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INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS


EMPRESARIAIS

INTRODUÇÃO À GESTÃO

ANO LECTIVO 2019-2020

Responsável da UC:Profª Doutora Teresa Costa

Materiais produzidos pela responsável da UC para os estudantes de


Introdução à Gestão dos Cursos de Licenciatura da Escola Superior de
Ciências Empresariais, IPS.

A sua utilização ou reprodução é expressamente proibida, carecendo de


autorização prévia da autora.
@Teresa Costa, 2016
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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

O QUE É UMA ORGANIZAÇÃO ?

Engloba duas ou mais pessoas, que conjugam esforços de modo estruturado


para alcançarem determinado(s) objetivo(s). Os objetivos individuais e
colectivos concretizam-se através de organizações (Stoner e Freeman, 1994).

É uma combinação social que possibilita atingir um desempenho controlado dos


objetivos que permitem criar valor (Boddy, 2011).
familiares
Lidamos diariamente públicas A sua atuação
com organizações pequenos negócios afeta-nos e…
empresas privadas
grupos voluntários é avaliada !
etc… @Teresa Costa, 2016
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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

Existe uma relação de interdependência entre as Pessoas e as Organizações

A condução individual, familiar ou com outros grupos socais, dependem das


Organizações, são estas que permitem a satisfação da maioria das nossas
necessidades.

À medida que nos especializamos no nossa trabalho passamos a depender


cada vez mais uns dos outros. Esta relação de interdependência requer:

Formas de Organizações que permitem tornar o trabalho produtivo

@Teresa Costa, 2016


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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

A Gestão permite construir Organizações que através da utilização de recursos


criam Valor

O Valor é acrescentado aos recursos quando estes são transformados em


produtos ou serviços que passam a valer mais do que o seu custo original
acrescido do custo de transformação.

Quando as Organizações trabalham de forma ineficiente … utilizando


recursos para produzir aquilo que as pessoas não valorizam …
… criando desperdício, então
A Gestão não está a criar valor mas a reduzir Valor !

O bom desempenho da gestão consiste em obter eficiência e eficácia


simultaneamente na utilização dos recursos organizacionais
@Teresa Costa, 2016
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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

Como avaliar o Desempenho da gestão e da Organização?

• Significa fazer certo as coisas


Eficiência • Relaciona-se com os meios
• É uma medida de utilização dos recursos

EFICIÊNCIA=OUTPUTS OBTIDOS / RECURSOS CONSUMIDOS

• Significa atingir objectivos e resultados


Eficácia • Fazer as coisas certas
• Relaciona-se com os fins

EFICÁCIA = OBJECTIVO PROPOSTO vs RESULTADOS OBTIDOS


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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

As Organizações podem ser Formais ou Informais:

• Proporcionam bens e/ou serviços


FORMAIS aos clientes
• Dão oportunidades de carreira
aos seus membros
• Baseiam-se numa estrutura

INFORMAIS • Emergem espontânea e


naturalmente

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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

Voltando à Gestão …..

Diferentes significados da Gestão:

A Gestão como atividade humana

Enquanto indivíduos gerimos as nossas vidas e carreiras


… somos gestores das nossas vidas

A Gestão como atividade especializada

Surge quando agentes externos, tais como detentores de capital privado ou


público detêm controlo sobre as atividades inerentes ao processo produtivo

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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

A Universalidade da gestão

Os princípios de gestão são universais …

… Visam a utilização de todos os recursos das organizações,

... Para atingir os seus objetivos,

... com o melhor desempenho

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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

ACTIVIDADE 1

Escrevam cerca de 10 linhas sobre o que pensa ser o significado da


GESTÃO

Reflitam sobre uma situação em que geriram algo.

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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

Quem é o Gestor ?

Os gestores podem ser pessoas com as mais variadas características …

No passado era relativamente simples definir os gestores …

…membros de uma organização que transmitiam aos outros o que fazer e


como fazer.
Era fácil … gestores = não-gestores

Contudo, a natureza do trabalho sofreu muitas alterações e…


na maior parte das empresas, os gestores para além de serem lideres e
orientarem equipas, também são executantes, muitos têm formação e treino
diversificado e são multi-qualificados.

Um trabalhador pode ser simultaneamente um chefe de equipa, um técnico


de manutenção e um técnico de qualidade.
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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

O que faz o Gestor ?

O gestor é a pessoa responsável pelo desempenho das organizações,


Ele faz com que os resultados sejam obtidos, através de pessoas
(Stoner e Freeman, 1994)

O gestor é a pessoa responsável consegue realizar os objetivos com a


ajuda das pessoas e outros recursos
(Boddy, 2011)

@Teresa Costa, 2016


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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

Os Gestores são responsáveis pelas 4


actividades do processo
de gestão: planear, organizar, dirigir e controlar.

Os Gestores podem ser classificados (Stoner e Freeman, 1994):

Quanto ao âmbito das atividades de que são responsáveis

• Gestores funcionais: responsáveis por uma atividade


(ex.: Dir. MKT, RH…)

• Gestores gerais: responsáveis por todas as atividades de uma


unidade organizacional independente

Quanto ao nível que ocupam na organização

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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

Quanto ao nível os gestores podem ser:

ESTRATÉGICO
Gestores de topo (Administradores)
Concebem

Gestores intermédios (directores)


Implementam
TÉCNICO

Gestores primeira linha (supervisores)


OPERACIONAL Controlam a execução
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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

Gestores de primeira linha: supervisionam o trabalho dos operacionais que


geralmente estão envolvidos na produção ou no serviço aos clientes.
Ex: gestores de unidades de negócio, supervisores, chefes de secção ou
chefes de serviço.
componente técnica é particularmente relevante

Gestores intermédios: gerem o trabalho dos gestores de primeira linha


Ex: diretores funcionais, diretores regionais, diretores de unidades de
negócio, diretores de loja, diretores de divisão entre outros.
componente tática é particularmente relevante

Gestores de topo são responsáveis pela estratégia das organizações,


estabelecendo os objetivos e os planos que afetam a organização na sua
globalidade, com fortes implicações a médio e longo prazo.
Ex: vice-presidentes executivos, diretores executivos, diretores gerais,
entre outros.
componente estratégica é pois essencial a este nível de gestão.
@Teresa Costa, 2016
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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

Mas, nem todas as organizações trabalham desta forma tradicional,


piramidal.

Algumas têm uma configuração mais flexível, onde o trabalho é levado a


cabo por equipas que mudam frequentemente de uns projetos para outros,
conforme as exigências do trabalho vão surgindo.

@Teresa Costa, 2016


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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

Nas organizações com estruturas mais abertas e flexíveis podem não


existir funções de trabalho específicas ou regras e procedimentos
identificados.

Na Google, por exemplo, onde muitos projetos acontecem


simultaneamente existe esta flexibilidade, sendo estes projetos
desenvolvidos por equipas pequenas dedicadas a um determinado
projeto.

Na Sonae, pelo contrário, a estrutura é mais tradicional, existem regras,


regulamentos, procedimentos, funções perfeitamente descritas e
gestores com autoridade sobre outros membros.
Actualmente, as organizações tendem a estar estruturadas de forma
mais aberta e flexível:

promovem as equipas de trabalham em conjunto e sistemas de


comunicação abertos.

@Teresa Costa, 2016


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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

As Competências (aptidões) dos gestores ....

... capacidade de transformar o conhecimento em ações permitem


atingir os objetivos esperados.

Robert l. Katz identificou 3 tipos básicos de competências:


Capacidade de coordenar e integrar todos os interesses e
atividades de uma organização, compreendendo a
Concetuais dependência das várias partes e prevendo as possíveis
mudanças e seus impactos em relação ao todo
Competências Capacidade de trabalhar com as pessoas, de entendê-las
Humanas e motivá-las as como indivíduos ou como membros de
grupos

Capacidade de usar os procedimentos, técnicas e


Técnicas conhecimentos de um campo de especialização.

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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

Contudo, outras competências, que assumem importância crescente, são


exigidas aos gestores atuais: capacidade para gerir o capital humano, a
mudança, o processo de tomada de decisão, a estratégia, a inovação, a
logística e a tecnologia, etc.

@Teresa Costa, 2016


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Resiliência, o «Homem de ferro»
Resiliência é uma palavra bastante conhecida pela maioria dos engenheiros. Na engenharia é a propriedade fundamental
dos aços na construção de grandes estruturas. Não obstante, o termo resiliência tem sido estudado no campo da
Psicologia. O conceito emprestado da física refere-se à propriedade de que são dotados alguns materiais, de acumular
energia quando exigidos ou submetidos a stress sem ocorrer rutura.

O conceito é muito bem empregue, até porque as pessoas são o principal “material” na estrutura das grandes
organizações. Esta capacidade de resiliência combinada com um conjunto de características comportamentais dignas
de atores hollywoodescos têm vindo a ser exigidas e observadas tanto nos processos de contratação como nos
desempenhos dos profissionais nas empresas. Procuram-se na verdade profissionais semideuses, que tenham poderes
especiais! O mercado exige, para além de capacidades técnicas, capacidades de representação dignas de atores
profissionais e um saber gerir ao nível das emoções extraordinário.

A resiliência é algo que o sujeito adquire ao longo da vida, através das experiências positivas e negativas que vivenciou. A
sua capacidade de recuperar destas tensões sem quebrar, determina o seu grau de resiliência.

Em 2006, George Barbosa ampliou a sua investigação científica sobre resiliência, e identificou oito modelos básicos de
crenças conhecido como Quest_Resiliência.

São oito modelos cognitivos:


MC de autocontrole – capacidade de se controlar e gerir emocionalmente perante o inesperado. É amadurecer no
comportamento expresso, pois este irá ser lido pelas outras pessoas;
MC de leitura corporal – capacidade de ler e organizar-se ao nível do sistema nervoso/muscular. É amadurecer no modo de
lidar com as reações somáticas que surgem quando a tensão ou o stress se elevam;
MC de otimismo para com a vida – capacidade para compreender a vida com esperança, alegria e sonhos. É amadurecer
ao nível do controlo e expectativas sobre o futuro, mesmo quando o poder de decisão o ultrapassa;
MC de análise do ambiente – capacidade de identificar e perceber as causas, as relações e as implicações dos problemas,
dos conflitos e das adversidades do ambiente;
MC de empatia – capacidade de evidenciar a habilidade de empatia, bom humor e de emitir mensagens que promovam
interação e conectividade e reciprocidade entre as pessoas;
MC de autoconfiança – capacidade de ter convicção de ser eficaz nas ações propostas;
MC alcançar e manter pessoas – capacidade de se vincular às outras pessoas sem receios ou medo de fracasso,
conectando-se para a formação de fortes redes de apoio e proteção;
MC de sentido de vida – capacidade de entendimento de um propósito vital de vida, promovendo um enriquecimento do
valor da vida.
A resiliência é uma mistura de fatores que leva o ser humano a superar-se e a conviver com as exigências da vida. As
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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

Papéis do gestor

Conjunto organizado de atividades que os gestores desenvolvem na


sua função de administrar (Stoner e Freeman, 1994)

O somatório das expetativas que os outros têm de um gestor (Boddy,


2005)

De acordo com Mintzberg os gestores desempenham papéis nas suas


funções como se fossem atores : papéis interpessoais, papéis de
informação, papéis de decisão

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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

Funções e papéis do gestor

Segundo Mintzberg o trabalho dos gestores é variado, fragmentado e


estes despendem muito tempo em atividades interpessoais

Ele identificou 10 papéis da gestão:

PAPÉIS DE ▪ Orientação : procura e recebe informação, mantém contactos interpessoais


• Disseminador: envia informação para os outros (memos, faz telefonemas. …
INFORMAÇÃO • Porta-voz: representa a unidade no exterior (discursos, reports, reuniões…

PAPÉIS ▪ Representante: desempenha deveres cerimoniais (recebe visitas …)


▪ Líder: motiva os subordinados, dá formação, aconselha, influencia
INTERPESSOAIS ▪ Ligação: mantém ligações de informação dentro e fora da organização
▪ Empreendedor: inicia projetos, descobre oportunidades, identifica negócios
▪ Solucionador de problema: toma ações corretivas em momentos de crise,
resolve conflitos entre o staff, adapta-se às mudanças externas
PAPÉIS DE
▪ Alocador de recursos: decide sobre a distribuição de recursos, orçamentos,
DECISÃO determina prioridades
▪ Negociador: representa o departamento nas negociações com os sindicatos,
fornecedores, etc.
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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

O Processo de Gestão

PLANEAR ORGANIZAR
DEFINIÇÃO DE
ARRUMAR E
OBJETIVOS E
DISTRIBUIR
AÇÕES A
RECURSOS
DESENVOLVER

CONTROLAR DIRIGIR
ACOMPANHAR OS RE- USO DA INFLUÊNCIA
SULTADOS E FAZER PARA MOTIVAR
CORREÇÕES AS PESSOAS

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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

Gerir é um processo dinâmico sem começo, meio e fim … com as seguintes


características

1. CÍCLICO E REPETITIVO (as atividades do processo de gestão repetem-se


periodicamente, em cada ciclo o processo tende a melhorar)

2. INTERACTIVO (o processo de gestão não envolve quatro conjuntos


relacionados de atividades mas sim um grupo de funções interativas que
se influenciam reciprocamente)

3. ITERATIVO (existem uma sequência indicada das atividades, contudo


várias combinações destas atividades costumam acontecer ao mesmo
tempo)

4. SISTÉMICO (a gestão é um processo, um modo sistemático de fazer as


coisas, ou seja é um processo que pretende criar um modelo ou simplificar
o mundo real, neste caso os relacionamentos complexos organizacionais,
de modo a tornar a sua compreensão mais fácil)
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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

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