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PANDEMÍDIA

A organização das nações democráticas orwellianas se reuniram, para


promover a semana da cultura midiática, a evolução da consciência
planetária por um saúde universal. Um salto quântico no conhecimento
pratico da realidade do perigo á nossa volta. Uma serie de medidas
foram tomadas a fim de levar o maximo de informações sobre a questão
das pestes e a proteção por meio da conscientização cósmica.

Para uso comum, a musica escolhida para o tema seria cantada nas ruas,
tocadas pelo menos 100 vezes por dia, em todas as estações de radio e
televisão, a mesma musica seria traduzida para todas as línguas das
nações associadas: O Pulso, do grupo de rock brasileiro Titãs

Todo o sistema midiático faria uma programação massiva, 24 por dia, a


começar pela peste negra que dizimou metade dos povos da Europa
alguns séculos atrás. A abertura contou com um estudo sobre os ratos,
não os do sistema político, mas aqueles roedores que causam asco em
mulheres. Seguida de um desempenho acurada sobre a Yersinia Pestis, a
bactéria que provocou a famigerada peste negra. A conclusão final era
um alerta dantesco diante de um teatro tecnológico circense, a tão
famigerada bactéria está andando entre os repteis dos desertos da
America do Norte, e todos os cuidados deveriam ser tomados, não dê
comida aos ratos, não ande descalço, não viaje para a America do Norte.

Em seguida foi elaborado um super programa totalmente ilustrativo,


com cenas de bravatas da batalha que tange a sinfonia da vida e da
morte: a tuberculose. A grande vilã da humanidade, a espreita em busca
a quem possa tragar, a nefasta bactéria ceifa mais de 125 vidas por hora,
uma morte horrível, cenas de gente agonizando nos hospitais, a imagem
sinistra de uma bactéria : a Mycobacterium Tuberculosis. Por fim a
grande mídia, prestadora do conhecimento versátil, na aurora da
civilização global, entoa admoestações sérias, cuidado, muito cuidado, a
ímpia tuberculose anda esfomeada, e engole corpos com almas, um
verdadeiro terror.

Seguindo o programa educacional, uma abordagem sobre os cadáveres


de Chernobyl, tiveram que exumar as informações sepultadas nos idos
anos áureos, a década de 1980, mas a abordagem foi mais profunda, a
ceifa sinistra do câncer, seguido da aurora nostálgica do apocalipse ultra
cientifico, as nuvens radioativas e mortíferas do reator acidentado
estavam passeando ao lado de satanás, que segundo o Livro Sagrado dos
Cristãos anda rodeando e passeando sobre a terra, assim o diabo tomou
as nuvens de radiação e fez seu trono sobre o mundo. Uma serie de
filmagens de pessoas no estagio avançado de câncer, agonizando nos
últimos momentos da vida, foi deveras, estarrecedor, um abalo cósmico
nas estruturas emocionais de qualquer alma sensível.

O programa seguiu e abordou em profundidade a malaria, sarampo,


H1n1, Meningite, Dengue, Norovirus, Rotavirus, Coqueluche, Cólera,
Catapora, Ebola, SARS,MERS, Equinococose, AIDS, ETC. informação com
total eficiência científica, os pormenores da realidade, nosso dinheiro
em espécie é um poço de vírus, bactérias e toda espécie de micro-
poluição, o ar do mundo está infestado de seres microscópicos algo
muito parecido como os marcianos de H. G. Wells, porém com uma
gravidade dantesca. Pior, nossas mãos estão cheia, cada dedo tem
milhões desses seres invisíveis agentes de uma sociedade secreta
chamada “rigor mortis”
O final do programa de conscientização teve uma abordagem especial
sobre os ácaros, estes canibais, antropófagos da pele humana,
devoradores da espécie Homo Sapiens, uma estatua de um Acaro negro
com uma mascara de gás de mostarda da primeira guerra mundial foi
erguida na praça central de cada cidade, uma homenagem que as
empresas midiáticas prestaram ao mundo pelo orgulho de salvarem a
humanidade de todas as pestes.

Assim o mundo entrou no total desespero, cada habitante isolou-se


completamente do outro, cavaram cisternas revestidas de papel
alumínio, ganharam do governo a coleção completa dos livros de Albert
Camus, para lerem em sua eterna quarentena, e abraçando o medo da
vida se refugiaram no vale da sombra da morte, pois há um neologismo
apocalíptico que foi escrito no destino desses pobres homens enfim se
cumpriu cabalmente: Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come...

(Clavio J. Jacinto)

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