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INTRODUÇÃO
2. LOCALIZAÇÃO
4. OBJETIVOS
Atender a Legislação.
5. JUSTIFICATIVAS
Em uma faixa de 5 metros para cada lado do córrego e um raio de 50 metros das
nascentes não haverá plantio de mudas ou semeadura – permitindo que a vegetação
se regenere de forma natural, sem que ocorra alteração repentina no consumo
hídrico nas áreas imediatas ao corpo d´’agua o que poderia resultar em período de
redução da produção de água.
Nos pontos indicados com (G) deverão ser depositadas galharias transpostas
preferencialmente chão do fragmento de mata vizinho à área, propiciando locais de
sombra e abrigo para pequenos animais, repteis e nidificação de aves.
Buscou-se elaborar uma lista de espécies que atenda o máximo possível a legislação pertinente,
por isso utilizou-se a orientação de informações fornecidas pelo Instituto de Botânica do Estado
de São Paulo – Ibot. As listas de espécies que serão utilizadas constam a seguir:
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A serapilheira não será removida das áreas reflorestadas, para melhorar as condições de cada sítio.
15 Jacarandá Jacarandá cuspidifolia Baixo Primavera Inv.-Prim. 80
16 Chal-Chal Allophylus edulis Baixo Primavera Prim.-Verão 80
17 Pitanga Eugenia uniflora Baixo Inv.-Prim. Prim.-Verão 80
18 Quaresmeira Tibouchina granulosa Médio Verão-out. Inverno 80
19 Ipê-amarelo Tabebuia chrysotricha Médio Inverno Primavera 80
20 Aroeira-branca Lithraeae molleoides Baixo Inv.-Prim. Verão 80
21 Guapuruvu Schizolobium parahyba Grande Inv.-Prim. Out.-Inv. 80
22 Mamica-de-porca Zanthoxylum riedelianum Médio Prim.-Verão Prim.-Verão 80
23 Paineira Chorisia speciosa Grande Verão-Out. Inv.-Prim. 80
24 Lixeira Aloysia virgata Médio Prim.-Verão Verão-Out. 80
25 Angico-branco Anadenanthera coubrina Médio Verão Inverno 80
26 Angico-da-mata Paraptadenia rígida Médio Verão Inverno 80
27 Araçá-da-serra Calycorectes acutatus Baixo Prim.-Verão Verão-Out. 80
28 Cássia-fístula Cássia ferruginea Médio Prim.-Verão Verão-Out. 80
Total de mudas 2.247
* Há espécies na condição de quase-ameaçadas, vulneráveis, de conservação prioritária, e outras, de acordo com Guia de espécies
nativas do Ibot-SP.
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Espécie de jabuticaba muito atrativa à avifauna, aos morcegos, lepdópteros e outros polinizadores.
mínimo 24 meses e, se possível, durante os primeiros 36 meses após o plantio (esperando a
formação de dossel e cobrimento da superfície), evitando-se assim a perda das mudas e o
consequente prejuízo, permitindo-se a inserção de outras espécies após a formação de condições
de sombreamento, como bromeliáceas, pteridófitas ou outras plantas, que contribuam para o
desenvolvimento das mudas plantadas inicialmente e para o enriquecimento de espécies. O
acompanhamento do desenvolvimento das plantas e da sucessão ecológica é importante para
orientar o manejo das áreas reflorestadas.
1) Estabelecimento de coroamento: em volta das árvores plantadas será adotada uma área de coroamento,
mantendo-se a matéria orgânica (capim) sob o solo após o corte.
2) O tamanho das mudas: serão utilizadas preferencialmente mudas já desenvolvidas, com altura variando
entre 1m a 1,5m, favorecendo o sucesso do estabelecimento das mesmas. No caso de morte, sugere-se a
imediata substituição por indivíduo da mesma espécie. Deverão apresentar boa formação, ser isentas de
pragas e doença, apresentarem sistema radicular bem formado e consolidado nas embalagens.
3) Preparo do local: o berço terá dimensões mínimas de 0,60m x 0,60m x 0,60m, contendo, com folga, o
torrão. Será aberta de modo que a muda fique centralizada. O solo de preenchimento do berço será livre
de entulho e lixo, sendo que o solo inadequado - compactado, subsolo, ou com excesso de entulho - será
substituído por outro, com constituição, porosidade, estrutura e permeabilidade adequadas ao bom
desenvolvimento da muda plantada.
4) Plantio da muda no local definitivo: a muda será retirada da embalagem com cuidado e apenas no
momento do plantio. O colo da muda ficará no nível da superfície do solo. A muda será amparada por tutor,
fixando-se a ele por haste de sisal ou similar, em forma de “oito deitado”, permitindo, porém, certa
mobilidade. A muda será irrigada até sua completa consolidação.
4.1. Adubação:
- 300g de calcário
Preparo do berço:
- Misturar o restante do calcário e os adubos à terra do próprio berço ou substitui-la por terra.
5) Tutores: os tutores não prejudicarão o torrão onde estarão as raízes, portanto serão fincados no fundo
do berço ao lado do torrão. Esses tutores apresentarão altura total maior ou igual a 2,30m ficando, no
mínimo, 0,60m enterrados. Terão largura e espessura de 0,04m x 0,04m ± 0,01m, podendo a secção ser
retangular ou circular, com a extremidade inferior pontiaguda para melhor fixação ao solo. As palmeiras e
mudas com altura superior a 4,00 m serão amparadas por 03 (três) tutores.
6) Manejo: Após o plantio será iniciado o período de manutenção e conservação, quando serão feitas a
irrigação, as adubações de restituição, as podas, o tratamento fitossanitário e, por fim, e se necessário, a
renovação do plantio, seja em razão de acidentes ou de maus tratos. As podas de limpeza e formação nas
mudas plantadas serão realizadas da seguinte forma:
7) Irrigação: a vegetação será irrigada nos períodos de estiagem e quando necessário. Considerando o
plantio no início do período de chuvas.
8) Tratamento fitossanitário: o tratamento fitossanitário será efetuado sempre que necessário e orientado
pela legislação vigente sobre o assunto.
9) Fatores estéticos: não se utilizará, em nenhuma circunstância, a caiação ou pintura das árvores. É
inadequada a fixação de publicidade em árvores, pois além de ser antiestética, tal prática prejudica a
vegetação, conforme define a legislação vigente. No caso do uso de “placas de identificação” de mudas de
árvores, essas serão amarradas com material extensível, em altura acessível à leitura, sendo substituídas
quando necessário. Não se utilizará, devido aos aspectos fitossanitários, enfeites e iluminação, como por
ocasião de festas natalinas. Contudo, serão tomados os devidos cuidados para evitar ferimentos à árvore,
bem como a imediata remoção desses enfeites ao término dos festejos, caso se decida por seu uso.
10) Controle de pragas e insetos: será feito um rígido e sistemático controle de pragas, formigas e outros
insetos, principalmente durante os primeiros 36 meses após o plantio das mudas ou até o desenvolvimento
em fase adulta.
A semeadura deve ser realizada entre os meses de novembro a fevereiro para aproveitamento do
período de chuvas.
Antes do plantio deve se proceder com uma capina inicial química, porém a manutenção do
controle de braquiária precisa ser feito de forma manual.
Devem ser preparados dois tipos de muvuca: um apenas com sementes grandes que podem ser
enterradas até 3-4 cm de profundidade no solo, e ou com as pequenas e aladas que devem ficar
próximas à superfície.
As sementes devem ser misturadas com uso de uma betoneira, sempre mantendo as proporções
do conjunto e acrescentando a cada leva de mistura o mesmo peso de sementes, de terra adubada.
CESP (s/d). Guia de arborização. Companhia Energética de São Paulo. Coleção Ecossistemas Terrestres,
nº 6.
LORENZI, H. (2002). Árvores do Brasil. Manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do
Brasil. Vol. 1 e 2.
MATTER, S.; STRAUBE, F.C.; Accordy, .; Piacentini V.; CANDIDO-Jr, J. F. (2010) Ornitologia e
Conservação. Technical Books Editora. 1ª edição. Rio de Janeiro.
SÃO PAULO (2005). Manual técnico de arborização urbana. Secretaria do Verde e do Meio Ambiente do
Município de São Paulo. 2ª edição.
São Paulo (Estado) (2005). Secretaria do Meio Ambiente. Unidade de Coordenação do Projeto de
Recuperação das Matas Ciliares. Restauração ecológica.
SÃO PAULO (s/d). Guia para reflorestamento de áreas degradadas do Ibot/SP. Instituto de
Botânica do Estado de São Paulo (considerando área de ocorrência, formação vegetal, grupo
sucessional, síndrome de dispersão e categoria de ameaça das espécies).
SÃO PAULO (s/d). Secretaria do Meio Ambiente – SMA. Teoria e Prática em Recuperação de Áreas
Degradadas: Plantando a semente de um mundo melhor.
ANEXO FOTOGRÁFICO