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BANCA EXAMINADORA
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Prof. Cláudio Da Silva – Orientador
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Prof. César Alexandre Bratti Paixão
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Ms. Eng. Tiago Contarato Trés
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por me permitir completar mais uma jornada, pela força e
disposição dada nos momentos de fraqueza e desânimo.
Meus pais Lucas Batista e Lurdes Ana Savi Batista que sempre prestaram
apoio aos meus estudos.
Aos colaboradores da ESUCRI por esta longa caminhada que vai se
concretizando com sucesso.
A todos os professores que não pouparam esforços para nos passar seus
conhecimentos com muita dedicação, principalmente aos membros da banca por
acreditarem neste estudo. Ao Eng. laboratorista Tiago Contarato Trés pelo total
auxilio na execução dos ensaios deste trabalho e ao professor orientador Cláudio da
Silva pelas instruções na elaboração deste TCC.
Muito obrigado!
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 2
1.1 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 2
1.2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 3
1.2.1 Objetivo Geral................................................................................................. 3
1.2.2 Objetivos Específicos .................................................................................... 4
1.3 ORGANIZAÇÃO.................................................................................................. 4
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 92
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVOS
1.3 ORGANIZAÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
fica retido na peneira de número 4 (malha quadrada com 4,8 mm de lado) e miúdo o
que consegue passar por esta peneira (PORTAL DO CONCRETO, 2017).
Também conforme o Portal Do Concreto (2017) podem também ser
classificado como artificiais ou naturais, sendo artificiais as areias e pedras
provenientes do britamento de rochas, pois necessitam da atuação do homem para
modificar o tamanho dos seus grãos. Como exemplo de naturais, temos as areias
extraídas de rios ou barrancos e os seixos rolados (pedras do leito dos rios). Outro
fator que define a classificação dos agregados é sua massa específica aparente,
onde podemos dividi-los em leves (argila expandida, pedra-pomes, vermiculita),
normais (pedras britadas, areias, seixos) e pesados (hematita, magnetita, barita),
devido à importância dos agregados dentro da mistura, vários são os ensaios
necessários para sua utilização e servem para definir sua granulometria, massa
especifica real e aparente, módulo de finura, torrões de argila, impurezas orgânicas,
materiais pulverulentos, etc.
Outro componente do concreto, o cimento Portland, “é um pó fino com
propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece sob ação da
água. Depois de endurecido, mesmo que seja novamente submetido à ação da
água, o cimento Portland não se decompõe mais (ABCP, 2002).
Por definição, é um “aglomerante hidráulico resultante da mistura
homogênea de clínquer Portland, gesso e adições normatizadas finamente moídas,
aglomerante porque tem a propriedade de unir outros materiais. Hidráulico porque
reage (hidrata) ao se misturar com água e depois de endurecido ganha
características de rocha artificial, mantendo suas propriedades, principalmente se
permanecer imerso em água por aproximadamente sete dias” (MARTINS et al.,
2008).
Nos subcapítulos seguintes abordaremos os principais componentes do
concreto, os agregados miúdos (areia), graúdos (pedra) e o cimento Portland.
caminhão betoneira descarregou, pois caso não seja atingida à resistência desejada
nesse período, o processo pode ser refeito, garantindo as condições de projeto.
Essa resistência, juntamente com a durabilidade do material, são os requisitos mais
solicitados no concreto em seu estado endurecido, onde a cura deve ser executada
de forma a objetivar essas qualidades, ou seja, quanto maior for o controle, maior
será o desempenho do produto final (NEVILLE, 1997).
2.1.13 Amostragem
2.1.14 Exemplar
2.1.15 Amostra
crescimento da resistência para uma cura úmida em uma temperatura entre 20ºC e
30ºC, conforme indica a NBR 6118 (2014) na Equação 1.
FCK28 = FCKJ / B1
B1 = exp (s ( 1 – (28/t)1/2 ))
Onde:
t é a idade do concreto e s vale:
s = 0,38 para cimento CPIII e CPIV
s = 0,25 para cimento CPI e CPII
s = 0,20 para cimento CPV-ARI.
Equação 2 – Relação entre ensaio não destrutivo x resistência a compressão (ACI 228. 1R,1989).
Dos ensaios não destrutivos, neste TCC vamos dar um maior foco ao
ensaio esclerométrico na qual será o alvo do estudo, sendo em outro subcapitulo
abordado mais detalhadamente.
2.3.1 Ultra-Som
2.3.2 Esclerometria
Figura 3 – Esclerômetro
Fonte: www.patologiasconstruccion.net
Fonte: walsywa.com.br
30
De acordo com a BS 1881: Part 201 (1986), este método pode ser
empregado em concreto com agregado de dimensão máxima de até 50 mm, com a
superfície lisa ou áspera, e através das fôrmas de madeira. Com ele pode-se avaliar
o concreto entre 25 mm a 75 mm abaixo da superfície. O método é influenciado
principalmente pelo tipo de agregado, não sendo sensível a fatores como teor de
umidade, tipo de cimento e cura.
Entre as vantagens e limitações destaca-se: equipamento simples e
durável; e também não muito sensível à experiência do operador. O método é útil no
monitoramento da resistência do concreto, causando danos reduzidos na peça
estrutural. Para realização do ensaio é necessário o acesso apenas a uma face da
estrutura. É necessário evitar as barras de aço, no caso do concreto armado, e
tomar os cuidados inerentes à utilização de uma arma de fogo. Após as medições,
devem ser retirados os pinos, deixando um dano na superfície em torno de 75 mm
de diâmetro (BS1881:Part 201,1986).
Após breve revisão dos principais ensaios não destrutivos acima, vamos
abordar de forma mais detalhada o ensaio na qual será utilizado neste estudo, o
ensaio de esclerometria, onde será o alvo do trabalho na faze experimental.
Em 1948, o engenheiro suíço Ernst Schmidt desenvolveu o método de
medição da dureza superficial do concreto. Este então foi então homologado pelo
Instituto Federal Suíço de Testes e Experimentos em Materiais de Zurique, onde o
equipamento foi-se construído e extensivamente testado. Em 1986,
aproximadamente 50.000 Schmidt Rebound Hammer foram vendidos em todo o
mundo (MALHOTRA, 1984).
O princípio de funcionamento mecânico do equipamento consiste na
movimentação de uma mola deslizante associada a uma massa, sendo a mola
movimentada no sentido contrário ao esforço de compressão exercido na estrutura
pelo pistão, de tal forma que quando completamente estendida um gatilho é
acionado liberando-a. A massa então se choca contra a parte traseira do embolo
que atua contra a superfície do concreto, fazendo com que a massa recue e registre
ao longo de uma régua graduada um valor de reflexão indicado por um ponteiro de
arraste (MEHTA; MONTEIRO, 2008).
31
Figura 10 – Área de ensaio de 9cm X 9cm, para 9 impactos, forma confeccionada para o estudo,
sugerida pela NBR 7584.
Figura 11 – Área de ensaio de 20cm X 20cm, para 16 impactos, forma confeccionada para o estudo,
sugerida pela NBR 7584.
3 METODOLOGIA DO TRABALHO
3.1 INTRODUÇÃO
Como uma das propostas deste trabalho também foi analisar a influência
do tempo de desforma no índice esclerométrico, foram desformadas 3 vigas aos 7
dias e outras 3 aos 21 dias, todas as 6 formas de pinus permeáveis (Figura 33),
vamos ver detalhadamente no próximo subcapítulo.
vigas moldadas em formas diferentes e também alternando datas com desforma aos
7 e 21 dias, também em prismas com cura normatizada.
Foram moldadas amostras em um total de 36 corpos de prova cilíndricos
(10x20cm), 18 deles descartados pelos motivos citados acima, 9 vigas
(15x30x100cm), 3 prismas (25x30x15cm), os subcapítulos a seguir dos
procedimentos dos ensaios detalhamos mais as situações.
Para fechar este subcapítulo, no Quadro 9, o cronograma dos
procedimentos de moldagem e ensaios, detalhados, para melhor entendimento:
rompidos saturados.
Vale salientar que como eram peças menores que as vigas e mais leves,
mesmo respeitando dimensões mínimas para executar a esclerometria, colocamos
na prensa com uma carga aplicada, unicamente para deixar a peça rígida e evitar
qualquer efeito de ressonância ou vibração, na qual faz dissipar energia dos
impactos e consequentemente tirarmos leituras erradas no ensaio, vide Figura 35.
Quadro 10 – Identificação das amostras, idade e resistência do ensaio - Cura úmida - CP´s
cilíndricos.
0,40 CUC040 CUC040-1 – 29,7 MPa CUC040-3 –17,0 MPa CUC040-5 – 30,3 MPa
0,55 CUC055 CUC055-1 – 17,2 MPa CUC055-3 – 15,7 MPa CUC055-5 – 21,5 MPa
0,70 CUC070 CUC070-1 – 11,3 MPa CUC070-3 – 9,0 MPa CUC070-5 – 17,6 MPa
Quadro 12 – Identificação das amostras e índices esclerométricos parciais - Cura úmida - CP´s
prismáticos.
Nesta fase como também foi avaliado a idade de desforma, 3 das 9 vigas
foram apenas desformadas aos 21 dias, as formas para esta análise da idade de
desforma foi também de madeira seca, pinus, para termos condições similares para
fazer algum tipo de análise da influência do tempo de desforma, para este caso
apenas iremos retirar leituras esclerométricas aos 21 e 28 dias, após desforma,
seguindo cronograma dos procedimentos de ensaios.
A outra análise, 6 vigas foram desformadas aos 7 dias e foram moldadas
também em madeira seca de pinus e em formas impermeabilizadas com lona
plástica, como vimos na Figura 22, simulando uma forma metálica, uma de cada
para cada um dos 3 traços, totalizando 6 vigas, além de termos parâmetros para
comparar a mesma forma desformada aos 7 e 21 dias (de pinus seca) a forma
impermeável foi um outro fator a discutir neste programa experimental, desformada
aos 7 dias também para podermos ter comparações de resultados.
74
Todos os corpos de prova e de vigas têm suas iniciais CS, indicando cura
seca, seguido da letra V para vigas (ex: CSV), na sequencia adoto o teor de cimento
e o número do corpo de prova a ensaiar, estabelecido pelas datas.
As vigas na qual apenas foram ensaiadas a esclerometria e não houve
descarte (os mesmos foram usados em todas as idades) foi adotado o prefixo CSV
seguido do teor do cimento, o tipo de forma, foi adotado P (permeável) para forma
de madeira pinus e I (impermeável) para forma forrada com lona, impermeável, e a
data de desforma, 7 para vigas desformadas aos 7 dias e 21 para vigas
desformadas aos 21 dias.
Como exemplo para melhor entendimento da identificação dos ensaios, a
viga concretada em forma de madeira seca desformada aos 7 dias, com o fator a/c
0,55 que será tirada a leitura no primeiro ponto aos 28 dias será a CSV055-P7-9 (9
pois aos 14 foram tiradas leituras em 4 pontos, aos 21 mais 4 leituras, este será o
primeiro aos 28, logo 4+4+1= 9).
Abaixo nos Quadros 14,15 e 16 segue a identificação das vigas e dos
pontos de ensaios, idade de ensaios, respeitando o cronograma de procedimentos
adotado para este estudo e resultados dos índices esclerométricos médios de cada
ponto.
Nesta fase foram moldadas 9 vigas (15x30x100cm).
Todos os ensaios esclerométricos foram criteriosamente seguidos
conforme NBR7584,2013, os ensaios de todos os pontos identificados e detalhados
você vê no Apêndice D deste trabalho.
75
Quadro 16 – Identificação das amostras-IE´s- Cura seca – vigas permeáveis, desforma aos 21 dias.
Cura seca – vigas permeáveis (15x30x100cm) – Ensaio esclerométrico – desforma aos 21 dias.
Percebeu-se que a nova curva do estudo tem uma maior precisão que a
curva de correlação do aparelho, onde em média as curvas do aparelho elevaram os
índices esclerométricos de 15 a 25%. A curva do estudo na qual foi traçada,
apresentaram índices que levaram a uma estimativa da resistência a compressão do
concreto mais coerente em todas as situações.
Quadro 22 – Resistência estimada pelo esclerômetro x resistência a compressão dos CP´s, vigas
com formas impermeáveis.
14 dias 21 dias 28 dias
Idade/
Identificação/ res. res. estimada Compressão res. estimada Compressão res. estimada Compressão
Estimada pela nova curva axial FCJ pela nova curva axial FCJ pela nova curva axial FCJ
(MPA) (MPA) (MPA) (MPA) (MPA) (MPA)
Quadro 24 – Resistência estimada pelo esclerômetro x resistência a compressão dos CP´s, vigas
com formas permeáveis.
Gráfico 7 – Crescimento dos IGráfico 8E´s em formas permeáveis desformadas aos 21 dias.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
4.1 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
ACI 228. In-place methods to estimate concrete strength, ACI 228.1R. American
Concrete Institute, Farmington Hills, MI, 2003.
BRITISH STANDART INSTITUTION. BS 1881: Part 201: Guide to the use of non-
destructive methods of test for hardened concrete. London, 1986.
PHOON, K.K.; WEE, T.H.; LOI, C.S. Development of statistical quality assurance
95
criterion for concrete using ultrasonic pulse velocity method. ACI Material Journal,
SeptemberOctober, p.568-573, 1999.
Consumo cimento
Cc=Ca/ac
Cc=205/0,40 = 512 kg/m³
Consumo brita
Cb= Vc x Massa unit. Brita
Cb= 0,630 x 1554,20= 979,15 kg/m³
Volume de areia
Vm= 1-((Cc/dens.cimento)+(Cb/dens.brita)+(Ca/dens.água))
Vm= 0,293 kg/m³
Consumo de areia
CA = Vm x dens. Areia
CA = 0,293 x 2440 = 714,92 kg/m³
102
Consumo cimento
Cc=Ca/ac
Cc=205/0,55 = 372,72 kg/m³
Consumo brita
Cb= Vc x Massa unit. Brita
Cb= 0,630 x 1554,20= 979,15 kg/m³
Volume de areia
Vm= 1-((Cc/dens.cimento)+(Cb/dens.brita)+(Ca/dens.água))
Vm= 0,338 kg/m³
Consumo de areia
CA = Vm x dens. Areia
CA = 0,338 x 2440 = 824,72 kg/m³
103
Consumo cimento
Cc=Ca/ac
Cc=205/0,70 = 292,85 kg/m³
Consumo brita
Cb= Vc x Massa unit. Brita
Cb= 0,630 x 1554,20= 979,15 kg/m³
Volume de areia
Vm= 1-((Cc/dens.cimento)+(Cb/dens.brita)+(Ca/dens.água))
Vm= 0,364 kg/m³
Consumo de areia
CA = Vm x dens. Areia
CA = 0,364 x 2440 = 888,16 kg/m³
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ESCLERÔMETRIA - PRISMAS
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