Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Rafaela Testi
A ONU: CONFERÊNCIA DE MOSCOU (outubro de 1943), onde Reino Unido, Estados Unidos,
China e URSS declaram a necessidade de uma organização internacional baseada no principio de
igualdade soberania de todos os Estados pacíficos. E na CONFERÊNCIA DE TEERÃ (dezembro
de 1943), Churchill, Roosevelt e Stalin, decidem construir essa organização. A fundação da ONU
veio definitivamente em junho de 1945, na Carta de San Francisco, assinada por 50 Estados,
visando criar uma organização eficaz, realmente representativa e dotada de amplas competências.
Na CONFERÊNCIA DE YALTA (fevereiro de 1945), foram resolvidos problemas foram
resolvidos problemas corporativos da organização, tal como a representação da URSS, definição do
Conselho de Segurança e criando os moldes de representatividade de cada país.
OS TRATADOS DE PAZ
A CONFERÊNCIA DE PARIS (1946): os vencedores elaboram tratados com os satélites da
Alemanha. Cria o território de livre Trieste, todos recusam e o status quo é mantido.
Tratados de paz com a Alemanha, a Áustria e o Japão parecem mais difíceis de serem atingidos.
SITUAÇÃO ALEMÃ: os aliados têm não somente a intenção de ocupar mas de também de
desmembrar os territórios alemãs. Stalin abandona a ideia de desmembramento e passa a insistir na
reunificação e inserção da Alemanha no concerto das Nações. Franceses rejeitam a ideia. A
ALEMANHA TORNOU-SE UM OBJETO DE DISPUTA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
DO PÓS-GUERRA.
ORIENTE MÉDIO: o retorno da paz é marcado pelo pan-arabismo que resulta na Liga Árabe
(1945) e pelo inicio da descolonização. Grã-Bretanha tem sua influencia e autoridade questionada e
são obrigados a renunciar a sua preponderância, substituindo aos poucos a influência europeia no
mundo.
EXTREMO ORIENTE: Japão derrotado e submetido ao controle dos Estados Unidos. Na China, os
comunistas liderados por Mao Tsé-tung retomam a guerra civil contra o governo Chiang Kai-shek.
Uma ação soviética na Machúria liga a URSS á China em aliança contra o Japão.
A ALIANÇA DÁ LUGAR A DESUNIÃO: Bloco ocidental: Estados Unidos. Bloco oriental: União
Soviética. Culpa do não cumprimento dos acordos de Yalta. Culpa da URSS? Os soviéticos não
cumpriram todos os acordos e praticaram políticas expansionistas e os americanos foram obrigados
a reagir. Culpa dos Estados Unidos? O expansionismo soviético se deu na necessidade de conter a
política hegemônica dos Estados Unidos.
BLOCOS ANTAGÔNICOS:
Oriente
URSS: obsessão por segurança por conta da sua vulnerabilidade a um ataque atômico dos EUA.
Regimes comunistas: democracias populares. Unipartidarismo. Kominform: instrumento de política
soviética, bloco anti-imperialista e anticapitalista. Iugoslávia recusa alinhamento com a URSS por
acreditar que existem outras vias socialistas para alcançar o comunismo e se dá a primeira crise no
bloco comunista.
Alemanha Oriental, Polônia, Tchecoslováquia, Hungria, Iugoslávia, Albânia, Bulgária e Romênia
assinam tratados de assistência mútua com a URSS.
Finlândia é neutra.
Tchecoslováquia experimentou democracia no período entre guerras e buscava manter o equilíbrio
entre dois campos, após conflitos entre os lados o governo comunista prevaleceu. A fronteira
ocidental é fechada e o GOLPE DE PRAGA É BEM SUCEDIDO.
Ocidente
O golpe de Praga alarmou o Ocidente, que tomou consciência da necessidade de unir-se . Após o
fim da guerra, nenhum tratado ligava a França á Grã-Bretanha,que então assinam um tratado de
assistência mútua em 1947 inspiradas pelo temor alemão.
União Ocidental: aliança entre Fra, GB, Hol, Bel, Lux.
O PACTO DE BRUXELAS de 1948, é a primeira aliança dirigida não só contra um perigo alemão,
mas contra qualquer agressor. Assistência automática contra qualquer agressão.
O medo da guerra reaparece na Europa e os ocidentais se viram para os EUA procurando proteção
contra o perigo soviético. Mais tarde o pacto fora estendido aos EUA.
QUESTÃO ALEMÃ: opiniões diferentes sobre a forma de governo da Alemanha. França: pouco
centralizada. URSS: muito centralizada. EUA e GB: governo forte que controle as relações
exteriores, economias e finanças.
O problema alemão se tornou o ponto principal da discórdia entre os antigos aliados.
Berlim era separada em quatro zonas de ocupação, o estatuto de Berlim dizia que o lugar devia
pertencer a Alemanha Oriental. Os soviéticos anunciam que confiam o acesso a Berlim aos alemães
orientais. Diante da recusa dos ocidentais, todas as vias terrestres são bloqueadas. Pequeno bloqueio
Franceses, ingleses e americanos unificam Berlim ocidental em 1948 na CONFERÊNCIA DE
LONDRES. A criação de uma moeda unificada no ocidente causa desagrada o oriente que promove
um bloqueio terrestre total.
OS ACORDOS DE WASHINGTON tem objetivo de conceder autonomia total á Alemanha para
estar ocupar a posição de aliada.
Na Ásia procura-se conter o comunismo chinês e impedir a teoria do dominó (quando um país cai
para o campo comunista, aqueles que o cercam correm o risco de serem arrastados com ele).
NA ÁSIA, a descolonização do sudeste asiático se faz com violência e não culmina em uma
estabilidade total.
Em julho de 1954 é assinado um armistício que divide a Indochina em duas ao longo do paralelo
17, o Vietnã do Norte, onde dominam os comunistas e o Vietnã do Sul,onde reinam os
nacionalistas. Mais um país dividido pela fronteira ideológica e é uma nova fonte de conflitos.
CRISE DE BERLIM
Berlim ocidental defendia a liberdade, que é percebido como questionamento permanente da parte
soviética, a URSS declara que Berlim Ocidental deve ser incorporada a RDA ou internacionalizada
sobre o controle das Nações Unidas. A crise chega ao seu apogeu no momento da construção do
“muro de Berlim” (1961) pelas autoridades alemãs orientais. Os limites dos setores são fechados, a
hemorragia populacional é estancada e o custo político do muro é enorme. Logo após a crise o papel
de Berlim como peça política nas relações Leste-Oeste parece perder intensidade.
CRISE DE CUBA
A ilha de Cuba, onde prepondera-se a exportação do açúcar reforça a dependência do país para com
os EUA, se estes param as importações de açúcar de Cuba, o mesmo vai a ruína, destacando assim a
sua dependência no plano econômico,mesmo que seja independente no plano político desde a
guerra hispano-americana em 1898. Em 1953 um exaustivo regime ditatorial governa Cuba, quando
Fidel Castro faz sua primeira ofensiva, que fracassa. Ele retorna em 1958 e sai vitorioso da segunda
ofensiva.
As relações entre os EUA e o novo regime cubano não se deterioram imediatamente, mas querendo
se libertar da influência americana, Castro estabelece laços cada vez mais estreitos com a URSS no
plano econômico e diplomático. Em 1960 quando é anunciado que Cuba faz parte do campo
socialista, os EUA veem como um golpe inadmissível e uma clara violação a Doutrina Monroe que
rejeita intervenções de não americanos no continente americano e então suspendem toda ajuda
financeira a Cuba.
Visando evitar a proliferação do comunismo na América Latina, o presidente Kennedy propõe uma
Aliança para o Progresso para reforçar os regimes anticomunistas.
Em 1962, Estados Unidos avistam mísseis soviéticos em Cuba e reagem com um bloqueio naval a
Cuba e exigem a retirada dos mísseis pela URSS, que se comprometem a retirar se os EUA não
invadirem Cuba e retirarem seus mísseis da Turquia.
Durou 13 dias em outubro de 1962.
A crise de Cuba foi importante na historia das RI, porque em primeiro lugar a verificação da teoria
da dissuasão, com a escalada nuclear seguida de uma solução pacifica e provou o conflito nuclear
improvável e provando que o dialogo é possível. Deu uma vitória moral aos EUA que pareceram
vencedores do conflito e revela a superioridade americana no setor das armas.
A DISTENÇÃO (1962-1973)
Início de um diálogo das superpotências visando limitar a corrida armamentista. Países do Terceiro
Mundo se tornando pouco a pouco agentes da política mundial.
Desejo de apaziguamento dos dois Grandes.
Quando a disputa não é ideológica, se torna mais fácil a conciliação.
EUA E URSS: antagônicos mas precisavam achar uma maneira de conviver sem cair em guerra.
Os EUA para de tentar boicotar a influência soviética.
Distenção não significa desarmamento. O período corresponde a um considerável aumento de
armamentos. Como EUA tinha superioridade o objetivo era a URSS conquistar uma paridade e
mesmo aumentando o armamento as potencias evitariam qualquer enfrentamento.
Os Estados Unidos aceitam a ascensão de demais potencias e optam por uma diplomacia triangular
(China, EUA e URSS).
Dinâmica da distensão continua até 1975 – ponto de equilíbrio de um mundo em plena evolução;
1975 – Conferência de Helsinque: consagra o status quo territorial da Europa e os participantes confirmam
a vontade de continuar e aprofundar a distensão.
No entanto, sob o efeito da crise petrolífera, da desordem monetária e da multiplicação de tensões, é a
desestabilização que domina em todas as áreas;
As dificuldades de diálogo entre as duas superpotências aparentam substituir por uma nova guerra fria a
distensão.
A ascensão do integralismo islâmico, a revolução iraniana, aventureirismo da Líbia de Kadhafi, o
expansionismo do Vietnã, os distúrbios que abalam a América Latina e a África são outras tantas
manifestações desse mundo desestabilizado;
O antagonismo entre o Norte e o Sul, fundado sobre a troca de matérias-primas e de produtos
industrializados, se exacerba.
Os choques do petróleo
O choque do petróleo de 1973 reside nas decisões tomadas pelos países árabes produtores, enquanto a
guerra árabe-israelense ainda não terminara, tratando do embargo à venda de petróleo a determinados
países, da redução da produção e, sobretudo, do aumento do preço.
Os fatores de uma crise estão presentes já há bastante tempo: por um lado, o aumento enorme da
utilização do petróleo como fonte de energia, por outro, a vontade dos países produtores de obter mais
lucro possível com a venda do petróleo.
A exploração de jazidas de petróleo era essencialmente feita por grandes companhias petrolíferas que, em
troca das concessões de exploração, pagavam royalties aos Estados.
15 de setembro de 1960- Criação da Opep: a Organização dos Países Exportadores de Petróleo é formada
inicialmente por Venezuela, Irã, Iraque, Arábia Saudita e Kuait.
Suas pretensões são inicialmente obter mais royalties e em seguida a nacionalização total da produção de
petróleo.
Aproveitando-se no ano de 1972 de um aumento da demando dos Estados do Norte, os países do Sul
tomam controle dos setores econômicos antes controlados por companhias estrangeiras, mostrando sinais
de uma reviravolta na ordem mundial mesmo antes de outubro de 1973.
Em 16 de outubro de 1973, os países da Opep decidem aumentar o preço do barril de petróleo, e em 17 de
outubro, os produtores árabes consideram um sistema de embargo aos países que aparentam apoiar Israel,
em particular Estados Unidos e Países Baixos, decidindo reduzir a produção enquanto o Estado de Israel
não tivesse evacuado os territórios ocupados. Porém esse sistema é praticamente abandonado por
prejudicar os produtores. Os efeitos do primeiro choque se atenuam.
O efeito da demanda provoca um segundo choque entre 1978-1979.
A Revolução iraniana e a guerra Irã-Iraque provocam um terceiro choque.
(não dissertou muito sobre essas duas outras crises)
As consequências da crise
As consequências concernem inicialmente aos países industrializados, elas remodelam aos poucos a
fisionomia do planeta.
Os efeitos são claros: maiores dificuldades para as empresas, falências aumento do desemprego.
Essa crise é a combinação de uma recessão limitada e de alguma inflação: a estagflação.
Quanto aos países subdesenvolvidos a disparidade entre eles se torna mais visível, pois não afetados a
mesma maneira pela crise.
Para responder às decisões da Opep, a diplomacia americana sugere a criação no âmbito da Ocde. É a
Agência Internacional de Energia (AIE).
É feita uma conferência em Paris de 16 a 18 de dezembro de 1975 reunindo 7 membros da Opep. A
negociação é reaberta em 1977, mas não resulta em nada além da reafirmação dos grandes princípios de
uma nova ordem econômica internacional e prevê a criação de um fundo especial de ajuda ao Terceiro
Mundo.