Sei sulla pagina 1di 116

REVISTA DA

ESCOLA DOMINICAL
LIÇÕES BIBUCAS PARA CULTO DOMÉSTICO, DEVOCIONAL E PEQUENOS GRUPOS

PROFESSOR
a&IDL•C-1 tn• 1 ..ICIW'l.d a MUL'IN

NOME:

-
-::. - +-
.e::_~-=-... ~-
.-: _
----=
~--
--
~==-!"f,~ -..
'" ~---
.,_----=- .--
-----
~

~ ..
REVISTA DA ESCOLA DOMINICAL
MATRIZ CURRICU LAR
Acada ano estudamos um tema de cada área de estudo. •Temas opcionais estarão disJX)níveis.
Primeiro ano Terceiro ano
Áre:isdeEstudo
' O o
... COMOOODPRF:rAR
Prática Ministerial
1
-
SOWCIONANDO OS
PRaUMASDA~
SEJAUMlJDER
INSPIRADOR
ABfBUA
Hermenêutica

REINO, PODER E Gl.ÔJUA Am1GO


Estudos Blblicos
11\,
Descobrindo o NOII0
Testamento
151'.AMEm'O
A Btblia que Jesus Ua
D0lfflDUSalBI r.AS
Fundamentos da Verdade

t:SÂRITOSAN'TO MATVRIDADE E
Desenvolvimento
Espintual 1
,,,
Pessoa. Batismo,
Dons e Fruto
MORDOMIA 00 CRISTÃO
Crescendo e Servindo
orw;k)E
AOOPN;},D

MISSÕES COMO~O
Evangelismo
e Missões 1...
IGREJA
Missão e Crescimento
LEVAOOAsâUO
Evargelilar;:ãoe ~
EVANGEJ-fO
Homllética

Agora você pode estudar Teologia na Escola Dominical

Básico Médio
ESCOLA DOMINICAL BÁSICO + 1 ANO MÉDIO+ 2 OU 3 ANOS
3ANOS DE ICI/SEMlNARIO DE FACUlDADE
Estudo da revtsta da Escola Matricular-se no ICI ou lntegrahz.açlio dC! créditos
Domunc.al e frequendn de Semtnáno conveniado e emSemmano ou Faculdade
no mfnlmo 75%. atestada atender pré-requisitos conven111da SuJeito a
pela 1greJa tocai
pré-requisitos e vagas.

Central de Atendimentos: (91) 3110-2400 Instituto Oi.stão Internacional


www.educacaocristacontinuada.combr www.icibrasilcombr

>(f'BN~~ 4l11c1 t~ --

_,.. __
1 ......
,.--.
, ,
ffl~ •#%-
--
,..
SETAD
- --·-·°"""
I BAOAM

-c.llllo -~•OM
REVISTA DA
ESCOLA DOMINICAL
LIÇÕES BÍBLICAS PARA CULTO DOMÉSTICO, DEVOCIONAL, NÚCLEOS MISSIONÁRIOS E CÉLULAS

Comentário e adaptação
Enaldo Brito e equipe editorial

SUMÁRIO

____ ,__
;
DATA
LIÇÃO 1 DEUS ÚNICO E VERDADEIRO ................................. 5

_,/ ___ /_,_ LIÇÃO 2 AS MARAVILHOSAS OBRAS DE DEUS ................. 11

___ ,__ ;___ LI ÇÃO 3 JESUS, EXPRESSÃO VISfVEL DE DEUS ................ 17

__ , ,_,____
LI ÇÃO 4 ESPfRITO SANTO, O CONSOLADOR ..................... 23

_/_/ ___ LIÇÃO 5 ANJOS, OS MENSAGEIROS DE DEUS .................... 29

_,_;__ ,_
LI ÇÃO 6 DEMÔNIOS, AGENTES DO MAL ............................. 35

_/ ___ / ___ LI ÇÃO 7 HOMEM, A GLÓRIA DA CRIAÇÃO .......................... 41

_,_ / ___ / __ ,,_ LIÇÃO 8 SALVAÇÃO, A SOLUÇÃO PARA O PECADO .......... 47

_,_,1__ 1,_ _ LIÇÃO 9 BÍBLlA, A REVELAÇÃO E5CRJTA DE DEUS ................ 53

__ __ ,__
; ,_
UÇÃO 10 IGREJA, O POVO DE DEUS ......................................... 59

_/_/ ___ LI ÇÃO 11 FAMÍLIA, ALIANÇA DE AMOR E VIDA ................. 65

_/_/._,_ LIÇÃO 12 A SEGUNDA VINDA DE JESUS.................................. 71

_/_/_ __ LI ÇÃO 13 A REVELAÇÃO SOBRE O FUTURO ......................... 77

Enaldo Brito é pastor na Assembleia de Deus em Belém e Marituba-Pa. Formado em Teologia (Bacharelato; Mestrado, em
conclusão), Contablldade e Direito. Casado com Teima Brito, é pai de dois filhos: Enaldo Junior e Tiago. É escrtor, conferencista
e também profesSOf de Teologia no Seminârlo Teológico da Assembleia de Deus (SETAD).

3
EXPEDIENTE
Conselho Editorial
DOUTR1NAS BÍBLICAS Finnino Gouveia, Samuel Câmara, Oton Alencar,
FUNDAMENTOS Jonatas Câmara, Rui Raiai, Celso Brasil,
Philipe Câmara, Benjamin A de Souza.
DA VE~DAOE.
Editor
Samuel Câmara
Temos aqui um estudo básico,
Editor Assistente
prático e sistemático sobre os gran- Benjamin A. de Souza
des temas da Bíblia, cujo valioso
Reportório Musical
conhecimento en riquecerá sua vida Rebekah Cãmara
no presente e na eternidade. Desta- Equipe Editorial
co a fo rma simples, didática e lógica Elléri 8090 e Honório Pinto

adotada nesta revista, que organi- Revisores


za as doutrinas em três grupos: 1) Jailson Melo e Auristela Brasileiro

De us; 2) As criaturas de Deus; 3) O Supervisor


Ronaldo Barata
plano de Deus.
A Bíblia é de longe o livro mais Distribuição e Comercial
Jadiel Gomes
importante e profundo que já foi es-
crito, mas sua mensagem essencial Editoração e Projeto Gráfico
Nei Neves e Tarik Ferreira
do amor de Deus em Cristo pode ser
Conteúdo Digital e Imagens
entendida até mesmo pelas crian- Jeiel Lopes
ças, ao mesmo tempo em que, por
Produção Gráfica
ser sobrenatural, continua a desa- Alexandre Barata
fia r as melhores mentes.
Esta revista faz parte do Programa de
O Espírito Santo nos guiará e Educação Cris1ã Continuada e usa como
base o livro "Doutrinas Fundamentais da
confirmará em toda verdade divi - Blblia: Fundamentos da Verdade", de Floyd
na ao es tudarmos os temas desta Woodworth e David Duncan, - Instituto Cristâo
Internacional QCI). Campinas (SP), 2013.
Revista da Escola Dominical, com
reverência, humildade e com oco- Versão bíblica: Almeida Revista e Atualizada,
salvo quando indicada outra versão.
ração ávido por aprender.
«:> 2014. Direitos reservados. É proibida a
reprodução parcial ou total desta obra, por
qualquer meio, sem autorização por escrito
da Assembleia de Deus em Belém do Pará e
do autor dos comentários e adaptações.

Programa de Educação Cristã Continuada.


Avenida Governador José Malcher. 1571, Nazaré.
CEP: 66.000-230. Belém -Pará- Brasil. Fone: (91)
3110-2400. E-mail: comercial@adbelem.org.br.

4
LIÇÃO 1
DEUS ÚN ICO E VERDADE I RO

•••
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

ORIEN1AÇÃO OBJETIVOS
PEDAGOGICA
• Definir as qualidades e a na-
O conhecimento profundo de tureza de De us.
Deus é fundamental para a vida • Ensinar sobre os Se us atri-
cristã Sem esse conhecimento ver- butos na turais naquilo em que po-
dadeiro todas as demais coisas per- dem fo rtalecer a nossa fé.
dem o sentido e propósito. O mundo • Explicar o conheci me nto das
se corrompe a cada dia por falta do ca racterís ticas mora is de Deus.
conhecimento de Deus. Podemos
conhecê-lo pessoalmente por meio
da fé e na observação da Sua criação
(H b 11.6; SI 19.1). Porém, o conheci- PARA COMEÇARA AULA
mento do Ser de Deus, ou seja, a Sua
natureza e características pessoais, Co mece a aula pe rgun tado
somente pode ser obtido na reve- aos alun os sobre a impor tâ ncia
lação feita pelo próp rio Deus nas de co nh ecermos a De us. Peça
Escrituras e por meio de Jes us Cris- pa ra a lg ué m fazer uma p eq ue na
to. Neste trimestre, vamos estudar a ná lise sobre a co rrup ção co n-
a doutrina bíblica em três grupos tem porânea d a hum a ni dad e e o
principais: [) Deus: 1) Deus Úni co e co nh eci m e nto de De us . En fa t ize
Verdadeiro, 2) As obras de Deus, 3) que ao longo dos temp os De us
Jesus Cristo, e 4) o Espírito Santo; íl) te m se dado a co nhece r de d i-
As criaturas de Deus: 1) Os anjos, ve rsas fo rmas ao h om e m, p r in-
2) Os demônios, 3) O homem e 4) A ci p a lme nte a revelação do Se u
salvação; II I) O Plano de Deus: 1) Ser a través da Bí blia.
As Escrituras, 2) A Igreja, 3) A famí-
lia, 4) A vinda de Jesus, e 5) O futuro.

RESPOSTAS DA PÁGINA 1O
PALAVRAS -CHAVE 1) Deus é espírito, Deus é Tri-pessoal.
Trindade • Onipresença • Santidade
2) Que Deus tem todo o poder.
3) Jesus é a expressão máxima do amor de Deus.
Lição 1 -Deus Único e Verdadeiro

LEITURA COMPLEMENTAR

Exceto a revelação que temos sobre a natureza e os atributos ou carac-


terísticas de Deus, não dispomos de meios para conhecer o Ser de Deus. So-
mente aquilo que Ele mes mo revelou acerca de Sua natureza e de Seus atri-
butos nos confere algum conhecimento sobre o Seu Ser divino. Portanto,
aquilo que Ele revelou sobre Si mesmo é apenas um desvendamento par-
cial, embora exato, do Seu Ser. Também podemos conhecer a Deus quando
Ele entra em relaci onamento pessoal co nosco. Obtemos conheci mentos
sobre Ele, ao estudarmos sob re a Sua natureza e características, porquanto
estas revelam aspectos diversos de Seu Ser. A fim de obte rmos um conheci-
mento completamente fidedigno da natureza e das características divinas,
precisamos começar estudando a revelação de Deus sobre Si mesmo nas
Sagradas Escrituras.

Livro: "Doutrinas Fundamentais da Bíblia" (ICI , São Paulo, 2013, pág. 15).

APLICATIVO
~ RCVl5TA DA ESCOLA
~ DOMIN ICAL .
.
Agora você também pode ter a revista
interativa em seu tablet ou smartphone. • -
Baixe o aplicativo grátis. http://www.magtab.com/
revista-da-escola•dom,mcaV
Central de Atendunento e Suporte

(91) 3110-2400
www.educacaocristacontinuada.com.br Compatível com:

li
Estudada em _ /_/_ _

LIÇÃO 1 DEVOCIONAL DIÁRJO


Segunda - Dt 6.4
DEUS UNICO Deus é o Único Senhor.
Terça - Jo 4 .24
EVERDADEIRO Deus é Espírito.
Quarta - SI 90.2
Deus é Eterno.
Quinta - Gn 1.1
Deus é Onipotente.
Sexta - Mt 18.20
TEXTO ÁUREO Deus é Onipresente.
tlma~ pois, o Senhor; teu Deus, de Sábado - Hb 4 .13
tndo o teu coroção, de tnda a tua alma e Deus é Onisciente.
de trxla a tua força"
Dt6.5
LEITURA BÍ BLICA
Deuteronôm'io 6.4-9
4 Ouve, Israel, o Senhor, nosso
V ERDADE PRÁTICA Deus, é o único Senhor.
ODeus Eterno deseja ter comunhão 5 Amarás, pois, o Senhor, teu
com todos os homens. Deus, de todo o teu coração, de toda
a tua alma e de toda a tua força
6 Estas palavras que, hoje, te or-
deno estarão no teu coração;
7 tu as inculcarás a teus filhos, e
delas falarás assentado em tua casa,
e andando pelo caminho, e ao dei -
tar-te, e ao levantar-te.
8 Também as atarás como sinal
na tua mão, e te serão por frontal
en tre os olhos.
9 E as escreverás nos umbrais de
tua casa e nas tuas portas.

Hinos da Harpa: 124- 216 -187

5
Lição 1 - Deus Único e Verdadeiro

INTRODUÇÃO
DEUS ÚNICO E
VERDADEIRO Neste trimes tre, vamos es tu-
dar a do utrina bíblica em três gru-
INTRODUÇÃO pos princip ais: O primeiro grupo é
sob re "Deus•: compreend endo os
I. NATUREZA DE DEUS seguintes ass untos: 1) O De us úni -
co e verdadeiro, 2) As m aravi lho-
1. Deus é um Ser Pessoal SI 25.14 sas o bras de Deus, 3) Jes us Cris to,
2. Deus é Espírito Jo 4.24 e 4) O Espírito Santo. No segundo
3. Tondade DMna Dt6.4; Mt28.19 grupo, trata remos so bre "As cria-
turas de Deus", a saber: 1) Os a n-
4. Deus é Eterno SI90.2
jos, 2) Os dem ôni os, 3) O home m,
e 4) A salvação. No ter ceiro grupo,
li. ATRIBUTOS NATURAIS DE abordarem os "O Plano de Deus",
DEUS cujos assuntos são: 1) A Bíblia, 2)
1. Onipotência Gn 1.1 A Igreja, 3) A famíli a, 4) a Vinda d e
2. Onipresença S1139.7-10 Jesus, e 5) Eventos futuros.
Sabem os que o estudo d as Es-
3. Onisciência Rm 11.33
crituras nos proporci o na um co-
nhecim ento fi el d a natureza d o
III. ATRIBUTOS MORAIS DE nosso Eter no De us. Embora pos-
DEUS samos conhecê-lo de uma fo rma
1. Santidade lPe 1.15 ge ral, o bse rvando as Suas m aravi-
lhosas obras na natureza, somente
2. Amor ljo 4.8,16
na Bíblia El e fez revelações preci-
3. Sabedoria SI 1042 4 sas de s i mes mo. Na Palavra escri-
ta recebemos entend ime nto sob re
APLICAÇÃO PEs.SOAL os Seus atributos pessoa is.

I. NATUREZA DE DEUS

Cons iderem os algun s fatos que


precisam os saber so bre Deus.

1. Deus é um Ser Pessoal Ele


- I • , •
nao e uma energia cos m1ca, com o
muitos pensa m. A perso nali dade
de uma pessoa é caracterizada
pela capacid ad e de pensar, de sen-
tir e d e to mar d ecisões. Ele tem in-

6
Lição 1 - Deus Único e Verdadeiro

teligência, rac1ocm10, capacidade


de sentir e pensar. Vejamos:
- 1

a) Ele se comunica com outros A personalidade do


seres (SI 25.14). homem, à imagem de
b) É afetado pelas reações de Deus, revela aspectos da
Seus filhos ( ls 1.14). personalidade de Deus."
e) Pensa (Is 55.8).
d) Toma decisões (Gn 2.18).
Logo, De us é um Ser pessoal, dades ou atributos que compõem a
apesar de não ter um corpo físico. natureza de Deus, à base de todas as
Suas manifestações externas.
2. De us é Espírito. Sua nature- Deus, em Sua substância e es-
za é espiritual, imaterial e invisível sência, é tri-pessoal. O Pai, o Filho
Oo 4.24). Sendo espírito, não tem e o Espírito Santo possuem quali-
fo rma alguma e nun ca fo i visto dades peculiares (títulos, nomes,
Oo 1.18). Não está sujeito às limi- pronomes e atividades) que os dis-
tações humanas (1Tm 1.17; 1Tm tinguem como pessoas (autodistin-
6.1 5,16; Êx 33.19-23). Moisés viu ção), expressam a relação íntima
os reflexos da glória de Deus, mas entre eles e revelam o que cada um
não viu a Sua essência propria- tem em si mesmo. Eles têm a mesma
mente dita (Êx 33.19-23). Algumas s ubstância e essência: sabedoria,
metáforas do corpo humano fora m glória, poder, majestade e eternida-
usadas com referência a Deus, mas de. Na Trindade não existem três in-
não sign ifi ca que Ele tenha forma divíduos separados, existen tes lado
humana (SI 91.4; 98.1; 99.5). a lado e distintos uns dos outros.
Algumas provas bíblicas da
3. Trindade Divina. Deus é um doutrina da Trindade:
único Ser divino. Por isso, todos a) O nome Elohim, no hebraico,
os demais seres existem Dele, por está no plural, fala da pluralidade
meio Dele e para Ele (1Co 8.6; lRs de pessoas na Deidade (Gn 1.26).
8.60; Dt 4.35,39; Dt 6.4). Considere- b) A palavra traduzida por "úni-
mos o segui nte: co': no hebraico, em referência a
a) Não existe outro semelhante Deus, signifi ca uma unidade, seme-
a Deus nem ninguém que se com- lhante à unidade de um cacho de
pare a Ele dentre todos os deuses uvas, uma alusão à trindade (Dt6.4).
(Zc14.9; Êx 15.11). c) No batismo de Jesus (Mt
b) A Sua substância espiritual, 3.16,17).
Sua natureza essencial, é distinta d) Na Grande C.Omissão (Mt28.l9).
de tudo quanto existe no mundo (Ef e) Na bênção apostólica (2Co
4.6; Cl 1.15-17). Os termos substân- 13.13).
cia e essência referem-se às quali- 5. Deus é Eterno. Deus não

7
lição 1 - Deus Úniro e Verdadeiro

tem começo nem fim. Ele sempre


existiu desde toda a eternidade e a
Sua existência nunca terminará (SI
- •
Deus, na Sua infinita
90.2; Dt 32.40; SI 102.27). Nossas sabedoria, fará com
mentes limitadas não conseguem que todas as coisas
entender a ideia sobre algo infi- contribuam para o
nito, quando o tempo ainda não nosso bem:'
havia começado. O fato é que a
eternidade é a infinitude de Deus
em relação ao tempo. Os homens, (ridículas ou irracio nais), não faz
os anjos e toda a criação são seres ta mbém co isas incoe re ntes com a
finitos. Para Deus, o passado, o Sua própria natureza.
presente e o futu ro são a mesma
coisa (Gn 21.33; SI 90.2; 102.27; Is 2. Onipresença. Deus está pre-
57.15). Por isso, Deus é imutável. sente em todos os lugares (SI 139.7-
Ele nunca muda. Ele opera segun- 10). A onipresença de Deus não sig-
do princípios eternos que não va- nifica que Ele tenha o mesmo tipo de
riam com a passagem dos dias (Hb relacionamento com todas as pes-
13.8). soas. Ele haverá de se revelar e aben-
çoar aqueles que o amam e o servem,
II. ATRIBUTOS NATURAIS mas repreende e castiga aqueles que
DE DEUS se opõem a Ele (Na 1.3; Mt 18.20). A
Sua presença serve também para nos
Os atributos de Deus explicam lembrar de sermos muito cuidadosos
porque Ele age e como o faz. no modo de viver, pois Deus vê tudo
quanto fazemos. Os nossos sentimen-
1. Onipotência. Deus é o To- tos não servem como uma medida da
do-poderoso. Esse poder abso- presença de Deus. Sem importar se
lu to transparece em relação ao podemos sentir ou não a Sua presen-
seguinte: ça, Deus está conosco.
a) A criação (Gn 1.1).
b) Asustentação de todas as coisas 3. Onisciência. Deus tem o
por Sua poderosa palavra O"f b 1.3). conhecimento de todas as coisas
e) A redenção do povo (Lcl.35,37). (Rm 11.33-36). Ele sabe todas as
d) Os milagres (Lc 9.43). coisas. Esse é um fato impossível
e) A salvação dos pecadores de entendermos plenamente e, no
(l Co 2.5; 2 Co 4.7). entanto, é essencial para a nossa
f) O cump rimento de Seus pro- fé na perfeição de Deus. Ele é ca-
pósitos (1 Pe 1.5). paz de dizer o que vai acontecer
Entretanto, Deus não pode e no futuro, muito antes que acon-
nem quer fazer coisas absurdas teça. Por essa razão é que tantos

8
Lição 1 - Deus Úniro e Verdadeiro

aconteci me ntos são preditos nas A perce pção da ilimitada santida-


Escrituras. Isso não significa que de de Deus cr ia e m nós a tristeza,
o Eterno tom a necessari amente as a co nfissão e a humildad e d iante
decisões so bre o que acontecerá do pecado. Na expiação definitiva
conosco. Ele simples mente sabe feita pelo sangue de Jesus temos
quais serão as nossas decisões, co munh ão com Deus (Rm 5.2; Ef
antes que e las ocorra m. E, visto 2.13-18; 1 Pe 2.18).
que Ele pode prever, e ntão pode
também pre dizer o que acontece- 2. Amor. Deus é amor (l jo
rá no futuro. Mas o fato de que Ele 4.8,16). Amar si mpl es me nte faz
predisse algo não significa que ele parte da Sua natureza. El e ama
ar bitrariamen t.e pred eterminou, profundamente a hum anidade
ou decidiu de antemão, o que ha- (Jo 3.16-24). El e demonstra isso
verá de ter lugar. por meio daquilo que fez e ai n-
da faz po r nós. Não exis te nad a
III. ATRIBUTOS MORAIS que possa mos faze r para me-
DE DEUS recer o a mo r de Deus, ou a lgo
que au me n te ou diminua o Se u
O ensino das características amo r po r nós. O amor eterno d e
mo rais de Deus esclarece o propó- De us es tá revelado e m toda a Bí-
sito Dele de preparar-nos para o blia (Ez 22.30; SI 103.13,14; ls
Seu re ino eterno. 63.16; 64.18; Jr 3 1. 7 -9).
A expressão máxima do amor
1. Santidade. Deus é Santo de Deus foi a entrega d o Seu Filho
(lPe 1.15,16). A santidade exprime Jesus para a nossa salvação (Rm
a perfeição divina em tudo quanto 5.8,9). Devemos estar cer tos de Seu
Ele é e faz. Tudo quanto Deus faz amor, independente das circuns-
é d ireito e bom. É impossível que tâncias, para vivermos sem medo e
Ele caia em algum erro moral. A temo r (1 Jo 4.18 e 2 Tm 1.7).
palavra sa nti dade contém a ideia
de separação. O perfeito Ser divino 3. Sabedoria. De us é Todo-sá-
está separado de todas as pessoas bio, Ele faz bem todas as coisas (SI
malignas e de todo o mal. 104.24-30; Jr 10.12). Em Sua per-
A santidade de Deus inclui o feita sabedoria, Ele nos concedeu
amor po r aquilo que é bom e o a Sua Palavra, a Bíblia, a fim de nos
Seu repúdio por aquilo que é mau. guiar em tudo quanto fazemos. Se
De us se separa das pessoas po r vivermos conforme a Sua orienta-
causa d a pecaminosidade huma- ção haveremos de nos beneficiar
na (Exl9.12, 13, 21-25; 26.33). O da Sua sabedoria e ainda seremos
pecado se para o hom em de Deus abençoados por Ele. A sabedoria
(59.2; Hcl.13; Jó 40.3-5; Is 6.5-7). não é a mesma coisa que o conheci-

9
Uçiío 1 -Deus Único e Verdadeiro

mento. A sabedoria sonda o conhe-


cimento a fim de descobrir o mais APLICAÇÃO PESSOAL
elevado propósito possível, e então,
usa o melhor meio para co ncretizar À medida qu e você for ob-
esse bem. Todo o conhecimento hu- tendo maior co mpree nsão so bre
mano, sem a sabedoria divina, não De us e so bre o nosso rel acio na -
serve para resolver os problemas mento com Ele, tornar-se-á mais
da sociedade, pois não possui asa- e mais capaz de servi-lo e de tes-
bedo ria necessá ria para saber como tifi car a outras pessoas a res pei -
se deve aplicar o conheci mento aos to d e Seu grande amo r.
problemas (Tg 1.5).

RESPONDA
1) Cite duas carateristicas da natureza de Deus.

2) O que significa a onipotência divina?

3) Qual a expressão máxima do amor de Deus?

VOCABULÁRIO
• Revelação: inspiração di'Âna para se conhecerem certas coisas.
• Onipotência: poder absoluto e infinito.
• Onipresença: qualidade de Deus que está em toda parte.
• Imutável: algo que não muda ou sofre variação.

10
LIÇÃO 2
AS MARAVILHOSAS OBRAS DE DEUS

••• . . •.
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

ORIEN1AÇÃO OBJETIVOS
PEDAGOG ICA
• Descrever a atividade de Deus
Nesta lição, você tem uma gran- na criação, na preservação e no
de oportunidade para refutar as governo do mundo.
teorias falsas sobre a criação do • Explicar as razões pelas quais
Universo. Os cientistas têm procu- os crentes sofrem enquanto a iniqui-
rado explicar as origens de todas dade parece impune.
as coisas existentes, inclusive a do • Amar mais a Deus por com-
homem, para provar que Deus não preender melhor as Suas obras.
existe. Teorias como Big-Ben (o
Universo surgiu de uma explosão
cósmica) e a Teoria da Evolução (o
PARA COMEÇARAAULA
homem é produto da evolução es-
pontânea de bactérias), diariamen- Você pode começar a au1a mos-
te entram em contradição no mun- trando aos alunos uma ilustração do
do científico. Seria como dizer que Universo, para provar a grandeza da
um edifício fo.i construído esponta- criação de Deus. Pode ser facilmente
neamente, do nada, só porque al- encontrada na internet, ou num livro.
guém conseguiu refazer o seu pro- Explique que o nosso sol é uma estre-
jeto. Na verdade, as obras de Deus la que faz parte de uma galáxia, a Via
somente podem ser estudadas e Láctea, que contém mais de cem bi-
analisadas porque são sábias, inte- lhões de estrelas, semelhantes ao Sol,
ligentes, exatas e grandiosas. Basta e que no Universo inteiro, os cientistas
olhar a complexidade da obra de afirmam a existência de mais de cem
Deus no Universo e no átomo. Por bilhões de galáxias. Essas informações
isso, os céus e a terra proclamam a impressionantes somente confirmam
Glória de Deus. a existência do Deus Soberano, o Ctia-
dor dos céus e da terra.

RESPOSTAS DA PÁGINA 16

PALAVRAS -CHAVE 1) Deus.


Majestade • Propósito • Providência 2) As Leis fislcas, os homens, e as ações do Esplrito.
3) A glória de Deus.
lição 2 -As Maravilhosas Obras de Deus

LEITURA COMPLEMENTAR

A Soberania Divina e a Liberdade Humana.


Paulo assevera que Deus "faz todas as coisas segundo o conselho de
Sua vontade" (Ef 1.11), e também afirma que Deus opera em nós "tanto o
querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade" (Fp 2.13). Ele confe-
re-nos discernimento quanto às situações da vida e guia-nos por me io de
Seu Santo Espírito. Ele adverte-nos quanto às consequências do fracasso
e procura conquistar-nos gentilmente. Contudo, não tira a nossa liberda-
de, visto que não nos impõe Sua vontade à fo rça. Dentro da experiência
da salvação, Ele dá início à Sua admiráve l reali zação, colocando-se do lado
de fora de nosso coração e batendo; mas nós é que devemos abrir-Lhe a
porta (ver Apocalipse 3.20). Além di sso, o Espírito Santo vem habitar em
nós. Ele mantém o controle sobre as nossas vidas por todo o tempo em
que nos mantivermos submissos ao Seu senhorio.

Livro: ªDoutrinas Fundamentais da Blblia" (ICI, São Paulo, 2013, pág. 51).

P R OGRAMA

A NOSSA ESCOLA
DOMINICAL
SÁBADO, 21 h30. DOMINGO, 6 e 9h.

www.boasnovas.tv

li
Estudada em - -/ - -/ - -

LIÇÃO 2 DEVOCIONAL DIÁRlO


Segunda - Gn 1.1
LHOSAS O Criador do Universo é Deus.
Terça - S119.1
OBRAS DE DEUS Toda a criação glorifica ao Senhor.
Quarta - SI 93.2
O governo de Deus é eterno.
Quinta - Dt 28.1
Deus cuida do Seu povo.
Sexta-At 17.28
TEXTOAUREO A natureza subsiste em Deus.
"Teu, Senhor, é o poder, a 9randeza, Sábado - Jo 3.3
a honra, a vitória e a majestade; Deus faz novas criações.
porque teu é tudo quanto há nos
céus e na terra." lCr 29.11
LEITURA BÍBLICA
! Crô nicas 2 9 .11-14
11 Teu, Senhor, é o poder, a gran-
V ERDADE PRÁTICA deza, a hon ra, a vi tó ri a e a majes-
A soberania do 9overno de Deus tade; porque teu é tudo quan to há
deve ser o fundamento para a nos céus e na terra; teu, Senhor, é
nossa vida de fé e vitória. o reino, e tu te exaltaste por chefe
sobre todos.
12 Riquezas e glória vê m de ti,
tu dominas sobre tu do, na tua mão
há força e poder; contigo está o en-
grandecer e a tudo dar fo rça.
13 Agora, pois, ó nosso Deus,
graças te damos e louvamos o teu
glorioso nome.
14 Porque q uem so u eu, e quem
é o meu povo para que p udéssem os
dar vo luntar iamente estas coisas?
Porq ue tudo vem de ti, e das tuas
mãos to damos.

Hinos da Harpa: 526 - 511 - 369

11
lição 2 -As Maravilhosas Obras de Deus

INTRODUÇÃO
AS MARAVILHOSAS
OBRAS DE DEUS Nesta lição, estudaremos que
Deus criou e manté m-se ativo em
INlRODUÇÃO Sua criação, provendo tudo quan-
to é necessário para conduzir-nos
1. A OBRA DA CRIAÇÃO ao Seu rei no. Contudo, Ele perm ite
1. O ato criativo Gn 1.2 que tomemos as nossas próprias
decisões e que arquemos com a
2. Aglória do Criador SI 19.1
responsabilidade pelas escolhas
3. Novos at.os Jo 3.3 que fazemos. Analisaremos como
Ele governa a Sua criação.
li. O GOVERNO SOBERANO
1. Soberania SI 115.3 1. A OBRA DA CRIAÇÃO
2. Governo lCo 29.11,12
1. O ato criativo. Deus é o
3. Preservação At 17.28 Criador de tudo o que existe. A
4. Delegação SI 115.16 primeira obra de Deus foi a cria-
ção do Universo (Gn 1.2). Median-
III. PROVIDÊNCIA DIVINA te o exercício do Seu poder de
criar, trouxe à existência o Univer-
1. A providência Rm 8.28 so inteiro, o visível e o invisível.
2. Propósito SI 84.11 Isso incl ui os sistemas do Univer-
3. Concordância lCo 12.6 so material (sol, lua, estrelas, pla-
4. No cotidiano Dt28.1-14 netas, cometas etc.) e ta mbém to-
das as ordens de se res, incluindo
os demais seres espirituais. Esses
APLICAÇÃO PESSOAL atos criativos são considerados
conjuntamente no grande proces-
so da criação (Gn 1; 2; SI 33.6).

2. A glória do Criador. A eter-


na grandeza e majestade do Cria-
dor estão provadas no fato de que
Ele já existia antes de todas as coi-
sas. Exibe a Sua sabedoria, o Seu
poder e o Seu interesse pelas Suas
criaturas (Rm 1.18-20). Ele fez
tudo para a Sua glória (SI 19.1; Is
43.7; 48.11; Ap 4.11). Por isso, o
Senhor de toda a criação tem di-

12
Lição 2-As Maravilhosas Obros de Deus
,.,. :]
reito de exigi r que Suas criaturas
lhe sejam obedientes, prestando-
-lhe adoração e serviço. A doutri- Nós devemos crer e
na da Criação é fundamental para confiar no Senhor que
a nossa fé, pois jamais podería- fez tudo pelo poder da
mos nos entregar aos cuidados de Sua palavra, a partir do
alguém, com vistas à nossa eterna nada."
salvação, cujo poder fosse menor
que o do Cri ador revelado nas Es-
crituras. A verdadeira felicidade namente sobre tudo quanto Ele
nos é outorgada somente quan- criou. A palavra supremo significa
do procuramos glorificar a Deus. "o mais elevado em posição e au-
Fomos criados com esse expresso toridade, o mais elevado em grau
propósito, e essa é a grande chave ou qualidade". Deus é superior, de
para a nossa felicidade. todas as maneiras, a tudo quanto
existe. A pa lavra soberano signifi-
3. Novos atos. Os atos criativos ca "estar livre de qualquer contro-
de Deus não se limitam àquilo que le ou poder externo e ter a capaci-
Ele fez no passado. Deus purifica dade de fazer o que bem quiser".
os corações daqueles que se arre- A Sua soberania manifesta-se na
pendem de seus pecados e apro- direção da Sua vontade (Ef 1.11).
ximam-se Dele confiada mente (Jo Vejamos os segui ntes aspectos:
3.3; 2Co 5.17; GI 6.15; SI 51.10) a) Ele tem o direi to de nos go-
Quando uma pessoa volta-se vernar (Mt 20.15; Ez 18.4).
para Deus em busca de salvação, b) Ele faz aquHo que lhe parece
nasce de novo e torna-se uma melhor (SI 115.3; Dn 4.35).
nova criatura, ou uma nova cria- e) Há um propósito em tudo
ção. Desse modo, os atos criativos quanto Deus faz (Rm 8.28; Is
de Deus incluem a criação espi ri- 48.11).
tual, que tem lugar quando uma
pessoa ace ita a Jesus Cristo como 2. Governo. São as atividades
seu Salvador pessoal. divinas com o objetivo de con-
cretizar os Seus propósitos (1Co
II . O GOVERNO SOBERANO 29.11,12). Deus governa o mundo
físico por meio de leis que Ele mes-
O governo divino inclui a ma- mo estabeleceu, assim como das
nutenção ou preservação de Sua leis dos homens (autoridade dele-
criação. gada, segundo Romanos 13.1,2) e
mediante as operações do Espírito
1. Soberania. O sup remo Cria- Santo. Ele usa todas as formas de
dor do Universo governa sabera- influência, como as circu nstâncias,

13
lição 2 -As Maravilhosas Obras de Deus

os motivos, a instrução, a persua-


são e a fo rça do exe mpl o.
No governo de Deus
3. Preservação. Deus age con- há a relação entre a
tinuamente cuidand o do Universo vontade soberana e a
(At 17.28; Hb 1.3; SI 104). Deus vontade humana, que
não seria realmente soberano se atua livremente."
qualquer coisa existisse ou aco n-
tecesse fo ra de Sua von tade e de
Se u pode r (Nm 9.6; SI 145.14- III. PROVIDÊNCIA DIVINA
16). Precisamos reco nhecer que
tudo quanto De us criou depend e É indisp ensáve l que a pren-
De le de modo absoluto. Nenhuma da mos o propósito, os e le me n-
criatura tem a capacidad e de con- tos e os efeitos d a providê nci a
tinuar a existir por si mes ma. Isso de De us.
inclui as pessoas e os animais, bem
como a proteção daqueles que são 1. A providência. O conceito,
santos e justos (Pv 2.8; SI 36.6; Dt refere-se às ativi dades divinas
1.30,31; SI 31.20; 34.15,17,19; Is mediante as quais Ele conserva,
43.2). É mediante a palavra do Se u cuida e gove rna tudo quanto criou
poder que todas as coisas, bem (Rm 8.28). Ele prevê e planeja as
como o Universo inte iro, são man- coisas co m antecedência. Ele tem
tidas ou sustentadas (Hb 1.3). o poder de cumprir o Seu propósi-
to final na cri ação para es tabeleci-
4. Delegação. Deus outorgou a mento de Seu re ino, sob o govern o
cada po rção de Sua criação certas de Jes us Cristo. De us está pessoal-
propriedades que são necessárias mente envolvido no mundo que
à sua preservação. Ele dotou cada Ele cri ou e faz tud o quanto existe
cri atura de certas características mover -se con fo rme intencionou.
naturais, que lhe são próp rias. Ele capaci ta e impulsiona o ho-
Cada ser cresce, desenvolve-se, mem a agi r como agente moral
amadurece e reproduz-se de acor- res ponsável, dotado de libe rdad e
do com a sua es pécie (Gn 1.24,25). de escolher entre o certo e o e r-
No mundo físico, Deus atua através rado.
das leis físicas, às quais denomina-
mos de "leis da natureza'~ No mun- 2. Propósito. Há diversos pro-
do intelectual, Deus opera através pósi tos na providê ncia d e Deus, a
da capacidade que deu ao homem saber:
de pensar, de sentir e de tomar de- a) A fe licidade e o bem-estar
cisões (SI 115.16). de Seu povo (SI 84.11; At 14.17);
b) O desenvolvime nto es piri-

14
Lição 2 -As Maravilhosas Obras de Deus

tual, mental e moral de Seu povo. 4. No cotidiano. A providência


Deus tem educado o Seu povo divina está presente nas experiên-
para entender a Sua vontade, a cias pessoais diárias. Deus aben-
maneira santa de viver e, através çoa aqueles que lhe pertencem
do perdão, a reconciliação entre o (Lv 26.3-13; Dt 28.1-14). Em Sua
pecador e Ele próprio. benevolência, adia o julgamento
e) A manifestação da Sua pró- do ímpio a fim de dar-lhe a opor-
pria glória (Ef 1.11-14). tunidade de arrepender-se (Rm
Ao reconhecermos o cuidado 2.4; 2Pe 3.9). Por isso, a prosperi-
de Deus e o adorarmos como ma- dade dos ímpios é apenas tempo-
ravilhoso Criador, então nós lhe rária e, no tempo certo, Deus have-
prestamos honra e glória. rá de julgar a iniquidade deles (SI
37.16-22 ; 73.1-28; MI 3.13-4.3).
3. Concordância. Sem a con- Ele permite que o crente passe
cordância de Deus, nenhuma for- por lutas e provas, tendo em mira
ça ou pessoa poderia continuar a o seu desenvolvimento espiritual
agir ou mesmo a existir (At 17.28; (SI 94.12; Hb 12.5-13; 1Co 16.9;
1Co 12.6). O poder de Deus exer- Tg 1.2-12).
ce fortíssima influência sobre
toda a criação e poder do homem,
embora sem destruí-lo e sem APLICAÇÃO PESSOAL
furtar-lhe a liberdade. Esse é um
profundo mistéri o: Deus outor- Cientes da grandeza do Cria-
gou ao homem poderes naturais dor, devemos entrega r a nossa
que podem ser usados para o bem vida completamente em Suas
ou para o mal. Porém, se esses mãos. Servi-lo e adorá-lo de todo
poderes naturais são usados de o nosso coração é o nosso devet
maneira má, somente o homem Pela fé em Sua providência, a an-
é o responsável, pois Deus não siedade ou medo não devem fazer
é o causador dos maus atos dos parte do cotidiano.
ho mens (Jr 44.4; Tg 1.13,14). Ele
confere discernimento nas situa-
ções da vida e guia por meio de
Seu Santo Espírito, mas sem tirar
a nossa liberdade, visto que não
nos impõe Sua vontade à força. O
Espírito Santo mantém o controle
sobre as nossas vidas por todo o
tempo em que nos mantivermos
submissos ao Seu senhorio.

15
lição 2 -As Maravilhosas Obras de Deus

RESPONDA
1) Quem é o autor de toda a Criação?

2) Que meios Deus usa para governar o Universo?

3) Qual o principal propósito da Criação?

VOCABULÁRIO
• Concordância: Ato de concordar. Acordo, harmonia, consonância.
• Cotidiano: De todos os dias; diário. Que sucede ou se prática habitualmente .
• Del egação : Ato ou efeito de delegar. Comissão que dá a alguém o direito de agir
em nome de outrem; mandato.

Livro para leitura complementar

OOUfRINASRINDAMENTAIS DA lÚBI IA

Recomendamos a professores e alunos a lei1ura des1e


livro. no qual os lemas desta revista sõo abordados
com mais amplitude e profundidade.

O professor que quiser fazer o Curso Médio de Teologia


deve estudar este livro. responder os testes e fazer
contato com o ICI ou com o sua coordenaçõo do
Escola Dominical.

Ped'.dos: (91 ) 3 110-2400 ou ( 19) 3252-4359 a , ICI


www.icibrasil.com .br - icibrasll'<•hotmail.com .W

16
LICÃO 3
)

JESUS. EXPRESSÃO VISÍVEL DE DEUS

•••
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGÓG ICA • Dar provas bíblicas sobre a
Nesta lição, consideraremos a deidade e a humanidade de Cristo.
doutrina sobre Jesus Cristo, o qual • Discutir sobre a natureza e o
é o resplendor da glória eterna e propósito da encarnação.
a expressa imagem de Deus (Hb • Identificar as obras de Cristo
1.3). Meditaremos sobre o tem- e a significação das mesmas.
po que Ele esteve neste mundo e
como, por Seu intermédio, permi-
tiu-nos conhecer o Pai. PARACOMEÇARAAUlA
Jesus veio ao mundo para nos
revelar como é Deus Pai: Seu cará- Indague aos alunos se alguma
ter, amor, bondade etc. Ele é a re- vez eles já ouviram alguém fazer
presentação visível do Pai, o qual o seguinte comentário a respeito
é invisível, e incorpora as caracte- de um filho muito parecido com
rísticas naturais e morais de Deus. o pai: "Ele é a cara do pai". Mostre
Através do milagre da encarnação, que pai e filho podem ser pareci-
Ele tomou a natureza e a fo rma dos em suas ações ou na maneira
de um homem comum, embora de pensar; ou eles podem ter uma
tenha vivido de maneira inteira- personalidade muito semelhante.
mente incomum. Ao assi m fazer, Destaque que quando observamos
Jesus deu expressão às qualidades uma criança, podemos perceber, de
de Deus, comunicando-as aos ho- muitos modos, como ela se parece
mens. Jesus afirmou: "Quem me vê com seu pai. Introduza o assunto
a mim, vê o Pai" (Jo 14.9). indicando que Jesus em tudo se pa-
recia com o Pai, a ponto de dizer:
"Eu e o Pai somos um" (Jo 10.30).

RESPOSTAS DA PÂGINA 22
PALAVRAS -CHAVE 1) Jesus Cristo.
Ascensão • Mediador • Vicária
2) Suas limitações humanas: cansaço, fome e sede.
3) Prova que o Seu sacrifício foi aceito por Deus.
lição 3 -Jesus, Expressão V,sfve/ de Deus

LEITURA COMPLEMENTAR

Razões da Encarnação
Devido o nosso estado Jimjtado, nunca seremos capazes de entender plena-
mente por que razão nosso Senhor tnrnou-se homem. O que poderia ter mo-
tivado o Filho de Deus a vir à terra, tornando-se parte de uma raça que havia
caído no pecado, vendo-se cercado pela inveja e pelo ódio dos homens?
Em primeiro lugar, Deus não poderia morrer. E era necessário que hou-
vesse um sacrificio sem defeito, pelo pecado. Visto que a humanidade int.eira
compõem-se de indivíduos pecadores, Deus tnrnou-se carne a fim de prover o
sacrifício perfeito, pagando a penalidade imposta ao pecado (Hb 2.9). Em se-
gundo lugar, através da encarnação, Jesus revelou o Pai à humanidade, em toda
a sua inatingível excelência e beleza espiritual Qo 14.7-11). Em terceiro lugar;
ao tornar-se homem, nosso Senhor nos forneceu um exemplo apropriado (1
Pe 2.21-25).

Livro: "Doutrinas Fundamentais da Bíblia" (ICI , São Paulo, 2013, pág. 69).

VIDEOAULA EM OVO
"DOlITRINAS FUNDAMENTAIS"

Amplie os seus conhecimentos


,, Prepare-se melhor com as videoaulas
Util para você ou para a classe de profes.50res

Ligue e compre agora!


(91) 3110-2400
www.educac.aocristacontinuada.com.br

li
Estudada em - -/ - -/ - -

LI ÇÃO 3 DEVOClONAL DIÁRIO


Segunda • Jo 1.14
Jesus é encarnação de Deus.
Terça- Lc 1.35
Jesus foi gerado pelo Espírito.
Quarta - Lc 22.70
Jesus declarou ser Filho de Deus.
Quinta - Rm 5.8
Jesus morreu pelos nossos pecados.
Sexta - At 5.30
TEXTOAUREO Jesus foi ressuscitado por Deus.
"Este é a imagem do Deus invisível, Sábado - Ef 1.20
o primogênito de toda a criação': Jesus assentou-se à deso-a de Deus.
CI 1.15

LEITURA BÍBLICA
Colossenses 1.13-17
13 Ele nos li bertou do impéri o
VERDADE PRÁTICA das trevas e nos transportou para
Jesus Cristo é a revela ção visível o reino do Filho do se u amor,
do Deus invisível à humanidade. 14 no qual temos a redenção, a
re missão dos pecados.
15 Este é a imagem do Deus
invisível, o primogênito de toda a
criação;
16 pois, nele, fo ram criadas to-
das as coisas, nos cé us e sobre a
terra, as visíveis e as invisíveis,
sejam tronos, sejam soberanias,
quer principa dos, quer potesta-
des. Tudo foi criado por meio dele
e para ele.
17 Ele é antes de todas as coi-
sas. Ne le, tudo subsiste.

Hinos da Harpa: 244-400 -410

17
lição 3 -Jesus, Expressão Visível de Deus

INTRODUÇÃO
JESUS, EXPRESSÃO
VISÍVEL DE DEUS Jes us veio ao mundo para re-
velar-nos o amor do De us Pai. Ele
INTRODUÇÃO é a representação visíve l do De us
invisíve l. Através do milagre da
1. A HUMANIDADE DE JESUS enca rn ação, Ele tomo u a nature-
1. Encarnação Jo 1.14 za e a fo r ma de um homem. Des-
ta forma, Jes us de u exp ressão às
2. Genealogia Mt 1.1-17
qualidades de Deus, co munican-
3. Limitações Mt 13.35 do-as aos homens: "Quem me vê
a mim vê o Pai" (Jo 14.9).
li. A DEIDADEDEJESUS
1. Direitos Divinos Jo 5.23 I. A HUMANIDADE DE
JESUS
2. Reivindicação Divina Lc0.70
3. Atribu tos Morais 1 Pe 2.22 1. Encarnação. A encarnação
4. Atributos Naturais Mt26.52-54 refere-se à união da divindade
co m a hum anidade na pessoa de
Ili. AS OBRAS DE JESUS Jes us Cri sto. O Filho de Deus to r-
nou-se ho mem com o propósito
1. Morte Me 15.34 de nos salvar (Jo 1.14). Ele foi
2. Ressurreição l Co 15.5 co ncebido pelo poder do Espíri-
3. Ascensão e Exaltação At 1.9 to Sa nto no ventre de Maria. Me-
diante esse ato singu lar de criação
Deus ro mpeu a cadeia da ge ração
APLICAÇÃO PESSOAL humana e produziu um ser sobre -
natural (Lc 1.34,35). O Filho de
Deus torno u-se ca rn e (Fp 2.6-9).
El e fez isso a fim de prove r a sal-
vação para os home ns, med iante
a Sua próp ri a mo rte (Gl 4.4). Não
havia outra maneira pe la qual Ele
pudesse concretizar o Seu pro-
pósi to sa lvífi co. A e ncarn ação
possibili tou a reconcili ação entre
De us e o ho mem. A humanidade
de Jesus reveste-se de grande sig-
nificação dentro do plano divino
da salvação.

18
lição 6 - Demôníos, A.gentes do Mal

2. Espíritos maus. O orgu-


lho foi o pecado-raiz que causou
a queda de Lúcifer e infestou um Satanás controla
grande número de anjos (Is 14.12- muitos anjos maus
1 5). Satanás tornou-se um grande que se aliaram a ele
mestre no engodo (Jo 8.44; 2Co na rebelião contra o
11.14). Para os demônios o que Senhor.''
importa é a sua próp ria escolha, e
não a vontade do Senhor. Por isso,
foram banidos do Reino e sofre- não pode fazer nada com os justos
ram o julgamento divino (2 Pe 2.4). sem a permi ssão de Deus (Jó 1.8-
Eles formam o exé rci to diabólico 12; 2.3-7). Eles não exerce m o se u
sob o comando do "Príncipe do poder sem obterem o co nsenti-
mundo" (Mt 25. 41; Jo 14.30). Eles mento inicial da vontade humana
são exemplos do perigo de rejeitar (Mt 12.43-45).
a Deus ou de negligenciar a Sua
graça (Mt 6.13; 13.9). O propósito II. O}\GANIZAÇÃO DOS
maléfico deles nun ca mudou (Me DEMONIOS
9.20-27; 1Jo 5.18,19). Por isso,
não deve mos ouvi-los e nem ter A Bíblia revela que nas dimen-
contato co m eles (Me 16.17). Eles sões das trevas espirituais o Diabo
se disfarçam de "espíri tos de mor- tem a sua própria organização.
tos" para e nganar. Os es píritos dos
mortos, de injustos ou dos sa ntos, 1. O Principe. Satanás é o che-
estão sob o controle de Deus, e fe de uma organi zação maligna.
não voltam à terra (Hb 9.27). Ele tenta firmar o seu trono na
iniquidade (Ap 2.13). O chefe das
3. Espíritos limitados. Os de- trevas tem vários nomes:
mônios possuem pode res, mas a) Satanás, que sign ifica ad-
não são onipotentes. Como seres versário, de Deus ou do homem
criados, seus poderes são limi- (Zc 3.1; Mt 13.39; 1Pe 5.8).
tados (Jo 12.31; Lc 11.21). Como b) Diabo, que significa calu-
exemp lo, bastará um anjo para niado r. Acusa a Deus diante dos
amarrar a Satanás e lançá-lo no home ns e acusa os homens diante
Abismo (Ap 20.2,3). Eles não são de Deus (Gn 3.1-4; Ap 12.10).
onipresentes, estão em um lugar c) Tentador. Tenta os homens
de cada vez (ló 1.7; lPe 5.8). Tam- para que peq uem. O se u método
bém não são oniscientes, não co- consiste em apresentar, de forma
nhecem todas as coisas; por isso, lógica, as desculpas para o pecado
os espíritos malignos espionam os e as supostas vantagens em obtê-
nossos passos (SI 55.5,6). Satanás -las (Mt 4.3; 1Ts 3.5).

37
Ução 6-Demônios,A9entesdo Mal

d) Pai da mentira (Jo 8.44; 2 b) Procuram se pa rar o povo


Co 11.3). santo do seu Deus (Rm 8.38).
e) O príncipe do mundo Uo e) Afligem as pessoas com en-
14.30; 16.11); fermidades físicas e com pertur~
f) O primcipe da potestade bações me ntais (Mt 9.33; Lc 8.2).
do ar (Ef 2.2 ). d) Propagam dou tri nas falsas
(2Ts 2.1-12; 1 Tm 4.1).
2. Niveis de lide rança. Evi- e) Oprime m e possuem pes-
dências bíbli cas ind ica m alguns soas, e até mes mo anim ais (Lc 8.2;
níveis de lidera nça no re ino das At 8.7; 1 6.16).
trevas (Cl 1.1 6; Ef 6.1 2). Um a f) Conduze m pa ra a imoralida-
orga nização de acordo co m uma de e prostitu ição (Os 4.12; 5.4).
hierarqui a, so bre a base de ní- g) Influenciam a violência e o
ve is de a utor idade: princi pados, ódio (Me 5.4).
potestades, do min adores, fo rças h) Prod uzem pro blemas eco-
es pi ri tu ais: nômicos e fin anceiros (MI 3.11).
a) Principados. São os níve is i) Ocasionalmente, Deus uti-
ma is altos de a utori dade maligna liza-se dos a njos ma us, a fi m de
no co ma ndo de países e nações atingir os Seus propósitos de cas-
(Dn 1 0.1 3). tiga r os ímp ios, be m co mo para
b) Potestades. São espíritos disciplinar os justos que erram (SI
atua ntes nos níve is in termediá- 78.49; 1 Rs 22.23; 1Co 5.5).
rios no coma nd o de estados ou
cidades. III. DERROTA DOS
e) Dominadores. Exercem mis- DEMÔNIOS
sões especiais, como famílias e pes-
soas estratégicas na visão maligna. A sorte fi nal dos de mônios é
d) Forças espirituais. Espí- clara na Bíblia:
ri tos ma is in feriores, agem nas
opressões e possessões de pes- 1. No passado. O reino das tre-
soas (Mt 12.4 3-4 5). vas sempre foi derrotado por Deus:
a) Na grande re be lião, vimos
3. As atividades. Todas as anteriorme nte q ue Satanás e os
ações e atividades dos demônios a nj os fo ram expulsos do céu (Ez
são malignas,: 28.17). Mui tos desses es pír itos
a) Eles se opõem a De us, ao imundos, os mais poderosos, es-
Se u povo e ao programa divino. tão presos no Abismo, e serão sol-
Fazem isso co mo parte militan te tos por ocasião da Gra nde Tribul a-
e co mbativa do reino tenebroso ção, para prod uzir sofrimento (Jd
de Satanás (Mt 25.41; Ef 6.12; Ap 6; Ap 9.1-1 0);
12.7-12). b) No ministério de Cristo e na

38
Ução 6- Demônios, A/}entes do Mal

Cruz, eles fo ram derrotados e des-


pojados do domínio espiritual so-
bre o destino da humanidade (Cl Ojuízo dos anjos maus
2.13-15). Jesus veio para destruir as setve para ilustrar o que
obras do Diabo (1Jo 3.8). A sentença acontecerá às pessoas que
de derrota final e eterna foi confir- são más."
mada ao príncipe deste mundo;
c) vencido pela igreja no decor-
rer dos séculos (Mtl0.8; Lc 10.19). 3. No futuro. A razão do ódio
Os apóstolos e todos os discípulos perman ente de Satanás contra o
de Cristo venceram os demôni os povo de Deus é o conhecimento da
no nome de Jesus. Todas as for- sua cond enação eterna e a vitória
ças dos espíritos, disfarçados em eterna da Igreja. Todos os juízos
falsas cult uras ou em oposições futuros de Deus sobre ele e os seus
diretas, fo ram desmanteladas (At co mparsas estão preditos nas Es-
13.8-12; 19.11-19). cri turas:
a) Ele será preso por mil a nos,
2. No presente. A todos os por ocasião da vinda de Jesus, em
salvos é ga ran tida a vi tória so bre glór ia, no final da Grande Tribu-
os demônios. Precisamos cre r na lação, enquanto Cristo e a Igreja
vitória de Cri sto sobre eles, re- reinarão no Milêni o, na terra (Ap
preendê-los pela fé em o nome do 20.1-3).
Senhor. Devemos resisti-los, pois b) Depois do Reino Milenial de
já estão derrotados, e eles fugirão Cristo, Satanás será solto e, nova-
(Tg 4.6). Temos a promessa de que me nte, se rebela rá contra Deus e
todas as obras malignas estão de- será lançado para semp re no Lago
baixo dos nossos pés (Rm 16.20). de Fogo (Ap 20.9,10).
Devemos vigiar para que a nossa
vida não es teja co mprometida
com eles ou co ntaminada co m os APLICAÇÃO PESSOAL
seus desígn ios (Jo 14.30; Ef 4.27).
Buscar intensamente a comunhão Não devemos nos enganar com
co m Deus por meio da oração e do os métodos do Diabo e nem permi-
jejum e se rmos cheios do poder tir que ele nos engane co m sua as-
do Espíri to Santo; obter di scerni - túcia e mentira. É necessário vigiar
mento espiritual para identificar para que ele não ganhe vantagens
os nossos verdadeiros inimigos, em nossas vidas. Precisamos nos
os demôni os, e não as pessoas (Me sujeitar a Deus e nos revestir do
9.28; Mt 12.28; At 10.38; Ef 6.12). Seu poder para ve ncê-los.

39
Lição 6 - Demônios, .Afjentes do Mal

RESPONDA
1) Como surgiram os demônios?

2) Os espíritos maus são onipotentes? Porquê?

3) Cite dois possíveis níveis de governo de Satanás.

VOCABULÁRIO
• Hierarquia: Ordem e subordinação dos poderes. Graduação da autoridade, correspondente às
várias categorias de servidores.
• Militante: Que milita; combatente. Que atua; participante. Que funciona ou está em exercício.

Ocomentarista da
Revista Doutrinas Fundamentais
apresenta neste livro um
abrangente estudo sobre
os Demônios. Quem são?
Como vencê-los?

Nas livrarias!

Pa;a pelo fme oo pelo me:


(91)3110-2400 www.adbelem .org .br

40
LIÇÃO 7
-~ HOMEM. A GLÓRIA DA CRIAÇÃO

Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição


é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

ORIEN1AÇÃO OBJETIVOS
PEDAGOGICA
•Descrever a origem, a nat u-
Pesquise so bre a divers idade reza e a imortalidade do homem.
de res postas das corre ntes do • Ide ntificar os e lemen tos
pensa me nto secul a r na tentativa qu e co mpõe m o ser human o.
de exp lica r a origem d os homens, • Descreve r o p rocesso me-
especialme n te qu a nto aos fil óso- dia nte o qu al uma pessoa toma
fos, aos evolucio nistas e aos cien- uma decisão moral.
tistas sociais. Qua l dessas pers-
pectivas traz alguma es perança
para a huma nidade? Note que são PARA COMEÇARAAU1A
apenas teorias, cujo resultado é
a desespe ra nça quanto ao futu- Pontue que, nesta lição, cada
ro e o vazio quanto ao prese nte, aluno terá subsídios para procurar
porquanto e les acredi tam que compreender melhor a si mesmo,
o homem é a penas um acide n- entendendo mais claramente quais
te, sem qua lque r signi ficado ou são os deveres, bem como os direi-
propósito. Em co ntraste, procu- tos, daqueles que aceitam o fato de
re apresen tar a visão do re i Davi Deus ser o único Soberano. Pergun-
sobre a s ua orige m e destino (SI te: Qual é a única mane ira de perce-
139.14,1 6). Obse rve que a pers- bermos o grande potencial que Deus
pectiva bíbl ica defin e que fo mos nos outorgou? (Resposta: Obediên-
criados à imagem de De us, dota- cia!) Acentue que a desobediência
dos de inte ligênci a, sentime ntos e à Palavra de Deus é que nos furta a
da capacidade de tomar decisões capacidade de ati ngir toda a nossa
moralmente res ponsáve is. potencialidade, tanto neste mundo
quanto na eternidade.

RESPOSTAS DA PÁGINA 46

PALAVRAS-CHAVE 1) Resposta Pessoal.

Consciência • Imortalidade • Terra 2) Espírito e alma.


3) A separação do homem de Deus.
lição 7 - Homem, A Glória da Oiação

LEITURA COMPLEM ENTAR

Humanidade: súditos humanos do Criador


As pessoas pensam em uma grande variedade de respostas a fim de
tentar explicar a origem dos homens. Os filósofos raciocinam; os evolu-
cionistas apresentam a sua opi ni ão; os cientistas sociais especulam. As
tentativas seculares pa ra explicar a origem e o desenvolvimento do ho-
mem de a lguma maneira deixam-nos vazios, porquanto eles acreditam
qrue o homem é apenas um acidente, sem qualquer significado ou pro-
pósito. Em contraste com isso, o salmista meditou sobre a sua origem e
declarou, di rigindo-se a Deus (SI 139.14,16). Fomos criados à imagem de
Deus a fim de cuid armos da terra de forma responsável, justa e proveito-
sa. Ele nos deu inte ligência, sentime ntos e a capacidade de tomar deci-
sões moralmente responsáveis. Temos a possibilidade de realizar muita
coisa, mas também temos a possibilidade de des perdiçar nossos dotes
naturais, negando ao Doador, que nos deu todas essas coisas.

Livro: •ooutrinas Fundamentais da Bíblia" (ICI , São Paulo, 2013, pág . 117).

BOAS NOVAS NA PALMA DA SUA MÃO


Baixe agora o aplicativo gràtis para IPhone. IPad. Androld e Tablels

Oispcnveiem: [el App $tore ► Google- play

~~ ~
• BOAS NOVAS AO VIVO

• ARQUIVO OE VIDEOS

• RÁOIO
~ a
• CHAT

• INTERA TIVl0AOE - RECE SOCIAi.


, vlotos
• NOTICIAS - PROGRAMAÇÃO
MUITO • booa novo•
- COBEllTURA

- SEMEADORES

- FOTOS
- CONTEÚDOS ESPECIAIS
•••
• •

li
Estudada em - -/ - -/ - -

LI ÇÃO 7 DEVOCIONAL DlÁRlO


Segunda - Gn 1.27
HOMEM, Homem: imagem e semelhança de Deus.
Te rça - Gn 3.8
A GLORIA DA O pecado separou o homem de Deus.
Quarta - Hb 4 .12
~
CRIAÇAO O homem é 'espírito, alma e corpo'.
Quinta - 1 Co 6.19
Ocorpo é templo do Espírito.
Sexta - Lc 23.43
TEXTO ÁUREO Alma e o espírito são imortais.
"Também disse Deus: Façamos o Sábado - At 24.16
homem à nossa imagem, conforme O homem tem capacidade moral.
a nossa semelhança."
Gn 1.26
LEITURA BÍBLICA
Gênes is 1.26-28
26 Também disse Deus: Façamos o
VERDADE PRÁTICA homem à nossa imagem, conforme a
O homem é a glória da nossa semelhança; tenha ele domínio
criação de Deus. sobre os peixes do mar, sobre as aves
dos céus, sobre os animais domésti-
cos, sobre toda a terra e sobre todos
os répteis que rastejam pela terra.
27 Criou Deus, pois, o homem à
sua imagem, à imagem de Deus o
criou; homem e mulher os criou.
1 28 E Deus os abençoou e lhes dis-
se: Sede fecundos, multiplicai-vos, en-
chei a terra e sujeitai-a; dominai sobre
os peixes do mar, sobre as aves dos
céus e sobre todo animal que rasteja
pela terra

Hinos da Harpa: 3-147 -418

41
Ução 7 - Homem, A Glória da Criação

INTRODUÇÃO
HOMEM, A GLÓRIA
DA CRJAÇÃO Vamos examinar outra classe
dos súditos de Deus: o ser huma-
INTRODUÇÃO no. Os vocábulos ho mem e huma-
nidade, nesta lição, refere m-se a
1. ORIGEM DO HOMEM am bos os memb ros da raça hu-
1. Criação Divina Gn 2.7 mana: o homem e a mulher. Com-
2. Imagem de Deus Gnl.26 preenda melhor a si mes mo en-
te ndendo os deveres, bem como
3. Ser especial SI8.5
os direitos, daqueles que aceitam
o fato de que Deus é o So berano.
li. NATUREZA DO HOM EM
1. Aspecto Físico lC.O 6.12-20 1. ORIGEM DO HOMEM
2. Aspectos Imateriais Hb 4.12
A Bíblia nos expõe as evidên-
3. Aspectos Morais At 20.16 cias da origem, do propósito e do
destino do homem.
DI. IMORTALIDADE
DO HOMEM 1. Criação Divina. O hom em é
1. Morte ffsica Gn 3.19 uma cri ação es pecial de Deus. Ele
não é o prod uto do acaso - não
2. Razão da morte Rm 5.12
"evoluiu" de uma for ma infe rio r
3. Imortalidade Lc 23.39-43 qualquer de vida animal. As Es-
crit uras declaram que ele resul-
APLICAÇÃO PFSSOAL to u de um ato divino especial (Is
45.11,12; Gn 1.26-28):
a) Deus fo rmou o ho me m com
os próp ri os elementos da terra e
sopro u em suas narinas o hálito
ou sopro da vida (G n 2. 7).
b) Ele recebeu uma natureza
esp iritual semelhante à de Deus,
outorgando-lhe uma posição muito
acima de todas as outras criaturas.
c) Deus deu-lhe o mandamento
divino para governar e subjugar a
terra, confirmando a super iori-
dade do ho mem sobre todas as
demais cria turas do mund o (Gn
1.28).

42
CONHEÇA O MAIOR CAMPO MISSIONÁRIO BRASILEIRO

PARTICIPE DA MAIOR CONVENÇÃO DE PASTORES

VISITE A TERRA ONDE NASCEU A REDE BOAS NOVAS

DE 28 A 31 DE MA IO DE 2014
61 ª AGO - CEADAM
CONVENÇÃO ESTADUAL DA
ASSEMBLEIA DE DEUS NO AMAZONAS

Informações: 92 3613-3090
www.ieadam.com.br
25,26
E27DE
ABRll

CONFERÊNCIA NACIONAL DE
,-.J ,..,

EDUCAÇAO CRISTA &


ESCOLA DOMINICAL
INSCREVA-SE EPARTICIPE!

23 E 24
MAI0/2014 - BELÉM - PA
rROO .
OI - •
(RISTÃ L
Participe! lnformaçõe3: 91 3110-2400. ACf!3Se,: www.educacaoaistocontinuooa.com.br.
·-=
Cot,.'TINUWA
,,

FESTA DE ANIVERSARIO DA
ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL!

AVIVAMENTO MISSIONÁRIO

15 A 18 DE JUNHO
VENHA PARTICIPAR!
ASSEMBLEIA DE DEUS EM BELÉM-PA-BRASIL

.
.' '...
... ..
' 1 •
. ,
. . .
~ -~
'ló-,=-i,a••
-- . ~--- ·.
- .
. .
' . 1
......, .
..
·:informações: 91
31·1Q:2400. Site.: www.adbelem.org.9r
· · Twitter: @AQBelemPA • Facebook: A □ BelemPAOficial
LIVROS PARA EDIFICARA SUA VIDA!
llVRO DCVCX:tONAL DIARJO
NO TEMPLO MEU DIA
E NAS CASAS COM DEUS
PR. JONATAS CÂMARA PR. Rli.JI RAIOL

COMENTÁRJO EXEGÉllCO LIVRO


1CAR.TAAOS DEMÔN IOS
QJ[M SAO?COMO VENCE-LOS
COR.ÍNTIOS PR. ENALDO BRITO
PR. OTON MIRANDA
DE ALENCAR

LIVRO LIVRO
AARTE I IISTóRJACENTENÃRlA
DE VENCER. DAASSEMBUIA DE DEUS
PR.SAMUEL CAMAAA
EBENJAMIN DE SOUSA -PA

FAÇA O SEU PEDI DO: (91) 3110-2400


WWW.EDUCACAOCRISTACON TI NUADA.COM .BR

: 40 · T_ EO.LO.GIA É· CO.M ~--.:.S



ci:. .ETA·ÓJ!
~ ~ ~:
- ANOS -· -_...

CONHEÇA NOSSOS CURSOS


Cursos Livres em Teologia Outros Cursos Cunsos em Parceria
• Bacharelem Teologia - 24 meses • Capelania Evangélica - 15h • Pós-Graduação
• Médio em Teologia - 12 meses • Metodologia do Trabalho Científico • lntiegralizaçào de Créditos
• Básico em Teologia - 06 meses • Curso de Missões
• Grego ou Hebraico

~ -
11,~h SEMINARIO TEOLOGICO
-
LIGUE E SAIBA MA IS
~ ~ OA ASSEMBLEIA OE OEUS EM BELEM-PA
(91) 3226-1448 Travessa Vileta. 2 193 - Cl:P 66093345 - Marco
88 1 3-635518272-8182 omelt setocl08eted-pa.com ~ . b r
Lição 7- Homem, A Glória da Criação

d) Deus o abençoo u com a ca-


pacidade de multiplicar-se, de tal
modo que os homens pudessem Fomos criados à
povoar o mundo com a raça hu- imagem de Deus para
mana (Gn 1.28; 5.2). cuidarmos da terra de
forma responsável e
2. Imagem de Deus. O homem proveitosa."
foi criado à imagem de Deus, ou
seja, semelhante, parecido com
Ele (Gn 1.26; 9.6; 1Co 11.7; Tg natureza social divina consiste
3.9]. A semelhança entre Deus e o em seus afetos, em seu amor (Jo
homem não é uma questão física 15.9,12). Buscamos comunhão
(pois Deus é espírito) e, s im, uma com Deus, com os nossos seme-
questão moral e es piritual nos se- lhan tes e organizamos as nossas
guintes aspectos: vidas de acordo com a unidade so-
a) Personalidade. Somos se- cial básica: a família.
res pessoais. Temos a ca pacidade
de manter comunhão com Deus 3. Ser especial. Consideremos
e desfrutar de companhe irismo algumas dessas diferenças entre
com outros seres. os homens e as demais criaturas
b) Semelhança moral. Temos (SI 8.5):
a capacidade de distinguir entre o a) O homem possui a capacida-
que é certo e errado, ass im como a de de falar - a notável habilidade
liberdade de agir de maneira res- de comuni car a seus semelhan-
ponsável. tes tanto ideias concretas (reais)
e) Natureza racional. O ho- quanto ideias abstratas (teóricas),
mem é um ser racional com capa- e isso de uma manei ra dinâmica e
cidade intelectual, de raciocinar e criativa.
conhecer a Deus e a outros seres. b) O homem tem a capacidade
d) Capacidade de governar. de apreciar a beleza. Os animais
O homem tem capacidade de exer- irracionais, entretanto, não pare-
cer domínio, de controlar as coi- cem ter maior apreciação por um
sas, de domar os animais, de tirar belo jardim, do que têm por um
proveito da natureza. terreno horrivelmente recoberto
e) Autoconsciência. O homem de espinhos.
tem consciência de si mesmo. c) O homem tem um profundo
Desde bem cedo na vida começa senso da necessidade de adorar a
a sentir que é um ser à parte de um Ser superior; mas os animais
todos os demais membros de sua não têm a capacidade de adorar e
família. Ele é um indivíduo. nem os meios para exp rimir reve-
f) Natureza social. A base da rência.

43
lição 7 - Homem, A Glória da Criação

d) O homem pode planejar ■


com antecedência, an teci par ne-
cessidades futuras e alterar os É preciso uma
acontecimentos. Ele deleita&se em inteligência superior
criar novos estilos de residência e externa ao sistema do
novas fo rm as de arte. Universo para mantê-lo
funcionando''.
II. NATUREZA DO HOMEM

O homem tem um aspecto ma- imateriais do ser humano: alma e


terial ou físico e um aspecto ima- espírito. Para muitos, a alma repre-
terial ou não-físico. senta todo o nosso aspecto imate-
rial, ou seja, o espírito e a alma são
1. Aspecto fisico. O corpo hu- a mesma coisa. Porém, nós cremos
mano é o aspecto físico ou mate- que alma e espírito são dois ele-
rial do homem. As Escrituras fa- mentos distintos, separados ape-
lam sobre o corpo humano com nas para efeito didático (Mt 10.28;
bastante frequência, incluindo 1Ts 5.23; Hb 4.12).
o corpo na nossa redenção final Os aspectos da alma são:
(Rm 8.23; 1Co 6.12-20). Embora o a) Intelecto: capacidade para
aspecto não-físico do homem seja compreender, raciocinar e lem-
mais importante do que o seu lado brar.
físico, não devemos pensar que b) Vontade: capacidade de es-
os nossos corpos sejam desprezí- colher, de resolver, e de agir.
veis ou inerentemente maus (Mt c) Emocional: capacidade de
10.28). Os nossos corpos, após a sentir, de ser afetado por aquilo
morte, entram em decomposi- que a pessoa sabe ou experimenta.
ção, mas eles serão ressuscitados Os aspectos do espírito:
quando Jesus voltar (Fp 3.20,21). a) Fé: é a necessidade inerente
Os crentes são membros do cor- de adorar.
po de Cristo; os se us corpos são b) Conhecimento do próprio
"templo do Espírito Santo" (1Co eu, em relação a algum padrão co-
6.15,19,20). Jesus sem pre honrou nhecido de certo e errado.
ao máximo o corpo humano (Lc
2.40). Era necessá ri o que Ele ti- 3. Aspectos Morais. As qua-
vesse um corpo físico, a fim de que lidades racionais de nosso ser
pudesse ser o nosso Sumo Sacer- imaterial nos equipam para reali-
dote (Hb 2.14,15,17,18). zar ações na vida, as quais podem
estar certas ou erradas, relati-
2. Aspectos Imateriais. É mui- vamente à lei moral de Deus (At
to difícil descrever as dimensões 20.16; 1 Tm 4.2). O nosso intelec-

44
lição 7 - Homem, A Glória da Criação

to nos permite entender o que chama de alma e espírito, conti-


está envolvido nas questões do nua existindo e volta para Deus
que é certo e do que é errado. As (Lc 23.43; 2Co 5.8; Fp 1.22,23).
nossas emoções apelam para que
nos inclinemos numa direção ou 2. Razão da morte. A m orte
noutra, e a nossa vontade decide, surgiu em consequência do pe-
finalmente, a questão. Porém sem cado (Rm 5.12). Depois que Adão
o quarto elemento, que é a cons- pecou, e le morre u es pi ritualmen-
ciência, não pode haver qualquer te, de modo imediato, mas a sua
ação mora l. A nossa consciência morte física so mente aconteceu
pode ser descrita como uma "voz aos 930 anos de idade (Gn 2.17;
in terior", que aplica a lei mora l de 5.3). A morte ffsica do hom em
De us a nós, em relação a cursos faz parte da maldi ção que lhe foi
específicos de ação, levando-nos a imposta, quando Adão caiu em
obedecer a essa lei. pecado (Gn 3.19,22). No plano ori-
ginal de Deus, o homem precisava
Ili. IMORTALIDADE DO se alimentar da Árvore da Vida, o
HOMEM corpo físico seria renovado cons-
tantemente pelo seu fruto. Mas,
1. Morte fisica. A palavra mor- devido ao pecado, Deus proibiu o
te significa "separação". A morte seu acesso à Árvore da Vida, para
espiritual é a separação e ntre o que não vivesse para se mpre em
home m e Deus (Is 59.1,2). A mor- pecado.
te física é a separação da parte es-
piritual do homem do seu corpo. 3. Imortalidade. O hom em
A alma e o espírito, os eleme ntos foi criado por Deus como um ser
espi ritua is, se sepa ram do co rpo, a imortal. No caso do crente, ao
parte te rrena. No entan to, a alma morrer, ele de ixa de existi r como
e o espírito não desaparece m. O um completo ser mate rial/imate-
que acontece a uma pessoa, por rial, mas ele conta co m a bendita
ocasião da morte física? Há mui- esperança da segunda vinda de
tas coisas que não sabemos acerca Jesus Cristo. Quando morre m,
da existência após a morte. Mas a s uas almas vão imedi ata me nte
Bíblia ensina que há vida após a para a presença do Senhor, no Pa-
morte do co rpo. A mo rte física é raíso (Lc 23.39-43). Por ocasião
aquil o que acontece quando o cor- da segunda vinda do Senhor, seus
po deixa de funcionar biologica- corpos mortais serão ress usci-
mente. O corpo físico entra em de- tados e transformados, para que
cadê ncia e retorna ao pó, de onde sejam corpos glorificados (lCo
veio (Gn 3.19). No entanto, a parte 15.50-57). Em contraste, qua ndo
imateri al do homem, que a Bíblia morre um pecador impeni tente,

45
Ução 7 - Homem, A Glória da Criação

a sua a lma continua e m estado


de existência co nsciente, mas em APLICAÇÃO PESSOAL
um lugar de intensos sofrimentos
chamado hades ou inferno. Rece- O homem é a coroa da criação de
bemos um vislumbre a respeito Deus, portanto, não deve viver como
desse lugar na história que Jesus se fosse um produto do acaso, sem
co ntou acerca do rico e Lázaro (Lc propósito nesta vida. Porém, deve
16.19-24). No hades, o rico da p a- viver completamente para a glória
rábola podi a pensar, le mbrar, falar de Deus, na experiência contínua da
e sentir. També m conservou a sua salvação em Jesus.
autoconsciê ncia. Depois, no Juízo
Fi nal, todos os incrédul os terão
de enfre ntar o julgamento eterno
e os tormen tos longe da presença
do Senh or (Ap 20.7-1 0).

RESPONDA
1) Como Deus críou o homem?

2) Quais são os aspectos imateriais do homem?

3) O que é a morte espiritual?

VOCABULÁRIO
• Abstrato: Que utiliza abstrações, que opera com qualidades e relações, e não com a realidade
sensível. Na Filosofia, diz-se de representação à qual não oorresponde nenhum dado sensorial ou
concreto, isto é, daquela que apresenta seus objetos sem características individuais.
• Imaterial: Que não tem a natureza da matéria; não material; impalpável.

46
LIÇÃO 8
SALVAÇÃO, A SOLUÇÃO PARA O PECADO

Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição


é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

ORIEN'"(AÇÃO OBJETIVOS
PEDAGOGICA
• Dar exemplos que ofereçam
Pecad o é um conceito cada vez evidê ncias sob re a realidade do
ma is es tranho à sociedade ho- pecado.
di e rn a, principa lmente porque se • Dizer o que se pode saber
prefere falar e m erros, fraquezas, através das Escrituras, sobre a ori -
desvios etc. Acham qu e o pecado ge m do pecado.
é uma ideia basicame nte ine re nte • Descrever a natureza e as
ao Cris ti anismo. Que outro credo consequências do pecado.
trata os erros huma nos como pe-
cado, ou mes mo tenta de fini r t al
termo? Que religião busca encon- PARA COMIÇARAAUlA
trar solução a esse mil e nar pro-
ble ma humano? Bíblicame nte, o Pergunte aos alunos se eles co-
pecado pode ser de finido como a nhecem o conceito de Humanismo
desobediência e co mo o fracasso secular. Pontue que a ideia básica do
em se co nfo rmar às le is de Deus, Humanismo é que o homem é essen-
cujo esco po é uma expressão de cialmente bom (rejeitam a ideia de
Sua natureza mora l. Não moldar- pecado), mas pode ser corrompido.
-se a essas le is, a fi m de agradar a Pregam que o homem é o centro de
Deus, é viver escravo do pecado. tudo, superior a todos, não devendo
Só a Bíblia nos revela claramente prestar obediência a um ser superior.
a realidade do pecado, be m co mo Considere as muitas provas sobre a
a sua origem, na tureza, conse- realidade do pecado e suas conse-
quên cias e cura. quências. Todas elas se encontram na
Bíblia, que também apresenta a solu-
ção definitiva ao problema.

RESPOSTAS DA PÁGINA 52
1) Rebelião dos anjos maus, sob Satanás.
PALAVRAS-CHAVE
Pecado • Expiação • Restauração 2) Desobediência de Adão e Eva.
3) A salvação em Jesus.
lição 8-Salvação, ASolução Para o Perodo

LEITURA COMPLEMENTAR

O pecado pode ser definido como a desobediência e como o fracasso,


por não conformar-se às leis dadas por Deus, a fim de orientar as Suas
criaturas racionais. Visto que a lei de Deus é uma expressão de Sua natu-
reza moral, o homem deve moldar-se a essa lei, a fim de agradar a santa
pessoa divina. A Bíblia revela claramente para nós a rea lidade do peca-
do, bem como a sua origem, natureza, consequências e cura. Todos esses
aspectos do pecado serão abordados enquanto formos avançando nesta
lição. Conforme vimos na lição passada, o homem é uma criatura racional.
Assim, ele sabe que é culpado de pecado se: 1) fizer aquilo que não deve
fazer; 2) não fizer aquilo que deve fazer; 3) for aquilo que não deve ser;
ou 4) não for aquilo que deve ser. Há muitas provas sobre a realidade do
pecado. A primeira delas encontra-se na Bíblia.

Livro: "Doutrinas Fundamentais da Bíblia" (ICI , São Paulo, 2013, pág. 138).

VISITE, EM BELÉM [X) PARÁ,


O MUSEU NACIONAL DA ASSEMBLEIA DE DEUS!
\ r IA r-arOS. IXXUMCNTO EOBETOS HISTÓRICOS DE ~05S,\ IGR[J '\

li
MUSEU NACIONAL DA ABERTO DIARIAM.ENTE

AS~cE~\~~/?a: ~EUS Rua João Diogo, 221 - CEP: 66015-160


Cidade Velha - Belém - Pará Tel.: 91 3242-5844
www museuassembleiadedeus.com.br

li
Estudada em - -/ - -/ - -

LI ÇÃO 8 DEVOClONAL DlÁRlO


Segunda - Gn 3.6
SALVAÇAO, Opecado humano inicia-se com Adão.
Terça - Rm 6.23
A SOLUÇAO PARA Osalário do pecado é a morte.
Quarta - lJo 3.4
O PECADO Opecado é toda desobediência a Deus.
Quinta - Rm 8.22
Opecado gerou destruição ambiental.
Sexta - At 4 .12
TEXTO AUREO Jesus é a única salvação do pecado.
"Ele vos deu vida, estando Sábado - Cl 2.15
vós mortos nos vossos delitos Jesus derrotou o autor do pecado.
e pecados." Ef2.1

LEITURA BÍBLICA
Efésios 2.1-5
1 E vos vivificou, estando vós mor-
VERDADE PRÁTICA tos em ofensas e pecados,
Jesus Cristo é a única solução 2 em que, noutro tempo, andastes,
para o pecado do homem. segundo o curso deste mundo, segun-
do o príncipe das potestades do ar, do
espírito que, agora, opera nos filhos
da desobediência;
3 entre os quais todos nós tam-
bém, antes, andávamos nos desejos
da nossa carne, fazendo a vontade
da carne e dos pensamentos...
4 Mas Deus, que é riquíssimo em
misericórdia, pelo seu muito amor
oom que nos amou,
5 estando nós ainda mortos em
nossas ofensas, nos vivifioou junta-
mente com Cristo (pela graça sois
salvos).

Hinos da Harpa: 18 - 156 - 73

47
lição 8-Salvação, ASolução Para o Perodo

INTRODUÇÃO
SALVAÇÃO, A SOLUÇÃO
PARA O PECADO Nesta lição, aprenderemos o
que a Bíblia diz sobre a origem e
INTRODUÇÃO as consequências do pecado. Mas,
graças a Deus, não precisamos nos
1. COMPREENSÃO DO PECADO desesperai~ pois também apren-
1. Origem do pecado Gn 3.1-5 deremos a solução dada por Jesus
Cristo. Peçamos que o Espírito nos
2. Natureza do pecado l Jo 3.4
ajude a avivar no nosso coração a
3. Realidade do pecado Rm 5 certeza da nossa salvação, enquanto
estudamos esses importantíssimos
II. CONSEQUÊNCIAS DO PECADO assuntos.
1. Morte espiritual Gn 2.17
I. COMPREENSÃO
2. Doenças e enfermidades Gn 3
DO PECADO
3. Destruição ambiental Rm 8
4. Punição eterna Ap 2 O Existem muitas opiniões sobre
as fraquezas e erros humanos, mas
III. VITÓRIA SOBRE O PECADO a úni ca ve rdadeirame nte comple-
ta é a reve lação das Escrituras.
1. Restauração espiritual Jo 3
2. Autoridade espiritual CI 2 1. Origem do pecado. O peca-
3. Restauração física Is 53.4,5 do surgiu em dois momentos:
a) No Universo, o pecado en-
APLICAÇÃO PESSOAL trou através do pecado dos anj os,
pela ambição e soberba de Satanás
(Ez 28.11-19; Is 14.13,14). Desde
então, tornou-se um pri ncípio firn-
dam ental satânico e m oposição ao
governo de De us;
b) Na humanidad e, o pecado
começou a través dos nossos pri-
me iros pais, Adão e Eva, ao cede-
rem ao engodo de Satan ás e deso-
bedecerem a De us, comendo do
fru to da "árvore do co nh eci mento
do bem e do mal" (Gn 3.1-5). Na
proibição divina, a obediê nci a de-
les foi avaliada (Gn 2.16,17). Eles
tinham o livre-arbítrio para viver

48
Liçiio 8 -Salvação, ASolução Para o Pecado

para a gló ria de Deus, de aceitar 1


ou de rejeitar o amor divino. Na
desobediência deles o pecado e n- Todo pecado é uma
trou no mundo e a natureza peca- ofensa a Deus, antes
minosa deles foi transmitada para de ser um mal ao
todos os homens (Rm 5.12). próprio home m."

2. Natureza do pecado. O pe-


cado é toda desobediência a Deus. 3. Realidade do pecado. O pe-
Toda atitude que não expressa o cado é real na história humana (Gn
Seu santo caráter é pecado, seja 4.7; Rm 5.12-14). Por isso, Deus
por ação ou por omissão. deu a Lei escrita para guiar o Seu
Na Bíblia, o pecado é descrito povo no começo da experiência
como: dos israeli tas no deserto do Sinai
a) Transgressão, que consiste (Êx 20.1-17). Ele também instruiu
na desobediência à Lei divina (lJo como o pecado poderia ser expiado
3.4; Rm 5.14-17), pois esta é uma (Lv 4-7).
expressão de Sua natureza moral. Os primeiros cinco livros do, An-
b) Errar o alvo, que significa tigo Testamento, conhecidos como
não cump rir o propósito de Deus livros da Lei, contêm os mandamen-
para a vida, a Glória de Deus (Êx tos de Deus para o Seu povo. Os li-
20.20; Rm 3.23). vros históricos, de Josué até Ester,
e) Egoismo, que é priorizar os registram o trágico fracasso por não
desejos pessoais em detrimento obedecerem aos mandamentos. O
da vontade divina (Sl 119.36; Fp salmista exprimiu tristeza por cau-
2.3). sa de seu pecado (SI 51.1,2,5). Os
d) Rebeldia, que é desobediê- profetas clamaram contra o pecado
cia ou ação contra a a utoridade de (Ez 23; Jr 5; Dn 9.1-23). O Novo Tes-
Deus ou Se us ministros (Êx 23.21; tamento mostra que Jesus tomou
Is 53.6). sobre si mesmo o pecado do mundo
e) lmundicie, que é a consciên- (Lc 22.39-44; Jo 19.1-3,18). A depra-
cia de sujeira produzida no peca- vação humana é uma evidência da
dor (SI 51.2,7; Is 64.6; l jo 1.7). realidade do pecado (Rm 1.28-32).
f) Iniquidade, que é todo ato
contrário a equidade ou justiça II. CONSEQUÊNCIAS DO
(Pv 22.12). PECADO
g) Impiedade, que co nsiste na
ausência de fé, na incredulidade e Examinemos as principais con-
na recusa de adoração a Deus (Pv sequências do pecado original do
11.5). homem.

49
lição 8-Salvação, ASolução Para o Pecado

1. Morte espiritual. É a sepa-


ração entre o homem e Deus (Gn
- •
2.1 7; Is 59.1,2; Rm 3.23). Ao peca- A morte eterna é a maior
rem, Adão e Eva perderam a comu- consequência do pecado
nhão com Deus, tornaram-se cons- para o homem:'
cientes da condenação, da nudez e
cheios de vergonha, ao perderem
também a Glória. Por isso, foram 3. Destruição ambiental. Por
expulsos do Jardim do Éden. Esse causa do pecado, a maldição veio
princípio corruptor, a natureza pe- sobre a natureza (Gn 3.17,18). No
caminosa, atingi u o mundo inteiro vindouro reino de Deus, os animais
(SI 51.5; Rm 5.12). Tornamo-nos irracionais serão pacífi cos, e não
"filhos da ira" (E8.3). O homem selvagens. Isso leva-nos a crer que
age maldosamente por causa de a atual ord em de selvageria resul ta
sua natureza corrompida, por cau- da maldição causada pelo pecado
sa daquilo que ele é. Desde cedo, as (Is 11.7). A vida vegetal também
crianças mostram a natureza peca- revela os maus efeitos do pecado.
minosa ao brigarem umas com as Sarças e espinheiros abafam as
outras, pois o egoísmo faz parte da plantas úteis. Os alimentos são pro-
natureza maligna O homem, sem duzidos com muito esforço, pois a
Deus, fica depravado; é só obser- luta para obter alimentos do meio
varmos as terríveis condições da ambiente cobra um al to preço em
sociedade atual (2 Tm 3.1-5). seu corpo (Rm 8.19-2 2).

2. Doenças e enfermidades. 4. Punição eterna. Esta é a pior de


As enfermidades e as mazelas do todas as consequências do pecado: o
corpo eram desconheci.das por castigo eterno Qo 3.16-18; 2Ts 1.6-10).
Adão e Eva, no Jardim do Éden. Os Notemos que o adjetivo "eterno" é usa-
ataques por ge rmes e vírus, assim do para descrever tanto o céu quanto o
como doenças de todos os tipos, inferno: a punição eterna (no inferno)
apareceram como resul tado do e a vida eterna (no céu) (Mt 25.46).
pecado e em decorrência do julga- Todo homem já nasce condenado à
mento divino (Êx 1 5.26; Dt 28.58- morte por causa do pecado (Rm 6.23).
6 2) . A dor e a decadência física Porém, se morrer sem aceitar Jesus
fazem parte do processo iniciado como Salvador, confinna a condena-
pelo pecado, o qual, finalmente ção da morte eterna, indo para o infer-
leva à morte física (Gn 3.1 6-19) . no ou hades, e depois, para o Lago de
De fato, a morte cerca implaca- R>go, no Juízo Final (lc 1 6.23-31; Ap
velmente a humanidade, como 20.11-14). Depois da morte, não cabe
resultado da queda do homem no em prol dos mortos nenhum tipo de
pecado. ajuda espiritual (Hb 9.27).

50
lição 8-Salvação, ASolução Paro o Pecado

III. VITÓRIA SOBRE O maníacas etc (Me 5.1-14; Lc 13.11-


PECADO 16). Jesus veio para destruir as obras
do Diabo e desenvolver a nossa auto-
Você e eu podemos ser restau- ridade espiritual (lJo 3.8; Lc 10.19).
rados, tanto espiritual quan to fisi -
camente, dos efeitos do pecado: 3. Restauração tisica. Jesus pro-
veu, na cruz, a provisão para a n,ossa
L Restauração espiritual. Deus restauração física (ls 53.4,5). A en-
proveu para o homem a libertação fermidade faz parte da maldição di-
espiritual através de Jesus Qo 8.36). vina contra o pecado. Jes us curou um
Ele é o nosso substituto e a expiação número incontável de pessoas enfer-
pelo pecado Qo 3.16,17). Recebemos mas durante o Seu ministério públi-
a restauração espiritual, se nos arre- co. Ele também instruiu aqueles que
pendermos, abandonarmos o pecado foram enviados a pregar, para que,
e aceitarmos a oferta da salvação de igualmente, curassem os enfermos
Deus (Ef2.8). Quando cremos Nele e o (Mt 10.7,8; Me 16.18). Os milagres
conffessamos como Senhor de nossas de cura continuaram a ser realizados
vidas, somos transformados e recebe- pelos Seus seguidores na Igreja. Os
mos a vida espiritual, e nos tornamos ministros da igreja devem orar com
novas criaturas em Cristo (Rm 10.9; fé pelos enfermos, na esperança de
Ef 2.19; 2Co 5.17). Por meio de Sua que Deus os cure (Tg 5.14). O mundo
morte, Ele pagou a pena imposta con- ai nda não está livre de todo o sofri-
tra o pecado e satisfez a ira de Deus mento e das enfermidades. Porém
(Cl 2.13). Na aceitação desse sacrificio o testemunho, ao longo da história,
expiatório, somos declarados justos. é que aqueles que confiam em jesus
Deus garante o nosso perdão e nos podem ser curados em resposta à
provê plena e gratuita redenção. Ele oração da fé.
também nos confere uma nova natu-
reza e nos adota na Sua familia como
Seus filhos (Rm 8.14-17; l Jo 3.2).
APLICAÇÃO PESSOAL
2. Autoridade espiritual. Na
cruz, Jesus restaurou a nossa auto- O imenso amor de Deus pelo ho-
ridade espiritual sobre Satanás e os mem foi provado no preço que Ele
demônios (Cl 2.15; At 10.38). Quando mesmo pagou para nos salvar: a mor-
Adão peoou, ele entregou o comando te de Jesus, Seu únioo Filho. Devemos,
da sua vida e da humanidade para pois, aceitar a salvação de Deus, para
Satanás. Então, toda a humanidade fi- experimentarmos todos os benefícios
cou escravizada sob o poder maligno: espirituais conquistados pelo Senhor.
menti ra, doenças, destruição familiai;
idolatria, opressões e possessões de-

51
lição 8-Salvação, ASolução Paro o Pecado

RESPONDA
1) Qual a origem do pecado angélico?

2) Qual a origem do pecado humano?

3) Qual a solução de Deus para o pecado do homem?

VOCABULÁRIO
• Expiar: Remir (a culpa). cumprindo pena; pagar. Sofrer. padecer.
• Restauração: Ato ou efelo de restaurar(-se). Recuperação, restabelecimento, restauro.
• Transgressão: Ato ou efeito de transgredir; infração, violação.

~ er é uma arte. Não é o resultado


de um esforço casual, nem tampouco
uma conspiração do destino.
Vencer é arte porque tem a ver com
a aplicação dos princípios certos nas
lutas incertas. leia este livro e
aprenda a Arte de Vencer.

Pc-çit pelo fone ou pelo sile:


www.adbc 1cm .org. br
(91 )3110-2400

52
LIÇÃO 12

-~ su
A SEGUNDA VINDA DE JESUS
•••••
i Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

ORIEN1AÇÃO OBJETIVOS
PEDAGOGlCA • Explicar o arrebatamento da
Esta lição trata da nossa ben- Igreja.
dita esperança, que é 0 glorioso
1 • Discutir o propósito e o pro-
reaparecimento de nosso grande cesso da 'Tribulação.
Deus e Salvador Jesus Cristo (Tt • Compreender os aspectos da
2.11-14). Um pouco anltes de Sua revelação de Cri sto.
morte, o Senhor revelou aos doze
discípulos a base da esperança do
crente. Ele falou acerca da casa de PARA COMEÇARAAUIA
Seu Pai, com s uas muitas moradas.
Também lhes disse que Ele parti- Pergun te aos alunos se eles
ria do mundo a fim de nos prepa- estão esperando a volta de Jesus.
rar um lugar. Jesus garantiu que Ouça atentamente suas respostas.
tão certamente quando haveria de Questione: Por que esse assunto
deixá-los, assim também retorna- tão importante e fundamental para
ria, para levá-los para viverem em a igreja tem sido tão pouco trata-
Sua com panhia (Jo 14.1-3). Essa do atualmente? Leia o texto de 2
me nsagem foi confirmada pelos Pedro 3.4, observando que, desde
anjos logo após a ascensão do Se- o início da Igreja, houve sempre
nhor (At 1.11). E Paulo, por divina muita criitica sobre a "demora" do
revelação, declarou que os crentes Senhor em retornar. Continue a lei-
esperam ansiosamente pela re- tura até ao verso 9 desse texto. In-
denção de seus corpos, os quais dague os alunos o que eles pensam
serão tra nsformados por ocasião sobre isto, agora. Prepare-os para
do aparecimento do Senhor Jesus este grande assun to da nossa ben-
Cri sto (Rm 8.23; Fp 3.20,21). dita esper ança. E boa aula!

RESPOSTAS DA PÁGINA 76
1) V 4) V
PALAVRAS-CHAVE
2) V 5) V
Arrebatamento • Esperança • Revelação
3) F
lição 12 -A Segunda Vinda deJesus

LEITURA COMPLEMENTAR

No Seu discurso do Monte das Oliveiras, registrado em Mateus 24, Marcos


13 e Lucas 21, Jesus respondeu duas perguntas que lhe foram dirigidas por
Seus discípulos: 1) Quando seria destruído o templo de Jerusalém ? e 2) Quais
seriam os sinais da volta de Jesus à terra e do fim da presente era ou dispen-
sação?
A resposta dada pelo Senhor Jesus a essas duas importantes indagações
encerra eleme ntos tão mesclados entre si que é cliticil determina r qual parte
de Sua resposta refere-se à destruição do templo e à dis persão do povo judeu,
eventos esses que haveriam de ocorrer dentro de alguns po ucos anos e que se
referem aos sinais que antecederão a volta de Jesus, no "fim do século': isto é, da
nossa clispensação cristã. Mesmo assim, a alusão feita pelo Senhor Jesus às pre-
di ções de Daniel, que falam sobre certos acontecimentos do tempo do fim, mui-
to nos ajuda a compreender a sua resposta aos discípulos (ver Mateus 24.15).

Livro: "Doutrinas Fundamentais da Bíblia" (ICI, São Paulo, 2013, pág. 201 )

DEZ SINAIS QUE ANTECEDEM A VOLTA DE JESUS

1. Esca rnecedores .............................................................. 2 Pe 3.34


2. Gue rras e r umo res de gue rra ................................... Mt 24.6
3. Fome ................................................................................... Mt 24.7
4. Pestes e Doenças ........................................................... Mt 24.7
5. Te rre mo tos ...................................................................... Mt 24.7
6. Te mp os Difíceis .............................................................. 211n 3.1-3
7. Fa lsos mestres e profetas ........................................... Mt 24.11
8. Fr1eza
. . . 1............................................................. Mt 24.37-39
es p1r1tua
9. Pe rsegui ção ..................................................................... Mt 24.12
10. Apostasia .......................................................................... 2Ts 2

li
Estudada em
- -/- -/ - -

LIÇÃO 12 DEVOCIONAL DIÁRIO


Segunda - At 1.11
A SEGUNDA A vinda de Jesus é certa.
Terça - 1Co 15.51,52
VINDA DE JESUS A vinda de Jesus será de surpresa.
Quarta - Lc 17.34-36
Devemos estar sempre preparados.
Quinta -1Ts 4.17
Encontraremos o Senhor nos ares.
Sexta - 1Co 15.52-54
TEXTO ÁUREO Receberemos corpos glorificados.
"Esse Jesus que dentre vós foi Sábado -Ap 11.15
assunto ao céu virá do modo como O Rei Jesus reinará para sempre.
o vistes subir."
At 1.11
LEITURA BÍBLICA
Atos 1.8-11
8 mas recebereis poder, ao des-
VERDADE PRÁTICA cer sobre vós o Espírito Santo, e se-
jesus voltará em breve, e todos reis minhas testemunhas tanto em
devemos estar preparados. Jerusalém como em toda a Judeia e
Samaria e a té aos confins da terra
9 Di tas estas palavras, foi Jesus
elevado às a lturas, à vista deles, e
uma nuve m o encobriu dos seus
olhos.
1 0 E, es tand o eles co m os olhos

. fitas no céu, e nquanto Jes us subia,


eis que dois varões vestidos de
branco se puseram ao lado deles
11 e lhes disseram: Varões gali-
llil e 1
leus, por que es tais olhando para
as a lturas? Esse Jes us que de n-
k::ee
-- ~ tre vós foi ass unto ao céu virá do
modo co mo o vis tes subir.

Hinos da Harpa: 48 - 300 - 323

71
lição 12 -A Segunda Vinda deJesus

INTRODUÇÃO
A SEGUNDA VINDA
DE JESUS A Bíblia tem muito a dizer so-
bre o pla no futuro de Deus para
INTRODUÇÃO o Se u povo. Esse futuro glorioso
co me çará com a volta gloriosa
I. O ARREBATAMENTO de Cristo a este mund o. Nesta
1. A esperança 1Ts 4.13-17 lição vam os estudar os princi-
pais aspectos da vinda de Cristo
2. Corpo glorioso lCo 15.52-54
relacionados com a Igreja e com
3. Galardão 2Co 5.10 a nação de Israel, e també m o
4. Celebração Ap 19.9 período da Grande Tribulação,
sob a perspectiva doutrinária da
nossa igreja.
li. A GRANDE TRIBULAÇÃO
1. Sofiimento e dor Me 13.192 O I. O ARREBATAMENTO
2. Governo satânico Ap 13.1-17
Jesus prometeu que volta-
3. Armagedom Zc 14.1-3
ria novamente a este mund o (J o
14.1-3; At 1.11; Rm 8.23). Nesta
OI. A REVELAÇÃO DEJESUS segu nda vinda, Ele virá como o
1. As Conclições Ap 19.11-21 Re i dos reis e Senhor dos senh o-
res. Ela acontecerá e m duas fases:
2. O Evento Mt24.30
para a Igreja - arrebatamento; e
3. OJulgamento Mt25.31-34,41-46 para Is rael - revelação de Cristo.

APLICAÇÃOPE.5.SOAL 1. A esper ança. No a rre bata-


me nto, a Igreja será retirada des-
te mund o para o en co ntro co m
o Senhor nos ares (1 Ts 4.17).
Esse eve nto acontecerá de fo rma
rápida e surpree nde nte, co mo
num "abrir e fechar de olhos", ou
co mo a vinda de um ladrão (1 Ts
4.17; 5.2).
Os fiéis na promessa devem
esta r preparados em todo o tem-
po (Lc 17.34-36). Devem os esta r
atentos aos sinais dos tempos (Mt
24.4-14). Esse dia específico es tá
sob o co ntrole de De us (Mt 24.36).

72
Lição 12 -A Segunda Vinda deJesus

Sob a ordem de Jesus, o arcanjo


tocará a trombeta e os salvos de
todo o mundo serão arrebatados,
- .J

A Grande Tribulação
e ficarão livres da Grande Tribu- será um período
lação (1 Ts 4.16; 1 .10). de julgamento e
restauração de Israel
2. Corpo Glorioso. Os salvos como povo escolhido de
mortos de todos os tempos e Deus."
lugar es ressuscitarão primeiro,
de Adão até os nossos dias, e de-
pois, todos os salvos vivos serão resistir ao teste da qualidade no
transformados em corpos glo- serviço cristão será recompensa-
riosos (1 Ts 4.13,14; lCo 15.52- do. Por outro lado, o serviço que
5 4). Não compree ndemos tudo tiver sido motivado pe lo egoís-
quanto está envolvid o nestes mo ou pelo orgu lho não será re-
corpos glorifi cados, mas sabe- compensado (lCo 3.11-15).
mos que eles nunca experimen-
tarão novamente a dor, as enfer- 4. Celebração. Depois do Tri-
midades ou a morte, porquanto bunal de Cristo, participaremos
serão corpos eternos, como o de da grande ceia das Bodas do Cor-
Jesus e dos anjos (Fp 3.20,21; Mt deiro (Ap 19.7). Jesus prometeu
22.30,31). que cearia novamente com a Sua
Igreja no céu (Mt 26.29).
3. Galardão. Depo is do ar- Antes da crucificação, Ele rea-
rebatamento, os crentes serão lizou a ceia com os discípulos
recompensados ou galardoados para anunciar a nova aliança no
com base em sua conduta cristã Seu sangue. Depois, Ele ordenou
(Mt 16.27; 2 Jo 8; Ap 22.12). Isso que se praticasse a ceia em "me-
acontecerá no Tribun al de Cris- mória" permanente da redenção
to (2Co 5.10). O propósito desse consumada na Cruz, até a Sua vin-
exame é que cada crente preste da. No céu, vamos cear para cele-
contas de si mesmo a Deus (Rm brarmos a união eterna da Igreja
14.10-12). com Cristo (Ap 19.9).
O julgamento a ser feito por
Deus avaliará o nosso serviço II.A GRANDE
cristão. Não será tanto a quanti- TRIBULAÇÃO
dade, e sim, a qualidade dessas
obras, que será examinada pelo 1. Sofrimento e dor. Após o
Senhor. A Bíblia revela claramen- arrebatamento da Igreja, se ini-
te que nossa atuação será sub- ciará a Grande Tribulação, um pe-
metida à revisão, e tudo o que ríodo de sete anos sem preceden-

73
Lição 12 -A Segunda Vinda deJesus

1
tes de angústia e males para toda
a humanidade (Me 13.19,20).
Esse tempo será marcado pelo Na segunda vinda em
seguinte: glória, Cristo revelará
a) Ira de Deus - juízos divi- que é o Único e
nos, simboli zados pelos selos (Ap Verdadeiro Rei e Senhor.''
5.1,2; 6.1-15); as trombetas (Ap
8.1-9,19); e as taças do apocalip-
se (Ap 11.15; 16.1-17). Tais even- adoração do Anticristo e de Sata-
tos trarão aflições inimagináveis. nás (Ap 13.11-17).
b) Atuação da trindade sa- b) No segundo período, tam-
tânica - Satanás, o A11 ti cristo e bém chamado de "um tempo,
o Falso profeta - que enganarão tempos, e metade de um tempo"
a Israel e todas as nações (Ap (Dn 7.25), "quarenta e dois me-
12.12; 13.1-17). ses" (Ap 11.2), "mil duzentos e
e) Intensa atividade demonía- sessenta dias" (Ap 12.6), Israel
ca (Ap 9.1-11). se recusará a adorar o Anticris-
d) Aflição e perseguição de to e a sua imagem no templo (Mt
Israel por ter rejeitado o Messias 24.15; Dn 9.27).
- "o Dia do Senhor" (Sf 1.15-18; Então, será perseguido im-
Ez 20.34-37) ou a "septuagésima placavelmente pelas nações (Zc
semana" de Daniel (Dn 9.24-27; 12.3). Deus levantará duas tes-
Mt 24.21). temunhas especiais para profe-
e) Tortura e morte dos crentes tizarem para os escolhidos (Ap
remanescentes (Ap 6.9,10; 7.14; 11.3-12).
13.7).
3. Armagedom. Israel fará
2. Governo satânico. A Tribu- oposição ao Anticristo, que por
lação se dará em dois períodos de sua vez reunirá os exércitos do
três anos e meio: mundo para a batalha do Arma-
a) No primeiro período, dian- gedom, no intuito de destruir os
te da ausê ncia da Igreja e dos judeus (Zc 14.1,2; Dn 11.40-45).
grandes sofrimentos, o Anticris- O Armagedon ou Vale do Megido
to, com poder satânico, dará so- é o lugar, ao norte de Israel, onde
luções aparentes para os proble- se travará a batalha histórica.
mas do mundo, falsa paz entre Quando Israel estiver con-
as nações, incluindo Israel (Dn templando a destruição diante
9.27; Ap 13.1-4). As autorida- dos exércitos inimigos, subita-
des pedirão o governo da Besta mente eles passarão por uma
(Ap 17.13,16,17). O fa lso profe- mudança de coração e clamarão
ta conduzirá as religiõ es para a pelo socorro de Jes us (Zc 12.10-

74
liçãol2-ASeounda Vindade]esus

11). Então, Cri sto surpree nderá 2. O Evento. Na Sua primeira


os exércitos re unidos, ao invadir vinda ao mundo, Jesus veio com o
o nosso planeta, vindo do espaço Servo sofredor. Entretanto, por
exterior, jun to co m a Igreja glo- ocasião de Sua segunda vinda,
rificada, e salvará Israel. Será a aparecerá naquele mesmo país,
revelação de Jes us à humanidade ce rcado de grande glória e honra
(Jd 14,15; Ap 1.7). (Mt 24.30). Destacam-se os se-
guin tes eventos:
III. A REVELAÇÃO DE a) Ele haverá de revelar-se
JESUS como o Rei dos reis e o Senhor
dos senhores (Dn 2.34-45).
Na segunda fase da Sua vinda, b) Os exércitos celestiais se-
o mundo inteiro co nhecerá a Gló- rão visíveis pelos ho mens. Eles
ria de Cristo. participarão da co nfrontação en-
tre nosso Senh or e as forças do
1. As Condições. A revelação Iníquo (Ap 19.14).
de Jes us vai culminar com dois c) Então, Ele porá fim à guerra
fatos insuportáveis aos olhos de do Armagedom (Ap 19.15-18).
Deus na terra: d) A nação de Israel será salva
a) A impi edade e o egoísmo do extermíni o, passará por um
dos homens não será mais to~ avivamento es pi ritual, e amará as
lerada. Será o tempo da colhei- leis do Senhor (Zc 12.8, 9; 14.3;
ta judicial, pois a iniquidade da Ez 36.26, 27).
te rra estará mad ura para a co- e) Os líderes das forças satâni-
lheita (Ap 14.14-16,19). Os ho- cas derrotados serão lançados no
mens nã o terão mais libe rdade Lago de Fogo (Ap 19.20, 21).
de escolher as suas distorcidas f) Satanás será preso por mil
paixões pecaminosas. Os céticos anos, no Abismo (Ap 20.1-3).
e os incrédul os que desafiam a
própria ideia da existência do 3. O Julgamento. A vinda glo-
Deus Santo serão sile nciados. O riosa de Cristo resultará no esta-
pecado será solucionado para belecimento de um reino mundial
sempre. de retidão, chamado de Milênio
b) Deus não continuará tole- ou Rei no Milenial (Ap 20.4).
rando a perseguição contra o Seu Então, todas as nações da
povo, Israel. O Iníquo terá como terra passarão pelo "julgamen-
seu alvo primário a destruição to das nações", cu jo propósito
total dos irmãos do Senhor Jesus. será o de revelar as n ações fiéis
Entretanto, Deus não se omitirá a Cristo que participarão do Rei-
para sempre, chegará o mome nto no Mile nial (Zc 14.16; Mt 25 .31-
de Sua intervenção (Ap 19.11-21). 34,41-46).

75
1

Lição 12-A Segunda Vinda deJesus

Serão duas classes de nações


examinadas: bodes e ovelhas. APLICAÇÃO PESSOAL
Os "bodes" se rão as nações ini-
migas dos "irmãos" (Israel). As A certeza da vinda de Cristo é a
"ovelhas" se rão os povos pací- grande esperança de todos os sal-
ficos p roteto res de Israel que vos. Por isso, devemos orar e ser
participarão do Reino Milenial vigi lantes.
de Cristo.

RESPONDA
Escreva um V, se a declaração for Verdadeira , e F. se for Falsa:

1) ( ) Tanto os crentes mortos quanto os crentes vivos serão incluídos no arrebatamento.

2) ( ) A Bíblia ensina que haverá graus de recompensa , ou galardão, para os crentes.

3) ( ) O Anticristo conseguirá produzir uma paz permanente no mundo,

pelo espaço de mil anos.

4) ( ) A revelação de Jesus Cristo ocorrerá quando a perseguição contra os judeus

e a impiedade da humanidade tiverem chegado a uma condição extrema.

5) ( ) Por ocasião da revelação de Jesus Cristo, serão derrotados o Iníquo e os seus

exércitos, e Jesus então revelar-se-á como Rei dos reis e Senhor dos senhores.

VOCABULÁRIO
• Galardão : Recompensa de serviços valiosos; prêmio. Honra , glória.
• Milênio: Relativo ao periodo de mil anos, durante o qual Cristo em pessoa há de reinar
sobre o mundo.

76
LICÃO 13
)

A REVELAÇÃO SOBRE O F R:O


• lii.iMiililiilli
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.

OBJETlVOS
ORIEN1AÇÃO
PEDAGOGICA • Discorrer sobre as evidên-
cias acerca do Mi lênio e o propó-
A Bíblia muito tem a dizer so- sito do mesmo.
bre o cumprimento do plano de • Explicar o propósito e o pro-
Deus acerca de Seu povo. Deus ha- cesso do Juízo Final.
verá de restau rar todas as coisas; • Compreende r sobre a culmi-
e a criação aguarda o desvenda- nação do plano divino com a Nova
mento do programa redentor de Criação.
Deus (At 3.21; Rm 8.18-25). Desde
a queda do homem, a natureza e
os seres humanos têm estado de- PARACOMEÇARAAULA
baixo dos trágicos efeitos da mal-
dição divina. A terra sofre com a Nesta última lição, quando dis-
baixa prod utividade. O homem cutiremos o cumprimento de outras
tem sofrido os efeitos das enfer- profecias da Bíblia, que incluem a
midades e da decadência. Aguar- consumação futura do programa re-
da-se o cumprimento da bendita dentor de Deus, convém revisar a li-
declaração: "Nunca mais haverá ção anterior. Enquanto você estiver
maldição" (Ap 22.3). Aproxima-se considerando questões concernen-
o tempo quando Deus cuidará da tes ao fim, ore com seus alunos para
fonte origi ná ria de todos os pro- que a esperança seja neles insufla-
blemas. Os ímpios, incluindo Sata- da, levando-os a examinarem-se a
nás, serão julgados. Antes, porém, si mesmos, purificando-se de qual-
Jesus voltará para levar os justos quer coisa que possa impedi-los de
para viverem com Ele. Essa é a estarem preparados para a volta do
bendita esperança do crente! Senhor Jesus Cristo. Boa aula!

RESPOSTAS DA PÁGINA 82
PALAVRAS-CHAVE 1) V 4) V
Reino • Dispensação • Juízo 2) F 5) V
3) F 6) V
lição 13 -A Revelação Sobre o Futuro

LEITURA COMPLEMENTAR

A Bíblia refere-se a uma era de justi ça e paz, de re tidão e abundân-


cia em conexão com a segunda vinda de nosso Se nh or (ver Isaías 2.1-4;
65.20-2 2; Miquéias 4.1-5). Em Apocalipse 20.1-7, é dito que esse pe-
ríodo de te mp o será de mil a nos. Obte mos o vocábulo milê ni o dos ter-
mos la tin os mille (mil) e a num (a no), podendo serem e ntendidos si m-
plesme nte, como "mil anos". Entre tanto, o re ino a que nos re ferimos é
chamado na Bíblia de diversas mane iras. Na oração d o Pai Nosso, e le
aparece como "o te u reino" (Mt 6.1 O), ao passo que e m Lucas 1 9.11 é
chamad o de "o re ino de De us". Por sua vez, e m Apocalipse 11.1 5 lemos
a res pe ito do re ino "de nosso Se nh or e do se u Cris to". E a passage m de
Daniel 7.14 chama esse rein o de·~ .. do mín io ete rno, que não passará, e o
seu reino jamais será destruído". (...)
Ele mesmo es tará governando o mundo e m e quid ade e verdade.
Como resultad o disso, os homens darão ao Senhor a sua leal cooperação. Em
Seu reino de bondade, nosso Senhor demonstrará que as necessidades dos
homens fo ram satisfeitas, que a justiça realmente existe e que a paz e a har-
monia são possíveis neste mundo.
Em segundo lugar, a era do reino é necessária para cumprimento das pro-
fecias bíblicas sobre o futuro. Deus prometeu a Davi que seus descendentes
haveriam de governar para sempre (ver 2 Samuel 7.8-17; Salmos 89.3,4,19-
37; jeremias 33.14-26). Conforme já vimos, tem havido uma interrupção nes-
se governo e essas predições continuam esperando cumprimen to. Na pleni -
tude do tempo, jesus nasceu de Mar ia, da família de Davi; mas, até agora, Ele
nunca reinou sobre o trono de Davi, em Israel. Por conseguinte, essa profecia
bíblica espera cumprimento, que, sem dúvida, sucederá no futu ro. (Ver tam-
bém Daniel 2.34,35,44,45 e Romanos 8.18-25, quanto a o utras predições re-
lacionadas àquela).

Livro: »Doutrinas Fundamentais da Bíblia" (ICI, São Paulo, 2013, pág . 214, 215).

li
Estudada em - -/ - -/ - -

LI CÃO 13
>
DEVOCIONAL DIÁRIO
Segunda - Ap 21.3-6
A REVELAÇÃO Viveremos num Reino de justiça e paz.
Terça - Ap 20.7
SOBRE O A Igreja reinará em corpo glorificado.
Quarta - Is 14.11-14
FUTURO Israel será restaurado pelo Senhor.
Quinta-Ap 20.10
O triste destino de quem rejeita a Deus.
Sexta - 2Pe 3.13
TEXTO ÁUREO Haverá um novo céu e uma nova terra.
"Nós, porém, segundo a sua Sábado -Ap 21.3
promessa, esperamos novos céus e O Deus Eterno habitará na nova terra.
nova terra, nos quais habita justiça."
2Pe3.13
LEITURA BÍBLICA
2Pedro 3.11-14
11 Visto que todas essas coisas
VE RDADE PRÁTICA hão de ser assim desfeitas, deveis
Toda a vontade Deus será ser tais como os que vivem em santo
cumprida, e Sua vitória será procedimento e piedade,
completa e definitiva. 12 esperando e apressando a vin-
da do Dia de Deus, por causa do qual
os céus, incendiados, serão desfeitos,
e os elementos abrasados se derrete-
rão.
13 Nós, porém, segundo a sua
promessa, esperamos novos céus e
nova terra, nos quais habita justiça
14 Por essa razão, pois, amados,
esperando estas coisas, empenhai-
-vos por serdes achados por ele em
paz, sem mácula e irrepreensíveis.

Hinos da Harpa: 304 - 509 - 488

77
Lição 13 -A Revelação Sobre o Futuro

INTRODUÇÃO
A REVELAÇÃO SOBRE O
FUTURO Deus revelou na Sua Palavra
algumas partículas do futuro,
INTRODUÇÃO ou dispensações eternas, que a
mente humana fin ita não com-
1. O MILÊNIO preende totalmente. Vamos es-
1. Reino Milenial Ap 20.3-6 tuda r o Reino Milenial de Cristo,
2. Propósitos Jr 33.14-16 o Juízo Final e os Novos Céus e
Nova Terra. Sobre esses ass untos
3. c.aracterfsticas Is 11.11-16
controve rsos exis tem muitas dis-
cussões teológicas.
II. O JUfZO FINAL
1. Lago de Fogo Ap 20.14 I. O MILÊNIO
2. Julgamento de Satanás Ap 20.10
Na lição anteri or, estudamos
3. lrono Branco Ap 20.11-15 que a segunda vinda de Cristo
em glória culminará com a im-
lll. A NOVA CRIAÇÃO plantação do Seu Reino Mi leni al
1. Purificação 2 Pe 3.7-12 na terra.
2. Nova Jerusalém Ap 21.2
1. Reino Milenial. Será o rei-
3. Reino Eterno Ap 22.3-5 nado de Cristo na terra por um
período de mil anos, uma era de
APLICAÇÃO PE.5.5OAL justiça e paz, de retidão e abun-
dância (Ap 20.3-6; fs 2.3). Um
sonho profetizado por Deus (Is
65.20-22; Mq 4.1-5). A Igreja, em
corpo glorificado, reinará com
Cristo no Milênio, como reis e
sacerdotes (Ap 20.7; 2.26-28;
5.9,10). Participarão desse reino
o povo jude u e todas as nações
que passa rem pelo julgamento
de Cristo, após a batalha do Ar-
magedo m (M t 25.3 1-45; Dn 7. 14;
Zc 14.1 6). Ourante esse período
de mil anos Sata nás estará preso,
para que não produza mais sofri-
mento (Ap 20.1-3).

78
Lição 13 -A Revelação Sobre o Futuro

2. Propósitos. O Estabeleci-
mento desse reino te m alguns
propósitos: E será que, a ntes
a) Restaurar a glória de Deus que cla me m, eu
na ordem natural da te rra. Sob o responde rei; esta n-
gove rno de Cristo, sem os efeitos do eles ainda fala n-
da maldi ção divina e a nul ação de do, eu os ouvirei."
Satanás, os hom ens serão livres (Deus, falando
para observar o amo r, a justiça e sobre o Milê nio.)
a sabedoria do Senhor. Como re-
sultado disso, os homens darão
ao Senhor a sua leal cooperação. e) Teremos julgamentos per-
Em Seu reino de bondade, nosso feitos e perfeita justiça (Is 11.4).
Senhor demonstrará que as ne- f) Todo aquele que se recusar
cessidades dos homens foram sa- a obedecer será punido (ls 65.20;
tisfeitas, que a justiça realmente Zc 14.16-19).
existe e que a paz e a harmonia g) A paz será uma das ca racte-
são possíveis neste mundo. rísticas fu ndamentais desse reino
b) Cum prir as profecias bíbli- milenar (Is 11.6,7).
cas sobre o futuro. Deus prome- h) Os animais ferozes torn ar-
teu a Davi que seus descendentes -se-ão mansos e os a nimais man-
haveriam de governa r para sem- sos não viverão atemorizados (Is
pre (2Sm 7.8-17; Jr 33.14-26). 11.6-9).
Nesse tempo, o conhecimento
3. Caracteristicas. Nume- de Deus tornar-se-á evi dente por
rosas referências bíblicas falam toda parte (Is 2.3; 11.9; ZcS.20-23).
sobre as co ndi ções que existirão
durante o reinado do Ungido de II. O JUÍZO FINAL
Deus:
a) Será um reino lite ra l, neste 1. Lago de Fogo. A revelação
mundo (Zc 14.9). divina é clara sob re o castigo eter-
b) O solo produzirá alimentos no, ou morte etern a (separação
em grande abundância. Não have- de De us), num lugar de dor e so-
rá mais escassez de a limentos e frimento inimaginável, o "Lago de
ne m fome (ls 35.1; Mq 4.1 -4). Fogo". Aqueles que morrem sem
e) Is rael será restaurado como Deus, suas almas são levadas para
uma grande nação (Is 11.11-16). o Inferno, ou Hades, para um es-
d) A lei do Senhor será obede- tado intermediário de sofrimen-
cida por todos os povos. Essa le- to, e nquanto agua rdam o Ju ízo Fi-
gislação, apesar de ser bondosa e nal (Mt 25.41; Lc 16.23). Mas, no
gentil, também será firme (SI 2.9). julgame nto final, no Trono Bran-

79
lição 13 -A Revelação Sobre o Futuro

co, o próprio Inferno será lançado 3. Trono Branco. Após essa


no Lago de Fogo (Ap 20.14). Essa rebelião satâ ni ca final, chegará o
prisão cós mi ca ete rna é um lugar tempo do Juízo Final. Toda a hu-
de sofrimento eterno (Ap 20.10). manidade será convocada à pre-
Suas características são: sença da maj estade de Deus. Os
a) Consciência e remorso (Lc que morrera m sem aceitar a sal-
16.19-31). vação oferecida por Deus ressus-
b) Inquietação e desespero citarão para colocar-se diante do
(Lc 16.24). grande Trono Branco (Ap 20.11-
c) Vergonha e desprezo (Dn 15). Aqueles que es tiverem dian-
12.2). te do grande Trono Branco serão
d) Más co mpanh ias - conviver julgados e será verificado se seus
com Satanás, Anticristo e o Falso nomes estão alistados no Livro da
Profeta (Ap 21.8; 20.10). Vida. Baseado na perfeita e estrita
justiça, cada incrédulo receberá a
2. Julgamento de Satanás. se ntença do confi na mento eterno
Termi nado o Milê ni o, Satanás no Lago do Fogo (Mt 8.12; 13.42).
será solto de seu confi namento Dessa forma, portanto, Deus porá
(Ap 20.7-10). fim ao mal em Sua criação, banin-
Imediatamente, e le percor- do -o para sempre.
rerá a terra in teira, a fim de en-
ganar os homens mais um a vez, III. A NOVA CRIAÇÃO
encoraja ndo-os à rebe ldia contra
o Senhor. Logo após o Juízo Final, Deus
Mesmo depois de expe rim en- preparará a terra para as dispen-
tarem o Reino de Cristo, multi- sações de co munhã o eterna com
dões da terra cerrarão fileiras Ele (2Pe 3.18).
em torno de Satanás, preparan-
do-se para combater co ntra o 1. Purificaç.ã o pelo fogo. A
povo do Senhor, na s ua capital, terra passará por um a renova-
Jerusalém. Essa rebelião será de ção, mudança e tra nsformação,
escala mund ial e irá crescer até por me io das cha mas (Is 65.17;
o ponto e m que Satanás lançará 2 Pe 3.7,10-12; Ap 21.1). Todo o
diretamente suas forças contra o planeta será purificado para uma
acampamento do povo de Deus. nova dimensão espiritual. Será
Entretanto, Deus enviará juízo terrível, visto que a atmosfera da
de fogo contra os rebeldes e eles terra é constituída de oxigênio e
serão co nsu midos. Sata nás, se u hidrogênio, altamente inflamá-
chefe, será amarrado pa ra sem- veis. Todas as obras humanas
pre, confinado no Lago de Fogo. serão co nsumidas (2Pe 3.10; Hb
12.27). As pessoas serão protegi-

80
Lição 13 - A Revelação Sobre o Futuro

das por De us (Is 51.1 6; Dn 3.25).


En tre tanto, após essa tremenda
- 1

destru ição, devemos esperar po r Esperamos novos céus


"novos céus e nova ter ra, em que e nova terra, nos quais
habita a just iça" (2 Pe 3.1 3). habita justiça:'
(Apóstolo Pedro)
2. Nova Jerusalém. A Ci da-
de Sa nta, a Nova Je rusalém ce-
lestia l, será colocada na nova dessa n ova cr iação d ivina (lCo
te rra (Ap 2 1.2). A cidade que o 13.12). Certame nte, ago ra nem
Senhor terá pre parado desafia passa pelo nosso e n ten di mento
qualque r te n tativa de descri - (Ef 2.7). Mas nós e n te ndere mos,
ção (lCo 2.9,10). Ela ser á li nd a, na med id a e m qu e os pla nos d e
aci ma de tu do qu e já te nha mos De us fo re m se cumprin do.
co nte mp la do (Ap 21. 11-). Nesse
te mpo, a Ig reja estará e m estad o
glo ri oso, e continua rá rei n an - APLICAÇÃO PESSOAL
do com Cr isto para se m p re (Dn
7.18,28). Regozijemo-nos diante de to-
das essas reve lações das dispen-
3. Re ino Ete rno. Deus es ta- sações futu ras, pois estamos cada
belecerá Se u tro no e Sua resi- vez ma is per to do dia de nossa
dência na Nova Je rusalé m (Ap redenção final. Nun ca devemos
22.3). O De us Eterno e Se u Filho nos olvidar de que a nova criação
reinarão num rei no perfe ito: aguarda por nós, onde Jes us será o
a) Não exi s tirá ma is pecado Rei! (Ap 22.7).
ou ma ldição (Ap 22.3).
b) Os ho me ns os servirão com
alegria (Ap 22.3).
e) Have rá uma comunhão ínti-
ma (Ap 22.4-).
d) Ide ntid ade própria (Ap
22.4).
e) Iluminação pe rfe ita e m
todo lugar (Ap 22.5).
Na e ra vindo ura da e terni-
da de, nós, os q ue agora vem os
ap enas um indis tinto re flexo
da realidade das coisas, dis-
po re mos de toda a e te rni dade
pa ra desfru tar as m a ravilhas

81
lição 13 -A Revelação Sobre o Futuro

RESPONDA
Concernente ao Reino de Deus a ser iíl'l)lantado na terra, marque V para as sentenças Verdadeiras, e F
para as Falsas:

1) ( ) Será um reino literal.


2) ( ) Não ilduirá todos os povos que permanecerem vivos no mundo.
3) ( ) Uma vez rerrovk:1os os efeitos da mak:lição, o solo produzirá arimentos em grande abundância,
mas ainda haverá fome em aguns ugares.
4) ( ) A lei do Senhor será obedecida por todos os povos. Todo aquele que se reOJsar a obed~rserá
puni:lo.
5) ( )A paz será uma das características fuooamertais desse reino
milenar, porquanto o governante sera o Príncipe da Paz.
6) ( ) Os animais ferozes tomar-se-ão manso.; e os animais mansos não \1V8l'ão atemorizados. Antes,
todos viverão juntos, pacificamente.

VOCABULÁRIO
• Confinamento: Alo de ronfinar, encerrar, enclausurar, prender.
• Dispensação: Periodo de tempo referente a alguma revelação especial da wntade de Deus.
• Vi ndowa: Que há de vir ou acont~r; futuro.

~
·rROG
.· Dl lOUÕ.ÇÃO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CRISTÃ CONTINUA DA
co~lliii'.:A
CRI~

O Encontre uma classe ou cadastre a sua

e Você tarihem pod.,,. t'Jzcr o cur,;o a distânc-10

lnscreva~se pelo site

e Crie seu perfil de a uno ou professor e escolha uma revista

Receba o seu Certificado


írequenh:, 75% das aulas duran ~ os 3 anos de curso

llC:l!.'!IHt olt PI.J,.IC 1pe 1 ., · · , • .•

·,·•-.·:. ··, ,., :" · · \. 913110?400

82
PERSPECTIVA PROFÉTlCA DAS SETENTA SEMANAS
"Setenta 'sete' (semanas) estão determinadas sobre o teu povo (os judeus) e
sobre a tua santa cidade (Jerusalém)". Daniel 9.24-29

O INÍCIO A REVELAÇÃO
DAS SETENTA O Senhor é revelado
SEMANAS O ARREBATAM ENTO em poder
445 a.C. O Tnbun:il de Cristo (Ap ltJ.U-18)
V1géstmo ano
de Atarxcrxc~
(Ne 2.1·8) O Messias será tirad o
(ante!$ da sepnrngésimn "O príncipe que há de vir"
semana. v. 26) firmará um concerto

A cldntlc e o
O princ1pc lar.\ ce,;sar o .sacríficio
snntu:lrio
e a oferta de manian.>s.
serão destruídos

I
70 a_O. Roma a,;;sola
SETE SEMANAS + SESSENTA E DUAS == SESSENTA E NOVE Jerusalem A SEMANA SEPTUAGÉSIMA
'f.9 nnos (v. 25)

t
SEMANAS
434 anos (v. 26)
SEMANAS
463anos t /
7 anos(\ 27)

I
Restauração de

L -
Jerusalém
A T RJ BULAÇÃO
O Messias chega
Entrada Triunfal A lgrcJa
(Lc 19.28-38) proclama
O Nascimento o Evnngclho
da lgreJa no dia (Mt 24.14}
de Pentecoste

l::SSES !::VENT OS JÁ FORAM CUMPRI DOS ESSES EVENTOS JÁ POllAM ESSES EVloNTOS AJ NOA
OU ESTÃO SENDO CUMPRJOOS VÃO SE CUMPRIR
GARANTA AGORA MESMO
o SEU CERTI FICADO!
PARABÉNS! voe~ ESTÁ INICIANDO MAIS UM ANO DO SEU CURSO BÁSICO DE
TEOLOGIA NA ESCOLA DOMINICAL, ATRAVÉS DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO
CRISTÃ CONTINUADA.

E LEMBRE-SE: A CADA TRIMESTRE VOCÊ PODE RECEBER, ATRAVÉS DO SITE, O


SEU CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DA REVISTA.

SE VOCÊ ESTÁ COMEÇANDO AGORA, VEJA COMO PARTICIPAR EM:


www.educacaocristacontinuada.com.br
OU ATRAVÉS DA NOSSA CENTRAL: 91 3 110-2400.

()\TA NASC. / / CPF

IElEFONE

2 OBTENHA FREQUÊNCIA -

3 RFCEBA O CERTIFICADO

www.educacaocristacontinua<:la.com.6r.
---~- -
REVISTAS DA ESCOLA DOMINICAL
Curso B6sico do Programa de Educação Cristã Continuada

II\T11lf)I, IU\,\T,.llA 1n•11,r._


1 '-\ 1 )1 -\ ( "lll. 1'-llNICAl l KOIA l>0MINI< AI 1,\ 111,, ,._,,_,IINICAI

LIVROS PARA CONSULTA E LEITURA


Curso Médio do Instituto Cristão Internacional - ICI

·a=
rJ\OGRAMA
[){ ( ~
Peço agora: (91) 3110-2400.
CIUSTAl
C."tWnNl~
Acesse: www.educocoocristocontinuodo.com.br
:a: Imagens meramente ilustrativos. Consute quantidades e outros materiais d1sponíve1sl
Contribua mensalmente e faça,
junto conosco, uma TV Cristã com
programas de conteúdo saudável
e edificante para toda a família.

• •
1
,1
' -. '

jj\"1 o ~ e ~ o ~.:A,. Rffi BlnOt~H~


r.!AK.4.11[1'1

DãROSito Bancário: Internet:


~~E
ji i i ,B
i ffi~ J
www.l:)oasnovas.tv
f ~ GO~~
T~EStv1O! ºª Cã s ae aoaçao·
Solicite o seu: {2 ) 2 12-6300

lfl:fp r l:iõasnovas
li.<@:fí asno as
fl1bdas . sof cial www .õ oas mo Mas .t~
ESCRI 105 00 BOt.S l'O,/M
MANAUS• AM aa ó.1 -PA: RIO DE JMEIRO • RJ, SÃO ~ DOS CMAPOS • SP:
AvMIÓQ Roó-''1,)0 Otóvio Jcrdõo Aomos, 1655 Trow:;o Vfelo. 2193 úlrodo ~ Bon~1ront.-:, 5920 Aver.do Rwi6o AAlor. 713
Jcp,,m • Cep 1,9 077.«YJ Marco • C.p 66 ()93.380 Jocorepoguó • Cep 22180-083 Centro • Cep: 12.209-540
Tel :(92) 361-:-0029 Te!' (9ij 3344--1747 T.t f2Q 2~-6300 Tet: (fl) 3921-7003

Potrebbero piacerti anche