Sei sulla pagina 1di 16

METAFÍSICA*

Ari stóteles

LIBRO 1 la c i e n c i a y el a rt e l l e g a n a l os h o m b r e s a t r avés de la e x p e­
r i e n c i a . Pues l a e x p e r i e n c i a h izo e l art e , c o m o d i c e Polo3, y
l a in e x p e ri e n c i a, e l aza r . Na c e e l a rte cua ndo de m uc h as
To dos los-h o m b r es d esean p o r na tur a l e za sab e r . Así lo i n di­ observ aciones experimentales surge una noción universal sobre
c a el a m o r a los s e n t i d os; pues, al m ar g e n de su ut ilid a d , l os c a sos s e m ej a n t e s . Pues t e n e r l a n o c ión de que a C al i as,
s o n a m ad os a c ausa de s i m ismos, y e l que m ás d e t o dos, e l a fe c t a do p o r t a l e n fe r m e da d, le fue b i e n t a l r e m e di o , y lo
de l a v ista . E n efe c to, n o sólo p a r a obra r , sino t am b ié n cuan­ mismo a Sócr a t es y a otros muchos consi d e r a d os i n div idua l­
do no p e nsam os h a c e r n a d a , p r e fe ri mos l a v ist a , por d ec i r lo m e n t e , es p ropio de l a e x p er ienc ia; p ero saber que fue p rov e ­
así, a t o d os los o tros. Y l a c ausa es qu e , de t o dos los s e n t i ­ c h oso a todos los in div iduos d e t a l c onst ituc ión , a grup ados
dos, éste e s el que nos h a c e conocer m ás, y nos muestra muchas en una misma clase y afectados por tal enfermedad, p or ej emplo
dife r e n c i a s . 1 a los fl e m á t i c os, a los biliosos o a los c al e n turi e ntos, c o r res­
P o r natur a l eza, l os ani m ales n a c en do t a dos de sensa c i o ­ p on d e el a r t e .
n es; p ero e s t a n o e n g e n dr a e n algunos l a me m o r i a , m ientras P u e s b i en , p a r a l a v id a p r á c t ic a , l a e x p e r i e n c i a n o p ar e c e
que e n o t r os si. Y p o r eso éstos son más p rude n t e s y m ás s e r e n na da infe rior a l a rte, s i n o que incluso t i e n e n m ás éxi­
aptos p a ra a p re n de r que los que no pueden r e c or dar; son p ru­ to los exp ertos que los que , sin e x p eriencia, p oseen el c o n o c i­
den t es sin a p rende r los i n c ap aces de o í r los sonidos (como l a m i e n t o teórico. Y esto se d e b e a que la e xp e rienc i a es e l
ab eja y o tros a n im a les se m ej a n tes, s i los h ay); a p r e n den, e n c o n o c i m i e nto d e l a s c osas sin gu l a r e s , y e l a r t e , de l a s uni­
c ambio, l o s que , a d e m ás d e m e m oria, t i e n e n este s e n tido . 2 v e rsales; y todas las a c c io n es y g eneraciones se r e fi e r e n a lo
L o s d e m ás a n i m a l e s v iv e n c o n i m á ge n es y r e c u e r dos, y s i n gu l a r . No e s a l h o m b re, e fe c tiv a m ente , a quie n s a n a e l
participan poco de la experiencia. Pero el género humano dispone médico, a n o ser a c c i d e n t a lm e n t e , si n o a Calias o a Sóc r ates,
del a r t e y del r azona m ie n t o . Y del r e cu e r do n ac e p a r a los o a otro de los así l l a m a dos, que , a d e m ás4, es h o mb r e . P o r
h o m b r es l a e x p eriencia, p ues muc h os recuerdos de la m ism a
cosa ll e g a n a constituir u n a e x p er i e n c ia. Y l a e xp e r i e n c i a 3 Polo de Agrigento, discípulo y autor de una Re tórica. L a frase
p a r e c e , e n c i e r t o m o do, s e m ej an t e a l a ciencia y a l a rt e , p e ro de Polo, según Platón, Georgias 488c, es algo diferente: e�t11:ctpta µev
yav 11:01eí: Tov at&v 11:opeúecr0m x:aTá TÉXVTJY, ánecpia oi: KaTa TÚXTJY,
* Tomado de: Aristóteles, Metafísica, edición trilingüe por ValPntín «la experiencia hace que nuestra vida se gobierne por el arte, y la
García Yebra, Credos, Madrid, 1 982. inexperiencia, por azar». Pero quizá tampoco Platón reprodujo lite­
1 Cfr. De sensu 43 7 - 9: «la facultad de ver muestra muchas y muy ralmente las palabras de Polo» (nota del tr.).
variadas diferencias, porque todos los cuerpos participan del color, 4 J. Tricot, en su nueva ed. de La Métaphys iq ue, Paris, 1966, I, 6,
de suerte que sobre todo a través de este sentido se perciben tam­ traduce: «qui se trouve étre accidentellement un homme». Rechaza
bién los sensibles comunes (llamo sensibles comunes a la figura, al como superficial la explicación de Ross, I, 1 18 , según el cual cruµ¡3ef3rix:ot;
tamafio, al movimiento, al número». Alejandro 1 , 2 1 -2, 2, y Ase!. 6 , se emplea aquí «simplemente para indicar que no es directamente al
J 5, dan otra razón: las diferencias d e color entre el blanco y e negro hombre a quien cura el médico, sino directamente a Calias, e indirec­
son mucho más numerosas , p. ej. , que las que pueden percibirse tamente al hombre, porque Calias es hombre». Para Tricot, «con re­
entre lo caliente y lo frío, lo seco y lo húmedo. (nota del traductor) lación a la esencia de Calias, la noción hombre es un cruµ[3ef3rix:ot;
2 El oído (nota del traductor). x:ae· aino, en el sentido indicado en l:.i. 3 0 , 1025ª 3 0 . . . Como observa

25
c o n s i g u i e n te, s i a lgu i e n t i e n e , s i n l a e x p e r i e n c ia, e l c o n o c i­ Ade m ás , de l a s s e n s ac i o n es, no c o n s i d e r a m o s que n i n g u ­
m i e n to t e ór i c o, y s a b e lo u n iv er s al p e ro i g n o r a su c o n t e ni do n a s e a s a b i d u r í a , a u n q u e é s t a s s o n l a s c o gn icion e s m á s au ­
singular, errará muchas veces en al curación, pues es lo singular tor iza d a s de los obj e to s s i n g u l a r e s; p e r o no d i c e n e l p o r qué
lo qu e p u e d e s e r c u r a do . de n a da; por ej e mp lo, p o r qué es c al i e n t e e l fu e go, s i n o tan
C r e e m os, s i n e m b a r go, q u e e l s a b e r y e l e n t e n d e r p e r t e ­ sólo q u e es c a l i e n t e .
n ec en m á s a l a r t e q u e l a e x p e r i e n c i a , y c o n s ider a m o s m á s E s, p u e s , n a t u r a l qu e qu i e n e n los p ri m e r o s t i e m p o s i n ­
s abios a l o s c o n oc e d o r e s d e l a r t e q u e a l o s e xp e r tos, p e n s a n ­ v e n tó u n a rt e c u a lqui e r a, sep arado d e las s e n s acion e s comu­
do qu e l a s a b i d u r í a c o r r e s p o n d e e n t o d o s a l s a b e r . Y e s to, n e s, fu e s e a d m i rado p or los h o m b r e s, n o sólo p o r l a u t ilidad
p o r q u e unos s ab e n l a c a u s a , y los otros no. P u e s los exp ertos de alguno de los inv e n tos, s in o c om o s abio y dife r e n t e de los
s aben el qué, p e ro no el p or q u é . Aquéllo s , en c a m b i o , c o n o­ otros, y qu e , al i n v e n ta r s e m u c h a s a r t e s, o r i e n t a d a s u n a s a
c e n e l p o r qu é y l a c a u s a . P o r e s o a l o s jefe s de ob r a s los l a s n ec e s idades de la v id a y o t r a s a lo qu e la adorn a, s ie m p r e
c o n s i d e r a m os e n c a d a c a so más v a l i o s o s , y p e n s a m o s que fu e s e n c o n s i d e r a dos m á s s a b io s los inv e n t o r e s d e ést a s que
e n t i e n d e n más y s o n m á s s a b i o s qu e l o s s i m p l e s o p e r a rios, los de aquéllas, p or q u e s u s c i e n c ia s n o b u sc a b a n la u t ilidad.
p or q u e saben l a s c a u s a s de lo que s e e s t á h a c i e n do; éstos , e n De aquí q u e , c o n s t i t u i da s y a todas estas a r t e s, fu e r a n d e s ­
c a m b io, c o m o a l g u n o s s e r e s i n a n im a d o s , h ac en , si, p e ro h a ­ c u b i e r t a s l a s c i e nc i a s qu e n o s e o r d e n a n a l p la c e r n i a l o
c e n s i n s a b e r l o q u e h a c e n, d e l m i s m o m o d o que qu e m a e l n ec e s a r i o ; y lo fu e r o n p r im e r o d o n d e p ri m e r o t u v i e r o n q u e
fu ego. Los seres inanimados h a c e n estas op e raciones p o r cierto v a g a r l o s h om b r e s . P o r e s o l a s a r t e s m a t e m á t i c a s n a c i e r o n
i m p u l s o n a t u r a l, y l o s op e r a r i o s , p or c o s t u m b r e . Así, p ue s, e n E g ip to, p u e s allí disfr u t a b a d e o c i o l a c a s t a s a c e r d o t a l.
n o c on side r a m o s a los j efe s de obras m á s s ab i o s p o r su h a b i ­ Hemos dicho en la Ética c u ál e s la diferencia e n tr e el arte,
lid a d p r ác t i c a, s i n o p o r s u do m i n i o d e l a t e o r í a y s u c o n oc i­ la c i e n c i a y l o s d e m á s c o n o c i m i e n to s d e l m is m o gé n e r o . Lo
miento de las c a u s a s . E n defi n itiv a, lo q u e d i s t i n g u e a l sabio que a h o r a q u e re m o s d e c ir es e s to: qu e l a llam a d a S a b i d u r í a
del i g n o r a n t e es e l p o d e r e n s eñ a r , y por e s to c o n s i d e r a m o s v e r s a, e n op i n ió n d e t o d o s , s o b r e l a s p ri m e r a s c au s a s y s o ­
qu e e l a r t e e s m á s c i e n c i a qu e l a e x p e r i e n c ia, p u e s a quéllos5 b r e l o s p ri n c ip i o s . D e s u e r t e q u e, s e g ú n d ij im o s a n t e s , e l
p u e de n y éstos6 no p ue d e n e n s eña r . e xp erto, y e l j efe d e u n a ob r a , m á s q u e u n s i m p le op e r ario, y
l o s c o n o c i m i e n t o s t e ó r ic o s, m á s q u e los p r á c t i c o s . Re s u lta ,
p u e s , e v i de n t e q u e la Sa b i d u r í a e s u n a c i e n c i a s o b r e c i e rtos
Alej., Quaest., 23-2�) Bruns ... la universalidad no es para Ar. más que un p nnc1p1os y c a u s a s .
accidente de la esencia, la cual está constituida únicamente por los ca­ Y, p u e s to q u e b u sc a m o s e s t a c i e n c ia, lo qu e d e b ié r a m o s
racteres que forman su compresión, pues la esencia no dejaría de existir i n d a g a r e s d e qué c a u s as y p r i n c ip io s e s c i e n c i a l a S a b i du ­
-dice Alej .- aunque, por hipótesis, sólo hubiera un individuo único. r í a . Si t e n e m o s e n c u e n ta e l c o n c ep to q u e n o s for m a m o s d e l
Hombre -prosigue Tricot-, tomado como término universal, será así sab io, e s p ro b a b l e qu e e l c a m i n o q u e d e m á s d e s p ej a d o . P e n ­
un tributo accidental de este hombre, de Calias». Pero una cosa es la s a m o s, e n p rimer l u g ar, q u e e l s a b io l o s ab e todo e n l a m e di ­
universalidad de la noción hombre y otra su esencia. Si, por hipótesis, da d e los posible, s i n tener la ciencia d e cada cosa en p a rticular.
sólo existieran Calias como único individuo humano, tendría la esencia T a m b ién con s i d e r a m o s s abio al qu e p u e d e c o n o c e r l a s c o ­
humana, y, por tanto, no sería accidentalmente hombre. La universali­ s a s difíci l e s y d e n o fácil a c c e s o p ar a la i n t e l i g e n ci a h u m a n a
dad es, pues, un accidente para la esencia; pero ésta, con universalidad (p u e s e l s e n t i r e s c o m ú n a todo s , y , p o r t a n to, fác i l y n a d a
o sin ella, no puede ser un accidente para el individuo que la tiene. Me s a b io ) . A d e m á s , a l qu e c o n o c e c o n m á s e x a c t i t u d y e s m á s
atengo a la explicación de Ross, y evito en la traducción la palabra <<acci­ c a p az d e e n s e ñ a r l a s c a u s a s , l o c o n s i de r a m o s m á s s a b io e n
dente». (nota del tr .) . c u alqu i e r c i e n c ia . Y , e n t r e l a s c i e n c i a s , p e n s a m os q u e e s m á s
5 Los que poseen el arte. S a b i d u r í a l a q u e s e e l i g e p or s í m i s m a y p o r s ab e r, q u e l a
6 Los simples exp ertos. qu e s e b u s c a a c au s a de s u s r e s u lt ados, y qu e l a d e st i n a da a

26
m andar es m ás Sabidurí a que la subordinada. Pues no d e b e a l sol y a las est r e llas, y l a g en e r a c ión d e l univ e rso. P e ro e l
e l sabio r e c ib i r órdenes, sino d a r las, y no e s é l e l que h a de q u e s e p lant e a u n p ro b l e m a o s e admira, r e c onoc e s u igno ­
obe d e c e r a otro, sino que ha de o b e d e c e r l e a é l e l m enos sa ­ r a ncia . ( P o r eso t a m bién e l que a m a l os mitos9 es e n cierto
bio . T a l es son, p or su c alid a d y su n ú m e ro, las i d e as que modo fi lósofo; pues e l mito se c o m p one de e l e m entos m a r avi­
tenemos a c e r c a d e la Sabiduría y d e los sabios. Y de éstas, el l losos). De sue r t e que , s i l o filosofaron p a r a h ui r de l a igno ­
sab e r l o todo p e rtene c e n e c esariamente a l que p osee e n sumo rancia, es claro que buscaban el saber en vista del conocimiento,
g r a do la C iencia uni v e rsal (pues éste c onoc e de a lg ú n todo lo y no por alguna utilid a d . Y asi lo a testigua lo o currido. Pues
suj eto a e l l a). Y, g en e r al m e nte, el c onocimiento m á s difíc i l esta discip lina c o m enzó a busc a rse cuando ya e xist í a n c asi
p a r a l os h o m b r es es e l d e l as cosas m ás univ e rs a l e s (pues t o das las c osas nec e s a rias y las r e l a tiv as al descanso y a l
son las m ás a l ej a das de los se ntidos). P o r o t r a p a r t e, l as ornato d e l a v ida . Es, pues, evidente que n o l a busc a m os p or
c iencias son ta nto m ás e xa c t as cuanto m ás d i r e c t a m ente se ninguna o t r a utilidad, sino que, así c o m o llam a m os hom b r e
ocup an de los p r i m e ros p rincipios (pues las que s e b asan en l i b r e al que e s p a r a s i m is m o y no p a r a o tro, así c onsi de r a ­
m enos p rincipios son m ás e x actas que l as que l a s que p roce­ m os a ésta c om o l a únic a cienci a l ib r e, pues ésta sola e s p ara
den p or a dición; l a Aritm é tica, p o r ejemplo, e s l a m ás e x a c t a sí mism a .
que la Geome tría). Además, l a c iencia que considera las causas
t a m b i én es m á s c a p az de enseñar (pues enseñan v er d a d e r a ­
m ente l o s que dic en l a s c a usas a c e r c a de c a d a c osa). Y e l
conoc e r y sab e r b usca dos p o r s í m ismos s e d a n p rinc ip a l ­
m en t e e n l a c i e ncia que v e rs a sob r e lo m ás escib l e (pues e l
que e lige e sab e r p o r e l sab e r p r efe rirá a cualquier otra cien­
cia m ás ciencia, y ésta es l a que v e rsa sob r e lo m ás escible).
Y lo m ás e s c i b l e son los p ri m e ros p rinc i p i o s y las c a usas
(pues m e d i a n tE� e llos y a p artir d e e l los s e c on o c e n l a s de­
m ás c osas, no e llos a t r a v é s d e lo que les está suj e to). Y es
la m ás dign a d e m a n d a r e n t r e l as c i encias, y sup e rior a l a
sub o r di n a d a, l a que c onoce e l fin p or e l que deb e h a c e rse
c a d a c osa. Y este fin es el b ie n de c a da una, y en definitiva,
el bien sup r e m o en la n a tura leza t o d a.
Por todo lo dicho, corresponde a la mism a Ciencia7 el nombre
que s e busc a . 8 Pues e s p r e ciso que ésta s e a esp e cula tiv a de
los p rim e ros p r inc ipio s y c ausas. En efe c t o, el bien y el fi n
p o r e l que se h a c e a l g o son una de las c ausas .
Q u e n o se t r a t a de u n a ciencia p r o duc tiv a , e s evidente y a
por los que p rimero filosofaron. Pues los h o m b r es comienzan
y com enza ron siempre a filosofar m ov idos p or la admiración;
al p rincip io, admirados ante los fenóm enos sorp rendentes m ás
comunes; l u e g o a v a nzando p o c o a p o c o y p lante ándose p ro­
ble mas m ayores, c o m o los c a m b ios d e l a luna y los r e l a tivos

7 Es decir, a la ciencia de los primeros principios. (nota del tr.). 9 Aristóteles hace una especie de juego de palabras: filómito­
8 El nombre de Sabiduría. (nota del tr.). filósofo. ( nota del tr.).

27
CATEGORÍAS* t o . S i n e m b a r g o , p od e m o s h ab l a r de s us t a n c i a s p r i m a ri a s o
p r i m e r a s , y e n las cua le s , s i son gén e ro s , que dan c on te n idas
las m is m a s e s p e c i e s . P o r ej e m p lo , i n c luimo s un h om b re p ar­
CAPÍTULO 4 ticular e n l a e s p e c i e lla m a da « h o m b r e » , y, a su v ez, i n clu i ­
m o s l a m i s m a e s p e c i e e n e l gén e r o l l a m a do « a n i m a l». E s a s
C ad a u n a de l a s p al a b r a s o e x p r e s io n e s i n d e p en d i e n t e s o s i n s o n , p ue s , s u s t a n c i a s s e cun d a r i a s, e s dec i r, h o m b r e y a n i ­
com b in a r c on o t r a s s i g n i fi c a n de suyo un a de l a s s igui e n t e s m al , o d e o t r a m an e r a , l a e s p e c ie y e l gén e r o .
c o s a s: e l qué ( l a sus t a n c i a ) , l a m a gn itud ( c a n t idad), qué c la­ D e lo d i c h o s e d educ e c o n e v i d e n c i a que e l n o m b r e y l a
s e de cosa e s (cualidad), con qué se r e la c i o n a (relac ión) , dón­ definición d e los p r e dicados pueden igualm e n t e afirm arse del
de e s t á (lugar), cuá n do (tiempo), en qué a c titud esta (p osición , suj eto. El n o m b r e de l a e s p e c i e l l a m a d a «homb re» s e p redica
h áb ito) , cuá l e s s o n sus c ir c un s t a n c i a s ( e s t a d o , h áb i t o , c o n ­ a firm a tiv a m e n t e de c a d a i n d i v i duo; ap lic a m o s l a p al a b r a
dición), s u ac tividad (ac c ión ) , s u p a s iv idad (p a s ión). E n b r e ­ « h o m b r e » a un h o m b r e . Y l a d e fi n i c ión o s i g n i fic a d o de l a
v e s l ín e as , s o n ej e m p l o s ele sus t a n c i a « h o m b r e s » y « c a b a llo»; p a l a b r a «hom b r e» s e a p l i c a r á a un h o m b r e de igual m a n e r a ,
ele can t i d a d , « ele dos c odos ele l a r go » , « t r e s c o dos ele lon g i ­ p orque u n h o m b r e e s a l a v ez h o m b r e y a n i m a l . D e m an e r a
tud» , y ele o t r a s c o s a s a n á lo g a s; ele cuali d a d , «blan co», «gra ­ que e l n o m b r e y l a defi n i c ión de l a e s p e c i e s e a p l i c a r á n a m ­
m atical». Los térm inos como «mitad», «doble», «m ayor», denotan b o s a u n suj e t o .
u n a r e l a c ión . « E n el m er c a d o » , « e n el L i c e o » , y o t r a s fr a s e s P o r el c o n t r a rio , cua n d o s e t r ata de c o s a s que e s t á n p r e ­
s i m il a r e s , s i g n ific a n lug a r , m i e n t r a s que e l t i e mp o v i e n e s e n t e s o s e h alla n e n un suj e t o , n o s e n c o n t ram o s c o n que
e x p r e s ado por locuc io n e s c o m o «ayer » , «el ú ltimo año» u otra s sus n o m b r e s y defin i c io n e s no p o d e m o s afi r m a rlos o p r e d i ­
p o r e l e s tilo. « E s tá e c h a do» o « s e n t a do» s ig n ifi c a p osición , y c ar l o s ele u n suj e to , a l m en o s e n l a m ayoría de l o s c a s o s . E n
« e s tá c a lzado», « e s t á a r m a do » , sign ific a n e s t a do o h áb i to . v e r d a d l a defi n ic i ó n m i s m a n o p o d r á a p lic a r s e e n n i n g ú n
Fi n a l m e n t e , « c o r t a » o « qu e m a» s i g n i fi c a n u n a acc ión , y « e s c a s o . Solo e n a lg un o s c a s o s n a d a i m p e d i r á que utili c e m os
c orta d o» o « s e que m a » s i g n ifi c a n u n a p a s ión. el nombre del suj eto . Tom emos, p or ej emplo, el nombre «blanco».
Nin guno ele e s tos tér m i n o s e n sí m i sm o s c o n n ota un a afi r ­ «Bla n c o» e s t á , s i n dud a , e n un c u e r p o y se a fi r m a p o r e l l o
m ac ió n p o s itiv a o a s e r tiv a . L a s afirm a c ion e s , i gual q u e l a s de un cuerp o , p o r que e l cuerpo e s e l que e s l la m a do b l a n c o .
n egaciones, solo pueden darse cuando varios términos s e combinan S i n e m b a r g o , l a d efin i c ión d e « b l an c o » - e s d e c i r , d e l c olor
o un e n e n t r e s í . T o d a a s e r c ión p o s itiv a o n e g a t iv a d e b e s e r qu e l l a m a m o s b l a n c o- n un c a p u e d e ser p r e di c a do de un
v e r d a d e r a o fa l s a; p e ro l a s p al a b r a s o e x p r e s i o n e s n o com b i ­ c u e r p o cua l qui e ra .
n a d a s c o n o t r a s -p o r ej e m p l o , « h o m b r e» , « b l a n c o» , «corre», Ah ora b ie n : todo lo que e s distinto de l a s sus t a n c i a s o b i e n
«v e n c e»- nun c a pueden ser v e r d a d e r a s o fa l s a s . s e a firm a ele u n a sus t a n c i a p r im e r a , o b i e n s e h a lla p resente
en e lla como e n su suj e to. E sto es evidente por c a s o s p articu­
l ar e s que ej e m p lific aremos. P re dicaremos «anim al» de «h om ­
CAPÍTULO 5 b r e s». D e m a n e r a que p r e di c a m o s « a n im al» ta mbién de c a d a
h o m b r e e n p ar t icular. D o n de n o e xi s t e n i n d iv iduos de quie ­
E l s e n t i d o p r i m a rio m á s v e r d a d e r o y e s t r i c t o d e l térm i n o n e s s e p ue d a a fi r m a r e sto a s í , t a m p oco puede afi r m a r s e ello
s u s t a n c i a e s d e c i r que e s a que llo que n un c a s e p r e di c a d e d e l a e s p e c i e . Fin a l m e n te, e l color está e n e l c ue r p o , d e m a ­
o t r a c o s a n i p u e d e h a ll a r s e e n un suj e to. C o m o ej e m p lo d e n e r a que t a m b ién e s t á e n e s e o a quel cue rp o . P u e s s i p udie­
ello p od e m os p o n er un h om b r e c o n c r e t o o un c ab allo c o n c r e- ra e xistir don de no e xistiera n in gú n cuerp o , el c o lor no estaría
a b s olut a m e n t e en un c u e rp o . D e m an e r a que t od a s l a s co­
*Tomado de: Aristóte l e s, Obras, tr. Francisco de P. Samaranch, sas, cual e s qu i e r a sean e xc e p t o l a s sust a n c ias p r i m e r a s , son
Aguilar, M adrid, 1 9 7 3 . p r e di c a d o s d e las s us t a n c i a s p ri m e r a s o se h a ll a n en ellas

28
com o e n sus suj e tos. Y donde n o e xiste u n a sus t a n c i a p rime ­ m aria. E n efecto, ese o aquel hombre solo puede ser definido d e
ra; n i n gu n a de esas cosas p u e d e e xistir. un a m a n e r a apropiada p or m e d io d e la esp ecie u «hombre» que
D e en Lre l as susta n c i as s e c u n da r i as , la e sp ec i e se l l a m a por m e dio del gén ero o « a nimal». Cualquie r otra cosa que de­
susta n c i a c o n m ayor r azón que e l gé n e ro: e s t á m ás c e r c a d e t e r m i n a remos, c omo, por ej e m p lo , «él corre», o bien «es b l a n ­
l a sus t a n c ia p r i m e r a , m i e n t r as que e l gén e r o se h a lla m ás co», será aj eno a lo que pretendemos in mediatamente. Asi, pues,
alej a d o de ella . Sup on gamos que a lgui e n n os p r e gun t a «qué solamente la esp ecie y el género se denominan rectamente sus­
es esto» m i r a n d o u n a sust a n c i a p ri m a r i a . La r espuesta que tancias, e x c e p tua das tan solo l as sustan cias p ri m e r as.
d e m os s e r á m ás instructiv a y más a p r op i a d a a l suj eto si h a ­
cemos m ención de su género. Tomemos como ejemplo ese hombre
*
o a qu e l . D a r e m os un a e xpli c a c ión m ás e x p l i c a t i v a de él si
d e t e rm i n a mos la esp e c i e o e l «homb re», que n o lo h ar emos si
le l l a m a m os un « a n i m a l » . Lo p r i m e r o l e p e r t e n e c e a él más T o d a sust a n c i a s e n os a p a r e c e c om o un in div i duo . Y eso es
p le n a m e n t e , mifmtras que lo ú l ti m o e s a l g o d e m as i a d o a m ­ i n d iscutib l e m en te v e r d a d e r o en el c aso de l a sust a n c i a p ri­
p lio o l ej an o . O b i e n t o m e m o s c o m o ej e m p l o un árbol i n div i ­ m e r a . Lo que e l l a sign ifi c a o in dic a es un uno i n d i v isib l e . En
dual. Me n c i o n a n do l a esp ec i e o « á r b o l » , d a r e m os de él un a el caso de las sustan c i as s e cun darias, el l e n guaj e o r d i n a ri o
referencia más explicativ a que si ofrecemos su género o «planta». pue de d ar t a m b ién esta impresión c o m o cuan do deci mos «ani­
Ade m ás , las sustanc i as primeras m e r e c e n este n ombre con m al» , « h o m b r e » . E ll o , c o n todo , n o es r e al m e n t e así, p o r que
m ás d e r e c h o que todas las c osas, p or que e ll as sub y a c e n a lo que se sign ifi c a e s m ás b i e n un a cuali d a d . La susta n c i a
t o d as l a s c osas, las cuales, a su v ez , se r á n sus p r e di c a dos o s e gun d a n o e s un a y sin gul ar, c o m o l o e s , s i n duda , l a sus­
est a r á n en e llas c o m o e n sus suj e tos. Ah o r a b ie n: e x acta­ t a n c i a p r i m a r i a; p r e d i c a m os los términos « a n im a l» , «h o m ­
m e n t e i g u a l que l a s p r i m e r as susta n c ias e s t á n p resen t es a b r e», n o d e un a sola, sin o d e much as. L a e sp ec i e y e l gén e r o
todo lo que e xist e , de igual m a n e ra las esp e c i es lo est á n res­ n o i n d ic a n m e r a m e n t e u n a cualidad, s i n e m b a rgo , c o m o l o
p ecto d e los gén e ros. La r e l a c ión de l a esp e c i e al gén ero es l a h a c e, por ej e m p lo, «blanco», p o r ej e mp lo , sign ific a n simp l e y
m is m a que h a y de u n suj e to a su p r e d i c a d o . P r e d i c am os e l e x clusiv a m e n t e u n a cualidad. Solo que l a esp ecie y el gén ero
gén e ro d e l a esp e c i e ; p e ro nun c a , de m a n e r a i n v e rsa , p o de­ i n dican un a cualidad que está relacionada c o n l a susta n c i a .
mos predicar l a especie del género. D e este razonamiento podemos E llos n os dic e n l a m a n e r a de ser de un a susta n c i a . E n e l
i n fe r i r que de e n t r e las sust a n c ias secun d a r i as l a e sp e c i e es c aso d e l gén ero, c o n todo, esta calific ación determinativa abarca
más v er d a d e r a m e n t e sus t a n c i a que el gén e r o . un c a m p o m u c h o m ás a m p l io que en el c aso de la esp ec i e .
Volv i e n do a h o r a nuest r a a t e n ción a l a s esp e c i e s mismas, D e c im os « a n i m a l»; ab a r c a m os m ás que l o que c o m p r e n d e­
n i n gu n a , a m e nos que s e a t ambién u n gén e r o , es e n tre ellas r í a m os s i , p or ej e m p lo , dijé r amos «h o m b r e » .
m ás sust a n c i a que o t r a. No es m ás ap rop i a d a desc r i p c ión e l L a s susta n c ias n un c a t i e n e n c o n tr arios. ¿Cóm o p o drí a n
lla m ar « h o m b r e » a un h om br e c on cr e t o q u e lo p u e d e s e r l l a ­ t e n e rlos l a s susta n c i as , p o r ej e m p lo, est e h om b re , este a n i ­
m ar « c a b a l l o» a un c ab a l lo c o n c r et o . m a l ? No h ay n a d a c o n t r a r io a e ll o s . T a m p o c o los t i e n e n l a s
T a m b ién v ale esto p a r a l as susta n cias p ri m e r as: n in guna esp e c ies y los gén e ros. Esta c a racte r isti c a p ar t icular n o p e r ­
e s m ás sust a n c ia que l a s otras. P o r que ese o a quel h om b r e , t e n e c e t a n s o l o a l a sust a n c i a . E ll a e n e fe c t o , p e r t e n e c e a
p or ej e m p l o , n o puede s e r m ás v e rda deram e n te sustancia que m uc h as c osas buen as , y e n tr e e llas, p o r ej e m p l o , a l a c a n t i ­
ese o a qu e l buey. d a d . L a e x p r esión « l a r go de dos c odos» c a r e c e d e c o n t r a rio;
Fue r a , pues, de las susta n c ias p rim ari as, sola m e n te la es­ t a m p o c o l a t i e n e «diez», ni otra c osa s e m ej a n t e a e llo, a n o
pecie y el género entre todas las demás cosas pueden ser llama­ se r , c laro está , que a lgui e n d ij er a que son c o n t r ar ios « g r a n­
das r e c t a m e n te sustancias secun darias, porque de e ntre todos des» y «p e queños», «mucho» y « p o c o » . C o n t o d o , l as c a n ti d a ­
los p r e dic ados p osibles t a n solo e llos defi n e n la sustancia pri- d e s definidas c i e r t a m e n t e n o t i e n e n n un c a c o n tr a r ios.

29
N in gu n a sust a n ci a , a l p a recer, t i e n e g r a dos o a d m i t e u n p u e d e op i n ar, y con v er d ad, q u e t a l o c u a l p erso n a está se n ­
m á s y u n m e nos . No q u i e ro con eso s i g n ific a r qu e u n a s u s ­ t a d a . Y no obsta n te, c u a n do e s t a p e rson a se h aya lev a n t a do,
t a n c i a no p u e da s e r l l a m a da sustan c ia con m ás v e rd a d q u e esa op in ión, s i s e l a m a n t i e n e e s falsa . A u n c u a n do a dm i t i ­
ot ras o c o n m e nos v e r da d q u e otr as; e n v e r d a d, h e m os d i ­ mos est a e x c e p c ión, d e h e ch o s e difere n c ia r í a d e l r esto por
cho qu e ello e r a posib l e . P e ro q u i e r e d e c i r q u e n in g u n a sus­ su m a n e r a de s u c e d e r. Por q u e c u a n do u n a sust a n c i a admite
t a n c i a, como t al, a d m i t e g r a dos en si m ism a . P or ej e m p lo u n as cu alidades con trarias, ello ocurre por m e dio de u n c ambio
l a m is m a sust a n c i a, h om b re , no p u e d e r e a l m e n t e ser m ás o e n sí m ism a . Es, e n e fe c to, por m e dio de u n c a m b io en si
m e n o s hom b r e , com p a r ado consigo m ismo o con otros. Este m ism a cómo u n a cosa qu e est a b a c al i e n te, v ie n e a est a r fría
hom b r e no p u e d e ser m ás o m enos b la nco que otra cosa blan c a -p a s a n do de un estado a otro-, o b i e n cómo u n a cosa, qu e
n o p u e de s e r m á s o m e n os b l a n c a , o b i e n como u n obj e to e r a b l a n c a, es l u e go n e gr a, o b i e n u n a cosa, qu e e r a b u e n a,
b e llo p u e d e t e n e r m ás o m e nos b e l l e z a q u e otro. A v e c e s l a v ie n e a ser m al a . Y de i g u a l m a n e r a oc u r r e e n todos los de ­
m isma cu a l i d a d e n u n mis m o suj e to, p u e d e v a r i a r t e m p o ­ m ás c asos e n que l a sust a n c i a a d m i t e d e t e r m i n ad as c u alida­
r a l m e n t e su g r a do. P o r ej e m p lo, u n c u e rp o b l a n c o p u e de des. E n cambio, el j u ic io o l a opin ión p er m a n e c e n inalterados
l l a m a rs e m ás b l a n c o c u an do v ie n e a s e r lo m ás de lo q u e e n si m ism os, e n todos y c ad a u no de sus asp e c tos . Si p asa n
e r a, o b i e n u n c u e rpo c al i e nt e . P e ro u n a sust a n c i a e n c u an ­ a poseer u n a c u a l i d a d con t r a r i a s i e n do u n as v e ces v er d a d e ­
to sust a n c ia, no pu e de s e rlo m ás o m e nos de lo qu e es c u a l ­ ros y otr as v e c es fa lsos, l o q u e h a c a m b ia do h an sido los h e ­
q u i e r ot r a . P u es u n h om b r e n o e s m ás u n homb r e d e l o q u e chos del caso. P u es e l j u ic io «él está sentado» n o h a c ambiado,
e r a h a c e a l g ú n t i e m p o . L o m is m o v al e p a r a todas y c a d a sino que, por r e l a c ió n a las con d i c iones exist e n t es, lo l l a m a ­
u n a d e l a s s u sta n c ias . P o r consi g u i e n t e , l a sust a n cia n o mos u n as v ec e s v e rd a d e ros y otras v e c e s falsos. I g u a l q u e
a dm i t e gra dos. c o n los j u icios oc u r r e c o n l a s op i n ion es. E n s u m an e r a d e
Ahora b i e n : lo q u e p a r e c e más c a r a c t e r ístico d e la sus­ su c(�der o p rod u c i rse, p u es, e s r e a lm e n t e p ec ul i a r d e l a sus­
t ancia parece s e r esto: q u e, a p es a r d e p e r m a n e c e r n u méri­ t a n c i a a d m i t ir cu a l i d a d e s con tr a r i as, a sab e r, por m e dio de
camente u n a y la m ism a, es capaz de n�cibir en si calificaciones u n cambio e n sí m ism a .
con t r a r i as. D e e n t r e l as cosas q u e son d ist i n t as de la s u s ­ Por consi g u i e n t e , si a l g u i e n q u i s i e r a h a c e r u n a e x c e p ­
t a n c ia, a p en as p od r í a m os a d u c i r u n ej e m p l o qu e poseye r a c ió n e n favor de los j u i c ios y op i n ion es, sost e n i e n do q u e es­
esta carac t e r í s t i c a . Por ej e mplo, u n color p a r t ic u l a r, n u m é ­ tos t a m b ié n a d m i t e n c al ifi c a c ion e s con t r a r i as, su p u n to de
r i c a m e n t e u n o y e l m ismo, no p u e d e e n m a n e r a a l gu n a s e r v ista seria, e n v e r dad, h e t e rodoxo. Si se dice que los j u ic ios
n e g ro y b l a n co; y u n a a c c ión, sie n do u n a y a l m ism a, e n y las opi nion es a d mi te n t ales c a lifi c a c iones, e l h echo es q u e
m a n e r a a l g u n a p u e d e s e r m a l a y b u e n a . Y l o m ismo o c u r r e n o son e l los e n sí m is m os los q u e p a d e c e n u n c a m b i o, sino
e n todo l o qu e no s e a u n a susta n c i a . P e ro l a sust a n c i a , p er ­ q u e lo que lo p a d e c e e s a l go dist in to. P u es es, g r a c i as a los
m a n ec i e n do l a m ism a , a d m i t e con todo c u al i d a d e s c o n t r a ­ h echos d e l c aso, a su e x ist e n c i a o no e xist e n c i a , q u e u n j u i ­
rias. Un solo y m ismo i n div iduo es e n u n as oc asiones b la n co, c io s e l l a m a v e r d a d e ro o fa lso . N o e s p os i b l e q u e e l j u ic io
c a l i e n t e o b u e no, y e n otras ocasion es n e g ro, frío o m alo . No m ismo p u e d a a d m i t i r c u a l i d a d e s con t r a r ias de e s t a c lase .
oc u r r e esto con c u a l qu i e r otra cosa, a u n q u e se p u e d a defe n ­ Porqu e , e n u n a p a l a b r a, n a d a p u e d e a l t e r a r l a n a t u r a leza
d e r q u e l as ase r c ion e s u op i n io n e s h ayan a d m it i do los con­ d e las op i n ion e s y los j u i c ios, y p u esto que no oc u r r e e n
t r a rios . E s d e c i r , que l a m is m a afi r m ac ión p u e d a p a r e c e r e l los u n c a m b io, no p u e d e n a dm it i r con t r a ri os t a l e s como
s e r v e r d a d e r a y s e r f a ls a . 1 P u e de , p o r ej e m p lo, s e r v e r d a d los dich os . L a sust a n ci a, por el con t r a r io, a dm it e esta c l a s e
decir «él está s e n t ado» . P e ro s i él se lev a n t a, v ie n e e llo a s e r d e c o n t r a r ios por h ab e r los r e c i b i do e l l a e n s i m isma: a l t e r­
falso. Y l o m ismo oc u r r e e n e l c a so d e l a s op i n ion e s . U n o n a t iv a m e n t e coloc a e n si m ism a s a l u d, e n f e r m e da d, b la n ­
c u r a , n e g r u r a, e t c . P o r r e c ib i r los e l l a e n s í m is m a s e d i c e
1 Verdadero e n unas ocasiones, falso e n otras. qu e a d m i t e t a l e s con t r a r ios .

30
D e m a n er a que, p a r a con c lu ir, p o d e m os d e c ir sob r e todos ANALÍTICA POSTERIOR*
los disti n tiv os de l a sust a n c i a qu e, p e rm an e c i e n do est r i c t a­
m e n te u n a y l a m ism a, p u e d e r e c ib ir e n sí mism a c u a l i d a ­
des c o n t r a ri as p o r m e dio de u n c a m b io r e alizado en s í m ism a . LIBRO PRIMERO

CAPÍTULO 1

Todo sab e r dado o r e c ib i do p o r mod i o de u n a r gu m e n to p ro ­


v i e n e de u n c on o c im i e nto p r e e xist e n te. Esto resu lta e v id�m­
te c o n un e x a m e n de todas estas c l ases de sab e r . Las c i e n c i as
m at e m á t ic as y todas las dem ás disciplinas esp e c u la t i v as se
a d qu i e r e n de esta m an era, y así son t a m b ién l as dos for m as
d e l razon ami ento dialéctico, la silogísti c a y la inductiv a; c a d a
u n a de estas ú l tim as, e n efec to, e m p l e a u n c onoc i m ie n to a n ­
t i g u o p a r a l l e g a r a u n o n u ev o : e l silo gism o sup o n i e n do u n
a u di t o r io qu e adm i t a sus p r e m i s as; l a i n d u c c i ó n 1 m an ifes­
t a n do e l u n iv e rs a l c o m o a lgo qu e s e h a l l a b a implíc i t o en e l
c aso p ar t i c u l a r c l a r a m e n te c o n o c ido ya . P o r o t r a p a r t e , l a
p e rsu asión de los a r g u m e n tos r e t ó r icos s e a p oya e n e l m i s ­
m o p r i n c ip io, y a q u e esos h a c e n u s o o b i e n d e l ej e m p lo, qu e
es u n a esp ec i e de i n duc ción, o b i e n d e l e n t i m e m a , q u e es
u n a fo r m a del silo gism o .
E l c o n ocim i e n to p re v i o que s e p re c isa e s de dos c lases. E n
a lg u n os c asos h ay q u e sup o n e r qu e s e a d m i t e e l h e c h o; e n
otros h ay qu e sup o n e r l a c o m p r esión d e l signifi c a do d e l tér­
m i n o qu e s e e m p l e a ; a v e ces incluso son n e c esa r i as amb as
hipótesis o p resu p u estos. Es deci r, sup o n e m os que todo p r e ­
dica do p u e d e a fi r m arse c o n v e rd a d, o p u e d e c o n v e r d a d n e ­
g a rse de t o d o suj e to2, y q u e « t r i á n g u l o» s i g n ific a t a l y t a l
c osa; e n c u a n to <<Un i d a d » o « m ó n a d a», h e m o s de h ac e r un a
dobl e suposición d e l sign ificado de l a p a l a b r a y de la e x ist e n ­
c i a d e l a cosa. L a r azón de e l l o e s t á e n q u e esos div e rsos
obj etos no n os son i g u a l m e n t e evid e n t es. E l r e c o n o c e r u n a

*Tomado de: Aristóteles, Obras, tr. Francisco de P. Samaranch,


Aguilar, Madrid, 1 9 7 3 .
1 E l sentido exacto de l a palabra que traducimos por ind ucc ión
es probablemente el de «conducir al discípulo» desde lo particular a
lo universal, haciéndole caer en la cuenta de que lo último se halla
implícito en lo p rimero. (Nota del tr.)
2 Es decir, la ley de la exclusión del término medio. (Nota del tr. )

31
v e rdad puede a v eces implicar los dos factores, el conocimiento c aso, c o n o c e m o s p or v í a de d e m ost r a c ión . E n ti e n do p o r d e ­
p rev io y t a m b i é n el c o n oc i m i e n to a dquir i do, a l m ismo t i e m­ mostración un silogismo que d a lugar a un conocimiento científico;
po que t i e n e efecto este r e c o n o c i m i e n to; este ú lt i m o es c o n o ­ es d e c ir, un silo g ism o cuy a i n t e li g e n c i a es p o r e llo m i smo
c imi e n t o d e l o s p articular e s que a c tu alm e n te que dan b ajo e l este c on oc i m i e n t o . Supon i e n do, pues, c o r r e c t a m i tesis res­
un iv ersal y q u e e r an , p o r t a n t o , ya v ir tualm e n t e c o n o c i dos. p ecto de la n a turaleza del conocimiento científico, las premisas
P o r eje m p lo, u n o s a b í a ya p r e v i a m e n t e que los á n gulos de d e l c o n o c i m i e n to o b t e n i d o p or d e m ostr a c ión d e b e n ser v e r ­
todo t r i á n gulo e quiv a l e n a dos r e c tos; p e r o sola m e n t e en e l d a d e r a s , p r i m a r i as , i n m e d i a t as, m e jor c o n o c i d a s q u e l as
m o m e n to a c tual, cuan do este t a l e s l l e v a do a r e c o n o c e r esta c o n c lusio n es y a n t e r i o r e s a e ll a, l a c ua l lue g o se r e fi e r e a
v e rd a d en el c as o c o n c r e t o que t i e n e ante sí, l l e g a é l a c o n o ­ e ll as, c o m o e l e fe c t o a l a c ausa . D e n o que d a r sa t isfe c h a s
c e r que « es t a figura i n s c r i t a e n u n sem icirculo» e s un t r i á n­ estas c o n si d e r a c i o n es, las v e r d a d e s fun d a m e n t a les n o s e ­
gul o . �1 r á n ap rop i adas p ar a l a conclusión . E s v e rdad que puede h aber
silogis m o s i n estas c on di c i o n es; p e r o este silo g ism o , a l n o
d a r lug a r a u n c o n o c i m i e n t o c i e n t ífic o, n o s e r á d e m ostr a ­
CAPÍTULO 2 c ió n . Las p r e m isas d e b e n s e r v e rd a de r as, p or que l o que n o
e x iste n o pue de ser c o n o c i do: n o p o d e m os , p o r ejemplo, cono­
Supon emos que tenemos un conocimiento cien tífico incalificado cer que l a d i a g o n a l d e l c u a d r a do es c o n m e nsur a b l e c o n el
de un a c os a , c o m o a l g o opuesto a l c o n o c e r l a a e l l a de un a lado. Las p r e m isas deb e n ser p r i m a r i as e i n d e m ostr a b l es de
m a n e r a a c c id e n t a l, c o m o l a c o n o c e e l sofist a , cua n do c r e e ­ lo c o n tr a r i o, n e c es i t a r á n d e m ostr a c ió n p ar a ser c o n o c i das,
mos que conocemos l a causa d e que dep ende e l h echo, e n cuanto pues t e n e r c on o c imi e n to , de no ser c o n o c i m i e n t o a c c i d e n t a l ,
c a usa de est e h e c ho , y n o de otro, y cua n do s ab e m os , a d e ­ de c osas q u e so n d e m os t r a b l es sign ifi c a e x a c t a m e n te t e n e r
m ás , que e l h echo n o p o d r í a s e r o t r a fo r m a de c o m o e s . Ah o­ u n a de mostrac ión de e llas. L a s p r e m isas d e b e n s e r l a c au­
r a b i e n : es e v i d e n t e que e l c o n o c i m i e n t o c i e n tífico es algo de sas de la c o n c lusión , d e b e n s e r mejor c on o c i das que e ll a y
este o r d e n; prueba de e l l o lo son tan to l o s que p r e t e n de n t e ­ a nteriores a ella ; sus c ausas, porque sol a m e n t e p ose emos c o ­
n erlo falsam e n te c o m o los que a c tualm e n t e l o p ose e n , puesto nocim ien to c i e n t ífico de un a c osa c u a n do c o n oc emos s u c au ­
que l os p r im e r o s de m a n e r a s i m p l e se i m a g i n a n s e r , m ie n ­ sa; anteriores, a fi n d e que sean c ausas; previam e n te conocidas,
tras que los ú l timos l o son t a m b i é n e n l a a c tu a l i d a d , c o n l a sie n do est e p r e v io c o n oc i m i e n t o n o u n a simp le i n t e l i g e n c i a
con dic ión desc r i t a . E n c onsecuen c ia , a l objet o p ro p i o d e u n del sign ific a d o , s i n o un c on o c i m i e n to d e l h e c h o m ism o . Aho­
c o n oc imi e n t o c i e n t ífi c o i n c a l ificaclo es a l go que n o puede s e r r a b i e n: l os t é rm i n os « a n t e rior» y « m ejor c o n o cidos» son a m ­
dist i n t o de lo q u e es. b i guos , p ues h ay un a dife r e n c i a e n t r e lo que e s a n t e rior y
Puede h a b e r t a m b i é n otra m a n e r a de c o n oc e r, que s e r á m ejor c o n o ci d o e n e l o r d e n d e l s e r y lo que lo es r e sp e cto de
discutida m ás a d e l an t e . 4 Lo que ahora afirmo e s que, e n todo un h o m b r e . Es d e c ir, l o obj e tos que están m ás p ró x i m os al
sentido son a n t e r io r es y m ejor c on o c i dos p ar a e l hom b r e ; y
3 Aun cuando utilice términos silogí sticos, Aristóteles no descri­ los objetos, e n c am b io, absolut a m e n te o sin c alifi c a c ión an­
be aquí el silogismo, sino el proceso deductivo de la conversión del t e r i o r es y m ejor c o n o c i dos son a que llos que están m ás a l l á
conocimiento universal en conocimiento actual. La premisa mayor, d e l s e n t i d o . Ah o r a b ie n : las c ausas m ás u n iv ersales s o n las
o el equivalente de ella, es el conocimiento universal p revio; la me­ m ás a lej a das d e l s e n ti do, y las c a usas p a rticula res son las
nor es el reconocimiento de un simple singular; y la conclusión, que m ás c e r c a n as a é l, y s e op o n e n e x a c t a m e n t e así l a s u n as a
es simultánea con la premisa menor, es el reconocimiento de este las otras. Al d e c i r que las p remisas de l c o n o c i m i e nto demos­
singular como un caso concreto que encarna el universal. (Nota del t r a do d e b e n ser p ri m a r i as , qui e r o d e c i r que d e b e n ser l a s
tr.) v erdades fundamentales adecuadas, y a que identifico las premisas
4 Cfr. el capítulo siguiente y, sobre todo el lib. II cap 1 9 . p ri m a r ias y l as v e r d a d es b ásic as. U n a v e r d a d fun da m en t a l

32
en u n a dem ostración es u n a p roposi ción inmediata . Un a p r o ­ constituyen s u s p remis a s p ri m a r i a s de a ntem ano -algu n as
p o s ición in mediata es a q u e l l a q u e n o tiene otr a p r o p o s ició n de ellas, si n o todas-, s in o, a dem á s, con ocerlas mej or q u e l a
a n te r i o r a ella. Un a p r o p o s ición es u n a p a rte de u n a e n u n ­ conclu sión: p or q ue l a c a u s a d e l a in heren cia de u n atrib uto
ciación; es decir, p redica u n ú n ico atributo de u n ú n i co s uj e ­ en u n suj eto se encuentra s iempre ell a m i s m a inherente a l
t o . S i u n a p r op o s ición es d i a l éctica , p re s u p o n e u n a u otr a suj eto m á s fi r m emente q u e este atributo; por ejem p lo la c a u ­
p a rte de l a enu nciación in distintamente; s i e s dem ostrativa, s a del a m o r q u e p r ofes a m o s a algo n o s e s m á s querida q u e e l
señala u n a p a rte, que excluye defin itiv a m en te la otra, p or­ obj eto d e n u estro a m o r . Así p u es, d a d o q u e las p remi s a s p ri ­
que ella es verdader a . El t é r m i n o en u nciaci ó n s i g n ifica u n a m arias son l a ca u s a d e n u estro con oci m iento -es decir, de
u otr a p a rte de u n a con tr a d icció n, i n d iferente. Un a co n t r a ­ nuestra convicción-, se deduce de ello que las conocemos mej or
dicción e s una op o s ición que p or s u mism a n atur a leza excl u ­ -es decir, estamos m ás conven c idos de ellas- que sus conse­
ye u n t é r m i n o i ntermedio. L a p a rte d e u n a contradicción que cuencias, p reci s a mente por n uestro conocimiento de las ú l ti­
une un p redica do con su s uj eto es u n a afi r m ación; la p a rte m a s es efecto de n u estro con ocimiento de l a s p rem i s a .
que los sep a r a es u n a negació n . L l a m o a u n a ver d a d b á s ica A h o r a b ien, u n h om br e n o p u ede creer en n a d a m á s fir­
i n m ediata de un silo g i s m o u n a «tesis» c u a n do, a u n que no memente de l o que cree en lo que conoce, de n o ser que p osea
sea s u sceptible de ser dem o s tr a da p o r el m aestro, con todo, un conocim i e n t o actu a l de ello o a lgo m ej or que un conoci­
su i g n o r a ncia no con stituye un estorbo a b s oluto p ara el p ro­ miento actual. Pero nos encontramos con esta paradoj a cua n do
greso de p a rte del discip ulo a quella, en cambio, que el discí­ u n estu dioso, cuya co n v i cción depende de l a dem o stración,
p u l o debe conocer si h a de ap render c u a l qu ier otra cosa, es carece de conocim iento p revio8; un h o m b re debe creer en a l ­
u n a x io m a . Lo llamo a x io m a p orque existen estas verdades y g u n a s, s i n o e n todas, l a s v e r d a des fu n d amentales m ás q u e
les d a m o s el n o m b rn de a x i o m a s . 5 S i u n a tesis s u p o n e una u e n l a conclu sión . P o r lo dem ás, s i u n h o m b re intenta a dq u i ­
otra p arte de u n a enunciación, e s decir, si afirm a la existen ­ r i r e l conocim iento c i en tifico q u e p ro v iene d e l a dem o st r a­
cia o l a n o ex i sten cia de u n suj eto es u n a h ip ótes is6; s i no lo ción , no solamente debe p oseer u n conocim iento mej or de l a s
afi r m a así, es una defin ición . L a defi n ición es una tes is o un verdades fu n da mentales y u n a conv icción m ás firme d e ell a s
determ in ar o establecer algo, p orque el conocedor de l a Arit­ q u e d e l a co n e x i ó n que s e e s t á dem o s t r an do, s i n o que, m á s
m é tica e s t a b lece que ser u n a u n id a d o m ó n a d a es ser a ú n que esto, n a d a debe ser m á s cierto n i m ej o r c o n oci do
cu a ntitativ amente i n div isible ; pero n o es esto una hipótesis, p a r a él que e s a s v erd ades b ásicas, e n c u anto su carácter es
p o rque defi n ir qu é es u n a m ó n a d a no es lo m i s m o que afi r ­ contr a d ictorio de l a s p r e m i s a s f u n d a mentales que llev a n a
m a r s u existencia . concl u s iones op uest a s y errónea s . P u es, en v er d a d, l a c o n ­
Ahora bien: puesto que el fundamento necesario para nuestro v icción de l a ciencia p u r a debe ser impertu rb able.
conocim iento -es decir, p a r a n uestra convicción7- de un he­
ch o es la p o s isión de u n s i l o g is m o del tip o que lla m a m o s de­
m ostración, y el fundamento del silogismo son los hecho s que CAPÍTULO 4

5 Es de cir. porque los axiomas cuantitativos -cuya ignorancia Puesto que el objeto del conocim iento cien tifico p u r o no p ue-
es un i mpedimento solo para el conocimiento matemático- se lla­
man también axiomas. 8 Aristóte l e s inte nta e videntemente un contraste entre los. que
6 Para Aristóteles y Platón, hipótesis significa una suposición e stán convencidos de algo por demostración, y los que intentan ad­
previa que no exige prueba alguna de ntro del campo de la ciencia quirir el conocimiento científico que procede de la demostración. El
particular en que opera; no es, pues una «hipótesis de trabajo». primero, para estar convencido por de mostración, de be estar más
7 Para el punto de vista aristotélico de la relación entre ciencia y convencido de las premisas que de la conclusión, pero eso se necesi­
conocimiento, cfr. lib. I, cap. 3 3 . ta aún más del último, porque su convicción debe ser irrevocable.

33
de ser o t r o del que es, l a v er d a d o b te n i d a p o r c o n o c i m iento atributo s , distin go a quellos que r es p on den a la des c r ip c ió n
dem o strativo será neces a r i a . Y p uesto que sólo se encuentra p resen tada m á s a r riba corno pertenecientes esen cialmente a
p resente el c o n o c i m iento dem o strativo c u a n do tenemos u n a s u s resp ectiv o s s uj eto s , m ientras q u e los atributos que n o
dem ostr a c i ó n , s e deduce d e ello q u e l a dem ostr ación e s u n a tienen n i u n a n i otra de estas dos r el a c io nes respecto de s u s
i n fere n c i a a p a rtir d e l a s p r e m i s a s neces a r i a s . A s í p ues, s uj etos, lo l l a m o a c c i dentes o atributos «coin c i dentes» ; p o r
h e m o s de c o n s i d e r a r c u áles son las p re m i s a s de l a dem o s ­ ej emplo, m ú s ic o o b l a n c o e s u n atrib uto de coin c i den c ia del
tr a c i ó n -es dec ir, c u á l e s s u c a r ác ter-; y c o m o c u estión animal.
p rev i a, defin a m o s qu é es l o que enten demo s p or u n atributo P o r lo dem á s, es esen c i a l lo que n o s e p redica d e otro su ­
« v er d a de r o en c u a l q u ie r c i r c u n s t a n c i a del s uj eto», p o r u n j eto distinto de s i m i s m o ; p or ej emp lo, lo que p a sea, p asea y
atributo «esen cial» y p or u n atributo « c o n m e n s u r a do y u n i ­ es b l a n c o en v i rtu d de ser, a dem ás, a l g u n a otra c o s a, m ien ­
v e r s a l» . L la m o «verdadero e n t o d a c i r c u n stan c ia» a l o que t r a s que la s u sta n c ia c o n el sentido de a q uello qu e sign ific a
en todos los c a s o s se p uede p redic a r c o n verda d -sin excluir «cu alquier esto»1º, n o es lo que es p o r ser, a demás, algo dis ­
n i n g uno- y en todos los momentos no tan solo en este o aquel; tinto . L a s c o s a s, p ues, que no se p redic a n de u n s uj eto l a s
p o r ej e m p lo, si e l a n i m a l s e p u ede p redic a r c o n v e r d a d de llamo esen c i a les; a l a s c o s a s que se p redic a n de u n sujeto las
c a d a c a s o de h o m b re ¿entonces s i es verdad decir «esto es un llamo accidentales o coinc identes.
h om b re» , t a m b i é n es v e r d a dero dec i r «esto es un a n i m a l»; y E n otro sentido es esen cial u n a c o s a que está con secuen ­
s i u n a c o s a es v er d a der a ah ora, l a o t r a t a m bi é n es verdade­ temente v i n c u l a d a a algo; l a que n o está v in c u la d a de esta
r a a h o r a . Algo a n á logo hay que decir s i el p u nto es p redicab le m anera es coincidente. Un ejemplo del ú ltimo caso es «mientras
en c u a lq u ier c a s o c o m o a l g o con te n ido en la l í n e a . E s to re­ estaba p a sean do, relampa gueo»; el rel a m p aguear no se debió
s u lt a ev i dente p o r el hec h o de q u e l a o bj ec i ó n que p la ntea ­ a su a c c ió n de p a sear; fue, p o d r í a m o s dec i r , u n a coinc iden ­
mos contra u n a proposición que se n os p resenta como verdadera c i a . S i, p o r otra p a rte, h ay u n v ín c u lo de c o n secuen c i a, l a
en c u a lq u ier c as o, es o b ien u n c a s o en que ella no es v e r d a ­ p redicación es esencial; por ejemplo, s i u n a bestia muere cu ando
d e r a , o u n a o c a s ión en qu e n o lo es . S o n atrib utos esen ciales se le está c o r t a n d o el c u ello, en tonces su m u erte está e s e n ­
l o s que p ertenecen a su suj eto c o m o elementos contenidos en c i a lmente v i n c u l a d a a l a acc ión de c o rta r .
su n a tu r a leza ese n c i a l -p or ej emplo de esta m a nera p erte­ E n l a m e d i d a, p u es, e n q u e s e refie ren a l c a m p o d e l a s
nece la l í n ea al t r i á n g u lo, y el p u nto a la línea, p o r que el c o nexiones c ientífic amente conoc idas, e n e l sentido inca lifi­
verdadero ser o s usta n c i a del trián gulo y l a línea se compone c a b le o a b sol uto de este t é r m i n o, todos los atributos que
de estos elementos , que se h a ll a n c o nten idos en la fór m u l a -dentro de este c a mp o- son esen ciales, o b ien en el s e ntido
que define el tri á n gu l o y l a lín ea-; y a qu ellos que, p ertene­ de que se h al l a n c o nten idos en sus suj etos, o en el sentido de
c iendo a determ inado s suj etos, los sujetos a que ellos pertene­ que sus s uj etos se h a ll a n c ontenidos en ell os, están v i n c u l a ­
cen está n c on tenidos en la p ropia definición del atributo. Así, dos a s u s sujetos tanto necesariamente como consecuencialmente.
lo recto y lo c u r v o pertenecen a l a l í n ea, lo p a r y lo imp ar, l a P ues es i m p o s ib le que los atributos n o list é n inheren tes a
idea de p r imo y m ú ltiplo o compuesto, la de c uadrado y oblongo, s u s s uj eto s ; o b ien ab solutamen te, o b ien en el sen tido de
a l n ú m er o9; y t a m b i é n l a fór m u l a que defin e c a d a u n o de que u n o u otr o de u n p a r de o p u estos deben h al l a r s e i n h e ­
estos atributo s c ontiene s u s uj eto: p o r ej emp lo, la línea o el rente en e l s uj eto; p or ej emp l o, en l a l í n e a debe h ab er o l a
n úm e r o s eg ú n el c a s o . « rectitu d» o l a « c u r v atur a», e n e l n ú m e r o l a «p a r i d a d» o l a
H a c ie n do exten siv a e s t a c l a s ific a c ió n a todo l o s dem á s «imp a r i d a d» . E n efecto, dentro d e u n ú n ic o género idé ntico,
el contr a r io de u n atributo d a do es o b ien su p r i v ativo, o
9 Hace referencia al sistema d e denominar los números según
10
las estructuras geométricas de que son capaces sus unidades. Cif. Es decir, cualquier «esto» que es designab\e como caracteriza­
Platón, Tee te t o , H 7 E, 148 B. do bajo la categoría de sustancia.

34
b i e n s u con tr a dicto rio; p o r ej e m p lo, d e n t r o de l a e s fe r a d e l sin e m b a r g o, s u s á ngulos no e q u iv al e n a dos rectos. P o r otra
núm ero, e l q u e n o e s i m p a r e s p ar, p u esto qu e d e n tro d e e s t a p arte, cu a lq u i e r triá n g u lo isósc e l e s tiene s u s áng u lo s e q u i­
e sf e r a e l n ú m e r o p a r e s u n a consecu e ncia n ec e s a r i a d el n o v a l e n t e s a dos r ectos; s i n e m b argo, el trián g u lo isósce l e s n o
imp a r . Así p u e s, dado q u e cu alquier p r e dica do concr e t o debe e s e l s uj et o p r im a rio d e e s te a tr i b uto, s ino que e l t r iángulo
ser afirm a do o n egado de u n suj e to11, los atributos e s e ncia l e s e s a n t e rior. Así, p u e s , todo a qu ello de quien s e p u e da d e m o s­
d e b e n e s t a r i n h e r e n t e s e n s u s a s p ectos p o r n ec e s i da d . 12 t r a r q u e t ie n e s u s á n g u l o s i g u a l e s a dos r ectos, o q u e p o s e a
He m o s, p u e s, e s t a b l e c i do l a d i s t inción q u e h ay e n t r e e l cu alquier otro atributo, e n cu alquier caso concreto ele s i mismo
atributo qu e e s «verdadero e n todo caso» y el tributo «esencial». y ele m an e r a p ri m a r i a, e s o e s el p ri m e r suj eto a l que el p re­
Lla m o «con m e su r a d a m e n t e u n iv er s al» a u n a t r i b u to qu e dicado en cu e s t i ó n p e r t e nece ele m a n e r a u n iv e r s a l, y l a de­
s e da e n todo c a s o o ej e m p lo de su s uj eto, y e n c a d a c a s o m ostración solam e n te e n u n sen tido s ecundario y n o e s e ncial.
e s encia l m e n t e y com o t a l, de l o cu a l e n fo r m a e v i dente s e Ni l a e qu iv al e n t e a dos á n g u l o s rectos e s un atrib u t o u n i­
deduce q u e todos l o s u niv e r s a l es conmensurados i n h i e r e n n e ­ v e r s a l del t r i á n g u l o isósceles; e s t e a t r ib uto, en efecto, t i e n e
ces a r i a m e n t e e n s u s s uj e t o s. E l a tr i b u t o e s e n c i a l y e l a t r i ­ u n a a p l icación m á s a m p l i a .
b u to q u e p er t e n ece a s u suj e to e n c u a n t o t a l son u n a m i s m a
cosa. P o r ej e m p lo, e l p u n t o y lo r e cto p e rt e n ec e n e s e ncia l ­
m en t e a l a lí n e a, p or q u e p e rt e n ec e n a l a lín e a e n c u a n t o a CAPÍTULO 31
t a l ; y e l t r i á n gulo, e n cu a n to t a l, v al e dos á n g u lo s rectos.
porque e s e s e ncia lm e n t e igual a dos recto s . E l conoci m i e n to cien tífico no es p o s ible por m e dio del acto de
U n at r ib u t o p e r t e n ec e u n iv e rs al m e n t e a u n s uj e to cu an­ la p ercepció n . Aun cu a n do la p ercepción, como facu ltad, t e n ­
do puede d e m os t r a r s e que p e rtenece a cu alquier caso concre ­ g a p o r obj e t o l o q u e e s « t a l» y no s o l a m e n te lo que e s « e s t e
t o a l azar d e e s t e s uj e t o, y cu a n d o e l s uj e t o e s l a p r im e r a algo», s i n e m b a r go, s e h a d e p e rcibir actu a lm ente, a l m en os
c o s a a l a q u e s e p u e de d e m o s tr a r q u e é l p er t e n ece; a s i, p o r un « e s t e a lgo», y e n u n l u g a r y t i e m p o p r e s e n t e s d e t e r m i n a ­
ej e m p lo, l a equival e ncia de s u s á n g u los a d o s rectos n o e s u n dos ; p ero n o s e p u e d e p ercibir lo que es con m e n s u r a da m e n t e
a tr ib u t o u n iv e r s a l d e l a fig u r a . P u e s a u n qu e e s p o s ib l e de­ u n iv e r s a l y v er d a d e r o e n todos los c a s os, p u e st o q u e e l l o n o
m o s t r a r qu e u n a fig u r a t i e n e sus á n gu lo s i g u a l e s a dos r ec­ e s «esto» ni e s «ahora»; s i l o fuera, n o s e ría conmen suradamente
tos, e s t e a tributo n o s e p u e d e p ro b a r p ar a cu a l q u i e r figu r a u n iv e r s a l -té r m i n o q u e ap lica m o s a lo qu e e s s i e m p r e y e n
t o m a d a a l azar, como t a m p oco p ara demostrarlo s e t o m a una todas p a rte s-. S u p u e s to, p u e s , q u e l a s d e m os tr acio n e s son
fig u r a c u a l q u i e r a : un cu a d r a do, en efecto, e s u n a figura, y, conm e n s u r a da m e n t e u n iv e r s a l e s y u n iv er s a l e s i m p e rcep ti­
b l e s , e v ide n t e m e n te no p o d e m o s o b t e n e r conocim i e n t o cien­
1
1 Ley de exclusión del término medio. tífico p o r el acto ele la p e rcepción, d e n i n g u n a m a n e r a; e s
12
Es decir, Aristóteles arguye de esta manera: los atributos esen­ evidente qu e a u n cu a n do fu e r a p o s ib l e p e rcibir qu e u n trián­
ciales -cuyos sujetos vienen incluidos en la definición misma del g u lo t ie n e sus á n g u lo s e q u ival e n t e s a dos rectos, b u scaría­
atributo-, que son inherentes a su sujeto como un par disyuntivo mos todavía u n a demostración -no poseeríamos, como algunos
de opuestos, son necesarios, porque la disyunción cubre o abarca dicen13, conocim i e n t o de e l l o-, porque la p e rcepción debe te­
toda la esfera del sujeto. La disyunción cubre toda esta esfera por­ n e r co m o o bj et o lo p ar ticu l a r, m i e n tr a s que el conoci m i e n to
que el sujeto se encuentra dentro de un género único, y la ley de c i e n tífico i m p l ica e l r e c o n oci m i e n to de lo qu e e s u n iv er s al
exclusión del término medio confiere, en este caso, al contrario el con m e n s u r ad o . A sí, s i n osotros e s t u v i é r a m o s en l a Lu n a , y
carácter de contradictorio o privativo. De otra manera: aunque la v i ér a m os la T i e r r a imp i di e n do l a luz d e l S ol, nosotros n o co­
ley solo nos autoriza para afirmar o negar un predicado, sin embar­ noceríamos la c au s a d e l eclip s e ; p ercibiríamos el h echo p r e-
go, aqui, la afirmación de un predicado es por si misma la negación,
es par, por ello mismo, no es impar. 13 Quizá haga aquí referencia a Protágoras.

35
sen te del eclip se, p er o de nin g u n a m an e r a el h echo r azon a­ que p ueden ser de otr a m an e r a ser í a n incap aces de ser de
do, p u esto que el acto de la percepción no tiene como objeto otr a m a n e r a . T a m p oco tienen e l l a s n a d a que ver son la in­
e l u niver s al conmen s u r a do . No niego, sin duda, que, o b s e r ­ tuición r a cio n a l -entiendo por intuición r acio n a l una fue n ­
v a n do l a frecuente rec u r r e n ci a de e s t e fen ómen o , p u di é r a ­ te origi n a ria de con ocimiento cientifico in dem ostrable , q u e
m o s , l u e g o r a strear el u niv e r s a l c o n m en s u r a d o , tener u n a e s l a captación d e l a p remis a in mediata .
dem ostr ació n , y a que e l u nive r s a l c o n men s u r ado b rota de A s í p u e s , d a d o que l a intuició n r aci o n al, l a cien ci a y l a
v a rio s g r u p os de sin g u l ares . opinió n , y l o que estos términos m an ifiestan , son l a s ú n icas
E l u n iv er s al con m en s u r a do e s p recio s o , p orque p on e en cos as que pueden ser verdaderas, se deduce que es l a opinión
evidencia l a c a u s a; de m a n er a que e n el c a s o de fen ó m en o s lo que está relacion a do con lo que p uede ser de otra m anera:
c o m o e s o s , q u e tienen u n a c a u s a distinta d e s i mism o s, e l l a opinión es, de h ech o , la captación de u n a p remis a que es
co n ocimiento u nivers al14 es m ás p recio so que l a s p ercepcio ­ in mediata , pero n o neces a ria . E ste p u nto de v ista se acomo·
n e s s en sib l e s y que l a intuició n . P o r l o que respecta a l a s d a , a dem á s , a los hech o s ob serv a d o s , ya que l a opinió n es
v e r d a des p ri m a ria s , h ay q u e d a r , sin duda , u n a exp licación inestable, y tales son tambié n los s eres descritos como obj e­
distinta . E s, en con secuen ci a , evidente que el con ocimiento tos de l a m is m a . Adem ás, cu a n do un h ombre pien s a q u e u n a
d e l a s c o s a s dem ostr a b les no p u ede a d quirirse p o r p ercep ­ v e r d a d n o puede ser d e otra m a ner a , siempre pien s a cono­
ción, ele n o ser que se ap lique el término percepción a l a p o­ cer l a, n u nca pien s a que opin a sobre ella . C ree que opin a so­
s esión del con ocimiento científico obtenido p o r m edio de l a b re ella cuando piensa que u n n ex o , a u n cu ando actu almente
demostración . Sin emb a rgo, s u r gen determin adas cuestiones sea a s í , p uede muy fácilmente ser de otra m anera; él cree, en
en rel ación con los nexos que h ay que dem o st ra r , que en o r­ efecto, que este es el objeto p ropio de la opinión, mientras que
den a su explicación son referidos a a l g ú n fa llo en l a percep ­ el objeto del con ocimiento es lo neces a rio.
ció n sen sib le: h a y ocasiones en que u n acto ele v isión p u ede Así p u es , ¿en q u é sentido p u ed e una misma cosa ser obje­
p o n er fin a n u estr a investigación , n o p orque al ver conozc a ­ to de la opin i ó n y del con ocimien to? Y si a l g uien p refiere
m o s , s i n o p o r que h a bremos dec a n t a do e l u niver s a l a p a rtir d efen d er que s ob re todo aquello q ue conoce p uede t a m b i é n
ele la visión; s i , p o r ej emp l o , h e m o s visto los p oros en el v i ­ opin ar? ¿ p o r qué l a opinión n o p uede s e r conocimiento? P ues
drio y l a l u z pasan d o a trav é s d e ellos , n o s res ultará eviden ­ el que con oce y el que opin a s e g u i r á n el mis m o p r oceso d e
te l a r az ó n de que c o n ello se p ue d a p ren der fuego, p or q u e p en s a m iento, a t rav é s d e l o s mis m o s términos m edios , h as ·
p o d rem o s a l m i s m o tie m p o v er l o en c a d a c a s o e intuir que t a conseguir l a s p remis a s inmediata s , p orque e s posible opi­
ello debe ocurrir a s i en todas ocasio nes . n a r no s o l a m ente sobre el h ec h o r a zo n a d o , y l a r azón es e l
término medio; d e m anera q u e p uesto que el p rimero con oce,
el que opi n a tiene t a mbié n con ocimiento.
CAPÍTULO 33 La v e r d a d se encuentra quizá en que si u n h o m b re capta
verdades que no p ueden ser distintas de lo que s o n , a l modo
E l conocimiento cienLifico y su objeto difieren de la opinión y que c a p t a las d efinici o n es por cuyo medio tienen l u g a r las
del obj eto de la opinión en que el c o nocimiento científico es dem o stracio n es ten d r á con ocimiento de ell a s , y n o opinión;
co n m e n s u r a damente u niv er s a l y p r ocede por nexos neces a ­ s i , por otr a p a rte, a preh e n de estos atrib utos como inh eren­
rios, y l o que e s neces a ri o n o p uede ser d e otra m an era. Y tes a s u s s uj eto s , pero no e n v i rtu d de la n at u r a leza esen ­
a s i , a u n que h a y cos a s q u e s o n v er d a de r a s y r e a les, y que cia l y l a s u s t a n ci a de l o s s uj et o s , p o see o p i n ió n , y n o
con todo p ueden ser de otra m an e r a , el conocimiento n o pue­ conocimiento genuino ; y s u opinió n , si se h a conseguido gracias
de evidentem ente referir s e a ella s ; si lo hiciera , l a s co s a s a p remis a s in mediatas, ten d r á co m o obj eto a m b a s co s a s, el
hech o y el h echo r azon ado; si no se h a obtenido a s i , su obje­
14 E s decir, demostración por medio del universal. to será tan solo el hPch o . E l objeto de l a opinión y el con oci-

36
mien t o n o es comp leta m e n t e i d é n tico; sol a m e n te es idénti ­ LIBRO SEGUNDO
c o en u n sen tido, de l a m ism a m a n e r a q u e es s o l o i d é n t ico
en un sen tido el obj eto de l a opinión v e r d a der a y de l a op i ­ CAPÍTULO 19
n i ó n f a ls a . E l sen tido e n e l que a l g u n os sostie n e n que l a
o p i n i ó n v e r d a dera y l a f a ls a p ueden tener e l m is m o objeto Por lo que respecta a l si l ogismo y a la dem ostración, quedan
les llev a a a d m i tir m u c h as doc t rin as e x t r añas, en esp eci a l ya en c la ro su definición y las c o n diciones requeridas p ar a
l a doc t ri n a d e q u e l o que u n h o m b re opin a f a lsamente n o lo p roducir c a d a u n o de ellos, y c o n ello queda tambié n e n cla­
opin a de nin g u n a m a n er a . Hay realmente m u c h as a cep cio ­ r o l a definición de c o nocimient o demostrativo y las c on dicio­
nes de l a p a l a b r a «id é n tic o», y en u n sen tido el objeto de l a nes requeridas p a r a ello, ya que este es lo mismo que l a
o p i n i ó n v e r d a de r a y l a o p i n i ó n f a ls a es e l m ism o, pero en dem os t ración . En c u a n t o a l a s p r emisas f u n damen t a les de
o t ros n o p u ede ser el mism o . Así, tener u n a opinión ver d a ­ q u é m an e r a l le g a n a ser c o n oc idas y c u á l es el est ado de co­
de r a de q u e la dia g o n a l q u e d a c o n mensu r a d a p o r e l l a d o n ocimien to desar rollado acer c a de ellas, se ha hecho ver, sus­
ser í a a bs u r do; p e r o d a d o q u e l a diago n a l c o n q u e a m b as se citando a l g u n os p r ob lemas p r e lim i n ares.
relacio n a n es l a misma, las dos opiniones tienen objetos h asta
ah o r a i g u a les o idén ticos; p or o t r a p a rte, respecto de su n a ­ Hemos dicho y a 1 que el c on ocimie n t o cien t ífico e n virtu d
t u r aleza esen cial d efinib le. esos obj etos difieren . L a iden ti­ de la demo s t r ación es imp osi b le, a no ser que el h o mb r e c o ­
dad ch� los objetos del c o nocimiento y la opinión es semej an te. n ozc a las p remisas in mediatas p rimarias. Ahora bien, se nos
C o n o cimien to es la ap rehensión de, por ej emp lo, el atribu to p ueden p l a n tear algu n as dificu lt ades p o r lo que respec t a a
« a n i m al» en c u a n to n o p uede ser de o t r a m a nera, y opi nión l a ap rehensió n de estas p r emisas i n medi atas: se p uede pre­
es la a p reh ensión de « a n i m a l» en c u a n to es c a p az de ser de g u n ta r n o so l o si es de l a mism a especie que la a p rehe n sió n
o t r a m a n e r a; p o r ej emp lo, la ap reh ensió n de que a nim a l es de las c o n c l usion es, sin o t a m b i é n si h ay o n o c o n o c i m ien t o
u n ele m e n t o de l a n a t u r a leza ese n c i a l del h o m b re es c o n o ­ cien tífico d e l a últim a, y u n a distin t a especie de c on ocimien­
cimiento; l a ap rehensión de animal como predicable de hombre, to resp ecto de l a p rimer a ; y además, si los esta dos des a r r o ­
pero n o como un elemen to de la n aturaleza esencial del hombre l l ados d e c o n ocimiento n o s o n in n atos, a ntes se p ro du cen e n
es o p i nión; en a m b o s j u i c i os h o m b re es e l s uj e to, p er o el nosotros, o bien son innatos, pero al p rincipio pasan inadvertidos.
modo de inherencia difiere. Ah ora bien: es extraño que los p osea m os desde el n acimien­
Esto dem uest r a t a m bi é n que no se p uede op i n a r sob re la to, p or q u e est o signific a que p oseem os a p reh ensiones m ás
mism a c osa y conocerla a un mism o tiemp o, p o r que enton ces ex a c tas que l a demostración y dej amos de adverti r l o . Si, p o r
se ap rehen der í a l a mis m a cosa c o m o c a p a z e i n c a p az de ser o t r a p a r te, l a s a dquiri m os y a n teriormente n o las p oseí a ­
de o t r a m a nera, lo c u a l es imp osib le. El c o n o c imien to y l a m os, ¿c ó m o p o de m os ap rehen der y a p ren der sin u n f u n da­
opinión sob re u n a mism a cosa p ueden c oexistir e n dos perso ­ mento de conocimiento preexistente? Esto, en efecto, es imposible,
n as distin t as en e l sen ti do que hem os exp li c a do, p er o no si ­ c o m o hemos v isto h abitualmen te2 en el c aso de l a demostr a ­
m u lt á n e a m e n te en l a m ism a p erson a . Est o imp lic aría l a ció n .
simultánea aprehensión de parte del hombre d e que, p o r ejemplo, Así p u es, resu l t a q u e n i p odem os p oseer las d e n acimien­
el h o mb re es esen cialmente a n i m a l -es decir, n o p uede ser t o ni p ueden ser e n gen d r adas e n n osotros si c a recemos de
sin o a n i m a l- y de que el h o m b re n o es esen c i a l m en t e a ni­ c o n o cimien t o de ell as h as t a el ex t r e m o de c a recer en a bso ­
m a l- es deci r, p od r í a m os for m u l a r-, p uede ser o t r a c osa que l u t o de t a l est a do de desarrollo. P o r c onsigu ien te hemos de
animal. p oseer a l g u n a c ap ac i d a d de algún tip o, pero n o de t al c a te-

1 I, cap. 2.
2 1,cap.l

37
goría que resulte m ás desarrollada que estos estados. Y esto u n a n u ev a p a r a d a e n t re estos u n iversales ru dimen t a rios, y
al menos es u n a c a r a c te r isti c a ev i dente de t o dos los a n i m a ­ el p r o ceso n o cesa h a sta que los c o n cep tos in div isib les, l os
les, p ues ellos p oseen u n a c a p ac i d a d disc rim i n a t iv a c o n g é ­ verdaderos u niversales3, quedan determ i n ados; p or ejemplo,
n i t a, q u e s e l l a m a p e rcep c i ó n sen sib le. Pero a u n que l a t a l y cual especie de a n im al son un p aso h acia el gé nero a n i ­
p e r c ep c ió n sen s i b le es i n n a t a e n t o dos los a n im a les, e n a l ­ m a l, el c u al, s i g u iendo e l m i s m o p roceso, es u n p aso h a c ia
g u n os l a i mp resión sen sib le persiste, m ientras que e n o tros u n a u lterior genera liza c i ó n .
n o . Asi, los a n i m a les e n los que esta persiste n c i a no se p r o ­ Asi p u es , e s ev i dente que h e m o s d e llega r a c o n ocer las
du ce, o b ie n n o tienen n i n gú n c o n o c i m ie n t o f u e r a del a c t o p remisas p rim arias por inducción, p u es el m é todo por el que
d e l a p e r c ep c ió n , o n o t ie n e n n i n gú n c o n o c i m ie n to d e l os a u n la percep c ió n sensible siem b r a e n n osotros e l u n iversal
o bj etos c u y a imp resió n n o p ersiste en absolu to; l os a n i m a ­ es i n d u c tiv o . A h o r a b ien , entre los est ados de pensam iento
l es e n q u ienes esto se p ro d u c e t ienen p er c ep c ió n y p ueden por los que c ap ta m os l a v er d a d , u n os son infaliblemente v e r ­
s e g u ir reten ien do l a i m p resión sensible e n e l a lm a y c u a n ­ dade ros, m ie n t r as q u e o t r os a d m i ten error: l a op i n ió n , p o r
do esta persistencia se repite frecuentemente, brota u n a ulterior ej emp lo, e l c ál c u l o ; e l c o nocer c ie n t ífi co, e n c ambio, y l a i n ­
dist i n c ió n en tre a qu el l o s q u e, f u e r a de l a p e r s i s t (� n c i a de tuic ión s o n siem p re v er d a deros; además, n in g u n a o t r a espe­
estas i m p resi o n es sen sib les , desarrollan un p o der o c a p a c i ­ cie de pensam ien tos, excepto l a i n t u ic ión, es m ás exacto que
d a d d e siste m a tizarlas, y l o s q u e n o lo desarro lla n . Así a de­ e l c o n o c i m ie n t o c ien t ífico, m ie n t r as qu e las p rem isas p r i ­
m á s de lo q u e l l a m a m os p ercep c ió n sensib le se p r o d u c e l o m ar i as s o n m ás c o g n oscib les q u e l as demostr a c i o n es y todo
q u e l l a m a m os m e m o r i a , y l a r ep et i c i ó n frec u e n te d e a c tos conocimien t o c ien tífic o , es disc u rsivo . D e todas estas consi­
de mem oria desarrolla l a experiencia, u n número de rec uerdos d e r a c io n es se deduce que no h ab r á c o n o c i m ie n t o c ie n t ífico
o ac tos de memoria constituye u n a única experiencia. A p artir d e las p r em isas p r i m arias, y p uesto que, excep c ión hecha de
de l a exper ien c ia , a su v ez -es dec ir, a p ar t i r del u n iv e rs a l l a i n t u i c ión, n a d a p uede ser m ás v e r d a dero que el c on o c i ­
est abiliz ado a h o r a en su t o t a l i d a d en el alma, el u n o a p a rte miento cicntifico, será l a intuición la que ap rehende las premisas
de los m u c h os, que es u n a iden t i d a d sin g u l a r den t r o de to­ p ri m a r i a s, c o n c l usión que t a m b i é n se deduce del h e c h o de
dos-, se o ri g i n a e l a r te del a r tesa n o y el c o n o c im ie n t o del que l a dem ostr a c ió n no p uede ser la fuen te o r i g i n a r i a de l a
h om bre de cienc i a : e l arte en la esfera de la p ro d u c c ión y l a demostr ació n , n i , p o r consig uien t e . e l con ocim iento c ien tífi­
c ien c i a e n l a esfe r a del ser . co del c o n o c i m ie n t o c ie n t ífic o . S i , p ues, es ell a la o t r a es­
S ac am os en c o n c l usión que esos est ados de c o n o c i m ie n t o pecie única de p ensamien to verdadero fuera del conocimiento
n o s o n n i i n n a tos en u n a form a deter m in a d a , n i s o n desarro­ c ien t ífi c o , la i n t u i c i ó n s e r á la fue n te o r i g i n a r i a del c o n o ­
l lo en otros estados m ás elev a dos de c o n o c i m iento, sino de l a c i m ie n t o c ie n tífic o . Y l a fu en te o r i g i n aria de l a c ien c i a c a p ­
percep c ión sensible. E s c o m o u n a h u i d a en u n a b at alla q u e ta las premisas originarias fun damen tales, está en u n a relación
s e p a r a p or e l p rimer h o m b re q u e s e detiene y luego d e é l p o r a n á l o g a a la de l a fuen te o ri gin a r i a c o n el c uerp o t o t a l del
e l o t r o , h asta qu e l a f o r m a c i ó n o r i g i n a l q u e d a rehec h a . E l hech o . 4
a l m a está c o n stituida de t a l m a nera que sea c ap az de expe­
rimen t a r este p roceso.
Hep l a n teemos a h o r a l a exp l i c a c ión que ya hemos d a do, si
b ien con c l a r i d a d i n suficiente. C u a n do u n o de entre un n ú ­
m er o d e p a rtic u l a res l ó g i c a men te in disc r im in a les s e h a d e ­
t en i d o y ofrecido resisten c i a e l u n iversal p r im erisi m o est á 3 E s decir, las categorías, que son por excelencia universales , y
p r esent e e n e l a l m a, p u es a u n qu e el a c t o d e p ercep ción sen ­ son indivisibles, porque no están constituidas por un género y una
sib le tiene p o r obje t o lo p ar t ic u la r, su c o n te n i do es u n iv er­ diferencia específica.
sal; es h ombre, por ejemplo, n o el h ombre C allias. Se ha hecho 4 Es decir, las conclusiones.

38
Cue stionario 1 . ¿ C u ál e s son las c l a s e s d e s ab e r que se obti e n e n a trav é s
de argu m e n to s ?
Metafísica I ¿ Cuáles s o n l a s dos clases d e presupuestos d e l s a b e r a trav és
de argu m e n to s ?
l . ¿ Q u é es y cómo s u r g e la e xp e ri e n c i a s e g ú n Aristóte l e s ?
2 . ¿ Q u é distin g u e a l h o m b r e de l o s a n i m a l e s ?
3 . ¿ Q u é e s e l a rt e y c ó m o s u r g e l a e xp e r i e n c i a ? C ap í tulo I I
4 . ¿ P o r qu é e l a rt e e s u n s a b e r sup e r ior a l a e x p e r i e n c i a ?
5. ¿ Q u é e n t i e n de Ari s t ó t e l e s p o r « S abi d u r í a » ? 3 . ¿ C u á l es la c aracterística distin tiva d e l o q u e Aristóteles
6 . ¿ P o r qu é afirm a Ari s tót e l e s qu e e l c o n o c i m i e n t o de l o s lla m a « c o n o c im i e n to c i e n t ífico»?
p ri m e ro s p r in c ip ios p ro p o r c i o n a e x a ct i t u d a u n a c i e n c i a ? 4 . ¿Qué e s una d e m o s t r a c ió n ?
7 . ¿ P o r q u é afirm a Aris t ó t e l e s q u e l o s p r im e r o s p ri n c i ­ 5 . ¿ C uáles s o n l a s c a r a c te rí s t i c a s d e l as p r e m i s a s de u n a
p io s s o n « l o m á s c o g n o s c ib l e » ? demos tración?
8 . ¿ C ómo e x p l i c a Aristóte l e s e l o r i g e n de l a filosofí a? 6. E xp li c a l a dife r e n c i a e n t r e «lo que e s a n t e r i o r y m ej o r
c on oc i do e n e l o r de n d e l s e r y lo q u e lo e s r e sp e c to de u n
hombre».
Categorías 7 . ¿ Q u é e s u n p r op osición in m e diata?
8 . ¿ Cu á l es la dife r e n c i a e n tr e l o q u e Aristót e l e s ll a m a
l . ¿ Q u é s o n las c a t e g o r í a s ? « h ip ót e s is» y u n a defi n i c i ó n ?
2 . E n u m e r a toda s l a s c a t e go r í a s a r i s t o t é lic a s y d a ej em ­
p lo s de c a da u n a .
3 . ¿ P o r q u é los t ér m i n o s a i s lados n o p u e d e n s e r v erdad e ­ Cap ítulo IV
r o s o fa l s o s ?
4 . ¿ Q u é s i g n ific a e n s e n tido e s t r i c t o « s u s t a n ci a » ? 9 . ¿Qué es un a tr ib u t o e s e n c i a l ?
5 . ¿ Q u é e s u n a s u s t a n c i a s e c u n da r i a y q u é r e l a c ió n tie n e 1 0. ¿ Q u é e s u n a tr ib uto a c c i d e n t al?
c o n l a s s u s t an c i a s p r i m a r i a s ? 1 1 . ¿Qué es un atribu t o u niv e r s al?
6 . ¿ Q u é s i g n ific a q u e a l g o e s t é p re s e n t e e n u n s uj e to?
7. ¿Qué r e lación tie n e n l as sustancias p r im arias con cual­
q u i e r o t ro tipo de c o s a s ? Capítulo X X X I
8 . ¿ C ómo s e d i s t i n g u e n l a s s u s t a n c i a s p ri m a r i a s d e l a s
s u s t an c i as s e c u n d ar i a s y qu é e s lo m ás c ar ac t e rístico de l a s 1 2 . ¿ P o r q u é l o q u e Aristót e l e s lla m a « c o n o c im i e n to c i e n ­
p ri m e r a s ? t ífic o » n o s e da a t r a v é s de la p e rc e p ción?
9 . ¿ E n q u e s e n tido «la s u s ta n c i a n o a d m i t e g r a do s » ? 1 3 ¿ P o r q u é e l c o n oc i m i e n to u n iv e r s a l n o s p r o p o r c io n a
1 0 . ¿Por qu é u n m i s m o j u i cio p u ede s e r algu n as v e c e s v e r ­ c o n o c i m i e n t o d e l a c au s a d e los fen ó m e n o s ?
d a d e r o y otras fa lso? 1 4 . ¿ Cu á l e s l a dife r e n ci a e n t r e c o n o c i m i e n t o y o p in ió n ?

1 5 . I n v e s t i g a q u é e n t i e n d e A r i s t ó t e l e s p o r « i n t u ic ió n r a ­
Analíticos Pos terio res cional» .
1 6 . ¿ E n qu é c a s o s e l o bj e t o d e l c on oc i m i e n t o y e l de l a
Libro I o p i n ió n p u e d e n s e r e l m i s m o ?
C a p ítulo I

39
Libro I I
C apitulo X I X

1 7 . ¿ C u á l e s l a p r i n c ip a l dific u l t a d d e l c o n oc i m i e n to d e
l a s p r i m e r a s p re m i s a s ?
1 8 . ¿ E n qu é s e n t i d o e l c o n t e n ido de l a p e r c e p c ión e s u n i ­
v e r s al?
1 9 . E xp l i c a en qué c o n s is t e la i n du cc i ó n y c ó m o p u e de n
c o n o c e r s e p o r e l l a l a s p r i m e r a s p re m i s a s .
2 0 . ¿ C u á l e s e l t i p o d e p e n s a m ie n t o m e d i a n t e e l c u a l s e
c ap ta n la s p r im e r a s p r e m i s a s ?

Lecturas Recomendadas

Coplest.on, F . H is t o r ia de l a Filosofía, I. Grecia y Roma, Ariel, Bar-


celona , 1 9 7 9 .
Cornford, F . , A n tes y desp ués de Sócrates, Ariel, Barcelona, 1 9 8 0 .
D ü ring , I . , Aris tó teles, Alianza Universi dad, Madrid, 1 9 94.
Lear, J . , Aris t ó teles , Alianza Universidad, Madrid, 1 9 94.
Moreau, J. , A r is tó teles y s u esc uela, EUBA, Buenos A ires, 1 9 7 9.
Ross. W. D . , A r is t ó teles , Buenos Aires, 1 9 5 7.
Taylor, A. E . , A r is t o tle, London, 1943.

40

Potrebbero piacerti anche