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DESVENDANDO A SHALOM

Esta palavra é usada como uma saudação e


modernamente significa bom dia, boa tarde, olá, em
Israel.
Vejamos o significado da palavra em sua raiz
original: em hebraico, a palavra shalom vem da
palavra shalem que significa paz, prosperidade,
bem, saúde, segurança. Shalom significa muito mais
do que ausência de guerra: inteireza, integridade,
harmonia e realização são ideias mais próximas do
significado da palavra. Em shalom encontramos
implícita a ideia de relacionamentos não abalados
com outras pessoas e de desejo de sucesso às
pessoas nas suas empreitadas.
Em suas ocorrências bíblicas, shalom está
ligada ao resultado da aliança divina e é também o
resultado da retidão. Em muitos casos descreve o
estado de plenitude e realização, que é o resultado
da presença de Deus!
Um pouco mais sobre a Paz que vem de Deus
Observamos, em primeiro lugar, que shalom é um
cumprimento na Bíblia e ainda hoje no Médio
Oriente (na língua hebraica), sendo usado para
estabelecer ou exprimir uma relação. Shalom, a paz,
é eminentemente relacional e nunca se pode ter
shalom sozinho, pois é impensável ter paz enquanto
o outro não a tem.

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Shalom Aleichem = em hebraíco, significa a paz seja
convosco.
A resposta- Aleichem Shalom= convosco esteja a
paz.

Verificamos também que a Bíblia documenta a


tentativa humana de seguir a paz (a shalom no seu
significado amplo) e ao mesmo tempo a
incapacidade humana de conseguir mantê-la. A
última garantia para a paz não reside em
instituições humanas, como se pensava e ainda hoje
se pensa, mas sim, em Deus.
Em Isaías 54:10 encontramos a promessa ao
povo de Israel, que nos indica o caminho: “As
montanhas podem desaparecer, os montes podem se
desfazer, mas o meu amor por você não acabará nunca, e
a minha aliança de paz com você nunca será quebrada.” É
isso o que diz o Deus Eterno, que tem amor por
você.
Também constatamos que esta shalom não foi
apenas para os tempos antigos, para o povo de
Israel. Ela nos foi estendida, prometida e
assegurada.
 “Pois já nasceu uma criança, Deus nos mandou um
menino que será o nosso rei. Ele será chamado de
Conselheiro Maravilhoso, Deus Poderoso, Pai Eterno,
Príncipe da Paz.” Isaías 9:6

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“Vocês conhecem a mensagem que Deus mandou ao povo
de Israel, anunciando a boa notícia de paz por meio de
Jesus Cristo, que é o Senhor de todos.” Atos 10:36
 “Deixo com vocês a paz. É a minha paz que eu lhes dou;
não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem
aflitos, nem tenham medo.”  João 14:27
 “Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo,
vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer; mas
tenham coragem. Eu venci o mundo.” João 16:33
Estes textos nos mostram de forma clara que a paz,
na sua forma completa – SHALOM, estabelecida por
Deus, é possível, porém só por meio de Jesus Cristo,
o Filho de Deus, o Príncipe da Paz.
Continuando nosso estudo sobre o fruto do
Espírito, analisaremos hoje o terceiro fruto: a paz. O
interessante é que a ordem da lista de frutos
colocada por Paulo em Gálatas 5.22 traz algumas
coincidências. O primeiro fruto listado é o amor. Em
hebraico, “amor” é ‘ahav, e o número um é ‘ahad.
Ambas as palavras trazem a ideia de “estar unido”.
O terceiro fruto é a paz. Em hebraico, “paz” é
shalom, e “terceiro” é shalosh. Ambas as palavras
trazem a ideia de “estar completo” (shalam), “ter
autoridade” (shaliysh), “ter primazia” (shilshom).
Parece que Paulo colocou os frutos de maneira que a
ordem em que foram dispostos fizesse sentido junto
ao significado. 

A paz aparece em terceiro lugar, e o número três é


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usado na Bíblia como símbolo da perfeição divina. E
este terceiro fruto, a paz, só pode ser obtido através
de um relacionamento direto com Deus, como está
escrito: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não
vo-la dou como a dá o mundo” (João 14.27). Nunca
se falou tanto sobre paz. Mas nunca o mundo esteve
tão permeado por guerras e discórdia. Este é um
sinal de que o mundo não conhece esta verdadeira
paz. Nós, porém, temos acesso a ela através de
Cristo, que nos permite compreender a paz que
procede de Deus.

Em grego, a palavra usada para “paz” é “eirene”,


que se deriva do verbo “eiro”, que significa “unir”.
Assim como o amor, a paz também é um fruto que
surge da direta comunhão com Deus. Jó, por
exemplo, no final de sua história, liberta-se de sua
angústia e experimenta a verdadeira paz quando
diz: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus
olhos te veem” (Jó 42.5). É uma paz que procede do
relacionamento com Deus.

Em hebraico, como vimos, o termo para “paz” é


“shalom”, que se deriva de “shalam”, “estar a
salvo”, “estar completo”, mas que também pode
significar “pagamento” ou “recompensa” (shillum).
Isso porque foi através do precioso sangue de Cristo
que fomos comprados e resgatados da nossa vã
maneira de viver (1 Pedro 1.18), de modo que
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receberemos a recompensa da promessa de entrar
na celebração do Senhor (Mateus 25.21). Isso
adiciona paz à vida daquele que tem essa
esperança. 

Outra palavra relacionada à shalom é “shelam”,


que significa “restituir”. Aqueles que
compreendem o poder do sacrifício de Cristo na
cruz recebem de Deus uma paz que excede o
atendimento humano, pois têm a consciência de que
foram restituídos à comunhão com o Pai.

A pessoa que entende que o castigo que nos trouxe a


paz (shalom) estava sobre Cristo (Isaías 53.5) passa
a ter um coração agradecido e oferece sacrifícios
pacíficos (shelem) em gratidão a Deus. Em resposta,
Deus nos cobre com uma paz que é semelhante a
uma veste (salma’) que cobre nossa vergonha e
nossos pecados. 

Davi compreendeu esse mistério. Ele sempre teve


uma vida muito confusa, envolvido em guerras e
intrigas, de maneira que aquilo que mais buscava
era a paz. Foi por esta razão que deu a seus filhos os
nomes Shelomoh (Salomão, que significa
“pacífico”) e ‘Abiyshalom (Absalão, que significa
“meu pai é a Paz”). O tataravô de Davi, pai de Boaz,
se chamava Salmon, termo também relacionado à
shalom, e que significa “investidura” ou
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“vestimenta”. Davi percebeu que só estaria
completo (shalam) quando estivesse completamente
submetido à vontade de Deus, dependendo do
Senhor para receber a verdadeira paz (shalom) que
ele tanto buscava. Quando ele recebeu uma
investidura (salmon) como rei ungido, Deus o
cobriu com uma veste (salma’) espiritual e o fez
entender que a maior recompensa (shalmon) que
um homem pode receber por seu trabalho não é a
riqueza, nem mulheres, nem fama, mas a verdadeira
paz que procede de Deus por meio de Jesus Cristo, o
“Sar Shalom”, ou seja, o Príncipe da paz, como
lemos em Isaías 9.6.

O curioso é que a expressão hebraica “sar shalom”


pode ser traduzida como “ele cantou: está tudo
bem”, porque “shiyr” é “cantar” e “shalom”
também pode significar “estar bem”, como em
Gênesis 29.6 e 1 Reis 5.22. Portanto, quando
experimentamos a verdadeira paz (shalom) é como
se o Príncipe da Paz (Sar Shalom) estivesse cantando
em nossa alma: “está tudo bem!” 

Conclusão:
Jesus, o Messias, filho de Davi é identificado
como o Príncipe da Paz, aquele que traz
prosperidade e retidão à terra. Portanto, saudar com
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“Shalom!” é também um desejo e uma ministração
profética à vida daqueles que a recebem. Quando
fazemos isto coincidentemente, é como se
estivéssemos pedindo para aqueles a quem
saudamos que venham sobre suas vidas: paz,
prosperidade, integridade, retidão.
Creia nessa palavra. Jesus é o Príncipe da Paz, o
único cujo verdadeiro amor nos faz superar a força
do caos e experimentar a verdadeira paz. Que Deus
derrame sobre sua vida a verdadeira paz, em Nome
de Jesus! 

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