Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Ari stóteles
LIBRO 1 la c i e n c i a y el a rt e l l e g a n a l os h o m b r e s a t r avés de la e x p e
r i e n c i a . Pues l a e x p e r i e n c i a h izo e l art e , c o m o d i c e Polo3, y
l a in e x p e ri e n c i a, e l aza r . Na c e e l a rte cua ndo de m uc h as
To dos los-h o m b r es d esean p o r na tur a l e za sab e r . Así lo i n di observ aciones experimentales surge una noción universal sobre
c a el a m o r a los s e n t i d os; pues, al m ar g e n de su ut ilid a d , l os c a sos s e m ej a n t e s . Pues t e n e r l a n o c ión de que a C al i as,
s o n a m ad os a c ausa de s i m ismos, y e l que m ás d e t o dos, e l a fe c t a do p o r t a l e n fe r m e da d, le fue b i e n t a l r e m e di o , y lo
de l a v ista . E n efe c to, n o sólo p a r a obra r , sino t am b ié n cuan mismo a Sócr a t es y a otros muchos consi d e r a d os i n div idua l
do no p e nsam os h a c e r n a d a , p r e fe ri mos l a v ist a , por d ec i r lo m e n t e , es p ropio de l a e x p er ienc ia; p ero saber que fue p rov e
así, a t o d os los o tros. Y l a c ausa es qu e , de t o dos los s e n t i c h oso a todos los in div iduos d e t a l c onst ituc ión , a grup ados
dos, éste e s el que nos h a c e conocer m ás, y nos muestra muchas en una misma clase y afectados por tal enfermedad, p or ej emplo
dife r e n c i a s . 1 a los fl e m á t i c os, a los biliosos o a los c al e n turi e ntos, c o r res
P o r natur a l eza, l os ani m ales n a c en do t a dos de sensa c i o p on d e el a r t e .
n es; p ero e s t a n o e n g e n dr a e n algunos l a me m o r i a , m ientras P u e s b i en , p a r a l a v id a p r á c t ic a , l a e x p e r i e n c i a n o p ar e c e
que e n o t r os si. Y p o r eso éstos son más p rude n t e s y m ás s e r e n na da infe rior a l a rte, s i n o que incluso t i e n e n m ás éxi
aptos p a ra a p re n de r que los que no pueden r e c or dar; son p ru to los exp ertos que los que , sin e x p eriencia, p oseen el c o n o c i
den t es sin a p rende r los i n c ap aces de o í r los sonidos (como l a m i e n t o teórico. Y esto se d e b e a que la e xp e rienc i a es e l
ab eja y o tros a n im a les se m ej a n tes, s i los h ay); a p r e n den, e n c o n o c i m i e nto d e l a s c osas sin gu l a r e s , y e l a r t e , de l a s uni
c ambio, l o s que , a d e m ás d e m e m oria, t i e n e n este s e n tido . 2 v e rsales; y todas las a c c io n es y g eneraciones se r e fi e r e n a lo
L o s d e m ás a n i m a l e s v iv e n c o n i m á ge n es y r e c u e r dos, y s i n gu l a r . No e s a l h o m b re, e fe c tiv a m ente , a quie n s a n a e l
participan poco de la experiencia. Pero el género humano dispone médico, a n o ser a c c i d e n t a lm e n t e , si n o a Calias o a Sóc r ates,
del a r t e y del r azona m ie n t o . Y del r e cu e r do n ac e p a r a los o a otro de los así l l a m a dos, que , a d e m ás4, es h o mb r e . P o r
h o m b r es l a e x p eriencia, p ues muc h os recuerdos de la m ism a
cosa ll e g a n a constituir u n a e x p er i e n c ia. Y l a e xp e r i e n c i a 3 Polo de Agrigento, discípulo y autor de una Re tórica. L a frase
p a r e c e , e n c i e r t o m o do, s e m ej an t e a l a ciencia y a l a rt e , p e ro de Polo, según Platón, Georgias 488c, es algo diferente: e�t11:ctpta µev
yav 11:01eí: Tov at&v 11:opeúecr0m x:aTá TÉXVTJY, ánecpia oi: KaTa TÚXTJY,
* Tomado de: Aristóteles, Metafísica, edición trilingüe por ValPntín «la experiencia hace que nuestra vida se gobierne por el arte, y la
García Yebra, Credos, Madrid, 1 982. inexperiencia, por azar». Pero quizá tampoco Platón reprodujo lite
1 Cfr. De sensu 43 7 - 9: «la facultad de ver muestra muchas y muy ralmente las palabras de Polo» (nota del tr.).
variadas diferencias, porque todos los cuerpos participan del color, 4 J. Tricot, en su nueva ed. de La Métaphys iq ue, Paris, 1966, I, 6,
de suerte que sobre todo a través de este sentido se perciben tam traduce: «qui se trouve étre accidentellement un homme». Rechaza
bién los sensibles comunes (llamo sensibles comunes a la figura, al como superficial la explicación de Ross, I, 1 18 , según el cual cruµ¡3ef3rix:ot;
tamafio, al movimiento, al número». Alejandro 1 , 2 1 -2, 2, y Ase!. 6 , se emplea aquí «simplemente para indicar que no es directamente al
J 5, dan otra razón: las diferencias d e color entre el blanco y e negro hombre a quien cura el médico, sino directamente a Calias, e indirec
son mucho más numerosas , p. ej. , que las que pueden percibirse tamente al hombre, porque Calias es hombre». Para Tricot, «con re
entre lo caliente y lo frío, lo seco y lo húmedo. (nota del traductor) lación a la esencia de Calias, la noción hombre es un cruµ[3ef3rix:ot;
2 El oído (nota del traductor). x:ae· aino, en el sentido indicado en l:.i. 3 0 , 1025ª 3 0 . . . Como observa
25
c o n s i g u i e n te, s i a lgu i e n t i e n e , s i n l a e x p e r i e n c ia, e l c o n o c i Ade m ás , de l a s s e n s ac i o n es, no c o n s i d e r a m o s que n i n g u
m i e n to t e ór i c o, y s a b e lo u n iv er s al p e ro i g n o r a su c o n t e ni do n a s e a s a b i d u r í a , a u n q u e é s t a s s o n l a s c o gn icion e s m á s au
singular, errará muchas veces en al curación, pues es lo singular tor iza d a s de los obj e to s s i n g u l a r e s; p e r o no d i c e n e l p o r qué
lo qu e p u e d e s e r c u r a do . de n a da; por ej e mp lo, p o r qué es c al i e n t e e l fu e go, s i n o tan
C r e e m os, s i n e m b a r go, q u e e l s a b e r y e l e n t e n d e r p e r t e sólo q u e es c a l i e n t e .
n ec en m á s a l a r t e q u e l a e x p e r i e n c i a , y c o n s ider a m o s m á s E s, p u e s , n a t u r a l qu e qu i e n e n los p ri m e r o s t i e m p o s i n
s abios a l o s c o n oc e d o r e s d e l a r t e q u e a l o s e xp e r tos, p e n s a n v e n tó u n a rt e c u a lqui e r a, sep arado d e las s e n s acion e s comu
do qu e l a s a b i d u r í a c o r r e s p o n d e e n t o d o s a l s a b e r . Y e s to, n e s, fu e s e a d m i rado p or los h o m b r e s, n o sólo p o r l a u t ilidad
p o r q u e unos s ab e n l a c a u s a , y los otros no. P u e s los exp ertos de alguno de los inv e n tos, s in o c om o s abio y dife r e n t e de los
s aben el qué, p e ro no el p or q u é . Aquéllo s , en c a m b i o , c o n o otros, y qu e , al i n v e n ta r s e m u c h a s a r t e s, o r i e n t a d a s u n a s a
c e n e l p o r qu é y l a c a u s a . P o r e s o a l o s jefe s de ob r a s los l a s n ec e s idades de la v id a y o t r a s a lo qu e la adorn a, s ie m p r e
c o n s i d e r a m os e n c a d a c a so más v a l i o s o s , y p e n s a m o s que fu e s e n c o n s i d e r a dos m á s s a b io s los inv e n t o r e s d e ést a s que
e n t i e n d e n más y s o n m á s s a b i o s qu e l o s s i m p l e s o p e r a rios, los de aquéllas, p or q u e s u s c i e n c ia s n o b u sc a b a n la u t ilidad.
p or q u e saben l a s c a u s a s de lo que s e e s t á h a c i e n do; éstos , e n De aquí q u e , c o n s t i t u i da s y a todas estas a r t e s, fu e r a n d e s
c a m b io, c o m o a l g u n o s s e r e s i n a n im a d o s , h ac en , si, p e ro h a c u b i e r t a s l a s c i e nc i a s qu e n o s e o r d e n a n a l p la c e r n i a l o
c e n s i n s a b e r l o q u e h a c e n, d e l m i s m o m o d o que qu e m a e l n ec e s a r i o ; y lo fu e r o n p r im e r o d o n d e p ri m e r o t u v i e r o n q u e
fu ego. Los seres inanimados h a c e n estas op e raciones p o r cierto v a g a r l o s h om b r e s . P o r e s o l a s a r t e s m a t e m á t i c a s n a c i e r o n
i m p u l s o n a t u r a l, y l o s op e r a r i o s , p or c o s t u m b r e . Así, p ue s, e n E g ip to, p u e s allí disfr u t a b a d e o c i o l a c a s t a s a c e r d o t a l.
n o c on side r a m o s a los j efe s de obras m á s s ab i o s p o r su h a b i Hemos dicho en la Ética c u ál e s la diferencia e n tr e el arte,
lid a d p r ác t i c a, s i n o p o r s u do m i n i o d e l a t e o r í a y s u c o n oc i la c i e n c i a y l o s d e m á s c o n o c i m i e n to s d e l m is m o gé n e r o . Lo
miento de las c a u s a s . E n defi n itiv a, lo q u e d i s t i n g u e a l sabio que a h o r a q u e re m o s d e c ir es e s to: qu e l a llam a d a S a b i d u r í a
del i g n o r a n t e es e l p o d e r e n s eñ a r , y por e s to c o n s i d e r a m o s v e r s a, e n op i n ió n d e t o d o s , s o b r e l a s p ri m e r a s c au s a s y s o
qu e e l a r t e e s m á s c i e n c i a qu e l a e x p e r i e n c ia, p u e s a quéllos5 b r e l o s p ri n c ip i o s . D e s u e r t e q u e, s e g ú n d ij im o s a n t e s , e l
p u e de n y éstos6 no p ue d e n e n s eña r . e xp erto, y e l j efe d e u n a ob r a , m á s q u e u n s i m p le op e r ario, y
l o s c o n o c i m i e n t o s t e ó r ic o s, m á s q u e los p r á c t i c o s . Re s u lta ,
p u e s , e v i de n t e q u e la Sa b i d u r í a e s u n a c i e n c i a s o b r e c i e rtos
Alej., Quaest., 23-2�) Bruns ... la universalidad no es para Ar. más que un p nnc1p1os y c a u s a s .
accidente de la esencia, la cual está constituida únicamente por los ca Y, p u e s to q u e b u sc a m o s e s t a c i e n c ia, lo qu e d e b ié r a m o s
racteres que forman su compresión, pues la esencia no dejaría de existir i n d a g a r e s d e qué c a u s as y p r i n c ip io s e s c i e n c i a l a S a b i du
-dice Alej .- aunque, por hipótesis, sólo hubiera un individuo único. r í a . Si t e n e m o s e n c u e n ta e l c o n c ep to q u e n o s for m a m o s d e l
Hombre -prosigue Tricot-, tomado como término universal, será así sab io, e s p ro b a b l e qu e e l c a m i n o q u e d e m á s d e s p ej a d o . P e n
un tributo accidental de este hombre, de Calias». Pero una cosa es la s a m o s, e n p rimer l u g ar, q u e e l s a b io l o s ab e todo e n l a m e di
universalidad de la noción hombre y otra su esencia. Si, por hipótesis, da d e los posible, s i n tener la ciencia d e cada cosa en p a rticular.
sólo existieran Calias como único individuo humano, tendría la esencia T a m b ién con s i d e r a m o s s abio al qu e p u e d e c o n o c e r l a s c o
humana, y, por tanto, no sería accidentalmente hombre. La universali s a s difíci l e s y d e n o fácil a c c e s o p ar a la i n t e l i g e n ci a h u m a n a
dad es, pues, un accidente para la esencia; pero ésta, con universalidad (p u e s e l s e n t i r e s c o m ú n a todo s , y , p o r t a n to, fác i l y n a d a
o sin ella, no puede ser un accidente para el individuo que la tiene. Me s a b io ) . A d e m á s , a l qu e c o n o c e c o n m á s e x a c t i t u d y e s m á s
atengo a la explicación de Ross, y evito en la traducción la palabra <<acci c a p az d e e n s e ñ a r l a s c a u s a s , l o c o n s i de r a m o s m á s s a b io e n
dente». (nota del tr .) . c u alqu i e r c i e n c ia . Y , e n t r e l a s c i e n c i a s , p e n s a m os q u e e s m á s
5 Los que poseen el arte. S a b i d u r í a l a q u e s e e l i g e p or s í m i s m a y p o r s ab e r, q u e l a
6 Los simples exp ertos. qu e s e b u s c a a c au s a de s u s r e s u lt ados, y qu e l a d e st i n a da a
26
m andar es m ás Sabidurí a que la subordinada. Pues no d e b e a l sol y a las est r e llas, y l a g en e r a c ión d e l univ e rso. P e ro e l
e l sabio r e c ib i r órdenes, sino d a r las, y no e s é l e l que h a de q u e s e p lant e a u n p ro b l e m a o s e admira, r e c onoc e s u igno
obe d e c e r a otro, sino que ha de o b e d e c e r l e a é l e l m enos sa r a ncia . ( P o r eso t a m bién e l que a m a l os mitos9 es e n cierto
bio . T a l es son, p or su c alid a d y su n ú m e ro, las i d e as que modo fi lósofo; pues e l mito se c o m p one de e l e m entos m a r avi
tenemos a c e r c a d e la Sabiduría y d e los sabios. Y de éstas, el l losos). De sue r t e que , s i l o filosofaron p a r a h ui r de l a igno
sab e r l o todo p e rtene c e n e c esariamente a l que p osee e n sumo rancia, es claro que buscaban el saber en vista del conocimiento,
g r a do la C iencia uni v e rsal (pues éste c onoc e de a lg ú n todo lo y no por alguna utilid a d . Y asi lo a testigua lo o currido. Pues
suj eto a e l l a). Y, g en e r al m e nte, el c onocimiento m á s difíc i l esta discip lina c o m enzó a busc a rse cuando ya e xist í a n c asi
p a r a l os h o m b r es es e l d e l as cosas m ás univ e rs a l e s (pues t o das las c osas nec e s a rias y las r e l a tiv as al descanso y a l
son las m ás a l ej a das de los se ntidos). P o r o t r a p a r t e, l as ornato d e l a v ida . Es, pues, evidente que n o l a busc a m os p or
c iencias son ta nto m ás e xa c t as cuanto m ás d i r e c t a m ente se ninguna o t r a utilidad, sino que, así c o m o llam a m os hom b r e
ocup an de los p r i m e ros p rincipios (pues las que s e b asan en l i b r e al que e s p a r a s i m is m o y no p a r a o tro, así c onsi de r a
m enos p rincipios son m ás e x actas que l as que l a s que p roce m os a ésta c om o l a únic a cienci a l ib r e, pues ésta sola e s p ara
den p or a dición; l a Aritm é tica, p o r ejemplo, e s l a m ás e x a c t a sí mism a .
que la Geome tría). Además, l a c iencia que considera las causas
t a m b i én es m á s c a p az de enseñar (pues enseñan v er d a d e r a
m ente l o s que dic en l a s c a usas a c e r c a de c a d a c osa). Y e l
conoc e r y sab e r b usca dos p o r s í m ismos s e d a n p rinc ip a l
m en t e e n l a c i e ncia que v e rs a sob r e lo m ás escib l e (pues e l
que e lige e sab e r p o r e l sab e r p r efe rirá a cualquier otra cien
cia m ás ciencia, y ésta es l a que v e rsa sob r e lo m ás escible).
Y lo m ás e s c i b l e son los p ri m e ros p rinc i p i o s y las c a usas
(pues m e d i a n tE� e llos y a p artir d e e l los s e c on o c e n l a s de
m ás c osas, no e llos a t r a v é s d e lo que les está suj e to). Y es
la m ás dign a d e m a n d a r e n t r e l as c i encias, y sup e rior a l a
sub o r di n a d a, l a que c onoce e l fin p or e l que deb e h a c e rse
c a d a c osa. Y este fin es el b ie n de c a da una, y en definitiva,
el bien sup r e m o en la n a tura leza t o d a.
Por todo lo dicho, corresponde a la mism a Ciencia7 el nombre
que s e busc a . 8 Pues e s p r e ciso que ésta s e a esp e cula tiv a de
los p rim e ros p r inc ipio s y c ausas. En efe c t o, el bien y el fi n
p o r e l que se h a c e a l g o son una de las c ausas .
Q u e n o se t r a t a de u n a ciencia p r o duc tiv a , e s evidente y a
por los que p rimero filosofaron. Pues los h o m b r es comienzan
y com enza ron siempre a filosofar m ov idos p or la admiración;
al p rincip io, admirados ante los fenóm enos sorp rendentes m ás
comunes; l u e g o a v a nzando p o c o a p o c o y p lante ándose p ro
ble mas m ayores, c o m o los c a m b ios d e l a luna y los r e l a tivos
7 Es decir, a la ciencia de los primeros principios. (nota del tr.). 9 Aristóteles hace una especie de juego de palabras: filómito
8 El nombre de Sabiduría. (nota del tr.). filósofo. ( nota del tr.).
27
CATEGORÍAS* t o . S i n e m b a r g o , p od e m o s h ab l a r de s us t a n c i a s p r i m a ri a s o
p r i m e r a s , y e n las cua le s , s i son gén e ro s , que dan c on te n idas
las m is m a s e s p e c i e s . P o r ej e m p lo , i n c luimo s un h om b re p ar
CAPÍTULO 4 ticular e n l a e s p e c i e lla m a da « h o m b r e » , y, a su v ez, i n clu i
m o s l a m i s m a e s p e c i e e n e l gén e r o l l a m a do « a n i m a l». E s a s
C ad a u n a de l a s p al a b r a s o e x p r e s io n e s i n d e p en d i e n t e s o s i n s o n , p ue s , s u s t a n c i a s s e cun d a r i a s, e s dec i r, h o m b r e y a n i
com b in a r c on o t r a s s i g n i fi c a n de suyo un a de l a s s igui e n t e s m al , o d e o t r a m an e r a , l a e s p e c ie y e l gén e r o .
c o s a s: e l qué ( l a sus t a n c i a ) , l a m a gn itud ( c a n t idad), qué c la D e lo d i c h o s e d educ e c o n e v i d e n c i a que e l n o m b r e y l a
s e de cosa e s (cualidad), con qué se r e la c i o n a (relac ión) , dón definición d e los p r e dicados pueden igualm e n t e afirm arse del
de e s t á (lugar), cuá n do (tiempo), en qué a c titud esta (p osición , suj eto. El n o m b r e de l a e s p e c i e l l a m a d a «homb re» s e p redica
h áb ito) , cuá l e s s o n sus c ir c un s t a n c i a s ( e s t a d o , h áb i t o , c o n a firm a tiv a m e n t e de c a d a i n d i v i duo; ap lic a m o s l a p al a b r a
dición), s u ac tividad (ac c ión ) , s u p a s iv idad (p a s ión). E n b r e « h o m b r e » a un h o m b r e . Y l a d e fi n i c ión o s i g n i fic a d o de l a
v e s l ín e as , s o n ej e m p l o s ele sus t a n c i a « h o m b r e s » y « c a b a llo»; p a l a b r a «hom b r e» s e a p l i c a r á a un h o m b r e de igual m a n e r a ,
ele can t i d a d , « ele dos c odos ele l a r go » , « t r e s c o dos ele lon g i p orque u n h o m b r e e s a l a v ez h o m b r e y a n i m a l . D e m an e r a
tud» , y ele o t r a s c o s a s a n á lo g a s; ele cuali d a d , «blan co», «gra que e l n o m b r e y l a defi n i c ión de l a e s p e c i e s e a p l i c a r á n a m
m atical». Los térm inos como «mitad», «doble», «m ayor», denotan b o s a u n suj e t o .
u n a r e l a c ión . « E n el m er c a d o » , « e n el L i c e o » , y o t r a s fr a s e s P o r el c o n t r a rio , cua n d o s e t r ata de c o s a s que e s t á n p r e
s i m il a r e s , s i g n ific a n lug a r , m i e n t r a s que e l t i e mp o v i e n e s e n t e s o s e h alla n e n un suj e t o , n o s e n c o n t ram o s c o n que
e x p r e s ado por locuc io n e s c o m o «ayer » , «el ú ltimo año» u otra s sus n o m b r e s y defin i c io n e s no p o d e m o s afi r m a rlos o p r e d i
p o r e l e s tilo. « E s tá e c h a do» o « s e n t a do» s ig n ifi c a p osición , y c ar l o s ele u n suj e to , a l m en o s e n l a m ayoría de l o s c a s o s . E n
« e s tá c a lzado», « e s t á a r m a do » , sign ific a n e s t a do o h áb i to . v e r d a d l a defi n ic i ó n m i s m a n o p o d r á a p lic a r s e e n n i n g ú n
Fi n a l m e n t e , « c o r t a » o « qu e m a» s i g n i fi c a n u n a acc ión , y « e s c a s o . Solo e n a lg un o s c a s o s n a d a i m p e d i r á que utili c e m os
c orta d o» o « s e que m a » s i g n ifi c a n u n a p a s ión. el nombre del suj eto . Tom emos, p or ej emplo, el nombre «blanco».
Nin guno ele e s tos tér m i n o s e n sí m i sm o s c o n n ota un a afi r «Bla n c o» e s t á , s i n dud a , e n un c u e r p o y se a fi r m a p o r e l l o
m ac ió n p o s itiv a o a s e r tiv a . L a s afirm a c ion e s , i gual q u e l a s de un cuerp o , p o r que e l cuerpo e s e l que e s l la m a do b l a n c o .
n egaciones, solo pueden darse cuando varios términos s e combinan S i n e m b a r g o , l a d efin i c ión d e « b l an c o » - e s d e c i r , d e l c olor
o un e n e n t r e s í . T o d a a s e r c ión p o s itiv a o n e g a t iv a d e b e s e r qu e l l a m a m o s b l a n c o- n un c a p u e d e ser p r e di c a do de un
v e r d a d e r a o fa l s a; p e ro l a s p al a b r a s o e x p r e s i o n e s n o com b i c u e r p o cua l qui e ra .
n a d a s c o n o t r a s -p o r ej e m p l o , « h o m b r e» , « b l a n c o» , «corre», Ah ora b ie n : todo lo que e s distinto de l a s sus t a n c i a s o b i e n
«v e n c e»- nun c a pueden ser v e r d a d e r a s o fa l s a s . s e a firm a ele u n a sus t a n c i a p r im e r a , o b i e n s e h a lla p resente
en e lla como e n su suj e to. E sto es evidente por c a s o s p articu
l ar e s que ej e m p lific aremos. P re dicaremos «anim al» de «h om
CAPÍTULO 5 b r e s». D e m a n e r a que p r e di c a m o s « a n im al» ta mbién de c a d a
h o m b r e e n p ar t icular. D o n de n o e xi s t e n i n d iv iduos de quie
E l s e n t i d o p r i m a rio m á s v e r d a d e r o y e s t r i c t o d e l térm i n o n e s s e p ue d a a fi r m a r e sto a s í , t a m p oco puede afi r m a r s e ello
s u s t a n c i a e s d e c i r que e s a que llo que n un c a s e p r e di c a d e d e l a e s p e c i e . Fin a l m e n te, e l color está e n e l c ue r p o , d e m a
o t r a c o s a n i p u e d e h a ll a r s e e n un suj e to. C o m o ej e m p lo d e n e r a que t a m b ién e s t á e n e s e o a quel cue rp o . P u e s s i p udie
ello p od e m os p o n er un h om b r e c o n c r e t o o un c ab allo c o n c r e- ra e xistir don de no e xistiera n in gú n cuerp o , el c o lor no estaría
a b s olut a m e n t e en un c u e rp o . D e m an e r a que t od a s l a s co
*Tomado de: Aristóte l e s, Obras, tr. Francisco de P. Samaranch, sas, cual e s qu i e r a sean e xc e p t o l a s sust a n c ias p r i m e r a s , son
Aguilar, M adrid, 1 9 7 3 . p r e di c a d o s d e las s us t a n c i a s p ri m e r a s o se h a ll a n en ellas
28
com o e n sus suj e tos. Y donde n o e xiste u n a sus t a n c i a p rime m aria. E n efecto, ese o aquel hombre solo puede ser definido d e
ra; n i n gu n a de esas cosas p u e d e e xistir. un a m a n e r a apropiada p or m e d io d e la esp ecie u «hombre» que
D e en Lre l as susta n c i as s e c u n da r i as , la e sp ec i e se l l a m a por m e dio del gén ero o « a nimal». Cualquie r otra cosa que de
susta n c i a c o n m ayor r azón que e l gé n e ro: e s t á m ás c e r c a d e t e r m i n a remos, c omo, por ej e m p lo , «él corre», o bien «es b l a n
l a sus t a n c ia p r i m e r a , m i e n t r as que e l gén e r o se h a lla m ás co», será aj eno a lo que pretendemos in mediatamente. Asi, pues,
alej a d o de ella . Sup on gamos que a lgui e n n os p r e gun t a «qué solamente la esp ecie y el género se denominan rectamente sus
es esto» m i r a n d o u n a sust a n c i a p ri m a r i a . La r espuesta que tancias, e x c e p tua das tan solo l as sustan cias p ri m e r as.
d e m os s e r á m ás instructiv a y más a p r op i a d a a l suj eto si h a
cemos m ención de su género. Tomemos como ejemplo ese hombre
*
o a qu e l . D a r e m os un a e xpli c a c ión m ás e x p l i c a t i v a de él si
d e t e rm i n a mos la esp e c i e o e l «homb re», que n o lo h ar emos si
le l l a m a m os un « a n i m a l » . Lo p r i m e r o l e p e r t e n e c e a él más T o d a sust a n c i a s e n os a p a r e c e c om o un in div i duo . Y eso es
p le n a m e n t e , mifmtras que lo ú l ti m o e s a l g o d e m as i a d o a m i n d iscutib l e m en te v e r d a d e r o en el c aso de l a sust a n c i a p ri
p lio o l ej an o . O b i e n t o m e m o s c o m o ej e m p l o un árbol i n div i m e r a . Lo que e l l a sign ifi c a o in dic a es un uno i n d i v isib l e . En
dual. Me n c i o n a n do l a esp ec i e o « á r b o l » , d a r e m os de él un a el caso de las sustan c i as s e cun darias, el l e n guaj e o r d i n a ri o
referencia más explicativ a que si ofrecemos su género o «planta». pue de d ar t a m b ién esta impresión c o m o cuan do deci mos «ani
Ade m ás , las sustanc i as primeras m e r e c e n este n ombre con m al» , « h o m b r e » . E ll o , c o n todo , n o es r e al m e n t e así, p o r que
m ás d e r e c h o que todas las c osas, p or que e ll as sub y a c e n a lo que se sign ifi c a e s m ás b i e n un a cuali d a d . La susta n c i a
t o d as l a s c osas, las cuales, a su v ez , se r á n sus p r e di c a dos o s e gun d a n o e s un a y sin gul ar, c o m o l o e s , s i n duda , l a sus
est a r á n en e llas c o m o e n sus suj e tos. Ah o r a b ie n: e x acta t a n c i a p r i m a r i a; p r e d i c a m os los términos « a n im a l» , «h o m
m e n t e i g u a l que l a s p r i m e r as susta n c ias e s t á n p resen t es a b r e», n o d e un a sola, sin o d e much as. L a e sp ec i e y e l gén e r o
todo lo que e xist e , de igual m a n e ra las esp e c i es lo est á n res n o i n d ic a n m e r a m e n t e u n a cualidad, s i n e m b a rgo , c o m o l o
p ecto d e los gén e ros. La r e l a c ión de l a esp e c i e al gén ero es l a h a c e, por ej e m p lo, «blanco», p o r ej e mp lo , sign ific a n simp l e y
m is m a que h a y de u n suj e to a su p r e d i c a d o . P r e d i c am os e l e x clusiv a m e n t e u n a cualidad. Solo que l a esp ecie y el gén ero
gén e ro d e l a esp e c i e ; p e ro nun c a , de m a n e r a i n v e rsa , p o de i n dican un a cualidad que está relacionada c o n l a susta n c i a .
mos predicar l a especie del género. D e este razonamiento podemos E llos n os dic e n l a m a n e r a de ser de un a susta n c i a . E n e l
i n fe r i r que de e n t r e las sust a n c ias secun d a r i as l a e sp e c i e es c aso d e l gén ero, c o n todo, esta calific ación determinativa abarca
más v er d a d e r a m e n t e sus t a n c i a que el gén e r o . un c a m p o m u c h o m ás a m p l io que en el c aso de la esp ec i e .
Volv i e n do a h o r a nuest r a a t e n ción a l a s esp e c i e s mismas, D e c im os « a n i m a l»; ab a r c a m os m ás que l o que c o m p r e n d e
n i n gu n a , a m e nos que s e a t ambién u n gén e r o , es e n tre ellas r í a m os s i , p or ej e m p lo , dijé r amos «h o m b r e » .
m ás sust a n c i a que o t r a. No es m ás ap rop i a d a desc r i p c ión e l L a s susta n c ias n un c a t i e n e n c o n tr arios. ¿Cóm o p o drí a n
lla m ar « h o m b r e » a un h om br e c on cr e t o q u e lo p u e d e s e r l l a t e n e rlos l a s susta n c i as , p o r ej e m p lo, est e h om b re , este a n i
m ar « c a b a l l o» a un c ab a l lo c o n c r et o . m a l ? No h ay n a d a c o n t r a r io a e ll o s . T a m p o c o los t i e n e n l a s
T a m b ién v ale esto p a r a l as susta n cias p ri m e r as: n in guna esp e c ies y los gén e ros. Esta c a racte r isti c a p ar t icular n o p e r
e s m ás sust a n c ia que l a s otras. P o r que ese o a quel h om b r e , t e n e c e t a n s o l o a l a sust a n c i a . E ll a e n e fe c t o , p e r t e n e c e a
p or ej e m p l o , n o puede s e r m ás v e rda deram e n te sustancia que m uc h as c osas buen as , y e n tr e e llas, p o r ej e m p l o , a l a c a n t i
ese o a qu e l buey. d a d . L a e x p r esión « l a r go de dos c odos» c a r e c e d e c o n t r a rio;
Fue r a , pues, de las susta n c ias p rim ari as, sola m e n te la es t a m p o c o l a t i e n e «diez», ni otra c osa s e m ej a n t e a e llo, a n o
pecie y el género entre todas las demás cosas pueden ser llama se r , c laro está , que a lgui e n d ij er a que son c o n t r ar ios « g r a n
das r e c t a m e n te sustancias secun darias, porque de e ntre todos des» y «p e queños», «mucho» y « p o c o » . C o n t o d o , l as c a n ti d a
los p r e dic ados p osibles t a n solo e llos defi n e n la sustancia pri- d e s definidas c i e r t a m e n t e n o t i e n e n n un c a c o n tr a r ios.
29
N in gu n a sust a n ci a , a l p a recer, t i e n e g r a dos o a d m i t e u n p u e d e op i n ar, y con v er d ad, q u e t a l o c u a l p erso n a está se n
m á s y u n m e nos . No q u i e ro con eso s i g n ific a r qu e u n a s u s t a d a . Y no obsta n te, c u a n do e s t a p e rson a se h aya lev a n t a do,
t a n c i a no p u e da s e r l l a m a da sustan c ia con m ás v e rd a d q u e esa op in ión, s i s e l a m a n t i e n e e s falsa . A u n c u a n do a dm i t i
ot ras o c o n m e nos v e r da d q u e otr as; e n v e r d a d, h e m os d i mos est a e x c e p c ión, d e h e ch o s e difere n c ia r í a d e l r esto por
cho qu e ello e r a posib l e . P e ro q u i e r e d e c i r q u e n in g u n a sus su m a n e r a de s u c e d e r. Por q u e c u a n do u n a sust a n c i a admite
t a n c i a, como t al, a d m i t e g r a dos en si m ism a . P or ej e m p lo u n as cu alidades con trarias, ello ocurre por m e dio de u n c ambio
l a m is m a sust a n c i a, h om b re , no p u e d e r e a l m e n t e ser m ás o e n sí m ism a . Es, e n e fe c to, por m e dio de u n c a m b io en si
m e n o s hom b r e , com p a r ado consigo m ismo o con otros. Este m ism a cómo u n a cosa qu e est a b a c al i e n te, v ie n e a est a r fría
hom b r e no p u e d e ser m ás o m enos b la nco que otra cosa blan c a -p a s a n do de un estado a otro-, o b i e n cómo u n a cosa, qu e
n o p u e de s e r m á s o m e n os b l a n c a , o b i e n como u n obj e to e r a b l a n c a, es l u e go n e gr a, o b i e n u n a cosa, qu e e r a b u e n a,
b e llo p u e d e t e n e r m ás o m e nos b e l l e z a q u e otro. A v e c e s l a v ie n e a ser m al a . Y de i g u a l m a n e r a oc u r r e e n todos los de
m isma cu a l i d a d e n u n mis m o suj e to, p u e d e v a r i a r t e m p o m ás c asos e n que l a sust a n c i a a d m i t e d e t e r m i n ad as c u alida
r a l m e n t e su g r a do. P o r ej e m p lo, u n c u e rp o b l a n c o p u e de des. E n cambio, el j u ic io o l a opin ión p er m a n e c e n inalterados
l l a m a rs e m ás b l a n c o c u an do v ie n e a s e r lo m ás de lo q u e e n si m ism os, e n todos y c ad a u no de sus asp e c tos . Si p asa n
e r a, o b i e n u n c u e rpo c al i e nt e . P e ro u n a sust a n c i a e n c u an a poseer u n a c u a l i d a d con t r a r i a s i e n do u n as v e ces v er d a d e
to sust a n c ia, no pu e de s e rlo m ás o m e nos de lo qu e es c u a l ros y otr as v e c es fa lsos, l o q u e h a c a m b ia do h an sido los h e
q u i e r ot r a . P u es u n h om b r e n o e s m ás u n homb r e d e l o q u e chos del caso. P u es e l j u ic io «él está sentado» n o h a c ambiado,
e r a h a c e a l g ú n t i e m p o . L o m is m o v al e p a r a todas y c a d a sino que, por r e l a c ió n a las con d i c iones exist e n t es, lo l l a m a
u n a d e l a s s u sta n c ias . P o r consi g u i e n t e , l a sust a n cia n o mos u n as v ec e s v e rd a d e ros y otras v e c e s falsos. I g u a l q u e
a dm i t e gra dos. c o n los j u icios oc u r r e c o n l a s op i n ion es. E n s u m an e r a d e
Ahora b i e n : lo q u e p a r e c e más c a r a c t e r ístico d e la sus su c(�der o p rod u c i rse, p u es, e s r e a lm e n t e p ec ul i a r d e l a sus
t ancia parece s e r esto: q u e, a p es a r d e p e r m a n e c e r n u méri t a n c i a a d m i t ir cu a l i d a d e s con tr a r i as, a sab e r, por m e dio de
camente u n a y la m ism a, es capaz de n�cibir en si calificaciones u n cambio e n sí m ism a .
con t r a r i as. D e e n t r e l as cosas q u e son d ist i n t as de la s u s Por consi g u i e n t e , si a l g u i e n q u i s i e r a h a c e r u n a e x c e p
t a n c ia, a p en as p od r í a m os a d u c i r u n ej e m p l o qu e poseye r a c ió n e n favor de los j u i c ios y op i n ion es, sost e n i e n do q u e es
esta carac t e r í s t i c a . Por ej e mplo, u n color p a r t ic u l a r, n u m é tos t a m b ié n a d m i t e n c al ifi c a c ion e s con t r a r i as, su p u n to de
r i c a m e n t e u n o y e l m ismo, no p u e d e e n m a n e r a a l gu n a s e r v ista seria, e n v e r dad, h e t e rodoxo. Si se dice que los j u ic ios
n e g ro y b l a n co; y u n a a c c ión, sie n do u n a y a l m ism a, e n y las opi nion es a d mi te n t ales c a lifi c a c iones, e l h echo es q u e
m a n e r a a l g u n a p u e d e s e r m a l a y b u e n a . Y l o m ismo o c u r r e n o son e l los e n sí m is m os los q u e p a d e c e n u n c a m b i o, sino
e n todo l o qu e no s e a u n a susta n c i a . P e ro l a sust a n c i a , p er q u e lo que lo p a d e c e e s a l go dist in to. P u es es, g r a c i as a los
m a n ec i e n do l a m ism a , a d m i t e con todo c u al i d a d e s c o n t r a h echos d e l c aso, a su e x ist e n c i a o no e xist e n c i a , q u e u n j u i
rias. Un solo y m ismo i n div iduo es e n u n as oc asiones b la n co, c io s e l l a m a v e r d a d e ro o fa lso . N o e s p os i b l e q u e e l j u ic io
c a l i e n t e o b u e no, y e n otras ocasion es n e g ro, frío o m alo . No m ismo p u e d a a d m i t i r c u a l i d a d e s con t r a r ias de e s t a c lase .
oc u r r e esto con c u a l qu i e r otra cosa, a u n q u e se p u e d a defe n Porqu e , e n u n a p a l a b r a, n a d a p u e d e a l t e r a r l a n a t u r a leza
d e r q u e l as ase r c ion e s u op i n io n e s h ayan a d m it i do los con d e las op i n ion e s y los j u i c ios, y p u esto que no oc u r r e e n
t r a rios . E s d e c i r , que l a m is m a afi r m ac ión p u e d a p a r e c e r e l los u n c a m b io, no p u e d e n a dm it i r con t r a ri os t a l e s como
s e r v e r d a d e r a y s e r f a ls a . 1 P u e de , p o r ej e m p lo, s e r v e r d a d los dich os . L a sust a n ci a, por el con t r a r io, a dm it e esta c l a s e
decir «él está s e n t ado» . P e ro s i él se lev a n t a, v ie n e e llo a s e r d e c o n t r a r ios por h ab e r los r e c i b i do e l l a e n s i m isma: a l t e r
falso. Y l o m ismo oc u r r e e n e l c a so d e l a s op i n ion e s . U n o n a t iv a m e n t e coloc a e n si m ism a s a l u d, e n f e r m e da d, b la n
c u r a , n e g r u r a, e t c . P o r r e c ib i r los e l l a e n s í m is m a s e d i c e
1 Verdadero e n unas ocasiones, falso e n otras. qu e a d m i t e t a l e s con t r a r ios .
30
D e m a n er a que, p a r a con c lu ir, p o d e m os d e c ir sob r e todos ANALÍTICA POSTERIOR*
los disti n tiv os de l a sust a n c i a qu e, p e rm an e c i e n do est r i c t a
m e n te u n a y l a m ism a, p u e d e r e c ib ir e n sí mism a c u a l i d a
des c o n t r a ri as p o r m e dio de u n c a m b io r e alizado en s í m ism a . LIBRO PRIMERO
CAPÍTULO 1
31
v e rdad puede a v eces implicar los dos factores, el conocimiento c aso, c o n o c e m o s p or v í a de d e m ost r a c ión . E n ti e n do p o r d e
p rev io y t a m b i é n el c o n oc i m i e n to a dquir i do, a l m ismo t i e m mostración un silogismo que d a lugar a un conocimiento científico;
po que t i e n e efecto este r e c o n o c i m i e n to; este ú lt i m o es c o n o es d e c ir, un silo g ism o cuy a i n t e li g e n c i a es p o r e llo m i smo
c imi e n t o d e l o s p articular e s que a c tu alm e n te que dan b ajo e l este c on oc i m i e n t o . Supon i e n do, pues, c o r r e c t a m i tesis res
un iv ersal y q u e e r an , p o r t a n t o , ya v ir tualm e n t e c o n o c i dos. p ecto de la n a turaleza del conocimiento científico, las premisas
P o r eje m p lo, u n o s a b í a ya p r e v i a m e n t e que los á n gulos de d e l c o n o c i m i e n to o b t e n i d o p or d e m ostr a c ión d e b e n ser v e r
todo t r i á n gulo e quiv a l e n a dos r e c tos; p e r o sola m e n t e en e l d a d e r a s , p r i m a r i as , i n m e d i a t as, m e jor c o n o c i d a s q u e l as
m o m e n to a c tual, cuan do este t a l e s l l e v a do a r e c o n o c e r esta c o n c lusio n es y a n t e r i o r e s a e ll a, l a c ua l lue g o se r e fi e r e a
v e rd a d en el c as o c o n c r e t o que t i e n e ante sí, l l e g a é l a c o n o e ll as, c o m o e l e fe c t o a l a c ausa . D e n o que d a r sa t isfe c h a s
c e r que « es t a figura i n s c r i t a e n u n sem icirculo» e s un t r i á n estas c o n si d e r a c i o n es, las v e r d a d e s fun d a m e n t a les n o s e
gul o . �1 r á n ap rop i adas p ar a l a conclusión . E s v e rdad que puede h aber
silogis m o s i n estas c on di c i o n es; p e r o este silo g ism o , a l n o
d a r lug a r a u n c o n o c i m i e n t o c i e n t ífic o, n o s e r á d e m ostr a
CAPÍTULO 2 c ió n . Las p r e m isas d e b e n s e r v e rd a de r as, p or que l o que n o
e x iste n o pue de ser c o n o c i do: n o p o d e m os , p o r ejemplo, cono
Supon emos que tenemos un conocimiento cien tífico incalificado cer que l a d i a g o n a l d e l c u a d r a do es c o n m e nsur a b l e c o n el
de un a c os a , c o m o a l g o opuesto a l c o n o c e r l a a e l l a de un a lado. Las p r e m isas deb e n ser p r i m a r i as e i n d e m ostr a b l es de
m a n e r a a c c id e n t a l, c o m o l a c o n o c e e l sofist a , cua n do c r e e lo c o n tr a r i o, n e c es i t a r á n d e m ostr a c ió n p ar a ser c o n o c i das,
mos que conocemos l a causa d e que dep ende e l h echo, e n cuanto pues t e n e r c on o c imi e n to , de no ser c o n o c i m i e n t o a c c i d e n t a l ,
c a usa de est e h e c ho , y n o de otro, y cua n do s ab e m os , a d e de c osas q u e so n d e m os t r a b l es sign ifi c a e x a c t a m e n te t e n e r
m ás , que e l h echo n o p o d r í a s e r o t r a fo r m a de c o m o e s . Ah o u n a de mostrac ión de e llas. L a s p r e m isas d e b e n s e r l a c au
r a b i e n : es e v i d e n t e que e l c o n o c i m i e n t o c i e n tífico es algo de sas de la c o n c lusión , d e b e n s e r mejor c on o c i das que e ll a y
este o r d e n; prueba de e l l o lo son tan to l o s que p r e t e n de n t e a nteriores a ella ; sus c ausas, porque sol a m e n t e p ose emos c o
n erlo falsam e n te c o m o los que a c tualm e n t e l o p ose e n , puesto nocim ien to c i e n t ífico de un a c osa c u a n do c o n oc emos s u c au
que l os p r im e r o s de m a n e r a s i m p l e se i m a g i n a n s e r , m ie n sa; anteriores, a fi n d e que sean c ausas; previam e n te conocidas,
tras que los ú l timos l o son t a m b i é n e n l a a c tu a l i d a d , c o n l a sie n do est e p r e v io c o n oc i m i e n t o n o u n a simp le i n t e l i g e n c i a
con dic ión desc r i t a . E n c onsecuen c ia , a l objet o p ro p i o d e u n del sign ific a d o , s i n o un c on o c i m i e n to d e l h e c h o m ism o . Aho
c o n oc imi e n t o c i e n t ífi c o i n c a l ificaclo es a l go que n o puede s e r r a b i e n: l os t é rm i n os « a n t e rior» y « m ejor c o n o cidos» son a m
dist i n t o de lo q u e es. b i guos , p ues h ay un a dife r e n c i a e n t r e lo que e s a n t e rior y
Puede h a b e r t a m b i é n otra m a n e r a de c o n oc e r, que s e r á m ejor c o n o ci d o e n e l o r d e n d e l s e r y lo que lo es r e sp e cto de
discutida m ás a d e l an t e . 4 Lo que ahora afirmo e s que, e n todo un h o m b r e . Es d e c ir, l o obj e tos que están m ás p ró x i m os al
sentido son a n t e r io r es y m ejor c on o c i dos p ar a e l hom b r e ; y
3 Aun cuando utilice términos silogí sticos, Aristóteles no descri los objetos, e n c am b io, absolut a m e n te o sin c alifi c a c ión an
be aquí el silogismo, sino el proceso deductivo de la conversión del t e r i o r es y m ejor c o n o c i dos son a que llos que están m ás a l l á
conocimiento universal en conocimiento actual. La premisa mayor, d e l s e n t i d o . Ah o r a b ie n : las c ausas m ás u n iv ersales s o n las
o el equivalente de ella, es el conocimiento universal p revio; la me m ás a lej a das d e l s e n ti do, y las c a usas p a rticula res son las
nor es el reconocimiento de un simple singular; y la conclusión, que m ás c e r c a n as a é l, y s e op o n e n e x a c t a m e n t e así l a s u n as a
es simultánea con la premisa menor, es el reconocimiento de este las otras. Al d e c i r que las p remisas de l c o n o c i m i e nto demos
singular como un caso concreto que encarna el universal. (Nota del t r a do d e b e n ser p ri m a r i as , qui e r o d e c i r que d e b e n ser l a s
tr.) v erdades fundamentales adecuadas, y a que identifico las premisas
4 Cfr. el capítulo siguiente y, sobre todo el lib. II cap 1 9 . p ri m a r ias y l as v e r d a d es b ásic as. U n a v e r d a d fun da m en t a l
32
en u n a dem ostración es u n a p roposi ción inmediata . Un a p r o constituyen s u s p remis a s p ri m a r i a s de a ntem ano -algu n as
p o s ición in mediata es a q u e l l a q u e n o tiene otr a p r o p o s ició n de ellas, si n o todas-, s in o, a dem á s, con ocerlas mej or q u e l a
a n te r i o r a ella. Un a p r o p o s ición es u n a p a rte de u n a e n u n conclu sión: p or q ue l a c a u s a d e l a in heren cia de u n atrib uto
ciación; es decir, p redica u n ú n ico atributo de u n ú n i co s uj e en u n suj eto se encuentra s iempre ell a m i s m a inherente a l
t o . S i u n a p r op o s ición es d i a l éctica , p re s u p o n e u n a u otr a suj eto m á s fi r m emente q u e este atributo; por ejem p lo la c a u
p a rte de l a enu nciación in distintamente; s i e s dem ostrativa, s a del a m o r q u e p r ofes a m o s a algo n o s e s m á s querida q u e e l
señala u n a p a rte, que excluye defin itiv a m en te la otra, p or obj eto d e n u estro a m o r . Así p u es, d a d o q u e las p remi s a s p ri
que ella es verdader a . El t é r m i n o en u nciaci ó n s i g n ifica u n a m arias son l a ca u s a d e n u estro con oci m iento -es decir, de
u otr a p a rte de u n a con tr a d icció n, i n d iferente. Un a co n t r a nuestra convicción-, se deduce de ello que las conocemos mej or
dicción e s una op o s ición que p or s u mism a n atur a leza excl u -es decir, estamos m ás conven c idos de ellas- que sus conse
ye u n t é r m i n o i ntermedio. L a p a rte d e u n a contradicción que cuencias, p reci s a mente por n uestro conocimiento de las ú l ti
une un p redica do con su s uj eto es u n a afi r m ación; la p a rte m a s es efecto de n u estro con ocimiento de l a s p rem i s a .
que los sep a r a es u n a negació n . L l a m o a u n a ver d a d b á s ica A h o r a b ien, u n h om br e n o p u ede creer en n a d a m á s fir
i n m ediata de un silo g i s m o u n a «tesis» c u a n do, a u n que no memente de l o que cree en lo que conoce, de n o ser que p osea
sea s u sceptible de ser dem o s tr a da p o r el m aestro, con todo, un conocim i e n t o actu a l de ello o a lgo m ej or que un conoci
su i g n o r a ncia no con stituye un estorbo a b s oluto p ara el p ro miento actual. Pero nos encontramos con esta paradoj a cua n do
greso de p a rte del discip ulo a quella, en cambio, que el discí u n estu dioso, cuya co n v i cción depende de l a dem o stración,
p u l o debe conocer si h a de ap render c u a l qu ier otra cosa, es carece de conocim iento p revio8; un h o m b re debe creer en a l
u n a x io m a . Lo llamo a x io m a p orque existen estas verdades y g u n a s, s i n o e n todas, l a s v e r d a des fu n d amentales m ás q u e
les d a m o s el n o m b rn de a x i o m a s . 5 S i u n a tesis s u p o n e una u e n l a conclu sión . P o r lo dem ás, s i u n h o m b re intenta a dq u i
otra p arte de u n a enunciación, e s decir, si afirm a la existen r i r e l conocim iento c i en tifico q u e p ro v iene d e l a dem o st r a
cia o l a n o ex i sten cia de u n suj eto es u n a h ip ótes is6; s i no lo ción , no solamente debe p oseer u n conocim iento mej or de l a s
afi r m a así, es una defin ición . L a defi n ición es una tes is o un verdades fu n da mentales y u n a conv icción m ás firme d e ell a s
determ in ar o establecer algo, p orque el conocedor de l a Arit q u e d e l a co n e x i ó n que s e e s t á dem o s t r an do, s i n o que, m á s
m é tica e s t a b lece que ser u n a u n id a d o m ó n a d a es ser a ú n que esto, n a d a debe ser m á s cierto n i m ej o r c o n oci do
cu a ntitativ amente i n div isible ; pero n o es esto una hipótesis, p a r a él que e s a s v erd ades b ásicas, e n c u anto su carácter es
p o rque defi n ir qu é es u n a m ó n a d a no es lo m i s m o que afi r contr a d ictorio de l a s p r e m i s a s f u n d a mentales que llev a n a
m a r s u existencia . concl u s iones op uest a s y errónea s . P u es, en v er d a d, l a c o n
Ahora bien: puesto que el fundamento necesario para nuestro v icción de l a ciencia p u r a debe ser impertu rb able.
conocim iento -es decir, p a r a n uestra convicción7- de un he
ch o es la p o s isión de u n s i l o g is m o del tip o que lla m a m o s de
m ostración, y el fundamento del silogismo son los hecho s que CAPÍTULO 4
5 Es de cir. porque los axiomas cuantitativos -cuya ignorancia Puesto que el objeto del conocim iento cien tifico p u r o no p ue-
es un i mpedimento solo para el conocimiento matemático- se lla
man también axiomas. 8 Aristóte l e s inte nta e videntemente un contraste entre los. que
6 Para Aristóteles y Platón, hipótesis significa una suposición e stán convencidos de algo por demostración, y los que intentan ad
previa que no exige prueba alguna de ntro del campo de la ciencia quirir el conocimiento científico que procede de la demostración. El
particular en que opera; no es, pues una «hipótesis de trabajo». primero, para estar convencido por de mostración, de be estar más
7 Para el punto de vista aristotélico de la relación entre ciencia y convencido de las premisas que de la conclusión, pero eso se necesi
conocimiento, cfr. lib. I, cap. 3 3 . ta aún más del último, porque su convicción debe ser irrevocable.
33
de ser o t r o del que es, l a v er d a d o b te n i d a p o r c o n o c i m iento atributo s , distin go a quellos que r es p on den a la des c r ip c ió n
dem o strativo será neces a r i a . Y p uesto que sólo se encuentra p resen tada m á s a r riba corno pertenecientes esen cialmente a
p resente el c o n o c i m iento dem o strativo c u a n do tenemos u n a s u s resp ectiv o s s uj eto s , m ientras q u e los atributos que n o
dem ostr a c i ó n , s e deduce d e ello q u e l a dem ostr ación e s u n a tienen n i u n a n i otra de estas dos r el a c io nes respecto de s u s
i n fere n c i a a p a rtir d e l a s p r e m i s a s neces a r i a s . A s í p ues, s uj etos, lo l l a m o a c c i dentes o atributos «coin c i dentes» ; p o r
h e m o s de c o n s i d e r a r c u áles son las p re m i s a s de l a dem o s ej emplo, m ú s ic o o b l a n c o e s u n atrib uto de coin c i den c ia del
tr a c i ó n -es dec ir, c u á l e s s u c a r ác ter-; y c o m o c u estión animal.
p rev i a, defin a m o s qu é es l o que enten demo s p or u n atributo P o r lo dem á s, es esen c i a l lo que n o s e p redica d e otro su
« v er d a de r o en c u a l q u ie r c i r c u n s t a n c i a del s uj eto», p o r u n j eto distinto de s i m i s m o ; p or ej emp lo, lo que p a sea, p asea y
atributo «esen cial» y p or u n atributo « c o n m e n s u r a do y u n i es b l a n c o en v i rtu d de ser, a dem ás, a l g u n a otra c o s a, m ien
v e r s a l» . L la m o «verdadero e n t o d a c i r c u n stan c ia» a l o que t r a s que la s u sta n c ia c o n el sentido de a q uello qu e sign ific a
en todos los c a s o s se p uede p redic a r c o n verda d -sin excluir «cu alquier esto»1º, n o es lo que es p o r ser, a demás, algo dis
n i n g uno- y en todos los momentos no tan solo en este o aquel; tinto . L a s c o s a s, p ues, que no se p redic a n de u n s uj eto l a s
p o r ej e m p lo, si e l a n i m a l s e p u ede p redic a r c o n v e r d a d de llamo esen c i a les; a l a s c o s a s que se p redic a n de u n sujeto las
c a d a c a s o de h o m b re ¿entonces s i es verdad decir «esto es un llamo accidentales o coinc identes.
h om b re» , t a m b i é n es v e r d a dero dec i r «esto es un a n i m a l»; y E n otro sentido es esen cial u n a c o s a que está con secuen
s i u n a c o s a es v er d a der a ah ora, l a o t r a t a m bi é n es verdade temente v i n c u l a d a a algo; l a que n o está v in c u la d a de esta
r a a h o r a . Algo a n á logo hay que decir s i el p u nto es p redicab le m anera es coincidente. Un ejemplo del ú ltimo caso es «mientras
en c u a lq u ier c a s o c o m o a l g o con te n ido en la l í n e a . E s to re estaba p a sean do, relampa gueo»; el rel a m p aguear no se debió
s u lt a ev i dente p o r el hec h o de q u e l a o bj ec i ó n que p la ntea a su a c c ió n de p a sear; fue, p o d r í a m o s dec i r , u n a coinc iden
mos contra u n a proposición que se n os p resenta como verdadera c i a . S i, p o r otra p a rte, h ay u n v ín c u lo de c o n secuen c i a, l a
en c u a lq u ier c as o, es o b ien u n c a s o en que ella no es v e r d a p redicación es esencial; por ejemplo, s i u n a bestia muere cu ando
d e r a , o u n a o c a s ión en qu e n o lo es . S o n atrib utos esen ciales se le está c o r t a n d o el c u ello, en tonces su m u erte está e s e n
l o s que p ertenecen a su suj eto c o m o elementos contenidos en c i a lmente v i n c u l a d a a l a acc ión de c o rta r .
su n a tu r a leza ese n c i a l -p or ej emplo de esta m a nera p erte E n l a m e d i d a, p u es, e n q u e s e refie ren a l c a m p o d e l a s
nece la l í n ea al t r i á n g u lo, y el p u nto a la línea, p o r que el c o nexiones c ientífic amente conoc idas, e n e l sentido inca lifi
verdadero ser o s usta n c i a del trián gulo y l a línea se compone c a b le o a b sol uto de este t é r m i n o, todos los atributos que
de estos elementos , que se h a ll a n c o nten idos en la fór m u l a -dentro de este c a mp o- son esen ciales, o b ien en el s e ntido
que define el tri á n gu l o y l a lín ea-; y a qu ellos que, p ertene de que se h al l a n c o nten idos en sus suj etos, o en el sentido de
c iendo a determ inado s suj etos, los sujetos a que ellos pertene que sus s uj etos se h a ll a n c ontenidos en ell os, están v i n c u l a
cen está n c on tenidos en la p ropia definición del atributo. Así, dos a s u s sujetos tanto necesariamente como consecuencialmente.
lo recto y lo c u r v o pertenecen a l a l í n ea, lo p a r y lo imp ar, l a P ues es i m p o s ib le que los atributos n o list é n inheren tes a
idea de p r imo y m ú ltiplo o compuesto, la de c uadrado y oblongo, s u s s uj eto s ; o b ien ab solutamen te, o b ien en el sen tido de
a l n ú m er o9; y t a m b i é n l a fór m u l a que defin e c a d a u n o de que u n o u otr o de u n p a r de o p u estos deben h al l a r s e i n h e
estos atributo s c ontiene s u s uj eto: p o r ej emp lo, la línea o el rente en e l s uj eto; p or ej emp l o, en l a l í n e a debe h ab er o l a
n úm e r o s eg ú n el c a s o . « rectitu d» o l a « c u r v atur a», e n e l n ú m e r o l a «p a r i d a d» o l a
H a c ie n do exten siv a e s t a c l a s ific a c ió n a todo l o s dem á s «imp a r i d a d» . E n efecto, dentro d e u n ú n ic o género idé ntico,
el contr a r io de u n atributo d a do es o b ien su p r i v ativo, o
9 Hace referencia al sistema d e denominar los números según
10
las estructuras geométricas de que son capaces sus unidades. Cif. Es decir, cualquier «esto» que es designab\e como caracteriza
Platón, Tee te t o , H 7 E, 148 B. do bajo la categoría de sustancia.
34
b i e n s u con tr a dicto rio; p o r ej e m p lo, d e n t r o de l a e s fe r a d e l sin e m b a r g o, s u s á ngulos no e q u iv al e n a dos rectos. P o r otra
núm ero, e l q u e n o e s i m p a r e s p ar, p u esto qu e d e n tro d e e s t a p arte, cu a lq u i e r triá n g u lo isósc e l e s tiene s u s áng u lo s e q u i
e sf e r a e l n ú m e r o p a r e s u n a consecu e ncia n ec e s a r i a d el n o v a l e n t e s a dos r ectos; s i n e m b argo, el trián g u lo isósce l e s n o
imp a r . Así p u e s, dado q u e cu alquier p r e dica do concr e t o debe e s e l s uj et o p r im a rio d e e s te a tr i b uto, s ino que e l t r iángulo
ser afirm a do o n egado de u n suj e to11, los atributos e s e ncia l e s e s a n t e rior. Así, p u e s , todo a qu ello de quien s e p u e da d e m o s
d e b e n e s t a r i n h e r e n t e s e n s u s a s p ectos p o r n ec e s i da d . 12 t r a r q u e t ie n e s u s á n g u l o s i g u a l e s a dos r ectos, o q u e p o s e a
He m o s, p u e s, e s t a b l e c i do l a d i s t inción q u e h ay e n t r e e l cu alquier otro atributo, e n cu alquier caso concreto ele s i mismo
atributo qu e e s «verdadero e n todo caso» y el tributo «esencial». y ele m an e r a p ri m a r i a, e s o e s el p ri m e r suj eto a l que el p re
Lla m o «con m e su r a d a m e n t e u n iv er s al» a u n a t r i b u to qu e dicado en cu e s t i ó n p e r t e nece ele m a n e r a u n iv e r s a l, y l a de
s e da e n todo c a s o o ej e m p lo de su s uj eto, y e n c a d a c a s o m ostración solam e n te e n u n sen tido s ecundario y n o e s e ncial.
e s encia l m e n t e y com o t a l, de l o cu a l e n fo r m a e v i dente s e Ni l a e qu iv al e n t e a dos á n g u l o s rectos e s un atrib u t o u n i
deduce q u e todos l o s u niv e r s a l es conmensurados i n h i e r e n n e v e r s a l del t r i á n g u l o isósceles; e s t e a t r ib uto, en efecto, t i e n e
ces a r i a m e n t e e n s u s s uj e t o s. E l a tr i b u t o e s e n c i a l y e l a t r i u n a a p l icación m á s a m p l i a .
b u to q u e p er t e n ece a s u suj e to e n c u a n t o t a l son u n a m i s m a
cosa. P o r ej e m p lo, e l p u n t o y lo r e cto p e rt e n ec e n e s e ncia l
m en t e a l a lí n e a, p or q u e p e rt e n ec e n a l a lín e a e n c u a n t o a CAPÍTULO 31
t a l ; y e l t r i á n gulo, e n cu a n to t a l, v al e dos á n g u lo s rectos.
porque e s e s e ncia lm e n t e igual a dos recto s . E l conoci m i e n to cien tífico no es p o s ible por m e dio del acto de
U n at r ib u t o p e r t e n ec e u n iv e rs al m e n t e a u n s uj e to cu an la p ercepció n . Aun cu a n do la p ercepción, como facu ltad, t e n
do puede d e m os t r a r s e que p e rtenece a cu alquier caso concre g a p o r obj e t o l o q u e e s « t a l» y no s o l a m e n te lo que e s « e s t e
t o a l azar d e e s t e s uj e t o, y cu a n d o e l s uj e t o e s l a p r im e r a algo», s i n e m b a r go, s e h a d e p e rcibir actu a lm ente, a l m en os
c o s a a l a q u e s e p u e de d e m o s tr a r q u e é l p er t e n ece; a s i, p o r un « e s t e a lgo», y e n u n l u g a r y t i e m p o p r e s e n t e s d e t e r m i n a
ej e m p lo, l a equival e ncia de s u s á n g u los a d o s rectos n o e s u n dos ; p ero n o s e p u e d e p ercibir lo que es con m e n s u r a da m e n t e
a tr ib u t o u n iv e r s a l d e l a fig u r a . P u e s a u n qu e e s p o s ib l e de u n iv e r s a l y v er d a d e r o e n todos los c a s os, p u e st o q u e e l l o n o
m o s t r a r qu e u n a fig u r a t i e n e sus á n gu lo s i g u a l e s a dos r ec e s «esto» ni e s «ahora»; s i l o fuera, n o s e ría conmen suradamente
tos, e s t e a tributo n o s e p u e d e p ro b a r p ar a cu a l q u i e r figu r a u n iv e r s a l -té r m i n o q u e ap lica m o s a lo qu e e s s i e m p r e y e n
t o m a d a a l azar, como t a m p oco p ara demostrarlo s e t o m a una todas p a rte s-. S u p u e s to, p u e s , q u e l a s d e m os tr acio n e s son
fig u r a c u a l q u i e r a : un cu a d r a do, en efecto, e s u n a figura, y, conm e n s u r a da m e n t e u n iv e r s a l e s y u n iv er s a l e s i m p e rcep ti
b l e s , e v ide n t e m e n te no p o d e m o s o b t e n e r conocim i e n t o cien
1
1 Ley de exclusión del término medio. tífico p o r el acto ele la p e rcepción, d e n i n g u n a m a n e r a; e s
12
Es decir, Aristóteles arguye de esta manera: los atributos esen evidente qu e a u n cu a n do fu e r a p o s ib l e p e rcibir qu e u n trián
ciales -cuyos sujetos vienen incluidos en la definición misma del g u lo t ie n e sus á n g u lo s e q u ival e n t e s a dos rectos, b u scaría
atributo-, que son inherentes a su sujeto como un par disyuntivo mos todavía u n a demostración -no poseeríamos, como algunos
de opuestos, son necesarios, porque la disyunción cubre o abarca dicen13, conocim i e n t o de e l l o-, porque la p e rcepción debe te
toda la esfera del sujeto. La disyunción cubre toda esta esfera por n e r co m o o bj et o lo p ar ticu l a r, m i e n tr a s que el conoci m i e n to
que el sujeto se encuentra dentro de un género único, y la ley de c i e n tífico i m p l ica e l r e c o n oci m i e n to de lo qu e e s u n iv er s al
exclusión del término medio confiere, en este caso, al contrario el con m e n s u r ad o . A sí, s i n osotros e s t u v i é r a m o s en l a Lu n a , y
carácter de contradictorio o privativo. De otra manera: aunque la v i ér a m os la T i e r r a imp i di e n do l a luz d e l S ol, nosotros n o co
ley solo nos autoriza para afirmar o negar un predicado, sin embar noceríamos la c au s a d e l eclip s e ; p ercibiríamos el h echo p r e-
go, aqui, la afirmación de un predicado es por si misma la negación,
es par, por ello mismo, no es impar. 13 Quizá haga aquí referencia a Protágoras.
35
sen te del eclip se, p er o de nin g u n a m an e r a el h echo r azon a que p ueden ser de otr a m an e r a ser í a n incap aces de ser de
do, p u esto que el acto de la percepción no tiene como objeto otr a m a n e r a . T a m p oco tienen e l l a s n a d a que ver son la in
e l u niver s al conmen s u r a do . No niego, sin duda, que, o b s e r tuición r a cio n a l -entiendo por intuición r acio n a l una fue n
v a n do l a frecuente rec u r r e n ci a de e s t e fen ómen o , p u di é r a te origi n a ria de con ocimiento cientifico in dem ostrable , q u e
m o s , l u e g o r a strear el u niv e r s a l c o n m en s u r a d o , tener u n a e s l a captación d e l a p remis a in mediata .
dem ostr ació n , y a que e l u nive r s a l c o n men s u r ado b rota de A s í p u e s , d a d o que l a intuició n r aci o n al, l a cien ci a y l a
v a rio s g r u p os de sin g u l ares . opinió n , y l o que estos términos m an ifiestan , son l a s ú n icas
E l u n iv er s al con m en s u r a do e s p recio s o , p orque p on e en cos as que pueden ser verdaderas, se deduce que es l a opinión
evidencia l a c a u s a; de m a n er a que e n el c a s o de fen ó m en o s lo que está relacion a do con lo que p uede ser de otra m anera:
c o m o e s o s , q u e tienen u n a c a u s a distinta d e s i mism o s, e l l a opinión es, de h ech o , la captación de u n a p remis a que es
co n ocimiento u nivers al14 es m ás p recio so que l a s p ercepcio in mediata , pero n o neces a ria . E ste p u nto de v ista se acomo·
n e s s en sib l e s y que l a intuició n . P o r l o que respecta a l a s d a , a dem á s , a los hech o s ob serv a d o s , ya que l a opinió n es
v e r d a des p ri m a ria s , h ay q u e d a r , sin duda , u n a exp licación inestable, y tales son tambié n los s eres descritos como obj e
distinta . E s, en con secuen ci a , evidente que el con ocimiento tos de l a m is m a . Adem ás, cu a n do un h ombre pien s a q u e u n a
d e l a s c o s a s dem ostr a b les no p u ede a d quirirse p o r p ercep v e r d a d n o puede ser d e otra m a ner a , siempre pien s a cono
ción, ele n o ser que se ap lique el término percepción a l a p o cer l a, n u nca pien s a que opin a sobre ella . C ree que opin a so
s esión del con ocimiento científico obtenido p o r m edio de l a b re ella cuando piensa que u n n ex o , a u n cu ando actu almente
demostración . Sin emb a rgo, s u r gen determin adas cuestiones sea a s í , p uede muy fácilmente ser de otra m anera; él cree, en
en rel ación con los nexos que h ay que dem o st ra r , que en o r efecto, que este es el objeto p ropio de la opinión, mientras que
den a su explicación son referidos a a l g ú n fa llo en l a percep el objeto del con ocimiento es lo neces a rio.
ció n sen sib le: h a y ocasiones en que u n acto ele v isión p u ede Así p u es , ¿en q u é sentido p u ed e una misma cosa ser obje
p o n er fin a n u estr a investigación , n o p orque al ver conozc a to de la opin i ó n y del con ocimien to? Y si a l g uien p refiere
m o s , s i n o p o r que h a bremos dec a n t a do e l u niver s a l a p a rtir d efen d er que s ob re todo aquello q ue conoce p uede t a m b i é n
ele la visión; s i , p o r ej emp l o , h e m o s visto los p oros en el v i opin ar? ¿ p o r qué l a opinión n o p uede s e r conocimiento? P ues
drio y l a l u z pasan d o a trav é s d e ellos , n o s res ultará eviden el que con oce y el que opin a s e g u i r á n el mis m o p r oceso d e
te l a r az ó n de que c o n ello se p ue d a p ren der fuego, p or q u e p en s a m iento, a t rav é s d e l o s mis m o s términos m edios , h as ·
p o d rem o s a l m i s m o tie m p o v er l o en c a d a c a s o e intuir que t a conseguir l a s p remis a s inmediata s , p orque e s posible opi
ello debe ocurrir a s i en todas ocasio nes . n a r no s o l a m ente sobre el h ec h o r a zo n a d o , y l a r azón es e l
término medio; d e m anera q u e p uesto que el p rimero con oce,
el que opi n a tiene t a mbié n con ocimiento.
CAPÍTULO 33 La v e r d a d se encuentra quizá en que si u n h o m b re capta
verdades que no p ueden ser distintas de lo que s o n , a l modo
E l conocimiento cienLifico y su objeto difieren de la opinión y que c a p t a las d efinici o n es por cuyo medio tienen l u g a r las
del obj eto de la opinión en que el c o nocimiento científico es dem o stracio n es ten d r á con ocimiento de ell a s , y n o opinión;
co n m e n s u r a damente u niv er s a l y p r ocede por nexos neces a s i , por otr a p a rte, a preh e n de estos atrib utos como inh eren
rios, y l o que e s neces a ri o n o p uede ser d e otra m an era. Y tes a s u s s uj eto s , pero no e n v i rtu d de la n at u r a leza esen
a s i , a u n que h a y cos a s q u e s o n v er d a de r a s y r e a les, y que cia l y l a s u s t a n ci a de l o s s uj et o s , p o see o p i n ió n , y n o
con todo p ueden ser de otra m an e r a , el conocimiento n o pue conocimiento genuino ; y s u opinió n , si se h a conseguido gracias
de evidentem ente referir s e a ella s ; si lo hiciera , l a s co s a s a p remis a s in mediatas, ten d r á co m o obj eto a m b a s co s a s, el
hech o y el h echo r azon ado; si no se h a obtenido a s i , su obje
14 E s decir, demostración por medio del universal. to será tan solo el hPch o . E l objeto de l a opinión y el con oci-
36
mien t o n o es comp leta m e n t e i d é n tico; sol a m e n te es idénti LIBRO SEGUNDO
c o en u n sen tido, de l a m ism a m a n e r a q u e es s o l o i d é n t ico
en un sen tido el obj eto de l a opinión v e r d a der a y de l a op i CAPÍTULO 19
n i ó n f a ls a . E l sen tido e n e l que a l g u n os sostie n e n que l a
o p i n i ó n v e r d a dera y l a f a ls a p ueden tener e l m is m o objeto Por lo que respecta a l si l ogismo y a la dem ostración, quedan
les llev a a a d m i tir m u c h as doc t rin as e x t r añas, en esp eci a l ya en c la ro su definición y las c o n diciones requeridas p ar a
l a doc t ri n a d e q u e l o que u n h o m b re opin a f a lsamente n o lo p roducir c a d a u n o de ellos, y c o n ello queda tambié n e n cla
opin a de nin g u n a m a n er a . Hay realmente m u c h as a cep cio r o l a definición de c o nocimient o demostrativo y las c on dicio
nes de l a p a l a b r a «id é n tic o», y en u n sen tido el objeto de l a nes requeridas p a r a ello, ya que este es lo mismo que l a
o p i n i ó n v e r d a de r a y l a o p i n i ó n f a ls a es e l m ism o, pero en dem os t ración . En c u a n t o a l a s p r emisas f u n damen t a les de
o t ros n o p u ede ser el mism o . Así, tener u n a opinión ver d a q u é m an e r a l le g a n a ser c o n oc idas y c u á l es el est ado de co
de r a de q u e la dia g o n a l q u e d a c o n mensu r a d a p o r e l l a d o n ocimien to desar rollado acer c a de ellas, se ha hecho ver, sus
ser í a a bs u r do; p e r o d a d o q u e l a diago n a l c o n q u e a m b as se citando a l g u n os p r ob lemas p r e lim i n ares.
relacio n a n es l a misma, las dos opiniones tienen objetos h asta
ah o r a i g u a les o idén ticos; p or o t r a p a rte, respecto de su n a Hemos dicho y a 1 que el c on ocimie n t o cien t ífico e n virtu d
t u r aleza esen cial d efinib le. esos obj etos difieren . L a iden ti de la demo s t r ación es imp osi b le, a no ser que el h o mb r e c o
dad ch� los objetos del c o nocimiento y la opinión es semej an te. n ozc a las p remisas in mediatas p rimarias. Ahora bien, se nos
C o n o cimien to es la ap rehensión de, por ej emp lo, el atribu to p ueden p l a n tear algu n as dificu lt ades p o r lo que respec t a a
« a n i m al» en c u a n to n o p uede ser de o t r a m a nera, y opi nión l a ap rehensió n de estas p r emisas i n medi atas: se p uede pre
es la a p reh ensión de « a n i m a l» en c u a n to es c a p az de ser de g u n ta r n o so l o si es de l a mism a especie que la a p rehe n sió n
o t r a m a n e r a; p o r ej emp lo, la ap reh ensió n de que a nim a l es de las c o n c l usion es, sin o t a m b i é n si h ay o n o c o n o c i m ien t o
u n ele m e n t o de l a n a t u r a leza ese n c i a l del h o m b re es c o n o cien tífico d e l a últim a, y u n a distin t a especie de c on ocimien
cimiento; l a ap rehensión de animal como predicable de hombre, to resp ecto de l a p rimer a ; y además, si los esta dos des a r r o
pero n o como un elemen to de la n aturaleza esencial del hombre l l ados d e c o n ocimiento n o s o n in n atos, a ntes se p ro du cen e n
es o p i nión; en a m b o s j u i c i os h o m b re es e l s uj e to, p er o el nosotros, o bien son innatos, pero al p rincipio pasan inadvertidos.
modo de inherencia difiere. Ah ora bien: es extraño que los p osea m os desde el n acimien
Esto dem uest r a t a m bi é n que no se p uede op i n a r sob re la to, p or q u e est o signific a que p oseem os a p reh ensiones m ás
mism a c osa y conocerla a un mism o tiemp o, p o r que enton ces ex a c tas que l a demostración y dej amos de adverti r l o . Si, p o r
se ap rehen der í a l a mis m a cosa c o m o c a p a z e i n c a p az de ser o t r a p a r te, l a s a dquiri m os y a n teriormente n o las p oseí a
de o t r a m a nera, lo c u a l es imp osib le. El c o n o c imien to y l a m os, ¿c ó m o p o de m os ap rehen der y a p ren der sin u n f u n da
opinión sob re u n a mism a cosa p ueden c oexistir e n dos perso mento de conocimiento preexistente? Esto, en efecto, es imposible,
n as distin t as en e l sen ti do que hem os exp li c a do, p er o no si c o m o hemos v isto h abitualmen te2 en el c aso de l a demostr a
m u lt á n e a m e n te en l a m ism a p erson a . Est o imp lic aría l a ció n .
simultánea aprehensión de parte del hombre d e que, p o r ejemplo, Así p u es, resu l t a q u e n i p odem os p oseer las d e n acimien
el h o mb re es esen cialmente a n i m a l -es decir, n o p uede ser t o ni p ueden ser e n gen d r adas e n n osotros si c a recemos de
sin o a n i m a l- y de que el h o m b re n o es esen c i a l m en t e a ni c o n o cimien t o de ell as h as t a el ex t r e m o de c a recer en a bso
m a l- es deci r, p od r í a m os for m u l a r-, p uede ser o t r a c osa que l u t o de t a l est a do de desarrollo. P o r c onsigu ien te hemos de
animal. p oseer a l g u n a c ap ac i d a d de algún tip o, pero n o de t al c a te-
1 I, cap. 2.
2 1,cap.l
37
goría que resulte m ás desarrollada que estos estados. Y esto u n a n u ev a p a r a d a e n t re estos u n iversales ru dimen t a rios, y
al menos es u n a c a r a c te r isti c a ev i dente de t o dos los a n i m a el p r o ceso n o cesa h a sta que los c o n cep tos in div isib les, l os
les, p ues ellos p oseen u n a c a p ac i d a d disc rim i n a t iv a c o n g é verdaderos u niversales3, quedan determ i n ados; p or ejemplo,
n i t a, q u e s e l l a m a p e rcep c i ó n sen sib le. Pero a u n que l a t a l y cual especie de a n im al son un p aso h acia el gé nero a n i
p e r c ep c ió n sen s i b le es i n n a t a e n t o dos los a n im a les, e n a l m a l, el c u al, s i g u iendo e l m i s m o p roceso, es u n p aso h a c ia
g u n os l a i mp resión sen sib le persiste, m ientras que e n o tros u n a u lterior genera liza c i ó n .
n o . Asi, los a n i m a les e n los que esta persiste n c i a no se p r o Asi p u es , e s ev i dente que h e m o s d e llega r a c o n ocer las
du ce, o b ie n n o tienen n i n gú n c o n o c i m ie n t o f u e r a del a c t o p remisas p rim arias por inducción, p u es el m é todo por el que
d e l a p e r c ep c ió n , o n o t ie n e n n i n gú n c o n o c i m ie n to d e l os a u n la percep c ió n sensible siem b r a e n n osotros e l u n iversal
o bj etos c u y a imp resió n n o p ersiste en absolu to; l os a n i m a es i n d u c tiv o . A h o r a b ien , entre los est ados de pensam iento
l es e n q u ienes esto se p ro d u c e t ienen p er c ep c ió n y p ueden por los que c ap ta m os l a v er d a d , u n os son infaliblemente v e r
s e g u ir reten ien do l a i m p resión sensible e n e l a lm a y c u a n dade ros, m ie n t r as q u e o t r os a d m i ten error: l a op i n ió n , p o r
do esta persistencia se repite frecuentemente, brota u n a ulterior ej emp lo, e l c ál c u l o ; e l c o nocer c ie n t ífi co, e n c ambio, y l a i n
dist i n c ió n en tre a qu el l o s q u e, f u e r a de l a p e r s i s t (� n c i a de tuic ión s o n siem p re v er d a deros; además, n in g u n a o t r a espe
estas i m p resi o n es sen sib les , desarrollan un p o der o c a p a c i cie de pensam ien tos, excepto l a i n t u ic ión, es m ás exacto que
d a d d e siste m a tizarlas, y l o s q u e n o lo desarro lla n . Así a de e l c o n o c i m ie n t o c ien t ífico, m ie n t r as qu e las p rem isas p r i
m á s de lo q u e l l a m a m os p ercep c ió n sensib le se p r o d u c e l o m ar i as s o n m ás c o g n oscib les q u e l as demostr a c i o n es y todo
q u e l l a m a m os m e m o r i a , y l a r ep et i c i ó n frec u e n te d e a c tos conocimien t o c ien tífic o , es disc u rsivo . D e todas estas consi
de mem oria desarrolla l a experiencia, u n número de rec uerdos d e r a c io n es se deduce que no h ab r á c o n o c i m ie n t o c ie n t ífico
o ac tos de memoria constituye u n a única experiencia. A p artir d e las p r em isas p r i m arias, y p uesto que, excep c ión hecha de
de l a exper ien c ia , a su v ez -es dec ir, a p ar t i r del u n iv e rs a l l a i n t u i c ión, n a d a p uede ser m ás v e r d a dero que el c on o c i
est abiliz ado a h o r a en su t o t a l i d a d en el alma, el u n o a p a rte miento cicntifico, será l a intuición la que ap rehende las premisas
de los m u c h os, que es u n a iden t i d a d sin g u l a r den t r o de to p ri m a r i a s, c o n c l usión que t a m b i é n se deduce del h e c h o de
dos-, se o ri g i n a e l a r te del a r tesa n o y el c o n o c im ie n t o del que l a dem ostr a c ió n no p uede ser la fuen te o r i g i n a r i a de l a
h om bre de cienc i a : e l arte en la esfera de la p ro d u c c ión y l a demostr ació n , n i , p o r consig uien t e . e l con ocim iento c ien tífi
c ien c i a e n l a esfe r a del ser . co del c o n o c i m ie n t o c ie n t ífic o . S i , p ues, es ell a la o t r a es
S ac am os en c o n c l usión que esos est ados de c o n o c i m ie n t o pecie única de p ensamien to verdadero fuera del conocimiento
n o s o n n i i n n a tos en u n a form a deter m in a d a , n i s o n desarro c ien t ífi c o , la i n t u i c i ó n s e r á la fue n te o r i g i n a r i a del c o n o
l lo en otros estados m ás elev a dos de c o n o c i m iento, sino de l a c i m ie n t o c ie n tífic o . Y l a fu en te o r i g i n aria de l a c ien c i a c a p
percep c ión sensible. E s c o m o u n a h u i d a en u n a b at alla q u e ta las premisas originarias fun damen tales, está en u n a relación
s e p a r a p or e l p rimer h o m b re q u e s e detiene y luego d e é l p o r a n á l o g a a la de l a fuen te o ri gin a r i a c o n el c uerp o t o t a l del
e l o t r o , h asta qu e l a f o r m a c i ó n o r i g i n a l q u e d a rehec h a . E l hech o . 4
a l m a está c o n stituida de t a l m a nera que sea c ap az de expe
rimen t a r este p roceso.
Hep l a n teemos a h o r a l a exp l i c a c ión que ya hemos d a do, si
b ien con c l a r i d a d i n suficiente. C u a n do u n o de entre un n ú
m er o d e p a rtic u l a res l ó g i c a men te in disc r im in a les s e h a d e
t en i d o y ofrecido resisten c i a e l u n iversal p r im erisi m o est á 3 E s decir, las categorías, que son por excelencia universales , y
p r esent e e n e l a l m a, p u es a u n qu e el a c t o d e p ercep ción sen son indivisibles, porque no están constituidas por un género y una
sib le tiene p o r obje t o lo p ar t ic u la r, su c o n te n i do es u n iv er diferencia específica.
sal; es h ombre, por ejemplo, n o el h ombre C allias. Se ha hecho 4 Es decir, las conclusiones.
38
Cue stionario 1 . ¿ C u ál e s son las c l a s e s d e s ab e r que se obti e n e n a trav é s
de argu m e n to s ?
Metafísica I ¿ Cuáles s o n l a s dos clases d e presupuestos d e l s a b e r a trav és
de argu m e n to s ?
l . ¿ Q u é es y cómo s u r g e la e xp e ri e n c i a s e g ú n Aristóte l e s ?
2 . ¿ Q u é distin g u e a l h o m b r e de l o s a n i m a l e s ?
3 . ¿ Q u é e s e l a rt e y c ó m o s u r g e l a e xp e r i e n c i a ? C ap í tulo I I
4 . ¿ P o r qu é e l a rt e e s u n s a b e r sup e r ior a l a e x p e r i e n c i a ?
5. ¿ Q u é e n t i e n de Ari s t ó t e l e s p o r « S abi d u r í a » ? 3 . ¿ C u á l es la c aracterística distin tiva d e l o q u e Aristóteles
6 . ¿ P o r qu é afirm a Ari s tót e l e s qu e e l c o n o c i m i e n t o de l o s lla m a « c o n o c im i e n to c i e n t ífico»?
p ri m e ro s p r in c ip ios p ro p o r c i o n a e x a ct i t u d a u n a c i e n c i a ? 4 . ¿Qué e s una d e m o s t r a c ió n ?
7 . ¿ P o r q u é afirm a Aris t ó t e l e s q u e l o s p r im e r o s p ri n c i 5 . ¿ C uáles s o n l a s c a r a c te rí s t i c a s d e l as p r e m i s a s de u n a
p io s s o n « l o m á s c o g n o s c ib l e » ? demos tración?
8 . ¿ C ómo e x p l i c a Aristóte l e s e l o r i g e n de l a filosofí a? 6. E xp li c a l a dife r e n c i a e n t r e «lo que e s a n t e r i o r y m ej o r
c on oc i do e n e l o r de n d e l s e r y lo q u e lo e s r e sp e c to de u n
hombre».
Categorías 7 . ¿ Q u é e s u n p r op osición in m e diata?
8 . ¿ Cu á l es la dife r e n c i a e n tr e l o q u e Aristót e l e s ll a m a
l . ¿ Q u é s o n las c a t e g o r í a s ? « h ip ót e s is» y u n a defi n i c i ó n ?
2 . E n u m e r a toda s l a s c a t e go r í a s a r i s t o t é lic a s y d a ej em
p lo s de c a da u n a .
3 . ¿ P o r q u é los t ér m i n o s a i s lados n o p u e d e n s e r v erdad e Cap ítulo IV
r o s o fa l s o s ?
4 . ¿ Q u é s i g n ific a e n s e n tido e s t r i c t o « s u s t a n ci a » ? 9 . ¿Qué es un a tr ib u t o e s e n c i a l ?
5 . ¿ Q u é e s u n a s u s t a n c i a s e c u n da r i a y q u é r e l a c ió n tie n e 1 0. ¿ Q u é e s u n a tr ib uto a c c i d e n t al?
c o n l a s s u s t an c i a s p r i m a r i a s ? 1 1 . ¿Qué es un atribu t o u niv e r s al?
6 . ¿ Q u é s i g n ific a q u e a l g o e s t é p re s e n t e e n u n s uj e to?
7. ¿Qué r e lación tie n e n l as sustancias p r im arias con cual
q u i e r o t ro tipo de c o s a s ? Capítulo X X X I
8 . ¿ C ómo s e d i s t i n g u e n l a s s u s t a n c i a s p ri m a r i a s d e l a s
s u s t an c i as s e c u n d ar i a s y qu é e s lo m ás c ar ac t e rístico de l a s 1 2 . ¿ P o r q u é l o q u e Aristót e l e s lla m a « c o n o c im i e n to c i e n
p ri m e r a s ? t ífic o » n o s e da a t r a v é s de la p e rc e p ción?
9 . ¿ E n q u e s e n tido «la s u s ta n c i a n o a d m i t e g r a do s » ? 1 3 ¿ P o r q u é e l c o n oc i m i e n to u n iv e r s a l n o s p r o p o r c io n a
1 0 . ¿Por qu é u n m i s m o j u i cio p u ede s e r algu n as v e c e s v e r c o n o c i m i e n t o d e l a c au s a d e los fen ó m e n o s ?
d a d e r o y otras fa lso? 1 4 . ¿ Cu á l e s l a dife r e n ci a e n t r e c o n o c i m i e n t o y o p in ió n ?
1 5 . I n v e s t i g a q u é e n t i e n d e A r i s t ó t e l e s p o r « i n t u ic ió n r a
Analíticos Pos terio res cional» .
1 6 . ¿ E n qu é c a s o s e l o bj e t o d e l c on oc i m i e n t o y e l de l a
Libro I o p i n ió n p u e d e n s e r e l m i s m o ?
C a p ítulo I
39
Libro I I
C apitulo X I X
1 7 . ¿ C u á l e s l a p r i n c ip a l dific u l t a d d e l c o n oc i m i e n to d e
l a s p r i m e r a s p re m i s a s ?
1 8 . ¿ E n qu é s e n t i d o e l c o n t e n ido de l a p e r c e p c ión e s u n i
v e r s al?
1 9 . E xp l i c a en qué c o n s is t e la i n du cc i ó n y c ó m o p u e de n
c o n o c e r s e p o r e l l a l a s p r i m e r a s p re m i s a s .
2 0 . ¿ C u á l e s e l t i p o d e p e n s a m ie n t o m e d i a n t e e l c u a l s e
c ap ta n la s p r im e r a s p r e m i s a s ?
Lecturas Recomendadas
40