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Substantivo é toda a palavra que denomina um ser, é usada para nomear pessoas,
coisas, animais, lugares, sentimentos e normalmente vem precedida de artigo. O
adjetivo, o numeral e o pronome também acompanham o substantivo.
Substantivo
De acordo com a gramática portuguesa, um substantivo é determinado pelo seu gênero,
número e grau.
Classificação
Quanto à formação
Quanto à semântica
Concreto: designa seres que existem ou que podem existir por si só. Ex: casa,
cadeira.
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Abstrato: designa idéias ou conceitos, cuja existência está vinculada a alguém
ou a alguma outra coisa. Ex: justiça, amor, trabalho, etc.
Próprio: denota um elemento específico dentro de um grupo, sendo grafado
sempre com letra maiúscula. Ex: Fernanda, Portugal, Brasília, Fusca.
Coletivo: um substantivo coletivo designa um conjunto de seres de uma mesma
espécie no singular. No entanto, vale ressaltar que não se trata necessariamente
de quaisquer seres daquela espécie. Alguns exemplos:
Quanto ao gênero
Substantivos uniformes: apresentam a mesma forma para os dois gêneros, podendo ser
classificados em:
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Quanto ao número
Quanto ao grau
sapato/sapatinho/sapatão;
casa/casebre/casarão;
cão/cãozinho/cãozarrão;
homem/homenzinho/homenzarrão;
gato/gatinho/gatarrão;
bigode/bigodinho/bigodaça;
vidro/vidrinho/vidraça;
boca/boquinha/bocarra;
muro/mureta/muralha;
pedra/pedregulho/pedrona;
rocha/rochinha/rochedo;
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A classificação dos substantivos é universal, sendo um tipo de palavra que existe em
todos os idiomas, assim como os verbos. Entretanto, as flexões entre os substantivos
pode variar muito de um idioma para outro. Alguns exemplos:
Adjetivo
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céu cinza
sandálias sujas
Da mesma forma que os substantivos,os adjetivos contribuem para a organização do
mundo em que vivemos.Assim,distinguimos uma fruta azeda de uma doce,por
exemplo.Eles também estão ligados a nossa forma de ver o mundo:o que pode ser bom
para uns pode ser mau para outros.
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criativo(masculino)/criativa(feminino). Entretanto, pode haver exceções, como
no caso dos masculinos terminados em -eu, que podem fazer o feminino em -eia
(europeu, européia) ou em -ia (judeu, judia).
Flexão de Número
Em relação à número, usa-se a classificação de simples e composto.Elas são
semelhantes às dos substantivos.
Regras para flexão de número com adjetivos simples.
A maior parte dos adjetivos forma o plural com o acréscimo de -s.
Exemplos: bola-bolas
Quando terminaram em -l precedidos de a,e,o ou u,substituímos o -l por -is
Exemplos: animal-animais/ hotel-hotéis/ farol-faróis Outros Exemplos: cidadão-
cidadãos/ cão-cães/ opinião-opiniões/ Mais exemplos: papelzinho-papeizinhos/
pãozinho-pãezinhos
Quando as palavras forem paroxítonas e terminarem em -s e -x,elas ficam
invariáveis
Exemplos: o lápis-os lápis/ o tórax-os tórax
Regras para flexão de número para adjetivos compostos
Nos adjetivos compostos,só o último elemento vai para o plural
Exemplos: lente côncavo-convexas
Nos adjetivos cores,eles ficam invariáveis quando o último elemento for um
substantivo
Exemplos: papel azul-turquesa/papéis azul-turquesa; olho verde-lagoa/verde-água olhos
verde-mar
Flexão de Grau
A única flexão de grau propriamente dita dos adjetivos é entre o grau normal e o grau
superlativo absoluto. Exemplos: atual - atualíssimo, negro - nigérrimo, fácil -
facílimo. Algumas palavras ainda admitem o grau comparativo de superioridade.
Exemplos: grande - maior, bom - melhor.
Nos demais casos, o grau é indicado não por flexões, mas por advérbios. São distintos
os seguintes graus:
Comparativo de igualdade: Usa-se para expressar que um ser têm um grau de
igualdade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: tanto...quanto,
...assim como..., tão...quanto, ...do mesmo jeito que..., e outras variações. Por
exemplo: "Fulano é tão alegre quanto sicrano".
Comparativo de superioridade: Usa-se para expressar que um ser têm um grau
de superioridade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: mais...que ou
mais...do que. Exemplo: "José é mais alegre que Pedro".
Comparativo de inferioridade: Usa-se para expressar que um ser têm um grau
de inferioridade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: menos...que
ou menos...do que. Exemplo: "José é menos alegre que Pedro".
Superlativo absoluto (analítico): Exprime um aumento de intensidade sobre o
substantivo determinado pelo adjetivo, sem compará-lo com outros da mesma
espécie. Exemplo: "José é muito alto".
Superlativo relativo de superioridade: Exprime uma vantagem de um ser
entre os demais da mesma esécie. Exemplo: "José é o mais alto de todos".
Superlativo relativo de inferioridade: Exprime uma desvantagem de um ser
entre os demais da mesma espécie. Exemplo: "José é o menos alto de todos".
Locução adjetiva
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Na foto,uma mãe e seu filho.A mãe possui um amor de mãe ou materno por seu filho o
adjetivo de mãe é locução adjetiva,pois são duas palavras que possuem o valor de um
adjetivo
Locução adjetiva é a reunião de duas ou mais palavras com função de adjetivo.Elas são
usualmente formadas por:
uma preposição e um advérbio
uma preposição e um substantivo
Exemplos:
Conselho de mãe = Conselho maternal
Dor de estômago = Dor estomacal
Périodo da tarde = Périodo vespertino
Adjetivos em outros idiomas [cultura inútil]
Nas línguas germânicas, todos os adjetivos, obrigatoriamente, precedem o
substantivo.
Em latim, a flexão de grau é sintética e inclui, para todos os adjetivos, o grau
superlativo absoluto e o grau comparativo de superioridade.
Em inglês, a flexão de grau inclui o grau superlativo relativo e o grau
comparativo de superioridade, apenas para substantivos de até duas sílabas. Para
os demais substantivos, não existe flexão de grau. Não há superlativo absoluto,
sendo substituído pelo advérbio "very". Não há concordância de gênero nem de
número.
Em alemão, os adjetivos se flexionam em gênero (masculino, feminino e
neutro), número (singular e plural), grau (normal, comparativo e superlativo) e
caso (nominativo, acusativo, genitivo e dativo).
Pronome
Pronome é a classe de palavras que substitui uma frase nominal. Inclui palavras como
ela, eles e algo. Os pronomes são reconhecidos como uma parte do discurso distinta das
demais desde épocas antigas. Essencialmente, um pronome é uma única palavra (ou
raramente uma forma mais longa), com pouco ou nenhum sentido próprio, que funciona
como um sintagma nominal completo.
O pronome é a palavra que acompanha ou substitui o substantivo, relacionando-o com
uma das pessoas do discurso.
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Quando um pronome substitui o substantivo ele é chamado de pronome substantivo.
Os pronomes classificam-se em vários tipos. Os pronomes pessoais apontam para
algum participante da situação de fala: eu, você, nós, ela, eles. Os pronomes
demonstrativos apontam no espaço ou no tempo, como este em "Este é um bom livro".
Os pronomes interrogativos fazem perguntas, como quem em "Quem está aí?". Os
pronomes indefinidos, como alguém ou alguma coisa, preenchem um espaço numa
frase sem fornecer muito significado específico, como em "Você precisa de alguma
coisa?". Os pronomes relativos introduzem orações relativas, como o que em "Os
estudantes que tiraram a roupa durante a cerimônia de formatura estão encrencados".
Finalmente, um pronome reflexivo como si mesmo e um pronome recíproco como um
(a)o outro referem-se a outros sintagmas nominais presentes na sentença de maneiras
específicas, como em "Ela amaldiçoou a si mesma" e "Eles estão elogiando muito um
ao outro, ultimamente".
Como regra geral, um pronome não pode tomar um modificador, mas há umas poucas
exceções: pobre de mim, coitado dele, alguém que entenda do assunto, alguma coisa
interessante.
Pronomes possessivos
São aqueles que se referem às pessoas do discurso, atribuindo-lhes a posse de alguma
coisa.
Flexionam-se em gênero e número, concordando com a coisa possuída, e em pessoa,
concordando com o possuidor.
Exemplos: meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), nosso(a)/nossos(as), vosso(a)/vossos(as),
seu(a)/seus(uas)
Pronomes indefinidos
São aqueles que se referem a substantivos de modo vago, impreciso ou genérico. São
pronomes indefinidos aqueles que se referem à 3ª pessoa do discurso de modo
indeterminado.
Variáveis
Todo, toda, um, uma, algum, alguma, nenhum, nenhuma, certo, certa, muito, muita,
outro, outra, pouco, pouca, tanto, tanta, qualquer, quaisquer.
Pronomes definidos
a, o, os, as
João comeu a maçã. "a" = pronome definido
João comeu uma maçã "uma" = pronome indefinido
Invariáveis
Tudo; algo; nada; alguém; outrem; ninguém; cada; mais; menos.
Estes pronomes não sofrem nenhuma alteração, ou seja, não mudam de gênero nem de
número.
Pronomes pessoais
São aqueles que representam as pessoas do discurso. Subdividem-se em:
Caso reto (exercem a função de sujeito ou predicativo do sujeito): eu, tu, ele/ela,
nós, vós, eles/elas;
Caso oblíquo (exercem a função de complemento verbal): me, mim, comigo, te,
ti, contigo, o, a, lhe, si, consigo, nos, conosco, vos, convosco, os, as, lhes.
Há dois tipos deles: átonos e tônicos. Os tonicos tem função de objeto indireto e os
átonos tem função de objeto direto.
Pronomes reflexivos
Como pode haver diversas 3ªs pessoas cumprindo diversos papéis (sujeito e objeto
direto/indireto) numa oração, a língua portuguesa apresenta o pronome reflexivo 'se',
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que, quando empregado, denota que a mesmíssima pessoa que é o sujeito da oração é
também o objeto. Assim, numa oração como "Guilherme já se preparou", o 'se' denota
que a pessoa preparada por Guilherme foi ele próprio. Se, ao invés de 'se', tivéssemos
empregado 'o' (pronome oblíquo exclusivo para objetos diretos) numa oração como
"Guilherme já o preparou" entenderíamos que ele preparou a outra pessoa. No entanto, a
mesma coisa não ocorre com as outras pessoas (1ª e 2ª), pois, como elas não se alteram,
não precisamos empregar um pronome especial. Veja exemplos:
Eu não me vanglorio disso. (O 'me' poderia referir-se a que outro 'eu'?)
Olhei para mim no espelho e não gostei do que vi.
Assim tu te prejudicas. (Mesma coisa com o 'te')
Conhece-te a ti mesmo.
Lavamo-nos no rio.
Vós vos beneficiastes com a Boa Nova.
Nota: No Brasil, costuma-se usar o pronome 'si' também com sentido reflexivo,
contudo o mesmo não ocorre em Portugal. Portanto, uma oração como "Ela
falou de si" seria genéricamente entendida no Brasil como "de si mesma"
enquanto em Portugal como "de outrem". O mesmo vale para 'consigo':
"Antônio conversou consigo mesmo".
TAMBÉM 1 Gram. Pronome oblíquo que indica que o sujeito da ação é também o
objeto. São me (eu me pentiei), se (você/ele/ela se penteou, vocês/eles/elas se
pentearam) e vos (vós vos penteastes.)
Pronomes de tratamento
Entre os pronomes pessoais, incluem-se os pronomes de tratamento, que se referem à
segunda pessoa do discurso, mas sua concordância é feita em terceira pessoa. . Palavra
ou expressão que substitui pronome pessoal no discurso. É ger. us. para a 2a pessoa,
mas com o verbo conjugado na 3a, como em você(s), Sua(s)/Vossa(s) Excelência(s),
Suas(s)/Vossa(s) Senhorias, etc.]
Exemplos: você, o senhor, Vossa Excelência, a Vossa Senhoria, Vossa Santidade, Vossa
Magnificência, Vossa Majestade, Vossa Alteza e etc. Para mais exemplos clique aqui:
pronome de tratamento. .Nota : Esse tipo de pronome e ultilizado para se referir as
pessoas de cargos importantes da sociedade .Como por exemplo: Membros da
realeza(Reis ,Rainhas, Princípes , etc...),Membros do poder Legislativo ,Judiciário e
Executivo; Também para como os membros religiosos.
Pronomes demonstrativos
São aqueles que indicam a posição do ser no espaço (em relação às pessoas do discurso)
ou no tempo.
primeira pessoa: este, esta, estes, estas, isto.
segunda pessoa: esse, essa, esses, essas, isso.
terceira pessoa: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo.
Também podem ser utilizados para localizar algo num texto: este (e suas flexões) indica
um objeto que está adiante (ainda não mencionado); esse (e flexões) indica um objeto já
mencionado. Os pronomes "isto", "isso", "aquilo" são classificados geralmente como
demonstrativos, mas funcionam na verdade como pronomes pessoais de terceira pessoa,
representando o gênero neutro.
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o, a, os, as: quando puderem ser substituídos por "isto", "isso", "aquilo" e variações.
Observação
Utiliza-se este (e variações) quando a coisa da qual se fala está perto de quem
fala;
Utiliza-se esse (e variações) quando a coisa da qual se fala está próxima de
quem ouve;
Utiliza-se aquele (e variações) quando a coisa da qual se fala está distante de
quem fala e de quem ouve.
VERBO
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Verbo é o nome dado à classe gramatical que designa uma ocorrência ou situação. É
uma das duas classes gramaticais nucleares do idioma, sendo a outra o substantivo. É o
verbo que determina o tipo do predicado.
Classificação
Os verbos admitem vários tipos de classificação, que englobam aspectos tanto
semânticos quanto morfológicos. Podem ser divididos da seguinte forma:
Quanto à semântica
Verbos transitivos: Designam ações voluntárias, causadas por um ou mais
indivíduos, e que afetam outro(s) indivíduo(s) ou alguma coisa, exigindo um ou
mais objetos na ação. Podem ser transitivos diretos se precedem diretamente o
objeto, ou indiretos, se exigem uma preposição antes do objeto. Exemplos: dar,
fazer, vender, escrever, amar etc.
Verbos intransitivos: Designam ações voluntárias, causadas por um ou mais
indivíduos, mas que não afetam outros indivíduos. Exemplos: andar, existir,
nadar, voar etc.
Verbos de ligação: São os verbos que, em vez de ações, designam situações.
Servem para ligar o sujeito ao predicativo. Exemplos: ser, estar, parecer,
permanecer, continuar, andar, tornar-se, ficar, viver, virar etc.
Verbos impessoais: São verbos que designam ações involuntárias. Geralmente,
mas nem sempre, designam fenômenos meteorológicos e, portanto, não têm
sujeito nem objeto na oração. Exemplos: chover, anoitecer, nevar, haver (no
sentido de existência) etc.
Quanto à conjugação
Verbos da primeira conjugação: São os verbos cuja vogal temática é a:
molhar, cortar, relatar, etc.
Verbos da segunda conjugação: são os verbos cuja vogal temática é e: receber,
conter, poder etc. O verbo anômalo pôr (único com o tema em o), com seus
compostos, também é considerado da segunda conjugação devido à sua forma
antiga (poer).
Verbos da terceira conjugação: são os verbos cuja vogal temática é i: sorrir,
fugir, iludir,cair,colorir etc.
[
Quanto à morfologia
Verbos regulares: Flexionam sempre de acordo com os paradigmas da
conjugação a que pertencem. Exemplos: amar, vender, partir, etc.
Verbos irregulares: Sofrem algumas modificações em relação aos paradigmas
da conjugação a que pertencem. Exemplos: resfolegar, caber, medir ("eu
resfolgo", "eu caibo", "eu meço", e não "eu resfolego", "eu cabo", "eu medo").
Verbos anômalos: São verbos que não seguem os paradigmas da conjugação a
que pertence, sendo que muitas vezes o radical é diferente em cada conjugação.
Exemplos: ir, ser, ter ("eu vou", "ele foi"; "eu sou", "tu és", "ele tinha", "eu
tivesse", e não "eu io", "ele iu", "eu sejo", "tu sês", "ele tia", "eu tesse"). O verbo
"pôr" pertence à segunda conjugação e é anômalo a começar do próprio
infinitivo).
Verbos defectivos: São verbos que não têm uma ou mais formas conjugadas.
Exemplos: reaver, precaver - não existem as formas "reavejo", "precavenha",
etc.
Verbos abundantes: São verbos que apresentam mais de uma forma de
conjugação. Exemplos: encher - enchido, cheio; fixar - fixado, fixo.
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Flexão
Modos e tempos verbais são dois tipos de flexão (variação, mudança) que os verbos
apresentam, a fim de dar uma maior clareza quanto ao momento e formas da ação,
estado ou fenômeno natural.
Na língua portuguesa, o Verbo pode sofrer as flexões de:
modo e tempo;
número - singular e plural; e
pessoa - primeira (eu; nós), segunda (tu, vós) e terceira (ele(a), eles(as) e
você(s))
Modos verbais
As flexões de Modo determinam as diversas atitudes da pessoa que fala com relação ao
fato enunciado. Assim:
uma atitude que expressa certeza com relação ao facto que aconteceu, que
acontece ou que acontecerá, é característica do Modo Indicativo. Exemplos:
o Ele trabalhou ontem.
o Ela está em casa.
o Nós iremos amanhã.
uma atitude que revela uma incerteza, uma dúvida ou uma hipótese é
característica do Modo Subjuntivo (ou Conjuntivo). Exemplos:
o Se eu trabalhasse, ...
o Quando eu partir, ...
uma atitude que expressa uma ordem, um pedido, um conselho, uma vontade ou
um desejo é característica do Modo Imperativo. Exemplo:
o Faça isto, agora!
Com relação ao Tempo, podemos expressar um facto basicamente de três maneiras
diferentes:
1. No presente: significa que o facto está acontecendo relativamente ao momento
em que se fala;
2. No pretérito: significa que o facto já aconteceu relativamente ao momento em
que se fala;
3. No futuro: significa que o facto ainda irá acontecer relativamente ao momento
em que se fala.
Entretanto, as possibilidades de se localizar um processo no tempo podem ser ampliadas
de acordo com as necessidades da pessoa que fala ou que relata um evento. Neste
contexto, a Língua Portuguesa oferece-nos as seguintes possibilidades para
combinarmos Modos e Tempos:
Modo Indicativo
Expressa certeza absolutamente apresentando o facto de uma maneira real, certa,
positiva.
Presente do Indicativo
Expressa o fato no momento em que se fala.
O aluno lê um poema.
Pretérito Imperfeito
Expressa o passado inacabado, um processo anterior ao momento em que se fala, mas
que se prolongou, ou ainda, um fato habitual. Por isto, chama-se este tempo verbal de
pretérito imperfeito, pois não se refere a um conceito situado perfeitamente num
contexto de passado.
Emprega-se o pretérito imperfeito do Indicativo para assinalar:
um fato passado contínuo, permanente ou habitual, ou casual.
o Eles vendiam sempre fiado.
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o "Uma noite, eu me lembro... ela dormia
Numa rede encostada molemente (Castro Alves, Adormecida).
o "Glória usava no peito um broche com um medalhão de duas faces."
(Raquel de Queirós, As Três Marias).
um fato passado, mas de incerta localização no tempo:
o Era uma vez, ...
um fato presente em relação a outro passado, indicando a simultaneamente de
ambos os fatos:
o Eu lia quando ela chegou.
o "Nessa mesma noite, leu-lhe o artigo em que advertia o partido da
conveniência de não ceder às perfídias do poder." (poema de Quintas
Borba).
Pretérito Perfeito
Indica um fato já ocorrido, concluído. Daí o nome: Pretérito Perfeito; referindo-se a um
fato que se situa perfeitamente no passado. Emprega-se o Pretérito Perfeito do
Indicativo para assinalar:
um fato já ocorrido ou concluído:
o "Trocaram beijos ao luar tranqüilo." (Augusto Gil, Luar de Janeiro)
o "Andei longe terras,
Lidei cruas guerras,
Vaguei pelas serras,
Dos vis Aimorés." (Gonçalves Dias, I-Juca-Pirama).
o "Apanhou o rifle, saiu ao meio da trilha e detonou."(Coelho Neto,
Banzo).
Na forma composta, é usado para indicar uma ação que se prolonga até ao
momento presente; através da locução verbal, na qual se usa o particípio.
o Tenho estudado todas as noites.
o "Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo." (Fernando
Pessoa, Poema em Linha Reta - Alvaro de Campos)
Pretérito Mais-Que-Perfeito
Emprega-se o pretérito mais-que-perfeito para assinalar um fato passado em relação a
outro também no passado (o paso do passado, algo que aconteceu antes de outro fato
também passado).
O pretérito mais-que-perfeito aparece nas formas simples e composta, sendo que a
primeira costuma aparecer em discursos mais formais e a segunda, na fala coloquial.
Exemplos de usos do pretérito mais-que-perfeito simples:
o Ele comprou o apartamento com o dinheiro do carro que vendera.
o "Levava comigo um retrato de Maria Cora; alcançara-o dela mesma ...
com uma pequena dedicatória cerimoniosa." (Machado de Assis,
Relíquias de Casa)
o Morava .. no arraial de São Gonçalo da Ponte, cuja ponte o rio levara,
deixando dela somente os pilares de alvenaria." (Gustavo Barroso, O
Sertão e o Mundo)
Exemplos de usos do pretérito mais que perfeito composto:
o Quando eu cheguei, ela já tinha saído.
o Tinha chovido muito naquela noite.
Futuro do presente composto
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Este tempo só existe na forma composta. Assinala um fato posterior ao tempo atual, mas
anterior a outro fato futuro.
Exemplo: "Até meus bisnetos nascerem, eu terei me aposentado.
Futuro do Presente
Emprega-se o futuro do presente para assinalar uma acção que ocorrerá no futuro
relativamente ao momento em que se fala.
Se eleito, lutarei pelos menores carentes.
"... era Vadinho, herói indiscutível, jamais outro virá tão íntimo das estrelas, dos
dados e das prostitutas, ... " (Jorge Amado, Dona Flor e Seus Dois Maridos)
"A qual escolherei, se, neste estado,
Eu não sei distinguir esta daquela?" (Alvarenga Peixoto, Jôninha e Nice).
Exemplos de futuro composto:
Ele vai fazer (fará) compras e vai voltar (voltará) em breve.
Futuro do Pretérito / Condicional
Emprega-se o futuro do pretérito para assinalar:
um fato futuro em relação a outro no passado
o "Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria. (Álvares Azevedo, Se Eu Morresse
Amanhã).
o "Ia levar homens para o quarto. Como era boa de cama, pagar-lhe-iam
muito bem." (Clarice Lispector, A Via-Crúcis do Corpo)
uma ironia ou um pedido de cortesia:
o Daria para fazer silêncio!
o Poderia fazer o favor de sair!?
Minha mãe de saudades morreria. (Álvares Azevedo, Se Eu Morresse Amanhã). "Vai
levar homens para o quarto. Como era boa de cama, pagar-lhe-iam muito bem." (Clarice
Lispector, A Via-Crúcis do Corpo)
Modo Subjuntivo (ou Conjuntivo)
Revela um facto duvidoso, incerto.
Presente
Emprega-se o presente do subjuntivo para assinalar:
um facto presente, mas duvidoso ou incerto.
o Talvez eles façam tudo aquilo que nós pedimos.
o Talvez ele saiba sobre o que está falando.
um facto futuro, mas duvidoso ou incerto
o Talvez eles venham amanhã.
um desejo ou uma vontade
o Espero que eles façam o serviço correctamente.
o Se choro... bebe o meu pranto a areia ardente;
talvez... p'ra que meu pranto, ó Deus clemente!
Não descubras no chão... (Castro Alves, Vozes d'África)
Pretérito Imperfeito
Emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo para assinalar:
uma hipótese ou uma condição numa acção passada, mas posterior e dependente
de outra acção passada.
o "Talvez a lágrima subisse do coração à pupila ..." (Coelho Neto, Sertão)
o "Como fizesse bom tempo, as senhoras combinaram em tomar o café na
chácara." (Aluísio Azevedo, Casa de Pensão)
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o "Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje vencido, como se estivesse para morrer." (Fernando Pessoa,
Tabacaria - Álvaro de Campos)
uma condição contrafactual, ou seja, que não se verifica na realidade, que teria
uma certa consequência; pode se referir ao passado, ao presente ou ao futuro.
o Se ele estivesse aqui ontem, poderia ter ajudado.
o Se ele estivesse aqui agora, poderia ajudar.
o Se ele viesse amanhã, poderia ajudar.
Futuro
Emprega-se o futuro do subjuntivo para assinalar uma possibilidade a ser concluída em
relação a um fato no futuro, uma acção vindoura, mas condicional a outra acção também
futura.
Quando eu voltar, saberei o que fazer.
Quando os sinos badalarem nove horas, voltarei para casa.
Também pode indicar uma condição incerta, presente ou futura.
Se ele estiver lá agora, certamente ela também está.
Se ele estiver lá amanhã, certamente ela também estará.
Futuro Composto
Emprega-se para exprimir uma possibilidade incerta, num tempo passado, ou num
tempo passado em relação a um tempo futuro.
Se ela tiver chegado a tempo ontem, terá sido ótimo
Ao final das provas, se ele tiver sido aprovado, pararão de falar mal dele.
Pretérito Perfeito
Emprega o passado com relação a um futuro certo.
Caso eu tenha sido escolhido, ficarei muito feliz.
Pretérito Mais-que-Perfeito
formado pelo imperfeito do indicativo do verbo auxiliar mais o particípio do verbo
principal: ex.: tinha(ou havia)cantado, vendido, partido
caso tenhas desencadeado foste á casa das cousas.
Imperativo
Exprime uma atitude de solicitação, mando. É formado por afirmativo e negativo.
Este modo verbal não possui a primeira pessoa do singular (eu), pois não podemos
mandar em nós mesmos. Uma atitude que expressa uma ordem, um pedido, um
conselho, uma vontade ou um desejo é característica do Modo Imperativo. Exemplo:
Faça isto, agora! Com relação ao Tempo, podemos expressar um facto basicamente de
três maneiras diferentes:
No presente: significa que o facto está acontecendo relativamente ao momento em que
se fala; No pretérito: significa que o facto já aconteceu relativamente ao momento em
que se fala; No futuro: significa que o facto ainda irá acontecer relativamente ao
momento em que se fala. Entretanto, as possibilidades de se localizar um processo no
tempo podem ser ampliadas de acordo com as necessidades da pessoa que fala ou que
relata um evento. Neste contexto, a Língua Portuguesa oferece-nos as seguintes
possibilidades para combinarmos Modos e Tempo
[editar] Gerúndio
Uma ação que está acontecendo. No português, é terminado por "ando", "endo" e "indo"
(no caso do verbo pôr e seus derivados, terminado em "ondo"). Exemplos: "Eu estou
falando contigo"; "Nós estamos correndo em círculos !"; "Eles estão indo para a
escola."; "Estou pondo novas informações neste artigo".
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
São três as formas nominais do verbo, que não apresentam flexão de tempo e modo,
perdendo desta maneira algumas das características principais dos verbos. Por serem
tomadas como nomes (substantivos, adjetivos e advérbios), recebem o nome de formas
nominais.
As três formas são:
Infinitivo: indica a ação propriamente dita, sem situá-la no tempo,
desempenhando função semelhante a substantivo.
É preciso aumentar o número de verbetes.
O infinitivo pode apresentar algumas vezes flexão em pessoa, constituindo assim duas
formas possíveis: o infinitivo pessoal e o infinitivo impessoal.
É melhor estudarmos agora. (infinitivo pessoal, com sujeito nós implícito).
Viver aqui é muito bom. (infinitivo impessoal)
Particípio: indica uma ação já acabada, finalizada, adquirindo uma função
parecida com a de um adjetivo ou advérbio.
Finalizado o wikiconcurso, os ganhadores serão notificados.
O particípio é reconhecido pela terminação do.
Gerúndio: indica uma ação em andamento, um processo verbal ainda não
finalizado. Pode ser usado em tempos verbais compostos ou sozinho, quando
adquire uma função de advérbio.
Estou finalizando os exemplos deste verbete. (tempo composto)
Fazendo teu trabalho antecipadamente, não terás preocupações. (gerúndio sozinho
com função de advérbio).
O gerúndio é reconhecido pela terminação ndo.
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notar que um mesmo prefixo pode ter significados diferentes dependendo do
verbo. A flexão de aspecto designa a circunstância em que se passa a ação.
Em latim o verbo se flexiona em tempo (presente, pretérito perfeito, pretérito
imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente e futuro do pretérito),
modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), pessoa e voz (ativa e passiva). Há
quatro formas nominais: o infinitivo, o gerúndio, o particípio e o supino. As três
primeiras têm tempo presente, passado e futuro. O supino é invariável.
Em mandarim a forma interrogativa dos verbos é formada por uma estrutura
gramatical formada pelo verbo, a palavra "bù" ( 不) e o verbo repetido. Sem a
repetição do verbo, essa palavra significa "não".
Artigo
Artigo gramatical, categoria morfológica dos idiomas naturais.
Artigos são palavras que precedem aos substantivos (ou seja vem antes dos
substantivos) para determiná-lo ou indeterminá-lo. Os artigos definidos (o, a, os,
as),de modo geral, indicam seres determinados , conhecidos da pessoa que fala ou
escreve.
Falei com o médico.
Já encontramos os livros perdidos.
Os artigos indefinidos (um, uma , uns, umas) indicam os seres de modo vago,
impreciso.
Uma pessoa lhe telefonou.
Uns garotos faziam barulho na rua.
Os artigos definidos são declináveis, podendo se combinar com algumas
preposições, formando os seguintes casos:
Genitivo: do, da, dos, das (preposição "de")
Locativo: no, na, nos, nas (preposição "em")
Dativo: ao, à, aos, às (preposição "a")
Ablativo: pelo, pela, pelos, pelas (preposição "por")
Comitativo (em desuso): co, coa, cos, coas (preposição "com")
Observações sobre alguns empregos dos artigos.
1. O artigo definido, no singular, pode indicar toda a espécie:
o A águia enxerga das alturas.
o O homem é mortal.
2. É facultativo (opcional) o uso do artigo com os pronomes possessivos:
o Sua intenção era das melhores.
o A 'sua intenção era das melhores.
3. Os nomes próprios podem vir com artigo:
o Os Oliveiras vêm jantar conosco.
o O Antônio é bom pedreiro.
4. Muitos nomes próprios de lugares admitem o artigo, outros não:
a Bahia, o Amazonas, Santa Catarina, Goiás, os Andes.
5. O artigo indefinido pode realçar (dar intensidade a) uma idéia:
Ele falava com uma segurança que impressionava a todos!
o Era uma euforia, uma festa, como jamais se viu!
6. O indefinido pode, também, dar idéia de aproximação:
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o Eu devia ter uns quinze anos, quando isso aconteceu.
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Em latim não existe artigo. A forma definida é representada pelo substantivo
solto, e a forma indefinida é representada por pronomes indefinidos.
Em sueco, há dois artigos definidos: "den" (para o gênero comum) e "det" (para
o gênero neutro), mas só aparecem quando o substantivo está acompanhado de
algum adjunto adnominal, por exemplo: "a casa" se diz apenas "huset", mas "a
casa preta" se diz "det svart huset".
Em finlandês não existe artigo. A forma definida e a forma indefinida são
determinadas pela posição das palavras na frase. Por exemplo: "kukka on
pöydallä" significa "a flor está sobre a mesa", enquanto "pöydälla on kukka"
significa "existe uma flor em cima da mesa" (o nominativo de "mesa" é
"pöydä").
O romeno é o único dos idiomas de origem latina que não tem artigo definido. A
forma definida acontece de maneira semelhante à do sueco.
NUMERAL
Numeral é uma palavra (ou expressão) que exprime número, número de ordem,
múltiplo ou fração, podendo ser classificado como cardinal, ordinal, multiplicativo ou
fracionário.
Numerais Cardinais
Os numerais cardinais são aqueles que utilizam os números naturais para a contagem de
seres ou objetos, ou até designam a abstração das quantidades: os números em si
mesmos (Exemplo: Dois mais dois são quatro), neste último caso valendo então, na
realidade, por substantivos. Os numerais cardinais um, dois (e todos os números
terminados por estas unidades), assim como as centenas contadas a partir de duzentos,
são variáveis em gênero. Os numerais que indicam milhões, bilhões etc. são invariáveis
em gênero.
Numerais Coletivos
Os numerais coletivos são aqueles que indicam uma quantidade específica de um
conjunto de seres ou objetos. São termos variáveis em número e invariáveis em gênero.
Exemplos de numerais coletivos são: dúzia(s), milheiro(s), milhar(es), dezena(s),
centena(s), par(es), década(s), grosa(s).
Numerais Fracionários
Os numerais fracionários são aqueles que indicam partes, frações, sendo concordantes
com os numerais cardinais. Exemplo: Três quartos da superfície terrestre são cobertos
de água.
Numerais Multiplicativos
Os numerais multiplicativos são aqueles que indicam uma quantidade equivalente a uma
multiplicação (uma duplicação, uma triplicação etc.).
Exemplos: Às vezes, as palavras possuem duplo sentido; Arrecadou-se o triplo dos
impostos relativos ao ano passado.
Numerais Ordinais
Os numerais ordinais são aqueles que indicam a ordenação ou a sucessão numérica de
seres e objetos. Exemplos: Recebeu o seu primeiro presente agora mesmo.
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