Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
aula 3
Transmissão e multiplexação digitais
97
Introdução
Transmissão analógica
• Os repetidores são simplesmente amplificadores que
amplificam o sinal juntamente com o ruído que é
somado a cada novo trecho.
98
Transmissão digital
• Não há somente o processo de amplificação.
• Há também, os processos de detecção e de regeneração dos bits.
• O sinal impregnado de ruído que chega ao repetidor digital sofre
um processo eficiente de detecção de bits.
• Após a detecção dos bits, existe o processo de regeneração que
consiste em retransmitir os bits nos formatos originalmente
transmitidos
• Em cada repetidor digital, os bits são recuperados exatamente
como se fossem no primeiro trecho do sistema de transmissão,
assim, podendo atingir, teoricamente, a uma distância infinita.
• Na prática, isso não ocorre, pois os processos de detecção e
regeneração são imperfeitos e ocasionam um limite na distância
coberta pelo sistema de transmissão digital.
99
Sistema de transmissão digital plesiócrona
100
Central local digital
101
Multiplexador (Mux)
atribui, de uma maneira seqüencial, a cada um dos 32 canais,
um intervalo de tempo para transmitir 8 bits.
102
Os canais são numerados de 0 a 31.
103
Sistema de transmissão a 2Mbps
104
Repetidor
105
Redes de transporte
• As redes de transporte de informações (voz,
dados e vídeo) são compostas de sistemas de
transmissão que interconectam os
equipamentos de comutação das redes de
pacotes ou das redes de telefonia (centrais
telefônicas).
106
• Os sistemas de transmissão utilizam meios
físicos fiados ("wired "), como, por exemplo,
cabo coaxial e fibras ópticas ou meios sem fio
("wireless") (espaço livre) para a transmissão
das informações, como, por exemplo, sistemas
rádio.
107
• Os primeiros sistemas de transmissão
desenvolvidos eram analógicos, pois
mantinham a forma original do sinal a ser
transmitido, e utilizavam a técnica de
multiplexação denominada FDM (Frequency
Division Multiplex) para agregar vários canais
de voz no mesmo meio de transmissão
108
• No FDM, cada canal de voz modula uma
determinada portadora, separada da outra
por 4 kHz. O resultado é a translação das
frequências de voz para um sinal composto, a
banda base, que contém a informação de
todos os canais. No FDM, os sinais de voz são
sempre mantidos na forma original (somente
se alteram as frequências), portanto é um
sistema analógico.
109
• A multiplexação dos canais de voz também
pode ser feita em relação ao tempo,
denominada TDM (Time Division Multiplex) ou
multiplexação por divisão de tempo. Nesse
método, o sinal de voz é amostrado em
intervalos de tempo regulares e as amostras
convertidas num código binário e transmitidas
agrupadas no meio de transmissão. No
destino, outro sistema multiplex TDM
recupera os sinais de voz em sua forma
original.
110
• Os sistemas digitais TDM surgiram no início
dos anos de 1970 com a técnica denominada
Modulação por Código de Pulso (PCM - Pulse
Code Modulation). No PCM, os sinais de voz
analógicos, que ocupam a faixa de 300 a 3.400
Hz, são amostrados e cada amostra é
digitalizada e codificada em 8 bits.
111
112
• O primeiro sistema PCM mundial foi desenvolvido nos EUA e
agregava 24 canais de voz (PCM-24) em vez de 30 canais.
113
Operação plesiócrona
114
Sistema PCM americano
A importância do sistema PCM americano está no fato
histórico, pois foi o primeiro sistema PCM desenvolvido
no mundo. Assim apresenta algumas limitações técnicas,
como utilizar bits dos canais de voz para a sinalização.
115
Hierarquia PDH na América do Norte e Europa
116
No sistema americano de hierarquia superior , a 1a hierarquia (DS-1) corresponde a
enlace de 1,544 Mbps que multiplexa 24 canais de voz
117
• O primeiro sistema PCM desenvolvido no
Brasil foi denominado MCP-30 e desenvolvido
inicialmente na UNICAMP e posteriormente
transferido ao CPqD da Telebrás para
industrialização. O MCP-30 é um
multiplexador de 30 canais de voz, que utiliza
a tecnologia PCM/TDM (multiplexação por
código de pulso/multiplexação por divisão no
tempo) e opera a uma taxa de 2,048 Mbit/s.
Destina-se a interligar centrais telefônicas em
áreas urbanas e metropolitanas.
118
119
Hierarquia Digital Plesiócrona
Taxa de
Nível da Nº de Meio de
Ordem bits
Hierarquia Canais Transmissão
em Kbit/s
1 E1 2.048 30 Cobre
120
121
O sinal ou feixe agregado de cada ordem é formado pela união de quatro
feixes tributários da ordem imediatamente inferior, mediante o
entrelaçamento de bits, ou seja, um bit do tributário 1 é seguido por um bit
do tributário 2 e assim por diante.
122
A taxa de bits do sinal agregado é sempre superior ao quádruplo
da taxa de bits dos tributários que o compõem. Isso ocorre
devido à necessidade de adição de bits em cada feixe, a fim de
sincronizá-lo para que a multiplexação possa ser efetuada.
123
124
Devido à possibilidade de esse bit ser ou não inserido, em função
da frequência instantânea de cada tributário, torna-se
necessário incluir no quadro informações sobre a condição do bit
situado na referida posição, ou seja, informar quando se trata de
um bit de justificação ou não.
125
126
Problemas da PDH
• Padronização Parcial
127
Sistema de Transmissão Digital Síncrona -
SONET/SDH
• Definição
128
• Os primeiros esforços de desenvolvimento dessa nova
hierarquia de transmissão foram feitos no Bellcore (Bell
Communications Research) através do sistema denominado
SONET (Synchronous Optical Network), pois ele utilizava um
padrão para as interfaces ópticas.
Normas Descrição
Estrutura de multiplexação, formação do
G.707
quadro, ponteiros, cabeçalhos etc.
G.783 Tipos de equipamentos SDH e suas funções
G.784, G.774
Gerência de recursos da rede
G.773
G.803 Tipos de configurações de rede
G.813 Sincronismo
G.841-2 Proteção da rede em anéis
G.957-8 Descrição da camada física
130
O sistema de transmissão síncrona foi planejado para
solucionar as deficiências do sistema PDH, e com os
seguintes objetivos:
131
1º padrão: SONET (Synchronous Optical Network)
desenvolvido pelos EUA
2º padrão: SDH (Synchronous Digital Hierarchy),
padronizado pela ITU-T, como padrão europeu e mundial.
132
• Atualmente, o cenário das redes de transmissão é constituído de redes
PDH e de redes SDH interconectadas, além dos sistemas ópticos que
utilizam a técnica WDM ou multiplexação de comprimentos de onda.
133
Redes SDH
134
• O Módulo de Transporte Síncrono (Synchronous Transport Module - STM)
corresponde a uma estrutura básica de transporte de dados do SDH,
constituída de quadros (frames), no qual os dados são armazenados.
135
136
O quadro STM-1 possui três campos principais:
137
Os sistemas SDH podem ser comparados aos sistemas de transporte de carga, em
que as informações a serem transmitidas, denominadas contêineres virtuais (VCs),
são inseridas na carroceria e na cabine é efetuado o controle da carga (direção,
supervisão, entrega).
138
• Os sinais de 2 Mbit/s, 34 Mbit/s ou 140 Mbit/s
da PDH são mapeados (inseridos)
individualmente em estruturas do tipo
contêineres para serem trans-portados na
rede SDH, denominados C-12, C-3 e C-4
respectivamente.
141
Por fim, um sinal STM-N é composto de um agrupamento de AUs,
denominado AUG-N (Administrative Unit Groups-N), em que
a) Um AUG-256 pode consistir em:
1. quatro AUG-64;
2. um AU-4.256c.
b) Um AUG-64 pode consistir em:
1. quatro AUG-16;
2. um AU-4.64c.
c) Um AUG-16 pode consistir em:
1. quatro AUG-4;
2. um AU-4.64c.
d) Um AUG-4 pode consistir em:
1. quatro AUG-1;
2. um AU-4.4c.
e) Um AUG-1 pode consistir em:
1. um AU-4;
2. três AU-3s. 142
143
No Brasil, somente uma parte da estrutura de multiplexação
padronizada pelo ITU-T é utilizada, e é apresentada na Figura
144
Mapeamento de 2 Mbit/s no STM-1
RSOH AU - 4
VC - 4
MSOH PTR
TU-12
P
PTR
O
H
VC-12
POH
C-12
63 x TU-12
Para preencher a capacidade de carga de um
2M
STM-1 (155 Mbit/s), são utilizados 63 sinais de
2 Mbit/s (63 x TU-12).
145
Mapeamento de 34 Mbit/s no STM-1
RSOH AU - 4
VC - 4
MSOH PTR
TU-3
P
PTR
O
H
VC-3
POH
C-3
3 x TU-3
Para preencher a capacidade de carga de um 34M
STM-1 (155 Mbit/s), são utilizados três sinais
de 34 Mbit/s (3 x TU-3).
146
Mapeamento de 140 Mbit/s no STM-1
STM - 1
RSOH AU - 4
VC - 4
MSOH PTR
C-4
P
O
H
140M
147
EXERCÍCIO
A
140M(1) D
140M(5)
140M(2) B C 140M(2)
140M(3)
34M(1) TM ADM ADM TM 140M(4)
34M(2) 34M(2)
34M(3) 140M(5) 34M(3)
140M(1) 34M(4)
140M(3)
140M(4)
STM-1
E TM STM-4
ADM: Add-Drop Multiplexer
34M(1) 34M(4) TM: Terminal Multiplexer
148
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIO
13) - Quantas vias de VC-4 e VC-3 existem na rede abaixo?
Identifique-as. Exemplo: 2 VC-4 (A-B).
- Identifique as seções de multiplexação e de regeneração.
VC-4:
2 x (A-B), 1 x (A-C), 1 x (A-D), 2 x (B-D), 1 x (B-E) e
1 x (C-D)
VC-3:
2 x (A-D), 1 x (A-E) e 1 x (B-E)
RS = MS:
1 x (A-B), 1 x (B-C), 1 x (B-E) e 1 x (C-D)
149
EXERCÍCIOS
2) Planejar os nós A e B para a menor taxa de transmissão possível.
Considerar os sinais de 34M compostos de 16x2M.
34M 34M
34M 34M
A STM-?
B
. .
22x2M . .
22x2M
. .
VC-4
VC-12 63 42 21
Lembrar que:
VC-3 1 2 3
150
RESOLUÇÃO
2) RESOLUÇÃO SEM UTILIZAR MUX DA PDH
A B = 2 STM-1 ou 1 STM-4
A B = 1 STM-1
151
RESOLUÇÃO
2) continuação
2M 2M
P P
. .
34M D D 34M
. .
H . . H
TM STM-1 TM
34M 34M
. .
. . 22 x 2M
22 x 2M
. .
152
EXERCÍCIOS
3) Planejamento de rede: considerando a topologia de rede abaixo com
sua matriz de tráfego correspondente, planejar os nós 1, 2, 3 e 4 con-
siderando equipamentos da PDH e da SDH de modo a minimizar a
taxa nos enlaces STM-N.
P .
140M 1 2 3 .
A 2M D
H .
P 140M
B 2M D
H
P 140M 4
C 2M D
H
...
42x2M
D CPA = um par de fibras
153
EXERCÍCIOS
Exercício 3 - Matriz de Tráfego
2 3 4
A 16 x 2M 26 x 2M 22 x 2M
B 1 x 140M
D 10 x 2M 32 x 2M
16 x 2M
2 10 x 2M
1 x 140M
3 10 x 2M
154
RESOLUÇÃO
3)
2 3 4
B 1 x VC-4
D 10 x VC-12 32 x VC-12
16 x VC-12
2 10 x VC-12
1 x VC-4
3 10 x VC-12
140M
B
2M
T STM-4
P 2
.
P 34M D M
.
140M D .
C H
H
Nó 1
.
D 42x2M .
.
158
RESOLUÇÃO
Nó 2
3) cont.
STM-4 STM-4
1 ADM 3
...
2M
... PDH
159
RESOLUÇÃO
3) cont. Nó 3
.
. 84x2M
.
STM-4 T 34M
2
M
34M
140M
140M
160
RESOLUÇÃO
3) cont. 2
Nó 4 STM-1
T M
...