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CAMPUS ARACAJU
CURSO TÉCNICO DE ELETROTÉCNICA
PROJETOS E INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
PREDIAIS
Aracaju/2010
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ÍNDICE
Introdução 3
Planta baixa e detalhes 4
Dimensionamento dos pontos de carga e de iluminação 4
Quadro demonstrativo da carga de iluminação 4
Dimensionamento de tomadas 4
Potências médias dos aparelhos elétricos (Tabela 2.1) 6
Calculo para determinar a potência dos aparelhos de ar condicionado 6
Tabela prática para calcular a carga térmica 6
Quadro Demonstrativo da Carga e Potência 7
Cálculo da potência ativa total e definir a condição de fornecimento de energia 9
Divisão da instalação elétrica em circuitos terminais 9
Determinação da proteção 10
Caminhamento dos eletrodutos 10
Ligação dos circuitos 11
Cálculo da corrente do Circuito de distribuição 11
Fator de Demanda Para Iluminação e tugs (Tabela 7.1) 11
Fator de Demanda para aparelhos de aquecimento 12
Tabelas de Fator de Demanda diversos 14
Projeto de instalação Telefônica 14
Dimensionamento dos condutores dos circuitos 15
Quadro do Fator de Agrupamento 15
Fator de Agrupamento 16
Dimensionamento da Proteção 19
Quadro do Disjuntores 20
Aterramento 21
Dimensionamento do eletrodutos 22
Material e acessório 23
Memorial Técnico Descritivos e Memórias de cálculo 24
Documentos complementares 24
Quadro de Carga 25
Bibliografia 26
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3
INTRODUÇÃO
- Plantas;
- Esquemas (diagramas unifilares e outros que se façam necessários);
- Detalhes de montagem, quando necessários;
- Memorial descritivo;
- Memória de cálculo (dimensionamento de condutores, condutos e proteções);
- Anotação de Responsabilidade Técnica – ART obtida junto aos CREA’s.
- Normas NBR 5410/04, Instalações em baixa tensão e NBR 5419, aterramento, ambas
da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;
- Normas da concessionária elétrica local;
- Normas específicas aplicáveis.
- Acessibilidade;
- Flexibilidade para pequenas alterações e reserva de carga para futuros acréscimos;
- Confiabilidade (obedecer a normas técnicas para seu perfeito funcionamento e
segurança).
- Informações preliminares;
- Plantas de situação;
- Projeto arquitetônico;
- Projetos complementares;
- Informações obtidas do proprietário.
PRIMEIRO PASSO:
1. Planta Baixa e Detalhes.
1. Obter a planta baixa da unidade residencial, com cortes em locais que se permita distinguir
o pé direito do local, as cotas, o formato do teto, detalhes de ângulos etc.;
SEGUNDO PASSO:
1. Dimensionamento do Número de Pontos e da Carga de Iluminação.
Deve ser especificado o número de pontos de luz e suas respectivas potências nominais,
observando-se as dimensões dos cômodos da unidade residenciais e nas acomodações de
hotéis, motéis e similares, através da planta baixa. Um ponto de luz no teto, em cada cômodo,
deve ser previsto obrigatoriamente.
Para determinar as cargas de iluminação em unidades residências, pode ser adotado o
seguinte critério determinado pela NBR-5410/2004:
a. Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6m2 deve ser prevista uma
carga mínima de 100VA;
Nota: Nas acomodações de hotéis, motéis e similares pode-se substituir o
ponto de luz fixo no teto por uma tomada de corrente, com potência
mínima de 100 VA comandada por um interruptor localizado na parede.
b. Em cômodos ou dependências com área superior a 6m2 deve ser prevista uma carga
mínima de 100VA para os primeiros 6m2, acrescida de 60VA para cada aumento de
4m2 inteiros.
Observações:
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QUADRO DEMONSTRATIVO DE CARGA DE ILUMINAÇÃO
As tomadas de corrente nas unidades residenciais são classificadas segundo dois tipos:
- Tomadas de corrente (TC): São aquelas destinadas a equipamentos móveis, tais como
televisor, geladeiras, som etc.
- Ponto de tomadas específico (PTE): Usadas em equipamentos de maior potência
nominal, tipo chuveiro, ar condicionado, etc. Os equipamentos, geralmente, são fixos.
Pode-se caracterizá-las como sendo aquelas cujos equipamentos a serem instalados
apresentam corrente nominal superior a 10 A.
Nota:
Ponto para aquecimento de água: Conexão direta ao ponto de utilização, sem o uso e
tomada de corrente. As tomadas que serão ligadas com fase, neutro e terra devem ser
ligadas obedecendo a seguinte seqüência de ligação: pino a direita, neutro, pino a
esquerda, fase, pino central, terra.
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Para determinar as cargas de tomadas de correntes de unidades residenciais, devem ser
observadas as seguintes exigências mínimas de acordo com a NBR-5410/90:
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POTÊNCIAS MÉDIAS DOS APARELHOS ELÉTRICOS EM WATTS
Potências Potências
Aparelhos Aparelhos
(w) (w)
Aquecedor de ambiente 1.000 Geladeira comum 200
Aquecedor tipo boiler de 50 100 litros 1.000 Geladeira duplex ou freezer 500
Aquecedor tipo boiler de 150 a 200 litros 1.250 Cafeteira 1.000
Torneira elétrica 4.000 a 8.000 Centrifuga 150 a 300
Aspirador de pó 200 Liqüidificador 150
Barbeador 20 Máquina de costura 200
Batedeira 100 a 300 Máquina de lavar roupa 770
Chuveiro 4.000 Rádio 50
Equipamento de som 200 Relógio 5
Enceradeira 300 Secador de cabelo 1.000
Exaustor 300 Secador de roupa 600
Ferro de engomar comum 500 Televisão 100
Ferro de engomar regulável 1.000 Cortador de grama 800 a 1.500
Condicionador tipo janela de 7.100BTU/h 900 Torradeira 1.000
Condicionador tipo janela de 8.500BTU/h 1.300 Ventilador 150
Condicionador tipo janela de 10.000BTU/h 1.400 Lavadora de pratos 1.200 a 2.800
Condicionador tipo janela de 12.000BTU/h 1.600 Forno de microondas 1.200
Condicionador tipo janela de 14.000BTU/h 1.800 Fogão elétrico (2 chapa) 2.500
Obs: Tomadas de uso específico (TUEs) são destinadas à ligação de equipamentos fixos e
estacionários, como é o caso de: chuveiro, torneira elétrica, secadora de roupa, etc. As TUEs
devem ser colocadas a uma distancia máxima de 1,5m do local previsto para a instalação do
equipamento.
2.4 Para estabelecer a potência de tomadas de uso específico (TUEs) deve-se atribuir a
potência nominal do equipamento a ser alimentado.
Observações:
1) Os cálculos da tabela consideram a permanência de duas pessoas no ambiente;
2) Acrescentar 600 BTU/h (151,2Kcal/h) para cada pessoa a mais;
3) Em grandes ambientes, é preferível a utilização de dois ou mais aparelhos com
capacidade total equivalente à encontrada na tabela para melhorar a circulação do ar.
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Quadro demonstrativo da quantidade de carga e potências
DIMENSÕES
Potência de TUG TUE
DEPENDÊNCIA iluminação
Área Perímetro Potência Potência
(w) Qtd Discriminação
(m²) (m) (VA) (VA)
Sala estar
Sala de jantar
Cozinha
Quarto 1
Quarto 2
Quarto 3
Quarto 4
Banheiro 1
Banheiro 2
Banheiro 3
Área de serviço
Circulação
Área externa
Sala estar
TERCEIRO PASSO:
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MONOFÁSICO
Categoria M1 - Potência instalada até 2.000 W
M2 - Potência instalada acima de 2.000 W até 4.000 W
M3 - Potência instalada acima de 4.000 W até 6.000 W
BIFÁSICO
Categoria B1 - Potência instalada até 6.000 W
B2 - Potência instalada acima de 6.000 W até 8.000 W
B3 - Potência instalada acima de 8.000 W até 10.000 W
B4 - Potência instalada acima de 10.000 W até 12.000 W
TRIFÁSICO
Categoria T1 - Demanda provável até 12.000 VA
T2 - Demanda provável acima de 12.000 VA até 19.000 VA
T3 - Demanda provável acima de 19.000 VA até 26.000 VA
T4 - Demanda provável acima de 26.000 VA até 38.000 VA
T5 - Demanda provável acima de 38.000 VA até 47.000 VA
NOTAS:
QUARTO PASSO:
1. Divisão da Instalação Elétrica em Circuitos Terminais (critérios estabelecidos pela
NBR-5410):
a) Toda instalação deve ser dividida, de acordo com as necessidades, em vários
circuitos, devendo cada circuito ser concebido de forma a ser secionado sem risco de
realimentação inadvertida, através de outro circuito;
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b) Qualquer instalação deve ser dividida em tantos circuitos quantos necessários,
de forma a proporcionar facilidade de inspeção, ensaios e manutenção, bem como
evitar que, por ocasião de um defeito em um circuito, toda uma área fique desprovida
de alimentação (por exemplo, circuito de iluminação);
Traçar na planta todos os pontos de luz e tomadas de uso geral e específico colocando ao lado
de cada um deles o número do circuito correspondente.
Observações:
1. Cada circuito terá uma corrente máxima de 20A, mas sempre que for possível,
devemos perseguir 15A como a corrente máxima;
2. Os circuitos de uso específicos terão a sua potência de acordo com a potência do
equipamento e sempre que for possível deverá ser ligado em 220 V;
3. Todo aparelho de ar condicionado terá um circuito exclusivo, independente da corrente
nominal;
4. Todo chuveiro elétrico terá um circuito exclusivo, independente da corrente nominal;
5. Preferencialmente, todos os pontos correspondentes a um circuito deverão ficar em
cômodos adjacentes.
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QUINTO PASSO:
1. Determinação da Proteção
Obs. Nos circuitos não relacionados nas exigências e recomendações acima, serão protegidos
por disjuntores termomagnéticos (DTM)
Com a utilização da proteção com DR, deve-se tomar cuidado com o tipo de aparelho a ser
instalado:
SEXTO PASSO:
Caminhamento dos eletrodutos
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5. Ligar os interruptores e tomadas ao ponto de luz de cada cômodo;
SÉTIMO PASSO:
Cálculo da Corrente do Circuito de Distribuição.
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Exemplo: supondo que a soma das potências de iluminação e TUGs seja igual a 5.450 VA,
então teremos: 1.000 x 0,86 + 1.000 x 0,75 + 1.000 x 0,66 + 1.000 x 0,59 + 1.000 x 0,52 + 450 x
0,45 = 3.582,5 VA.
Fator de demanda representa uma porcentagem das potências previstas que serão utilizadas
simultaneamente no momento de maior solicitação da instalação. Isto é feito para não
superdimencionar os componentes dos circuitos de distribuição, tendo em vista que numa
residência nem todas as lâmpadas e tomadas são utilizadas ao mesmo tempo.
3. Somam-se os valores das potências ativas das tomadas de uso específico (TUEs):
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Observações: Estas tabelas fornecem os valores médios das concessionárias de energia
elétricas, sendo que estas possuem normas próprias que devem ser consultadas quando for
escolher definitivamente os transformadores e alimentadores.
Após a obtenção da potência, pelo item 1.5, calcula-se a corrente do(s) circuito(s) que
interliga(m) o quadro de medição ao(s) quadro(s) de distribuição respectivo(s),
aplicando-se uma das fórmulas a seguir:
Onde
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PQG = FD x P(Ilum. + TUG´s) + FD x P (chuveiros) + P (ar condic.). x 0,85 + P(máquinas) x 0,85
em VA, e:
OITAVO PASSO:
O nosso trabalho será dividido em duas partes: na primeira parte será feita a tubulação e, na
segunda parte a fiação (rede interna);
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Observações:
* Começar com 3 e adicionar 1 ponto a cada 50 m²;
** Começar com 12 e adicionar 1 ponto a cada 100 m².
Em residências, deverão ser previstas Caixas de Saída (tomadas) nos seguintes locais:
- Quartos: h=0,30 m, na provável cabeceira da cama;
- Salas: h=0,30 m, recomendável a instalação de mais uma;
- Copas: h=1,30 m ou h=0,30 m;
- Cozinhas: h=1,30 m.
Estas caixas deverão ser interligadas dentro da residência, de forma seqüencial, pela
tubulação secundária até a caixa de distribuição.
Definindo, Caixas de Distribuição, liga a rede interna de uma residência à rede externa de uma
edificação. Deve ser instalada, preferencialmente, em áreas internas e cobertas ou em halls de
serviços, se houver. Em grandes edificações, usa-se tabela adequada para determinar a posição
da(s) caixa(s) de distribuição. A caixa de distribuição deve ser aterrada de acordo com a NBR-
5410, assunto do 12º passo dessa apostila.
NONO PASSO:
Dimensionamento dos Condutores dos Circuitos
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1) Escolha do condutor pelo critério da capacidade de corrente
c) Consultar a planta com a representação gráfica dos condutores e seguir o caminho que
cada circuito percorre, observando neste trajeto qual é o maior número de circuitos que
se agrupa com ele no eletroduto;
No de circuitos agrupados 1 2 3 4 5 6
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f) Transportar para a tabela a corrente corrigida e o fator de agrupamento para o quadro
de carga anexo.
Circuito 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Icorrigida (A)
Scondutor (mm2)
Em qualquer dos casos a queda de tensão parcial nos circuitos terminais para iluminação deve
ser igual ou inferior a 2%
Devem ser utilizadas as tabelas seguintes que foram obtidas a partir da seguinte fórmula:
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Onde: S – seção do condutor em mm²; ρ – resistividade do cobre (ρ = 0,017241Ωxmm²/m);
e% - queda de tensão percentual; p – potencia consumida em watts; - comprimento em
metros e U – tensão (127 v ou 220 v).
Tabela soma das potências em watts x distância em metros para tensão de 127 v
Tabela soma das potências em watts x distância em metros para tensão de 220 v
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Observações:
Para circuitos trifásicos equilibrados, com carga em VA, também se pode utilizar essas tabelas,
desde que se multipliquem as distâncias por 0,57 ou ;
Para alimentadores bifásicos que alimentem quadros com cargas monofásicas divide-se a carga
por 2 e aplicam-se as tabelas;
Para alimentadores trifásicos que alimentem quadros com cargas monofásicas divide-se a
carga por 3 e aplicam-se as tabelas.
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Os valores encontrados para a seção dos condutores devem ser transportados para o quadro de
carga e para o projeto.
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Observações.
DÉCIMO PASSO:
Dimensionamento da proteção
A determinação do valor da corrente nominal do disjuntor é de tal forma que se garanta que os
condutores utilizados na instalação não sofram danos por aquecimento excessivo, provocado
por sobrecorrente ou curto-circuito.
1. Corrente nominal do disjuntor: é o valor padronizado por norma para a sua fabricação
escrita na placa do disjuntor. Numa instalação elétrica residencial podemos aplicar:
- Disjuntores termomagnéticos (DTMs);
- Disjuntores diferenciais ( DRs).
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é um interruptor automático que desliga correntes elétricas de pequena intensidade, da
ordem de centésimos de ampère, que um disjuntor comum não consegue detectar, mas que
podem ser fatais se percorrerem o corpo humano. Dessa forma, um completo e eficaz
sistema de aterramento deve conter o condutor de proteção e o dispositivo DR.
O DR não substitui um disjuntor, pois ele não protege contra sobrecargas e curto-circuitos.
Para estas proteções, devem-se utilizar os disjuntores termomagnéticos em associação. A
sensibilidade do interruptor varia de 30 a 500 mA e deve ser dimensionada com cuidado,
pois existem perdas para terra inerentes à própria qualidade da instalação.
Proteção contra contato direto: 30 mA. Contato direto com partes energizadas pode
ocasionar fuga de corrente elétrica, através do corpo humano, para terra.
Proteção contra contato indireto: 100 mA a 300 mA. No caso de uma falta interna em
algum equipamento ou falha na isolação, peças de metal podem tornar-se "vivas"
(energizadas).
Proteção contra incêndio: 500 mA. Correntes para terra com este valor podem gerar
arcos / faíscas e provocar incêndios.
Princípio de funcionamento
O DR funciona com um sensor que mede as correntes que entram e saem no circuito (fig.
1). As duas são de mesmo valor, porém de direções contrárias em relação à carga. Se
chamarmos a corrente que entra na carga de +I e a que sai de -I, logo a soma das correntes
é igual a zero (fig. 2). A soma só não será igual a zero se houver corrente fluindo para a
terra (fig. 3), como no caso de um choque elétrico.
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Instalação
Recomendações
3. De posse dos dados do item anterior, consulta-se o quadro abaixo que fornecerá o valor
da corrente nominal para cada tipo de disjuntor escolhido (termomagnético ou
diferencial residual)
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Observação.
ATERRAMENTO ELÉTRICO.
TERRA – Condutor constituído através de uma haste metálica e que, em situações normais,
não deve possuir corrente elétrica circulante. (Quando houver corrente circulante esta será
transitória e o aterramento está executando sua função principal que é desviar toda corrente à
terra).
NEUTRO – “Condutor”, fornecido pela concessionária que tem por finalidade o “retorno” da
corrente elétrica.
MASSA – Considera-se massa toda carcaça de equipamento, onde se possa fixar o condutor de
aterramento. Por norma, todos equipamentos tem um condutor terra que vem identificado pelas
letras PE e deve ser de cor amarela e verde.
Motivação
Objetivos
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Classificação
- Funcional:
Aterramento de um condutor vivo (neutro); quando a instalação for alimentada em
baixa tensão pela concessionária, o condutor neutro deve ser sempre aterrado na origem
da Instalação para melhoria na equalização de potenciais essencial à segurança.
- Proteção: Aterramento das massas e dos elementos condutos estranhos à instalação;
- De trabalho: Aterramento de uma parte de um circuito.
A malha de aterramento de entrada deve ser composta por hastes de terra, com comprimento
mínimo de 2 metros, ou por condutor de cobre nu, seção e comprimento mínimos respectivos
de 50 mm2 e 10 metros, ambos enterrados a uma profundidade mínima de 60 cm. Podem-se
usar hastes interligadas e dispostas linearmente, de forma a diminuir a resistência da malha.
Essa malha de aterramento deve ser conectada ao condutor neutro, nos bornes de entrada do
medidor de energia elétrica, como também à massa da caixa de medição, através de um
condutor de cobre nu, com seção mínima de 10 mm2 .
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- T - Ponto diretamente aterrado;
- I - Isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto
através de uma impedância;
b. Segunda letra:
- T - Massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual de um
ponto de alimentação;
- N - Massas ligadas diretamente ao ponto de alimentação aterrado (corrente alternada o
ponto aterrado é o neutro);
c. Demais letras:
- S - Funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos;
- C - Funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor.
Sistema TN:
Possuem um ponto da alimentação diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a esse ponto
através de condutores de proteção; toda a corrente de falta fase-massa é uma corrente de curto-
circuito.
Sistema TN-S:
Condutor neutro e de proteção são distintos. Notem pela figura 1 que temos o secundário de um
transformador ligado em Y. O neutro é aterrado logo na entrada, e levado até a carga.
Paralelamente, outro condutor identificado como PE é utilizado como fio terra, e é conectado à
carcaça (massa) do equipamento.
Figura 1
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Sistema TN-C:
Esse sistema, o fio terra e o neutro são constituídos pelo mesmo condutor. Dessa vez, sua
identificação é PEN (e não PE, como o anterior). Podemos notar pela figura 2 que, após o
neutro ser aterrado na entrada, ele próprio é ligado ao neutro e à massa do equipamento.
Figura 2
Sistema TN-C-S:
Sistema TT:
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Figura 3
Sistema IT:
Não possui qualquer ponto da alimentação diretamente aterrado; massas da instalação
aterradas. Utilização restrita em instalações industriais de processo contínuo, com tensão de
alimentação igual ou superior a 380 V, instalações alimentadas por transformado de separação
com tensão primária inferior a 1000 V e em circuitos com alimentação separada, de reduzida
extensão, como em instalações hospitalares, onde a continuidade da alimentação e a segurança
dos pacientes são essenciais.
“Mas qual desses sistemas devo utilizar na prática?” Geralmente, o próprio fabricante do
equipamento especifica qual sistema é melhor para sua máquina, porém como regra geral,
devemos sempre que possível, optar pelo sistema TT em 1º lugar. Caso, por razões
operacionais e estruturais, não seja possível o sistema TT, optar pelo sistema TN-S. Somente
optar pelo sistema TN-C em último caso, isto é, quando realmente for impossível estabelecer
qualquer um dos dois sistemas anteriores.
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- No caso do uso do sistema TT, usar malha de aterramento única e, a partir dele, levar
o condutor de proteção (PE) para os pontos em que se necessita de um aterramento.
Uma resistência de 10 ohms, é um bom valor para tal malha (na ausência de medição
da resistividade do solo, adotar o valor de 300 ohms/metro).
Em qualquer caso, o condutor de proteção (PE) deve apresentar seção igual a do condutor fase
de maior seção existente no eletroduto, resguardando-se a observação (a) do oitavo passo.
Uma regra aceitável é admitir que todos os condutores, que estão no eletroduto, apresentem a
mesma seção, igual a seção do maior condutor contido no eletroduto. A seguir, consultar a
tabela abaixo que, de acordo com o tipo de eletroduto e do condutor, dará a seção nominal do
eletroduto desejado.
Quantidade de condutores
Seção
nominal 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
(mm²) Diâmetro nominal dos eletrodutos em mm, conforme NBR 6150
1,5 16 16 16 16 16 20 20 20 20 20
2,5 16 16 20 20 20 20 25 25 25 25
4 16 20 20 25 25 25 25 25 32 32
6 20 20 25 25 25 32 32 32 32 32
10 20 25 25 32 32 32 40 40 40 40
16 25 32 32 32 40 40 40 40 40 40
25 32 32 40 40 40 50 50 60 60 60
35 32 40 40 50 50 60 60 60 60 75
50 40 40 50 60 60 60 75 75 75 75
70 40 50 60 60 75 75 75 75 85 85
95 60 60 75 75 75 85 85 85 - -
120 60 75 75 85 85 - - - - -
150 75 75 85 85 - - - - - -
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Exemplo: Dimensionar a seção nominal de um eletroduto de PVC rígido que terá em seu
interior dois condutores de 1,5 mm2, dois de 2,5 mm2 , e três de 4 mm2 . Na tabela acima,
para sete condutores de 4 mm2 , tem-se como a seção nominal escolhido o eletroduto é de 25
mm.
Observações:
a) A altura dos eletrodutos deve ser menor do que o concreto da laje. Quando ocorrer do
tamanho do eletroduto ser maior ou igual ao concreto da laje, deve-se dividir em dois os
eletrodutos e fazer nova consulta a tabela.
b) O eletroduto é classificado em
- Eletroduto rígido é o eletroduto que não pode ser curvado, a não ser com forte ajuda
mecânica;
- Eletroduto curvável, é o eletroduto que pode ser curvado com a mão, porém se usando
uma força razoável;
- Eletroduto transversalmente elástico, pode ser curvado facilmente, com a mão, por
certo tempo, mas, cessada a forca, retorna à sua posição inicial;
- Eletroduto flexível, facilmente curvável, sendo destinado a ser freqüentemente,
dobrado em serviço.
c)
Podem ser utilizados eletrodutos rígidos, curváveis ou transversalmente elásticos, em
instalações embutidas. neste caso, os eletrodutos transversalmente elásticos devem atender
as especificações de fabricação existentes nas normas brasileiras.
Neste passo faremos a contagem do material a ser adquirido pelo proprietário da obra. A
descrição correta de cada item colabora com a boa execução da obra.
- Condutores: descriminar pela seção, pelo seu isolamento e o tipo do condutor (fase,
neutro, retorno ou proteção);
- Interruptores: descriminar quantas seções ele possui, a capacidade de condução da
corrente e a tensão de isolamento;
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- Tomadas: descriminar quanto a tensão de isolamento, a capacidade de condução da
corrente e quantos pinos ela possui;
- Disjuntores: descrimine pela quantidade de fase, capacidade de condução da corrente,
tipo e a tensão de isolamento;
- Eletrodutos: descrimine quanto ao tipo do material, diâmetro e o tipo de conexão;
- Fazer o levantamento dos custos do material e mão de obra para a instalação do
projeto;
- Pode ser utilizado a tabela abaixo como modelo de levantamento de custos:
Total
Documentos complementares
Para complementar os documentos, devemos fazer constar na planta baixa, os detalhes de
entrada e de montagens especiais, a planta de situação, legenda (simbologia utilizada na
planta), diagrama unifilar geral e trifilar dos QDLs, tabela resumo das cargas e o demonstrativo
do cálculo da demanda.
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33
O projeto deve ser acompanhado pela sua ART (Anotação de Responsabilidade Técnica)
assinada por um técnico em Eletrotécnica ou um Engenheiro Eletricista, registrado junto ao
CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) e a solicitação de
aprovação junto à concessionária de energia elétrica local.
Após a execução da obra, os desenhos deverão ser corrigidos de acordo com o construído e
este documento também deverá fazer parte da documentação referente ao projeto.
Bibliografia
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QUADRO DE CARGA
(nominal)
escolhida
corrigida
(A,B,C)
Circuito Potência Proteção
Tensão
(mm²)
Seção
Fase
(V)
(A)
(A)
In
In
Local Total f
Nº. Tipo (VA) Tipo
nº. In
pólos (A)
Quadro de
distribuição
Quadro de
medição