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Índice
1Definição
2Origens
3A linguagem e o cérebro
4O funcionamento das linguagens naturais
o 4.1A fala
o 4.2A língua de sinais
5Ver também
6Referências
7Ligações externas
Definição[editar | editar código-fonte]
Línguas naturais são, grosso modo, o contrário de línguas artificiais ou
construídas, como linguagens de programação de computador, assim como de
sistemas de comunicação existentes na natureza, como a dança das abelhas.
Embora exista uma grande variedade de línguas naturais, qualquer criança
humana normal é capaz de aprender qualquer língua natural. [2] O estudo das
línguas nos permite identificar muito sobre seu funcionamento (sintaxe,
semântica, fonética, fonologia, etc.), mas também sobre como a mente e o
cérebro humanos processam a linguagem. Em termos linguísticos, a língua
natural é uma expressão que apenas se aplica a uma linguagem que evoluiu
naturalmente, como a fala nativa (primeira língua) de um indivíduo. A fala,
assim como outros tipos de língua natural, é formada por unidades menores
(palavras) que possuem significados, e essas unidades, por sua vez, são
formadas por unidades ainda menores (como vogais e consoantes).
É comumente alegado que o francês, o inglês e o português falados são
"línguas". No entanto, sabemos que o inglês americano não é exatamente igual
ao inglês antilhano ou britânico e, ainda, que dentro dessas regiões (como nos
limites da Inglaterra) existem variedades ainda numerosas de inglês,
normalmente chamadas de "dialetos". Do ponto de vista estritamente científico,
contudo, não existe um limite objetivo entre o que seriam línguas e o que
seriam dialetos; como escreveu o cientista Hermann Paul, "com efeito,
podemos distinguir tantas línguas quanto indivíduos". Portanto, quando falamos
do inglês, do francês e do alemão estamos tratando de abstrações que não
correspondem exatamente à realidade.[3]
Atualmente é aceito pela academia que línguas são sistemas. Todos os
elementos de uma língua estão ligados entre si a partir de uma variedade de
relações. Essa compreensão das línguas foi, inicialmente, instituída
por Ferdinand de Saussure. Saussure falou das línguas como sistemas de
signos onde, para cada signo linguístico, haveria um significante e uma
referência (significado): seu equivalente na língua (a palavra menina) e um
conceito que a língua pretende expressar (o conceito de menina). [4] A teorização
de Noam Chomsky, segundo a qual "língua é um conjunto de sentenças (finitas
ou infinitas), cada uma finita em extensão e construídas a partir de um conjunto
finito de elementos", é uma das mais aceitas hoje. Chomsky postulou a
existência de uma Gramática Universal, comum a todas as línguas, que seria
herdada geneticamente.[5]
Origens[editar | editar código-fonte]
Não existe consenso entre os antropólogos acerca de quando e como teria
surgido a linguagem nos seres humanos (ou em seus ancestrais). As
estimativas variam consideravelmente, sendo que alguns cientistas apontam
para a existência de linguagem há 2 milhões de anos entre os Homo habilis,
enquanto outros preferem localizá-la há quarenta mil anos apenas, no tempo
do homem de Cro-magnon. No entanto, evidências recentes indicam que a
linguagem humana foi inventada (ou evoluiu) na África antes da dispersão dos
humanos pelo globo a partir dessa região há cerca de 50 mil anos. Além disso,
é lógico supor que, como todos os grupos humanos conhecidos possuem
línguas, a língua natural deve ter figurado entre os ancestrais de todos esses
grupos.[6]
A área de Wernicke, em verde, e a área de Broca, em azul claro. Alguns cientistas argumentam que
essas áreas possuem forte relação com a linguagem humana
Referências
1. ↑ «The Honey Bee Dance Language» (PDF) (em inglês)
2. ↑ David Crystal (2010). «The Cambridge Encyclopedia of
Language» (em inglês)
3. ↑ Peter Hugoe Matthews (2003). «Linguistics: a very short
introduction» (em inglês)
4. ↑ Ferdinand de Saussure. «Course in General
Linguistics» (em inglês)
5. ↑ «Language: definitions» (em inglês). Arquivado
do original em 10 de outubro de 2010
6. ↑ Nicholas Wade (2003). «Early Voices: the leap to
language» (em inglês)
7. ↑ Donald Loritz (1999). «How The Brain Evolved
Language» (em inglês)
8. ↑ Loraine K. Obler,Kris Gjerlow. «Language and the
Brain» (em inglês)
9. ↑ Peter Ladefoged,Ian Maddieson. «The Sounds of The
World's Languages» (em inglês)
10. ↑ MatacicSep. 4, Catherine; 2019; Pm, 3:35 (4 de setembro
de 2019). «Human speech may have a universal
transmission rate: 39 bits per second». Science | AAAS (em
inglês). Consultado em 4 de setembro de 2019
11. ↑ William Labov. «The Principle's od Linguistic
Change» (em inglês)
12. ↑ Victoria Fromkin, Robert Rodman, Nina Hyams. «An
introduction to Language» (em inglês)
13. ↑ Oliver Sacks. «Seeing Voices» (em inglês)
14. ↑ «Língua de Sinais». Arquivado do original em 19 de
agosto de 2010
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