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Física Óptica Geométrica


Por Algosobre
conteudo@algosobre.com.br

Se você está num concerto ao ar livre e alguém, na sua Publicidade


frente, se levanta, você ainda pode ouvir a música, mas
não consegue ver mais o cenário. Por que essa diferença entre o comportamento das ondas sonoras e
os da ondas luminosas? Vamos ver que é pelo fato de o comprimento de onda do som (cerca de 1m)
ser da ordem do 'obstáculo', e o comprimento do onda da luz (cerca de 500nm, ou 5x10-7m) ser
muitíssimo menor.

Essa experiência mostra que, em algumas circunstâncias, podemos considerar, com boa
aproximação, que as ondas se propagam em linha reta, são bloqueadas por obstáculos e projetam
sombras bem definidas. É necessário, apenas, que os obstáculos a essas ondas - como espelhos ou
lentes - tenham dimensões muito maiores que o seu comprimento de onda. A ótica geométrica, que
estudaremos neste capítulo, trata desse comportamento particular das ondas de luz.

Reflexão e Refração

(a) A ilustração mostra a reflexão e a refração


de um feixe de luz incidente numa superfície
plana de vidro. (Uma parte do feixe, refratado
dentro do vidro, não está visível na fotografia.
na parte do fundo, o feixe é perpendicular à
superfície; por isso, ali, a refração não desvia
o feixe).
(b) Uma representação usando raios. Estão
assinalados os ângulos de incidência (Ø1), de
reflexão (Ø1') e de refração (Ø2).

A Figura mostra um feixe de luz interceptado por uma superfície plana de vidro. Parte da luz
incidente é refletida pela superfície, isto é, se propaga, em feixe, para fora da superfície, como se
tivesse se originado naquela superfície. A outra parte é refratada, isto é, se propaga como um feixe
através da superfície para dentro do vidro. A menos que o feixe incidente seja perpendicular ao
vidro, a luz sempre muda a direção de sua trajetória quando atravessa uma superfície, por isso,
dizemos que o feixe incidente é "desviado" na superfície.

Com base na figura, vamos definir algumas grandezas utilizadas. Na Fig. (b), representamos os
feixes incidente, refletido e refratado como raios, que são linhas retas traçadas perpendicularmente às
frentes de onda, que indicam a direção do movimento dessas ondas. O ângulo de incidência Ø1 o
ângulo de reflexão Ø1' e o ângulo

de refração Ø2 , também estão mostrados na figura. Observe que cada um desses ângulos é medido
entre a normal à superfície e o raio correspondente. O plano que contém o raio incidente e a normal à
superfície é chamado de plano de incidência. Na Figura, o plano de incidência é o plano da página.

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Observamos experimentalmente que a reflexão e a refração obedecem às seguintes leis:

LEI DA REFLEXÃO: O raio refletido está contido no plano de incidência, e

Ø1' = Ø2' (Reflexão)

LEI DA REFRAÇÃO: O raio refratado está contido no plano de incidência, e

n1 sen Ø1= n2 sen Ø2. (Refração)

Onde n1 é uma constante adimensional chamada índice de refração do meio l, e n2 é o índice de


refração do meio 2. A Equação da reflaxão é chamada de Lei de Snell. O índice de refração de uma
substância é igual a c/v, onde c é a velocidade da luz no espaço livre (vácuo), e v é a sua velocidade
na substância considerada. A Tabela dá o índice de refração do vácuo e de algumas substâncias
comuns. No vácuo, por definição, n é exatamente igual a 1 ; no ar, n é muito próximo de 1,0 (uma
aproximação que faremos com freqüência). Não existe índice de refração menor que 1.

O índice de refração da luz, em qualquer meio,exceto o vácuo, depende do comprimento de onda da


luz. A Figura mostra essa dependência para o quartzo fundido. Uma vez definido n, a luz de
diferentes comprimentos de onda tem velocidades diferentes num certo meio. Além disso, ondas
luminosas de comprimentos de onda diferentes são refratadas com ângulos diferentes ao
atravessarem uma superfície. Assim, quando um feixe de luz, consistindo em componentes com
diferentes comprimentos de onda, incide numa superfície de separação de dois meios, os
componentes do feixe são separados por refração e se propagam em direções diferentes. Esse efeito é
chamado de dispersão cromática, onde "dispersão" significa a separação dos comprimentos de onda,
ou cores, e "cromática" significa a associação da cor ao seu comprimento de onda. Na Figura, não há
dispersão cromática, porque o feixe é monocromático (de uma única cor ou comprimento de onda).

O índice de refração em um meio é, geralmente, maior para um comprimento de onda menor (por
exemplo, luz azul), do que para um comprimento de onda maior (por exemplo, luz vermelha). Isso
significa que, quando a luz branca se refrata, através de uma superfície, o componente azul sofre um
desvio maior do que o componente vermelho, com as cores intermediárias apresentando desvios que
variam entre esses dois.

O índice de refração do quartzo


fundido, em função do comprimento
de onda. A luz, com um comprimento
de onda, pequeno, que corresponde a
um índice de refração mais alto, tem
um desvio mais acentuado, ao penetrar
no quartzo, que a luz com um maior
comprimento de onda.

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A Figura mostra um raio de luz branca, no ar, incidindo em uma superfície de vidro; são mostrados
apenas os componentes azul e vermelho da luz refratada. Como o componente azul sofre uma
refração maior do que o vermelho, o ângulo de refração Ø2b , do componente azul, é menor do que o
ângulo de refração Ø2b' do componente vermelho. A Figura mostra um raio de luz branca passando
pelo vidro e incidindo na superfície de separação vidro-ar. O componente azul é, novamente, mais
refratado que o vermelho, mas agora Ø2b > Ø2r.

Para aumentar a separação das cores, podemos usar um prisma sólido de vidro, com seção triangular
transversal, como na Figura. A dispersão na primeira superfície é aumentada pela dispersão na
segunda superfície.

Dispersão cromática da luz branca. O


componente azul é mais refratado do
que o vermelho. (a) Ao passar do ar
para o vidro, o componente azul tem
ângulo de refração menor. (b) Ao
passar do vidro para o ar, o
componente azul tem um ângulo de
refração maior.

O arco-íris é o exemplo mais simpático de dispersão cromática. Quando a luz branca do Sol é
interceptada por uma gota de chuva, parte da luz se refrata para o interior da gota, se reflete na
superfície interna e, a seguir, se refrata para fora da gota. Como no prisma, a primeira refração
separa a luz do Sol em seus componentes coloridos, e a segunda refração aumenta a separação.

Quando seus olhos interceptam as cores separadas pelas gotas de chuva, o vermelho vem das gotas
ligeiramente mais inclinadas que aquelas de onde vem a cor azul, e as cores intermediárias vêm das
gotas com ângulos intermediários. As gotas que separam as cores subtendem um ângulo de cerca de
42°, a partir de um ponto diretamente oposto ao Sol. Se a chuva é forte e brilhantemente iluminada,
você vê um arco colorido, com o vermelho em cima e o azul embaixo. Seu arco-íris é pessoal,
porque um outro observador verá a luz proveniente de outras gotas.

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(a) Um prisma separando a luz branca em


suas cores componentes (as do espectro, não
representadas na figura). (b) A dispersão
cromática ocorre na primeira superfície e é
aumentada na segunda superfície.

(a) Um arco-íris é sempre um arco


circular, em torno de um ponto,
diretamente oposto ao Sol. Em
condições normais, podemos ver
apenas um longo arco, mas, se
estivermos numa posição mais
elevada e olharmos para baixo,
veremos um círculo completo.
(b) A separação das cores, quando a
luz do Sol se refrata para dentro e para
fora das gotas de chuva, produz o
arco-íris. As trajetórias dos raios
vermelhos e azul provenientes de duas
gotas são mostradas. Muitas outras
gotas contribuem também com raios
vermelho e azul, bem como com cores
intermediárias do espectro visível.

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Reflexão Interna Total

A Figura mostra raios provenientes de uma fonte puntiforme s, no vidro, incidindo sobre a interface
vidro-ar. Para o raio a, perpendicular à interface, parte da luz se reflete, e parte passa através da
superfície, sem mudar a direção.

Os raios de b até e, que têm, progressivamente, maiores ângulos de incidência na interface, também
sofrem reflexão e refração na interface. À medida que o ângulo de incidência aumenta, o ângulo de
refração também aumenta, sendo de 90° para o raio e, o que significa que o raio refratado é tangente
à interface. Nessa situação, o ângulo de incidência é chamado de ângulo crítico Øc . Para ângulos de
incidência maiores do que Øc , como os dos raiosfe g, não há raio refratado, e toda a luz é refletida,
efeito conhecido como reflexão interna total.

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A reflexão interna total da luz de uma fonte


puntiforme S ocorre para todos os ângulos de
incidência maiores do que o ângulo crítico Øc.
No ângulo crítico, o raio emerge tangente à
interface ar-vidro.

Para calcular Øc, usamos a Equação: associamos arbitrariamente o subscrito 1 ao vidro e o subscrito
2 ao ar, substituímos Ø1, por Øc e Ø2 por 90°, obtendo

n1 sen Øc = n2 sen 90º

encontrando, então

Øc= sen-1 n2/n1 (ângulo crítico)

Como o seno de um ângulo não pode ser maior do que1, n2 não pode ser maior do que n1, na
equação. Isso nos diz que a reflexão interna total não pode ocorrer quando a luz incidente está num
meio que tem o menor índice de refração. Se a fonte S, na Figura, estivesse no ar, todos os raios
incidentes na superfície ar-vidro (incluindo f e g) seriam refletidos e refratados. A reflexão interna
total tem encontrado várias aplicações na tecnologia da medicina. Por exemplo, um médico pode
pesquisar uma úlcera no estômago de um paciente pela simples introdução de dois feixes finos de
fibras óticas (Figura) através da garganta do paciente. A luz introduzida pela extremidade de um dos
feixes sofre v árias reflexões internas nas fibras, de forma que, mesmo com o feixe sendo submetido
a várias curvas, a luz alcança a outra extremidade, iluminando o estômago do paciente. Parte da luz
é, então, refletida no interior do estômago e retoma pelo outro feixe, de forma análoga, sendo
detectada, e convertida em imagem num monitor de vídeo, oferecendo ao médico uma visão interior
do órgão.

Uma fibra óptica transmite a luz


introduzida numa extremidade para a
oposta, com pequena perda pelas
laterais da fibra, porque a maior parte
da luz sofre uma seqüência de
reflexões internas totais ao longo
dessas laterais.

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Fonte:

http://www.lucalm.hpg.ig.com.br/conceitos_basicos.htm

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