Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Universidade Pedagógica
Quelimane
2018
Mussa Moisés Silvestre
Supervisor:
MSc: Emílio Henriques Razão
Universidade Pedagógica
Quelimane
2018
Índice
Lista de tabelas……………….....……………………….…………………………..……….iv
Lista de gráficos ………………………….......…….……………..…..……………..……….v
Lista de abreviaturas …………………..…………….…....………..………..……..………..vi
Lista de símbolos ……………..…………………………………………………..…..…......vi
Declaração……………...…………………………………………………………................vii
Dedicatória.............................................................................................................................viii
Agradecimentos ………………………………………………………………………..........ix
Resumo…………………………………………………………………………………...…...x
Abstract....................................................................................................................................xi
Capitulo I
1. Introdução……………………………………........…………………………........….......12
1.1. Problematização………………………………………..…………………………...…..13
1.2. Justificativa…………………………………...…………………………….......……....14
1.3. Objectivos……………………………………………...………………………….……15
1.3.1. Objectivo geral……………………………...………………………………….....…..15
1.3.2. Objectivos específicos…………...…………...…………………………………...…..15
1.4. Hipóteses…………...………………………...………………………………….....…...15
1.5. Metodologia…………………………………………………………………………….15
1.5.1. Descrição de área de estudo….…………….……...…………………………….....…15
1.5.1.1. Localização, superfície e população…………….……………………………..…...15
1.5.1.2. Clima e hidrografia……………………….……………………………………..….16
1.5.1.3. Flora e fauna…………………………………………………….………………..…16
1.6. Tipo de pesquisa………...…...…………………….………………………………..…..16
1.6.1. Quanto aos objectivos e abordagem…………………………………………………..16
1.6.2. Técnica de recolha de dados………………………………….…………………..…..17
1.6.2.1. Observação directa………………...…………….……….………………………....17
1.6.2.2. Entrevista semi-estruturada…………………………..………...………..……….…17
1.6.3. Universo, amostra e amostragem..................................................................................18
1.6.4. Descrição das actividades de campo …………………………………..………..……18
Capitulo II
2. Marco teórica………………………………………….............………………………….21
2.1. Definição de conceitos básicos.………………...............................................................21
2.1.2. Fitoterapia e uso de plantas medicinais como conhecimento popular…………...…...21
2.1.3. Uso de plantas medicinais como conhecimento cultural……………………………..22
2.1.6. Infecção de transmissão sexual.............………………………………..…………......23
2.1.6.1. Gonorreia………………………………………………………………………...….23
2.1.6.1.1. Classificação científica…………………………..…………..……………...…...23
2.1.6.1.2. Transmissão………………………..……………………………………..…...…24
2.1.6.1.3. Período de incubação…………………………………………………………....24
2.1.6.1.4. Sintomas…………….…………..……………..……………………………..….24
2.1.6.1.5. Diagnóstico…………………………………………………………………..….24
2.1.6.1.6. Tratamento……………………………………..……………..……………..…..24
2.1.6.1.7. Prevenção…………………………………..……………………………..……..25
2.1.6.1.8. Complicações decorrentes da gonorreia…………..………………………..……25
2.1.6.2. Sífilis………………..…………………..…………………………………………..25
2.1.6.2.1. Classificação científica……………………….........……..……………………...26
2.1.6.2.2. Transmissão……………………………..………………...……………………..26
2.1.6.2.3. Sintomas……………………………………………………...………………….26
2.1.6.2.4. Diagnóstico…………..………………………..……………..………………….27
2.1.6.2.5. Prevenção e tratamento……….……………………………………………,,…..27
2.1.6.2.6. Complicação………….…..….………………………………………..…………28
Capitulo III
3. Apresentação, análise e discussão dos resultados…….……..……………..……………..29
3.1. Apresentação dos resultados…………………........….………………..……………….29
3.2. Discussão dos resultados………………………...……………...……..…...…………...35
3.3. Conclusões/Sugestões……………………..……...…………..………………………...38
Referências Bibliografias…….......................….…………………………..…………...39
Apêndices/Anexos…………..................................................……………………………41
Anexos……………………………………………………………………………………55
iv
Lista de abreviaturas
Abreviatura Significado
AMETRAMO Associação da Medicina Tradicional de Moçambique
ITS Infecção de Transmissão Sexual
HIV Vírus da Imunodeficiência Humana
MISAU Ministério da Saúde
Nt Numero total
ONUSIDA Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/SIDA
OMS Organização Mundial da Saúde
Pg Páginas
PMTs Praticantes da Medicina Tradicional
SIDA Síndrome de Imunodeficiência Adquirida
SUS Sistema Único de Saúde
PNC Programa Nacional de Controlo
Imag Imagem
P1 Paciente um (1)
Lista de símbolos
Símbolos Significado
o
C Graus celsos
hab/km2 Habitantes por quilómetros quadrado
% Porcento
≥ Maior igual
˂ Menor
No Número
Declaração
Declaro que esta Monografia é resultado da minha investigação pessoal e das orientações do
meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente
mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda, que este trabalho, não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.
vii
___________________________________
/Mussa M. Silvestre/
Dedicatória
Aos meus pais Moisés Silvestre Chabai Mudzenguerere e Fátima Viagem Chimoio (em
memória), meus irmãos: Silvestre Moisés Silvestre, Tendai Moisés Silvestre, Daesmelto
Mudzenguerere, Marsido Mudzenguerere, Chabai Alfredo e Alsilvio; minhas irmãs: Marta
Moisés Silvestre e Méjuda Mudzenguerere; Meus avós Silvestre Chabai Mudzenguerere e
viii
Alice Mutimbanhoca e Meus tios: David Mudzenguerere, Alfredo Silvestre e Mateus Chabai;
minhas tias: Edna, Esménia, Maria Alzira, Doca e Angelina Silvestre.
Agradecimentos
Muito obrigado!
Resumo
mencionadas. Para o alcance dos objectivos traçados, realizou-se trabalho de campo que
consistiu na observação directa de algumas variáveis nas plantas em estudo na sua forma in
nature, como: planta mais usada, a parte da planta utilizada, modo de preparação, forma de
uso, duração de tratamento, a dosagem e possíveis efeitos colaterais nos bairros de Macadeira,
Rassa, Mucumbussa e Txipuwe, ambos suburbanos da cidade de Manica. Usou-se uma
amostra não probabilística intencional, constituída por 25 indivíduos (nt=25), dos quais,
quinze (15), são praticante da medicina tradicional (PMT), e dez (10), pacientes de gonorreia
e sífilis. Todos os 25 indivíduos foram submetidos a uma entrevista semi-estruturada para a
recolha de informação. Os resultados principais mostram a existência de 15 espécies
diferentes de plantas medicinais usadas no tratamento da gonorreia e sífilis, sendo as mais
destacadas para cura da gonorreia são: Hipoxis rooperi (35%), Aloe vera (25%), Euclea
natalensis (25%) e Andansonia digitata (15%) e para sífilis: Plumeria luncifolia (30%),
Hypoxis angustifolia (25%), Andansonia digitata (20%), Anacardium ocidentales (10%),
Carica papaya (10%) e Musa sp. (5%). E quanto os procedimentos, os mais usados são: a
decocção (60%) e infusão (25%), e sendo os órgãos de plantas mais usadas, a raízes (60%), e
seguida das folhas (25%). E dos pacientes assistidos e entrevistados 5 (50%) acusaram
positivamente no uso de plantas para o tratamento da gonorreia, 4 (40%), para o tratamento de
sífilis, sendo todos isentos de manifestação de efeitos colaterais e 1 (10%), apresentou
resultados negativos. Conclui-se que na cidade de Manica, existem diversas espécies de
plantas com propriedades medicinais que são usadas no tratamento da gonorreia e sífilis.
Sugere-se que os princípios activos das plantas usadas na cura de gonorreia e sífilis sejam
identificados.
Palavras-chave: Levantamento, Plantas Medicinais, DTS (gonorreia e sífilis), Tratamento.
Abstract
The study had as its theme: Survey and testing of medicinal plants used in the treatment of
gonorrhea and syphilis in the city of Manica. The main objective was to survey the species of
medicinal plants used in the treatment of gonorrhea and syphilis via practitioners of traditional
medicine at the study site and had as a focus the problem of knowing the species of medicinal
plants used to treat the diseases mentioned above. In order to reach the objectives outlined,
xi
fieldwork was carried out, which consisted in the direct observation of some variables in the
plants studied in their in nature form, such as: most used plant, part of the plant used, mode of
preparation, form of use, duration of treatment, dosage and possible side effects in the
neighborhoods of Macadeira, Rassa, Mucumbussa and Txipuwe, both suburban of the city of
Manica. An intentional non-probabilistic sample consisted of 25 individuals (nt = 25), of
whom, fifteen (15), are traditional medicine practitioners (PMT), and ten (10) gonorrhea and
syphilis patients. All 25 subjects were submitted to a semi-structured interview for the
collection of information. The main results show the existence of 15 different species of
medicinal plants used in the treatment of gonorrhea and syphilis. The most outstanding ones
for gonorrhea cure are: Hypoxis rooperi (35%), Aloe vera (25%), Euclea natalensis) and
Andansonia digitata (15%) and for syphilis: Plumeria luncifolia (30%), Hypoxis angustifolia
(25%), Andansonia digitata (20%), Anacardium occidentalis (10%), Carica papaya (5%). As
for the procedures, the most used are decoction (60%) and infusion (25%) and the most
commonly used plant organs are roots (60%), followed by leaves (25%). Of the patients
treated and interviewed, 5 (50%) reported positive use of plants for the treatment of
gonorrhea, 4 (40%) for the treatment of syphilis, all of which were free of side effects and 1
(10%), presented negative results. It is concluded that in the city of Manica, there are several
species of plants with medicinal properties that are used in the treatment of gonorrhea and
syphilis. It is suggested that the active principles of plants used in curing gonorrhea and
syphilis are identified.
Key words: Survey, Medicinal Plants, STD (gonorrhea and syphilis), Treatment
12
CAPITULO I
1. Introdução
Por outro lado, Moçambique é um dos países que ainda usa à medicina tradicional, onde os
praticantes da medicina tradicional (PMTs) gozam de uma grande confiança no seio da
comunidade. E sendo evidente que as práticas e crenças relativas, às doenças devem ser
estudadas e analisadas para melhor se encontrar mecanismos para o melhoramento das
mesmas. Também os conhecimentos dos PMTs podem ser aplicados com bons resultados em
cuidados de saúde primários se estes forem padronizados.
O nosso tempo se caracteriza pelo índice de prevalência das infeções de transmissão sexual
(ITS’s) que tende a variar no seu incremento em cada ano que passa, em Moçambique. De
acordo com Programa Nacional de Controlo das ITS/HIV/SIDA (2015-2016), a tendência
histórica de prevalência das doenças de transmissão sexual vêm aumentando diferentemente
em cada canto do país. Manica é uma das cidades que apresenta uma taxa de prevalência
elevada em relação às doenças de transmissão sexual, sobretudo o distrito fronteiriço de
Manica.
Segundo ONUSIDA (2013), “as doenças de transmissão sexual mais destacadas na cidade de
Manica são gonorreia e sífilis, em que o índice de sua ocorrência verifica-se mais em
indivíduos com idade compreendida entre (15-49 anos) ”.
“Em Manica o uso de plantas medicinais é uma prática comum e cultural, uma vez que as
populações utilizam muitas vezes estes recursos naturais como uma das formas para prestar os
cuidados de saúde” (FUMANE et al., 2003:7).
13
O trabalho está estruturado em três (3) capítulos: (I) - Introdução, (II) - Fundamentação
teórica e (III) - Apresentação, Análise, Discussão dos resultados, Conclusão e Sugestões.
1.1. Problematização
“No caso da gonorreia e sífilis, vem-se notando desde muito o seu aumento na cidade de
Manica, visto que alguns dos seus sinais e sintomas são de difícil identificação, senão na sua
fase avançada. O que leva no aumento da transmissão da doença de uma pessoa para outra”
(ONUSIDA, 2013).
Há queixas frequentes referentes à falta de medicamentos nas unidades sanitárias locais, mas
algumas das ITS’s, como é o caso da gonorreia e sífilis, podem ser tratadas por meio de
utilização de certas plantas com propriedades medicinais. Todavia, são poucas pessoas que
têm o conhecimento destas plantas para o tratamento dessas doenças.
A cidade de Manica apresenta uma flora rica de espécies de plantas com propriedades
medicinais, que por alguma razão, quando usadas devidamente, poderão contribuir no
tratamento das ITS’s acima citadas, diminuindo assim o problema do género.
Com esta situação descrita acima, levanta-se a seguinte questão de partida: Quais são as
plantas medicinais usadas no tratamento da gonorreia e sífilis na Cidade de Manica?
1.2. Justificativa
O tema em estudo teve como motivação as leituras feitas pelo proponente nos relatórios
anuais das actividades relacionadas ao HIV/SIDA, acompanhamento das reportagens
televisivas e por ser natural da zona de estudo, vêm vivenciando situações relacionados ao
aumento do número de prevalência das ITS’s, nomeadamente: a gonorreia e sífilis, sem
imediata resposta sanitária por falta de medicamentos e fármacos, tornando-se uma
preocupação da população local. O baixo nível económico e social na cidade de Manica é um
dos factores que afecta bastante a população local impedindo esta a recorrer medicação
moderna.
As ITS’s, no geral, e a gonorreia e sífilis, especificamente, são uma preocupação para a saúde
pública para muitos países do mundo. Neste contexto, a presente monografia vem para
auxiliar na busca de mais alternativas para solução desse problema na cidade de Manica, em
particular, e no país, no geral.
Além disso, dada a importância que as plantas trazem no seio da sociedade, o seu
conhecimento e divulgação vão permitir que essas sejam respeitadas, conservadas e
protegidas para o benefício das gerações vindouras.
15
1.3. Objectivos
1.4. Hipóteses
H1:As plantas medicinais que servem para o tratamento da gonorreia na cidade de Manica
são: (Aloe vera, Hipoxis rooperi, Euclea natalensis e Andansonia digitata) e para sífilis são:
(Plumeria luncifolia, Anacardium ocidentales, Hypoxis angustifolia, Musa sp., Carica
papaya e Andansonia digitata).
H0:As plantas acima citadas, não servem para o tratamento de gonorreia e sífilis.
1.5. METODOLOGIA
1.5.1. Descrição da área de estudo
1.5.1.1. Localização, superfície e população
Com uma superfície de 4.400 km2 e sua população está estimada em 257 mil habitantes à data
de 1/7/2012. Com uma densidade populacional aproximada de 58.5 hab/km2.
16
Segundo MAE (2014:12), “o clima da cidade de Manica é tipo temperado húmido. Em geral,
a repartição das chuvas é desigual ao longo do ano, observando claramente a existência de
duas estações bem distintas, a estação chuvosa e a seca”.
A estação das chuvas tem início no mês de Novembro e seu término no mês
de Abril, a região possui apenas um período de crescimento do tipo normal
com um período seco que ocorre de Maio a Outubro e permite apenas uma
colheita por ano. A temperatura média anual é de 21,2 o C, a média dos
valores máximos é de 28,4oC, com os valores extremos de 30,9oC (Outubro)
e 24,4oC (Julho). A média anual dos valores mínimos é de 14,0 0C, com os
valores mensais extremos de 18,5 oC (Fevereiro) e no verão e 7,3 oC (Julho)
no inverno (MAE, 2014:12).
Referente aos objectivos, na óptica de GIL (2006), a pesquisa é exploratória. O autor entrou
em contacto directo com os praticantes da medicina tradicional (PMTs) como forma de se
familiarizar com o problema em investigação e explorando os seus conhecimentos
etnobotânicos a cerca das plantas usadas no tratamento da gonorreia e sífilis na cidade de
Manica.
Ainda de acordo com GIL (2006), perante os procedimentos técnicos, o tipo de pesquisa é
estudo de campo, que consistiu na observação de plantas na sua forma in natura em quatro
bairros na cidade de Manica nomeadamente: Macadeira, Rassa, Mucumbussa e Txipuwe.
Constituíram variáveis de observação: planta mais usada, a parte da planta utilizada, modo de
preparação, forma de uso, duração de tratamento, a dosagem e possíveis efeitos colaterais .
Para a realização desta pesquisa faram usadas como técnicas de recolha de dados a
observação directa e a entrevista semi-estruturada.
Segundo MARCONI & LAKATOS (1992:107), esta técnica utiliza os sentidos na obtenção
de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em
examinar factos ou fenómenos que se desejam estudar, baseando-se nessa técnica, observou-
se directamente as características das plantas, para delas ter um conhecimento claro e preciso
em relação aos objectivos traçados.
Esta técnica cingiu-se mais nas características morfológicas de plantas medicinais usadas no
tratamento de gonorreia e sífilis, verificando as seguintes variáveis: a parte da planta utilizada,
modo de preparação, a forma de uso, duração de tratamento, a dosagem e possíveis efeitos
colaterais e com auxílio de uma câmara fotográfica tirou-se as fotos das plantas indicadas.
Estas variáveis ajudaram na identificação taxonómica das plantas, tendo em conta que o
processo de identificação de plantas ocorre na base da sua estrutura morfológica que foram
anotadas no guião de observação (vide no apêndice II).
Baseando-se nas ideias de LAVILLE & DIONNE (1999), foi usada esta técnica para a recolha
de informações, que se baseou na conversação realizada face a face do pesquisador com os
entrevistados, usando uma série de questões abertas e fechadas tendo a mesma ordem para
todos os entrevistados.
direccionada aos PMTs com idade compreendida entre 20 a 60 anos para cima. Deu-se mais
ênfase aos dados etnobotânicos como: planta mais usada, a parte da planta utilizada, modo de
preparação, a forma de uso, duração de tratamento, a dosagem e possíveis efeitos colaterais. A
partir destas variáveis foi elaborado um guião de entrevista (vide no apêndice I).
Após a entrevista com os PMTs e consoante as respostas dadas, o autor analisou e fez a
devida interpretação para chegar às conclusões constantes neste trabalho.
Foram incluídos no universo do estudo três elementos a destacar: número de PMTs, pacientes
com Gonorreia e sífilis e o número de bairros da cidade de Manica.
Nesta pesquisa, foi considerado como universo trezentos (300) PMTs registados na
AMETRAMO Delegação de Manica, treze (13) pacientes reportados pelos PMTs e 9 Bairros
da cidade em destaque. Incluiu-se na amostra vinte e cinco (25) indivíduos e quatro (4)
Bairros da cidade de Manica (nomeadamente: Rassa, Mucumbussa, Txipuwe e Macadeira).
No grupo de indivíduos seleccionados para o estudo, Quinze (15) eram PMTs, (dentre os
quais 6 homens e 9 mulheres onde 5 eram do bairro Rassa, 4 de Mucumbussa, 3 de Txipuwe e
3 de Macadeira) e Dez (10) pacientes (onde 5 com sinais de gonorreia e 5 de sífilis). Este
grupo foi submetido a entrevista a fim de colher informações sobre conhecimento de uso de
plantas medicinais para o tratamento de gonorreia e sífilis. A inclusão dos PMTs e pacientes
na entrevista foi feita de forma não probabilística intencional, pois dependeu do tempo que
estes cediam. E para a selecção dos bairros usou-se a mesma técnica de amostragem, pois foi
mediada de acordo com a moradia de cada PMT, onde colecta as plantas que usa para seu
trabalho (SILVIA & MENEZES, 2001;32).
Etapas Descrição
I. Entrevista
Infusão
Banhos
CAPITULO II
21
2. Marco teórico
Plantas medicinais são aquelas que contêm substâncias que podem ser
utilizadas com finalidade terapêutica. Em outros termos, “planta medicinal”
é o nome dado às espécies vegetais utilizadas com propósito terapêutico,
sejam elas cultivadas ou não, e têm uma história de uso tradicional como
agente terapêutico.
Segundo OMS (2013), “planta medicinal é a espécie vegetal cultivada ou não, utilizada com
propósitos terapêuticos. E ainda preconiza que 85% da população mundial utiliza espécies
medicinais para o tratamento de enfermidades básicas de saúde”.
O conhecimento sobre a acção dos vegetais vem sendo utilizado pelo homem
desde seus primórdios até os dias actuais, e a utilização de plantas
medicinais tornou-se uma prática cotidiana na medicina popular. Além disso,
o conhecimento sobre tais representa muitas vezes o único recurso
terapêutico de várias comunidades e grupos étnicos. Até hoje se observa a
comercialização em feiras livres, nas regiões mais pobres do país e até
mesmo nas grandes cidades. Nos últimos anos houve um aumento na
comercialização de plantas medicinais, e é cada vez mais frequente a
utilização dessas plantas para estudos farmacológicos (TRESVENZOL et
al., 2006).
“A etnobotânica é uma área da ciência que consiste no estudo da interação humana com os
aspectos do meio. Aborda a forma como as pessoas incorporam as plantas em suas tradições
culturais e práticas populares” (HAMILTON et al., 2003).
“As plantas medicinais representam a principal matéria médica utilizada pelas chamadas
medicinas tradicionais, ou não ocidentais, em suas práticas terapêuticas, sendo a medicina
popular a que utiliza o maior número de espécies diferentes.” (HAMILTON, et al., 2003).
“No entanto, essas práticas relacionadas ao uso popular de plantas medicinais são o que
muitas comunidades têm como alternativa viável para o tratamento de doenças ou
manutenção da saúde” (AMOROZO, 2002).
muitas culturas, saúde não é a mera ausência de doença. “Saúde é um estado de equilíbrio
espiritual, de convivência comunitária e ecológica, o que explica provavelmente a inclusão
em sistema de cura tanto de remédios para cura física, quanto para a melhoria e
fortalecimento do bem-estar” (ARAUJO et al., 2007).
2.1.6.1. Gonorreia
“É uma ITS causada por bactérias que afecta ambos os sexos, mas os sintomas são diferentes
nos dois sexos. O agente etiológico da gonorreia é a bactéria Neisseria gonorrhoeae, também
conhecida como blenorragia ou gonococica.” (GENDRON, 1972).
2.1.6.1.1.Classificação científica
Reino: Monera
Filo: Proteobacteria
Classe: Betaproteobacteria
Ordem: Neisseriales
Família: Neisseriaaceae
Género: Neisseria
2.1.6.1.2.Transmissão
24
“A transmissão ocorre principalmente por contacto sexual sem uso da camisinha, com uma
pessoa que esteja infectada e de mãe para o bebe durante o parto”. (GENDRON, 1972).
2.1.6.1.4. Sintomas
Nos homens, o principal sintoma é a uretrite (inflamação da uretra), que se caracteriza por
corrimento purulento (de aspecto leitoso) e ardência ao urinar. A intensidade de ardência
vária de indivíduo para indivíduo. Pode também ocorrer uma infecção do epidídimo,
provocando edema na bolsa escrotal, levando à esterilidade.
2.1.6.1.5. Diagnóstico
2.1.6.1.6. Tratamento
O casal deve fazer o tratamento junto e também deve ocorrer a abstinência sexual para não
haver nenhuma reinfecção” (BANNISTER et al., 2003).
2.1.6.1.7. Prevenção
A prevenção se dá com o uso de preservativo nas relações sexuais;
Duas gotas de nitrato de prata nos olhos do bebe, ao nascer, previnem a blenorragia ocular
nestes;
Exames de rotina específicos devem ser feitos, principalmente pelas mulheres de vida sexual
activa e sem parceiro fixo;
Seguir exactamente a prescrição médica.
2.1.6.1.8. Complicações decorrentes da gonorreia
“Se a gonorreia não for tratada, a bactéria pode se espalhar pelo trato reprodutivo ou, mais
raramente, entrar na corrente sanguínea e infecta as articulações, válvulas cardíacas ou
cérebro” (GENDRON, 1972).
Em homens, a gonorreia pode causar epididimite, uma condição dolorosa dos testículos que
pode ocasionar a infertilidade se não for tratada. A gonorreia também pode afectar a próstata e
causar cicatriz no canal urinário.
“Em crianças e recém-nascidos, se a mãe estiver grávida e tiver gonorreia, ela pode passar a
infecção ao bebe durante o parto. Os médicos recomendam que a mulher grávida faça pelo
menos um teste para gonorreia durante o pré-natal” (GENDRON, 1972).
2.1.6.2. Sífilis
Reino: Monera
Filo: Spirochaetes
Classe: Spirochaetes
Ordem: Spirochaetales
Família: Treponemataceae
Género: Treponema
2.1.6.2.2. Transmissão
2.1.6.2.3. Sintomas
disso, a sífilis acelera a evolução para Aids e a infecção pelo HIV altera a história
natural de sífilis.
II. Sífilis secundária: quando a sífilis não é tratada na fase primária, evolui para sífilis
secundária, período em que o treponema já invadiu todos os órgãos e líquidos do
corpo. Nesta fase, aparece como manifestação clínica o exantema (erupção) cutâneo,
rico em treponemas e se apresenta na forma de máculas, pápulas ou de grandes placas
eritematosas branco-acinzentadas denominadas condiloma lata, que podem aparecer
em regiões húmidas do corpo.
III. Sífilis latência: se caracteriza pela não exibição dos sintomas e dura de 2 a 4 anos. Se
não houver tratamento, após o desaparecimento dos sinais e sintomas da sífilis
secundária, a infecção entra no período latente, considerado recente no primeiro ano e
tardio após esse período. A sífilis latente não apresenta qualquer manifestação clínica.
IV. Sífilis terciária: a sífilis terciária pode levar dez, vinte ou mais anos para se
manifestar. A sífilis terciária se manifesta na forma de inflamação e destruição de
tecidos e ossos. É caracterizada por formação de gomas sifilíticas, tumorações
amolecidas vistas na pele e nas membranas mucosas, que também podem acometer
qualquer parte do corpo, inclusive no esqueleto ósseo. As manifestações mais graves
incluem a sífilis cardiovascular e a neurossífilis.
Deve ser tratada o mais cedo possível para evitar a evolução e os danos ao cérebro, que
podem ser irreversíveis. O tratamento mais comummente utilizado é a Benzatina (um tipo de
28
2.1.6.2.6. Complicação
“Como a doença progride, pode causar espasmos musculares, dormência, perda de visão,
paralisia e demência. As lesões podem aparecer na pele e órgãos internos que podem interferir
com o seu correcto funcionamento” (PEREIRA, 2010:22).
CAPÍTULO III
72%
Tota 15 15 15
l
Fonte: Autor (2018)
De acordo com o número de plantas que foram indicadas para o tratamento da gonorreia e
sífilis, 8 (55%) plantas mencionadas para o tratamento da gonorreia e 7 (45%) plantas
medicinais para sífilis perfazendo um total de 15 (100%) plantas medicinais.
Gráfico 2: Parte de plantas usadas para as duas doenças.
Gonorreia e
sífilis
60%
(8) Gonorreia
Sífilis
25% (4)
15% (3)
Gonorreia
Sífilis
Gonorreia
60%
(8) Sífilis
25% (4)
15% (3)
Gonorreia e
sífilis
Sífilis
80 % (11)
20% (4)
rooperi, Euclea natalensis e Andansonia digitata) e para sífilis são: (Plumeria luncifolia,
Anacardium ocidentales, Hypoxis angustifolia, Musa sp., Carica papaya e Andansonia
digitata);) e folhas (infusão de folhas de plantas: Psidium guajava, Senna petersiana,
Cyphostemma sp) 2x (duas vezes) por dia, e 4 (20%) indicaram como dosagem o banho feito
de caule (cascas de plantas: papaieira e embondeiro) fazendo 2x (duas vezes) por semana para
o tratamento da sífilis apenas, além da dosagem via oral.
20%=2
40%
(6)
35% (5)
33% (5)
27% (4) 25%
(4)
20%(3) 20% (3)
1 2 1 Mês
Semana Semanas
Fonte: Autor (218)
Dos 15 PMTs entrevistados, 6 (40%), indicaram uma semana de tratamento para a gonorreia,
5 (35%), duas semanas para a sífilis os 4 (25%), 1 mês se maior for o tempo de infecção da
doença, maior é o tempo do tratamento.
Tabela 3. Quadro resumo dos resultados das plantas usadas no tratamento da gonorreia e sífilis
Espécies Nome popular Parte usada Forma de Doença
preparação
Aloe vera Babosa Folha Infusão Gonorreia
Hipoxis rooperi Batata africana Raiz Chá (decocção) Gonorreia
Euclea natalensis Mulala Raiz Chá (decocção) Gonorreia
Plumeria Agoniada Raiz Chá (decocção) Sífilis
luncifolia
Hypoxis Cebolamento Raiz Chá (decocção) Sífilis
angustifolia
Andansonia Embondeiro Caule (casca) Banho Sífilis
digitata
Musa sp Bananeira Raiz Banho Sífilis
Carica papaya Papaieira Raiz, caule e Banho Sífilis
folhas
Anacardium Cajueiro Raiz e folhas Chá (decocção e Gonorreia
occidentale infusão)
Gossypium Algodoeiro Raiz Chá (decocção) Gonorreia
herbaceum
Catunaragem Mundudho Folhas Infusão Gonorreia
spinosa
Cyphostemma sp Uva-da-namibia Folhas Infusão Gonorreia
(Mangifera Mangueira Raiz e caule Chá (decocção) Sífilis
indica),
Psidium guajava Goiabeira Folhas Chá (Decocção) Sífilis
34
Sífilis
De acordo com os resultados do gráfico 1,da página 29, a faixa etária mais predominante dos
15PMTs entrevistados foi inferior á 60 anos de idade, correspondente 9 (60%), dos quais 4
homens e 5 mulheres com maior disponibilidade na participação da pesquisa, 6 (40%),
35
A tabela 2 da página 29, relata sobre o número de plantas que foram indicadas para o
tratamento de cada doença. Foram indicadas um total de 15 plantas, em que a gonorreia teve
um número maior de plantas indicadas para o seu tratamento, 8 (55%) em relação a sífilis que
teve uma percentagem de 7 (45%). De referir que, dos 15PMT’s entrevistados 8 dos
informantes indicaram para gonorreia e 7 para cura da sífilis. Notou-se que, ainda no processo
de tratamento dessas doenças, a maioria dos informantes utilizam relativamente as mesmas
plantas, como por exemplo: Aloe vera, Hypoxis rooperi, Hypoxis angustifolia, Euclea
natalensis e Andansonia digitata e Plumeria luncifolia, foram mencionadas por quase todos
os PMTs e são usados no tratamento das duas doenças.
De acordo com o gráfico 2, da página 30, verificou-se que à opção pelo uso da raiz nas
preparações medicinais é responsável por 8 (60%), seguida pelo uso das folhas 4 (25%) e
caule (casca) com 3 (15%). Flores, frutos e sementes não foram mencionados por nenhum
praticante de medicina tradicional.
De acordo com YORK et al., (2011): a predominância do uso das raízes está
relacionada com o seu poder fitoterapêutico encontrado nessa parte da planta
e também pode ser atribuída à maior disponibilidade na maior parte do ano,
36
Segundo o gráfico 3, da página 31, a maioria dos PMTs declararam que a forma de preparo
das plantas medicinais é a decocção via chá8 (60%), seguida da infusão4 (25%) e banho 3
(15%). De referir que, são várias as formas de preparação comumente usadas nos tratamentos
caseiros. A maneira de prepara-las vai, segundo os próprios informantes, os chás podem ser
preparados por decocção ou por infusão dependendo da parte da planta a ser utilizada. A
infusão é recomendada quando se utiliza as partes mais tenras das plantas, como folhas, flores
e frutos, sendo importante não ferver a planta. Decocção é usada para as partes mais duras das
plantas, como cascas, raízes, sementes e caules. Alguns informantes citaram que utilizam
somente um dos tipos para todas as plantas, enquanto outros somente utilizam a decocção se a
parte da planta estiver seca.
De acordo com DORIGONI et al., (2001), apud FUMANE (2003), “a decocção é utilizada
em todas as partes de plantas medicinais tais como raízes, folhas, flores e a cultura popular
muitas vezes faz referência ao chá-forte, bem verdinho, como um indicativo de que desta
forma o chá dará efeito”.
Baseando-se no gráfico 4, da página 31, sobre a dosagem, a medida é feita na base de um
copo de chá (vide no apêndice III), para todos os informantes. De acordo com os dados
obtidos a maior percentagem foi indicado com 11 (80%) informantes foi de por exemplo,
tomar ½ (metade de um copo de chá) duas vezes por dia isto para ambas doenças. Para sífilis
registou-se duas dosagens, além do chá (decocção), também e feito o banho 2x (duas vezes)
por semana. Durante as observações, autor constatou que em algum momento o doseamento é
feito de forma arbitrária sendo um facto muito preocupante que deve ser resolvido e empregar
alguns critérios de socialização.
De acordo com o gráfico 5, da página 32, 15 PMTs (83%) considera que essas mesmas
plantas por serem naturais não causam nenhum efeito colateral ao organismo, sendo um ponto
muito importante a ser levantado nas comunidades. Ainda estes voltam a afirmar que, só
37
quando não cumprir com as recomendações indicadas é que se pode ter alguns desconfortos,
mas depois passa.
De acordo com o gráfico 6, da página 32, no que diz respeito a duração do tratamento, muitos
dos PMTs referiram uma (1) semana, representando assim 40%. Em contra partida com os
pacientes que referiram tratamento pode levar duas (2) semanas ou mais. Neste contexto, deu
para perceber que o tempo aqui referido depende do estado da doença e de como o sistema
imunológico de cada paciente vai responder a medicação. Ainda os informantes referiram
aqui que, quanto maior for o tempo da infecção da doença, maior é tempo de tratamento.
3.3. Conclusão
Da presente pesquisa realizada na cidade de Manica, com o titulo levantamento de plantas
medicinais para o tratamento da gonorreia e sífilis, conclui-se que:
Na cidade de Manica existe plantas medicinais que curam gonorreia e sífilis.
As plantas colectadas para cura da gonorreia e sífilis são: Hypoxis sp. (Batata
africana), Aloe vera (Babosa) Euclea natalensis (Mulala), Andansonia digitata
(Embondeiro), Anacardium ocidentales (Cajueiro), Gossypium herbaceum (Algodão),
38
Referências Bibliografias
ALBUQUERQUE, J.M. Plantas tóxicas no Jardim e no Campo. Belém: FCAP, 1980.
AMOROZO, M.C.M. Uso e diversidade de plantas medicinais em santo António de Leverger,
MT, Brasil. Acta Botânica Brasílica, 2002.
ARAUJO, E.C. et al. Use of medical plants by patients with câncer of public hospitals in
João Pessoa (PB). Revista espaço para a Saúde, 2007.
39
WHO. Guidelines on Good Agricultural and Collection Practices (GACP) for Medicinal
Plants Geneva, Suiza, 2003.
YORK T, Dewet H, Van Vuuren SF. Plants used for treating respiratory infections in rural
Maputaland, KwaZulu-Natal, South África. JEthnopharmacol2011.
41
Apêndices
Apêndice I.
42
Curso de Biologia
Guia de entrevista
Este guião de entrevista foi elaborado segundo o modelo em vigor no DCNM no curso de
biologia como requisito na recolha de dados para trabalhos de investigação. Este será dirigido
aos praticantes da medicina tradicional e pacientes, na base de obter informações relacionados
ao uso de plantas medicinais no tratamento de doenças como a gonorreia e sífilis e por fim
fazer o levantamento de todos os dados indicados.
Objectivo
Entrevista semiestruturada
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
4. Quais as partes utilizadas? Raiz (___); caule (___); folha (___); outras (____);
5. Quais as formas de preparação? Decocção (___); infusão (___); banhos (___); entre outros
(___);
6. Quais são os procedimentos de preparação
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
7. Qual é a dosagem
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
8. Tem efeito colateral ao organismo depois da utilização da planta? Sim (___); não (___);
9. Quanto tempo leva o tratamento?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
PARETE II
Guião de entrevista direcionado aos pacientes
1. Sexo: masculino (___), feminino (___). O autor observa.
2. A doença que apresenta: gonorreia (___), sífilis (___).
3. Tempo de tratamento: 1 semana (___), 2 semanas (___), 1 mês (___).
4. Possíveis efeitos colaterais
Apêndice II.
44
Curso de Biologia
FICHA DE OBSERVAÇÃO
Categorias Observação
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales
Figura
3. Família: Hypoxidaceae
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Clado: Angiospermas
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Gentianales
Espécie: Catunaragem
spinosa L.
47
Figura 7.
Género: Mangifera
Ordem: Brassicales
Figura 8.
Família: Caricaceae
Nome popular: Papaieira
48
Clado: Angiospermas
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malvales
Figura 9.
Família: Bombacaceae
Nome popular: Mulambe
Subfamília:
Nome específico: Andansonia digitata L.
Bombacoideae
Género: Andansonia
Espécie: Andansonia
digitata L.
Figura
10.
Nome popular: Bananeira
Nome específico: Musa paradisica L. Reino: Plantae
Usado contra:
Divisão: Magnoliophyta
Tosse; bronquite;
Classe: Liliopsida hemorróidas;
infeções parasitárias;
Ordem: Zingiberales
infeções renais;
Família: Musaceae hipertensão;
hemorragia de
Género: Musa
ferimentos;
49
Género: Anacardium
Espécie: Anacardium
ocidentales L.
L.
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
50
Género: Cyphostemma
Espécie: Cyphostemma
juttae L.
Reino: Plantae
Divisão: Traqueófitas
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília:
Caesalpinioideae
Género: Senna
Classe: Magnoliopsida
Género: Gossypium
Espécie: Gossypium
herbaceum L.
1 2
3 4
5 6
Imag 1: Copo usado no doseamento; Imag 2: Misturas de plantas usadas por PMTs, Imag 3,4,5:
PMTs no capo a colherem plantas e Imag 6: Autor e uma PMT na AMETRAMO Delegação de
Manica.
Anexos