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INSTITUTO FEDERAL DA PARAÍBA

CURSO: EDIFICAÇÕES – 2º ANO


DISCIPLINA: MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO
DOCENTE: CYBELLE FRAZÃO

HELOISY PONTES
JOSÉ ISAQUE
YASMIM MORAIS

PESQUISA SOBRE O CIMENTO

GUARABIRA
18/10/2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 1
DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 2
TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO.................................................................................... 2.1
ARMAZENAMENTO E EMBALAGEM .................................................................. 2.2
FABRICAÇÃO ............................................................................................................ 2.3
CUSTO ......................................................................................................................... 2.4
CONCLUSÃO .............................................................................................................. 3
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 4

1. INTRODUÇÃO
O cimento é um dos materiais mais importantes e conhecidos na área da Construção
Civil, ele surgiu por volta de 1756, quando o engenheiro John Smeaton buscava um
material que misturado com a água endurecesse.
Após misturar calcário e argila, ele percebeu que a solução, depois de seca, ficava
tão resistente quanto as pedras utilizadas nas construções. No século seguinte Joseph
Aspdin, patenteou a descoberta, e chamou a solução de Cimento Portland, em
homenagem a um tipo de pedra chamada Portlandstone. Vale lembrar que o termo
“cimento” foi criado pelos romanos. Com isso o cimento foi adquirindo sua
credibilidade nas Construções Civis.
Como já foi citado, a principal matéria-prima do cimento é o calcário, que pode ser
extraído de jazidas subterrâneas ou céu aberto, outra matéria-prima essencial é a argila,
que pode ser extraída de lavras à céu aberto.
O cimento é responsável por unir os outros insumos, ele é uma grande referência
para a produção da massa, pois é através do volume do saco de cimento que é calculada
a quantidade dos demais materiais.
Ele pode ser usado na formação da argamassa ligando ou protegendo peças de
alvenaria, ou também na formação do concreto.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 TIPOS E CLASSIFICAÇÃO

Há diferentes tipos de cimento que são produzidos no Brasil. Cada um apresenta


uma composição diferente de outra, de forma a fornecer ao concreto características,
como maior trabalhabilidade, durabilidade, resistência, etc.
O cimento Portland é um material pulverulento, ou seja, ele apresenta um estado de
pó fino, que é constituído de silicatos e alumínio de cálcio, quase sem cal livre. Os
silicatos e os aluminatos complexos ao serem misturados com água, hidratam-se e
produzem o endurecimento da massa, que oferece uma elevada resistência mecânica à
construção.
Hoje em dia o cimento Portland se divide em 11 tipos:

1- CP I- Cimento Portland Comum


O CP1 é um tipo de cimento sem nenhum adição, com exceção do gesso, que é
utilizado somente como retardador da pega.
Classe de Resistência: 25 Mpa.

2- CP I-S – Cimento Portland Comum Adição

O CP 1-5 é um tipo de cimento bem parecido ao CP-1, porém com adição de no


máximo 5% de material pozolânico, uma massa que garante uma menor permeabilidade a este
tipo de cimento.
Classe de Resistência: 25 Mpa.

3- CP II-E- Cimento Portland Composto com escória granulado de alta


forma
O CP II-E é constituído de 94% à 66% de clínquer e gesso e de 6% à 34% de escória
granulada de alta forma. Esse tipo de cimento é utilizado quando as estruturas nesssecitam de
um desprendimento de calor moderadamente lento.
Classe de Resistência: 25, 32 e 40 Mpa.

4- CP II-Z – Cimento Portland Composto com Pozolano

É um cimento que geralmente é utilizado em obras marítimas, industriais e subterrâneas


por conter de 6% à 14% de pozolano, garantindo uma maior impermeabilidade e durabilidade
ao concreto, produzido com este tipo de cimento.
Classe de Resistência: 25, 32 e 40 Mpa.

5- CP II-F- Cimento Portland Composto com Filer

Este tipo de cimento é composto de 90% à 94% de clínquer e gesso e de 6% à


10% de material carbônico ou filer. Esse tipo de cimento é utilizado na confecção de
argamassas de assentamento e revestimento, estruturas de concretos armado, pisos,
pavimentos, etc.
Classe de Resistência: 25, 32 e 40 Mpa.

6- CP III- Cimento Portland de Alto Forno

Este tipo de cimento contém adição de 35% à 70% de escória em sua


composição o que lhe confere maior impermeabilidade e durabilidade, resistência a
sulfatos e à expansão, além de baixo calor de hidratação. É utilizado na execução de
obras de grande porte, como barragens, esgotos e na pavimentação de estradas.
Classe de Resistência: 25, 32 e 40 Mpa.

7- CP IV- Cimento Portland Pozolânico

Este tipo de cimento é constituído de 15% à 50% de material pozolânico, por


isso é conhecido como Cimento Portland Pozolânico. Em relação ao concreto produzido
com este cimento, apresenta uma maior impermeabilização, durabilidade, e resistência
mecânica à compressão a longo prazo.
Classe de Resistência: 25 e 32 Mpa.

8- CP V-ARI- Cimento Portland de Alta Resistência Inicial

É um tipo de cimento que não contém adições em sua composição (em casos
específicos pode ter até 5% de material carbonário). O que difere do CP I é seu processo
de dosagem e produção de clínquer. É utilizado em obras de pequeno e grande porte,
onde essas obras necessitam de uma maior resistência inicial para a reforma rápida dos
elementos do concreto armado.
Classe de Resistência: 26Mpa (logo no primeiro dia da aplicação do concreto).

9- CP-RS- Cimento Portland Resistente a Sulfatos


Esse tipo de cimento é utilizado em obras que necessitam de uma recuperação
estrutural, concreto projeto, armado e pretendidos, pavimentos, etc.
É necessário geralmente quando o concreto está submetido à meios agressivos
sulfatados, como rede de esgotos, ambientes industriais e água do mar, por conta de sua
alta resistência no processo de fabricação.
Classe de Resistência: 25, 32 e 40 Mpa.

10- CP-BC- Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação

O CP-BC é um tipo de cimento que tem por finalidade retardar o


desprendimento de calor em peças de grande massa de concreto, evitando o
aparecimento de fissuras de origem térmica.
Classe de Resistência: 25, 32 e 40 Mpa.

11- CP-B- Cimento Portland Branco

A cor branca é obtida através de matéria-prima com baixo teor de manganês e


ferro e a utilização do caulim no lugar da argila.
Esse tipo de cimento pode ser dividido em:
Estrutural: utilizado para as mesmas finalidades dos outros concretos, porém
com a coloração branca.
Não estrutural: utilizados no rejunte de cerâmicas.
Classe de resistência: 25, 32 e 40 MPa (Quando estrutural).

2.2 FABRICAÇÃO

A primeira etapa do processo de fabricação é chamada de PRÉ-HOMO, é nesta


etapa que a matéria-prima (calcário) é extraído das minas e armazenado no pátio de pré-
homogeneização. Nesta fase as primeiras amostras são analisadas e é feito o traço do
calcário (teores de cálcio, silício, ferro e alumínio).

Figura 1
A segunda etapa é o MOINHO DE FARINHA, o nome desse processo faz
relação com o estado que o calcário, junto com outros aditivos específicos (tais como
minérios ferrosos, alumínicos ou materiais substitutos co-processados), fica após o
processo, ou seja uma espécie de pó, ou como normalmente é chamado, grãos bem
finos.

Figura 2

A terceira etapa é a FORMAÇÃO DO CLÍNQUER, onde a farinha que se


formou no processo anterior é jogada em um forno com temperaturas de 900ºC a
1450ºC, produzindo assim o clínquer.

Figura 3

Na quarta etapa a mistura vai para o MOINHO, onde todos os componentes são
misturados e obtêm uma granulometria correta.
Figura 4

Por fim ocorre a EXPEDIÇÃO, que é quando o cimento é levado para os silos, onde
são estocados nos silos até serem ensacados e comercializados.

Figura 5

2.3 ARMAZENAMENTO E EMBALAGEM


Os silos de cimento são os locais onde o material, já pronto, é armazenado até deixar
a fábrica. Do próprio silo, o cimento já sai para o ensacamento.
O cuidado com a forma como o cimento vai chegar ao comércio não se restringem
ao transporte da sede onde o cimento é feito até o local onde será comercializado, pelo
contrário o cuidado permanece quando o cimento chega nas lojas de materiais, e até
mesmo nas próprias obras.
Nas obras, as pilhas de cimento devem ter no máximo 10 sacos de altura, as
embalagens não podem ter contato com as paredes ou teto, estando a pelo menos 10cm
e 50cm respectivamente. O cimento deve ser também guardado em um lugar bem
protegido da ação das intempéries, da umidade e de outros agentes nocivos que ponham
em risco a qualidade do cimento.
Outro cuidado que se deve ter é à respeito da organização do cimento no estoque,
para que não se misture tipos de cimentos diferentes ou para que se use os cimentos com
data de validade mais próxima.
Uma boa embalagem agrega valor ao produto, pois ela é responsável por sua
conservação, otimiza a estocagem, permite seu transporte com segurança e é uma
ferramenta importante e de comunicação, pois também informa o consumidor,
auxiliando-o na utilização do produto.

2.4 CUSTO

O preço de cada cimento é muito importante, pois o consumidor leva em


consideração o custo que terá, dependendo de qual cimento utilize.
Neste estudo, foi pesquisado o preço de alguns cimentos, aqueles mais utilizados nas
obras populares.
Abaixo se encontra uma tabela de preços, de alguns cimentos.

Tipos de 1 Kg 25 Kg 50 Kg
Cimento

CP Comum R$ 1,56 - -

CP II R$ 2,39 - R$ 19,04

CP B R$ 2,59 - R$ 34,90

CP III - - R$ 16,99

CP para obras - - R$ 22,90


estruturais

CP B estrutural - - R$ 38,90

3. CONCLUSÃO

Após este estudo, foi possível enxergar a grande importância de todos os tipos de
cimentos, e também a grande importância do cimento em si para a Construção Civil.
Com esse estudo pudemos adquirir novos conhecimentos, obtivemos uma nova
noção do que é uma Construção Civil, e de como cada material utilizado nas obras tem
um grande processo de fabricação por traz dele, desde a sua extração até o comerciante.
4. REFERÊNCIAS

Figura 1: https://www.industriahoje.com.br/wp-content/uploads/2014/04/cimento-
pre-homegenizacao.jpg

Figura 2: https://www.industriahoje.com.br/wp-content/uploads/2014/04/cimento-
moinho-de-farinha-ou-cru.jpg

Figura 3: https://www.industriahoje.com.br/wp-content/uploads/2014/04/cimento-
producao-do-clinquer.jpg

Figura 4: https://www.industriahoje.com.br/wp-content/uploads/2014/04/moinho-
de-cimento.jpg

Figura 5: https://www.industriahoje.com.br/wp-content/uploads/2014/04/expedicao-
cimento.jpg
Acessado em: https://www.leroymerlin.com.br/cimentos/menor-preco

Acessado em: https://cimentomaua.com.br/blog/cimento-como-feito-composicao-e-


nomenclatura/

Acessado em: https://www.cimentoitambe.com.br/origem-do-cimento/

Acessado em: https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/traco-de-concreto-a-


importancia-do-cimento/

Acessado em: https://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/cimento-


caracteristicas-uso/

Acessado em: https://industriahoje.com.br/fabricacao-de-cimento

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