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Tema: Conceito legal de crime

Lei de Introdução ao Código Penal

Art. 1º. Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente,
quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina, iso-
ladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas. alternativa ou cumulativamente.

Conclusão:

 Infração penal: gênero


 Espécies: crime ou contravenção Penal

Sistema adotado:

Crime x Contravenção penal

1) Quanto à pena

Crime: reclusão e detenção


Contravenção Penal: prisão simples ou multa

2) Tentativa

Crime:
Contravenção Penal:

3) Extraterritorialidade

Crime:
Contravenção Penal:

4) Ação penal

Crime: ação penal pública ou privada


Contravenção penal: ação penal sempre pública

Tema: Interpretação da lei penal

Conceito: busca o significado, o alcance e o sentido das normas jurídicas.


Quanto ao sujeito

a) Autêntica ou legislativa: realizada pelo próprio legislador.


b) Doutrinária: realizada pelos estudiosos do DP.
c) Jurisprudencial ou judicial: realizada pelos juízes ou Tribunais no caso concreto.

Questão: No Código Penal, a exposição de motivos é exemplo de interpretação autêntica, pois é realizada no próprio
texto legal.

( ) Certo ( ) Errado

Questão: Se o presidente do STF, em palestra proferida em seminário para magistrados de todo o Brasil, interpret a
uma lei penal recém-publicada, essa interpretação é considerada interpretação judicial.

( ) Certo ( ) Errado

Quanto ao modo:

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a) Literal ou gramatical:
b) Teleológica:
c) Histórica:
d) Sistemática:

Lei das Contravenções Penais

Art. 59. Entregar-se alguém habitualmente à ociosidade, sendo válido para o trabalho, sem ter renda que lhe asse-
gure meios bastantes de subsistência, ou prover à própria subsistência mediante ocupação ilícita:

Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses.

e) Progressiva (evolutiva):

Quanto ao resultado

a. Declaratória:
b. Restritiva:
c. Extensiva:

Sequestro e cárcere privado

Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante sequestro ou cárcere privado:

Pena - reclusão, de um a três anos.

Extorsão mediante sequestro

Art. 159 - Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou
preço do resgate:

Pena - reclusão, de oito a quinze anos.

d. Analógica:

Homicídio qualificado

Art. 121, § 2°. Se o homicídio é cometido:

I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

Pena – reclusão, de doze a trinta anos.

Tema: Conflito aparente de normas penais

Princípios que solucionam o conflito aparente de normas:


1.
2.
3.
4.

1. Princípio da especialidade

Regra:

Homicídio simples

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Art. 121. Matar alguém:

Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

Infanticídio

Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

Pena - detenção, de dois a seis anos.

2. Princípio da subsidiariedade

Regra:

Perigo para a vida ou saúde de outrem

Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:

Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.

Espécies:

a. Subsidiariedade expressa: a própria norma diz que é subsidiária. Ex. art. 132, CP.
b. Subsidiariedade tácita: não há referência expressa na lei.

3. Princípio da consunção ou da absorção

Regra:
Obs.

Hipóteses de consunção

a. Crime complexo:

Hipóteses de consunção

b. Crime progressivo:

Hipóteses de consunção

c. Progressão criminosa:

Súmula 17 STJ: “Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido”.

4. Princípio da alternatividade

Tem aplicação nos tipos penais que têm vários verbos e essas condutas, previstas nestes verbos, são alternativas ,
ou seja, o agente pode praticar uma ou outra conduta, mais de uma vez, dentro de uma mesma situação e ele
responderá por apenas um crime (de ação múltipla ou conteúdo variado).

Lei 11.343/06

Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em
depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda
que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mi l e quinhentos) dias-
multa.

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Crítica: não há propriamente um conflito de normas, mas um conflito interno na própria norma.

Tema:

Princípios básicos de Direito Penal

1. Princípio da intervenção mínima do DP

Condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial (Incluído pela Lei nº 12.653, de 2012).

Art. 135-A. Exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento prévio de
formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial:

Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.

Conceito: O DP só deve ser aplicado quando estritamente necessário, de modo que sua intervenção fica condicio-
nada ao fracasso das demais esferas de controle, observando somente os casos de relevante lesão ou perigo de
lesão ao bem jurídico tutelado.

 Subsidiário: o DP aguarda o fracasso das demais esferas de controle.


 Fragmentário: o DP somente atua em casos de relevante lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.

Obs. Sem desconsiderar o caráter subsidiário e fragmentário do Direito Penal, nosso constituinte estabel eceu, em
relação a determinados bens jurídicos, algumas obrigações de tutela penal, impondo ao legislador ordinário um
dever de criminalizar certas condutas.

Constituição Federal

Art. 5º. (...)

XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito
de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os
mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

2. Princípio da legalidade

Código Penal

Art. 1º. Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal

Aprofundando o tema: O princípio da legalidade

Abrange contravenção penal?


Abrange medida de segurança?

1º Desdobramento: Reserva legal.

Não há crime sem LEI, não há pena sem LEI:

Não podem criar infrações penais:

a. Medida provisória – art. 62, § 1º, CF


b. Decreto
c. Lei delegada – art. 68, § 1º, CF
d. Resoluções (CNJ, CNMP, TSE etc.)

Obs.

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2º Desdobramento: Anterioridade

Não há crime ou pena sem lei ANTERIOR

Obs.

Mas atenção! A retroatividade benéfica é garantia fundamental do cidadão (art. 5º, XL, CF).

3º Desdobramento: Lei escrita:

Questão: Qual a função do costume no direito penal?

Aprofundando o tema: Costume pode revogar uma lei penal incriminadora?

Atenção! Somente a lei pode revogar outra lei. Não existe costume abolicionista (STF e STJ)

Súmula 502, STJ

Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em relação ao crime previsto no art. 184, § 2º, CP, a con
duta de expor à venda CDs e DVDs piratas.

4º Desdobramento: Lei estrita

Código Penal

Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:

(...)

Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de
seu representante legal.

5º Desdobramento: Lei certa

Aprofundando o tema: Se somente a lei pode criar crime, quem pode editar essa lei penal?

Constituição Federal

Art. 22. Compete privativament e à União legislar sobre:

I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.

Exceção

Art. 22, parágrafo único, CF. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas
das matérias relacionadas neste artigo.

Obs. Capacidade legislativa dos Estados membros: por meio de lei complementar federal os Estados membros
(quando concretamente autorizados) podem legislar sobre Direito penal, porém, somente em questões específicas
de interesse local (CF, art. 22, parágrafo único).

Questões "específicas": uma regra penal sobre trânsito em uma determinada localidade, sobre meio ambiente em
uma delimitada região etc. Nenhum Estado está autorizado a legislar sobre temas fundamentais do Direito penal
(sobre o princípio da legalidade, sobre as causas de exclusão da antijuridicidade, sobre a configuração do delito
etc.).

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