Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Portal Educação
CURSO DE
NUTRIÇÃO E METABOLISMO
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
1
CURSO DE
NUTRIÇÃO E METABOLISMO
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
AN02FREV001/REV 4.0
2
SUMÁRIO
MÓDULO I
INTRODUÇÃO
1 HISTÓRICO DA NUTRIÇÃO
1.1 NUTRIÇÃO
1.1.1 O quê é?
1.1.2 E para que serve?
1.2 METABOLISMO
1.2.1 O que é?
1.2.2 E para que serve?
1.2.3 Como funciona?
1.3 METABOLISMO BASAL
1.3.1 O que é?
1.3.2 E para que serve?
MÓDULO II
2 BASES NUTRICIONAIS E SUAS FUNÇÕES NO ORGANISMO
2.1 MACRONUTRIENTES
2.1.1 Carboidratos
2.1.1.1 Estrutura química
2.1.1.2 Classificação dos carboidratos
2.1.1.3 Monossacarídeos
2.1.1.4 Oligossacarídeos
2.1.1.5 Polissacarídeos
2.1.2 Proteínas
2.1.2.1 Estrutura química
2.1.2.2 Classificação das proteínas
2.1.2.3 Classificação dos aminoácidos
AN02FREV001/REV 4.0
3
2.1.2.4 Valor biológico
2.1.3 Gorduras
2.1.3.1 Estrutura química
2.1.3.2 Classificação dos lipídeos
2.1.3.3 Lipídeos Simples
2.1.3.4 Ácidos Graxos Saturados
2.1.3.5 Ácidos Graxos Insaturados
2.1.3.6 Lipídeos Compostos
2.1.3.7 Lipídeos Derivados
2.2 MICRONUTRIENTES
2.2.1 Vitaminas
2.2.2 Minerais
2.3 ÁGUA
MÓDULO III
3 PROCESSO DE METABOLIZAÇÃO DOS NUTRIENTES
3.1 MACRONUTRIENTES
3.1.1 Carboidratos
3.1.2 Proteínas
3.1.3 Gorduras
3.2 MICRONUTRIENTES
3.2.1 Vitaminas
3.2.2 Minerais
3.3 ÁGUA
MÓDULO IV
4 RECOMENDAÇÕES E CÁLCULOS PARA QUANTIFICAR A QUANTIDADE DE
INGESTÃO DIÁRIA DE MACRO E MICRONUTRIENTES
4.1 DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE CALÓRICA DIÁRIA
4.2 DETERMINANDO AS NECESSIDADES NUTRICIONAIS
4.2.1 Macronutrientes
AN02FREV001/REV 4.0
4
4.2.2 Micronutrientes
4.3 CÁLCULO PARA A ESTIMATIVA DA NECESSIDADE DE INGESTÃO DE ÁGUA
4.4 DIVISÃO DAS REFEIÇÕES
4.5 AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL E DE HÁBITO DE CONSUMO
ALIMENTAR
4.5.1 Antropometria
4.5.2 Instrumento para a avaliação do hábito de consumo alimentar
4.6 TABELAS NUTRICIONAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AN02FREV001/REV 4.0
5
MÓDULO I
INTRODUÇÃO
AN02FREV001/REV 4.0
6
Temas relacionados à nutrição e alimentação saudável são apresentados
quase que diariamente na mídia e nas campanhas publicitárias, tornando-nos mais
sensíveis às informações sobre alimentos e práticas nutricionais saudáveis. No
entanto, muitas vezes, essas fontes apresentam informações tendenciosas ou
contraditórias atendendo aos interesses industriais de consumo de suplementos,
principalmente nos casos relacionados à perda de peso e aumento de massa
muscular.
A nutrição é um fenômeno complexo, assim como tudo que está relacionado
ao ser humano (MORIN, 2007) e envolve diversos fatores que muitas vezes são
negligenciados pelos profissionais que atuam na área. A ciência de forma geral tem
passado por uma revolução devido ao surgimento do pensamento não linear
(CAPRA, 2006a; 2006b; MORIN, 2010a, 2010b). Os conceitos e princípios que este
pensamento revelou à humanidade exigiram, e ainda exigem mudanças dos
paradigmas sociais. Esses conceitos e princípios ampliaram e continuam ampliando
nossas percepções, formulando e (re) formulando nossas ideias e pensamentos.
Dentro desta perspectiva, tendo como pano de fundo a teoria da complexidade
discutiremos a nutrição, pois:
AN02FREV001/REV 4.0
7
FIGURA 1 – DISPERSÃO DA NUTRIÇÃO
Por esse motivo entre outros é necessário olhar para a nutrição para além
do simples ato de comer.
Neste curso vamos abordar as questões relacionadas à nutrição com foco
na população em geral levando em consideração as diferentes realidades
socioculturais e sua relação com os processos bioquímicos e fisiológicos de
metabolização, além de fornecer aos profissionais subsídios para recomendar,
quantificar a quantidade e qualidade de ingestão diária de macro e micronutrientes e
diagnosticar possíveis falhas alimentares ou mau funcionamento metabólico.
AN02FREV001/REV 4.0
8
1. HISTÓRICO DA NUTRIÇÃO
AN02FREV001/REV 4.0
9
“Deixe sua comida ser seu remédio e seu remédio ser sua comida.”
Hipócrates (460 a 370 a. C), Grécia, cerca de 400 a.C. (Documentário Food Matters,
www.foodmatters.tv)
FIGURA 2 - HIPÓCRATES
AN02FREV001/REV 4.0
10
comprovado que uma alimentação saudável associada à prática de atividade física
promove a saúde e reduz o risco de desenvolvimento de doenças crônicas tais
como: as doenças cardiovasculares, diabetes mellitus tipo II, certos tipos de
cânceres, hipertensão arterial e obesidade (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012;
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2010; SOCIEDADE BRASILEIRA
DE DIABETES, 2009). Tratar e prevenir doenças por meio da alimentação já se
provou ser eficiente e econômico.
1.1 NUTRIÇÃO
1.1.1 O quê é?
AN02FREV001/REV 4.0
11
FIGURA 3 – CICLO DOS PROCESSOS FISIOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS
DA NUTRIÇÃO
FONTE: Adaptado de GUYTON & HALL: Tratado de Fisiologia Médica, 2006 e MCARDLE;
KATCH; KATCH: Fisiologia do Exercício: Energia, Nutrição e desempenho Humano, 2003.
AN02FREV001/REV 4.0
12
suprimento de água, eletrólitos e nutrientes do organismo, em um fluxo contínuo
(GUYTON & HALL, 2006).
FONTE: Disponível em: GUYTON & HALL: Tratado de Fisiologia Médica, 2006.
AN02FREV001/REV 4.0
13
nutrientes absorvidos em maior quantidade são a água e os sais minerais. A
superfície interna do intestino delgado é especializada em processos absortivos,
devido a sua grande superfície de contato em razão de seu aspecto ondulado
formado por inúmeras projeções em forma de luva (vilosidades intestinais), que
possuem no seu interior uma pequena rede de capilares sanguíneos e um vaso
linfático (quilífero).
Os nutrientes podem ser absorvidos por duas formas: direta ou indireta. Um
nutriente é absorvido de forma direta quando não necessita da ajuda de outras
substâncias para serem absorvidos pelo organismo, já a forma indireta necessita da
ajuda de outras substâncias para sua absorção, como por exemplo, o cálcio, que
necessita da presença de vitamina D, ou o ferro, cuja passagem para o meio interno
depende da presença da vitamina B12 (GUYTON & HALL, 2006).
O processo de transporte dos nutrientes é realizado pelo sistema circulatório
e linfático. A veia porta hepática é responsável por transportar até o fígado os
aminoácidos, glicose, sais minerais, alguns ácidos graxos e as vitaminas
hidrossolúveis. A maior parte dos ácidos graxos e vitaminas lipossolúveis são
transportados pelos vasos linfáticos através do canal torácico até à veia cava
superior, onde entram na corrente sanguínea, através da qual são distribuídos às
células (GUYTON & HALL, 2006).
AN02FREV001/REV 4.0
14
FIGURA 5 – SISTEMA CIRCULATÓRIO E LINFÁTICO
AN02FREV001/REV 4.0
15
vitalidade, melhora da função do sistema imunológico, controle do ganho de peso e
manutenção e/ou redução do risco de muitas doenças crônicas (EUROPEAN
HYDRATION INSTITUTE, 2012; RONDÓ JÚNIOR, 2007; MCARDLE; KATCH;
KATCH, 2003).
Deficiências, excessos e desequilíbrios nos aportes têm o potencial de
produzir efeitos negativos sobre a saúde, que podem desencadear uma série de
distúrbios relacionados à dieta.
Nos distúrbios relacionados à deficiência do aporte nutricional podemos citar
o escorbuto (falta de vitamina C), a osteoporose (falta de cálcio) e a anemia (falta de
ferro), quanto aos distúrbios causados pelo excesso do aporte nutricional podemos
citar a obesidade (excesso de energia) e a doença arterial coronariana (excesso de
gordura). Os desequilíbrios de ingestão podem ocorrer durante os períodos de alta
demanda nutricional, tais como o crescimento ou a gravidez, durante os eventos de
vida estressantes ou quando as dificuldades físicas ou psicológicas tornam-se
difíceis de conseguir os níveis nutricionais adequados, tais como durante a velhice
(EUROPEAN HYDRATION INSTITUTE, 2012).
A nutrição em seu nível microscópico (nutrientes) se divide em dois tipos:
macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídeos) e micronutrientes (vitaminas e
minerais), além da água que não é um nutriente, porém desempenha funções vitais
no organismo. Dentro desta divisão de macro e micronutrientes existe outra que os
classifica de acordo com sua função metabólica: energéticos (fornecem energia para
as atividades do dia a dia), construtores (são importantes para a construção e
manutenção do organismo, como os nossos ossos, pele e músculos) e reguladores
(são necessários ao bom funcionamento do organismo, auxiliando na prevenção de
doenças e no crescimento) (BUSHMAN, 2011; PHILIPP, 1999).
AN02FREV001/REV 4.0
16
FIGURA 6 – MACRO E MICRONUTRIENTES
1.2 METABOLISMO
1.2.1 O que é?
AN02FREV001/REV 4.0
17
FIGURA 7 – SISTEMA DA REDE INTEGRADA DAS VIAS METABÓLICAS DO SER
HUMANO
AN02FREV001/REV 4.0
18
pesquisas indicam que os sistemas complexos multienzimáticos são mais comuns
que outros (NEWSHOLME; LEECH, 2010; MCARDLE; KATCH; KATCH, 2003).
FONTE: Adaptado de NEWSHOLME; LEECH: Functional Biochemistry in Health and Disease, 2010.
AN02FREV001/REV 4.0
19
FIGURA 9 – ORGANIZAÇÃO DAS VIAS METABÓLICAS
FONTE: Adaptado de NEWSHOLME; LEECH: Functional Biochemistry in Health and Disease, 2010.
AN02FREV001/REV 4.0
20
enzimática de cada uma das vias, o perfil metabólico característico de cada órgão e
o controle hormonal (HALPERN, 1997).
O metabolismo é dividido em dois grupos: anabolismo e catabolismo. O
anabolismo ou biossíntese é fase construtiva do metabolismo onde as moléculas
precursoras são reunidas para se tornarem as grandes macromoléculas que
constituem as células. O processo de anabolismo promove o aumento do tamanho e
complexidade da molécula, ele também requer o fornecimento de energia livre na
forma de ATP e equivalentes redutores NADPH (fosfato de dinucleótidio de
nicotinamida e adenina) e NADH (dinucleótidio de nicotinamida e adenina).
O catabolismo se refere à fase de degradação do metabolismo. Nele as
moléculas organizadas (nutrientes), provenientes do meio ambiente ou do próprio
organismo serão degradadas por reações consecutivas a produtos finais menores e
simples, assim acompanhando a liberação de energia na forma de ATP e
equivalentes redutores (NADPH e NADH).
O anabolismo e o catabolismo apresentam diferenças na regulação de
maneira a não acontecer ciclos fúteis, levando apenas ao funcionamento da via
metabólica que está sendo necessária naquele momento. Quando o catabolismo
supera em atividade o anabolismo, o organismo perde eficiência, o que acontece em
períodos de jejum prolongado ou doença; mas se o anabolismo superar o
catabolismo, o organismo cresce e aumenta eficiência. Se ambos os processos
estão em equilíbrio, o organismo encontra-se em equilíbrio dinâmico ou homeostase
(GUYTON & HALL, 2006; MCARDLE; KATCH; KATCH, 2003).
AN02FREV001/REV 4.0
21
FIGURA 10 – CATABOLISMO E ANABOLISMO NO METABOLISMO CELULAR
FONTE: Adaptado de GUYTON & HALL: Tratado de Fisiologia Médica, 2006 e MCARDLE;
KATCH; KATCH: Fisiologia do Exercício: Energia, Nutrição e Desempenho Humano, 2003.
AN02FREV001/REV 4.0
22
1.2.3 Como funciona?
AN02FREV001/REV 4.0
23
FIGURA 11 – MODULAÇÃO ALOSTÉRICA
AN02FREV001/REV 4.0
24
Portanto, o aumento das concentrações de acetil-CoA, citrato, NADH ou
FADH2 também pode ser considerado como sinalizadores de alta energia celular,
uma vez que os mesmos alimentam a principal via de produção de ATP, a
fosforilação oxidativa. Por outro lado, a diminuição ou ausência de nutrientes na
célula, resulta na produção de moléculas de baixa energia como o ADP, AMP
(adenosina monofostato) e NAD+ (dinucleótidio de nicotinamida e adenina), os quais
também são moduladores alostéricos de várias enzimas reguladoras. O aumento
das concentrações de AMP intracelulares além de regular a atividade de inúmeras
enzimas por alosteria irá ativar enzimas quinases dependentes de AMP, resultando
em uma enorme cascata de reações celulares. De tal modo, que o perfil metabólico
das células será profundamente modificado em função do nível de energia, o qual,
em última instância, depende do aporte nutricional (NEWSHOLME; LEECH, 2010;
HARDIE; HAWLEY, 2001;STEIN et al. 2000; KEMP et al., 1999).
A regulação hormonal é externa à célula, essa regulação é integrada e
simultânea a vários tecidos, sendo controlada através da regulação neuroendócrina.
Os hormônios são importantes moduladores da atividade enzimática, este fato se
deve, porque sua ação na célula pode resultar na ativação de proteínas quinases ou
de fosfoproteínas fosfatases, as quais atuam sobre as enzimas, de forma que estas
ganhem ou percam um grupamento de fosfato, que está intimamente relacionado à
modulação da atividade enzimática, esse mecanismo também é conhecido como
regulação covalente. As enzimas sofrem regulação covalente por fosforilação de um
ou mais de um resíduo de serina, treonina ou tirosina através da ação de enzimas
quinases. Esta fosforilação pode ser revertida pela ação de enzimas fosfoproteínas
fosfatases. A presença do grupo fosfato modifica a atividade catalítica de várias
enzimas importantes do metabolismo celular, ativando-as ou inibindo-as
(NEWSHOLME; LEECH, 2010).
AN02FREV001/REV 4.0
25
FIGURA 12 – MECANISMO GERAL DE REGULAÇÃO ENZIMÁTICA COVALENTE
FONTE: Adaptado de NEWSHOLME; LEECH: Functional Biochemistry in Health and Disease, 2010.
Vale ressaltar, que muitos hormônios têm natureza hidrofílica e por esse
motivo, são incapazes de atravessar a membrana plasmática. Estes hormônios só
conseguem atuar nas células através de ligações a um receptor de membrana,
quase sempre por uma proteína transmembranar, que possui um sítio específico
para ligação hormonal. A ligação hormônio-receptor promove alterações no
ambiente interior da célula que resultará na síntese ou ativação de uma molécula
intracelular, chamada de segundo mensageiro, o qual passa a ser a responsável
pela ação do hormônio dentro da célula.
Alguns hormônios, como o glucagon e a adrenalina têm como segundo
mensageiro a molécula de nucleotídeo de adenina na forma cíclica, o AMP cíclico ou
AMPc. A principal característica do AMPc é funcionar como um ativador de proteínas
quinases, bem como inibidor das fosfoproteínas fosfatases. Consequentemente, na
presença destes hormônios, várias enzimas são moduladas pelo processo de
fosforilação. Sabe-se ainda, que a insulina antagoniza os efeitos do glucagon e da
adrenalina por mecanismos distintos dependentes ou não do AMPc, porque sua
presença leva a ativação das fosfoproteínas fosfatases, o que culmina na
desfosforilação das enzimas regulatórias das células em que atua (NEWSHOLME;
LEECH, 2010; CHIN; YANG; RAVATN et al., 2002; DANIEL; WALKER; HABENER,
1998).
AN02FREV001/REV 4.0
26
Dentre os principais hormônios que influenciam diretamente o metabolismo
celular temos: a insulina, o glucagon, as catecolaminas adrenalina e noradrenalina, o
cortisol, o hormônio do crescimento entre outros. Como a presença da insulina
sempre está associada a uma situação inicial de hiperglicemia, a sua ação
primordial é, a de diminuir a glicemia. No entanto, a presença deste hormônio
também significa uma situação de alto suprimento energético para células, e, neste
momento as reações anabólicas, as quais necessitam de energia para ocorrer, são
favorecidas. A ação da insulina sobre a maioria das vias metabólicas é justamente
de ativação da síntese de ácidos graxos, triglicerídeos, colesterol, proteínas e
glicogênio (NEWSHOLME; LEECH, 2010; WILLIAMS; MOBARHAN, 2003;
MCARDLE; KATCH; KATCH, 2003).
Já a concentração celular de uma dada enzima se refere aos fatores que
irão afetar a velocidade de uma reação catalisada devido à diferença de
concentração entre enzimas e substratos, isso se deve pelo fato das quantidades de
substratos variarem durante o curso de uma reação, na medida em que os
substratos são convertidos em produtos (NEWSHOLME; LEECH, 2010).
1.3.1 O que é?
AN02FREV001/REV 4.0
27
O peso, idade, gênero e o nível de atividade física são fatores importantes
na regulação do metabolismo. Por exemplo, as pessoas que apresentam o peso
mais alto necessitam de um valor calórico maior, a idade mais avançada torna o
metabolismo mais lento, os homens possuem maior massa muscular em relação às
mulheres e, com isso possuem um metabolismo mais rápido. Além desses fatores, a
prática de exercícios físicos deixa o metabolismo mais rápido. Todos esses dados
devem ser considerados quando o assunto refere-se ao metabolismo de cada
pessoa (MCARDLE; KATCH; KATCH, 2003).
AN02FREV001/REV 4.0
28
FIGURA 13 – BALANÇO ENERGÉTICO
FONTE: Adaptado de MATSUDO, S.; MATSUDO, V.: Actividad física y obesidad: Prevención &
tratamento, 2008.
FIM DO MÓDULO I
AN02FREV001/REV 4.0
29