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DESVENDANDO O ORIGINAL - ALEGRIA

Espírito, temos hoje como foco de análise o segundo fruto, a alegria. Em grego, o termo usado
para “alegria” é “chara”, que significa “deleite”, “felicidade”. Esta palavra se deriva de
“chairo”, que significa “regozijo”. O interessante é que a palavra grega “chairo” nos lembra o
nome da capital do Egito, Cairo, que em árabe é al-Kahira, que significa “o forte”. Isso traz à
memória a ideia de que a alegria do Senhor é o que nos torna fortes (Neemias 8.10). Alegria e
força estão diretamente relacionados. O inimigo ataca nossa força quando consegue tirar de
nós nossa alegria. Existe uma batalha no reino espiritual para destruir nossa alegria. A alegria é
um campo de batalha. Um dado curioso é que o nome original da cidade do Cairo era, em
egípcio, Khere-ohe, que significa “campo de batalha”, em referência à batalha ocorrida entre
Hórus e Set neste local. De forma semelhante, a alegria é um campo de batalha, em que o
Espírito Santo e as forças das trevas lutam por nossa alma.

O versículo de Neemias 8.10, lido em hebraico, nos oferece mais esclarecimentos sobre a
importância da alegria na vida do cristão. Nele, a palavra hebraica para alegria é “chedvah”,
que vem de “chadah” e traz a ideia de “união”, pois se relaciona com “‘achad”, que significa
“unificar”. Ou seja, a alegria é um campo de batalha espiritual, pois o cristão, quando está
unido a Deus, exulta de alegria, ainda que em meio à tribulação. Se o inimigo conseguir tirar a
alegria do cristão, ele quebra sua unidade com o Senhor. Ter alegria (chadah) é estar unido
(‘achad) a Deus.

O homem que está verdadeiramente em união (‘achad) com Deus possui alegria (chadah)
porque tem a força de uma espada afiada (chadad). Em hebraico, os termos “união” (‘achad) e
“afiado” (chadad) são semelhantes devido à ideia de que os dois lados da lâmina de uma
espada se unem para formar uma ponta afiada. Dessa maneira, vemos que o cristão que se
une a Deus é afiado como uma espada e forte na batalha, pois a alegria do Senhor é uma de
suas armas de guerra.

Outra curiosidade é que, em hebraico, as palavras “alegria” (chadah), “união” (‘achad) e


“enigma” (chiydah) possuem a mesma origem. Isso ocorre porque o enigma se inicia com o
narrador se distanciando de seu interlocutor no momento em que propõe a charada. Todavia,
a charada termina quando a solução do enigma é anunciada, o que reúne a ambos. Isso nos
lembra o costume de Cristo de falar por meio de parábolas, atitude que irritou a muitos, mas
trouxe força e esclarecimentos para aqueles que buscaram compreendê-las. Muitas vezes
Deus nos deixa passar por tribulações que geram em nós dúvida e desesperança. Nesses
momentos, não entendemos o que está havendo, não compreendemos porque aquilo está
acontecendo conosco. É como uma charada ou enigma. O inimigo usa essa ocasião para tentar
enfraquecer-nos e tirar a força de nossa alegria. Todavia, o Senhor, ao derramar sobre nós seu
Espírito Santo e ensinar-nos o significado de tudo o que está acontecendo, faz com que
experimentemos uma reunião poderosa com Deus, momento em que exultamos de alegria por
ter desvendado o enigma, por descobrir o que estava realmente acontecendo.
Paulo, por exemplo, experimentou essa angústia quando da ocasião do espinho que afligia sua
carne (2 Coríntios 12.7). A curiosidade surge quando percebemos que uma das palavras
hebraicas para espinho (chedeq) também tem a mesma origem que os termos “alegria”
(chadah), “união” (‘achad), “afiado” (chadad) e “enigma” (chiydah). Isso porque o espinho nos
leva a uma condição de dúvida, coloca diante de nós um enigma. Todavia, quando
compreendemos o motivo pelo qual o Senhor nos permitiu que experimentássemos aquele
espinho, recebemos uma alegria no Senhor e nossa união com Deus se torna mais sólida.

Outra palavra hebraica diretamente relacionada com a ideia de alegria é “chadar”, que
significa “cercar”. Aqueles que estão verdadeiramente unidos ao Pai, e por isso experimentam
a alegria do Senhor, estão cercados (chadar) pela proteção do Anjo do Senhor (Salmo 34.7).

Outra variação dessa mesma palavra, “cheder”, significa “quarto”, pois é um cômodo cercado
(chadar) de paredes. Assim vemos que o quarto (cheder) é um local onde o crente pode buscar
proteção, ao ser cercado (chadar) pela presença divina e receber de Deus uma unção poderosa
de alegria (chadah). A passagem de Mateus 6.6 é categórica sobre esse tema: “Tu, porém,
quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e
teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”.

O cristão que deseja obter de Deus a verdadeira alegria (chadah) deve buscar uma união
(‘achad) com Deus de modo que torne afiada (chadad) sua comunhão com o Pai, mesmo que
através de um espinho (chedeq). Entrar no quarto (chedar) e buscar ser cercado (chadar) da
unção e proteção de Deus fará com que o Senhor nos coloque em seu esconderijo (kachad) e
revele mistérios que estão em oculto, desfazendo enigmas (chiydah) de nossa vida, trazendo
um renovo (chadash) especial (qadash) que nos fará entender o que é a verdadeira alegria
(chadah).

Dedico este artigo à querida Evelyn Lorraine Flood, aluna, amiga e irmã em Cristo que tem
guardado sua alegria mesmo em meio a um enigma: uma luta contra o câncer. Peço aos
queridos leitores que coloquem a Evelyn em suas orações.

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