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PORTFÓLIO DO ALUNO: ALTERNATIVA PARA AVALIAR A

APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESTRANGEIRA NO ENSINO MÉDIO

Ivete Conceição Lopes de Abreu


iveteabreu@ymail.com
Bruno Cesar Oliveira Carvalho
e-mail

RESUMO

O seguinte artigo tem por objetivo apresentar uma alternativa para avaliar o ensino
aprendizagem de Inglês Língua Estrangeira no Ensino Médio por meio dos
Portfólios. O tema da avaliação foi escolhido pois é uma importante etapa do
ensino/aprendizagem mas que muitas vezes é utilizada como simples mecanismo de
aferição de notas que não consegue atingir o seu princípio fundamental que é
verificar se a aprendizagem está sendo alcançada, em que medida o professor deve
mudar os seus métodos de ensino em prol do seu alcance e de maneira o aluno
pode fazer uso da aprendizagem em outros momento de sua vida extra escolar.
Utilizamos para embasar os nossos estudos as indicações relacionadas ao objeto de
estudo em documentos oficiais do Brasil: Lei de Diretrizes e Bases da Educação,
Parâmetros Curriculares Nacionais y Orientações Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio, os estudos de Monereo, Requena, Luckesi, Solé e Coll entre outros.
Pretendemos com este estudo, a promoção da avaliação reflexiva do aluno do
Ensino Médio com o uso do portfólio como ferramenta de avaliação que coloca em
prática os princípios do construtivismo, da avaliação por competências e da
avaliação autêntica oferecendo ao professor uma sugestão de ferramenta de
avaliação com o uso dos portfólios, para tornar a aprendizagem mais significativa e
despertar a reflexão dos alunos.

Palavras-chave: Avaliação autêntica. Avaliação Reflexiva. Protagonismo Juvenil.

1 INTRODUÇÃO

O tema deste trabalho é a avaliação, mais concretamente a avaliação por meio


dos portfólios como uma alternativa de ensino/aprendizagem no Ensino Médio no
Brasil. O objetivo dele é promover a utilização do portfólio do aluno nas aulas de
língua estrangeira das escolas de educação básica como uma maneira de avaliar
que possibilite ao jovem refletir sobre a sua aprendizagem e estimular a sua
autonomia para seguir aprendendo.
Abordaremos neste artigo as orientações dos documentos do Governo
brasileiro sobre o tema da avaliação tais como LDB, PCN, PCNEM e OCNEM entre
outros. Utilizaremos como base teórica os estudos de educadores que trabalham na
área do Interacionismo Social e do Construtivismo, que se dedicam ao tema da
avaliação como processo de construção do conhecimento e apontam a relevância
de se utilizar avaliações autênticas para aproximar o jovem educando da sua
realidade fora da escola.

2 A AVALIAÇÃO NOS DOCUMENTOS OFICIAIS NO BRASIL

Os documentos oficiais no Brasil trazem algumas orientações sobre o tema


avaliação de aprendizagem e tem a função de organizar a estrutura da educação
brasileira e influenciam diretamente na formação escolar básica e acadêmica. O
tema “avaliação” não é tão fácil de tratar considerando-se as peculiaridades
adotadas por cada educador nos mais variados contextos. No Brasil a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB), nº 9.394/96 traz uma nova forma de tratar
este assunto tão subjetivo. Ella nos descreve que a avaliação tem que ser contínua
e acumulativa devendo ser desenvolvida ao longo do período letivo (LDB 9394/96 –
art. 24, V).
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) constituem-se em referenciais
para o Ensino Básico e podem ser utilizados como recurso para a construção,
elaboração, reelaboração ou adaptações curriculares pelas Secretarias de
Educação, desta maneira, cada estado pode construir seus currículos considerando
os PCN e a realidade local.
O processo avaliativo, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio (PCNEM), devem ultrapassar a visão tradicional pois a avaliação é
compreendida como um componente inseparável e complementar do processo de
ensino/aprendizagem. Os dados coletados no processo avaliativo deverão ser
interpretados qualitativamente de forma que o professor possa saber/conhecer se a
expectativa de aprendizagem que ele determinou está sendo alcançada
satisfatoriamente.
Os PCNEM nos revelam a necessidade de uma avaliação inicial e uma final,
porém não devem ser feitas no final dos bimestres ou semestres, pelo contrário,
devem acontecer sempre que novos conteúdos forem introduzidos. Esta avaliação
tem por objetivo a análise dos avanços e a qualidade da aprendizagem alcançada
pelos alunos durante o percurso. Segundo os PCN (1997, p. 83) esta forma de
avaliação permite ao sistema educacional averiguar a relação entre a construção do
conhecimento por parte dos alunos e os objetivos a que o professor se propôs.
Desta maneira, a avaliação traz por tanto um diagnóstico sobre como se desenvolve
o processo de ensino/aprendizagem, se os objetivos propostos e planejados pelo
professor estão sendo contemplados significativamente. Isto posto podemos afirmar
que segundo os PCNEM avaliar é pessoal ou seja é emitir juízo de valor (PCN 1997,
p. 86).
Além da exigência de critérios muito claros, a diversidade dos instrumentos e
situações para avaliar também são outros aspectos que devem ser considerados de
grande importância pois é por meio deles que o professor pode obter o máximo de
informações possíveis sobre como se desenvolve a aprendizagem dos alunos. A
utilização de diversificados instrumentos de avaliação permite que diferentes códigos
sejam contemplados, sendo possível identificar as diferentes habilidades dos alunos
e apresentar situações em que os alunos utilizem e vejam que realmente podem
utilizar os conhecimentos, valores e habilidades que desenvolveram (PCNEM 1999,
p. 265).
Podemos perceber que os PCNEM apontam o caminho da avaliação por
competências e sugerem trata-la como estratégia de ensino, de promoção da
aprendizagem. No Brasil, no ano 2009, foi divulgada a Matriz Curricular do Exame
Nacional do Ensino Médio (ENEM) que nos indica as competências e as habilidades
que devem ser trabalhadas no Ensino Médio para dotar os jovens das ferramentas
necessárias à sua vida extraescolar. Estas competências e habilidades estão
distribuídas em quatro Áreas de Conhecimento: Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas
Tecnologias; y Ciências Humanas e suas Tecnologias.
Em cada uma dessas áreas são exigidos domínios de cinco Eixos
Cognitivos: Dominar linguagens; Compreender fenômenos; Enfrentar situações-
problema; Construir argumentação; e Elaborar propostas que devem ser trabalhados
de maneira que possam atender as necessidades para alcançar as competências e
habilidades exigidas em cada uma das Áreas de Conhecimento. Como podemos
perceber, no Brasil, a realidade educacional já caminha para uma educação que
considera o ensino/aprendizagem direcionados à aquisição de competências
concretas que possam ser utilizadas pelos alunos do Ensino Médio em sua vida intra
e extraescolar.
Para Monereo, a avaliação das competências se faz com avaliações
autênticas que dotam o aluno/individuo de conhecimentos, destrezas e atitudes de
que necessitam para sua realização e desenvolvimento pessoas, inclusão e
emprego (2009, p. 1-2). Para o autor as características da avaliação autêntica dizem
respeito ao realismo, a relevância e a socialização.
O papel dos professores neste processo de formação não é somente aplicar
conceitos, é também proporcionar ao estudante uma habilidade de conferir seus
acertos e entender porque não teve êxito em determinado momento de a sua
aprendizagem/avaliação pois a autocorreção é uma atividade que reforça a
autonomia bem como a construção ou reorganização do aprendizado (PCNEM+
2002, p.127-128).
O ensino de línguas estrangeiras deve estar integrado no currículo
proporcionando ao aluno adquirir as habilidades e competências que necessita para
a sua formação pois a partir do momento em que o estudante desenvolve tais
competências e habilidades de forma integrada, desenvolve-se também sua
consciência intercultural (OCNEM vol. 1 2008, p.152).
Em resumo, é importante que professores e alunos saibam quais devem ser
os objetivos a serem alcançados para poder elaborar avaliações ou estratégias de
aprendizagem que sejam adequados aos objetivos propostos. A avaliação deve
estar a serviço do ensino/aprendizagem e servir a todos os envolvidos de uma forma
que promova a melhoria da prática educativa para atender às necessidades, a
individualidade e a diversidade dos alunos.

3 AVALIAR EM UMA ESCOLA PARA TODOS

Neste capítulo discutiremos o processo de avaliação da aprendizagem escolar,


considerando os aspectos do Humanismo Social e mais especificamente os
pressupostos do Interacionismo Social e do Construtivismo, considerando que
avaliar não é só um procedimento realizado ao final do bimestre, mas uma forma de
verificar o processo de ensino/aprendizagem. Precisamos evitar fazer da avaliação
um instrumento de dominação e torna-la um processo de diálogo, compreensão e
melhoria da prática educativa, indo mais além do autoritarismo (LUCKESI, 2006
apud MATOS, 2010, p. 265-266).
A avaliação construtivista integra três processos: ensinar, aprender e avaliar de
tal modo que, a mediação pedagógica é empregada pelo docente através das
estratégias didáticas que permitem o desenvolvimento cognitivo dos educandos.
Este conjunto de características permite que o aluno seja capaz de construir seu
conhecimento com o professor como um guia e mentor, outorgando-lhe a liberdade
necessária para que explore o ambiente tecnológico, porém estando presente
quando tenha dúvidas o lhe surja algum problema (REQUENA 2008, p. 27).
No enfoque construtivista, portanto, o que se avalia é o potencial de
aprendizagem, que torna real graças ao ensino e a interação do aluno com aqueles
que tem mais experiência e conhecimento. O docente deve selecionar estratégias
adequadas para alcançar um clima de confiança, liberdade, respeito e facilitar a
evolução do pensamento, das atuações e das atividades dos alunos já que os
alunos constroem conhecimento por si mesmos. Cada um individualmente constrói
significados a medida que vai aprendendo (REQUENA 2008, p.27).
Desta forma vemos que o professor necessita considerar vários aspectos
relativos aos alunos que se propõe a avaliar. Ao planejar uma avaliação o professor
deve prever o uso de pelo menos três tipos: diagnóstica, formativa e somativa.
Segundo Solé (1998, p. 165 apud MATOS 2010, p. 268), estes três tipos de
avaliação podem ser utilizados como ferramenta de diagnóstico para a continuação
das atividades avaliativas na escola.
Variados instrumentos podem ser utilizados para uma avaliação formativa:
diários de bordo, questionários, portfólios, observações de trabalhos variados, etc.
para Luckesi (2006, p. 52 apud MATOS, 2010, p. 270), o professor deve conhecer a
seus alunos para saber qual é o melhor instrumento para avalia-los e descobrir a
partir de seus erros a melhor maneira de orientar o seu crescimento.
A auto avaliação pode ser uma possível modalidade de avaliação do processo
de ensino/aprendizagem pois no âmbito educativo ela tem a capacidade de fazer
que cada aluno avalie seus próprios progressos em um momento determinado do
processo de aprendizagem. Por seu caráter motivador os alunos assumem maior
protagonismo em sua aprendizagem e podem desenvolver a capacidade de avaliar o
processo educativo e adquirir maior responsabilidade em suas atitudes e desta
forma eles podem trabalhar de uma maneira diferente com os seus “erros”.
Esta “mirada hacia atrás” oferece aos alunos uma nova oportunidade para
refletir sobre seu próprio processo de aprendizagem e sobre os resultados que
obtiveram e para que o professor possa fazer os ajustes necessários para aquele
alunos que necessitam progredir em sua aprendizagem (COLL & ONRUBIA 2002, p.
54).
O que é certo e o que é errado? A maneira de trabalhar com os erros tem que
considerar o crescimento dos alunos, que para isso devem considerar a própria
prática, certos procedimentos didáticos, o confronto do aprendiz com a nova língua e
desta com aquela que se constitui simbolicamente consolidada pela tradição escolar.
De acordo com as OCEM (2006, p. 143) todas elas devem ser consideradas na hora
de se analisar, corrigir e avaliar um determinado dado da produção em língua
estrangeira.
Esta nova noção de erro dá pistas sobre o modo como cada aluno está
organizando seu pensamento e articulando seus diversos saberes. Neste sentido, o
papel da a avaliação é de indicador do estágio em que se encontra o estudante,
fornecendo elementos sobre o processo e não sobre os resultados deste modo, a
avaliação formativa, contínua, de acompanhamento, que fornece subsídios valiosos
para o professor e para os alunos, deve ser privilegiada” (OCNEM 2008, p. 143).
Outras alternativas podem ser utilizadas pelo professor ao propor um tipo de
avaliação que possa atender às necessidades e heterogeneidade dos alunos
observando a coerência entre o seu planejamento e seus objetivos de
aprendizagem. Para Coll e Onrubia (2002, p. 53) avaliar em uma escola para todos
requer modificar e flexibilizar estas características, e apostar em outros tipos de
tarefa de avaliação e em outras condições de realização das mesmas por parte dos
alunos. Estas tarefas tem que ser realistas e contextualizadas e resultarem valiosas
e relevantes desde a perspectiva do “uso real do conhecimento”.
Como vimos o uso de avaliações autênticas das competências pode e deve ser
utilizado em sala de aula e sobretudo nas aulas de língua estrangeira e é sobre isto
que discutiremos no próximo capítulo.

4 O PORTFÓLIO NO ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA


O portfólio é uma técnica de ensino, aprendizagem e avaliação que consiste
em uma coleção de trabalhos que o estudante ou o professor realiza para
demonstrar seus esforços, sucessos e progresso em uma área ou tema específico.
Concretamente, as origens da ideia são do mundo das artes plásticas e neste
contexto servem para mostrar as habilidades de um artista, habilidades que não se
mostram através de um currículo. O mundo financeiro tão agressivo, imprescindível
e mutável, viu no uso de portfólios um bom modo de monitorar as evoluções
financeiras. Na educação, portfólio se refere a uma coleção pessoal de informação
que descreve ou documenta os sucessos e a aprendizagem de uma pessoa,
docente ou discente, (DOVAL 2005, p. 113) e se incorporou a partir de outras
disciplinas como a Arquitetura e Belas artes.
O portfólio para o aluno é uma reconstrução da história de uma aprendizagem
ou de sua trajetória. Na área da avaliação, o portfólio pode materializar a concepção
construtivista do processo de aprendizagem já que permite visualizar e refletir sobre
o progresso dos discentes, contextualizando as representações que fazem da
realidade e oferecendo sentido de pertencimento e motivação para aqueles que o
apresentam.
O portfólio contém as experiências, documentos, imagens e produtos
produzidos pelo aluno como uma evidência de seu processo de aprendizagem:
habilidades, estratégias, competências, conhecimento, atitudes, criatividade, são
elementos que um docente pode utilizar no momento de avaliar e valorar um
conceito. Isto supõe a existência de certas qualidades no professor/mediador quem
deve mostrar amplitude de critérios conceituais metodológicos, éticos e culturais.
Vemos portanto, que o portfólio apresentados pelo estudante é muito mais que uma
recopilação de produtos elaborados durante o bimestre/semestre/curso, na
educação, portfólio se refere a uma coleção pessoal de informação que descreve ou
documenta os sucessos e aprendizagens de uma pessoa (DOVAL 2005, p.113).
Bullock e Hawk (2000 apud DOVAL 2005, p.113) definem três tipos de
portfolios que reúnem as quatro componentes apontadas por eles em seus estudos
são o Portfólio de Processos, o Portfólio de Produtos e o Portfólio de Amostras.
O primeiro passo para iniciar a avaliação por meio dos portfólios é fazer a
coleção das atividades realizadas pelo alunos, esta etapa exige planejamento de
acordo com os objetivos de aprendizagem que se deseja alcançar, para ilustrar e
documentar tudo o que o aluno tenha aprendido e seu nível de domínio sobre o
conteúdo em foco. O segundo passo é a seleção, momento em que o aluno examina
o que foi coletado para identificar quais atividades identificam melhor o processo de
aprendizagem para deste modo sinalizar limites, recuos, responsabilidades e
avanços. A reflexão se constitui em um momento especial, pois o aluno escreve sua
apreciação sobre cada trabalho selecionado para formar o portfólio. Desta maneira
ele pode ter consciência de si mesmo como aprendiz para demonstrar e justificar
seu domínio em relação a objetivos de aprendizagem propostos. Ao final o aluno
analisa os trabalhos realizados em sua totalidade e pode projetar ações para
melhorar e aprofundar a sua aprendizagem. A auto reflexão que envolve a
construção do portfólio promove ao aluno, através da interação, a descoberta de si
mesmo no processo de ensino/aprendizagem e o professor pode avaliar também os
rumos e os impactos de sua atuação.
Para Sanmartí (2008, p. 103) a pasta de trabalhos do estudante consiste na
implicação daquele que aprende analisando e valorando seu trabalho, mais também
pretende que a valoração dos professores seja fundamentada neste tipo de dados,
ela tem vantagens como instrumento de avaliação porque possibilita a auto reflexão
e a auto gestão do próprio trabalho.
A partir dos pressupostos de Spicer e Escalante (2004, p. 48), para incorporar
o sistema de portfólios é necessário modificar os professores, os estudantes e a
maneira pela qual respondem as suas atividades por meio de mudanças na
avaliação e na maneira como o ensino/aprendizagem é trabalhado nas salas de aula
de língua estrangeira, incentivando a autonomia do aluno.
Assim que, podemos mudar nossas práticas avaliadoras para formar um aluno
de línguas competente e autônomo que desenvolve uma responsabilidade pessoal,
que conhece sua participação no processo de ensino/aprendizagem, que pode ser
independente do professor e que por fim, comanda a sua verdadeira autonomia ou
“responsabilidade própria” (GIOVANINI 1996, p. 05).

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho abordamos o tema da avaliação por meio dos portfólios como
uma alternativa de avaliação nas aulas de língua estrangeira e podemos perceber
que a avaliação desta forma é trabalhosa mas ao mesmo tempo colabora para a
aprendizagem autônoma dos jovens do Ensino Médio.
O portfólio dos alunos é uma importante mostra de avaliação reflexiva e a
prática de muitos professores demonstra que é possível criar o costume de recopilar
atividades, tarefas para posterior reflexão sem que os alunos se interessem apenas
pelos conceitos que quase sempre vem no topo das folhas de papel. A possibilidade
de auto avaliar-se e de poder refazer as atividades ou tarefas mal feitas é um
estímulo para que os alunos sigam aprendendo com autonomia e protagonismo.
Este trabalho é muito importante para nossa prática pedagógica porque nos faz
perceber que a falta de costume dos alunos de primeiramente guardar os seus
documentos e depois de analisá-los é algo que prejudica o processo de
aprendizagem e por outro lado a impossibilidade dos professores avaliarem de uma
forma mais concreta a evolução do ensino/aprendizagem é algo que de certa forma
traz grandes prejuízos ao desenvolvimento dos jovens. Desta forma podemos
aperfeiçoar nossa prática educacional e servir como mediadores em uma prática que
seguirá pela vida de nossos alunos.
Os documentos oficiais no Brasil apontam para o ensino que proporciona ao
aluno adquirir as habilidades e competências que necessita para a sua formação e
consequentemente para a sua vida fora da escola e os portfólios desta maneira
podem e devem ser utilizados de forma que os alunos possam seguir aprendendo e
refletindo acerca de seu desenvolvimento no que se refere a aprendizagem de
línguas estrangeiras com autonomia.

4 REFERÊNCIAS

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