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Mecânica Aplicada I
2.º Semestre Ano Letivo 2018/2019
Para um corpo rígido esteja em equilíbrio a soma de todas as forças externas atuantes sobre o corpo tem de
ser nula, assim como, sejam igualmente nulos os momentos de todas as forças externas em relação a um
ponto. No caso termos apenas duas dimensões x e y: F x =0 M x =0
F y =0 M y =0
A aplicação das equações de equilíbrio necessita da completa especificação de todas as forças que atuantes
sobre o corpo, isto é, as forças conhecidas e também as incógnitas. A forma de considerarmos essas forças é
através da construção do diagrama do corpo livre.
Para a construção do diagrama do corpo livre precisamos de conhecer todas as forças e momentos que os
elementos de ligação exercem sobre o corpo para avaliarmos os efeitos que estes possam causar e sejam
tidos em consideração na formulação das equações de equilíbrio. Os corpos estão ligados ao meio exterior
através de diversos tipos de ligação. Cada tipo de ligação impede ou limita um determinado tipo de
movimento introduzindo uma restrição, seja um movimento de translação ou de rotação.
Nas imagens seguintes são apresentados exemplos de ligações bidimensionais de corpos e o tipo de
solicitações que introduzem no corpo do qual se pretende desenhar o diagrama do corpo livre. Os dez
exemplos a seguir apresentados facilitam a perceção das forças que cada uma das ligações exerce sobre o
corpo em análise.
Continua…
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Licenciatura em Engenharia Mecânica
Mecânica Aplicada I
2.º Semestre Ano Letivo 2018/2019
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Exemplo 1:
As forças N1 e N2 atuam perpendicularmente à superfície do cilindro nos pontos de contacto, com a barra e
com a parede. O peso Wc do cilindro considera-se concentrado no centro de gravidade G e é vertical.
A barra tem pino no apoio C que dá origem a duas componentes Cx e Cy. A força N1 atua no ponto de
contacto com o cilindro com a mesma intensidade, mas sentido contrário (equilíbrio de ação com uma
reação). O cabo fica sob uma tensão de tração e transmite à barra uma força T. Por sua vez o peso da barra
WB está localizado no centro de gravidade desta.
Exemplo 2
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No apoio B atuam reações segundo as duas direções dos dois eixos coordenados, contudo no apoio A apenas
atuam reações verticais pois nada impede o deslocamento segundo o eixo dos xx’. Qualquer dos apoios tem
momentos nulos pois permite a rotação do corpo em torno do eixo do apoio.
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equação a qualquer a uma reação dos apoios. Assim sendo, temos uma única equação de equilíbrio
disponível sem ter a que a igualar.
Problema 2.1
Problema 2.2
Resolução:
No rolete A a força de reação é perpendicular ao plano inclinado a 30º.
No apoio B vão existir duas reações segundo xx’ e yy’. Por sua vez a força de 390lb vai decompor-se segundo
os eixos coordenados.
12
y F 390 360lb
RAx RA sin 30º y 13
Re ação RA Força 390lb
RAy RA R
Ay R A cos 30º F 390 5 150lb
x 13
x Tomando momentos em A M A 0 e Fx 0 Fy 0
Problema 2.3
Ay 180 N
Ax 192,3 N
By 641,5 N
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Problema 2.4
WB 1113, 6 N / m WA 1437,6 N / m
Problema 2.5 4m
Problema 2.6
Problema 2.7
a( P Q)
cos 3
a) Pl ; b) 40,6º
Problema 2.8
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Uma fita de aço passa por duas roldanas iguais, conforme se representa na figura, suportando uma tração de
22,2 Newtons.
Resolução:
Na situação limite quando o disco D se liberta do ponto B
sem iniciar a subida da rampa acontece que RB =0.
Assim sendo considera-se apenas a reação RA e a ação do cilindro E sobre D. A distância na horizontal entre os
centros é de 2,5m e a diferença de cotas na vertical de 0,5m
y 0,5
tg 1 11,3º RDEx RDE cos(11,3º ) RDEy RDE sin(11,3º )
2,5
RA 4 3
RAX RA 0,8RA RAY RA 0, 6 RA
C x 5 5
RDE Fx 0 RDE cos(11,3º ) 0,8RA 0
Equilibrio centro disco D
C Fy 0 0, 6 RA RDE sin(11,3º ) 200
RDE 214, 7 N RA 263, 2 N P RDE cos11, 3º 210, 6N
No centro do disco E a força RDE é contrária à que atua no centro do disco D pois trata-se de uma força de
reação à ação provocada pela força P. Assim teremos o equilibrio no centro do disco E.
Problema 2.10
Uma força P atua num ângulo θ=60º sobre um rolete com o peso de
50kg.
P 441N
Problema 2.11
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1 kl
a) sen
2 2 kl p
b) θ=141,1º
Problema 2.12
Problema 2.13
26.56º 56,31º
Problema 2.14
Problema 2.15 z
As duas polias A e B são solidárias ao veio CD, e
este roda com velocidade angular constante
transmitindo potência de A para B.
y 8
x
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a) Determine o valor da força horizontal T, no ramo tenso da correia em B para que haja equilíbrio na
transmissão.
Determine as componentes cartesianas das reações nos apoios C e D, quando o ângulo θ = 45º e
considerando que estas se encontram devidamente alinhadas.
Problema 2.16
Resolução:
Os momentos torsores nas duas polias
onde atritam as correias têm de ser
iguais. Por sua vez, T1=2.T2
(215 1459 R (T1 T2 ) R T2 70 N T1 140 N