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Caracterização física da fibra vegetal têxtil Sida cordifolia L.

Bárbara M. G. Guimarães, Regina Aparecida Sanches, Raquel Seawright Alonso,


Waldir Mantovani, Kellinton José Mendonça Francisco, Júlia Baruque Ramos

1. Objetivos Tabela 1 – Valores de tenacidade, alongamento e módulo de


Young [1,2]
Este trabalho tem como objetivo efetuar a Material Tenacidade Alongamento Módulo
(cN/tex) (%) de Young
caracterização física da fibra têxtil Sida cordifolia (N/tex)

L., pertencente à família Malvaceae. A espécie foi Sida cordifolia L. 12±4 3,9±1,0 7,2±1,8
Algodão 26,5 – 43,3 3-7 5,3 – 6,2
obtida com autorização do IBAMA e do Instituto Algodão mercerizado 30,0 7 -----
Florestal de São Paulo. As fibras foram Linho 23,0 – 68,0 2,7 – 3,3 15,5
submetidas a testes físicos e suas propriedades Cânhamo 51,2 – 60,0 1,8 19,4

comparadas com as das fibras de reconhecida Juta 26,5 – 51,2 1,7 – 2,0 17,9

empregabilidade no setor têxtil. Abacá 53,0 – 66,2 2-3 17,0


Rami 48,6 3–7 16,2
Sisal 35,3 – 44,1 2-3 12,4
2. Material e Métodos

O caule da espécie Sida cordifolia foi submetido à


maceração em água 37oC por 20 dias. As fibras Pelos resultados observados na Tabela 1, as fibras de
obtidas foram submetidas a 20 testes físicos de Sida cordifolia L. possuem tenacidade abaixo do valor
carga de ruptura, tenacidade, alongamento e das demais. No entanto seus valores de alongamento
módulo de Young [1,2] realizados em são comparáveis aos do algodão, linho, abacá, rami e
dinamômetro marca Instron (modelo 5569), e as sisal. Também possui módulo de Young comparável
médias e desvios-padrão de suas propriedades com o do algodão e inferior às demais, ou seja, ambas
comparadas com as das fibras de reconhecida as fibras são menos rígidas, ou mais flexíveis que as
empregabilidade no setor têxtil. demais, permitindo processos de fiação, tecelagem e
malharia.
3. Resultados e Discussão
4. Conclusões
Os principais testes a serem aplicados após a
obtenção e/ou beneficiamento da fibra dizem Os resultados são bastante promissores, especialmente
respeito à sua natureza, comprimento, título e considerando que a utilização de material de origem
ensaio de tração em dinamômetro. O próprio vegetal pode garantir a preservação ambiental e
software do aparelho gera um gráfico com os proporcionar um melhor padrão de vida à sociedade
valores de tenacidade e alongamento (Fig.1). como um todo. Por isso, há necessidade de analisar e
testar a possibilidade de inserção de novos materiais
de origem vegetal para a indústria têxtil,
intencionalmente voltada para a produção
ecologicamente correta que, assim não agrida ao meio
ambiente e além do mais, proporcione características
essenciais para um uso com qualidade.

5. Referências Bibliográficas
Fig. 1 Tenacidade x Alongamento - Sida cordifolia L.
[1] SAVILLE, B.P. Physical testing of textiles. The Textile Institute
Woodhead Publishing Limited, Cambridge, 2007. 310p.
Os resultados obtidos para a espécie e os valores para [2] KASWELL, E. R. Wellington Sears Handbook of Industrial Textiles.
Massachusetts Institute of Technology (MIT) e Wellington Sears Company,
fibras de reconhecida empregabilidade têxtil Cambridge, Estados Unidos, 1963. 757 p.
encontram-se na Tabela 1.

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