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Cronograma físico e planilha orçamentária

para obra residencial

Leonardo Tiengo Almeida dos Santos

Curso Técnico em Edificações –


CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS I
ÍNDICE

1- INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
2- DESCRITIVO ............................................................................................................ 5
3- PLANILHAS SIMULADAS ........................................................................................ 7
4- BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................... 15

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1- INTRODUÇÃO

Quando se inicia uma obra, o ideal é saber exatamente quanto tempo os


trabalhos vão durar e, consequentemente, quando vão acabar. Por isso, antes de
colocar a mão na massa, é importante planejar com detalhes os serviços que serão
executados em todas as fases de execução do projeto.

O resultado desse planejamento é o cronograma da obra. Esse registro


expressa visualmente a programação das atividades que serão realizadas durante a
construção. Ele pode ser mais ou menos detalhado, contemplando a duração de
serviços específicos (por exemplo, a instalação das esquadrias de um edifício) ou
apenas as fases mais gerais da obra (fundações, estrutura, alvenaria, etc.). Quando
ele mostra, também, os valores que serão gastos, ao longo do tempo e em cada
uma dessas atividades, ele recebe o nome de cronograma físico-financeiro.

Essa programação organizada permite que o construtor compre ou contrate


materiais, mão de obra e equipamentos na hora certa. Se ele fizer isso depois do
momento ideal, a obra atrasa. Se fizer antes do tempo, pode perder materiais no
estoque ou pagar mão de obra e equipamentos que acabam ficando parados, sem
trabalho.

Portanto, a elaboração de um cronograma físico-financeiro realista exige a


participação de várias pessoas diretamente envolvidas com a obra - proprietário ou
incorporador, engenheiro, técnico em edificações, mestre de obras, orçamentistas e
compradores, entre outros gestores. Uma vez que o cronograma está pronto, as
possibilidades de alterações são mínimas.

Vários são os fatores que identificam a funcionalidade do cronograma,


apontarei a seguir alguns primordiais na atualidade:

Organizar o caixa

No cronograma físico-financeiro, as despesas com a execução dos serviços


são detalhadas semanal ou mensalmente,
dependendo do tipo de construção. Isso permite que
os administradores do caixa da obra saibam
exatamente quanto vão gastar e quando isso vai
acontecer, evitando despesas e empréstimos
imprevistos. Da mesma forma, eles podem planejar o
investimento do dinheiro que ainda não foi gasto, que

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rende juros e reduz as despesas do construtor.

Organizar o tempo

O cronograma mostra, em uma linha do tempo, o começo e o fim de cada uma das
fases ou atividades da obra. A qualquer momento,
portanto, é possível verificar com rapidez o andamento
das diversas frentes de serviço. Assim é possível
definir prioridades e concentrar o foco nas equipes que
eventualmente estejam mais atrasadas em relação às
demais. O cronograma também ajuda a planejar as
compras de produtos e materiais de construção,
reduzindo estoques desnecessários no canteiro.

Obter financiamento

Bancos não gostam de perder dinheiro. Por isso, quando fazem empréstimos para
obras, exigem que o construtor apresente o
cronograma físico-financeiro junto com os projetos, a
planilha orçamentária e o memorial descritivo da obra.
Juntos, esses documentos servem como garantia de
que o dinheiro emprestado será efetivamente usado na
construção ou reforma de um imóvel.

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2- DESCRITIVO

Cronograma físico-financeiro De acordo com Dias (2004), o cronograma


físico-financeiro é a representação gráfica do plano de execução da obra e deve
cobrir todas as fases de execução desde a mobilização, passando por todas as
atividades previstas no projeto, até a desmobilização do canteiro. É bastante
vantajoso utilizar esse tipo de cronograma numa construção pois ele organiza de
maneira temporal e financeira a obra, formando períodos, de maneira que o
engenheiro possa acompanhar os acontecimentos em paralelo com os custos.
Assim, o técnico tem uma visão ampla das possibilidades tanto para a solução de
problemas, como para medidas de melhoria ao longo da obra, podendo estabelecer
empreitadas, por exemplo, com os valores máximos possíveis e prazos máximos
possíveis para negociar.
A maneira de representar
o cronograma físico-
financeiro é importante,
pois quanto mais claro
ele estiver representado
mais fácil ele será
interpretado e
consequentemente será
melhor como ferramenta
para que o engenheiro
atue na obra utilizando-
se dele. A figura abaixo (
exemplifica um modelo
desse tipo de
cronograma. Figura ao
lado - Modelo de
cronograma físico-financeiro contendo auto explicação Fonte: Faria (2011).

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O planejamento e o controle do processo construtivo de uma edificação são
fundamentais para o sucesso da mesma, em termos de eficiência e eficácia de todas
as suas etapas de construção. Essas etapas devem ser utilizadas em conjunto e se
relacionar intimamente, pois se nada foi planejado não há o que se controlar. Antes
que efetivamente se comece a controlar, é necessário que o serviço já esteja
devidamente detalhado, através de um planejamento prévio. Tal ação permitirá uma
seleção de prioridades e importâncias no controle. Quando não existe esta
preocupação, muitas vezes os profissionais se perdem em controles minuciosos,
que trarão pouco ou nenhum benefício (GOLDMAN, 2004).

É fundamental que o engenheiro que exerce controle sobre serviços tenha


conhecimento sobre a natureza deles, senão o controle fica comprometido devido à
falta de conceitos sobre o assunto. Segundo Goldman (2004), o controle na
construção civil está desmembrado em: Materiais que serão utilizados na execução
dos serviços; Equipamentos auxiliares para execução; Ferramentas de trabalho dos
operários; Mão-de-obra necessária à execução; Prazo de execução do serviço;
Considerações sobre o método de trabalho empregado; Quantidade produzida do
serviço; Custos correspondentes a cada insumo. Através de um planejamento bem
elaborado e metas estabelecidas, a atividade de controlar torna-se mais direcionada
e pode gerar melhores benefícios à empresa.

A melhoria contínua da produção através do processo de controle pode ser


implementada baseada em metas. Uma vez que detectado um problema ou uma
meta está longe de ser atingida, o planejamento é melhorado para que se volte a
controlar chegando mais próximo ou até mesmo a atingindo, definindo-se assim um
processo cíclico.

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3- PLANILHAS SIMULADAS

3.1 - Cronograma físico-financeiro simulado

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3.2- Planilha simulada para insumos envolvidos na obra

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4- BIBLIOGRÁFIA

GOLDMAN, P. Introdução ao planejamento e controle de custos na construção


civil brasileira. PINI, ed. atual, São Paulo, 2004.

DIAS, P. R. V. Engenharia de custos: Uma metodologia para orçamentação de


obras civis. COPIARE, Ed. 5, 2004. 220 p.

FARIA, R. Cronograma físico-financeiro. Disponível em: . Acesso em: 10 set. 2012.

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