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Tema: Conceito legal de crime
Art. 1º. Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente,
quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina, iso-
ladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas. alternativa ou cumulativamente.
Conclusão:
Sistema adotado:
1) Quanto à pena
2) Tentativa
Crime:
Contravenção Penal:
3) Extraterritorialidade
Crime:
Contravenção Penal:
4) Ação penal
Questão: No Código Penal, a exposição de motivos é exemplo de interpretação autêntica, pois é realizada no próprio
texto legal.
( ) Certo ( ) Errado
Questão: Se o presidente do STF, em palestra proferida em seminário para magistrados de todo o Brasil, interpret a
uma lei penal recém-publicada, essa interpretação é considerada interpretação judicial.
( ) Certo ( ) Errado
Quanto ao modo:
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a) Literal ou gramatical:
b) Teleológica:
c) Histórica:
d) Sistemática:
Art. 59. Entregar-se alguém habitualmente à ociosidade, sendo válido para o trabalho, sem ter renda que lhe asse-
gure meios bastantes de subsistência, ou prover à própria subsistência mediante ocupação ilícita:
e) Progressiva (evolutiva):
Quanto ao resultado
a. Declaratória:
b. Restritiva:
c. Extensiva:
Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante sequestro ou cárcere privado:
Art. 159 - Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou
preço do resgate:
d. Analógica:
Homicídio qualificado
1. Princípio da especialidade
Regra:
Homicídio simples
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Art. 121. Matar alguém:
Infanticídio
Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:
2. Princípio da subsidiariedade
Regra:
Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.
Espécies:
a. Subsidiariedade expressa: a própria norma diz que é subsidiária. Ex. art. 132, CP.
b. Subsidiariedade tácita: não há referência expressa na lei.
Regra:
Obs.
Hipóteses de consunção
a. Crime complexo:
Hipóteses de consunção
b. Crime progressivo:
Hipóteses de consunção
c. Progressão criminosa:
Súmula 17 STJ: “Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido”.
4. Princípio da alternatividade
Tem aplicação nos tipos penais que têm vários verbos e essas condutas, previstas nestes verbos, são alternativas ,
ou seja, o agente pode praticar uma ou outra conduta, mais de uma vez, dentro de uma mesma situação e ele
responderá por apenas um crime (de ação múltipla ou conteúdo variado).
Lei 11.343/06
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em
depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda
que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mi l e quinhentos) dias-
multa.
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Crítica: não há propriamente um conflito de normas, mas um conflito interno na própria norma.
Tema:
Art. 135-A. Exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento prévio de
formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial:
Conceito: O DP só deve ser aplicado quando estritamente necessário, de modo que sua intervenção fica condicio-
nada ao fracasso das demais esferas de controle, observando somente os casos de relevante lesão ou perigo de
lesão ao bem jurídico tutelado.
Obs. Sem desconsiderar o caráter subsidiário e fragmentário do Direito Penal, nosso constituinte estabel eceu, em
relação a determinados bens jurídicos, algumas obrigações de tutela penal, impondo ao legislador ordinário um
dever de criminalizar certas condutas.
Constituição Federal
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito
de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os
mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;
2. Princípio da legalidade
Código Penal
Art. 1º. Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal
Obs.
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2º Desdobramento: Anterioridade
Obs.
Mas atenção! A retroatividade benéfica é garantia fundamental do cidadão (art. 5º, XL, CF).
Atenção! Somente a lei pode revogar outra lei. Não existe costume abolicionista (STF e STJ)
Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em relação ao crime previsto no art. 184, § 2º, CP, a con
duta de expor à venda CDs e DVDs piratas.
Código Penal
(...)
II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de
seu representante legal.
Aprofundando o tema: Se somente a lei pode criar crime, quem pode editar essa lei penal?
Constituição Federal
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.
Exceção
Art. 22, parágrafo único, CF. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas
das matérias relacionadas neste artigo.
Obs. Capacidade legislativa dos Estados membros: por meio de lei complementar federal os Estados membros
(quando concretamente autorizados) podem legislar sobre Direito penal, porém, somente em questões específicas
de interesse local (CF, art. 22, parágrafo único).
Questões "específicas": uma regra penal sobre trânsito em uma determinada localidade, sobre meio ambiente em
uma delimitada região etc. Nenhum Estado está autorizado a legislar sobre temas fundamentais do Direito penal
(sobre o princípio da legalidade, sobre as causas de exclusão da antijuridicidade, sobre a configuração do delito
etc.).
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