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Diabo

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O Diabo como descrito em Tentação de Cristo, de Ary Scheffer, 1854

Diabo (do latim diabolus, por sua vez do grego διάβολος, transl diábolos,


"caluniador", ou "acusador"[1]), chamado no Rio Grande do Sul de Sanguanel,
[2]
 é o título mais comum atribuído à entidade sobrenatural maligna da tradição
cristã. É tratado como a representação do mal, em sua forma original de
um anjo querubim, responsável pela guarda celestial, [3] que foi expulso dos
Céus por ter criado uma rebelião de anjos contra Deus com o intuito de tomar-
lhe o trono.[4] Com seu parecer ainda desconhecido, muitas são as tentativas de
reproduzi-lo. O mais popular o levaria a ter uma cor vermelha, com feições
humanas, mas com chifres, rabo pontiagudo e um tridente na mão, para
remeter a um cetro.
Outra forma também comum quanto ao parecer corresponde à de um ser
metade humano, metade bode, com o pentagrama invertido inscritos no corpo
(imagem de Baphomet).

Índice

 1Crença multicultural
 2O Diabo em Diferentes Religiões
o 2.1Judaísmo
o 2.2Cristianismo
 2.2.1Catolicismo
 2.2.2Cristadelfianos
 2.2.3Espiritismo
o 2.3Islamismo
o 2.4Neo-satanismo
 3Figuras semelhantes em outras religiões
o 3.1Wicca
o 3.2Budismo
o 3.3Zoroastrismo
 4Referências
 5Bibliografia
 6Ver também
 7Ligações externas

Crença multicultural
São muitos os nomes, as características e os poderes atribuídos ao Diabo - o
príncipe das trevas - na cultura ocidental. Na verdade, o Diabo é o resultado da
fusão de muitas crenças de diversas entidades e de diferentes culturas.
Aparece na Bíblia Sagrada como sendo a serpente (tal referência só aparece a
partir do Livro primeiro de Reis, remontando época posterior ao exílio da
Babilônia) que seduziu Eva e Adão no paraíso, levando-os a comerem do fruto
da árvore do conhecimento do bem e do mal; ou quando da agonia
de Cristo no deserto, o Diabo aparece tentando-o, oferecendo-lhe o mundo
como recompensa para que Jesus abandone o plano de Deus para sua vida.
Da mitologia grega, ele é herdeiro direto de Hades, o Deus do mundo dos
mortos, local para onde as almas dos condenados eram enviadas, após
pagarem ao barqueiro Caronte; para entrar na morada de Hades era preciso
passar por Cérbero, o cão de três cabeças que guardava os portais do Tártaro.
Já o tridente ele herdou de Netuno, o Deus dos mares; os pés de bode eram
de Pã. A aparência hedionda de Lúcifer só veio se concretizar a partir do fim
do Império Romano (476 d. c.), quando a Igreja Católica passou a ocupar o
vazio de poder deixado pela queda de Roma.
A Europa se via mergulhada nas invasões bárbaras, sem contar com um poder
sólido para garantir a ordem social. Era preciso demonizar as crenças pagãs,
para que a religião cristã se prestasse como nova ferramenta de poder e de
controle sobre os diversos povos que viviam dentro das fronteiras do decaído
império Romano; fornecendo uma base de cultura comum para um mundo
extremamente diverso e conflitivo.
Para manter seu domínio sobre estas populações, durante a "Idade das
Trevas" a igreja resolveu personificar "a encarnação do mal"; passou então a
representar em Lúcifer toda a maldade, os vícios, os pecados e os sofrimentos
do mundo; e também a figura de um "Demônio malévolo", comandante de uma
legião de outras criaturas das trevas em luta eterna contra Deus, os santos e
os anjos, para "corromper a humanidade", carregando-a para a perdição do
pecado, afastando-a da "verdadeira Igreja de Cristo".
Isso tudo veio se prestar perfeitamente para dar consistência para o projeto de
poder de uma igreja que ambicionava reerguer o Antigo Império Romano e
unificar a fé e as crenças por todo o mundo. Pode-se mesmo dizer que o
Demônio seria uma espécie de oposto de Cristo; o seu inverso; a encarnação
da maldade e da vilania. Dante Alighieri escreve "A Divina Comédia", livro em
que a alma do poeta percorre os Céus e os infernos. A crença em Deus era
alimentada pelo temor nas forças das trevas; o Diabo passou a ser visto
em Hereges (dissidentes de fé diversa), bruxas, cientistas, judeus (por
receberem a culpa da prisão e condenação de Cristo, e por negarem que este
seria o "Messias" anunciado no velho testamento, os judeus sempre foram
perseguidos e associados ao Diabo) e, mais tarde, ciganos.
Acreditava-se que o mundo estaria próximo do fim, e que o Anticristo estaria
reinando na Terra; bruxas, lobisomens, vampiros, assombrações, hereges,
cientistas (como Copérnico e Giordano Bruno) eram todos considerados
adoradores do Diabo e agentes da danação a serviço da corrupção da
humanidade. Como acreditava-se na época que o Papa "falava por Deus",
os protestantes também foram associados ao Diabo, por desobedecerem
ao pontífice. A pretexto de defender Jesus Cristo e a sua "Verdadeira Igreja",
muitos governos instituíram o Tribunal da Santa Inquisição, quando as bruxas e
os hereges eram presos, torturados e julgados por crimes contra a cristandade.
Acreditava-se que com isso o "reinado do Anticristo" estaria sendo combatido
(o próprio Napoleão Bonaparte foi tomado como sendo a "encarnação do Anti-
Cristo" na terra, para a maioria de seus inimigos). Às luzes do Renascimento e
do Iluminismo, com o advento da ciência clássica e
da economia de mercado só vieram radicalizar os extremismos. Cresce a
superstição de que, para cada criatura humana viva na terra, o Diabo havia
designado um "Demônio tentador" para garantir que aquela alma se perdesse
nos descaminhos da maldade; já Deus, em sua infinita bondade, teria
designado um "anjo da Guarda" responsável para tentar levar a alma deste
vivente para o "caminho do Bem".
Acreditava-se que desde o início da criação dos tempos o mundo
testemunhava esta luta eterna entre Deus e o Diabo pelas almas dos humanos.
Esta luta eterna entre Deus e o Diabo surge a partir da lenda da rebelião de
anjos contra a autoridade de Deus-pai, quando Lúcifer, o anjo decaído, lidera
uma legião de anjos, arcanjos e querubins numa tentativa frustrada de
literalmente "tomar o poder no Paraíso". Derrotado por Deus e pelos anjos e
arcanjos que lhe permaneceram fiéis, Lúcifer teria sido banido por Deus para
todo o sempre para morar no submundo dos infernos, local sombrio e terrível.
Teria sido neste momento que Deus teria punido seu "Anjo de Luz" (este é o
significado da palavra Lúcifer) deformando seu corpo e seu rosto, tornando-o
uma criatura abominável e repugnante (antes o Arcanjo lúcifer, segundo esta
crença, era um rapaz belíssimo). Diz a lenda que quando Deus estava
lançando Lúcifer aos infernos este teria dito: "É melhor reinar no inferno do que
servir no paraíso!".
Com a descoberta das Américas por Cristóvão Colombo, duas visões se
cristalizaram: a primeira dizia que o Novo Mundo era o reino do Anti-cristo na
terra; o Diabo estaria dominando os índios e habitando suas almas e corpos; a
outra dizia que este continente era o "o Paraíso perdido", local onde Deus teria
colocado o primeiro homem e a primeira mulher para viverem em felicidade
eterna, antes do pecado original. Foi aí que o Diabo ganhou contornos nativos,
sendo Maíra, Anhanguera, ou qualquer entidade indígena interpretada como o
Diabo. Com a escravidão dos negros, logo a Igreja (a serviço da coroa) e os
senhores brancos se apressaram em associar a figura do Diabo às
divindades africanas. O Diabo ganhou uma aparência africanizada (tornando-
se um homem negro enorme, numa referência preconceituosa à raça negra em
geral), passou a ser chamado também de Exu,[5] Tranca-Rua e outras
definições afins, também como consequência, religiões de extração africana,
tais como o Candomblé e a Umbanda, no Brasil, também começaram sofrer um
tipo de intolerância e/ou preconceito por parte da população cristã do país,
especialmente dos protestantes, ao ponto de muitas vezes essas religiões
serem até mesmo erroneamente vistas como estando associadas
ao satanismo ou à magia negra, o que também perdura até os dias de hoje.

O Diabo em Diferentes Religiões


Judaísmo
No judaísmo dominante, não existe um conceito de Diabo, como existe no
cristianismo e no islamismo. As únicas referências claras a Satanás no Antigo
Testamento estão nos livros de Zacarias[6] e de Jó.[7]
A maioria dos judeus não acredita na existência de uma figura
omnimalevolente sobrenatural. [8]. A palavra hebraica ‫“ שטן‬Satán” significa
literalmente “Inibidor/ Evitador/ Impossibilitador”. Inibir quer dizer, tentar impedir
alguém de realizar algo. Tradicionalistas e filósofos no judaísmo medieval
aderiram à teologia racional, rejeitando qualquer crença em anjos rebeldes ou
caídos e visando o mal como abstrato.[9] Os rabinos geralmente interpretaram a
palavra satanás como é usado no Tanakh como se referindo estritamente aos
adversários humanos[10] e rejeitaram todos os escritos apócrifos enoquianos
mencionando Satanás como uma figura literal e celestial, fazendo todas as
tentativas para erradicá-los.[11] No entanto, a palavra Satanás ocasionalmente foi
aplicada metaforicamente a influências do mal, [12], como a exegese judaica
do yetzer hara ("inclinação do mal") mencionada em Gênesis 6: 5. [13] A erudição
rabínica no Livro de Jó geralmente segue o Talmud e Maimonides ao identificar
"o satanás" do prólogo como uma metáfora para o yetzer hara e não como uma
entidade real.[14] De acordo com uma narração, o som do shofar, que destina-se
principalmente a lembrar os judeus da importância da teshuva, também se
destina simbolicamente a "confundir o acusador" (Satanás) e impedi-lo de fazer
qualquer litígio a Deus contra os judeus.[15]
Cada ramo do judaísmo tem sua própria interpretação da identidade de
Satanás. O judaísmo conservador geralmente rejeita a interpretação talmúdica
de Satanás como uma metáfora para o yetzer hara e o considera como um
agente literal de Deus.[16] O judaísmo ortodoxo, por outro lado, abraça
abertamente os ensinamentos talmúdicos sobre Satanás (o enxergando como
uma metafóra para "inclinação para o mal") e envolve Satanás na vida religiosa
de forma mais inclusiva do que outros ramos. Satanás é mencionado
explicitamente em algumas orações diárias, inclusive durante Shacharit e
certas bênçãos pós-refeição, conforme descrito no Talmud,[17] e no Código de
Direito Judaico,[18] no sentido de "afastar a inclinação para o mal". No judaísmo
reformista, Satanás geralmente é visto em seu papel talmúdico como uma
metáfora para o yetzer hara e a representação simbólica de qualidades
humanas inatas, como o egoísmo.
Cristianismo

O Brasão de Arkhangelsk (Rússia) apresenta Miguel Arcanjo lutando contra o Diabo

No cristianismo, o título Satanás (hebraico: ‫ הַ שָּׂ טָ ן‬ha-Satanás), "o oponente", é


um título de várias entidades, humanas e divinas, que desafiam a fé dos
humanos na Bíblia hebraica. "Satanás" mais tarde se tornou o nome da
personificação do mal. O cristianismo vê o diabo como adversário caído divino
de Deus
Nos Evangelhos sinópticos, Satanás tenta Jesus no deserto e é identificado
como a causa da doença e da tentação. Satanás é descrito no Novo
Testamento como o "governante dos demônios" e "o Deus desta Era". No Livro
do Apocalipse, Satanás aparece como um Grande Dragão Vermelho, que é
derrotado por Miguel Arcanjo e derrubado do Céu. Ele é mais tarde preso por
mil anos, mas é brevemente libertado antes de ser finalmente derrotado e
lançado no Lago do Fogo. Embora o Livro de Gênesis não o mencione, ele é
muitas vezes identificado pelos cristãos como sendo a serpente no Jardim do
Éden.
O Diabo, na maioria das igrejas, já foi um anjo de luz e estava junto a Deus, e
seu nome era Lúcifer (do hebraico hêlîl, "estrela da manhã", Lúcifer foi a
tradução mais próxima). Houve uma rebelião nos céus, onde Deus lançou
Lúcifer fora dos Céus junto com seus anjos seguidores (segundo o livro
de Apocalipse, correspondente a 1/3 dos anjos), onde ele se tornou o
responsável pelo mal no Universo.
Catolicismo
Na teologia católica, especialmente Agostiniana, o Diabo é a representação de
tudo o que Deus não representa: perversidade, apatia, tentação, luxúria, morte,
destruição, com Deus representando a Luz que existe, e o demônio, as trevas,
ou seja, a ausência da Luz. Referências Bíblicas: Isaías 14, Ezequiel
28 e Apocalipse 12.
Cristadelfianos
Os cristadelfianos não acreditam que o Diabo seja um anjo caído, mas sim uma
personificação do pecado manifesto em indivíduos, associações/governos civis
e eclesiásticos. Não acreditam num anjo caído porque todos os anjos segundo
o que entendem por Verdade Bíblica não pecam, crença essa que é a mesma
dos judeus, porém com a diferença que os judeus conservadores acreditam
que Satanás seria um anjo a serviço de Deus com a missão de testar os
humanos, enquanto os judeus reformistas e ortodoxos o enxergam como uma
simples metáfora para "inclinação para o mal". Entre outras explicações dizem
que o salário do pecado é a morte e se os anjos são imortais logo não pecam. [19]
Espiritismo
Conforme a Doutrina Espírita, o Diabo não existe e na prática acaba sendo
uma alegoria que o Homem utiliza para a personificação do mal; é um ser
alegórico, resumindo em si todas as paixões más dos Espíritos imperfeitos.
Segundo resposta a pergunta 131 do Livro dos Espíritos: "Satanás é
evidentemente a personificação do mal sob forma alegórica, visto não se poder
admitir que exista um ser mau a lutar, como de potência a potência, com a
Divindade e cuja única preocupação consistisse em lhe contrariar os desígnios.
Como precisa de figuras e imagens que lhe impressionem a imaginação, o
homem pintou os seres incorpóreos sob uma forma material, com atributos que
lembram as qualidades ou os defeitos humanos. É assim que os antigos,
querendo personificar o Tempo, o pintaram com a figura de um velho munido
de uma foice e uma ampulheta. Representá-lo pela figura de um mancebo fora
contra-senso. O mesmo se verifica com as alegorias da fortuna, da verdade,
etc."
Islamismo
O equivalente árabe da palavra Satanás é Shaitan (‫شيطان‬, da raiz šṭn ‫)شطن‬. A
própria palavra é um adjetivo (que significa "desviado" ou "distante", às vezes
traduzido como "demônio") que pode ser aplicado a ambos os humanos ("al-
ins", ‫ )اإلنس‬e djins (‫)الجن‬, mas também é usado em referência a Satanás em
particular. No Alcorão, o nome de Satanás é Iblis (pronunciação árabe: [ibliːs]),
uma derivada da palavra grega diabolos.
O Corão menciona que ele era um djin (18-50) e que foi criado do fogo,(7-12)
(38-76) - e não um anjo caído conforme acreditam os cristãos, pois para o
Islão, um ser criado inteiramente para servir a Deus (como um anjo) não
poderia vir a desobedecê-lo, pois se isso ocorresse, seria negar a onipotência e
soberania de Deus sobre todas as coisas.
Iblis é mencionado onze vezes no Alcorão pelo nome, nove vezes relacionado
à sua rebelião contra a ordem de Deus de se prostrar-se aos humanos. Mais
frequentemente ocorre o termo Shaitan, ou seja, às vezes relacionado a Iblis.
Então Deus criou Adão, Ele ordenou que todos os anjos se ajoelhassem diante
da nova criação (os anjos são jinn, mas nem todos os jinn são anjos). Todos os
anjos se curvaram, mas Iblis se recusou a fazer. Ele argumentou que ele
próprio, criado a partir do fogo, era superior ao humano, feito de barro, por isso
ele não ajoelharia.[20] Por seu orgulho, ele foi banido do céu e condenado ao
inferno. No entanto, Iblis fez um pedido, tentar enganar Adão e seus
descendentes. Deus garantiu seu pedido, mas também avisou a Iblis que este
não teria poder sobre os seus servos.
O Corão não representa Shaitan como inimigo de Alá, pois Alá é supremo
sobre todas as suas criações e Iblis é apenas uma de suas criações.
Diferentemente das crenças do Zoroastrianismo, todos os bons e maus feitos
provém apenas de Alá e somente Ele pode salvar a humanidade dos males do
Seu universo e de Suas criações. O inimigo singular de Shaitan é a
humanidade. Ele pretende desencorajar os humanos de obedecer a Deus.
Assim, a humanidade é advertida para lutar contra as perversidades de Shaitan
e as tentações que ele coloca nelas. Uma crença compartilhada entre o
Islamismo e o Cristianismo é que a existência universal do mal na vida pessoal
é experimentada geralmente por ação de demônios.
Neo-satanismo
No satanismo moderno (ver Satanismo LaVey), Satanás (não existe Diabo) não
é visto como uma entidade viva, e sim como um símbolo de vitalidade, poder,
virilidade, sexualidade e sensualidade. Satanás é visto como uma força da
natureza e dos desejos íntimos do ser humano. E diferente do Satanismo
Teísta, o Satanismo LaVey não prega nenhum mal.
No satanismo Teísta existe de fato um culto ao Diabo. A palavra Satã significa
opositor (opositor ao Deus cristão, no caso do cristianismo). Os adeptos dessa
filosofia acreditam ser Deus o causador de toda tristeza existente no mundo.
Logo, o satanismo prega o culto ao mal para contrariar o "bom juiz". [carece  de fontes]

Figuras semelhantes em outras religiões


Wicca
Na Wicca, o conceito de demônios é desprezado. Simplesmente, porque a
energia criativa não é positiva nem negativa.
Somos nós quem usamos essa energia para o bem ou para o mal. Portanto, a
consequência dessa ação é de nossa inteira responsabilidade, e não de um ser
maligno.
O deus cornífero Cernuno da Wicca foi confundido com o Diabo cristão, por ter
chifres (na antiguidade os cornos eram fálicos, remetiam à virilidade
[fertilidade], logo eram símbolos das religiões antigas europeias). Ele já era
cultuado por religiões pagãs antes da chegada do cristianismo à Europa.
Budismo
No Budismo existe a figura de Mara; Para o Budismo, Mara é o oposto
de Buda, ou seja, uma vez que Buda representa a iluminação, Mara é a ilusão.
Isto é personificado como o demônio Mara que teria tentado impedir Sidarta
Gautama de alcançar a iluminação e também por este viver no interior de cada
pessoa tentando mantê-la adormecida na ilusão Maya do mundo. Ele é o
demônio que tentou Sidarta Gautama, o Buda, tentando seduzi-lo com a visão
de mulheres lindas que, em várias lendas, muitas vezes são ditas sendo as
filhas de Mara.[21] Na cosmologia budista, Mara personifica impulsos insalubres,
despreocupação, a "morte" [22] da vida espiritual.
Zoroastrismo
No zoroastrismo, a entidade Angro Mainyu (Ahriman em persa), inimigo
de Ahura Mazda (Aúra-Masda), é um possível precursor das ideias que dariam
forma ao diabo cristão.
O zoroastrismo foi o primeiro monoteísmo ortodoxo amplamente aceito, pois foi
a primeira grande doutrina monoteísta a ser adotada oficialmente por um
grande império: o Império Persa. Os Zoroastristas acreditavam que não existia
deus se não Aúra-Masda. Quando o Império Persa dominou a atual região de
Israel, o judaísmo acabou sendo fortemente influenciado pelo zoroastrismo. As
concepções judaicas de Satanás foram impactadas por Angra Mainyu, o
espírito destrutivo do mal, da escuridão e da ignorância zoroastrista.
A ideia de Satanás como adversário de Deus e uma figura puramente maligna
parece ter raízes em livros apócrifos judaicos (como o Livro de Enoque)
durante Período do Segundo Templo, época em que Israel estava sob domínio
persa. Indiferentemente da origem, exatamente da mesma forma que o satã
cristão, Angro Mainyu representa o lado negro da alma de todos os homens, o
ego que os guia a prazeres fúteis e os afasta de tudo o que é bom.

Referências
1. ↑ Online Etymology Dictionary.
2. ↑ Battisti 2006, p. 198.
3. ↑ Livro de Ezequiel 28, 14
4. ↑ Livro de Isaías 14, 12-15
5. ↑ «Porque o Eshu-Elegba (africano) foi associado ao
Diabo?». Consultado em 21 de janeiro de 2008. Arquivado
do  original  em 6 de março de 2008
6. ↑ Predefinição:Bibleref
7. ↑ Predefinição:Bibleref
8. ↑ Glustrom 1989, pp. 22–24.
9. ↑ Bamberger, Bernard J. (2006).  Fallen angels : soldiers of
satan's realm 1. paperback ed. Philadelphia, Pa.: Jewish
Publ. Soc. of America. p.  148,149. ISBN 0827607970
10. ↑ Based on the Jewish exegesis of 1 Samuel 29:4 and 1
Kings 5:18 – Oxford dictionary of the Jewish religion, 2011,
p. 651
11. ↑ Erro de citação: Código  <ref>  inválido;
não foi fornecido texto para as refs de
nome  Jackson,2
12. ↑ Glustrom 1989, p. 24.
13. ↑ «Satan».  Jewish Encyclopedia. Consultado em 14 de
março de 2017
14. ↑ Robert Eisen Associate Professor of Religious Studies
George Washington University The Book of Job in Medieval
Jewish Philosophy 2004 p120 "Moreover, Zerahfiiah gives
us insight into the parallel between the Garden of Eden story
and the Job story alluded to ... both Satan and Job's wife
are metaphors for the evil inclination, a motif Zerahfiiah
seems to identify with the imagination."
15. ↑ Ronald L. Eisenberg Dictionary of Jewish Terms: A Guide
to the Language of JudaismTaylor Trade Publications
2011 ISBN 978-1-589-79729-1 page 356
16. ↑ MJL Staff. «Do Jews Believe in Satan?: In Jewish texts,
the devil is sometimes an adversary and sometimes an
embodiment of evil.». My Jewish Learning
17. ↑ «Berakhot 45a: The William Davidson
Talmud». Sefaria.org
18. ↑ Newman, Yona (1999–2009), «Part 1 Kitzur Shulchan
Aruch Linear Translation: The Laws of finger washing and
the blessings after the meal»,  yonanewman.org, consultado
em 20 de janeiro de 2018, arquivado do original em 18 de
maio de 2016
19. ↑ O diabo e Satanás pdf
20. ↑ Alcorão 7:12
21. ↑ See, for instance, SN 4.25, entitled, "Māra's Daughters"
(Bodhi, 2000, pp. 217-20), as well as Sn 835 (Saddhatissa,
1998, page 98). In each of these texts, Mara's daughters
(Māradhītā) are personified by sensual Craving (taṇhā),
Aversion (arati) and Passion (rāga).
22. ↑ Mara-the god of death

Bibliografia
 Battisti, Elisa; Zanotto, Normelio (2006). Dicionário
de Italianismos. Caxias do Sul: Editora da
Universidade de Caxias do Sul

Ver também
 Bíblia Satânica
 Demônio
 Demonologia
 Mitologia cristã

Ligações externas
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outros subliminares - Até as armas secretas de
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