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Profissionais envolvidos na obra da

construção civil

Leonardo Tiengo Almeida dos Santos

Curso Técnico em Edificações –


PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA OBRA CIVIL
I.
ÍNDICE

1- INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3
2- ARQUITETO ...................................................................................................................... 5
3- ENGENHEIRO CIVIL ......................................................................................................... 12
4- MESTRE DE OBRAS.............................................................................................................14
5- EMPREITEIRO ................................................................................................................. 16
6- BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................. 17

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1- INTRODUÇÃO

Reformar e construir podem ser assuntos bem complicados para quem não
domina muito bem o “mundo” da construção civil e nem como funcionam os detalhes
de uma obra. E toda essa confusão inclui, além do número de materiais e
ferramentas disponíveis no mercado, os profissionais envolvidos em cada atividade.
Conhecer as responsabilidades de cada um deles pode ajudar a economizar e ainda
evitar muita dor de cabeça. Vejamos a seguir alguns dos personagens mais comuns
nos canteiros de obras:

Arquiteto: ponto de partida em qualquer obra, é o responsável por decidir como o


trabalho será realizado. É ele quem faz todos os projetos necessários, como os
estudos preliminares e a planta com detalhes sobre instalações elétricas e
hidráulicas.

Engenheiro: é o executor dos projetos desenvolvidos pelo arquiteto. Chefia a


equipe e orienta todos os profissionais que trabalham no local.

Mestre de Obras: é quem planeja todas as atividades. Organiza e controla a


montagem e instalação dos equipamentos, assim como o lançamento dos cabos nas
linhas de transmissão. Além disso, o Mestre de Obras fiscaliza o andamento da
construção, cuida para que os prazos sejam cumpridos e o resultado final entregue
conforme o combinado. Mas fique atento, o Encarregado Geral tem funções bem
parecidas com as executadas pelo Mestre de Obras e, em alguns casos, pode até
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substituí-lo. Então cuidado para não cair no “conto do vigário” e acabar pagando por
dois profissionais que vão realizar o mesmo serviço.

Pedreiro: é aquele que literalmente coloca a mão na massa. É o operário, que cuida
da alvenaria e faz todo o acabamento. O pedreiro é o construtor responsável por dar
forma à cara que o seu lar passará a ter.

Servente e Auxiliar de Pedreiro: como o próprio nome diz, auxilia o pedreiro. É o


profissional que fica com o trabalho mais pesado. Na hora da quebradeira, de
carregar todo o entulho e de organizar os materiais, pode ter certeza que será o
servente de pedreiro quem fará este serviço. Nas horas vagas é ele quem ajuda os
operários nas execuções da obra.

Carpinteiro: este é quem cuida dos materiais de madeira na construção. monta


formas, como tapumes, andaimes, distribuição dos cavaletes e outras peças usadas
na construção.

Armador: responsável pelas ferragens na obra, faz operações como moldar, cortar
e dobrar as estruturas, armações e vergalhões, além de fixar os estribos e montar
gabaritos para corte e barras em geral.

Além destes profissionais citados acima, há vários outros que podem estar
presentes, dependendo da complexidade da obra e do orçamento disponível. Como
exemplo, estão os Encanadores e Eletricistas, que cuidam de toda a instalação
hidráulica e elétrica. O toque final fica por conta dos trabalhadores do acabamento,
como pintores, telhadistas e serralheiros.

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2- ARQUITETO

O arquiteto é o profissional que elabora o projeto da obra, desde os primeiros


passos da construção até detalhes decorativos. A principal função da arquitetura é a
elaboração da planta de um imóvel, que consiste em um diagrama que expõe a
disposição dos cômodos, os materiais que devem ser utilizados na construção,
especificação de acabamentos e métodos mais adequados para a construção,
representados através de um desenho ou de uma maquete.

Etimologia: A palavra arquiteto vem do grego arkhitektôn que significa "o


construtor principal" (arqui = principal / tectônica = construção) ou "mestre de
obras".1 A compreensão desta etimologia, porém, pode ser expandida na medida em
que a palavra arché deixa de ser entendida como "principal" e passa a ser analisada
como "princípio". Desta forma, o arquiteto seria o construtor primordial e
fundamental, seu próprio arquétipo: ou seja, o arquiteto é o construtor ideal. Existe
também outra interpretação onde o significado do prefixo "arch" "arq" pode ser
entendido "mais que" ou "alem de" assim "arquiteto" é "mais que construtor" e
"arquitetura" é "mais que construção"[carece de fontes]
. Existe ainda a associação de
"tectum" com "pedra" e seria então ai depois a associação com construção.

Até o Renascimento, não havia distinção entre a atividade de projeto e a


execução do mesmo, estando todas as atividades subordinadas à mesma figura: o
mestre-construtor. A partir deste momento, o arquiteto surge como figura solitária,
separando-se o intelectual do operário, de forma que a palavra passa a assumir os
sentidos que possui atualmente.

No Brasil, o exercício da profissão de arquiteto e urbanista, antes


regulamentada pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
(CONFEA)2 e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
(CREA), passou a ser regulado pela Lei nº 12.378,3 que regulamenta o exercício da
Arquitetura e Urbanismo, cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil -
CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito
Federal - CAUs e dá outras providências.

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O primeiro sistema de regulamentação profissional foi oficializado em 1933,
através da fundação do primeiro CREA no Rio de Janeiro. Porém, a profissão existe
formalmente no país desde a fundação da Escola Nacional de Belas Artes, também
no Rio de Janeiro, no início do século XIX. Anteriormente, não existia formação
oficial de arquitetos no país, de forma que os profissionais existentes ou haviam
estudado na Europa ou foram aprendizes de corporações de ofício ou de indivíduos
isolados (existiram também os auto-didatas, como Aleijadinho).

Devido à não regulamentação de diversas profissões correlatas à arquitetura,


são normalmente os arquitetos os profissionais responsáveis por projetos de
arquitetura da paisagem e design.

Assim como a atividade profissional é regulamentada, também são os cursos


superiores de Arquitetura e Urbanismo. Já houve a definição de um currículo mínimo
por parte do Ministério da Educação. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação,
eliminou esse "currículo mínimo", criando as chamadas "diretrizes curriculares",
concedendo autonomia aos cursos para definirem o perfil do profissional que
formarão, e diminuindo a carga horária. Nota-se que o ensino é bastante
heterogêneo quando se comparam diferentes regiões do país. Com o "currículo
mínimo", o curso tinha obrigatoriamente a duração mínima de cinco anos, composto
por pelo menos 3 600 horas de aula. Algumas escolas, porém, considerando esta
carga horária insuficiente (especialmente as faculdades mais tradicionais),
estabeleceram cursos com duração mínima de mais de 5 000 horas. A diminuição
da carga horária é, geralmente, considerada pelos profissionais como potenciadora
de desqualificação dos futuros arquitetos, ainda mais quando estes têm de competir
com arquitetos de outras procedências, como a Europa, onde se está a aplicar o
Tratado de Bolonha

. Os cursos costumam ser caracterizados por uma parte das disciplinas


voltadas à "simulação prática da profissão" (através das disciplinas de projeto
arquitetônico), uma parte à fundamentação histórico-teórica e outra às disciplinas
ligadas aos aspectos tecnológicos da atividade. A legislação determina, porém, uma
divisão baseada em disciplinas de fundamentação (composta por disciplinas nas
áreas de estética, desenho, plástica, história da arte, entre outras), de

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profissionalização (composta por disciplinas de projeto, planejamento urbano, teoria
da arquitetura, paisagismo, história da arquitetura, construção civil, entre outras) e
de um trabalho final de graduação, de natureza interdisciplinar. O estágio
profissional é obrigatório, sendo pelo menos 300 horas de atividades correlatas ao
cargo. Além disso, são comuns as críticas ao sistema educacional pelo seu pouco
compromisso àquilo que é chamado de "reais interesses do mercado".

Embora existam indivíduos, como Aleijadinho, que na história da arquitetura


brasileira formaram-se arquitetos por autodidatismo ou por formas de aprendizado
que não a formação acadêmica, a consolidação do profissional arquiteto e urbanista
no Brasil se deu efetivamente com a consolidação das escolas de arquitetura.
Durante o século XIX, a maior parte dos profissionais possuía formação de
engenheiro-arquiteto (figura profissional histórica, relacionada com a arquitetura
eclética), como o paulista Ramos de Azevedo cuja formação se deu na Bélgica.
Arquitetos formados no contexto das escolas de Belas-Artes eram relativamente
poucos, devido à atuação isolada da Escola Nacional de Belas Artes no Rio de
Janeiro.

Durante a década de 1930 a profissão passou por um primeiro momento de


valorização com a criação dos CREAs (Conselhos regionais de Engenharia e
Arquitetura). A partir da década de 1950 consolidam-se as escolas de arquitetura e
urbanismo, cujos currículos eram influenciados pela arquitetura moderna, e elas se
difundiram nas décadas seguintes.

A atuação profissional passou por diferentes perfis durante este percurso. Até
meados da década de 1970 o arquiteto caracterizava-se essencialmente como
profissional liberal, trabalhando em autonomia ou em sociedade em escritórios ou
ateliês. A partir daí há um aumento do número de profissionais que se tornam
trabalhadores assalariados, envolvidos com o contexto do milagre econômico, da
burocracia estatal do Regime Militar e das grandes empresas de engenharia que
foram criadas pelas novas demandas surgidas com os investimentos
governamentais em infra-estrutura. Com a crise econômica surgida na década de
1980 e o desmonte das estruturas estatais, tal contexto sofrerá igualmente um
desmonte.

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Nas décadas de 1980 e 90 surgiram também formas de atuação relacionadas
com cooperativas de arquitetos e organizações não-governamentais. A atuação
liberal, porém, é considerada um mercado saturado nas grandes metrópoles.

A atuação do arquiteto abrange a escala da cidade à da cadeira - ou seja, a


formação o torna apto a projetar e coordenar até a obra de um arranha-céu

É muito comum em nosso país a confusão entre que trabalhos o arquiteto


pode realizar e que trabalhos são atribuições dos engenheiros. Arquitetos podem
calcular estruturas? Engenheiros podem fazer projetos arquitetônicos? Arquitetos
podem tocar uma obra? “Quero construir ou reformar uma casa, qual deles devo
chamar?” é uma pergunta que se ouve com frequência.

Essas dúvidas perturbam não só futuros clientes desses profissionais, mas


também estudantes prestes a escolher entre uma das duas profissões. Por isso, é
ainda mais grave constatar que mesmo nas faculdades essa questão não está bem
resolvida.

É fácil visitarmos sites, blogs e comunidades de engenheiros na internet e


encontrarmos colocações do tipo: “Nunca deixe um arquiteto fazer um projeto
estrutural e, muito menos, executar a obra. Isso é trabalho de engenheiro! Arquiteto
faz projeto arquitetônico e ponto.” Apesar de equivocada, tal afirmação é repetida
para quem quiser ouvir.

A formação do arquiteto possibilita uma vasta atuação que está expressa pela
Lei Federal 5194/1966 e pela resolução 218/1973, que determinam as atribuições do
arquiteto e urbanista e as especificações de serviços que podem executar, cabendo
ao arquiteto as seguintes atividades referentes a edificações, conjuntos
arquitetônicos e monumentos, arquitetura paisagística e de interiores; planejamento
físico, local, urbano e territorial, e serviços afins e correlatos:

- Estudo, planejamento, projeto e especificação

- Assistência, assessoria e consultoria

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- Direção de obra e serviço técnico. Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e
parecer técnico

- Desempenho de cargo e função técnica

- Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica e extensão

- Elaboração de orçamento

- Padronização, mensuração e controle de qualidade

- Execução de obra e serviço técnico

- Fiscalização de obra e serviço técnico

- Produção técnica e especializada

- Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção

- Execução de instalação, montagem e reparo

- Operação e manutenção de equipamento e instalação

- Execução de desenho técnico

Como podemos ver, o arquiteto está habilitado a realizar não só atividades


relacionadas ao projeto, como também pode coordenar obras completas e calcular
estruturas. Nas faculdades de arquitetura há inúmeras matérias relacionadas a
cálculo, estruturas, hidráulica, elétrica e materiais e, frequentemente, essas
disciplinas são ministradas por engenheiros, dentro das faculdades de engenharia,
como acontece na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São
Paulo.

Mas, então, qual é a diferença entre o arquiteto e o engenheiro?

A formação do arquiteto é muito ampla e reúne não só matérias técnicas,


como as mais conceituais. Versa tanto sobre resistência dos materiais, quanto sobre
história e arte. O arquiteto é, antes de tudo, um humanista.
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Talvez esteja aí a principal diferença entre engenheiros e arquitetos.
Enquanto o primeiro está preocupado com o edifício, com as questões técnicas da
construção, o segundo está preocupado com o ser humano que ocupará esta
construção. Com o indivíduo, com as relações entre o homem e o espaço
construído.

A participação do engenheiro começa na fabricação dos materiais e vai até a


execução da obra, passando por diversos projetos. O diálogo com os arquitetos é
constante e fundamental.

Quando começa um projeto, o arquiteto analisa primeiramente o terreno em


que os prédios ou casas serão implantados. Há vizinhos? São altos, baixos, muitos
ou poucos? Estão próximos ou distantes? O que há em volta, uma cidade ou uma
montanha? Existem belas vistas para alguma direção? De que lado nasce o sol? É
um local frio? O terreno é plano ou inclinado? Fica na praia ou no campo?

Às respostas obtidas, o arquiteto soma outras sobre as necessidades do


cliente: de quantos quartos ele precisa, quantas pessoas vão habitar aquela futura
casa, quanto dinheiro o cliente tem para gastar?

A partir desses questionamentos, o arquiteto monta o que chamamos de


programa de necessidades, que vai embasar todo o projeto. Quando iniciar um
trabalho, é importante nunca pular essa etapa do trabalho. Um programa mal feito
certamente acarretará um edifício desconfortável.

Com um programa em mãos, o arquiteto colocará toda a sua experiência de


vida, os seus conhecimentos técnicos e artísticos a serviço do cliente. Buscará
projetar o edifício mais eficiente e belo, mais bem inserido no lote, mais eficiente
energeticamente e que melhor responda às necessidades e aspirações do cliente,
tudo isso pelo melhor custo-benefício.

O trabalho do arquiteto é, por natureza, generalista e a este se juntarão os


trabalhos de outros profissionais, em geral engenheiros especialistas, como os
calculistas, engenheiros de elétrica, hidráulica, de ar condicionado e outros. Todos

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estes projetos devem ser coordenados pelo arquiteto, que possui visão global sobre
o projeto.

Desta forma, o primeiro a trabalhar num projeto é o arquiteto, que


posteriormente distribui este projeto para diversos especialistas e ao final, junta tudo
num grande pacote, processo que chamamos de compatibilização, para que a obra
possa ser corretamente orçada e executada. Estes dois últimos trabalhos podem ser
executados tanto por arquitetos, quanto por engenheiros.

Arquitetos podem realizar obras de qualquer tamanho? Sim. Apesar de no


Brasil as grandes obras serem geralmente coordenadas por engenheiros, os
arquitetos estão aptos para tal. Em países como a Espanha é quase obrigatória a
figura do "arquiteto da obra" ao invés do "engenheiro da obra". Mas é bom dizer que,
se uma maior presença dos arquitetos nas obras seria benéfica para a nossa
construção, nossa engenharia é extremamente desenvolvida e competente.

O arquiteto pode desenvolver projetos de residências, escolas, edifícios de


escritórios, museus, bibliotecas, universidades; prédios de apartamentos, fábricas e
hospitais; empreendimentos novos, reformas e restauro. Além desses serviços, pode
ainda realizar projetos de paisagismo, desenho urbano, desenho industrial e
programação visual. Note-se, portanto, que a sua atuação vai da escala da cidade à
da cadeira - de um grande parque a um pequeno objeto. Entender a relação entre
essas diversas escalas é uma atividade ao mesmo tempo desafiadora e gratificante.

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3- ENGENHEIRO CIVIL

O Engenheiro Civil é o responsável pela execução do projeto realizado pelo


arquiteto, realizando os devidos cálculos e projetos estruturais, instalações hidro-
sanitárias, instalações elétricas, instalações de tubulações, saneamento,
pavimentação e construção de estruturas de concreto, metal e madeira. O objetivo
principal do trabalho do engenheiro civil é a realização de um planejamento e
execução das construções, coordenando toda a equipe de profissionais envolvidos.

Engenharia civil é a área da engenharia que se dedica ao planejamento,


construção e manutenção de edifícios, estradas, pontes, túneis, obras fluviais e
redes de esgoto.

Para se tornar um profissional desta área é necessário ter formação em


engenharia civil. O curso dura em média cinco anos e algumas das disciplinas
estudadas são: Eletrotécnica, Hidráulica e Drenagem, Planejamento de Obras, entre
outras.

O engenheiro civil precisa ter vasto conhecimento em ciências exatas,


habilidade para produzir e interpretar desenhos técnicos, além de concentração,
objetividade e capacidade de trabalhar em equipe.

Embora a demanda por novas construções e pela expansão e reestruturação


de obras já existentes, façam com que esta profissão seja cada vez mais atrativa, é
importante salientar que um engenheiro civil está constantemente exposto à ruídos e
locais insalubres.

Um engenheiro civil é um profissional capacitado para conceber, projetar e


construir os mais diversos componentes da infraestrutura necessários para o bem-
estar e desenvolvimento da sociedade. O local de trabalho de um engenheiro varia
conforme a especialidade escolhida, embora a maioria trabalhe em firmas de
consultoria, que criam projetos e soluções para construção de determinada
estrutura. Existem ainda muitas possibilidades no setor público, desde o âmbito
municipal até federal, além da possibilidade de atuar em carreira militar ou no setor
industrial. Tipicamente o engenheiro precisa visitar os locais de obra e trabalhar com

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diferentes equipes técnicas especializadas. A Associação Americana de
Engenheiros Civis define engenharia civil como sendo:

“... a profissão na qual o conhecimento físicos e matemáticos enriquecidos pelo


estudo, experiência e prática são aplicados de forma correta para desenvolver
meios de utilizar, economicamente, os materiais e as forças da natureza para o
progressivo bem-estar da humanidade ao criar, melhorar e proteger o
ambiente, ao criar instalações para a convivência da comunidade, indústrias e
meios transporte e ao fornecer estruturas para o uso de toda a humanidade...”

Em geral, um engenheiro civil deve ser um profissional devidamente


preparado com base em aspectos teóricos que lhe conferem uma habilidade de
análise racional das situações. Desta forma, é necessária uma sólida formação em
ciências exatas, especialmente matemática e física. Além disso, o profissional deve
seguir um código de ética, dada a importância de sua função na sociedade, que
inclui realizar seu trabalho de forma responsável, buscando sempre contribuir ao
máximo para o bem estar da sociedade. Um atributo indispensável de um
engenheiro civil é a sua capacidade de comunicação e liderança, visto que
frequentemente é necessária a coordenação entre diversos tipos de profissionais
para uma determinada finalidade.

Existem na maioria dos países associações de engenheiros civis que buscam


a troca de conhecimento e a divulgação e aperfeiçoamento de técnicas. As pioneiras
e atualmente mais importantes são o Instituto Britânico de Engenheiros Civis e a
Sociedade Americana de Engenheiros Civis. Para exercer a profissão, o engenheiro
civil precisa obter certificação e licença formal, tipicamente fornecida por estas
associações. No Brasil, a certificação é fornecida pelo Conselho Federal de
Engenharia e Agronomia, através de seus conselhos regionais. Em Portugal, a
validação do diploma é feita pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino
Superior.

As tendências atribuídas para a engenharia civil estão diretamente


relacionadas às transformações naturais, sociais e econômicas que o mundo tem
experimentado nas últimas décadas. Com a migração da população para as cidades
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será necessário a utilização racional dos recursos naturais, utilizando meios
sustentáveis de desenvolvimento. Será necessário o aumento, melhoria e
manutenção da infraestrutura urbana, além da maior preocupação no fornecimento
de água, energia aliados à correta disposição dos resíduos gerados. Desta forma, o
engenheiro tem papel fundamental na determinação dos rumos do desenvolvimento,
tendo em vista os benefícios à sociedade e a proteção do ambiente.

A engenharia civil, por sua própria natureza, é uma área na qual erros
causam grandes consequências. Desta forma, o profissional deve desenvolver com
o máximo de atenção para evitar erros atribuídos a omissões, falta de planejamento,
erros durante o processo de construção e relacionados à qualidade dos
componentes. Há a necessidade de avaliação cuidadosa do ambiente na qual
determinada estrutura será instalada, a fim de garantir sua durabilidade em longo
prazo. Um engenheiro precisa, ainda, ser capaz de aprender com erros anteriores
relatados em outras obras, de forma que haja minimização dos riscos. Dentre os
exemplos notáveis de falhas estão o desabamento do teto do terminal 2 do
Aeroporto de Paris-Charles de Gaulle em 2004 e a Ponte Tacoma Narrows que, em
1940, entrou em colapso por ação do vento.

4- MESTRE DE OBRAS

Também conhecido como supervisor de obras, o mestre de obras é o


responsável pela organização de tarefas referentes à construção, cuidando do
planejamento, prazos de entrega e qualidade do serviço. Sua função, portanto, é de
administrador da obra, zelando por sua excelência e pela integridade dos demais
funcionários.

O mestre de obras é o profissional responsável por fiscalizar e supervisionar a


construção de uma determinada obra, desde o seu início até a sua conclusão.

Apesar de ser uma profissão desvalorizada, a função do mestre de obras é de


grande valor na área da construção civil.

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O mestre de obras, acima de tudo, lidera a equipe de operários envolvidos na
obra e mantém engenheiros e arquitetos informados sobre o andamento da
construção.

Este profissional é também responsável por receber e verificar os materiais de


construção.

Não existe formação escolar específica para um mestre de obras, porém


alguns requisitos são de fundamental importância: capacidade de liderança, boa
comunicação, noção de cálculo (indispensável para fazer o orçamento da obra), e
noção de desenho técnico para interpretação de trabalhos de engenheiros e
arquitetos.

O mestre de obras será a pessoa responsável pela execução, fiscalização e


supervisionamento da obra do início ao fim, seja ela de pequeno ou grande porte. É
como um administrador que orienta, auxilia e principalmente cobra da mão de obra,
o trabalho realizado no dia a dia. Para esse profissional conseguir exercer todas as
funções necessárias é necessário saber ler projetos, zelar pela segurança dos
profissionais da construção, sempre com liderança e organização. O mestre de
obras mantém o arquiteto ou engenheiro informado sobre o andamento da obra, e
passando aos demais responsáveis por cada etapa.

Sua função também é importante para controlar os gastos de materiais,


fiscalizando desde a entrega até a utilização, evitando assim, que não haja
desperdício.

Por mais que não exista formação escolar específica para um à função de
mestre de obras, há requisitos fundamentais de conhecimentos específicos que
devem ser seguidos.

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5- EMPREITEIRO

O empreiteiro é um profissional que trabalha por empreitada, querendo isto


dizer que não tem um trabalho fixo, funcionando como um “freelance” que trabalha
de acordo com os projetos que consegue. As empreitadas são sempre relacionadas
com a construção, remodelação ou demolição de uma infraestrutura. Dessa forma, o
empreiteiro tem como local de trabalho o canteiro de obras.

Por norma, os empreiteiros se dividem em dois grupos: aqueles que têm a


sua equipe e trabalham com ela nas obras e aqueles que subcontratam partes da
obra ou toda ela a outras empresas. Assim, aqueles que subcontratam são
denominados empreiteiros gerais. Há mercado para os dois tipos de empreiteiros,
dado que obras menores não necessitam forçosamente de serem subcontratadas,
mas obras públicas, com vários locais de execução, por exemplo, são normalmente
subcontratadas para garantir que a entrega é feita na data acordada.

Regra geral os empreiteiros são formados em Engenharia Civil ou Arquitetura.


No entanto, para exercer a função de empreiteiro é necessário ter um alvará, que é
uma espécie de licença de atividade. Os requisitos para conseguir o documento
variam de estado para estado.

Tendo a prosperidade econômica do país em consideração, escolher ser um


empreiteiro pode ser uma boa opção. Embora não haja um salário fixo ou a garantia
de conseguir empreitadas, bons empreiteiros são reconhecidos pelo seu trabalho e
há sempre afluência de contratos.

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6- BIBLIOGRAFIA

http://www.suapesquisa.com/profissoes

http://explicatudo.com

http://engiobra.com/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia_civil

http://www.gerenciaobras.com.br/

http://www.explicaki.com

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