Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
RESUMEN
P A L A B R A S CLAVE
ABSTRACT
KEY WORDS
457
CAUCE. Revista de Filología y su Didáctica. n.° 18-19. /995-96 págs. 457-473
RÉSUMÉ
MOTS-CLÉ
1
AMADO ALONSO
§ 1. L a s c o n s o n a n t e s s i b i l a n t e s h a n g e n e r a d o u n a a m p l i a l i t e r a t u r a
e n t o r n o a las c u e s t i o n e s d e su r e p r e s e n t a c i ó n gráfica y d e su e v o l u c i ó n
fonética e n e s p a ñ o l . Mi i n t e n c i ó n e n estas p á g i n a s es a p o r t a r n u e v o s
datos d e s d e u n caso particular sobre u n tema q u e ha sido ya magistral-
m e n t e a b o r d a d o e n el p l a n o d e la l e n g u a g e n e r a l p o r i n s i g n e s l i n g ü i s -
tas, e n t r e los q u e d e s c u e l l a A m a d o A l o n s o , c u y o s trabajos c o n s t i t u y e n
p u n t o d e r e f e r e n c i a o b l i g a d o p a r a la c u e s t i ó n a la p a r q u e s o n i m p u l s o -
2
res d e teorías posteriores .
C o m o e s b i e n s a b i d o , e n la e v o l u c i ó n h i s t ó r i c a d e l a s p a r e j a s d e s i b i -
lantes del español medieval se p r o d u c e u n proceso d e ensordecimiento
d e l f o n e m a s o n o r o . E n el t r a t a m i e n t o d e esta p é r d i d a d e s o n o r i d a d , los
diversos autores presentan varios p u n t o s en c o m ú n . En primer lugar,
1. 1955, 17.
2. A. Alonso se ocupó en varias ocasiones de esta cuestión desde diferentes pun-
tos de vista; cfr. A. Alonso 1946, 1947, 1949, 1967, 1969.
458
3. Cfr., entre otros, D. Alonso 1962, 85-103; véase un ejemplo en la nota 10.
9
4. Lapesa 1981 , 283-
5. Cfr. Alarcos 1965, 267; Frago 1981, 86; Pascual 1988, 129 y Morala 1991.
6. Lapesa 1981, 283- Coinciden estas afirmaciones, en líneas generales, con las de
A. Alonso 1967 , 431; E. Alarcos 1965, 266-271; Pascual 1988 y Morala 1991 (quienes
apuntan especialmente hacia el leonés); D. Alonso 1962, 93 y 100 (para el aragonés). J.
A. Frago, ha modificado su postura desde la creencia en una extensión progresiva cuyo
inicio se encontraría en la mitad septentrional de la Península (Frago 1981, 56) a la suge-
rencia de que «el inicio de la cadena de alteraciones fonéticas se produjera en el con-
junto del dominio castellano-español de modo casi simultáneo o con diferencias tempo-
rales p o c o marcadas» (Frago 1989, 132). En cuanto a la cronología del fenómeno, A.
Alonso sitúa la igualación norteña de las eses hacia 1500 basándose en los testimonios
de los antiguos gramáticos y la conservación de la distinción entre judeoespañoles pro-
cedentes de Castilla la Vieja y Aragón, si bien admite pmdentemente la posibilidad de
nivelación con la pronunciación de los judíos toledanos o Andaluces (A. Alonso 1969.
25-6). Dámaso Alonso adelanta esta fecha (cfr. infra, nota 10), al igual que más recien-
temente Frago, quien considera el ensordecimiento ya generalizado en el siglo XV; cfr.
Frago 1989.
459
y r e f i n a d a s (...) El t r i u n f o d e la n u e v a n o r m a es u n f e n ó m e n o s o c i a l , es
u n a s u b v e r s i ó n d e la e s t i m a t i v a l i n g ü í s t i c a c o r t e s a n a . E l b u s c a r l o s m o t i -
v o s d e esta s u b v e r s i ó n t i e n e q u e b a s a r s e e n d a t o s y a n o l i n g ü í s t i c o s , s i n o
7
p u r a m e n t e sociales» .
Es e v i d e n t e q u e a l e x t r a e r c o n c l u s i o n e s d e c u a l q u i e r a n á l i s i s d o c u -
m e n t a l r e s u l t a e s p e c i a l m e n t e i n t e r e s a n t e p r e s t a r a t e n c i ó n a este ú l t i m o
a s p e c t o y d e c i d i r , a la l u z d e d a t o s e x t r a l i n g ü í s t i c o s , la v a l i d e z d e l o s
r e s u l t a d o s o b t e n i d o s e n c a d a c a s o y s u p o s i b l e e x t e n s i ó n a o t r o s siste-
mas q u e v a y a n más allá d e l p r o p i o t e x t o : el i n d i v i d u o , s u s o c i o l e c t o y
su d i a l e c t o , e n ú l t i m a instancia.
§ 2. T e n i e n d o e n c u e n t a estas p r e m i s a s , m e d e t e n d r é e n estas p á g i -
nas e n e l a n á l i s i s d e l o s t e s t i m o n i o s q u e d e las g r a f í a s c o r r e s p o n d i e n t e s
a alveolares, dentoalveolares y prepalatales presenta u n extenso texto
d i a l e c t a l d e c a r á c t e r j u r í d i c o , e l Privilegio de la Unión, o t o r g a d o a la c i u -
d a d de P a m p l o n a e n 1 4 2 3 y acerca d e c u y o a u t o r m a t e r i a l , S i m ó n d e
8
L e o z , se p o s e e n c i e r t o s d a t o s d e í n d o l e s o c i o c u l t u r a l .
Es c o n v e n i e n t e d e s t a c a r q u e t a l e s c r i t o se h a c o n s e r v a d o e n c u a t r o
originales c u y o estudio comparativo ha revelado q u e únicamente u n o de
ellos f u e p u e s t o p o r escrito p o r el entonces secretario de Carlos I I I el
N o b l e d e N a v a r r a , e l a l u d i d o L e o z . Esta t r a d i c i ó n m ú l t i p l e p e r m i t e c o m -
p a r a r las l e c c i o n e s d e L e o z c o n las d e l r e s t o d e l o s m a n u s c r i t o s , las c u a -
les se a d u c i r á n e n la m e d i d a e n q u e p u e d a n a r r o j a r c i e r t a l u z s o b r e l o
e x p u e s t o , t a n t o si se m u e s t r a n c o n f o r m e s c o n las p r e f e r e n c i a s d e n u e s -
t r o autor, c o m o e n el caso d e l e c c i ó n d i v e r g e n t e .
E n la é p o c a y á m b i t o g e o g r á f i c o e n q u e d i c h o d o c u m e n t o f u e r e d a c -
t a d o , e l e n s o r d e c i m i e n t o d e las a n t i g u a s s o n o r a s d e b í a d e estar e n p r o -
7. Alarcos 1965, 268. Otros autores no se expresan con tanta claridad, pero atien-
den claramente al aspecto social en el ensordecimiento: Lapesa habla de -un escriba
montañés torpe e inculto» como autor de un documento con abundantes confusiones
(cfr. Lapesa 1981, 283, n. 33) y Frago (1985, 205-6) indica a propósito del mismo tema
cómo «los autores pertenecientes al nivel de mayor refinamiento cultural suelen ser remi-
sos a la hora de dar cabida en sus obras a cualquier innovación fonética, constreñidos
como están por la norma ortográfica establecida o el apego a una pronunciación senti-
da como más selecta, de no mediar una intencionalidad expresiva o estilística bien defi-
nida».
8. La edición y estudio lingüístico pormenorizado de este documento han consti-
tuido los objetivos de mi tesis doctoral; en ella se incluye, además, una biografía de
Simón de Leoz basada en la documentación conservada en la sección de Comptos del
Archivo General de Navarra; cfr. Martínez Pasamar 1995.
460
461
462
463
3. 2. N o s e a t e s t i g u a n e n el d o c u m e n t o e s t u d i a d o c a s o s d e c o n f u -
s i ó n e n t r e l o s g r a f e m a s q u e r e p r e s e n t a n a l a s prepalatales s o n o r a y
sorda.
P o r u n a p a r t e , j s e d o c u m e n t a e n p o s i c i ó n inicial, c o m o e n \urados,
u
Joban, \urisdiciones, \ura, ¡uso, y e n i n t e r i o r d e p a l a b r a : prejuyzio, deI -
y fi\a, fi)o, fi)os, c o n -LJ- e n s u é t i m o .
P u e d e l l a m a r la a t e n c i ó n la a f i r m a c i ó n d e q u e la grafía / r e p r e s e n -
t a a l a p r e p a l a t a l f r i c a t i v a s o n o r a e n l a s v o c e s juso y anudaremos, pues
2 3
implica u n a evolución del tipo DJ > z (> s > x ) . M e permito recordar
2 4
q u e esta solución, inaudita e n c a s t e l l a n o , d o n d e el r e s u l t a d o e n estos
c a s o s h a s i d o la palatal central, e s la característica e n p o s i c i ó n m e d i a e
i n i c i a l d e l c a t a l á n , «a l a c u a l s e a s e m e j a n l o s d i a l e c t o s a r a g o n é s y l e o -
2
nés» '', p a r a l e l i s m o q u e p u e d e e x t e n d e r s e al r o m a n c e n a v a r r o , s e g ú n l o
p r u e b a la o n o m á s t i c a n a v a r r o a r a g o n e s a , q u e p r e s e n t a varias m u e s t r a s d e
e s t e p r o c e s o , c u l m i n a d o e n Juslapeña, Juslarocha, Santa María fus del
2 6
Castillo, Casajús e n Navarra o Juslibol < D E U S ILLI V U L T , e n l a p r o -
2 7 28
vincia d e Zaragoza . Lo m i s m o vale para anudaremos .
El g r a f e m a / , e q u i v a l e n t e , c o m o e s s a b i d o , a j , a p a r e c e e n i n t e r i o r
d e palabra p r e c e d i e n d o a las vocales abierta y velar media, según s e
m u e s t r a e n meior, trauaio, conceio, conseio, alenos®, c o n -LJ- e n s u s é t i -
m o s , y carraias, c o n -TL-. T o d a s estas formas h a n sustituido a las origi-
narias n a v a r r o a r a g o n e s a s c o n palatal lateral, c o n las q u e t o d a v í a e n 1 4 2 3
alternaban.
G: s e a t e s t i g u a a b u n d a n t e m e n t e e n c o m i e n z o e i n t e r i o r d e p a l a b r a
a n t e v o c a l d e l o r d e n palatal: r e p r e s e n t a r í a a la s o n o r a , s e g ú n c o r r e s -
e i
p o n d e e t i m o l ó g i c a m e n t e , e n v o c e s a u t ó c t o n a s c o n G e n s u é t i m o (gen-
464
465
466
Otheica. N o s e d o c u m e n t a a n t e las v o c a l e s d e la s e r i e a n t e r i o r , y a q u e ,
c o m o s e h a v i s t o m á s arriba, e n el p r e s e n t e d o c u m e n t o , s e r e c u r r e a la
grafía c t a n t o p a r a la r e p r e s e n t a c i ó n d e la s o n o r a c o m o d e la s o r d a ,
c u a n d o , e n p r i n c i p i o ce, ci e q u i v a l í a n a ge ,gi, s i e n d o l a p r á c t i c a m á s
3 8
d i f u n d i d a e n la E d a d M e d i a la c c a u d a d a a n t e t o d a s l a s v o c a l e s .
A la v i s t a e s t á el d e s a j u s t e e n t r e la p a r e j a d e l o s s o n i d o s d e n t o a l -
v e o l a r e s s o r d o y s o n o r o y la m u l t i p l i c i d a d d e s u r e p r e s e n t a c i ó n . P u e d e
d e s t a c a r s e , sin e m b a r g o , el h e c h o d e q u e , fuera d e l n u m e r a l sietezien-
tas, c o n z e n d o s e j e m p l a r e s y c e n o t r o s d o s , l a v a c i l a c i ó n e n t r e l a s
3 9
estas grafías n u n c a se p r o d u c e e n u n a m i s m a p a l a b r a . P o r otra parte,
la p a r c e l a q u e p a r e c e m á s p r o b l e m á t i c a e s la c o r r e s p o n d i e n t e a la g r a
fía c, q u e r e m i t e e n u n o s c a s o s a é t i m o s c o n p r e s u m i b l e u o r i g i n a r i o
r e s u l t a d o s o n o r o y e n o t r o s d e b e r e p r e s e n t a r a la d e n t o a l v e o l a r s o r d a .
Parece q u e esto d e b e achacarse, más q u e a una indistinción del copis
ta d e l r a s g o d e la s o n o r i d a d q u e le l l e v a r a a p r e s c i n d i r d e l o s g r a f e m a s
q u e s u e l e n c o n s i d e r a r s e p r o p i o s d e l a s o n o r a -z y d e l a s o r d a -g-, a s u
a p e g o a la o r t o g r a f í a l a t i n a . E n e f e c t o , l a s v o c e s q u e p r e s e n t a n l a s g r a
fías p r o p i a m e n t e r o m a n c e s - n o l a t i n a s - z y g s e e n c u e n t r a n e n fran
c a m i n o r í a c o n r e s p e c t o a las t r a n s c r i t a s c o n f i d e l i d a d a la t r a d i c i ó n
g r á f i c a l a t i n a , e s d e c i r , c o n c y se. E s t o s e d e b e e n p a r t e a l t i p o d e t e x t o
a n a l i z a d o , y a q u e e n u n d o c u m e n t o p r o c e d e n t e d e la u n a c a n c i l l e r í a
r e g i a b a j o m e d i e v a l e s p r e v i s i b l e la a b u n d a n c i a d e t e c n i c i s m o s j u r í d i c o s
y el c a r á c t e r c u l t o d e g r a n p a r t e d e ellos. Así, s o n c u l t i s m o s q u e h a c e n
s u e n t r a d a e n la é p o c a c o n s i d e r a d a a l g u n a s d e las p a l a b r a s a t e s t i g u a
40
d a s c o n grafías c o r r e s p o n d i e n t e s a d e n t o a l v e o l a r e s , c o m o affección ,
41 42 4 44
consideración , congregación , execución ^, deliberación , determi
45
nación , e t c . , y cultismos m e n o s recientes otras q u e h a n retrasado o
m i n i m i z a d o s u e v o l u c i ó n p o r s u v i n c u l a c i ó n al l e n g u a j e j u r í d i c o , a d m i
n i s t r a t i v o o d e la c u l t u r a , c l a r a m e n t e c o n s e r v a d o r c o n r e s p e c t o al m o d e
l o l a t i n o ; e s e l c a s o d e v o c e s c o m o gracia, procuraciones, justicia, etc.,
467
p o r citar a l g u n a s . A d v i é r t a s e , c o m o c o n t r a p u n t o - m e p e r m i t o insistir e n
e l l o - , l a e s c a s e z e n l o q u e r e s p e c t a a l a a p a r i c i ó n d e v o c e s c o n z y f; s e
a t e s t i g u a n coragón, tragos, lazo, commengar, esforgar, razón, firmeza,
46
fortaleza .
4 7
Y a J. A . F r a g o h a b í a d e s t a c a d o e n la d i s t r i b u c i ó n d e l a s g r a f í a s d e
d e n t o a l v e o l a r e s el p r e s t i g i o d e la l e n g u a l a t i n a e n el m e d i e v o , p r e s t i g i o
q u e d e t e r m i n a , a p a r t i r d e la m i n o r í a c u l t a q u e c o n s t i t u y e la é l i t e d e
j u r i s t a s y n o t a r i o s , la p r e p o n d e r a n c i a d e g r a f í a s y v o c e s m á s c u l t a s e n
d e t r i m e n t o d e las s o l u c i o n e s v u l g a r e s y la fijación d e u n a o r t o g r a f í a q u e
t e n d r á c o m o c o n s e c u e n c i a , d e t o d o s c o n o c i d a , el d e s a j u s t e e n t r e letras
y s o n i d o s . Así p u e s , t e n i e n d o e n c u e n t a la « c o r r e c c i ó n o r t o g r á f i c a » q u e
s e a d v i e r t e e n el t e x t o e s t u d i a d o , p a r e c e q u e p o d r í a m o s e n t e n d e r los
casos de confusión entre sordas y sonoras en otros d o c u m e n t o s nava-
r r o s d e la m i s m a n a t u r a l e z a - e s p e c i a l m e n t e a b u n d a n t e s e n e l o r d e n d e
las d e n t o a l v e o l a r e s - c o m o f r u t o d e la i n e s t a b i l i d a d g r á f i c a q u e c o r r e s -
4 8
p o n d e a su redacción m á s temprana .
§ 4 . C i ñ é n d o m e a l o s d a t o s c o n c r e t o s q u e e l Privilegio de la Unión
a p o r t a s o b r e e l usus scribendi de su autor cabe preguntarse e n q u é
m e d i d a p u e d e n arrojar a l g u n a luz q u e e x c e d a los límites d e este d o c u -
m e n t o e n p a r t i c u l a r . S e g ú n c r e o , la n i t i d e z c o n q u e el a u t o r m a t e r i a l d e l
e j e m p l a r a n a l i z a d o d i s t i n g u e l a s g r a f í a s d e l a s a l v e o l a r e s (s/ss) y prepa-
l a t a l e s (x/i, j , g) h a d e p o n e r s e e n r e l a c i ó n , p o r u n a p a r t e , c o n l a l o c a l i -
z a c i ó n g e o g r á f i c a d e l d o c u m e n t o y c o n la f o r m a c i ó n p r o f e s i o n a l y p o s i -
ción social del secretario, p o r otra.
E n c u a n t o al p r i m e r o d e l o s f a c t o r e s c i t a d o s , e s d e c i r , el d e la l o c a -
lización del texto, recordaré aquí b r e v e m e n t e q u e tiene c o m o conse-
c u e n c i a la e s t r e c h a v i n c u l a c i ó n d e l r e i n o d e N a v a r r a c o n l a c o r o n a f r a n -
cesa: a d e m á s del asentamiento d e gentes p r o c e d e n t e s d e ultrapuertos e n
b u r g o s anejos a los centros u r b a n o s , tiene m a y o r importancia e n este
s e n t i d o la v o c a c i ó n e u r o p e a d e la m o n a r q u í a n a v a r r a , q u e d e s d e é p o c a
t e m p r a n a v i o f r e n a d a s u e x p a n s i ó n p e n i n s u l a r h a c i a el Sur p o r la p u j a n -
46. Frago explica este «notorio desfase entre resultados cultos y resultados popu-
lares por la abundancia de formas latinas con este grupo» y «por el hecho de que aun-
que el nexo difonemático TY se había transformado en un solo fonema romance, sin
embargo, su lectura medieval hacía corresponder al primer elemento consonantico con
la pronunciación del sonido romance dentoalveolar africado» (Frago 1977a, 71).
47. Cfr. Frago 1977a.
48. Cfr. nota 9.
468
469
g u a m a t e r n a : s ó l o a p a r t i r d e l r e i n a d o d e l m i s m o C a r l o s III, c r i a d o e n l a
c o r t e f r a n c e s a , l o s r e i n o s d e la P e n í n s u l a v o l v e r á n a c o n s t i t u i r el f o c o d e
i n t e r é s p r i m o r d i a l p a r a la p o l í t i c a n a v a r r a .
En definitiva, m e inclino a p e n s a r q u e esta m i n o r í a selecta - c o m o
s i e m p r e h a s u c e d i d o y c o n t i n ú a s u c e d i e n d o e n la a c t u a l i d a d - i m p u s o
u n a determinada pronunciación e n ciertos sectores sociales y contribu-
y ó a l r e t r a s o e n e l r o m a n c e d e N a v a r r a e n e l e n s o r d e c i m i e n t o d e [z] y
[z]. E s t a s m i s m a s p e r s o n a s , p r o b a b l e m e n t e c a r e c í a n , e n c a m b i o , y a q u e
n o h u b o f a c t o r e s e x t e r n o s q u e c o n t r i b u y e r a n a s u c o n s e r v a c i ó n , d e la
o p o s i c i ó n f o n o l ó g i c a e n t r e d e n t o a l v e o l a r e s , q u e y a e n la c e n t u r i a a n t e -
5 1
rior se h a b í a n desafricado e n p r o v e n z a l y francés . En c u a l q u i e r caso,
r e s u l t a m á s difícil la v a l o r a c i ó n d e la d i s t i n c i ó n g r á f i c a d e l a s d e n t o a l v e -
o l a r e s , q u e s i e m p r e h a n p r e s e n t a d o m á s c a s o s d e c o n f u s i ó n e n la d o c u -
5 2
m e n t a c i ó n n a v a r r a . M e p e r m i t o insistir e n u n p u n t o : el c a r á c t e r c u l t o
d e esta distinción, q u e d e b e r á ser confirmado p o r otros estudios s o b r e
5 3
d o c u m e n t a c i ó n n a v a r r a m e d i e v a l d e d i f e r e n t e n a t u r a l e z a . E n e f e c t o , la
d i s t i n c i ó n s e r í a p r i v a t i v a d e la c o r t e y p a r t e d e l a a l t a a d m i n i s t r a c i ó n ,
f o c o d e i r r a d i a c i ó n d e u n m o d e l o lingüístico, l e n g u a oficial d e u n r e i n o
q u e p r e t e n d í a m a n t e n e r s u i d e n t i d a d c o m o tal frente a los e s t a d o s v e c i -
n o s d e C a s t i l l a , a l o e s t e , d e A r a g ó n , a l e s t e , y F r a n c i a , a l n o r t e . Si e l
r o m a n c e n a v a r r o q u e m u e s t r a n l o s d o c u m e n t o s - l e n g u a ideal, oficial y
cortesana- ofrece u n a serie d e rasgos característicos frente a castellano y
5 4
el a r a g o n é s , e s t o s s o n p r e c i s a m e n t e los m á s l i g a d o s a lo u l t r a p i r e i n a i c o ,
470
5 5
t a n t o e n el p l a n o léxico, c o m o e n el m o r f o s i n t á c t i c o , p a r e c e lícito
a d m i t i r la p o s i b i l i d a d d e e s a m i s m a i n f l u e n c i a t a m b i é n e n el p l a n o f o n é -
tico. En definitiva, m e inclino a p e n s a r q u e u n a d e las características d e
la p r o n u n c i a c i ó n c u l t a d e l n a v a r r o , e s d e c i r , u n p r o b a b l e f a c t o r d e d i f e -
r e n c i a c i ó n s o c i a l , p u d o h a b e r s i d o el m a n t e n i m i e n t o e n la d i s t i n c i ó n d e
la s o n o r i d a d , a l m e n o s e n l o s p a r e s d e a l v e o l a r e s y p r e p a l a t a l e s , m á s
p r o l o n g a d o a q u í q u e e n e l r e s t o d e la P e n í n s u l a p o r l o s f a c t o r e s a r r i b a
m e n c i o n a d o s . Así, el análisis s o b r e u n c a s o c o n c r e t o h a c e p o s i b l e t r a s -
c e n d e r , a l a l u z d e l o s d a t o s q u e s o b r e la c u e s t i ó n s e p o s e e n , d e l o p a r -
t i c u l a r a l o g e n e r a l ; e n e s t e c a s o , d e la p l a s m a c i ó n c o n c r e t a d e u n t e x t o
a u n s o c i o l e c t o , c o m o tal v e z h u b i e r a q u e d e n o m i n a r al r o m a n c e n a v a -
r r o d e g r a n p a r t e d e la d o c u m e n t a c i ó n e s t u d i a d a h a s t a la f e c h a .
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
e
ALARCOS, E., «Resultados de G >' e n la Península», Archivum, 4, (1954), p p . 330-
342.
4
ALARCOS, E., (1965 ) Fonología española, M a d r i d , Gredos.
A L A R C O S , E., «De n u e v o sobre los cambios fonéticos del siglo X V I » , Actas del I
CIHLE, 1, M a d r i d , A r c o / L i b r o , (1988), p p . 47-59.
A L O N S O , A., «Equivalencia acústica», Problemas de dialectología Hispanoa-meri-
cana, Biblioteca de Dialectología Hispánica, 1, Buenos Aires, (1930), p p .
440-469.
A L O N S O , A., reseña a F. Schürr, «Beiträge zur Spanish-portugiesisch Laut u n d
Wortlehre», Romanische Forschungen, 53, 1, 27-41, RPH, 3, (1941), p p .
75-76.
A L O N S O , A., «Las correspondencias arábigo-españolas e n los sistemas de sibilan-
tes», RFH, 8, (1946), p p . 12-76.
A L O N S O , A., «Trueques de sibilantes e n antiguo español», NRFH, 1, (1947), p p .
1-12.
471
472
( 1 9 6 3 ) , pp. 79-87.
Y N D U R À I N , F., ( 1 9 4 5 ) Contribución al estudio del dialecto navarro-aragonés anti
guo, Zaragoza.
473