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O mundo após uma terceira guerra mundial é ainda especulação apenas de filmes de
Hollywood, mas o desfecho da terceira guerra cambial, já em curso, será um cenário de caos
no sistema financeiro internacional, segundo o americano James Rickards, autor do livro
"Currency Wars: The Making of The Next Global Crisis", que acaba de ser lançado nos
Estados Unidos. Rickards, 60 anos, atualmente diretor-gerente da consultoria Tangent Capital
Partners, foi o principal negociador do socorro financeiro ao fundo Long-Term Capital
Management (LCTM) pelo Federal Reserve de Nova York em 1998.
No livro, Rickards diz que a primeira guerra cambial aconteceu nos anos de 1920 e
1930, levando aos conflitos militares encabeçados pela Alemanha nazista. A segunda guerra
cambial foi travada na década de 1970, resultando na escalada inflacionária naquele período.
A terceira guerra cambial foi alertada em 2010, pelo ministro da Fazenda brasileiro Guido
Mantega e, segundo Rickards, é culpa do Federal Reserve americano.
Rickards escreveu por estar muito preocupado com os Estados Unidos, embora o
assunto "guerra cambial" seja um tema global, que afeta a todos, pois se trata do sistema
financeiro internacional. "Eu pude observar com a história que guerras cambiais são altamente
destrutivas porque, no fim, todo mundo perde. Qualquer ganho ou vantagem que advenha dela
é estritamente temporário. Então, quis apontar os problemas e, assim talvez, influenciar o
debate de políticas numa direção que nos levasse novamente a um dólar forte e também a uma
economia americana forte", explica. Além disso, outro objetivo segundo ele foi o de dizer
para aos cidadãos americanos médio que se eles não vêem mudança de políticas para um dólar
forte, eles podem se proteger comprando ouro.
Apocalipse do dólar - No livro, Rickards traça quatro cenários para o futuro no sistema
financeiro internacional que chama de "os quatro cavaleiros do apocalipse do dólar". O
primeiro cenário seria um mundo de múltiplas moedas de reservas. Atualmente, o dólar detém
cerca de 60% das reservas totais, caindo de um patamar de 70% do total em 2000.
Nesse cenário, o dólar cairia para um nível de 40% das reservas totais no mundo e o
euro avançaria do patamar atual de pouco mais de 30% para também 40%, além de outras
moedas, como o franco suíço e até o yuan e o real, também detendo um papel mais relevante
nas reservas mundiais. "Muita gente acha que isso irá acontecer, mas a minha crítica a esse
cenário é a falta de uma âncora", justifica.
O segundo cenário desenhado seria um maior papel para o Direito Especial de Saque
(SDR, na sigla em inglês) do Fundo Monetário Internacional. "Não é só o Federal Reserve
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(Fed) e o Banco Central Europeu (BCE) que dispõem de uma impressora para rodar mais
dinheiro quando eles precisam, o FMI também tem uma e pode imprimir SDR, que serviria
então como uma moeda global, sem ter um lastro específico", comenta. Segundo ele, a
direção para atuação do FMI atualmente tem sido dada basicamente pelo G-20. Assim, o FMI
seria então uma espécie de banco central mundial com o G-20 servindo como a diretoria desse
BC. " Daí, a próxima vez que tivéssemos uma fase aguda de crise financeira internacional,
como aconteceu em 2008, o FMI poderia imprimir SDR", avalia.
O quarto cenário seria o caos. "Acho que seja o cenário mais provável porque, numa
combinação de atitudes de negação ou de 'wishful thinking' pelos políticos, estamos chegando
num ponto em que as pessoas estão perdendo muito rapidamente confiança no dinheiro, o que
forçará líderes mundiais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, a agir com medidas
arbitrárias para impor ordem no sistema de novo. No final, será uma corrida apertada entre as
opções de um cenário com SDR ou com padrão-ouro, mas a alternativa SDR parece ser a
favorita entre presidentes de bancos centrais e executivos de instituições financeiros", vaticina
o especialista.
Seria necessário então chegar ao caos para que os líderes mundiais possam redesenhar
o sistema financeiro internacional? Para Rickards, trata-se, de fato, de uma das formas para
que o processo seja acelerado. "Quando eu falo na opção do FMI, na realidade quero dizer
que o FMI é um instrumento de consenso que está sendo formado no âmbito do G-20. O
mundo está se movendo em direção aos SDR. Esse movimento pode ser acelerado se houver
uma piora na crise e o FMI seja forçado a imprimir SDR rapidamente", justifica.
Ele aponta para os acontecimentos de hoje na Europa como exemplo. "Na última
reunião do G-20 em Cannes, no início deste mês, houve discussões informais sobre o uso do
SDR. Se houver uma corrida aos bancos europeus e se o BCE não intervir mais
energicamente, poderemos ver emissão maior de SDR", informa. E acrescenta: "Toda essa
arquitetura está sendo montada pelo FMI, porque você não pode assumir o papel de moeda de
reserva sem ter ativos que possam servir como instrumentos de investimento, isto é, os países
precisam de um instrumento para aplicar suas reservas, daí a demanda por emissão de bônus
denominados em SDR, inclusive por emissores privados, como corporações internacionais. A
grande mudança teria de envolver a ampliação da cesta que compõe o SDR, para incluir
moedas como o yuan da China e o real do Brasil, o que exigiria maior uso dessas moedas
internacionalmente, mesmo que elas não possam ter liquidez suficiente para ter um papel de
moeda de reserva."
Mudança Inevitável? - Parece, portanto, inevitável que o dólar perca seu papel de
moeda de reserva. "Está acontecendo. Estamos nesse caminho", avaliza o autor do livro.
"Contudo, a minha primeira opção para moeda de reserva mundial seria o que chamo de 'dólar
rei', ou seja, um dólar forte no sistema financeiro internacional. Para que isso aconteça é
preciso um conjunto de medidas nos Estados Unidos, como taxa de juros mais elevada e
menor nível de impostos para que a economia americana possa crescer, pois se a economia
americana não estiver crescendo robustamente, então o dólar não será no longo prazo uma
moeda atraente para servir de moeda de reserva mundial. Infelizmente, o que temos hoje nos
Estados Unidos é uma política para um dólar fraco."
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Rickards marca o SDR como vencedor da guerra cambial de hoje, apesar de achar
surpreendente que muita gente saiba pouco o que seja o SDR. Para ele, para ser uma moeda
de reserva é necessário haver um grande volume de ativos negociáveis, com liquidez e fáceis
de serem financiados, além de atrativo do ponto de vista dos investidores internacionais.
"Hoje, apenas o dólar, o franco suíço, o euro e a libra esterlina se qualificam para esse papel.
As outras moedas não atendem a esses requisitos, mas talvez o atalho para isso seria a
ampliação da cesta do SDR para incluir várias outras moedas", contrapõe.
Medidas de proteção -O que países como o Brasil podem fazer para se proteger dessa
arma que os Estados Unidos vêm utilizando, que é o dólar fraco? Rickards diz que
infelizmente, o Brasil e outros países em situação similar, como a Coreia do Sul, Tailândia,
Taiwan e Indonésia, que têm em comum um setor exportador grande e são afetados pela
guerra cambial, nunca poderiam superar a capacidade do Fed em imprimir dinheiro, talvez
apenas a China tenha capacidade próxima da dos Estados Unidos.
"Então, aqueles países terão de lançar mão de outras medidas para se defender da
guerra cambial. Uma maneira é por meio do controle de capitais. Mas a primeira coisa a fazer
é cortar suas taxas de juros. Talvez a principal razão de o Banco Central brasileiro ter
reduzido a taxa de juros foi combater a guerra cambial, pois muitos produtos exportados pelo
Brasil hoje, como os aviões da Embraer e também os produtos têxteis, são afetados pelo
câmbio", reflete. "No fim das contas, incluindo medidas de controle de capital, você vê os
países lutando nessa guerra cambial com as armas de que dispõem. E não é só o Brasil, mas
você vê também outros países como a Suíça adotando esse tipo de medidas."
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APRESENTAMOS
O SISTEMA DE IMPACTO
de Jim Rickards
Caro leitor,
Hoje eu apresentarei a você o investimento IMPACTO… e prometo que sua vida não
será mais a mesma depois disso.
O SISTEMA DE IMPACTO é uma nova estratégia que eu criei para lhe proporcionar
a oportunidade de ter ganhos extraordinários de +1.000% (ou mais) a partir das guerras
cambiais em andamento – de uma maneira mais segura do que a usada pela maioria das
pessoas que investe em ações.
Por quê?
Nos últimos 6 meses, eu deixei de lado todos os meus outros projetos para desenvolver
uma forma completamente nova de ganhar dinheiro.
É claro que são todos exemplos de operações passadas. De forma alguma eu irei
prometer ganhos de 1.000% ou mais em cada operação.
Ainda assim, acredito que esta é a estratégia mais poderosa que você irá encontrar para
lucrar com as “guerras cambiais”.
Porque nós sabemos que as “guerras cambiais” estão aqui para ficar e se intensificarão
no futuro…
Se você já leu algum dos meus livros mais vendidos, como A Grande Queda —
lançado aqui no Brasil pela Empiricus no final do ano passado, ou mesmo teve acesso às
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minhas pesquisas, então você viu como os conflitos globais têm usado dinheiro ao invés de
tanques e aviões de guerra.
Mas, mesmo que não tenha lido, você provavelmente sentiu o cheiro de algo
“suspeito” acontecendo com o dólar e o Federal Reserve (Banco Central dos EUA).
Pegue a Rússia como exemplo. Graças à agressividade de Putin, o rublo foi sugado
para uma guerra cambial.
Mas são ótimas notícias para você – uma vez que saiba o segredo por trás do
SISTEMA DE IMPACTO.
Pois usando minha estratégia você poderia obter +1.276%… em menos de 30 dias.
Esse é o salário anual de muitas pessoas nos EUA. E você ganharia em menos de um
mês.
Dobre o capital inicial – e agora você tem mais de US$ 127.600,00 em lucros.
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Mas eu realmente acredito que se você der uma chance ao IMPACTO, talvez nunca
mais invista no mercado de ações da mesma forma.
Tivemos até uma equipe da Bloomberg que vinha nos ajudar a examinar os números.
Você pode estar se perguntando como ganhos como esses são mesmo possíveis.
A operação do FED
Em 3 de novembro de 2010, o FED anunciou que estava comprando US$ 600 bilhões
em títulos do Tesouro americano de longo prazo, a uma taxa de US$ 75 bilhões por mês.
Essa enorme compra – popularmente conhecido como “QE2” – foi definida para
expirar em junho de 2011.
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De julho a setembro de 2011, o GLD teve um crescimento de 27%.
Mas considere isto: se você tivesse usado minha estratégia de IMPACTO poderia ter
um incrível retorno de +9.194%… nesse mesmo período de 3 meses.
Duplique o seu investimento inicial, e agora você está perto de colher um lucro
equivalente a um milhão de dólares.
É verdade que lucros gigantescos como esses são raros. Mas essa é a demonstração
perfeita do poder de investimento que o IMPACTO pode revelar para você.
Daria para seus filhos, netos ou para a caridade favorita? Finalmente escreveria aquele
livro ou navegaria pelo mundo?
Comendo nos melhores restaurantes, comprando o carro dos seus sonhos, fazendo uma
viagem exótica ou duas, ou finalmente relaxaria…
São grandes promessas, eu sei. E você tem todo o direito de estar cético…
Mas eu o encorajo a manter a cabeça aberta. Porque vou mostrar exatamente como o
IMPACTO funciona, da maneira mais simples que eu puder, agora mesmo nessa mensagem.
Eu alertei, antes do Congresso e o Senado dos EUA, os riscos para nosso sistema
financeiro global.
Eu sou o autor de dois best-sellers de economia – Currency Wars and The Death of
Money.
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Não quero causar alarde, mas durante os últimos anos, eu me tornei um tipo de
celebridade na comunidade financeira.
“A história pode muito bem ver Jim Rickards como o Paul Revere das Guerras
Cambiais…”
Mas essa não seria um guerra típica disputada com forças aéreas, mísseis, infantaria,
submarinos e tanques.
Ao invés disso, o Pentágono estava se preparando para uma guerra financeira global.
Uma em que cada país usaria moedas e mercados de capital como armas.
Avançando rapidamente para os dias de hoje, você sabe que o Federal Reserve, o
Banco Central Europeu, o Banco do Japão e outros bancos centrais do mundo estão tentando
desvalorizar suas moedas.
Uma vez que as moedas estão interligadas com praticamente todos os aspectos da
economia global, estes movimentos acabam criando efeitos em cascata sobre o mercado de
ações e o mercado de opções, levando a algumas operações extremamente rentáveis.
O New York Times noticiou que investidores que possuem esses conhecimentos têm
embolsado cheques de sete dígitos.
E um cidadão japonês conseguiu fazer US$ 182 milhões depois que uma batalha
cambial eclodiu no seu país.
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Veja você mesmo o que acontece quando essas disputas cambiais entram em
erupção…
+2.196%…
EM 10 DIAS
Por exemplo…
Dê uma olhada…
Claro que não. Mas quando essas situações acontecem, você precisa estar preparado.
+1.628% de alta
Veja o que aconteceu com os títulos chamados FXA, atrelados ao dólar australiano:
Mas de acordo com nossos testes realizados anteriormente, investidores que tivessem
usado o IMPACTO se dariam muito bem.
Acredito que você concordará. Qualquer boa estratégia de operação inclui quatro
fatores:
1. Confiabilidade
2. Previsibilidade
3. Aversão a risco
4. Retornos rápidos
Quero dizer, olhe o quão rápido você poderia ter agarrado esses ganhos:
O problema é que a maioria das pessoas não tem nenhuma ideia de como começar.
É por isso que você pode pensar no IMPACTO como sua “chave secreta” para
desbloquear o lucro das contínuas manipulações cambiais de cada banco central no mundo…
Por exemplo:
Acredito que uma das maiores vítimas das guerras cambiais de hoje é a indústria
petrolífera.
Falo especificamente sobre junk bonds emitidos pelos bancos aos produtores
petrolíferos em 2011, quando todos esperavam um dólar mais baixo.
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Dê uma olhada:
“O próximo colapso financeiro já está em nosso radar, não virá de fundos de hedge ou
hipotecas imobiliárias. Ao invés disso, virá de dívidas corporativas relacionadas a energia.”
Resumindo:
E o melhor de tudo: realizar uma operação IMPACTO como esta pode ser
extremamente fácil — uma vez que alguém te mostre como fazer isso…
Talvez soe complicado. Mas é realmente um termo chamativo para uma estratégia de
operação baseada em conceitos muito simples…
Isso pode ser difícil para você. E não há problema algum nisso. Porque nós fomos
treinados, desde que nascemos para acreditar que há apenas dois lados em uma moeda.
Cara ou coroa.
Ganhar ou perder.
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O dólar ganha. Outras moedas perdem.
Se você colocá-la de pé, irá achar este terceiro lado… veja você mesmo:
E sabe o que mais? Uma vez que você coloque a moeda de pé… algo incrível
acontece.
Pode parecer estranho – mas é uma metáfora perfeita para o poder da mudança de vida
que a estratégia IMPACTO vai abrir para você…
Por exemplo… a recente “guerra cambial” tem sido travada entre o euro e o franco
suíço.
Dê uma olhada neste gráfico comparando dois fundos atrelados, o FXF e o FXE:
Para a maioria das pessoas isso parece completamente uma “soma zero”.
Muitas pessoas veem apenas um lado da moeda… elas estão perdendo completamente.
Por exemplo, você conseguiria capturar +5.052% em 10 dias com o franco suíço
através da estratégia IMPACTO.
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E mais, ainda neste mesmo período, você também conseguiria obter +2.193% de
ganhos com o euro.
Você viu como o IMPACTO poderia ter feito você lucrar com os dois lados da guerra
cambial, simultaneamente?
Isso não é apenas sobre uma estratégia. Trata-se de uma nova mentalidade.
IMPACTO está prestes a abrir um novo mundo de operações criativas, permitindo que
você se beneficie de um mundo cada vez mais caótico.
Aqui vai outro exemplo para mostrar o que faz o IMPACTO funcionar:
Agora pense em uma lagoa cheia de dólares, yuan, yen, rublos, euros, e qualquer outro
tipo de moeda que você puder imaginar.
Caso você ainda não tenha notado, esta lagoa que estou descrevendo representa o
mercado de câmbio mundial.
Agora, pense em uma manhã calma e limpa de terça-feira. À beira da piscina estão
Janet Yellen, o Banco do Japão e todos os outros banqueiros centrais do planeta.
SPLASH!
O que acontece depois que esses banqueiros jogam suas pedras na água?
Usando a metodologia da CIA, eu trabalharei com meu time de analistas para limitar
os resultados dos efeitos das ondulações que irão fazer você ganhar dinheiro.
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Então, usando o IMPACTO, nós te mostraremos como coletar o dobro – e o triplo –
em ganhos, às vezes em questão de semanas, graças a essas ondulações.
E o melhor de tudo: eu desenvolvi essa estratégia para ser ainda mais segura do que a
forma com que a maioria das pessoas opera ações.
Eu estava preocupado que você pudesse se sentir assim. É por isso que realizamos
testes anteriores durante 20 anos. Então você pode ver os números por conta própria.
É muito arriscado.
Eu sabia que teria de achar uma maneira de colocar o segredo de IMPACTO nas mãos
de leitores fiéis como você, o mais cedo possível.
É por isso que fico feliz em anunciar que estamos lançando um serviço de pesquisa
completamente novo para tirar proveito das oportunidades de fazer dinheiro com as guerras
cambiais em andamento.
Toda semana eu irei procurar por novas guerras cambiais que poderiam te fazer ganhar
dinheiro.
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E vamos mostrar para você como fazer isso mais e mais vezes – aproveitando os
efeitos das ondulações em andamento nos mercados mundiais.
Você pode considerar o Currency Wars Alert como a publicação de referência quando
se tratar desse tipo de investimento.
Agora, só nos falta uma peça final para levar esse projeto de pesquisa ao próximo
nível: VOCÊ.
Eu acho que você vai descobrir que agora é o momento PERFEITO para se juntar a
nós…
Nos anos 90, vimos uma crise monetária se espalhar a partir do peso mexicano… para
a Argentina… para a Tailândia.
E como a gripe asiática no passado, um novo contágio está se espalhando neste exato
momento, graças a ações do Federal Reserve.
“A lira turca teve um recorde de baixa e o real do Brasil continuou com as suas
escorregadas…
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As moedas estão sendo marteladas com o fortalecimento do dólar. A grande
preocupação é o quão cedo o FED elevará as taxas de juros, já que a economia dos EUA
melhora, em um movimento que drena mais dinheiro de economias em desenvolvimento.”
Durante o último ano, você poderia ter feito três operações diferentes
Do jeito que as coisas estão acontecendo, eu conto com novas operações (com retornos
similares) que possam ser realizadas conforme o FED intensifica suas guerras cambiais…
E apenas leitores do Currency Wars Alert estarão preparados para lucrar com essas
situações usando o IMPACTO.
Esse mais novo tipo de contágio pode ser apenas a ponta do iceberg…
É por isso que você precisa do SISTEMA DE IMPACTO trabalhando por você,
AGORA MESMO.
Com todo o suporte que você receberá de mim e do meu time com a sua inscrição no
Currency Wars Alert.
No total, você pode esperar por até 3 recomendações de operações por mês.
Mas alertas de operações não são tudo o que você vai receber…
Um câmbio de moeda como esse pode soar difícil, difícil mesmo. Mas essa é a beleza
do IMPACTO.
Investir do jeito IMPACTO é fácil. Lembre-se, não é venda de ações. Não é fundo de
investimento. E nem operação no mercado cambial.
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Como funciona exatamente a operação IMPACTO, então?
Mas você pode ter acesso imediato a todos os detalhes em nosso guia The Currency
War Trader’s Handbook.
Na verdade, esse manual é a primeira coisa que você precisa ler se você quiser tirar
vantagem do poder de investimento do SISTEMA DE IMPACTO.
Nesse guia prático vamos soletrar claramente tudo que tenho preparado para você.
Incluindo:
A história por trás do investimento IMPACTO, e por que isso pode permitir que você
obtenha lucros sistemáticos com oscilações cambiais…
Por que os métodos e técnicas da CIA me permitem localizar oscilações cambiais
meses antes de acontecerem, colocando você na posição perfeita para usar o IMPACTO…
Por que investir com esse método é mais seguro do que com a forma tradicional que as
pessoas operam ações. (Na verdade, ele pode reduzir sua exposição a risco em 25-50%, se
usado corretamente.)
As instruções passo a passo sobre como fazer uma operação de IMPACTO utilizando
vários exemplos do “mundo real”.
Os maiores erros cometidos por investidores amadores ao tentar capturar lucros nessas
situações.
O quer faz do IMPACTO melhor que investimentos no mercado cambial, melhor que
ações ou fundos de investimento, e melhor que estratégias com opções, como venda coberta
de calls e venda descoberta de puts.
Como configurar as operações do IMPACTO em pouco tempo.
Um truque surpreendentemente simples que pode protegê-lo de uma queda do dólar ou
do mercado de ações.
Embora nada seja garantido quando se trata de investimentos, eu espero que você veja
o The Currency War Trader’s Handbook como o guia para começar a utilizar o SISTEMA DE
IMPACTO.
Se você já operou uma ação, as chances são de que você faça isso com facilidade.
De fato, no minuto em que você começar a leitura, acredito que você sentirá um novo
entusiasmo crescendo dentro de você…
Talvez se sinta como na primeira vez em que você percebeu que realmente era
possível ganhar dinheiro usando nada mais do que sua inteligência e os mercados financeiros.
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E a melhor notícia é que você pode ter a sua cópia desse manual –
GRATUITAMENTE – concordando em experimentar essa nova série.
Eu sugiro que você o leia assim que colocar as mãos nele. Nosso time de pesquisa já
fez o trabalho mais difícil para você.
Você só precisará ler o manual, aprender alguns passos simples , e então começar a
fazer dinheiro com o IMPACTO
Questão #1:
É muito difícil de aprender?
A estratégia pode parecer difícil, porque essa abordagem realmente é uma maneira
totalmente nova para investir.
E quando você tenta QUALQUER coisa nova (desde andar de bicicleta a comprar a
primeira ação)… é preciso um pouco de prática em primeiro lugar para fazer tudo
corretamente.
Dito isso, como eu tentei te mostrar hoje, os conceitos básicos por trás do IMPACTO
são realmente muito fáceis de entender.
Nós trazemos tudo para você, em uma linguagem bem simples, dentro da sua cópia do
The Currency War Trader’s Handbook.
Ainda melhor, se você se juntar a nós como parte do Currency Wars Alert.
Vamos fazer o processo 1-2-3 para que você possa dominar facilmente o IMPACTO
em apenas 30 dias:
Questão #2:
Por que não investir em moedas diretamente através do mercado cambial estrangeiro?
Como eu havia alertado várias vezes, eu não recomendo o uso do mercado cambial
para lucrar com as guerras cambiais.
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Há muitas razões. Mas eu vou dizer uma grande agora:
Alavancagem.
A verdade é que, para lucrar realmente com o mercado de câmbio, você precisa usar a
alavancagem para negociar pares de moedas.
É por isso que, para o meu dinheiro, o mercado cambial é muito arriscado.
A boa notícia é que com o IMPACTO não há necessidade de usar a alavancagem que
você precisa no mercado cambial.
Então, houver possibilidade de uma operação se virar contra você a todo o momento, o
seu risco será sempre conhecido e estritamente limitados pelo projeto.
É isso que faz das operações com o IMPACTO tão consistentes e previsíveis.
Logo, você nunca verá qualquer recomendação para o mercado cambial no Currency
Wars Alert.
Por isso, se você estiver procurando operações no mercado cambial é melhor você
tentar em algum outro lugar.
Porque nós estaremos ocupados demais mostrando aos leitores como ganhar dinheiro,
em vez de nos preocuparmos com algo arriscado e perigoso.
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Questão #3:
O que acontece se o dólar entrar em colapso?
Pois o IMPACTO não é apenas uma proteção natural contra a queda do dólar —
também fará você lucrar com uma possível queda da moeda.
Permitindo-lhe ganhar potencialmente com o lado que é o mais lucrativo (ou mesmo
ambos os lados, como já mostrei).
Mas investidores do IMPACTO teriam ganhado +410% com essa situação em menos
de dois meses.
Questão #4:
O que acontece se o mercado de ações entrar em colapso?
A verdade é que a loucura que estamos vendo no mercado de ações americano está
diretamente ligada à força do dólar.
Um dólar forte é um lado da moeda – um lado que o IMPACTO pode fazer lucrar
imediatamente a partir de agora.
Mas se o mercado de ações começa a cair, o dólar pode ficar com problemas reais… e
podemos jogar o outro lado da moeda.
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Por exemplo, lembre-se do que vimos em 2008 quando os mercados entraram em
colapso.
Há sempre uma maneira de ganhar dinheiro por meio do meu sistema de IMPACTO.
Pronto para colocar o IMPACTO para trabalhar agora mesmo e começar a ganhar
dinheiro?
Devo insistir que, se você concordar em experimentá-la, então você também estará nos
dando sua palavra de honra de que não revelará para ninguém qualquer detalhe sobre
operações recomendadas.
Falo extremamente sério. Se você não concorda com essa condição, então isso não é
para você. Pedimos que você deixe a página agora mesmo.
A razão é simples…
Vinte anos de dados obtidos em testes anteriores mostram que essa estratégia
funciona.
Estamos quase certos de que qualquer um pode fazer isso, independentemente do seu
nível de experiência…
Mas, uma vez que este serviço é novo, queremos estar prontos para dar suporte a
qualquer novo leitor do Currency Wars Alert, fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance.
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Dessa maneira queremos ter certeza de que responderemos a todas as questões que os
leitores podem ter nesta assinatura.
Como você pode estar completamente certo de que o investimento IMPACTO é ideal
para você?
Infelizmente, não há uma maneira de dizer com 100% de certeza … até que você
experimente!
Se você está procurando uma estratégia “complicada” que envolva venda coberta de
calls e venda descoberta de puts, então o IMPACTO provavelmente não é para você.
Ele definitivamente não é para todos. Essa é outra razão para limitarmos a divulgação
para apenas 1% dos nossos leitores.
Para acessar imediatamente sua cópia do The Currency War Trader’s Handbook e
iniciar suas operações com o SISTEMA DE IMPACTO, basta clicar imediatamente no botão
“INSCREVA-SE AGORA”.
Como eu prometi antes, eu realmente acredito que isso pode mudar sua vida para
melhor.
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Então, agora é hora de decisão.
Basta imaginar qual é a sensação de ter vantagem sobre os bancos centrais, pelo
menos uma vez…
Eu realmente acredito que em breve você vai concordar comigo que simplesmente não
há uma maneira melhor de obter ganhos extremamente altos de modo regular … com menos
risco.
Tudo o que você precisa fazer para tirar proveito é clicar no botão “INSCREVA-SE
AGORA”.
Lembre-se, temos 20 anos de testes anteriores que nos mostram que a minha estratégia
IMPACTO funciona…
E ao longo dos últimos 12 meses, temos visto possíveis ganhos com o SISTEMA DE
IMPACTO, como:
Todos os ganhos que acabo de citar são muito recentes, dentro dos últimos 12 meses.
Se você tivesse investido uma pequena quantia em cada operação e fizesse pelo menos
uma por mês, então, com base nessa média, seria possível obter um total de US$ 592.800 de
lucros no próximo ano.
Dobre o seu capital inicial, e agora você tem um lucro superior a um milhão de
dólares.
Um abraço,
Jim Rickards
Junho de 2016
INSCREVA-SE AGORA
Obrigado por estar comigo. Eu entendo se você tem dúvidas. Então, deixe-me
responder a algumas que recebi de leitores como você…
“Eu nunca ouvi falar sobre o investimento IMPACTO antes… por quê?”
O fato é que a maioria das pessoas não sabe que existe essa oportunidade . Incluindo
corretores, analistas financeiros da TV e gestores de fundos.
E isso é muito bom para nossos propósitos. Porque essa falta de conhecimento permite
que os investidores lucrem com essas situações de modo previsível e regular.
Nós passamos milhares de horas testando esta estratégia para nos certificar que ela
funciona …
E aqui está outra coisa: Eu tentei ser completamente transparente ao longo de toda essa
mensagem.
Com o que eu te dei hoje, você é mais que bem-vindo para continuar investigando isso
por conta própria…
Você pode poupar muito tempo e sofrimento apenas respondendo agora mesmo para
receber sua cópia do The Currency War Trader’s Handbook e ver essas movimentações
definidas passo a passo.
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Aperte apenas o botão “INSCREVA-SE AGORA”.
“Isso tudo parece ser bom demais para ser verdade… qual é a “pegadinha” nessa
oferta?”
Eu quero que você veja em primeira mão — com segurança — que a minha estratégia
de IMPACTO pode te fazer ganhar dinheiro com as guerras cambiais.
Uma vez que você tenha investigado e esteja totalmente confiante de que ela funciona,
você poderá começar a ganhar dinheiro no seu ritmo, confortavelmente.
INSCREVA-SE AGORA
Cada alerta que você receberá no Currency Wars Alert dirá exatamente quais
investimentos específicos você irá usar em cada situação.
Mas lembre-se que IMPACTO não é operar opções como você já viu antes. Não há
venda de opções como você precisaria fazer com estratégias baseadas nas chamadas vendas
cobertas de calls e vendas descobertas de puts.
Em vez disso, é uma estratégia de proteção projetada para ser simples, mas sofisticada.
Não perca mais tempo, clique agora mesmo no botão “INSCREVA-SE AGORA”.
INSCREVA-SE AGORA
Claro que pode. Esta é uma excelente estratégia para ter uma renda extra.
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Como mostramos, nos testes que realizamos no passado foi possível ter uma média de
+1.657% de retorno a cada 90 dias com um conjunto de operações vencedoras.
Mas se formos conservadores e estimarmos uma média de retorno nos 12 meses para
cada operação vencedora — e se você colocasse US$ 5.000 na operação — teria uma média
de lucro de US$ 82.850 por ano. Ou algo em torno de US$ 6.904 por mês com essas
operações.
Isso é suficiente para financiar sua aposentadoria ou uma segunda fonte de renda.
Se quiser, você também pode reinvestir para multiplicar sua riqueza. A escolha é sua.
INSCREVA-SE AGORA
Meu palpite é que todo mundo vai querer operar usando o SISTEMA DE
IMPACTO… uma vez que descobrirem sua existência.
“As operações com o SISTEMA DE IMPACTO podem fazer com que eu fique rico?”
Se você define isso como a habilidade de fazer mais dinheiro, poder passar mais
tempo com a sua família, voltar para a faculdade, viajar, dar mais atenção à caridade e “ser
uma pessoa melhor” — então você poderia se tornar mais rico, de fato.
Acreditamos que o SISTEMA DE IMPACTO lhe trará ganhar mais dinheiro, é por
isso que estamos trazendo essa oferta hoje.
Tudo o que você tem de saber são as movimentações específicas e qual é o momento
de entrar e sair.
Faremos todo o trabalho pesado para você. Cada alerta te dirá exatamente o que fazer.
INSCREVA-SE AGORA
Por quê?
Para pessoas comuns com conhecimento regular dos mercados, que desejam melhorar
a situação financeira… e agora podem, graças a uma situação especial criada por banqueiros
centrais.
Não espere até que seja tarde demais. Clique no botão “INSCREVA-SE AGORA” e
tire proveito desta oferta por tempo limitado, enquanto você ainda pode.
“O que acontece se eu desperdiçar meu tempo experimentando seu serviço e ele não
funcionar?”
Queremos apenas pessoas sérias que desejam aprender como ganhar dinheiro seguindo
essa estratégia.
INSCREVA-SE AGORA
Você precisará de uma pequena quantia para começar. Nunca invista uma quantia que
prejudique o seu patrimônio.
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Na guerra cambial, SDR deve bater dólar, prevê Rickards
O mundo após uma terceira guerra mundial é ainda especulação apenas de filmes de
Hollywood, mas o desfecho da terceira guerra cambial, já em curso, será um cenário de caos
no sistema financeiro internacional, segundo o americano James Rickards, autor do livro
“Currency Wars: The Making of The Next Global Crisis”, que acaba de ser lançado nos
Estados Unidos. Rickards, 60 anos, atualmente diretor-gerente da consultoria Tangent Capital
Partners, foi o principal negociador do socorro financeiro ao fundo Long-Term Capital
Management (LCTM) pelo Federal Reserve de Nova York em 1998.
Em entrevista exclusiva ao jornalista Fábio Alves, da Agência Estado, Rickards diz que o
dólar irá perder o seu papel de moeda de reserva mundial. “É inevitável”, diz o economista
americano, de 60 anos, e com longa carreira no mercado financeiro, incluindo no currículo
postos no Citibank e Royal Bank of Scotland. Quem assumirá esse papel será provavelmente
o Direito Especial de Saque (SDR, na sigla em inglês), a moeda do Fundo Monetário
Internacional (FMI).
No livro, Rickards diz que a primeira guerra cambial aconteceu nos anos de 1920 e 1930,
levando aos conflitos militares encabeçados pela Alemanha nazista. A segunda guerra
cambial foi travada na década de 1970, resultando na escalada inflacionária naquele período.
A terceira guerra cambial foi alertada em 2010, pelo ministro da Fazenda brasileiro Guido
Mantega e, segundo Rickards, é culpa do Federal Reserve americano.
Rickards escreveu por estar muito preocupado com os Estados Unidos, embora o assunto
“guerra cambial” seja um tema global, que afeta a todos, pois se trata do sistema financeiro
internacional. “Eu pude observar com a história que guerras cambiais são altamente
destrutivas porque, no fim, todo mundo perde. Qualquer ganho ou vantagem que advenha dela
é estritamente temporário. Então, quis apontar os problemas e, assim talvez, influenciar o
debate de políticas numa direção que nos levasse novamente a um dólar forte e também a uma
economia americana forte”, explica. Além disso, outro objetivo segundo ele foi o de dizer
para aos cidadãos americanos médio que se eles não vêem mudança de políticas para um dólar
forte, eles podem se proteger comprando ouro.
Apocalipse do dólar – No livro, Rickards traça quatro cenários para o futuro no sistema
financeiro internacional que chama de “os quatro cavaleiros do apocalipse do dólar”. O
primeiro cenário seria um mundo de múltiplas moedas de reservas. Atualmente, o dólar detém
cerca de 60% das reservas totais, caindo de um patamar de 70% do total em 2000.
Nesse cenário, o dólar cairia para um nível de 40% das reservas totais no mundo e o euro
avançaria do patamar atual de pouco mais de 30% para também 40%, além de outras moedas,
como o franco suíço e até o yuan e o real, também detendo um papel mais relevante nas
reservas mundiais. “Muita gente acha que isso irá acontecer, mas a minha crítica a esse
cenário é a falta de uma âncora”, justifica.
O segundo cenário desenhado seria um maior papel para o Direito Especial de Saque (SDR,
na sigla em inglês) do Fundo Monetário Internacional. “Não é só o Federal Reserve (Fed) e o
Banco Central Europeu (BCE) que dispõem de uma impressora para rodar mais dinheiro
quando eles precisam, o FMI também tem uma e pode imprimir SDR, que serviria então como
uma moeda global, sem ter um lastro específico”, comenta. Segundo ele, a direção para
atuação do FMI atualmente tem sido dada basicamente pelo G-20. Assim, o FMI seria então
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uma espécie de banco central mundial com o G-20 servindo como a diretoria desse BC. ” Daí,
a próxima vez que tivéssemos uma fase aguda de crise financeira internacional, como
aconteceu em 2008, o FMI poderia imprimir SDR”, avalia.
O terceiro cenário seria o retorno ao padrão-ouro. “Mas seria um novo padrão-ouro, mais
flexível e adaptado ao século 21”, adverte. “Ao longo da história, tivemos padrão-ouro com
lastro de 20%, 40% em ouro. Há quem defenda um lastro de 100%”, completa.
O quarto cenário seria o caos. “Acho que seja o cenário mais provável porque, numa
combinação de atitudes de negação ou de ‘wishful thinking’ pelos políticos, estamos
chegando num ponto em que as pessoas estão perdendo muito rapidamente confiança no
dinheiro, o que forçará líderes mundiais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, a agir
com medidas arbitrárias para impor ordem no sistema de novo. No final, será uma corrida
apertada entre as opções de um cenário com SDR ou com padrão-ouro, mas a alternativa SDR
parece ser a favorita entre presidentes de bancos centrais e executivos de instituições
financeiros”, vaticina o especialista.
Seria necessário então chegar ao caos para que os líderes mundiais possam redesenhar o
sistema financeiro internacional? Para Rickards, trata-se, de fato, de uma das formas para que
o processo seja acelerado. “Quando eu falo na opção do FMI, na realidade quero dizer que o
FMI é um instrumento de consenso que está sendo formado no âmbito do G-20. O mundo está
se movendo em direção aos SDR. Esse movimento pode ser acelerado se houver uma piora na
crise e o FMI seja forçado a imprimir SDR rapidamente”, justifica.
Ele aponta para os acontecimentos de hoje na Europa como exemplo. “Na última reunião do
G-20 em Cannes, no início deste mês, houve discussões informais sobre o uso do SDR. Se
houver uma corrida aos bancos europeus e se o BCE não intervir mais energicamente,
poderemos ver emissão maior de SDR”, informa. E acrescenta: “Toda essa arquitetura está
sendo montada pelo FMI, porque você não pode assumir o papel de moeda de reserva sem ter
ativos que possam servir como instrumentos de investimento, isto é, os países precisam de um
instrumento para aplicar suas reservas, daí a demanda por emissão de bônus denominados em
SDR, inclusive por emissores privados, como corporações internacionais. A grande mudança
teria de envolver a ampliação da cesta que compõe o SDR, para incluir moedas como o yuan
da China e o real do Brasil, o que exigiria maior uso dessas moedas internacionalmente,
mesmo que elas não possam ter liquidez suficiente para ter um papel de moeda de reserva.”
Mudança Inevitável? – Parece, portanto, inevitável que o dólar perca seu papel de moeda de
reserva. “Está acontecendo. Estamos nesse caminho”, avaliza o autor do livro. “Contudo, a
minha primeira opção para moeda de reserva mundial seria o que chamo de ‘dólar rei’, ou
seja, um dólar forte no sistema financeiro internacional. Para que isso aconteça é preciso um
conjunto de medidas nos Estados Unidos, como taxa de juros mais elevada e menor nível de
impostos para que a economia americana possa crescer, pois se a economia americana não
estiver crescendo robustamente, então o dólar não será no longo prazo uma moeda atraente
para servir de moeda de reserva mundial. Infelizmente, o que temos hoje nos Estados Unidos
é uma política para um dólar fraco.”
Rickards marca o SDR como vencedor da guerra cambial de hoje, apesar de achar
surpreendente que muita gente saiba pouco o que seja o SDR. Para ele, para ser uma moeda
de reserva é necessário haver um grande volume de ativos negociáveis, com liquidez e fáceis
de serem financiados, além de atrativo do ponto de vista dos investidores internacionais.
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“Hoje, apenas o dólar, o franco suíço, o euro e a libra esterlina se qualificam para esse papel.
As outras moedas não atendem a esses requisitos, mas talvez o atalho para isso seria a
ampliação da cesta do SDR para incluir várias outras moedas”, contrapõe.
Medidas de proteção –O que países como o Brasil podem fazer para se proteger dessa arma
que os Estados Unidos vêm utilizando, que é o dólar fraco? Rickards diz que infelizmente, o
Brasil e outros países em situação similar, como a Coreia do Sul, Tailândia, Taiwan e
Indonésia, que têm em comum um setor exportador grande e são afetados pela guerra
cambial, nunca poderiam superar a capacidade do Fed em imprimir dinheiro, talvez apenas a
China tenha capacidade próxima da dos Estados Unidos.
“Então, aqueles países terão de lançar mão de outras medidas para se defender da guerra
cambial. Uma maneira é por meio do controle de capitais. Mas a primeira coisa a fazer é
cortar suas taxas de juros. Talvez a principal razão de o Banco Central brasileiro ter reduzido
a taxa de juros foi combater a guerra cambial, pois muitos produtos exportados pelo Brasil
hoje, como os aviões da Embraer e também os produtos têxteis, são afetados pelo câmbio”,
reflete. “No fim das contas, incluindo medidas de controle de capital, você vê os países
lutando nessa guerra cambial com as armas de que dispõem. E não é só o Brasil, mas você vê
também outros países como a Suíça adotando esse tipo de medidas.”
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Próxima crise financeira será a maior da história, diz autor de best-seller americano
Jim Rickards
Você já se perguntou quando será a próxima crise? Possivelmente dentro de apenas dois anos
com o "esperado colapso do sistema monetário internacional". Esse é o subtítulo não muito
sutil do livro de Jim Rickards, "The Death of Money" ["A Morte do Dinheiro"], lançado neste
ano. Conforme você pode intuir, o gestor de recursos do West Shore Group, também autor do
best-seller "Guerra das Moedas", não acredita que os investidores terão um caminho tranquilo
pela frente. Pense em 2008, mas pior.
A reportagem conversou com Rickards sobre o quanto deveríamos confiar nos números que
estão em nossas contas bancárias. Ao longo de sua carreira, o gestor ocupou altos cargos em
instituições como Citibank, Long Term Capital Management (LTCM) e Caxton Associates, e
foi o principal negociador do resgate do LTCM patrocinado pelo Federal Reserve (Fed, o
banco central americano).
Eis a entrevista.
A maioria das pessoas assume que o dinheiro que elas têm em suas carteiras está a salvo e
seguro. Mas está mesmo?
Não e por duas razões. Primeiro, conforme vimos na década de 70, quando tivemos um
período de inflação alta, o valor do dólar foi cortado pela metade em apenas cinco anos.
Portanto, isso pode acontecer muito rapidamente. A segunda vulnerabilidade é que o dólar é
na verdade uma moeda digital. As pessoas chamam o Bitcoin disso, mas o dólar também é.
Hoje em dia, uma porcentagem enorme de transações é digital, a começar pelos trilhões de
dólares do mercado de títulos do Tesouro americano. A última vez que as pessoas tiveram
bônus de papel de verdade em cofres de bancos foi na década de 70. Antigamente, o governo
tinha meios de parar totalmente as coisas em períodos de crise, como decretar feriados
bancários ou fechar bolsas de valores. Com a moeda digital, poderemos ficar muito
vulneráveis durante o próximo pânico financeiro.
Seu livro é intitulado "The Death of Money". O que isso significa para o senhor?
Significa uma possível perda de confiança. Sempre haverá algum tipo de dinheiro no mundo,
seja Bitcoins ou conchas de mariscos. Qualquer coisa pode ser dinheiro, contanto que as
pessoas tenham confiança nela. Mas no momento em que a confiança é perdida, essa coisa
deixa de funcionar como dinheiro. E uma vez perdida a confiança, é muito difícil reconquistá-
la. Dinheiro é dinheiro até o momento que deixa de ser. Portanto, a verdadeira questão é:
quais dinâmicas estão em ação que podem levar as pessoas a perder a confiança no dólar? É
por isso que quando o Federal Reserve imprime dinheiro para estimular a economia ele está
jogando um jogo perigoso.
A que prazo estamos nos referindo para uma possível perda de confiança no dólar?
Muita gente está concentrada no único floco de neve que provoca a avalanche. Essas pessoas
querem saber quando vai acontecer e como será. É claro que eu não sei isso mais do que
qualquer pessoa. Mas você pode estar certo de que será uma avalanche. Outra boa metáfora é
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o terremoto. Dia desses estive na falha de San Andreas e nada se mexia. Isso não significa que
tudo está estável; é apenas uma questão de tempo. É nisso que acredito em relação ao sistema
financeiro. Eu diria que é questão de uns dois anos [até uma grande crise], e não de dez anos
ou mais.
O próximo pânico financeiro será o maior da história. Estive envolvido no caso do [fundo
hedge] Long Term Capital Management, como conselheiro-geral - e mesmo na época
estávamos a horas de derrubar todos os mercados do mundo. Naquela época, Wall Street
socorreu um hegde fund. Vamos avançar rapidamente para 2008 e desta vez foi o Fed que
socorreu Wall Street. Cada socorro financeiro é maior que o anterior. Quando o próximo
pânico acontecer, ele será maior que o Fed. E aí o que vamos fazer? Continuar imprimindo
trilhões de dólares?
Eu aconselharia essas pessoas a olharem para o que Warren Buffett está fazendo. Em um de
seus negócios mais recentes, ele comprou uma rodovia - um ativo com valor intrínseco que
ganha dinheiro transportando outros ativos com valores intrínsecos, como carvão e trigo. É
claro que os pequenos investidores não podem comprar ferrovias, mas podem investir com o
mesmo espírito e procurar ativos fixos ou imobilizados. Você pode comprar ouro, obras de
arte ou ações com foco em energia, transporte, recursos naturais, água e agricultura. Uma
carteira dessas vai ajudar a preservar seu patrimônio no cenário atual.
Ele poderá começar em muitos lugares diferentes. Mas um lugar para se ficar de olho é a
China, que está à beira de um grande colapso no mercado de crédito. Esse poderá ser o floco
de neve que vai começar a avalanche global.
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