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A grande vantagem da RNM reside na sua segurança, já que não usa radiação
ionizante, nas diversas capacidades em promover cortes tomográficos em muitos e
diferentes planos, dando uma visão panorâmica da área do corpo de interesse e,
finalmente, na capacidade de mostrar características dos diferentes tecidos do corpo.
A estrutura do átomo
Ressonância Do Núcleo
Cada próton tem seu próprio campo magnético, que começa a se desorganizar
e a afetar núcleos vizinhos em uma reação simultânea, após cada pulso de RF,
transferindo energia entre si e conseqüentemente saindo de fase. Essa relação próton-
próton (ou spin-spin) é também chamada de Tempo 2 de relaxamento ou
simplesmente T2.
A Aplicação de pulsos de RF adiciona energia ao sistema e faz com que os
prótons mudem para um estado de maior excitação ou de maior energia. O processo
de dissipação dessa energia, no ambiente magnético desses prótons, e o seu retorno
ao estado de mais baixa energia, é chamado de Tempo 1 de relaxamento ou T1.
Como para se formar uma imagem em RNM vários pulsos de RF são necessários, é
imperativo que se aguarde um certo tempo de relaxamento para que o próximo pulso
de RF seja eficiente, ou seja, deve-se aguardar um determinado T1.
- Ar, sangue c/ fluxo rápido, ligamentos, tendões, osso cortical, tecido cicatricial e
calcificação.
Hipersinal em T1:
Hiposinal em T1:
Osso cortical, MAV (má-formação AV), infarto, infecção, tumores, esclerose, cistos,
calcificação, fluxo, água (moléculas livres –ex. líquor), água (moléculas ligadas a
proteínas – ex.edema), hemossiderina, ferro, fibrose e hematoma na fase aguda
(desoxi-hemoglobina).
Hipersinal em T2:
Hiposinal em T2:
T1:
T2:
DP:
- Útil para a visualização de estruturas como menisco, ligamentos, muito utilizado para
protocolos de músculo esquelético;
T2 GRE:
-Mais uma variante da IR, usando um tempo de inversão (TI) muito longo, no momento
em que o vetor de magnetização longitudinal do líquor estiver passando por zero.
Dessa forma não será possível ler o sinal do líquor, e a imagem do exame será
“desidratada”, sem líquor. Essa sequência é muito usada em exame de neurologia por
RM, pois realça as lesões na medula vertebral e parênquima cerebral, não as
confundindo c/ lesões expansivas.
RM de Músculo Esquelético:
T2 – (SE/FAT SAT) – auxiliam nas lesões tanto na medula óssea como nos tecidos
moles.
Ax, Cor ou Sag GRE se houver suspeita de sangue (a. falciforme) nas
articulações
Sequências utilizadas: Cor, Ax, Sag – com ponderações em T1 e T2 FAT SAT e pós
gd T1 com FAT SAT.
Importante: sempre colocar um marcador (por ex: vitamina E, glicerina) no local onde
paciente senti dor, pois pode ajudar a localizar a possível lesão.
RM de Coluna Vertebral:
Indicações:
- Alterações degenerativas nos corpos vertebrais, discos e estruturas ligamentares da
coluna;
- Anormalidades congênitas;
Sequências adicionais:
Sequências utilizadas: Sag, Ax, Cor, com ponderações em T1 e T2, fazer somente
uma sequência com FAT SAT, por ex: Sag T2 FAT SAT, e pós gd T1 com FAT SAT.
RM de Mamas:
A RM não deve ainda ser utilizada isoladamente e tem que utilizar tanto o método de
mamografia, quanto a ultra-sonografia, sempre associar os métodos para comparar os
resultados. As aplicações das imagens por RM de mama têm atualmente duas
categorias: as comprovadas e as investigacionais.
Indicações:
Sequências utilizadas: Sag, Ax, com ponderações em T1, T2 FAT SAT, STIR, e pós
gd T1 com FAT SAT.
RM de Abdome:
Considerações Gerais;
- Nas sequências in-phase e out-phase, que são ponderadas em T1, elas auxiliam em
patologias como esteatose hepática, nódulos nas supra-adrenais e entre outros;
Fígado :
Principais patologias:
• Hepatopatias focais:
Cistos hepáticos;
Hemangiomas;
Metástases;
Carcinomas hepatocelulares;
Adenoma hepatocelular;
Abcessos hepáticos.
• Hepatopatias difusas:
Infiltração gordurosa;
Cirrose;
Esteatose;
Síndrome de Budd-Chiari;
Hemocromatose/Hemossiderose
Sistema biliar:
Principais patologias:
• Cálculos biliares;
• Colescistites:
Aguda/Crônica;
Gangrenosa;
• Colangiocarcinoma;
• Colédoco-litíase;
Pâncreas:
• Carcinoma pancreático;
Insulinoma;
Gastrinoma;
Glucagonomas;
Vipomas;
• Pancreatites.
Baço:
O sinal esplênico normal é hipointenso nas imagens ponderadas em T1 e hiperintenso
em relação ao fígado nas imagens ponderadas em T2. Principais patologias:
• Linfomas;
• Metástases;
Glândula adrenal:
Tanto a hemorragia (hiper - T1 e T2) quanto à necrose (sinal misto), pode alterar as
características de sinal de uma massa tumoral adrenal. Principais patologias:
• Feocromocitoma;
• Neuroblastoma;
• Adenoma;
• Hiperfunção cortical:
Hiperaldosteronismo primário;
Síndrome de Cushing;
Colangio / Uroressonância:
Podem ser usadas sequência FSE ou SS-FSE com TE e TR muito longos, para
produzir imagens intensamente ponderadas em T2, nas quais seja visualizado
apenas líquido (que apresenta um tempo de decaimento muito longo em T2).
RM de Pelve:
• Adenocarcinoma de próstata;
• Prostatite crônica;
• Granuloma;
• Infarto;
• Tumores testiculares;
• Processos inflamatórios;
• Hidrocele;
• Avaliação retroperitoneal.
• Adenomiose;
• Massas ovarianas;
• Endometriose.
• Anomalias congênitas;
• Carcinoma do endométrio;
• Carcinoma da cérvix;
• Tumores da vagina;
• Avaliação retroperitoneal.
• Câncer de bexiga;
• Malformações ureterais;
• Câncer de reto;
RM Obstétrica:
A RM pode ser usada para medir as proporções pélvicas e avaliar lesões pélvicas
coincidentes com a gravidez. O objetivo da pelvimetria por RM é visualização dos
marcos anatômicos ósseos sacrais e da sínfise pubiana, para permitir medidas
precisas.
Indicação:
- Placenta prévia;
Considerações gerais:
Outra alternativa são sequências rápidas como SS-FSE, que podem ser utilizados com
muita eficácia.
RM de Tórax:
A RM tem o seu uso limitado pela perda de sinal causada por artefatos de
suscetibilidade magnética, artefatos cardíacos , respiratórios e baixa RSR. Principais
patologias:
• Mediastino e Hilos:
Câncer pulmonar;
Metástases;
Linfadenopatia traqueobrônquica;
Malformações artério-venosas;
Linfomas.