi a causa do nascimento virginal (Lc.
1.35).
< Foi o agente que inspirou as Escrituras (2Pe.
1.21).
< Estava envolvido na criação do mundo (Gn.
1.2). Aqui, como nos usos de “Espírito de Deus” no Antigo
Testamento, podemos perguntar se as referências são
claramente à terceira pessoa da Trindade ou a Deus
como Espírito (que ele é).

Sua relação com as outras pessoas da deidade


demonstra sua divindade.
< O Espírito como Jeová. O Novo Testamento
identifica o Espírito como Jeová do Antigo Testamento,
especialmente quando cita uma passagem do Antigo
Testamento em que Deus fala e atribui isso ao Espírito (cf.
At. 28.25-27 com Is. 6.8-10 e Hb. 10.15-17 com Jr. 31.31-34).
Essa é uma forte evidência de que os autores do Novo
Testamento consideravam que o Espírito era Deus.
< Espírito e Deus. Blasfemar contra o Espírito
Santo e mentir para ele equivale a fazer as mesmas coisas
para Deus (MT. 12.31,32; At. 5.3,4).
< Igualdade. O Espírito é associado em termos
de igualdade com o Pai e o Filho (MT. 28.19; 2 Co. 13.14).

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A referência de Mateus para que tudo fosse feito em


nome (no singular) fortalece esse argumento. Ou seja, os
três têm um nome em comum.
O Espírito Santo é uma pessoa e Ele é Deus.

Revelar Deus a nós (Jo. 1.18; 14.7-11); Dar um


exemplo de vida (1 Pe. 2.21; Jô. 2.6); prover um sacrifício
efetivo pelo pecado (Hb.10.1-10); cumprir a aliança
davídica (Lc. 1.31-33 cf. 2 Sm. 7.12; Sl. 89; Jr. 36); destruir as
obras do diabo (1 Jo. 3.8); ser um Sumo Sacerdote
misericordioso (Hb. 4.14-16); Ser um juiz qualificado (Jo.
5.22-27).

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3ª. Lição - O Espírito Santo no Antigo Testamento


(3º domingo).

Há cerca de 100 referências feitas ao Espírito de


Deus no Antigo Testamento que dão evidências de sua
obra durante aquele período.
A obra do Espírito Santo na criação.
< A evidência. Sete versículos falam-nos dos
diversos aspectos da obra do Espírito na criação. São eles:
Gn. 1.2; Jó 27.3, 33.4; Sl. 33.6; 104.30 e Is. 40.12-14.
< Sua atividade. O Espírito estava envolvido
no planejamento geral do universo (Is. 40.12-14).
Também estava ativo na criação da terra (Gn.
1.2). A Palavra pairava (na versão revista e atualizada),
que no original é usada novamente apenas em Dt. 32.11,
com a tradução de voejar, e em Jr. 23.9 como
estremecer, significa que o Espírito estava sobre a terra e
cuidava do planeta, que ainda não era habitado.
O Espírito operou na criação dos animais 9 Sl
104.30) e na criação do homem (Jó 27.3; 33.4). Portanto,
a extensão de suas atividades incluía todos os aspectos
básicos da criação.

A obra do Espírito na revelação e na inspiração.


Tanto o Antigo quanto o Novo Testamentos
ensinam que o Espírito Santo foi agente da revelação das
Sagradas Escrituras.

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Pedro faz a declaração mais inclusiva sobre essa


questão em 2 Pe. 1.21. As profecias não surgiram de
acordo com a vontade humana, mas os autores foram
tomados ou conduzidos pelo Espírito. O mesmo verbo
aparece nas duas partes do versículo, indicando que não
era algo gerado pela vontade do homem, mas sim pelo
Espírito de Deus. Os homens serviam como agentes, mas
sua vontade não interferia naquilo que Deus desejou
comunicar, era o Espírito quem os conduzia.
Versículos como 2 Sm. 23.2 e Mq. 3.8, indicam
que o Espírito falava por meio dos profetas.
Além disso, certas citações do Novo Testamento
atribuem ao Espírito palavras que foram ditas por pessoas.
Quando Jesus debatia com os fariseus, citou o Salmo 110,
que Ele reconhecia ter sido escrito por Davi, mas foi dado
pelo Espírito (MT. 22.43,44). Pedro citou o Salmo 41 em
ligação com a substituição de Judas pela boca de Davi (
At. 1.16,17). Posteriormente, Pedro também disse que o
Salmo 2 fora dado “por intermédio do Espírito Santo, por
boca de Davi, nosso Pai” (At. 4.25). Paulo também citou
passagens do Antigo Testamento e atribuiu sua autoria ao
Espírito Santo (At. 28.25-27; Is. 6.9,10), e o autor de Hebreus
fez o mesmo em duas passagens da epístola (Hb. 3.7-11;
10.15,16). Assim, fica claro que essas referências do Novo
Testamento indicam que o Espírito Santo agiu ao
comunicar a verdade de Deus na época do Antigo
Testamento.

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A obra do Espírito em relação ao homem


< O Espírito estava em certas pessoas. O
Faraó reconheceu que o Espírito estava em José (Gn.
41.38).
< O Espírito estava em Josué por isso ele se
tornou o líder sobre Israel ( Nm. 27.18).
< O Espírito estava em Daniel (Dn. 4.8; 5.11-14;
6.3).
< O Espírito vinha sobre certas pessoas (Nm.
24.2; Jz. 3.10;6.34;11.29;13.25; 1 Sm. 10.10; 16.13; 2 Cr. 15.1).
Dentre eles estavam alguns juízes, Saul e os profetas
Balaão e Azarias.
< Ele encheu Bezalel (Ex. 31.3; 35.31). Essa
parece ter sido uma capacitação especial para orientar
os artífices enquanto trabalhavam na construção do
tabernáculo.
A extensão da atuação do Espírito Santo estava
limitada no Antigo Testamento ao povo de Israel. Não
encontramos uma referência de que o Espírito Santo
tenha atuado fora da nação de Israel. (NE. 9.20; Is. 63.10;
11,14).
Essa atuação era limitada a certos tipos de
ministérios.
Algo que torna a habitação do Espírito Santo
diferente no Antigo do Novo Testamento, é que essa
atuação era por um tempo.
< O Espírito capacitou Sansão e, depois, o
abandonou (Jz. 13.25; 16.20).

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< O Espírito veio sobre Saul e depois o deixou


(1 Sm. 10.10; 16.14).

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4ª. Lição - A Habitação do Espírito Santo nos


Crentes (4º domingo).

Para nos revelar sobre a habitação do Espírito


Santo nos crentes, Paulo, inspirado pelo Espírito, lançou
mão de verbos que apontam para uma morada ou
habitação ( Rm. 8.9; 1 Co. 3.16).
< a Habitação interior é um presente a todos
os crentes. Muitas passagens ensinam que o Espírito Santo
é dado a todos os cristãos, e não é algo seletivo, portanto
não necessitado de um segundo batismo do Espírito
Santo, como alguns ensinam (Jô. 7.37-39; At. 11.16,17; Rm.
5.5; 1 Co. 2.12; 2 Co. 5.5). Isso deve ser esperado, pois um
dom é um presente e não um prêmio por mérito
alcançado.
< A ausência do Espírito prova que a pessoa
não é salva. Paulo declarou que não possuir o Espírito é o
mesmo que não ser salvo (Rm. 8.9). Judas disse que são
apóstatas aqueles que não têm o Espírito (Jd. 19). E em 1
Co. 2.14, Paulo nos ensina que o homem natural não
discerne as coisas espirituais, porque não tem o Espírito
nele.
< O Espírito Santo passa habitar o crente no
momento de sua conversão. Embora muitas pessoas
insistam que o Espírito Santo vem depois da conversão,
por meio de um segundo batismo, a Bíblia é clara em nos
mostrar que a habitação do Espírito Santo é imediata a
conversão. (Ef. 1.13; 4.1-6; 1 Co. 12.12,13).

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< A plenitude do Espírito Santo. (Ef. 5.18-20). A


diferença entre o batismo do Espírito Santo e a plenitude
do Espírito é que o batismo ocorre somente uma vez na
vida do crente, a plenitude pode ocorrer por várias vezes.
O enchimento do Espírito Santo deve ser buscado pelo
crente sempre, e deveria ser o estado normal do cristão.
A ausência da plenitude no crente e consequentemente
uma vida de pecado é o que se constitui uma
anormalidade ( Jô. 7.38,39).
< O fruto do Espírito Santo (Gl. 5.22,23). O fruto
do Espírito Santo é o que Ele mesmo produz na vida do
crente como resultado da plenitude. Os vários aspectos
do fruto do Espírito são qualidades de caráter de Cristo na
vida do cristão. Esses frutos são produzidos nos crentes, à
medida que os mesmos se submetem a Ele. (Gl. 5.16).
Portanto, o fruto do Espírito na vida co crente é sinal claro
da plenitude do Espírito em sua vida.

Conclusão
Algumas conclusões se fazem necessárias em
dias de profunda confusão pneumatológica.
1. A Bíblia não reconhece um segundo batismo
pelo Espírito, isto é doutrina pentecostal, não bíblica.
2. Língua estranha não é fruto do enchimento do
Espírito Santo, não a encontramos na lista de Gl. 5.22,23.
3. A falta de controle visto hoje em dia, por
muitos que dizem estar plenos do Espírito Santo está

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totalmente desconexo com o “domínio próprio”


encontrado em Gl. 5. 23.
Concluímos então, que muito do que é dito hoje
como manifestação do Espírito Santo em pessoas, não
tem a aprovação Bíblica, e, portanto deve ser rejeitado e
não crido por aqueles que conhecem a verdade de Deus
relatada nas Sagradas Escrituras.
Que Deus nos faça sempre crentes plenos do
Espírito Santo.

Deus os abençoe
Pastor Darcy Sborowski Jr.

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