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Revisão – Português Básico

TIPO TEXTUAL: basicamente são cinco os TIPOS TEXTUAIS: narração,


descrição, exposição, argumentação e injunção. Dizem respeito à natureza
linguística da composição do texto (aspectos lexicais, sintáticos, tempos
verbais, relações lógicas). Relacionam-se à finalidade para o qual o texto foi
elaborado. O que eu pretendo com meu texto? Relatar um fato? Descrever
um objeto? Explicar um fenômeno? Defender um ponto de vista? Provocar
uma ação?

A NARRAÇÃO, ou tipo textual narrativo, apresenta personagem e relata


fatos. Além dessas duas características, o texto ainda fornece dados a
respeito do local – lugar onde as ações se desenrolam. Assim, na narração,
há mudança de um estado para outro (ponto de vista dinâmico) e, por isso,
entre os enunciados, há uma relação de anterioridade e posterioridade.

A DESCRIÇÃO, ou tipo descritivo – caracteriza-se por nomear,


localizar/situar e qualificar os seres no mundo, de maneira objetiva/
subjetiva. Nesse tipo textual, o autor-observador não relata, como no
narrativo, as transformações de estado que vão ocorrendo
progressivamente com pessoas ou objetos, mas as propriedades e aspectos
desses elementos num certo estado.

A EXPOSIÇÃO, ou tipo expositivo – caracteriza-se por expor, definir,


enumerar e explicar fatos e elementos de informação. Os textos em que
predominam as sequências expositivas possuem estruturas que partem, em
geral, de uma constatação, saindo para a problematização e, em seguida,
uma explicação, constituindo uma conclusão. No texto expositivo, há o
predomínio de frases declarativas, ou seja, a exposição de fatos sem se ter
como objetivo pôr em discussão uma ideia.

A ARGUMENTAÇÃO, ou tipo argumentativo – caracteriza-se pela presença


de um argumentador que, diante de um tema polêmico, apresenta uma
tese, apoiada em argumentos, a fim de convencer um público-alvo.
A INJUNÇÃO, ou tipo injuntivo – caracteriza-se por fazer o destinatário
agir de certo modo ou em determinada direção, como acontece em textos
publicitários, manuais, receitas, etc.

Características dos tipos textuais (adaptado de MONNERAT; VIEGAS,


2012).

Tipos Agente Conteúdo Objetivo Marcas


textuais linguísticas

Descritivo Observador Seres, objetos, Identificar, Substantivos,


cenas, localizar adjetivos,
processos e qualificar. advérbios.

Narrativo Narrador Ações ou Relatar. Tempos


acontecimentos. verbais do
mundo
narrado,
advérbios,
conjunções
temporais,
discurso
relatado.

Expositivo Expositor Transmissão e Expor e Conectores de


construção informar. tipo
de saberes. lógico,
tempos
verbais do
mundo
comentado,
citações.

Argumentativo Argumentador Opiniões e Discutir, Conjunções,


argumentos. argumentar. preposições/
orações,
recurso à
autoridade.

Injuntivo Incitador/ Ordens, Incitar, Verbos


injuntor instruções ordenar, (imperativo,
e prescrições. prescrever. infinitivo,
futuro do
presente),
vocativos.

Todos os nossos textos são construídos com base em um tipo textual. Esses
tipos podem aparecer de forma exclusiva ou, ainda, mesclada num texto. A
forma como os tipos textuais se materializam é o que caracteriza os
gêneros textuais. A expressão “gênero” esteve, na tradição ocidental,
especialmente ligada aos gêneros literários. Atualmente, a noção de
“gênero” já não mais se vincula apenas à literatura, mas a uma prática
social e a uma prática textual-discursiva.

NOÇÃO DE GÊNERO TEXTUAL

Gênero textual corresponde ao texto materializado que encontramos em


nossa vida diária e que apresenta características sociocomunicativas
definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição
característicos. São exemplos de gêneros textuais: telefonema, sermão,
carta, romance, bilhete, aula expositiva, reunião de condomínio, horóscopo,
receita culinária, bula de remédio, cardápio, piada, etc. Assim, a escolha do
tipo e do gênero textual deve levar em conta os objetivos visados, o lugar
social e os papéis dos participantes. Por exemplo, no gênero propaganda
política, o publicitário utilizará predominantemente sequências
argumentativas; no gênero guia turístico, o tipo descritivo será o mais
utilizado e assim por diante. (MONNERAT, VIEGAS, 2012: 66 – grifos
nossos).

Para entender a diferença entre tipo e gênero textual:

Tipo textual Gênero textual


Descritivo Cardápio, Edital, Lista de material
escolar, lista de compras.
Argumentativo Texto de opinião, redação para
vestibular, carta do leitor em
jornais, etc.
Expositivo Relatório científico, verbete de
enciclopédia ou dicionário,
seminário, etc.
Narrativo Contos, piadas, fábulas,
depoimentos, romances, etc.
Injuntivo Avisos, receita culinária, manual de
instruções...

Fatores de textualidade:

Os autores Beugrande e Dressler (1981) desenvolveram estudos na área de


textualidade – ou seja, o que faz com que um texto seja um texto, e elencaram
sete critérios – ou fatores – a se considerar na constituição de um texto. São
eles:

INTENCIONALIDADE;
ACEITABILIDADE;
SITUACIONALIDADE;
INFORMATIVIDADE;
INTERTEXTUALIDADE;
COESÃO;
COERÊNCIA.

A intencionalidade é o critério que evidencia ser o texto um mediador de uma


intenção comunicativa e a materialização de escolhas que buscam estabelecer
algum tipo de interação com o destinatário. A intencionalidade é o que faz com
que o autor faça escolhas para alcançar o objetivo de sua comunicação.

A aceitabilidade diz respeito à expectativa do receptor do texto. Enquanto a


intencionalidade refere-se à perspectiva do autor, do emissor do texto, a
aceitabilidade centra-se nas expectativas do receptor do texto. É preciso que o
texto faça sentido e tenha relevância. Em outras palavras, aceitabilidade, como
o termo sugere, diz respeito a que elementos tornam o texto aceito pelo
leitor/ouvinte.

A situacionalidade refere-se ao contexto em que o texto é escrito e em que será


veiculado. O autor precisa considerar as particularidades de época e de lugar para
escrever seu texto, de modo que ele fique adequado a determinada situação.

A informatividade é uma categoria que se refere ao grau de informação nova


no texto. A informatividade opera-se a partir de um equilíbrio entre o dado e o
novo. Designa em que medida os materiais linguísticos apresentados no texto
são operados ou não operados, conhecidos ou não conhecidos da parte dos
interlocutores.

A intertextualidade é um fator relacionado à recorrência a outros textos já


existentes como fator de construção do texto.
A coesão refere-se às diferentes relações semânticas e sintáticas que se
estabelecem entre os elementos que constituem um texto. Segundo Koch
(1997), existem duas modalidades básicas de coesão textual: a remissão e a
sequenciação. A remissão diz respeito aos recursos que reiteram uma
informação ou remetem ao que já foi dito, enquanto que a sequenciação é o
que garante o avanço das ideias do texto, garantindo-se a continuidade do
sentido.

A coerência é “um princípio de interpretabilidade, ligada à inteligibilidade do texto


numa situação de comunicação e à capacidade que o receptor tem para calcular o
sentido deste texto” (Koch, Travaglia, 2016). A coerência de um texto está diretamente
relacionada com a sua significação, enquanto que a coesão refere-se aos elementos
estruturais do texto.

Revisem também: Uso dos sinais de pontuação e regras de crase.

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