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PERFIS

INDUSTRIAIS

BLOCOS DE CONCRETO
PERFIS INDUSTRIAIS
Este perfil industrial faz parte do Programa “Ação Integrada de De-
senvolvimento em Municípios Mineiros” implementado pela Compa-
nhia Energética de Minas Gerais (Cemig), em parceria com o Institu-
to de Desenvolvi mento Integrado de Mi na s Gerais (INDI), v isando des-
pertar empresários em potencial, interessados em iniciar um empre-
endimento de pequeno porte.

O INDI, empresa vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento


Econômico (SEDE) e mantida pela Cemig e pe lo Banco de Desenvolvime n-
to de Minas Gerais (BDMG), tem por objetivo a consoli daçã o do par-
que industrial mineiro.

A série “Perfis Industriais” apresenta sugestões para a implantação


de empreendimentos produtivos e de serviços, que podem ser exe-
cutados a partir da aplicação de capitais relativamente pequenos.

Cada estudo constitui um passo inicial, podendo os interessados na


implantação de determinado empreendimento procurar o INDI e os
escritórios regionais da Cemig, para que sejam analisados mais deta-
lhadamente os aspectos que exigirem maior aprofundamento.

O INDI está sempre à disposição do empresário para fornecer infor-


mações complementares, realizar pesquisas adicionais ou prestar as-
sistência, tanto na fase de elaboração do projeto quanto em seu
acompanhamento junto aos órgãos do Governo.
FÁBRICA DE
BLOCOS DE CONCRETO

Este perfil apresenta instruções gerais para implantação de uma peque-


na fábrica para produção de blocos de concreto. Contém um fluxogra-
ma de produção, sugestão de "layout" da indústria e indica requisitos
necessários à implantação do projeto.
Os dados apresentados são indicativos e servem de base para o empresá-
rio decidir se vale ou não a pena se aprofundar na análise de investimento.

ASPECTOS
GERAIS

Os blocos de concreto são utilizados na construção civil, substituindo


os tijolos cerâmicos e apresentando as seguintes vantagens: maior ta-
manho, reduzindo a mão-de-obra no assentamento; maior resistência à
compressão do que os tijolos cerâmicos furados; maior uniformidade,
reduzindo a espessura da argamassa; e menor influência de fatores cli-
máticos na sua produção.
Cimento, areia e brita são as matérias-primas usadas na fabricação do
bloco de concreto. Pode ser comercializado após 72 horas, no mínimo,
de sua produção, tempo em que é mantido nas prateleiras em área co-
berta (24 horas) e em processo de secagem ao tempo (48 horas). A sua
cura completa se dará em 28 dias.
Este tipo de indústria não é muito exigente quanto a fatores locacionais.
Contudo, é importante que sua localização seja a mais próxima possível
do mercado consumidor.
De preferência, dever situar-se na periferia da cidade, devido ao ruído
provocado pelos vibradores e ao baixo custo do terreno. A mão-de-obra REQUISITOS PARA
requerida é facilmente treinável.
Os blocos de concreto podem ser produzidos nas formas e tamanhos PRODUÇÃO
desejados, dependendo das matrizes utilizadas.
Todavia existem alguns modelos de uso mais comum que já representam • Capacidade anual (efetiva): 540.000 unidades
uma padronização no setor da construção civil (ver produção sugerida).
Por outro lado, as normas brasileiras estabelecem os limites e tolerânci- • Escala de produção: variável de acordo com as diferentes capacida-
as a serem adotados na fabricação dos blocos, especificando e padro- des das matrizes para fabricação de cada tipo de bloco e com o po-
tencial de demanda de cada um.
nizando formas, dimensões e qualidades intrínsecas, além de disciplinar
seus componentes (cimento portland, areia doce lavada e de granulação • Cronograma de operação: 8 horas/dia, 300 dias/ano
média ou fina, e pó de brita nº 00).
Um rigoroso controle de qualidade é a chave para o sucesso do empre- • Produção sugerida:
endimento. Existem instituições que realizam testes de qualidade dos
Potencial de demanda Quantidade produzida por matriz Produção anual (unidades)
blocos de concreto, bem como analisam as matérias-primas a serem uti-
50% 10 x 20 x 40 4 360.000
lizadas na sua fabricação, de forma a estabelecer o melhor traço (dosa-
30% 15 x 20 x 40 2 108.000
gem adequada dos componentes) e as condições ideais de cura. 20% 20 x 20 x40 2 72.000

• Edificações:
• galpão (150 m 2)
• escritório (50 m 2)

• Máquinas e equipamentos principais:


• 1 betoneira 320 litros, 1 vibro-prensa semi-automática, 4 carrinhos, 2.000 estrados
de madeira, 3 caçambas de madeira, 3 matrizes (1 para cada tipo de bloco), 1 mo-
tor de 4,5 Kw (betoneira), 1 motor de 0,8 Kw (vibro-prensa).

• Matérias-primas e insumos (consumo anual):


• cimento (486.720 kg)
• areia doce (2.592 m 3)
• brita 0 (1.296 m 3)

• Insumos: energia elétrica (22.080 Kw)

• Mão-de-obra
• direta - 7 pessoas
• indireta - 2 pessoas
PROCESSO PRODUTIVO PLANO DE INVESTIMENTO
• Traço do concreto: 1:8:4 (1 medida de cimento: 8 medidas de areia: 4
medidas de brita) Estão relacionados a seguir os itens a serem considerados no levanta-
mento de recursos necessários para investimento e projeção anual de
ETAPAS: receitas, custos e lucros.

preparação do concreto 1. Investimento fixo (necessário para a operação da empresa):


• terreno;
• galpão;
as matérias-primas são despejadas na betoneira ou misturadora na • máquinas e equipamentos;
proporção indicada pelo traço. O equipamento gira durante 3 minutos
• móveis e utensílios;
ate que a mistura tome a forma de uma massa seca.
• veículos;
• eventuais (10% do valor do investimento fixo).

2. Capital de giro (recursos necessários para a empresa iniciar


vibração e prensagem do bloco
e manter sua atividade operacional):
• caixa mínimo (recursos para despesas rotineiras);
a massa de concreto é vibrada e prensada nas formas específicas du- • matérias-primas, embalagens e materiais secundários;
rante, aproximadamente, 30 segundos. • financiamento das vendas;
• insumos e serviços básicos;
• mão-de-obra.

retirada do bloco da matriz


3. Investimento total:
• investimento fixo + capital de giro
após a prensagem, os blocos são desmodelados e conduzidos para a
área coberta de primeira cura, devendo permanecer ao abrigo do tempo 4. Custos fixos anuais (ocorrem independentemente da
durante 24 horas, no mínimo. São empilhados em estrados de madeira. produção e vendas):
• salários + encargos sociais (mão-de-obra indireta)
• “pró-labore”;
• contabilidade;
cura e secagem do bloco • depreciação;
• aluguéis
os blocos são transportados dos estrados para a secagem final ao re- • manutenção
lento, sofrendo sempre aspersões de água até sua completa cura. • material de expediente
Após 48 horas a produção pode ser comercializada. • outros (3% sobre a soma).
5. Custos variávies anuais (variam proporcionalmente ao volume de
produção e vendas): PESQUISA DAS NECESSIDADES
• matérias-primas
• mão-de-obra direta e encargos E VIABILIDADE
• materiais secundários
• embalagens
• insumos Antes de decidir implantar o projeto, o empresário deve estudar mais
• impostos detalhadamente o assunto, procurando responder às seguintes
• fretes questões:
• comissões sobre vendas

6. Custos anuais totais: • Qual a literatura disponível sobre o assunto?


• custos fixos + custos variáveis.
• Existe algum treinamento ou curso sobre o assunto?
7. Custo unitário do produto (rateio dos custos fixos e custos
variáveis diretos): • Qual a demanda atual do produto e como é atendida?
• compreende a soma entre: custo fixo unitário (custo fixo ÷
unidades produzidas) + custo variável direto unitário (matérias- • O mercado regional absorve a produção da nova indústria?
primas, embalagens, mão-de-obra direta, insumos ÷ unidades
produzidas). • Qual o plano de vendas e distribuição do produto e a quem deve ser
vendido?
8. Custo de comercialização (custos percentuais que incidem
sobre o preço de venda):
• A estimativa do preço de venda e a qualidade do produto o farão
• (%) impostos;
• (%) comissões; competitivo?
• (%) expedição.
• Qual o montante dos investimentos necessários à implantação da
9. Margem de lucro (lucro desejado) unidade?
• percentual definido de acordo com a política de vendas da
empresa; • Existem profissionais especializados na elaboração do projeto das
• deve levar em conta aspectos de mercado e concorrência. instalações e dimensionamento dos equipamentos?

10. Preço de venda (PV): • Quais são os fornecedores de máquinas e equipamentos?


PV = custo unitário do produto
1 - (custo de comercialização • Quais são os forn e c e d o res de matérias-primas e materiais
em % + margem de lucro em %)
secundários?
11. Receitas operacionais (resultam da projeção das vendas
durante o ano): • Existe algum órgão financiador do projeto?
• quantidade de produtos destinados à venda x preço de venda
estimado. • Qual é a forma de financiamento da unidade?

12. Lucro operacional: • Há um cronograma para a construção, entrega do equipamento,


• receitas operacionais - custos anuais totais. obtenção de materiais e suprimentos, treinamento de pessoal e iní-
cio de operação?

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