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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 14885

Terceira edição
13.05.2016

Segurança no tráfego — Barreiras de concreto


Traffic safety — Concrete barriers
Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82

ICS 91.080.40; 93.080.10 ISBN 978-85-07-06221-9

Número de referência
ABNT NBR 14885:2016
22 páginas

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Sumário Página

Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Requisitos............................................................................................................................3
4.1 Projeto..................................................................................................................................3
4.2 Modelos................................................................................................................................3
4.3 Indicativos............................................................................................................................3
4.3.1 Solidarização de peças pré-moldadas..............................................................................3
4.3.2 Descontinuidades do perfil................................................................................................3
4.3.3 Disposição da barreira em relação à pista.......................................................................4
4.3.4 Drenagem superficial da pista...........................................................................................5
4.3.5 Balaústres............................................................................................................................6
4.3.6 Terminais..............................................................................................................................6
4.3.7 Atenuadores de impacto....................................................................................................7
4.3.8 Elementos perigosos..........................................................................................................7
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4.3.9 Sinalização da barreira.......................................................................................................7


4.4 Técnicas construtivas.........................................................................................................7
4.4.1 Concreto...............................................................................................................................7
4.4.2 Modelos de construção......................................................................................................7
4.4.3 Juntas...................................................................................................................................8
4.4.4 Armadura.............................................................................................................................8
4.4.5 Ancoragem...........................................................................................................................8
4.4.6 Acabamento superficial e cura..........................................................................................9
Anexo A (normativo) Exemplos de modelos de domínio público, ensaiados para os seus
respectivos níveis de contenção pela Federal Highway Administration (FHWA).......10
Anexo B (normativo) Ilustrações de critérios de instalação...........................................................17

Figuras
Figura 1 – Exemplo de deflexão lateral da barreira..........................................................................4
Figura A.1 – Perfil New Jersey..........................................................................................................10
Figura A.2 – Terminal (início/fim da barreira) – Perfil New Jersey................................................. 11
Figura A.3 – Perfil tipo F....................................................................................................................12
Figura A.4 – Terminal (início/fim da barreira) – Perfil tipo F – Detalhes da armadura
ancoragem.........................................................................................................................13
Figura A.5 – Perfil tipo ontário tall wall (muro alto)........................................................................14
Figura A.6 – Barreira dupla – Perfil tipo Texas single – Slope/Califórnia (inclinação
constante)..........................................................................................................................15
Figura A.7 – Barreira simples – Perfil tipo Texas single – Slope/Califórnia (inclinação
constante)..........................................................................................................................16
Figura B.1 – Travessia de pedestre..................................................................................................17

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Figura B.2 – Ângulo de transição de barreira em relação ao sentido do tráfego (conforme


Tabela 1).............................................................................................................................18
Figura B.3 – Localização de barreiras em relação ao passeio......................................................19
Figura B.4 – Barreira para pistas contíguas em desnível..............................................................20
Figura B.5 – Detalhes da fundação...................................................................................................21
Figura B.6 – Valetas de drenagem....................................................................................................22

Tabela
Tabela 1 – Deflexão lateral da barreira de concreto em função da velocidade de projeto............4
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 14885 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Transportes e Tráfego (ABNT/CB-016), pela
Comissão de Estudo de Segurança no Tráfego (CE-016:300.005). O Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 10, de 01.10.2015 a 01.12.2015.
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Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14885:2004), a qual foi tecnica-
mente revisada.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the minimum requirements for the constructive design and implementation
of concrete barriers for traffic safety.

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Segurança no tráfego — Barreiras de concreto

1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos mínimos exigíveis para o projeto construtivo e implantação
de barreiras de concreto para segurança no tráfego.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento

ABNT NBR 6971, Segurança no tráfego – Defensas metálicas – Implantação

ABNT NBR 12655, Concreto de cimento Portland – Preparo, controle e recebimento – Procedimento
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ABNT NBR 13699, Sinalização horizontal viária – Tinta à base de resina acrílica emulsionada em água

ABNT NBR 14644, Sinalização vertical viária – Películas – Requisitos

ABNT NBR 14931, Execução de estruturas de concreto – Procedimento

ABNT NBR 15486, Segurança no tráfego – Dispositivos de contenção viária – Diretrizes de projeto
e ensaios de impacto

ABNT NBR 16184, Sinalização horizontal viária – Esferas e microesferas de vidro – Requisitos
e métodos de ensaio

EN 1317-2, Road restraint systems – Part 2: Performance classes, impact test acceptance criteria and
test methods for safety barriers

EN 1317-3, Road restraint systems – Part 3: Performance classes, impact test acceptance criteria and
test methods for crash cushions

EN 1317-4, Road restraint systems – Part 4: Performance classes, impact test acceptance criteria and
test methods for terminals and transitions of safety barriers

MASH, Manual for Assessing Safety Hardware

NCHRP 350, National Cooperative Highway Research Program – Recommended Procedures for the
Safety Performance Evaluation of Highway Features

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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
atenuador
amortecedor de impacto
tipo de dispositivo de contenção pontual fixo ou móvel, que possui a capacidade de absorver energia
a uma taxa controlada, desacelerando o veículo impactante em distância relativamente curta, e de uma
forma que reduza o potencial de ferimentos severos nos ocupantes. Normalmente são empregados
os conceitos de absorção de energia cinética ou de conservação de momento
3.2
barreira de concreto
dispositivo ou sistema de segurança, rígido e contínuo, destinado a ser implantado ao longo das vias
públicas, com forma e dimensões tais que, quando colididos por veículos desgovernados, reconduzam
estes veículos à pista com desacelerações suportáveis pelo corpo humano e com os menores danos
possíveis aos veículos e ao próprio dispositivo, de modo a evitar que estes veículos tenham seus
acidentes agravados por outros fatores, como por exemplo: travessia de canteiro central seguida
de choque frontal contra outro veículo, quedas em precipícios, colisão com elementos fixos, como
pilares de obras de arte especiais, postes de utilidade pública, árvores, postes de sinalização
3.3
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barreira dupla
barreira dotada de duas superfícies de deslizamento, geralmente usadas como separadoras de fluxo
da via

3.4
barreira simples
barreira dotada de uma superfície de deslizamento, geralmente usada em bordas externas de pistas
e obras de arte especiais

3.5
modelo
conjunto composto por perfis, especificação de material e projeto de armadura que define um projeto
de barreira de concreto

3.6
perfil
formato geométrico da seção transversal da barreira, composto por superfície(s) de deslizamento

3.7
superfície de deslizamento
parte da barreira que recebe o impacto lateral de veículos desgovernados, reconduzindo-os à pista,
por efeito de sua forma, reduzindo a velocidade do veículo

3.8
terminal
trecho inicial e final da barreira

3.9
transição
sistema que faz a transição adequada entre diferentes sistemas de contenção, de forma a dar
continuidade à proteção lateral, prevenindo o efeito de embolsamento, enganchamento ou penetração
do sistema na área de transição

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4 Requisitos
4.1 Projeto

As barreiras de concreto simples, armado ou protendido devem atender as disposições


da ABNT NBR 15486 no que tange aos níveis de contenção. Só devem ser aceitos modelos
ensaiados e aprovados pelas NCHRP 350/MASH ou EN 1317-2.

Para casos não previstos na ABNT NBR 15486, as barreiras podem ser projetadas conforme
ABNT NBR 6118 e de acordo com os modelos estabelecidos em 4.2.

4.2 Modelos

Só devem ser aceitos modelos ensaiados e aprovados de acordo com as especificações constantes
na ABNT NBR 15486.

O Anexo A ilustra alguns modelos de domínio público já ensaiados e aprovados.

4.3 Indicativos

4.3.1 Solidarização de peças pré-moldadas


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As barreiras de concreto rígidas, pré-moldadas, devem ser dotadas de dispositivos de transferência


dos esforços transversais decorrentes de impactos laterais de veículos. A resistência a esforços
transversais deve ser dimensionada para cada local de implantação, conforme a ABNT NBR 15486.

4.3.2 Descontinuidades do perfil

4.3.2.1 Aberturas de construção

As aberturas devidas às disposições construtivas, como fendas ou sulcos, bem como espaçamentos
ou folgas entre peças pré-moldadas, não podem oferecer agravamento a acidentes.

4.3.2.2 Aberturas de operação

As aberturas de operação devem ser dotadas de dispositivos removíveis de acordo com a


ABNT NBR 15486 e, quando em operação, devem ser dotadas de dispositivos de contenção pontual
removíveis ou fixos.

4.3.2.3 Aberturas para pedestres

As passagens em nível para pedestres devem ser evitadas com a utilização de passagens inferior
ou superior. Entretanto, quando inevitáveis, a critério do projetista, deve ser seguido o padrão das
Figuras 1 e B.1, utilizando as deflexões laterais da Tabela 1.

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Obstáculo
a
fixo
b
≤ 1:10
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Figura 1 – Exemplo de deflexão lateral da barreira

Tabela 1 – Deflexão lateral da barreira de concreto em função da velocidade de projeto


Velocidade de projeto Deflexão lateral
km/h (a:b)
120 22:1
110 20:1
100 18:1
90 16:1
80 14:1
70 12:1
60 10:1
50 8:1

4.3.3 Disposição da barreira em relação à pista

4.3.3.1 Distância da borda do pavimento

Deve ser observada uma distância livre entre a borda da barreira e a linha demarcatória da borda
da faixa de rolamento de no mínimo 1 m junto ao canteiro central, admitindo-se excepcionalmente
o mínimo de 0,50 m

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4.3.3.2 Transição

4.3.3.2.1 Horizontal

Quando for necessária uma redução da distância da borda da barreira à linha demarcatória da borda da
faixa de rolamento, a tangente do ângulo de transição deve atender à angulação prevista na Tabela 1.

4.3.3.2.2 Vertical

Quando for necessário o aumento da altura da barreira, a transição deve ser feita da mesma forma
prevista na Tabela 1.

4.3.3.3 Transição e conexão entre sistemas diferentes

A transição e a conexão entre sistemas diferentes devem ser conforme as ABNT NBR 6971
e ABNT NBR 15486.

4.3.3.4 Meio fio ou valetas de drenagem

Não pode existir meio fio entre a barreira e a borda do pavimento.

4.3.3.5 Passeio
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O passeio destinado ao trânsito de pedestres deve ser executado além da barreira, de modo que
os usuários também sejam protegidos pela barreira, conforme a Figura B.3. As barreiras devem ser
engastadas ao pavimento, para evitar seu deslizamento.

Em casos em que o passeio seja no topo da barreira, este deve ser protegido com guarda-corpo.

4.3.3.6 Pistas com superelevação

O eixo vertical de referência do perfil da barreira deve permanecer para inclinações transversais
da pista até 10 % (≈ 5º 43’). Para superelevações maiores, o eixo de referência do perfil deve ser
normal ao plano do pavimento em todo o trecho superelevado.

4.3.3.7 Pistas adjacentes em desnível

No caso de pistas adjacentes em desnível, a barreira deve ser dupla, construída de modo que cada
uma das superfícies de deslizamento atenda aos requisitos desta Norma, conforme a Figura B.4.

4.3.3.8 Altura adicional

Para melhorar a função antiofuscante da barreira, impedir a travessia de pedestres ou devido


à composiçao do tráfego (quando incluir veículos muito longos e pesados), a altura da barreira pode
ser aumentada até o limite que for considerado conveniente, a critério do projetista.

4.3.4 Drenagem superficial da pista

Os locais com aberturas para passagem de água de drenagem superficial devem atender aos requisitos
desta Norma, quanto a dimensões e transferência de esforços transversais.

Os sistemas e os dispositivos de drenagem, que devem ser objeto de projeto específico, não podem
criar soluções de continuidade do perfil de rolagem das barreiras (ver Figura B.5).

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4.3.5 Balaústres

Os balaústres podem ser usados em obras de arte e em trechos junto a precipícios, ou quando for
julgado conveniente por motivo de segurança adicional, desde que o modelo de barreira adotado
seja compatível com seu uso. O conjunto barreira e balaústre deve atender aos ensaios conforme
a ABNT NBR 15486.

4.3.6 Terminais

Terminais são pontos de possível concentração de tensões, exigindo que a sua estrutura e ancoragem
sejam mais reforçadas que a parte central da barreira. Da mesma forma, é importante que os
terminais estejam locados, preferencialmente, em pontos onde o alinhamento da rodovia sejam planos
e em tangente, para que os terminais sejam facilmente identificados pelos motoristas, visando
a minimização dos acidentes frontais com os terminais da barreira.

4.3.6.1 Terminais de entrada

Os terminais de entrada podem ser:

 a) terminal abatido: a transição deve ser feita por um plano inclinado de 15° ± 2° em relação à
horizontal, desde o topo até a guia da barreira. É vedado o seu uso em locais com velocidade de
projeto maior ou igual a 60 km/h;
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 b) terminal ancorado em talude de corte: a barreira é defletida horizontalmente prosseguindo até o
talude de corte onde deve ser firmemente ancorada. A deflexão deve ser de acordo com a Tabela 1;

 c) terminal absorvedor de energia acoplado à barreira por meio de transição entre estes dois
dispositivos;

 d) atenuador de impacto instalado e acoplado à barreira;

 e) terminais em barreira defletida: a barreira pode ser iniciada abatida fora da zona livre. Para atingir
a zona livre, a barreira deve ser defletida horizontalmente, prosseguindo até este limite.

Em trechos de rodovias em corte, ou em trechos de transição de corte para aterro, frequentemente


é possível ancorar o sistema de contenção no corte. Quando corretamente executado, este tipo
de ancoragem provê proteção total ao perigo identificado, elimina a possibilidade de impactos frontais
com o terminal e minimiza a possibilidade de um veículo passar por trás do sistema de proteção.

Sua correta execução inclui manter uma altura uniforme da barreira de concreto em relação à pista
até cruzar a linha de drenagem superficial, utilizar uma deflexão lateral apropriada para a velocidade
de projeto, prolongar a barreira e utilizar uma ancoragem capaz de desenvolver a tensão total
do sistema.

Nesta situação, é necessária uma área lateral relativamente plana, que possa ser utilizada para desviar
lateralmente a barreira, de modo a reduzir o comprimento necessário.

4.3.6.2 Terminais de saída

Os terminais de saída devem receber tratamento de terminal de entrada, utilizando dispositivos


conforme 4.3.6.1-b) a d), caso possam ser impactados por veículos do sentido oposto. No caso de não
haver possibilidade de ser impactado no sentido contrário, podem ser aplicados terminais abatidos
ou terminal de face vertical.

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4.3.7 Atenuadores de impacto

Devem ser instalados atenuadores de impacto nos terminais da barreira (início) e em trechos
de bifurcação e divisão de fluxo de sentidos opostos, conforme a ABNT NBR 15486.

4.3.8 Elementos perigosos

Não podem ser colocados, sobre o topo e a superfície de deslizamento da barreira, elementos salientes
que possam oferecer risco ao veículo ou a seus ocupantes.

4.3.9 Sinalização da barreira

Deve-se delinear o alinhamento da face interna da barreira com elementos refletivos, com espaçamento
de acordo com a geometria e a velocidade da via, devendo ser adotado como critério básico sua
implantação a cada 4 m em curvas acentuadas (raio menor que 60 m e ângulo central maior que 30°
ou raio entre 60 m e 120 m e ângulo central maior que 45°) e a cada 16 m em tangentes, com área
mínima de 50 cm2. Em casos particulares, atendido o mínimo, seu espaçamento pode ser reduzido
a critério do projetista.

Caso seja utilizada película refletiva aplicada sobre o delineador ou a chapa corrugada, esta deve ter
especificação mínima do tipo III, conforme a ABNT NBR 14644, atendendo a legislação de trânsito
vigente. Pode ser utilizada pintura retrorrefletiva contínua na parte central da face interna da barreira,
com tinta acrílica emulsionada em água (ABNT NBR 13699) e microesferas de vidro (tipo VII conforme
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a ABNT NBR 16184)

NOTA Recomenda-se que a faixa tenha uma largura mínima de 0,10 m.

4.4 Técnicas construtivas

4.4.1 Concreto

O concreto da barreira de segurança deve ter a resistência característica à compressão simples (fck)
correspondente ao modelo executado, medida aos 28 dias, observando-se o fck mínimo de 25 MPa.
Os materiais, a execução e o controle devem estar de acordo com as ABNT NBR 6118, ABNT NBR
12655 e ABNT NBR 14931.

4.4.2 Modelos de construção

As barreiras de concreto devem atender aos requisitos desta Norma e da ABNT NBR 14931, podendo
ser construídas por um dos métodos descritos em 4.4.2.1 a 4.4.2.3.

4.4.2.1 Moldagem in loco, com formas fixas

As barreiras de concreto podem ser executadas com formas fixas, por moldagem in loco, observando-
se os requisitos desta Norma, utilizando vibradores de imersão. As formas devem ser fixadas ao solo
para evitar seu desprendimento com a vibração.

4.4.2.2 Moldagem in loco, com formas deslizantes (moldagem contínua)

As barreiras de concreto podem ser construídas por processo de extrusão contínua ou forma
deslizante, desde que atendidos os requisitos desta Norma, em particular os de 4.4.1 e 4.4.2.
O equipamento utilizado na execução deve ser dotado de vibradores com no mínimo 10 000 rotações
por minuto, visando garantir adensamento do concreto, com a finalidade de se evitar a ocorrência
de nichos de concretagem, os quais podem diminuir a massa especifica e a resistencia do concreto.

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4.4.2.3 Pré-moldagem

As barreiras podem ser pré-moldadas, desde que os diversos componentes sejam solidarizados
na montagem, atendendo à ABNT NBR 15486.

4.4.3 Juntas

4.4.3.1 Juntas de retração

No caso de barreiras moldadas in loco, devem ser executadas juntas de retração do tipo seção
enfraquecida, contidas em um mesmo plano transversal da barreira, por serragem ou moldagem
de sulco, com abertura máxima de 10 mm e profundidade de 30 mm a 50 mm, em todo o contorno
do perfil.

A distância entre as juntas de retração deve ser no máximo 6 m, cabendo ao projetista a determinação
do valor exato em função das variáveis locais e do tipo de cimento a ser utilizado.

Em se tratando de barrreiras dotadas de armadura de pele, é desnecessária a confecção de juntas


de retração.

4.4.3.2 Juntas de dilatação


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No caso de barreiras moldadas in loco, as juntas de dilatação devem ser feitas a cada 30 m, com
abertura de 30 mm, cabendo ao projetista a determinação do valor exato. No caso de barreira sobre
pavimento rígido ou obras de arte, as juntas de dilatação devem acompanhar as juntas do pavimento
e/ou da obra de arte.

4.4.3.3 Juntas de construção

No caso de barreiras moldadas in loco, devem ser executadas juntas de construção sempre que
houver interrupção (programada ou imprevista) da concretagem, assegurando-se a continuidade
da armadura.

4.4.4 Armadura

No caso de barreira fixa de contenção de concreto armado, a densidade de armaduras deve ser
determinada de acordo com o nível de contenção desejado para o dispositivo, conforme dispositivos
ensaiados.

A armadura também pode ser dimensionada de acordo com a ABNT NBR 6118, considerando
as cargas de impacto dos níveis de contenção requeridos na ABNT NBR 15486.

4.4.5 Ancoragem

A ancoragem de barreiras moldadas in loco deve ser compatível com o método construtivo utilizado
e dimensionada de acordo com os níveis de contenção requeridos, conforme a ABNT NBR 15486,
podendo ser obtida por meio de:

 a) fundação direta fresando-se o pavimento na espessura especificada no modelo de barreira


adotado, podendo ser executado conforme a Figura B.5. Onde não for possível fazer a fresagem
no pavimento, deve ser construída uma base de concreto armado para apoio e ancoragem
da barreira;

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 b) fundação especial dimensionada para situações que requeiram tratamento adequado em função
de solos instáveis e níveis de contenção previstos na ABNT NBR 15486.

4.4.6 Acabamento superficial e cura

As superfícies de deslizamento da barreira não podem apresentar saliências ou reentrâncias maiores


do que 10 mm.

As barreiras moldadas in loco devem ser curadas com o emprego de produto de cura química, formador
de película plástica, com taxa mínima de aplicação igual a 250 mL/m2, logo após as operações
de acabamento superficial, ou por procedimento equivalente, capaz de evitar a perda de água
do concreto sem danificar a superfície recém executada.

Eventuais defeitos oriundos das operações de execução das barreiras, como abatimento de bordas,
fissuras, desnivelamentos, cavidades e depressões, por exemplo, devem ser corrigidos imediatamente.
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Anexo A
(normativo)

Exemplos de modelos de domínio público, ensaiados para os seus


respectivos níveis de contenção pela Federal Highway Administration
(FHWA)

Dimensões em milímetros

180 A 150 180 A 150

150
150

150
150

2 ∅ 12,5 mm 2 ∅ 12,5 mm
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H
H

2 ∅ 12,5 mm 2 ∅ 12,5 mm
R2
84

R2
84

55 55
°

°
255

255
55

55
°

°
75

75

75 75 75 75

a) Barreira dupla b) Barreira simples

Concreto Fck 30 Mpa Sistema A H Nível


Aço CA-50 SGM 11a 50 mm 810 mm TL4
Aço 4Ø 12,5 mm CA-50 corridos SGM 11b 80 mm 1 070 mm TL5

NOTA O raio de 255 mm pode ser suprimido, mantendo o ângulo obtuso.

Figura A.1 – Perfil New Jersey

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Dimensões em milímetros
150 150 150
4 ∅ 12,5 mm cada 150 mm 8 ∅ 12,5 mm - C = 1 500 mm 2 ∅ 12,5 mm corridos no corpo da barreira

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2 ∅ 12,5 mm 8 ∅ 12,5 mm

2 ∅ 12,5 mm

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100

250
1 500 1 500 250 1 000
4 000
Seção transversal Seção longitudinal R 21 2 ∅ 12,5 mm corridos no corpo da barreira

Figura A.2 – Terminal (início/fim da barreira) – Perfil New Jersey


ABNT NBR 14885:2016

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ABNT NBR 14885:2016

Dimensões em milímetros

125 A 200 125 A 200

150
150

150
150
2 ∅ 12,5 mm 2 ∅ 12,5 mm

H
H

2 ∅ 12,5 mm 2 ∅ 12,5 mm

R2 R2
85
85

55 55
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°
°
180

180

55
55

°
°

75
75

75 75 75 75

a) Barreira dupla b) Barreira simples

Sistema A H Nível
Concreto Fck 30 Mpa SGM 10a 60 mm 810 mm TL4

Aço 4Ø 12,5 mm CA-50 corridos SGM 10b 85 mm 1 070 mm TL5

NOTA O raio de 255 mm pode ser suprimido, mantendo o ângulo obtuso.

Figura A.3 – Perfil tipo F

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Dimensões em milímetros

150 150 150


4 ∅ 12,5 mm cada 150 mm 8 ∅ 12,5 mm - C = 1 500 mm 2 ∅ 12,5 mm corridos no corpo da barreira

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2 ∅ 12,5 mm
8 ∅ 12,5 mm

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2 ∅ 12,5 mm

100

250
1 500 1 500 250
3 000
Seção transversal Seção longitudinal R 48 2 ∅ 12,5 mm corridos no corpo da barreira

Figura A.4 – Terminal (início/fim da barreira) – Perfil tipo F – Detalhes da armadura ancoragem
ABNT NBR 14885:2016

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ABNT NBR 14885:2016

Dimensões em milímetros

180 80 300 180 80 300

1 070
1 070

84
84

°
°

255
255

55°
55°
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75
75

821 562

a) Barreira dupla b) Barreira simples

Concreto Fck 35 MPa Sistema Nível


SGM 12 TL5

NOTA Esta barreira não é armada.

Figura A.5 – Perfil tipo ontário tall wall (muro alto)

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Dimensões em milímetros
200 Armação em tela de aço soldada - ∅ 10 mm
com malha de 150 mm × 150 mm
α = 10,8°

Recobrimento = 50 mm

α
50
H

Estribo - 1 ∅ 12,5 mm a cada 250 mm


200 mm × 300 mm

Soldar na obra
200
Barra soldada ∅ 12,5 mm
α

α
1 a cada 1,00 m
Solda com eletrodos
300

Base de concreto com FcK 30 MPa


250

4 ∅ 16 mm - corridos
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a) Texas single
200 Armação em tela de aço soldada - ∅ 10 mm
com malha de 150 mm × 150 mm
α = 9,1°

Recobrimento = 50 mm
α

50
H

Estribo - 1 ∅ 12,5 mm a cada 250 mm


200 mm × 300 mm
500

Soldar na obra
200
Barra soldada ∅ 12,5 mm
1 a cada 1,00 m
α

Solda com eletrodos


300

Base de concreto com FcK 30 MPa


4 ∅ 16 mm - corridos
250

543

b) Slope/California

Carta de aceitação B-17 e B-45 Sistema H Nível


Concreto Fck 30 MPa SGM 11a 810 mm TL4
Aço CA-60 SGM 11b 1 070 mm TL5

Figura A.6 – Barreira dupla – Perfil tipo Texas single – Slope/Califórnia (inclinação constante)

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Dimensões em milímetros
100 300 α = 9,1°
Armação em tela de aço soldada - ∅ 10 mm
com malha de 150 mm × 150 mm
350
Recobrimento = 50 mm

α
50
H

U - 1 ∅ 12,5 mm a cada 250 mm - C = 800 mm


Soldar na obra
Barra soldada ∅ 12,5 mm
100 1 a cada 1,00 m
Solda com eletrodos

150 200
Base de concreto com FcK 30MPa
250

4 ∅ 16 mm - Corridos
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a) Texas single
100 300
α = 9,1°

Armação em tela de aço soldada - ∅ 10 mm


com malha de 150 mm × 150 mm
350

Recobrimento = 50 mm

50
H

U - 1 ∅ 12,5 mm a cada 250 mm - C = 800 mm


Soldar na obra
Barra soldada ∅ 12,5 mm
100 1 a cada 1,00 m
Solda com eletrodos
α

150
200
Base de concreto com FcK 30MPa
250

4 ∅ 16 mm - Corridos

b) Slope/California

Carta de aceitação B-17 e B-45 Sistema H Nível


Concreto Fck 30 MPa SGM 11a 810 mm TL4
Aço CA-60 SGM 11b 1 070 mm TL5

Figura A.7 – Barreira simples – Perfil tipo Texas single – Slope/Califórnia (inclinação constante)

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Anexo B
(normativo)

Ilustrações de critérios de instalação

Dimensões em centímetros

500
1 240 410
980
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1 703

3 000

3 000
980
Borda da pista

Borda da pista
Sentido de tráfego

500 410 1 240


300

Sentido de tráfego

50
1 703

Figura B.1 – Travessia de pedestre

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Conforme tabela 1
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Distância mínima da borda da pista

500 mm
Sentido de tráfego

Sentido de tráfego

500 mm
Distância mínima da borda da pista
Ângulo de transição qualquer

Figura B.2 – Ângulo de transição de barreira em relação ao sentido do tráfego (conforme Tabela 1)

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Dimensões em milímetros
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Dimensões em milímetros

Barreira Guarda corpo

Pista de rolamento Passeio de pedestre


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Barreira

Pista de rolamento Passeio de pedestre

Figura B.3 – Localização de barreiras em relação ao passeio

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Pista de rolamento
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Pista de rolamento

Figura B.4 – Barreira para pistas contíguas em desnível

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Dimensões em milímetros

150
150

150

250
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a) Base obtida pelo prolongamento da barreira b) Base em concreto magro com barras
de ancoragem – Barras Ø 20 mm com
comprimento de 300 mm a cada 300 mm

Figura B.5 – Detalhes da fundação

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Barreira

Grelha Pista de rolamento


Faixa de segurança
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Figura B.6 – Valetas de drenagem

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