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Ressonância Magnética Nuclear:

A grande vantagem da RNM reside na sua segurança, já que não usa radiação
ionizante, nas diversas capacidades em promover cortes tomográficos em muitos e
diferentes planos, dando uma visão panorâmica da área do corpo de interesse e,
finalmente, na capacidade de mostrar características dos diferentes tecidos do corpo.
A estrutura do átomo

Da estrutura básica do átomo, é sabido que uma nuvem de elétrons (partículas


negativamente carregadas) orbita em torno de uma massa nuclear, formada de
prótons (positivamente carregados) e nêutrons (eletricamente neutros).

Diferentemente das imagens de Raios-X, relacionadas com elétrons orbitais, o


sinal da RNM surge a partir do centro do átomo, ou núcleo. Embora as propriedades
químicas de um átomo dependam da estrutura de seus elétrons, as propriedades
físicas dependem largamente do seu núcleo, que é responsável por quase a totalidade
da massa do átomo. Embora prótons nucleares e elétrons orbitais possuam cargas
opostas e de mesma intensidade, a fim de manter neutralidade elétrica do átomo, o
número de prótons e nêutrons é freqüentemente desigual.

Esse principio de desigualdade no núcleo do átomo invoca uma definição em


física, chamada de "momento angular" do núcleo. Se os núcleos contem desigual
número de prótons e nêutrons, então, ele possui um momento angular ou uma
resultante angular. Se não existe desigualdade entre o número de prótons e nêutrons,
o momento é zero. Qualquer outra combinação terá uma resultante diferente de zero.

Somente aqueles átomos que possuem número impar de prótons e/ou


nêutrons serão capazes de produzir um sinal em RNM. Embora uma variedade de
mais de 300 diferentes tipos de núcleos possuam momento angular, apenas um seleto
grupo tem utilidade em medicina. Dentre esses: Hidrogênio, Carbono, Sódio, Fósforo,
Flúor.

De todos os átomos, o Hidrogênio é o mais simples, pois ele possui apenas um


próton. Ele é o mais importante átomo para a RNM, sobretudo porque em humanos,
ele corresponde a mais de dois terços do número de átomos encontrados em nosso
corpo. Além de sua abundância nos sistemas biológicos, o hidrogênio é altamente
magnético, o que o torna extremamente sensível a RNM. Outros núcleos também
podem gerar imagens em RM, mas, porém possuem imagens mais pobres
comparadas às do Hidrogênio.

Propriedades Magnéticas Do Átomo

O núcleo do átomo de Hidrogênio é formado por um próton, que é uma


pequena partícula positivamente carregada associada a um momento angular (ou
"spin"). A situação representada leva a formação de uma estrutura imaginária
semelhante a uma barra magnética com dois pólos orientados (norte e sul). Todos os
núcleos têm essa propriedade. Pensemos nos átomos como setas apontando em uma
direção. Na ausência de um campo magnético, as setas estarão apontando
aleatoriamente no espaço.

A fim de produzir uma imagem em RNM, o paciente é exposto a um poderoso e


uniforme campo magnético. Os campos magnéticos são medidos em unidades de
Tesla (T). Na maioria dos sistemas médicos em uso atualmente esses campos variam
de 0,2 T a 2,0 T de intensidade. Para comparar, o campo magnético do planeta Terra
é de aproximadamente 0, 00005 T, com pequenas variações em torno da Linha do
Equador e dos Pólos Glaciais.

Quando submetidos a um campo magnético, esses prótons (setas) tendem a


alinharem-se contra ou a favor desse campo. Na verdade, aproximadamente metades
desses prótons alinham-se contra e metade a favor do campo magnético, com discreta
predominância de prótons na mesma direção do campo. A diferença depende do
campo magnético aplicado, mas é mínima em qualquer circunstância. Embora
incrivelmente pequena essa diferença seja suficiente para produzir um sinal em RNM.

Deveremos sempre ter em mente o número de prótons existentes, que é da


ordem de bilhões e bilhões, 10 elevado a 23ª potência em um cm3 de água, para ser
mais exato. A somatória de todos esses momentos (setas) resultará em uma única
seta, também chamada de vetor resultante.

Como a discreta maioria da população de prótons submetida a um campo


magnético tende a seguir a direção do campo aplicado, o vetor resultante também
estará com essa orientação.

Ressonância Do Núcleo

A ressonância é um fenômeno comum na natureza. Para entendê-la, é


necessário discutir uma outra característica dos prótons. Além de terem um momento,
também chamado de "spin", esses prótons transladam em torno do eixo do campo
magnético, seja o do campo magnético da Terra no nosso dia a dia, seja o do campo
magnético aplicado para produzir uma imagem, como ocorre com a lua em volta da
Terra, como a Terra em volta do sol. A ressonância, na verdade, é a freqüência com
que o próton gira em torno desse eixo, e foi matematicamente definido por um físico
britânico chamado Joseph Larmor.

A freqüência, segundo Larmor, é proporcional ao campo aplicado e a cada


núcleo usado.

Cada aparelho de RM, terá, dessa forma, uma freqüência característica,


baseada apenas na intensidade de seu campo magnético, já que praticamente
usamos sempre o mesmo núcleo (Hidrogênio).

No espectro eletromagnético temos radiações ionizantes de alta energia e alta


freqüência, que incluem Raios-X e várias outras formas, usados para imagem médica,
pois podem atravessar o organismo. A desvantagem desse tipo de radiação está no
dano que pode causar as células do corpo por seus efeitos ionizantes. Seguem-se no
espectro, radiações de baixa freqüência e baixa energia, que incluem a luz visível, a
luz infravermelha e a ultravioleta. São potencialmente mais seguras que as radiações
ionizantes, mas não tem muita utilidade em medicina, já que o corpo humano não é
transparente a elas. Finalmente, mais baixa freqüência, mais baixa energia, na
variação das ondas de rádio, por exemplo, o corpo humano uma vez mais se torna
transparente e é essa janela no espectro eletromagnético que é usada em RNM.

Para se produzir um sinal em RNM e então uma imagem, o vetor resultante,


orientado de acordo com o campo magnético aplicado, deverá ser deslocado dessa
posição e induzir a formação de uma corrente elétrica em uma bobina especialmente
preparada para perceber a mudança de posição. Em outras palavras, seria como
atingir uma bola de sinuca em movimento com uma outra bola e então registrar a
mudança que ocorre na orientação da primeira. Para mudar a direção do vetor
resultante de sua orientação básica usa-se uma onda de Radio Freqüência (RF) da
janela do espectro eletromagnético. A RF deverá estar em sintonia com a freqüência
de ressonância do sistema.

A amplitude e a duração da RF poderão ser controladas para se produzir uma


variedade de angulações e mudanças do vetor resultante. Para tradicionais imagens
de RNM usa-se uma RF que varia o angulo de 90 a 180 graus. Existem muitas outras
variações com ângulos menores e que são usados em condições especiais, como
para diminuir o tempo de aquisição das imagens, por exemplo.

Após cada pulso de RF aplicado, o sistema representado pelo vetor resultante


inicia o que se chama "relaxamento", retornando ao equilíbrio anterior a RF após um
determinado lapso de tempo, chamado de "tempo de relaxamento".

Em RNM, esse tempo de relaxamento depende de vários fatores, como a


intensidade da RF e do campo magnético usados, da uniformidade desses campos
magnéticos, do tipo de tecido orgânico, da interação entre prótons, entre outros.

Primeiro, após a RF, o vetor resultante tende a perder a orientação no plano


para o qual fora desviado. Isso resulta da falta de homogeneidade do campo
magnético (supondo que apenas Deus seja perfeito, até mesmo um campo magnético
pode ter pequenas variações em seu curso). Essa perda natural que ocorre com todos
os aparelhos de RM é chamada de Tempo 2* de relaxamento ou T2* (leia-se tempo 2
asterisco ou tempo 2 estrela). Esse tipo de relaxamento é danoso e deve ser corrigido
para que não interfira na produção da imagem. Para isso, a cada determinado
intervalo de tempo, outro pulso de RF é aplicado e novamente os prótons tendem a
alinharem-se no plano desviado. Esse tempo decorrente chama-se de "echo time" (do
inglês echo=eco; time=tempo), ou ET.

Cada próton tem seu próprio campo magnético, que começa a se desorganizar
e a afetar núcleos vizinhos em uma reação simultânea, após cada pulso de RF,
transferindo energia entre si e conseqüentemente saindo de fase. Essa relação próton-
próton (ou spin-spin) é também chamada de Tempo 2 de relaxamento ou
simplesmente T2.
A Aplicação de pulsos de RF adiciona energia ao sistema e faz com que os
prótons mudem para um estado de maior excitação ou de maior energia. O processo
de dissipação dessa energia, no ambiente magnético desses prótons, e o seu retorno
ao estado de mais baixa energia, é chamado de Tempo 1 de relaxamento ou T1.
Como para se formar uma imagem em RNM vários pulsos de RF são necessários, é
imperativo que se aguarde um certo tempo de relaxamento para que o próximo pulso
de RF seja eficiente, ou seja, deve-se aguardar um determinado T1.

A Imagem Em Ressonância Magnética

O Contraste da imagem em RNM é baseado nas diferenças de sinal entre


distintas áreas ou estruturas que comporão a imagem. A RNM tem um contraste
superior a Tomografia Computadorizada (TC) na resolução de tecidos ou partes
moles. Na TC, a atenuação de Raios-X pelo paciente é a maior fonte de contraste.
Desta forma, a quantidade de atenuação reflete a densidade do elétron do paciente.
Por outro lado, o contraste em RNM é o resultado da interação de diferentes fatores,
incluindo a densidade dos prótons, T1, T2, a susceptibilidade magnética e o fluxo dos
líquidos corporais.

Se apenas a densidade dos prótons fosse a fonte de contraste em RNM,


talvez, então, ela não fosse melhor que a TC em termos de resolução e contraste. A
RNM tem vantagens em outras áreas, mas com respeito às partes moles, a relação
entre a densidade de prótons e a densidade de elétrons varia da ordem de apenas
10%, o que não seria vantajoso. Felizmente, existem outras e melhores fontes de
contraste em RNM.

T1 e T2 oferecem contraste em RNM definitivamente superior à TC. Isso ocorre


porque muitas substâncias com similar densidade de prótons e elétrons resultarão em
diferentes sinais na RNM devido a diferentes tempos de relaxamento em T1 e T2.

Uma outra forma de contraste em RNM baseia-se na susceptibilidade


magnética de várias substâncias, ou seja, a maneira como elas respondem a um
campo magnético. Essa susceptibilidade é o resultado de propriedades químicas e
físicas de cada substância, e é largamente explorada na produção de materiais de
contraste usados nos exames de RNM. Como exemplos têm substâncias ditas
diamagnéticas (efeito oposto sobre o campo magnético), paramagnéticas (efeito
positivo, potencializando os efeitos do campo e melhorando a eficiência de T1 e T2) e,
finalmente, substâncias superparamagnéticas e ferromagnéticos (metais, por exemplo)
que também possuem efeitos positivos no campo magnético aplicado.

O programa de computador do equipamento realiza o armazenamento dos


sinais emitidos pelos vários tecidos do corpo, sejam eles em T1, T2 ou qualquer outra
seqüência e, através de uma operação algorítmica, os transforma em imagens digitais.

Desvantagens Da Ressonância Magnética

O campo magnético de altíssima magnitude é potencialmente perigoso para


aqueles pacientes que possuem implantes metálicos em seus organismos, sejam
marca-passos, pinos ósseos de sustentação, clips vasculares e etc. Esses pacientes
devem ser minuciosamente interrogados e advertidos dos riscos de aproximarem-se
de um magneto e apenas alguns casos, com muita observação, podem ser permitidos.

A RNM possui pouca definição na imagem de tecidos ósseos normais, se


comparada à TC, pois esses emitem pouco sinal. Na verdade, essa é uma
desvantagem relativa, já que a falta de sinal pode ser delineada em RNM como áreas
negras, e assim sendo, seria possível observar todo o curso de partes ósseas. Além
disso, alterações na densidade de prótons desses ossos, promovido por patologias
como câncer seriam prontamente acusados pela RNM.
Resumão:

Prótons de Hidrogênio – Porque utilizamo-lo em RM?

- É o próton mais abundante do corpo humano: pois somos formados de 65 a70% de


H2O – 2 prótons de hidrogênio;

- Possui propriedade de um imã (núcleos c/ nº ímpares de prótons e/ou nêutrons,


apresentam um momento magnético, e qdo estão em movimento se comporta como
um magneto);

- Possui a maior razão giromagnética 42,6 MHz/T

Características das Ponderações:

T1: TR: < 700ms(curto) / TE: < 40ms(curto)

T2: TR: >2.000 a 4.000ms aproximadamente(longo) / TE: > 80 à 120ms(longo)

DP: TR: 800 a 1.500ms(longo) / TE: < 40ms (curto)

Resumo das características de contraste ma anatomia normal e patológica:

Ausência de sinal (Em T1/ T2):

- Ar, sangue c/ fluxo rápido, ligamentos, tendões, osso cortical, tecido cicatricial e
calcificação.

Hipersinal em T1:

Gordura, hemangioma, lipoma intra-ósseo, após radioterapia (tecido), depósito de


gordura por degeneração, metemoglobina, cistos c/ líquido proteináceo, meios de
contraste paramagnético, sangue c/ fluxo lento, retinoblastoma, mielinização,
melanina, colesterol líquido, fluidos hiperproteicos, hemorragia subaguda (meta-
hemoglobina intra e extracelulares) e efeitos paramagnéticos;

Hiposinal em T1:

Osso cortical, MAV (má-formação AV), infarto, infecção, tumores, esclerose, cistos,
calcificação, fluxo, água (moléculas livres –ex. líquor), água (moléculas ligadas a
proteínas – ex.edema), hemossiderina, ferro, fibrose e hematoma na fase aguda
(desoxi-hemoglobina).
Hipersinal em T2:

Líquor, líquido sinovial, hemangioma, infecção, inflamação, edema, alguns tumores,


hemorragia, sangue c/ fluxo lento, cistos, água livre ou ligada a proteínas e hematoma
na fase subaguda (metahemoglobina extracelular).

Hiposinal em T2:

Osso cortical, ilhotas ósseas, desoxi-hemoglobina, hemossiderina, calcificação, ferro,


melanina, mielinização, fibrose, fungo (Ca++, Mn++) e hematoma na fase aguda
(desoxi-hemoglobina).

As ponderações e suas principais derivações:

T1:

- Útil para visualizar patologias quando faz administração de Gd.

- E visualização da anatomia normal;

T2:

- Útil para visualização de patologias nos tecidos (alterações), os processos


patológicos(o tecido doente, geralmente fica c/ edema e/ou muito vascularizado)
normalmente tem sinal intenso em T2.

DP:

- Útil para a visualização de estruturas como menisco, ligamentos, muito utilizado para
protocolos de músculo esquelético;

T2 GRE:

- Demonstra um efeito angiográfico, mielográfico, ou artrográfico, pois o sangue, o


líquor, e o líquido articular aparecem brilhantes. Esta sequência é muito útil para
imagens de colunas e articulações.

Saturação de gordura (FAT-SAT)/ SPIR(Spectral Inverse Recovery):

- Método de saturação de gordura usando a pré-saturação espectral com Inversão e


Recuperação (SPIR), utilizando a diferença de freqüência entre a água e a gordura
(aproximadamente 3,4ppm). A frequência selecionada excita o próton de gordura e
depois a água em tempos diferentes; esta diferença de tempo faz com que haja um
contraste de imagem, pois uma começa antes que a outra seja lida pelo sistema.
Realça edemas em músculo esquelético.

Sequência Inversion Recovery (IR):

- É utilizada para realçar o contraste entre substância branca e a substância cinzenta


no cérebro. Só utilizado para imagens de Neurologia.

STIR (Short Time Inversion Recovery):


- Variante da IR, que usa um tempo de inversão (TI) curto (em torno de 90 a 170ms)
no momento em que o vetor de magnetização longitudinal da gordura estiver
passando pelo eixo zero. Dessa forma, não será possível ler o sinal da gordura e, a
imagem da gordura não aparecerá. Esta sequência é muito usada em exames de
músculo esquelético, pois anula o sinal da gordura e, e contrapartida, faz c/ que lesões
c/ edemas apareçam muito realçadas.

FLAIR (Fluid Acquisition Inversion Recovery):

-Mais uma variante da IR, usando um tempo de inversão (TI) muito longo, no momento
em que o vetor de magnetização longitudinal do líquor estiver passando por zero.
Dessa forma não será possível ler o sinal do líquor, e a imagem do exame será
“desidratada”, sem líquor. Essa sequência é muito usada em exame de neurologia por
RM, pois realça as lesões na medula vertebral e parênquima cerebral, não as
confundindo c/ lesões expansivas.

RM de Músculo Esquelético:

Os achados patológicos em músculo esquelético são inespecíficos, pode ser difícil


ou impossível diferenciarem-se condições traumáticas, inflamatórias e neoplásicas
com base unicamente em sua aparência na RM (só se baseando na imagem).

T1 – auxilia em coleções líquidas e também auxiliam na detecção de anormalidades


na medula óssea adiposa.

T2 – (SE/FAT SAT) – auxiliam nas lesões tanto na medula óssea como nos tecidos
moles.

Indicações: tumores (ósseos ou partes moles), tendinopatias, lesões ligamentares,


fraturas, edemas, infecção, inflamação e necroses. Sequências adicionais:

 Ax, Cor ou Sag GRE se houver suspeita de sangue (a. falciforme) nas
articulações

 Sag ou Ax (obliquo) DP nas lesões de LCA ou LCP.

 Se o paciente tiver próteses metálicas na região estudada aconselha-se fazer


STIR no lugar do T2 fat Sat.

Sequências utilizadas: Cor, Ax, Sag – com ponderações em T1 e T2 FAT SAT e pós
gd T1 com FAT SAT.

Importante: sempre colocar um marcador (por ex: vitamina E, glicerina) no local onde
paciente senti dor, pois pode ajudar a localizar a possível lesão.

RM de Coluna Vertebral:

A grande variedade de técnicas de obtenção de imagens possibilita ajustar-se


individualmente o exame, aumentando o máximo às informações obtidas tanto em
relação a localizações anatômicas específicas quanto a condições patológicas.

Indicações:
- Alterações degenerativas nos corpos vertebrais, discos e estruturas ligamentares da
coluna;

- Lesões primárias ou metastáticas da coluna e da medula espinhal

- Osteoporose e outras anormalidades metabólicas;

- Processos infecciosos da coluna ou da medula;

- Anormalidades congênitas;

- Fraturas e traumatismo medulares ou vertebrais;

Sequências adicionais:

 Na coluna cervical fazer axial T2 gre;

 Se o paciente tiver próteses metálicas na região estudada aconselha-se fazer


STIR no lugar do T2 fat sat; Nesses casos qdo for fazer pós-Gd utilizar
sequências sem saturação de gordura;

Sequências utilizadas: Sag, Ax, Cor, com ponderações em T1 e T2, fazer somente
uma sequência com FAT SAT, por ex: Sag T2 FAT SAT, e pós gd T1 com FAT SAT.

RM de Mamas:

A RM não deve ainda ser utilizada isoladamente e tem que utilizar tanto o método de
mamografia, quanto a ultra-sonografia, sempre associar os métodos para comparar os
resultados. As aplicações das imagens por RM de mama têm atualmente duas
categorias: as comprovadas e as investigacionais.

Indicações:

- Avaliação e a triagem de pacientes com mamas densas e implantes mamários;

- Avaliação da ruptura de implantes mamários;

- Determinação da extensão de tumores malignos;

- Acompanhamento da mama após a terapia conservadora;

- Monitorização da resposta à quimioterapia ou radioterapia.

A freqüência relativa do silicone é aproximadamente 100 Hz inferior à do tecido


adiposo e 320 Hz inferior à da água a 1.5T.

Sequências utilizadas: Sag, Ax, com ponderações em T1, T2 FAT SAT, STIR, e pós
gd T1 com FAT SAT.

RM de Abdome:

Foram realizados aperfeiçoamentos significativos nas sequências de pulsos para


geração de imagens por RM do abdome, especialmente na avaliação de lesões
hepáticas, mas a necessidade de uma sequência ponderada em T1 e outra ponderada
em T2.

Alguns dados clínicos são necessários, se há fatores de contra-indicação do exame,


queixa e duração (por ser longo o tempo de exame), se tem cirurgias anteriores, se
está fazendo outros tratamentos, se tem antecedentes alérgicos e exames anteriores;

Preparo: jejum de 4 horas

Considerações Gerais;

- A melhor sequência para identificar metástase é o T2 com técnica SE e TE próximo


de 80ms;

- A melhor técnica para avaliar suspeita de hepatopatia crônica é a IR;

- O pâncreas é estudado com melhor definição quando se utiliza técnica de supressão


de gordura;

- A distensão gástrica c/ água e o uso de antiespasmódico ajudam a obter melhores


imagens no pâncreas;

- Nas sequências in-phase e out-phase, que são ponderadas em T1, elas auxiliam em
patologias como esteatose hepática, nódulos nas supra-adrenais e entre outros;

- O uso do sincronizador respiratório melhora a qualidade da imagem, porém prolonga


o tempo do exame; Normalmente a maioria das sequências é feitas em apnéias, para
diminuir o tempo do exame;

Fígado :

- Detectar lesões neoplásicas primárias ou metastáticas;

- Definir a extensão das lesões para planejamento cirúrgico;

- Diferenciar hemangioma de outras lesões malignas;

- Avaliar a permeabilidade e potência dos vasos intra-hepáticos.

Principais patologias:

• Hepatopatias focais:

Cistos hepáticos;

Hemangiomas;

Metástases;

Carcinomas hepatocelulares;

Hiperplasia nodular focal;

Adenoma hepatocelular;
Abcessos hepáticos.

• Hepatopatias difusas:

Infiltração gordurosa;

Cirrose;

Esteatose;

Síndrome de Budd-Chiari;

Hemocromatose/Hemossiderose

Sistema biliar:

A bile apresenta-se acentuadamente hiperintensa nas imagens ponderadas em T2,


de modo semelhante a qualquer líquido, mas nas imagens em T1, ela pode variar de
hipo a hiper.

Principais patologias:

• Cálculos biliares;

• Colescistites:

Aguda/Crônica;

Gangrenosa;

• Colangiocarcinoma;

• Colédoco-litíase;

• Carcinoma da vesícula biliar.

Pâncreas:

Principais patologias: obstrução do ducto pancreático

• Carcinoma pancreático;

• Tumores de células das ilhotas:

Insulinoma;

Gastrinoma;

Glucagonomas;

Vipomas;

• Pancreatites.

Baço:
O sinal esplênico normal é hipointenso nas imagens ponderadas em T1 e hiperintenso
em relação ao fígado nas imagens ponderadas em T2. Principais patologias:

• Linfomas;

• Metástases;

• Lesões benignas (hemangiomas).

Glândula adrenal:

As massas tumorais adrenais são em sua maioria um achado acidental, sendo


constituída, basicamente, de adenomas não funcionantes ou de metástases.

Tanto a hemorragia (hiper - T1 e T2) quanto à necrose (sinal misto), pode alterar as
características de sinal de uma massa tumoral adrenal. Principais patologias:

• Feocromocitoma;

• Neuroblastoma;

• Adenoma;

• Hiperfunção cortical:

Hiperaldosteronismo primário;

Síndrome de Cushing;

Hiperplasia adrenal secundária.

Rins: Principais patologias:

• Massas tumorais renais (carcinoma, metástases, linfomas, sarcomas e


fibromas);

• Cistos renais (simples, hemorrágicos e policísticos);

• Anomalias congênitas (pélvicos, em ferradura e ectopia renal).

Colangio / Uroressonância:

Podem ser usadas sequência FSE ou SS-FSE com TE e TR muito longos, para
produzir imagens intensamente ponderadas em T2, nas quais seja visualizado
apenas líquido (que apresenta um tempo de decaimento muito longo em T2).

RM de Pelve:

A RM tem-se tornado o método de escolha para a avaliação de anomalias


congênitas e alterações complexas, bem como para o estadiamento de câncer.

Pelve masculina: Principais patologias:

• Adenocarcinoma de próstata;
• Prostatite crônica;

• Granuloma;

• Infarto;

• Tumores testiculares;

• Processos inflamatórios;

• Hidrocele;

• Avaliação retroperitoneal.

Pelve feminina: Principais patologias:

• Leiomiomas (submucoso, subseroso ou intramural);

• Miomas (degenerados ou não degenerados);

• Adenomiose;

• Massas ovarianas;

• Cistos (simples, proteico, hemorrágico);

• Endometriose.

• Anomalias congênitas;

• Carcinoma do endométrio;

• Carcinoma da cérvix;

• Tumores da vagina;

• Avaliação retroperitoneal.

Outras Patologias Pélvicas:

• Câncer de bexiga;

• Estenose de JUP ou JUV;

• Malformações ureterais;

• Fratura de corpo cavernoso;

• Câncer de reto;

• Complicações pós-transplante renal.

RM Obstétrica:

A RM pode ser usada para medir as proporções pélvicas e avaliar lesões pélvicas
coincidentes com a gravidez. O objetivo da pelvimetria por RM é visualização dos
marcos anatômicos ósseos sacrais e da sínfise pubiana, para permitir medidas
precisas.

Indicação:

- Avaliação de desproporção pélvico-cefálica no segundo e terceiro trimestres da


gravidez, e após parto.

- Placenta prévia;

- Avaliação de doença pélvica, coincidente com a gravidez, e de anormalidades fetais;

Considerações gerais:

Quando o exame de pelve é feito para pesquisar anormalidades fetais ou doença


pélvica concomitante, pode ser difícil obter uma boa resolução, em virtude dos
movimentos do feto. A implementação de FSE, tendo em vista uma maior exposição à
RF.

Outra alternativa são sequências rápidas como SS-FSE, que podem ser utilizados com
muita eficácia.

RM de Tórax:

A RM tem-se destacado como método de imagem no estudo do tórax na avaliação


de anormalidades específicas do mediastino, hilos e parede torácica.

A RM tem o seu uso limitado pela perda de sinal causada por artefatos de
suscetibilidade magnética, artefatos cardíacos , respiratórios e baixa RSR. Principais
patologias:

• Mediastino e Hilos:

Câncer pulmonar;

Metástases;

Linfadenopatia traqueobrônquica;

Atelectasia lobar passiva (obstrutiva/ não obstrutiva);

Malformações artério-venosas;

Linfomas.

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