ELISA (VARGAS LUGO

GUSTAVO CURIEL

mn Correa
Su Vida y su Obra

CUERPO D E DOCUMENTOS
TOMO III

INVESTIGADORES E N ARCHIVOS

RAQUEL PINEDA M E N D O Z A

MARTHA FERNÁNDEZ *

Silvia Bravo Sandoval • Elena Z e a Prado

O f e l i a Y a r z a • E a u s t i n a T o r r e • F l o r a E l e n a Sánchez Arreóla

ESTUDIOS

R o g e l i o R u i z G o m a r • María d e l R e f u g i o González
Elisa Vargas L u g o • Raquel Pineda M e n d o z a

GLOSARIO
Gustavo Curiel

U N I V E R S I D A D N A C I O N A L AUTÓNOMA D E MÉXICO
México, 1 9 9 1
g r e m i o y l a cofradía d e p i n t o r e s
e n l a N u e v a España

Rogelio Ruiz Gomar

 I las a g r u p a c i o n e s q u e n o s o c u p a n . E l l o es posible e n
A l r e v i s a r y o r g a n i z a r e l c r e c i d o y heterogéneo m a t e r i a l
documental reunido e n t o m o a l pintor Juan Correa
— f r u t o d e l a m e r i t o r i a y p a c i e n t e l a b o r d e investigación
e n t r e l o s añejos y f a r r a g o s o s l e g a j o s d e d i v e r s o s a r c h i -
v o s — se observó q u e amén d e p e r m i t i r r e s c a t a r i n t e r e -
s a n t e s y d e s c o n o c i d o s a s p e c t o s d e l a v i d a y l a actuación
p r o f e s i o n a l d e éste y o t r o s m u c h o s a r t i s t a s , a r r o j a b a
también a l g o d e l u z , y a e n f o r m a d i r e c t a o i n d i r e c t a ,
s o b r e e l capítulo i n s u f i c i e n t e m e n t e c o n o c i d o d e l g r e m i o y
l a cofradía d e p i n t o r e s .
A l a v i s t a d e e l l o f u e q u e se creyó p e r t i n e n t e c o n s a g r a r
u n a s líneas a l e s t u d i o d e l a organización y e l d e s a r r o l l o d e
estas i n s t i t u c i o n e s q u e , pese a sus a l t i b a j o s , a g l u t i n a r o n
los esfuerzos, i n q u i e t u d e s , afanes y t e m o r e s d e t o d o s l o s
p i n t o r e s a c t i v o s e n l a N u e v a España d e s d e m e d i a d o s d e l
s i g l o X V I h a s t a fines d e l s i g l o X V I l l . E m p e r o , c o m o e s
fácil c o m p r e n d e r , n u e s t r o interés s e centrará e n e l e s t a d o
q u e g u a r d a b a n d i c h a s a g m p a c i o n e s e n l o s días d e C o -
r r e a , e s t o es, e n e l p a s o d e l s i g l o X V l l a l X V l l l , afind e
a c c e d e r a u n c o n o c i m i e n t o más p r e c i s o d e l a s c o n d i c i o -
n e s l a b o r a l e s y técnicas, q u e éste, y s u s contemporáneos,
t u v i e r o n c o m o m a r c o e n s u q u e h a c e r pictórico y d e l a s
prácticas d e v o c i o n a l e s q u e les e r a n c o m u n e s .
E l t e m a n o carece d e a t r a c t i v o , pero c o b r a m a y o r
interés aún a l p e r c a t a r n o s d e q u e c o n c u r r e n e n él d o s
h e c h o s d e g r a n significación: l a h a s t a a h o r a i n s o s p e c h a -
d a condición étnica d e l p r o p i o C o r r e a , y l a revitalización
q u e j u s t o e n esas f e c h a s e x p e r i m e n t a r a e l g r e m i o d e
p i n t o r e s , a l c e r r a r filas y e l a b o r a r n u e v a s " o r d e n a n z a s "
L a e x i s t e n c i a d e l c a s i e x h a u s t i v o t r a b a j o d e Los gre-
mios mexicanos, r e a l i z a d o p o r M a n u e l C a r r e r a S t a m p a , '
e x c u s a e l i n t e n t a r aquí e l e s t u d i o d e l a n a t u r a l e z a , l a
evolución y l a e s t m c t u r a l a b o r a l y a d m i n i s t r a t i v a d e e s t a s
c o r p o r a c i o n e s e n e l México c o l o n i a l , propósito q u e , p o r
o t r a p a r t e , rebasaría l o s l i m i t e s d e l p r e s e n t e t r a b a j o . P e r o
c o m o d e s a f o r t u n a d a m e n t e n o s e c u e n t a todavía c o n u n
e s t u d i o p a r t i c u l a r s o b r e e l g r e m i o y l a cofradía d e l o s
p i n t o r e s y r e s t a p u n t u a l i z a r c o n e l d e b i d o rigor d i v e r s o s
a s p e c t o s d e s u organización i n t e r n a y d e s u participación
e n l a v i d a n o v o h i s p a n a , será p r e c i s o a p r o v e c h a r l a s sóli-
d a s líneas g e n e r a l e s t r a z a d a s e n a q u e l l a o b r a , p a r a d a r
a p o y o o r e f o r z a r l o s e s c u e t o s d a t o s aquí r e u n i d o s s o b r e
' Manuel C a r r e r a S t a m p a , Los gremios mexicanos. L a organización
g r e m i a l en N u e v a España: 1 5 2 1 - 1 8 6 1 , M é x i c o , 1954. E l lector interesa-
do e n c o n t r a r á en esta obra, a d e m á s , una extensa b i b l i o g r a f í a .
205
v i r t u d d e q u e todas estas c o r p o r a c i o n e s r e s p o n d i e r o n n o
sólo a u n a m i s m a razón d e ser, s i n o q u e c o m p a r t i e r o n
i n n u m e r a b l e s rasgos c o m u n e s y se e s t r u c t u r a r o n bajo
e s q u e m a s prácticamente idénticos.
Así l a s c o s a s , convendría e m p e z a r r e c o r d a n d o q u e l o s
a r t i s t a s y a r t e s a n o s d e l o s más v a r i a d o s o f i c i o s e n e l
México c o l o n i a l , e s t u v i e r o n c o n g r e g a d o s p o r l a religión
e n cofradías y p o r l a l e y e n g r e m i o s , e n t e n d i e n d o p o r
g r e m i o t o d a asociación d e t r a b a j a d o r e s — c o n e l carácter
d e organización o b l i g a t o r i a — q u e g o z a b a d e l p r i v i l e g i o d e
e j e r c e r e n f o r m a e x c l u s i v a d e t e r m i n a d a profesión, a r t e u
oficio, d e acuerdo c o n s u s respectivas " o r d e n a n z a s " ,
p r e s c r i t a s y s a n c i o n a d a s p o r l a a u t o r i d a d pública.
E l q u e l o s o f i c i o s e n l a N u e v a España q u e d a r a n o r g a -
n i z a d o s d e a c u e r d o a l a fórmula m e d i e v a l d e l g r e m i o ,
o b e d e c e s i m p l e m e n t e a q u e ésta e r a l a institución v i g e n t e
e n e l m o m e n t o e n q u e España s e v i o p r e c i s a d a a t r a s -
plantar s u cultura a l N u e v o M u n d o , y dentro de tan
c o m p l e j a h e r e n c i a venían, c l a r o está, s u s s i s t e m a s jurídi-
c o , económico y l a b o r a l . ^
A l igual que en el V i e j o M u n d o los gremios novohispa-
n o s f u e r o n l a s a s o c i a c i o n e s q u e m e j o r r e s p u e s t a podrían
ofrecer a l a exigencia d e l a subsistencia q j j s m a d e l o s
t r a b a j a d o r e s d e u n m i s m o o f i c i o e n s u búsqueda d e u n
m a r c o jurídico y l e g a l q u e l e s p r o c u r a r a u n a m a y o r
seguridad y estabilidad social, y u n desarrollo sano en su
quehacer, a l evitar la competencia desleal de los advenedi-
z o s . N o debé extrañar, p o r t a n t o , q u e d i c h a s c o r p o r a c i o -
n e s p r e s e n t a s e n características s i m i l a r e s a l a s d e España y
e l r e s t o d e E u r o p a e n c u a n t o a s u s o b j e t i v o s , diferencián-
d o s e u n p o c o , t a n sólo, p o r l o q u e r e s p e c t a a d e t a l l e s d e
s u organización, f u n c i o n a m i e n t o y r e l a c i o n e s c o n l a s
instituciones gubernamentales.'
^ C o n v i e n e tener presente, sin embargo, que la i n s t i t u c i ó n gremial,
(supervivencia medieval renovada p o r el naciente capitalismo) sufrió
necesarias modificaciones y adaptaciones al ser trasplantada al Nue-
vo M u n d o , en f u n c i ó n de las condiciones e s p e c í f i c a s que a q u í priva-
ban.
' Mientras que en E u r o p a fueron los gremios mismos los que se
reunieron en ayuntamientos, p a r a el caso hispanoamericano h a b r í a
que s e ñ a l a r que, si bien el conjunto de gremios era parte fundamental
de los cabildos municipales, los ayuntamientos nacieron de necesida-
des p o l í t i c a s concretas o p o r la voluntad real. Y , no obstante que la
o r g a n i z a c i ó n interna de c a d a gremio era libre y en cierto m o d o inde-
pendiente, hay que dejar asentado que todo estatuto que se formulara
o acuerdo al que se llegara, t e n í a que ser sancionado o confirmado
tanto por el poder real representado p o r el virrey, c o m o p o r el munici-
pio.
 P a r a aquilatar l a i m p o r t a n c i a y trascendencia que es-
t a s c o r p o r a c i o n e s a d q u i r i e r o n e n l a N u e v a España, b a s t a
r e p a r a r e n q u e s i n s u e x i s t e n c i a s e r i a difícil e n t e n d e r y
explicar e l desarrollo y las peculiares calidades d e las
e x p r e s i o n e s artísticas p r o d u c i d a s e n n u e s t r o m e d i o , y a
que fue precisamente a l calor d e los talleres y los g r e m i o s
( q u e a g l u t i n a b a n l a especialización c o n l a h a b i l i d a d ) q u e
se aseguró l a c o n t i n u i d a d d e l o s c o n o c i m i e n t o s teóricos y
prácticos d e l o s d i s t i n t o s o f i c i o s , q u e se m a n t u v i e r o n
v i v a s l a s d i v e r s a s prácticas a r t e s a n a l e s p o r t o d a l a época
c o l o n i a l , y se fraguó l a g r a n c a l i d a d técnica q u e r e v e l a n
todos los oficios novohispanos.
E n l a t e m p r a n a f e c h a d e 1 5 2 4 se e x p i d i e r o n l a s o r d e -
n a n z a s q u e habrían d e r e g u l a r e l o f i c i o d e l o s h e r r e r o s :
p r i m e r a de u n a serie d e r e g l a m e n t a c i o n e s q u e fue asenta-
d a e n l o s l i b r o s d e Actas del Cabildo d e l a c i u d a d d e
México/ Y e s t o v a l e l a p e n a r e c a l c a r l o , p u e s p u e d e a f i r -
m a r s e q u e es a p a r t i r d e l a promulgación d e l a s o r d e n a n -
zas q u e se i n i c i a l a agrupación e f e c t i v a y c o n p e r s o n a l i -
d a d jurídica d e l o s a r t e s a n o s d e u n m i s m o o f i c i o /
E n este s e n t i d o , l o s p i n t o r e s q u e d a r o n l e g a l m e n t e c o n -
g r e g a d o s e n g r e m i o desde 1557, a l ser e x p e d i d a s sus p r i -
m e r a s o r d e n a n z a s . E n c a m b i o , p a r e c e ser q u e n o f u e s i n o
h a s t a fines d e l s i g l o X V l l e n q u e cobró v i d a s u cofradía,
l a c u a l , c o m o v e r e m o s , f u e p u e s t a b a j o l a advocación d e
N u e s t r a Señora d e l S o c o r r o .
II
L a estructura interna del g r e m i o d epintores, al igual que
la del resto de los g r e m i o s n o v o h i s p a n o s , m a n t u v o inalte-
r a b l e l a división h e r e d a d a d e l m e d i o e v o d e l o s t r e s g r a d o s
o jerarquías c l a r a m e n t e d e l i m i t a d o s e n t r e s i , d e a p r e n d i -
ces, o f i c i a l e s y m a e s t r o s .
E r a e l a p r e n d i z a j e l a iniciación o b l i g a t o r i a p a r a a b r a -
z a r c u a l q u i e r a r t e u o f i c i o . L a duración d e e s t e período
v a r i a b a d e a c u e r d o a l a índole m i s m a d e l o f i c i o e s c o g i d o ,
p o d i e n d o s e r d e u n o a c i n c o años, t i e m p o e n e l c u a l e l
m a e s t r o se comprometía a t r a n s m i t i r l o s s e c r e t o s d e l
oficio sin encubrir nada. P a r a el caso de la p i n t u r a p o c o
s a b e m o s r e s p e c t o d e l a s t a r e a s y o b l i g a c i o n e s q u e debía
desempeñar u n a p r e n d i z e n l a N u e v a España, p e r o p o r
" D i c h a s reglamentaciones, que entre otras cosas t e n d í a n a regular
la vida e c o n ó m i c a de la naciente ciudad, es obvio que al paso del
tiempo se constituyeron en el sustento imprescindible de toda la estruc-
tura laboral que p r i v ó en la N u e v a E s p a ñ a .
' Son las ordenanzas el conjunto de disposiciones —en extremo
minuciosas y, con frecuencia, embrolladas— con que se t e n d í a a
regular todo lo concerniente a un oficio, ya que versaban tanto sobre
aspectos administrativos c o m o t é c n i c o s ; fijaban sanciones, dictaban
normas de p r o d u c c i ó n y e s t a b l e c í a n divisiones de trabajo; s e ñ a l a b a n
especificaciones sobre los materiales y daban prescripciones para la
venta de los productos. E m a n a d a s de la u n i ó n de los artífices agremia-
dos, aprobadas por el Ayuntamiento y confirmadas por el virrey, era a
través, de las ordenanzas que se p r e t e n d í a mantener un control efecti-
vo tanto en la calidad c o m o en los materiales empleados y en el precio,
garantizando al comprador la bondad de los variados productos que
salían de los distintos talleres.
206
analogía a l o q u e s a b e m o s d e l a iniciación pictórica e n e l
V i e j o M u n d o , p o d e m o s i n f e r i r q u e empezaría p o r r e a l i -
zar m o d e s t o s t r a b a j o s m a n u a l e s , c o m o p r e p a r a r las t a -
blas o l i e n z o s , hacer pinceles, c a l e n t a r las colas y m o l e r
los colores.' N a d a e n c o n t r a m o s sobre el particular en los
conciertos d e aprendizaje q u e conocemos, e n los q u e
participó J u a n C o r r e a ' p e r o sí n o s i n f o r m a n , p o r e j e m -
p l o , q u e l a e d a d d e l o s a p r e n d i c e s fluctuaba e n t r e l o s 12 y
l o s 1 4 años, y e l t i e m p o a c o r d a d o p a r a d i c h a e t a p a e r a d e
c u a t r o a c i n c o años. L o e s c u e t o d e l a documentación
c o n o c i d a i m p i d e ratificar y a h o n d a r e n estos p u n t o s , s i n
e m b a r g o , e n l o t o c a n t e a l p l a z o fijado s e a n t o j a p e n s a r
q u e , amén d e l o a p u n t a d o p o r C a r r e r a S t a m p a e n e l
s e n t i d o d e q u e l o s m a e s t r o s tendían a p r o l o n g a r l a d u r a -
ción d e l m i s m o p a r a a s e g u r a r s e s e r v i c i o g r a t u i t o , d i c h o
t i e m p o p u d i e s e v a r i a r e n función d e l a s a p t i t u d e s y d e l
aprovechamiento de cada aprendiz. P o r o t r o lado, tal
p a r e c e q u e e n o c a s i o n e s se m a n e j a b a u n c o r t o t i e m p o " d e
p r u e b a " antes de f o r m a l i z a r el concierto ante escribano,
t i e m p o e n e l c u a l se podía v e r t a n t o s i e l a p r e n d i z tenía
r e a l m e n t e a p t i t u d e s y quería a p r e n d e r e l o f i c i o , c o m o s i
habría e n t e n d i m i e n t o e n t r e m a e s t r o y a l u m n o . *
Falta, dilucidar si el aprendiz pagaba o n o p o r l a
enseñanza q u e i b a a r e c i b i r , p o r más q u e l a i d e a q u e se
t i e n e s o b r e e l p a r t i c u l a r es q u e d i c h a instrucción d e b i e r a
e n t e n d e r s e c o m o p a r t e d e l a remuneración q u e le c o r r e s -
pondía p o r s u t r a b a j o y l a prestación d e s u s s e r v i c i o s , y a
q u e , además e l m a e s t r o se veía o b l i g a d o a p r o p o r c i o n a r l e
techo, comida y vestido.'
' C o n todo no parece que la d u r a c i ó n y la s i t u a c i ó n real que se vivía,
fuera tan prolongada ni estricta como la que, en t é r m i n o s generales, se
daba en E u r o p a . A u n q u e ya la s i t u a c i ó n h a b í a caigbiado bastante,
conviene traer a c o l a c i ó n el interesante testimonio de C e n n i n o C e n n i -
ni, artista de principios del siglo X V ' "esta es la cuenta del tiempo que
necesitas para aprender. Primeramente es preciso un a ñ o para estudiar
el dibujo elemental, e j e c u t á n d o l o en tablillas. P a r a permanecer con el
maestro en sutaller, ponerte al corriente de todas las ramas de nuestro
arte, empezando por moler los colores, hervir las colas, modelar los
yesos, adquirir habilidad en la p r e p a r a c i ó n de las tablas, alisarlas,
pulirlas, aplicar el oro y conseguir u n a buena g r a n u l a c i ó n te son
menester seis a ñ o s . D e s p u é s , para estudiar el color, adornar con
mordientes, hacer p a ñ o s de oro e iniciarte en el trabajo m u r a l , necesi-
tas otros seis a ñ o s , dibujando siempre, no abandonando tu tarea ni los
d í a s de fiesta ni los de trabajo" ( D e / A r t e , cap. C l V . . vid. Elie-Charles
F l a m a n d , " E l Renacimiento I " vol. 9 de la H i s t o r i a general de l a
p i n t u r a , M a d r i d . Aguilar 1969. p. 16.)
" V é a n s e los documentos n ú m . X X ! . X X X I V X X X V J y L V l . [Con-
cierto de aprendizaje.]
* A s i , por ejemplo, en la escritura protocolizada el 26 de abril de
1692, por la cual se c o m p r o m e t í a C o r r e a a aceptar c o m o aprendiz a
T o m á s de la C r u z , se asienta que los cuatro a ñ o s pactados para
transmitirle ei oficio d e b í a n empezar a contarse desde el primero de
enero de ese mismo a ñ o , lo que indica que ya tenia el muchacho casi
cuatro meses en casa de C o r r e a . V i d . , documento n ú m e r o l . V l , f. 28r
' M a n u e l C a r r e r a Stampa,op. c/7., p. 26-27 S i n embargo, la pruden-
cia aconseja no pronunciarnos abiertamente en ese sentido, menos a ú n
cuando se han detectado algunos casos que indican lo contrario en
Sevilla. V é a s e : M a r í a del C a r m e n Heredia M o r e n o , Estudio de los
contratos de aprendizaje artístico en Sevilla a comienzos del siglo XVII!
Sevilla, 1974, p. 64-65, 122, 127 141.
 P o r t r a t a r s e d e u n c o n t r a t o , l a s p a r t e s , e s t o es e l m a e s -
t r o y el a p r e n d i z — r e p r e s e n t a d o p o r sus padres, t u t o r o
c u r a d o r — adquirían a l g u n a s o b l i g a c i o n e s , p a r a e l c u m -
p l i m i e n t o d e l a s c u a l e s comprometían s u s p e r s o n a s y s u s
bienes " h a b i d o s y p o r h a b e r "
E l aprendiz quedaba obligado a aprovechar la instruc-
ción q u e l e p r o p o r c i o n a r a e l m a e s t r o y a a c a t a r s u s
órdenes ("estará s u j e t o y o b e d i e n t e " ) . C o m o d e h e c h o
p a s a b a a s e r u n m i e m b r o más e n l a c a s a d e l m a e s t r o ,
debía n o sólo v e r p o r l a h o n r a d e l a m i s m a , s i n o a u x i l i a r
e n l a s f a e n a s domésticas. A s u v e z l o s p a d r e s o t u t o r e s d e l
m u c h a c h o s e comprometían a n o r e t i r a r l o d e l t a l l e r b a j o
ningún p r e t e x t o , y s i a l g u n o d e e l l o s se a u s e n t a b a i n j u s t a -
m e n t e o huía, aquéllos s e r e s p o n s a b i l i z a b a n d e v o l v e r l o a
poner a l servicio del maestro o le daban poder para que
éste le b u s c a r a y s a c a r a " d e d o n d e q u i e r a q u e e s t u v i e r e "
N a t u r a l m e n t e ese t i e m p o q u e f a l l a r e , l o debería d e d e v e n -
gar el aprendiz a l final.
E n t r e las p r i n c i p a l e s o b l i g a c i o n e s d e l o s m a e s t r o s esta-
b a n , c o m o y a h e m o s d i c h o , las d e b r i n d a r a sus a p r e n d i -
ces t e c h o , v e s t i d o y s u s t e n t o ; " p e r o , además, debía d a r l e s
buen trato y curarles e n sus achaques y enfermedades
" c o m o n o p a s e n d e q u i n c e días", p u e s e n t o n c e s l o s g a s t o s
debían c o r r e r p o r c u e n t a d e l o s p a d r e s o t u t o r e s . " A l
v i g i l a r l a c o n d u c t a y e l desempeño d e l o s i n t e g r a n t e s d e
s u t a l l e r , e l m a e s t r o se convertía e n u n auténtico pater
familiae, p u e s amén d e p r o c u r a r d a r l e s s i e m p r e b u e n
e j e m p l o debía i m p o n e r d i s c i p l i n a y c o r r e c t i v o s e n tocán-
dole aprendices perezosos, liosos o viciosos.
M a s , p o r s u p u e s t o , l a p r i n c i p a l obligación d e l m a e s t r o
consistía e n enseñarle a l a p r e n d i z c o n " t o d a perfección"
s u a r t e u o f i c i o , comprometiéndose a q u e a l c a b o d e l
Esta d i s p o s i c i ó n nos deja saber del necesario mecanismo de
control ante el seguramente frecuente problema de la d e s e r c i ó n . A c a s o
la principal causa de las evasiones fueran los malos tratos y abusos de
parte de los mismos maestros, pero no podemos desechar otras posi-
bles causas, como la falta de v o c a c i ó n por parte de los aprendices y el
que, como apunta C a r r e r a S t a m p a , e x t r a ñ a r a n estos "la vida de su
hogar" (op. cit., p. 35). D e cualquier forma, lo cierto es que tan
intempestivas huidas ocasionaban serios perjuicios a los maestros,
quienes se veian obligados a restringir su p r o d u c c i ó n cuando no de
plano quedaban imposibilitados de concluir encargos en proceso. E s
en este mismo sentido q ü e debe entenderse la c l á u s u l a de que los
padres o tutores no pudiesen retirar "bajo n i n g ú n pretexto" a los
muchachos del taller.
" Aunque no siempre se especifica que el aprendiz viviría en la casa
del maestro, ello era lo habitual. P o r lo que toca al vestido parece que
existían acuerdos t á c i t o s conforme a la costumbre, por m á s que des-
afortunadamente no siempre se incluyan en los "contratos" y cuando
se incorporan suelen ofrecer diferencias. A s i . por ejemplo, en uno de
los documentos mencionados se especifica que c o r r e s p o n d í a al maes-
tro —en este caso a C o r r e a — dotar al aprendiz cada a ñ o de "un
vestido de p a ñ o o saya, que se entiende capa, ropilla, c a l z ó n , sombre-
ro, medias, zapato y c a m i s a " (vid: documento n ú m e r o X X / . s/f.). E n
otro, en cambio, se expresa que le daria "un vestido de p a ñ o con capa y
lo d e m á s s e g ú n se acostumbra, o 30 pesos en reales" hasta finalizar el
plazo estipulado (vvV/.. documento n ú m e r o L V / . f. 2Hv.). Que era indis-
tinto dar el atuendo o el equivalente en dinero parece confirmarlo el
hecho de que del mismo modo se practicaba en otros gremios, como en
207
t i e m p o e s t i p u l a d o s a l i e s e éste " c a p a z y s u f i c i e n t e " e n e l
m i s m o , de tal suerte que lo pudiera usar en cualquier lado
"por si solo"
T e r m i n a d o e l p l a z o a c o r d a d o sólo r e s t a b a c o n s t a t a r
q u e l o s o b j e t i v o s e x p r e s a d o s e n e l c o n t r a t o r e s p e c t i v o se
h u b i e s e n c u m p l i d o c a b a l m e n t e ; p a r a e l l o s u e n a lógico
que otros maestros del m i s m o arte reconociesen al apren-
d i z . " S i l e h a l l a b a n s u f i c i e n t e , e r a señal q u e l o s e s f u e r z o s
d e l a s p a r t e s habían a l c a n z a d o e l r e s u l t a d o e s p e r a d o y se
c o n s i d e r a b a finiquitado e l c o n t r a t o . P e r o s i , p o r e l c o n -
t r a r i o , e n c o n t r a r a n q u e e l a p r e n d i z n o e s t u v i e s e aún
d e b i d a m e n t e c a p a c i t a d o , t o d a l a r e s p o n s a b i l i d a d recaía
e n e l m a e s t r o , l o q u e suena u n p o c o injusto, pues casos
d e b i e r o n d e o c u r r i r e n l o s q u e l a c u l p a se p u d i e s e a c h a c a r
al aprendiz. D e cualquier m o d o , el maestro responsable
d e l a instrucción se veía o b l i g a d o a c o l o c a r l o c o n o t r o
m a e s t r o , c u b r i e n d o t o d o s l o s g a s t o s q u e d e e l l o se d e r i v a -
r a n , ' ' ' o b i e n l e retenía c o n s i g o p o r t o d o e l t i e m p o q u e
aún f u e r e n e c e s a r i o , p e r o pagándole " e n c a d a d i a e l
salario que debe ganar y gana cualquier oficial del dicho
o f i c i o " , " amén d e c o n t i n u a r cubriéndole l o s g a s t o s d e s u
manutención, v e s t i d o y e n f e r m e d a d e s .
E l número d e l o s a p r e n d i c e s q u e d a b a l i m i t a d o e n
b e n e f i c i o d e l g r e m i o ; m a y o r número d e a p r e n d i c e s s i g n i -
ficaba a f u t u r o más m a e s t r o s y , p o r c o n s i g u i e n t e , m a y o r
producción y c o m p e t e n c i a . P o r o t r o l a d o , e r a ésta u n a
f o r m a d e e v i t a r q u e algún m a e s t r o r i c o o e m p r e n d e d o r
pudiese m o n t a r e n o r m e taller y c o n ello m o n o p o l i z a r
b u e n a p a r t e d e l a producción e n p e r j u i c i o d e l o s demás
m a e s t r o s . E n o t r a s p a l a b r a s , se t r a t a b a d e e v i t a r e x c e s i -
vas desigualdades, de guardar u n equilibrio
D e b i d o a e s t o , n o n o s d e b e extrañar q u e l o s m a e s t r o s
el de batihojas de oro y plata (vid.. C a r r e r a S t a m p a . op. cil.. p. 26-27 y
33). A s i m i s m o , no faltan los arreglos entre los maestros y los padres o
tutores, como fue el caso del contrato de 1682 en que J u a n C o r r e a
q u e d ó obligqjio a darle al aprendiz en turno, s ó l o "ropa blanca" en
virtud que la otra parte le r e l e v ó "de la o b l i g a c i ó n del vestuario que
cada a ñ o d e b í a darle, s ó l o por el fin de que con todo cuidado y amor le
e n s e ñ a s e dicho oficio" (vid., documento n ú m e r o X X X V I . f. 7v.).
" E s t a o b l i g a c i ó n de curar y atender a los aprendices en sus enfer-
medades siempre y cuando no excediesen de quince d í a s , es una
d i s p o s i c i ó n bastante generalizada; C a r r e r a Stampa menciona que en
algunos gremios se e x t e n d i ó el plazo a u n mes y que en otros no se puso
limite alguno, (op. cit.. p. 32) pero en tales casos q u i z á se a t e n í a n a la
costumbre. De los cuatro contratos en los que C o r r e a intervino s ó l o
uno deja de fijar tiempo (docum.ento nümevoXXXlV f. 4 6 ^ 6 v . ) , y los
tres restantes insisten en el plazo de hasta quince d í a s (documentos
n ú m e r o s X X I . s/f., X X X V I . f. 7v, y L V I . f. 28v.). lo que nos viene a
indicar que tal era el limite aceptado en el gremio de pintores.
" E n dos de los contratos mencionados se alude a dicha práctica
( v é a n s e documento n ú m e r o i F / , f. 28v. y 29, y número X X X V I . f. 7v..
en el primero expresamente se dice; "para que dentro del tiempo le
e n s e ñ e dicho oficio, dentro de los cuales ha de haber aprendido en tal
manera que lo sepa perfectamente a s a t i s f a c c i ó n de dos maestros de
dicho arte"). Y aunque en los otros dos documentos no se especifica
nada al respecto, pensamos que ésta fue la práctica habitual.
V i d . , documento n ú m e r o X X X i ' I . f. 7 \ . . y documento n ú m e r o
L V I . f. 28v.
" V i d . , doctimento n ú m e r o X X X I V f. 46.
p r e f i r i e r a n c o m o a y u d a n t e s a sus p r o p i o s h i j o s o a los d e
s u s f a m i l i a r e s y a m i s t a d e s , v e t a n d o e l a c c e s o a extraños.
Fenómeno q u e e x p l i c a , d e p a s o , l a f r e c u e n c i a c o n q u e
f a m i l i a s e n t e r a s se e n t r e g a r a n a l m i s m o o f i c i o . E n e l c a s o
de l a p i n t u r a m e n u d e a n l o s e j e m p l o s , b a s t e r e c o r d a r las
dinastías d e l o s E c h a v e , l o s Juárez, l o s L a g a r t o , l o s
B e r r u e c o , l o s Rodríguez C a r n e r o y , c l a r o está, l o s C o -
rrea."
U n a v e z c u m p l i d o e l t i e m p o fijado e l a p r e n d i z s e c o n v e r -
tía e n o f i c i a l o t r a b a j a d o r a s a l a r i a d o . A fin d e t e r m i n a r s u
formación podía e s c o g e r e l m a e s t r o c o n e l q u e quería
trabajar," recibiendo u n salario, y a p o r unidades de
t i e m p o , y a p o r j o m a d a de trabajo o bien p o r tarea entre-
g a d a . D i c h o s a l a r i o a c a s o v a r i a b a según e l o f i c i o e i n c l u -
s o aún d e n t r o d e u n m i s m o r a m o , p u e s e s d e p r e s u m i r s e
q u e u n o s o f i c i a l e s ganarían más e n razón d e s u antigüe-
d a d , destreza o l a b o r i o s i d a d . E n t r e sus tareas p o d e m o s
suponer que estaban las d e pasar a u n c u a d r o las c o m p o -
siciones que el m a e s t r o le entregaba e n boceto, el p i n t a r
l o s paños o p a r t e s s e c u n d a r i a s d e u n a figura, o e l t r a b a j a r
l o s c e l a j e s o l o s f o n d o s d e p a i s a j e s i e l c a s o l o requería;
terminaría s u preparación e j e c u t a n d o o b r a s e n t e r a s , s i n
o t r a base q u e simples d i b u j o s o indicaciones del m a e s t r o .
A s e m e j a n z a d e l o q u e s e e s t i l a b a e n E u r o p a , e s fácil
c o m p r e n d e r que e l oficial se c o n v i r t i e r a e n el c o l a b o r a -
d o r , más o m e n o s i n d e p e n d i e n t e , d e s u m a e s t r o , d i s t i n -
guiéndose p o d e r o s a m e n t e d e l o s a p r e n d i c e s y demás d i s -
cípulos. E s p o r e l l o q u e p u d i e r a considerársele u n a r t i s t a
e q u i p a r a b l e a l m a e s t r o , p o r más q u e e n l a mayoría d e l a s
o c a s i o n e s p e r m a n e c i e s e p o r l a r g o s años c o m o u n i n s t r u -
m e n t o impersonal en m a n o s del jefe del taller, tal y c o m o
sucedía e n E u r o p a . "
E l s i g u i e n t e p a s o e r a l a obtención d e l r a n g o d e m a e s -
t r o , p a r a l o c u a l e l o f i c i a l tenía q u e s o m e t e r s e a u n
e x a m e n q u e a c r e d i t a r a s u s u f i c i e n c i a teórica y práctica e n
el o f i c i o . " R e c i b i d o el v i s t o b u e n o d e l alcalde, del v e e d o r
y d e l o s e x a m i n a d o r e s n o m b r a d o s p a r a t a l e f e c t o , podía
e n t o n c e s , s i s u condición económica se l o permitía, a b r i r
tienda, tener taller p r o p i o y recibir, a su vez, aprendices y
" Desconocemos c u á l fue el procedimiento para el caso de la pintu-
ra, pero en algunos gremios los hijos de los maestros gozaron de
prerrogativas especiales, como fue el caso del gremio de la seda, en que
se les e x i m í a de escritura (contrato ante notario) y estaban exentos de
los derechos de examen, etc. V i d . Manuel C a r r e r a Stampa, op. cil.. p.
26 y 3 1 .
" E s t o vale la pena recalcarlo, por cuanto que si los d i s c í p u l o s
p o d í a n no permanecer c o m o colaboradores con sus maestros, resulta
en consecuencia que no todos los colaboradores de un maestro eran
necesariamente d i s c í p u l o s suyos.
'* C f r . A m o l d Hauser, H i s t o r i a social de l a l i t e r a t u r a y el arte.
M a d r i d , 1962, p. 320.
" Para la parte t e ó r i c a d e b í a dar r a z ó n de todo lo que se referia a la
debida p r e p a r a c i ó n de los materiales y mostrar su aptitud para calcu-
lar y presupuestar cualquier encargo. P a r a la parte práctica se le e x i g í a
la e j e c u c i ó n de una obra relativamente difícil, lo m á s perfecta posible,
misma que, por darle acceso a la j e r a r q u í a de maestro, se le l l a m ó
"obra maestra"
o f i c i a l e s . A s i m i s m o , podría p a r t i c i p a r e n c o n c u r s o s d e
o b r a s , e n j u i c i o s y t a s a c i o n e s y , p o r s u p u e s t o , tendría v o z
y v o t o e n lasvotaciones del gremio.
A n t e l a n e c e s i d a d d e r e g u l a r e l número d e t a l l e r e s c o n
base e n los r e q u e r i m i e n t o s d e la sociedad, y p o r represen-
t a r l a maestría e l escalafón más a l t o d e l a jerarquía
p r o f e s i o n a l , e s q u e s e e n t i e n d e l a preocupación d e l o s
m i s m o s maestros p o r obstaculizar cuanto fuera posible
l a obtención d e d i c h o r a n g o , h a c i e n d o d e l a maestría u n
círculo e s t r e c h o . ' " E s t o r e f u e r z a , d e p a s o , l o y a o b s e r v a -
d o d e q u e l o s o f i c i o s se t r a n s m i t i e r a n d e p a d r e s a h i j o s ,
heredándolos c o m o p a t r i m o n i o f a m i l i a r . " Y es q u e , b i e n
m i r a d o , e l m a e s t r o e r a dueño d e u n a tradición a r t e s a n a l
c u y o s s e c r e t o s y mecánica debía g u a r d a r c o n e s m e r o y
o r g u l l o , p o r c u a n t o q u e e s a h a b i l i d a d y d e s t r e z a técnica
e r a l a s más d e l a s v e c e s e l único m e d i o c o n q u e c o n t a b a
p a r a p r o p o r c i o n a r el s u s t e n t o a l o s s u y o s y satisfacer sus
necesidades.
E l m a e s t r o e r a n o sólo e l j e f e d e l t a l l e r s i n o e l p r o p i e t a -
rio de l a m a t e r i a p r i m a y de los i n s t r u m e n t o s de trabajo.
E r a u n a especie d e e m p r e s a r i o i n d e p e n d i e n t e , d e peque-
ño c a p i t a l i s t a . C o m o se h a d i c h o , l a r e s p o n s a b i l i d a d q u e
tenía a n t e s u s s u b o r d i n a d o s n o t e r m i n a b a e n l a t r a n s m i -
sión d e " t o d o c u a n t o s u p i e r a " c o n c e r n i e n t e a s u o f i c i o ,
s i n o q u e se extendía a u n a c u s t o d i a m o r a l , económica y
social, c o n facultades casi d e p a d r e d e f a m i l i a . C a b e
suponer, sin embargo, que n osiempre debieron de ocu-
r r i r tales relaciones e n u n a m b i e n t e de o p t i m i s m o y b u e n
entendimiento.
Las primeras "ordenanzas de pintores y doradores","
aprobadas p o r el virrey L u i s de Velasco el 4 d e agosto d e
1557 y p r e g o n a d a s e n l a P l a z a M a y o r e l 9 d e ese m e s y
año, e s t a b a n c o n s t i t u i d a s p o r 2 1 artículos c o n l o s q u e s e
pretendía c u b r i r t o d o s l o s a s p e c t o s a d m i n i s t r a t i v o s y
™ A u n q u e no se cuenta con datos precisos sobre el particular para
el caso de la pintura, se sabe que en otras á r e a s los maestros buscaron
la manera de controlar la a d m i s i ó n de nuevos miembros y que para
ello no titubearon en estorbar la o b t e n c i ó n de t í t u l o s y recurrir a
diversas estratagemas ( c o m o el impedir el examen a oficiales pobres, el
someter a los candidatos a pruebas m u y duras, alargar el trámite para
dar la carta de examen, etc.); vid.. Manuel C a r r e r a S t a m p a , op. cit.. p.
43.
^' A l g o similar o c u r r í a en E s p a ñ a , en donde, tal y c o m o ha s e ñ a l a d o
J u l i á n G á l l e g o , para los siglos X V I y X V I I se mantiene esa c o n c e p c i ó n
del taller c o m o i n s t i t u c i ó n casi familiar, con sus casos y sus recetas m á s
t. 1, o menos privados: " E l maestro — d i c e — suele casar a su hija o a su
hermana con un a l u m n o , para que todo quede en casa", y trae a
c o l a c i ó n los ejemplos de P a c h e c o - V e l á z q u e z , V e l á z q u e z - M a n z o , y el
de B a y e a u - G o y a ya en pleno siglo X V I I I . ( E l pintor de artesano a
artista. Universidad de G r a n a d a , 1976, p. 102.)
A H C M . F r a n c i s c o del Barrio L o r e n z o t , " C o l e c c i ó n de O r d e n a n -
zas de la muy noble, insigne, muy leal e imperial ciudad de M é x i c o "
(manuscrito en 3 v o l ú m e n e s ) , vol. I , f. 50v.-57).
208
técnicos d e l o f i c i o . ' * C o m o n o podía h a b e r s i d o d e o t r a
m a n e r a , e s t a b a n i n s p i r a d a s d i r e c t a m e n t e d e las q u e p r i -
v a b a n e n l a Península, e n e s p e c i a l d e l a s d a d a s e n S e v i l l a
e n 1 5 2 7 , a l g u n a s d e c u y a s claúsulas, e n e f e c t o , se c o p i a -
r o n prácticamente a l a l e t r a . C o n t o d o , e s t a r e g l a m e n t a -
ción cayó e n d e s u s o y dejó d e a p l i c a r s e a c a s o d e s d e fines
d e l m i s m o s i g l o X V I , p u e s l a última mención d e v e e d o r e s
d e p i n t u r a y d e d o r a d o e n l a s Actas de Cabildo d a t a d e l
año d e 1 5 9 5 . ' "
A h o r a b i e n , l a situación q u e g u a r d a b a e l a r t e d e l a
p i n t u r a e n l a N u e v a España a l e m p e z a r e l último c u a r t o
d e l s i g l o X V I I , p o r más q u e a p r i m e r a v i s t a p a r e z c a
b r i l l a n t e y l l e n a d e v i g o r , n o e r a m u y halagüeña. V e r d a d
es q u e h a c i a esas f e c h a s se vivían m o m e n t o s d e p r o s p e r i -
d a d q u e , p a r a n u e s t r o c a s o , s e traducían e n b u e n a s y
constantes oportunidades de trabajo para todos los artis-
tas; s i n e m b a r g o , las c o n d i c i o n e s e n las q u e l o s p i n t o r e s y
d o r a d o r e s debían d e r e a l i z a r s u q u e h a c e r artístico s e
habían d e t e r i o r a d o h a s t a t a l p u n t o q u e s u v i d a g r e m i a l se
vio seriamente amenazada. A l t o m a r conciencia de l a
g r a v e d a d d e l a situación, l o s i n t e r e s a d o s s e o b l i g a r o n a i r
s i n r o d e o s a l f o n d o d e l p r o b l e m a y a a p l i c a r e l único
correctivo a s u alcance: r e v i t a l i z a r a l g r e m i o m i s m o d e
adentro hacia afuera y de abajo hacia arriba. D e b e n de
haber comprendido, n o sin pena, que con tanto tiempo
d e v i d a l a t e n t e l a corporación e n c u a n t o t a l prácticamen-
te n o e x i s t i a ; q u e ésta carecía y a d e f u e r z a y n o c o n t a b a
c o n l o s m e c a n i s m o s legales p a r a m a n t e n e r f u e r a a l o s
i n t r u s o s ; q u e era p r e c i s o c o r r e g i r las d e s v i a c i o n e s y t a p a r
los h u e c o s . U n r e s u l t a d o e l o c u e n t e y p o s i t i v o d e este
e s t a d o d e a l a r m a f u e l a redacción d e l a s " n u e v a s o r d e -
n a n z a s " E l a b o r a r éstas y c o n v e n c e r a l a s a u t o r i d a d e s d e
s u n e c e s i d a d significó u n e s f u e r z o d e v a r i o s años, p e r o
u n a vez cubiertas t o d a s las instancias, el n u e v o r e g l a m e n -
t o f u e p r e g o n a d o públicamente e l 2 8 d e a b r i l d e 1 6 8 7
E l p r i m e r p a s o f u e l a obtención d e u n t r a s l a d o d e l a s
viejas o r d e n a n z a s . " P a r a esto, l o s c o n o c i d o s p i n t o r e s
José Rodríguez C a r n e r o y A n t o n i o Rodríguez — e n r e -
presentación d e l o s demás p i n t o r e s a c t i v o s e n l a c i u d a d
d e México— o t o r g a r o n p o d e r e n 1 6 8 1 a l p r o c u r a d o r
J u a n López d e P a r e j a p a r a q u e h i c i e r a l a s o l i c i t u d c o r r e s -
" L a s disposiciones o restricciones referentes a puntos administrati-
vos son las n ú m e r o 1, 2, 8 , 9 . 10. I I 1 2 , 1 4 . 1 7 18.19y20;entantoque
las n ú m e r o 3. 4, 5, 6, 7 13. 15. 16 y 21 son las que a t a ñ e n m á s
directamente a los aspectos t é c n i c o s . E l lector interesado p o d r á encon-
trar mayor i n f o r m a c i ó n sobre esta r e g l a m e n t a c i ó n en M a n u e l T o u s -
saint. P i n t u r a c o l i i n i a l e n Méxica. M é x i c o . U N A M . I I E . 1965. p. 34-36.
quien, a d e m á s , lás reproduce como " A p é n d i c e 3 " (p. 220-223).
E l 6 de marzo de ese a ñ o fueron electos para ese cargo F r a n c i s c o
de los Reyes y G a s p a r P é r e z de R i v a s . V é a s e M a n u e l Toussaint. op.
cit., p. 38.
" E l que hubiesen caido en desuso no significaba que no fueran
aprovechables a la hora de elaborar las nuevas, como de hecho ocu-
rrió, (con base en ellas los pintores "han sacado nuevas... a ñ a d i e n d o y
quitando, d e s p u é s de muchas conferencias...").
209
pondiente ante e l cabildo." E l dicho procurador ( e n
n o m b r e d e dichos "maestros del arte de p i n t o r " y " d e
t o d o s l o s p i n t o r e s d e q u i e n e s t e n g o p o d e r " ) elevó d i c h a
petición a l c o r r e g i d o r d e l a c i u d a d , d o n F e r n a n d o d e
A l t a m i r a n o de Velasco Legazpi y Castillo, conde de
S a n t i a g o d e C a l i m a y a , q u i e n aprobó l a petición y l a
turnó a l e s c r i b a n o r e a l y r e c e p t o r d e Número d e l a R e a l
A u d i e n c i a , J u a n Jiménez d e S i l e s . E s t e a s u v e z , h i z o
s a c a r a l día s i g u i e n t e e l t a n t o a u t o r i z a d o d e l a v i e j a
reglamentación."
Antes de continuar conviene detenernos en l a exposi-
ción d e m o t i v o s q u e h i z o e l m e n c i o n a d o J u a n López d e
P a r e j a p a r a a p o y a r s u petición, p u n t o d e g r a n i m p o r t a n -
cia, p o r c u a n t o que, en b u e n a m e d i d a , nos deja saber del
principal problema que aquejaba al gremio de pintores y
d o r a d o r e s e n estas fechas: l a c o m p e t e n c i a desleal d e los
advenedizos. E l a r g u m e n t o p r i m o r d i a l se expresa de l a
siguiente manera:
l a i r r e v e r e n c i a g r a n d e q u e se s i g u e a l a s S a g r a d a s
Imágenes d e h a c e r l a s indios y otras personas que no
han aprendido dichos oficios, ni saben algo de ellos.
introduciéndose a h a c e r l a s c o n daño d e l a Repúbli-
78
ca..."
Q u e d i c h a s imágenes c a u s a r a n indevoción e r a a s u n t o
d e l i c a d o y había q u e e v i t a r se s i g u i e r a h a c i e n d o . P e r o e n
l a raíz d e l p r o b l e m a e s t a b a l a i m p u n e a c t i v i d a d d e s a r r o -
llada p o r l a gente ajena a l oficio.
B u e n a p a r t e d e l a c u l p a se h a e c h a d o s o b r e l o s p i n c e l e s
indígenas." P e r o es j u s t o y n e c e s a r i o a d v e r t i r q u e , t a l y
c o m o expuso el p r o c u r a d o r , l a causa del p r o b l e m a resi-
día e n q u e se e n t r e g a b a n a p r a c t i c a r l a b o r e s d e d o r a d o y
pintura "personas q u e n o h a n aprendido e( oficio"; de
s u e r t e q u e e l m a l n a d a tenía q u e v e r c o n l ^ t n í a d e l o s
p r a c t i c a n t e s , y sí c o n l a f a l t a d e c o n o c i m i e n t o e n e l o f i c i o
™ Q u i z á no-áea ajeno a este punto el pleito que en 1674 p r o m o v í a n
varios pintores ("por lo que les toca y por los d e m á s maestros que son
del dicho arte"). E n ese a ñ o un grupo de pintores otorgaba poder a
S e b a s t i á n L ó p e z D á v a l o s y a C r i s t ó b a l C a b a l l e r o para que "en sus
nombres y representando sus personas puedan parecer... ante cual-
quier justicias, tribunales e c l e s i á s t i c o s y seculares... y sigan, fenescan y
acaben por todas instancias y sentencias al dicho pleito y causas..."
( V é a s e documento n ú m e r o : X X l I t ) . Desafortunadamente la vaguedad
de los t é r m i n o s no permite especificar los m ó v i l e s , pero por la proximi-
dad de la fecha, bien pudiera responder este poder al mismo p r o p ó s i t o
que el que a h o r a s e ñ a l a m o s . A l menos una cosa queda en claro: no
existia gremio en cuanto tal y. por consiguiente, no habia representan-
tes legales del mismo.
" F r a n c i s c o del Barrio L o r e n z o t . t. I . f. 50v.-51 (vid. .vupra nota
n ú m e r o 22).
I b i d e m . E l subrayado es m i ó .
"Otra causa de la decadencia —nos dice Manuel Toussaint— estri-
ba en que los indios pintores se han multiplicado y hacen un trabajo
enorme que tiene acogida entre el p ú b l i c o , en ellos la decadencia es a ú n
mayor y obliga a los europeos a imitar sus procedimientos para
contrarrestar la competencia. L a pintura pierde en calidad, se vuelve
ordinaria" Y concluye: " P a r a protegerse contra esa inv a s i ó n de artis-
tas indios V e s p a ñ o l e s que siguen el m é t o d o de los indios, los pinttvres
solicitan se hagan O r d e n a n z a s " («/). cit.. p. 136).
q u e e s t o s exhibían, p o r n o h a b e r r e c i b i d o l a d e b i d a i n s -
trucción.
E s t a l a m e n t a b l e intromisión e s t a b a p r o v o c a d a , básica-
m e n t e , p o r l a c a r e n c i a d e u n a reglamentación a d e c u a d a y
e n v i g o r C o m o y a se h a d i c h o , l a s v i e j a s o r d e n a n z a s
hacía t i e m p o q u e n o se g u a r d a b a n y e n c o n s e c u e n c i a e l
g r e m i o e n c u a n t o t a l carecía d e i n s t r u m e n t o s l e g a l e s y d e
representación o f i c i a l . A s i , l a f a l t a d e o r d e n a n z a s ( " h a
t i e m p o q u e n o se g u a r d a n " ) y l a c o n s i g u i e n t e i n e x i s t e n c i a
de alcaldes y veedores que v i g i l a r a n p o r el b i e n del gre-
m i o , dejó a b i e r t a l a p u e r t a a l a d e s l e a l infiltración d e
i n n u m e r a b l e s a d v e n e d i z o s . P o r e l l o s e insistirá t a n t o , d e
n u e v a c u e n t a , e n l a formación d e n t r o d e l g r e m i o y e n l a
necesidad d e obtener el r a n g o de m a e s t r o , c o m o requisito
para poder trabajar e n libertad, tener tienda y abrir u n
taller.*"
C o n e x c e s i v o c e l o y n o p o c a miopía recibió l a s n u e v a s
o r d e n a n z a s e l fiscal, P e d r o d e L a b a s t i d a . E l d i c t a m e n
q u e entregó, f e c h a d o e l 3 0 d e a g o s t o d e 1 6 8 6 , es u n a c l a r a
m u e s t r a d e s u criterio estrecho y conservador, pues des-
atendiéndose p o r c o m p l e t o d e l n u e v o d o c u m e n t o r e c o -
mendó l l a n a m e n t e s e g u a r d a r a n y e m p l e a r a n l a s v i e j a s
ordenanzas:
así p o r s e r t a n a n t i g u a s y l a s q u e s i e m p r e h a n c o r r i -
do, c o m o p o r haberse hecho p o r l a m i s m a ciudad,
c o n c o n s u l t a d e l o s i n t e l i g e n t e s y prácticos e n e s t o s
oficios y n o p o r los m i s m o s interesados e n ellos,
c o m o es l a c o p i a q u e h o y p r e s e n t a n . * '
Y es q u e , según él, l a s n u e v a s o r d e n a n z a s habían s i d o
elaboradas p o r l o s m i s m o s pintores " s i n haber tenido
l i c e n c i a n i autorización p a r a e l l o " E n l o p r i m e r o tenía
razón; n o así e n l o último. E l a s e s o r g e n e r a l d e l v i r r e y ,
D o c t o r José d e l a V e g a y V i c , expresaría ( 3 d e o c t u b r e d e
1 6 8 6 ) q u e e f e c t i v a m e n t e habían s i d o h e c h a s p o r l o s s o l i c i -
tantes, p e r o q u e " s e l l e v a r o n a l a c i u d a d " , esto es, a l
A y u n t a m i e n t o , d o n d e su p r o c u r a d o r m a y o r " n o las c o n -
t r a d i j o , antes d i o p a s o p a r a que... [ e l v i r r e y ] las c o n f i r m a -
s e " Y añadió q u e d i c h a s n u e v a s o r d e n a n z a s " n o s o n
todas revocaciones de las antiguas confirmadas, sino
s u p l e m e n t o o adición a c a s o s o m i s o s e n e l l a s " *'
A h o r a b i e n , f r a n c a m e n t e n o se e n t i e n d e d e l t o d o e l
r e p a r o d e l fiscal r e s p e c t o a q u e f u e s e n l o s m i s m o s i n t e r e -
s a d o s l o s q u e i n t e r v i n i e r a n e n l a elaboración d e s u s p r o -
p i a s o r d e n a n z a s ; p u e s , quiénes s i n o l o s m i s m o s a r t i s t a s ,
amén d e s e r l o s más u r g i d o s d e c o n t a r c o n u n a r e g l a m e n -
" U n ejemplo c l a r í s i m o del mal que se vivía lo tenemos en el caso de
J u a n O l g u í n de Porras, " e s p a ñ o l , vecino de esta ciudad, tratante en el
arte de la pintura" quien segiín d e c l a r ó tenía un obrador de pintura
con oficiales desde h a c í a 12 a ñ o s , pero que ante la exigencia del
examen para poder seguir con él y c o n s i d e r á n d o s e incapaz ("no me he
examinado por no estar suficiente para ello"), e l e v ó p e t i c i ó n ante el
virrey para que se le concediera licencia de tener en su casa el obrador
con los oficiales necesarios. Curiosamente pudo m á s la condolencia de
sus quejas que la ley, pues obtuvo el permiso que s o l i c i t a r a . / i C A A / .
G e n e r a l de Panes, vol. 16. f. 2 l v .
" Francisco del Barrio L o r e n z o t , t. I , f. 62.
« Ibidem.
210
tación a d e c u a d a y c o m p e t e n t e , e r a n l o s q u e m e j o r c o n o -
cían l a s n e c e s i d a d e s , l o s p r o c e d i m i e n t o s , c o s t o s d e m a t e -
r i a l e s y demás a s p e c t o s técnicos d e s u s r e s p e c t i v o s o f i c i o s
y p o r e n d e , l o s m e j o r c a p a c i t a d o s p a r a p r e v e e r l a s ópti-
mas condiciones de trabajo inherentes a los m i s m o s . N o
sólo n o podía h a b e r s i d o d e o t r a m a n e r a , s i n o q u e , l o más
i m p o r t a n t e p a r a e l c a s o , ese había s i d o e l p r o c e d i m i e n t o
acostumbrado.**
Siguiendo el parecer de s u asesor general e i n f o r m a d o
d e l a u t i l i d a d y c o n v e n i e n c i a d e d i c h a reglamentación, e l
v i r r e y C o n d e d e P a r e d e s terminó p o r a p r o b a r d i c h a s
o r d e n a n z a s e l 1 7 d e o c t u b r e d e e s e m i s m o año d e 1 6 8 6
"para e l b u e n uso y g o b i e r n o de los oficios de pintores,
d o r a d o r e s y e n t a l l a d o r e s " Quizá p o r l a añeja l e n t i t u d
burocrática o p o r t r a b a j o r e z a g a d o , e l m a n d a m i e n t o d e l
v i r r e y f u e a t e n d i d o p o r e l c a b i l d o h a s t a l a sesión d e l
v i e r n e s 1 8 d e a b r i l d e l s i g u i e n t e año, e n q u e se d i s p u s o
f u e s e a s e n t a d a l a n u e v a reglamentación e n e l l i b r o d e
o r d e n a n z a s d e l A y u n t a m i e n t o . * " D i e z d i a s más t a r d e
f u e r o n p r e g o n a d a s públicamente p o r t r e s o c a s i o n e s " e n
altas e inteligibles voces", para que llegasen a noticia d e
t o d o s y n a d i e p u d i e s e argüir i g n o r a n c i a .
H e c h a s s o b r e l a s v i e j a s y a e n d e s u s o , p e r o adaptándo-
las a l o s t i e m p o s n u e v o s , las n u e v a s o r d e n a n z a s c o n s t a n
únicamente d e 1 6 artículos, m i s m o s q u e , c o m o a p u n t a
M a n u e l T o u s s a i n t , se p u e d e n d i v i d i r e n t r e s g r u p o s : l o s
q u e fijan c o n d i c i o n e s técnicas (números: 4 , 5 y 9 ) , l o s d e
interés p u r a m e n t e a d m i n i s t r a t i v o ( l o s más n u m e r o s o s : 1 ,
2 , 3 , 6 , 7 , 8 , 1 0 , 1 3 , 1 4 y 1 5 ) , y aquéllos q u e s e o c u p a n e n
l i m i t a r l a s a c t i v i d a d e s d e c a d a o f i c i o ( 1 1 , 1 2 y 16).**
V a r i a s y d e d i v e r s o interés s o n l a s n o v e d a d e s q u e se
e n c u e n t r a n e n estas n u e v a s d i s p o s i c i o n e s , respecto a las
a n t i g u a s . L o p r i m e r o q u e s e a d v i e r t e e s - ^ e y a n o se
i n s i s t e más e n l a división d e " i m a g i n e r o s , d o r a d o r e s ,
fresquistas y sargueros" S i n d u d a T o u s s a i n t tiene m u c h a
razón c u a n d o e x p r e s a q u e "habiéndose g e n e r a l i z a d o l a
p i n t u r a a l q l e o , n o h a b i a q u e p e d i r o t r a c o s a " . * ' Y es q u e
" V é a s e M a n u e l C a r r e r a S t a m p a , op. cit.. p. 150-151. E n un mo-
mento asienta que " L a s ordenanzas las daban sus propios agremiados,
que eran quienes las h a c í a n , a p e g á n d o s e a la t r a d i c i ó n y a la costum-
bre" y m á s adelante agrega: "eran d e m o c r á t i c a m e n t e los artesanos
que agremiados dictaban las normas a seguir, de acuerdo, claro está,
con el interés general de la comunidad. E l origen, pues de las ordenan-
zas gremiales es de mera e x p r e s i ó n popular, que para tener fuerza legal
y social se ratificaba ante el poder p ú b l i c o "
" " E s t a n d o en la sala consistorial de su Ayuntamiento, los s e ñ o r e s
justicia y regimiento de ella, se l e y ó el mandamiento de estas fojas. Y
visto, se o b e d e c i ó , s e g ú n y c o m o en él se contiene, y mandaron se
asienten en el libro de ordenanzas y pregone en las partes p ú b l i c a s y
acostumbradas para que llegue a noticia de todos" F r a n c i s c o del
Barrio L o r e n z o t , t. I . f. 63 (vid. supra nota n ú m e r o 22),
" Manuel Toussaint, 0 / 7 . cit.. p. 138. E l mismo autor las reproduce
c o m o " A p é n d i c e " (p. 223-226).
" I b i d e m . Pasando por alto la c o n f u s i ó n que se nos presenta respec-
to al rubro de "imagineros" que tendemos a asociar en nuestros dias a
la i m a g i n e r í a o escultura, tenemos que para la segunda mitad del siglo
X V I I ya no se acostumbra la pintura sobre muros y sargas (telas
burdas y sin bastidor), r a z ó n por la cual los apartados de "fresquistas"
y "sargueros" no tienen j u s t i f i c a c i ó n .
acordes a l a s c i r c u n s t a n c i a s existentes p a r a ese t i e m p o ,
los p i n t o r e s h a n p r e s c i n d i d o a t i n a d a m e n t e d e e s a s d i v i -
s i o n e s t a n eficaces y n e c e s a r i a s p a r a e l s i g l o X V I c u a n t o
inútiles p a r a f i n e s d e l X V I I . P o r c o n s i g u i e n t e h a n d e s a p a -
r e c i d o también l a s r e s p e c t i v a s e s p e c i f i c a c i o n e s d e carác-
ter técnico i n h e r e n t e s a aquéllas. D e l m i s m o m o d o d e j a
d e h a c e r s e alusión a l o s p i n t o r e s " e x t r a n j e r o s " ' mención
obligada p a r a el siglo X V I p e r o casi carente de s e n t i d o e n
el o c a s o d e l X V I I .
P o r o t r o l a d o es i n t e r e s a n t e o b s e r v a r q u e h a v a r i a d o l a
m a n e r a dedesignar y entender a la p i n t u r a . E l empleo de
voces c o m o " s o m b r a s " , " m e d i a s t i n t a s " y " o s c u r o s "
t i e n e g r a n n o v e d a d , a l i g u a l q u e e n e l e m p l e o tácito d e
vocablos c o m o "perspectiva", "escorzos" y "propor-
ción"
Disposición n u e v a es l a c o n t e m p l a d a e n l a cláusula
número 6 q u e exigía a l o s p i n t o r e s s i g n a r t o d a s s u s o b r a s .
Detrás d e este m a n d a m i e n t o n o s p a r e c e a d v e r t i r u n a
clara m e d i d a d e c o n t r o l c o l e c t i v o d e p a r t e d e las a u t o r i -
dades; c o n t r o l necesario, entre otras cosas, p a r a el c o b r o
quizá d e i m p u e s t o s c o m o e l d e l a a l c a b a l a . * '
L a b a s e d e l a n u e v a reglamentación s i g u e s i e n d o e l
exámen.** P e r o también e n e s t e p u n t o h a y m a t i c e s n u e -
v o s . Sólo podrían s o l i c i t a r s e r e x a m i n a d o s aquéllos q u e
" h u b i e s e n c u m p l i d o l a e s c r i t u r a " , e s t o es, únicamente l o s
que hubiesen concluido satisfactoriamente su periodo de
aprendizaje, m i s m o que, n o debemos olvidar, era legali-
zado mediante escritura ante notario.*'
E n l o q u e r e s p e c t a a l e x a m e n e n s i , debía v e r i f i c a r s e
ante el alcalde y el v e e d o r del g r e m i o y d e dos m a e s t r o s ,
m i s m o s que e r a n escogidos p a r a el caso p o r los p r i m e r o s ,
e n t r e aquéllos q u e p a r e c i e r a n más a propósito, " l o s más
" L a alcabala era el impuesto (del 2 al 8 o al IO%)quese cobraba de
todo lo que se vendia o permutaba. Se e m p e z ó a cobrar en la N u e v a
E s p a ñ a en 157.3 con el virrey M a r t í n Enriquez. y su r e c a u d a c i ó n estuvo
en manos del Cabildo y el consulado, o gremio de mercaderes. C u a n d o
en 1677 se e s t a b l e c i ó el registro de los gremios que d e b í a n cubrirla para
ayuda de los gastos de "la U n i ó n de armas y armada de Barlovento", a
r a z ó n del 6 9 f . no aparece incluida la c o r p o r a c i ó n de los pintores. Sin
embargo, de acuerdo a la L e y 25 de \ N u e v a Recopilación de I n d i a s (t.
3° fol. 68) se debería cobrar de todo lo que se vendiese (materia prima
o manufacturada) "aunque en algunos gremios no se haya practicado
cobrarla en los tiempos antecedentes" E s t a b a n exentos ú n i c a m e n t e
los eclesiásticos y los indios. V é a s e : Documentos relativos al arrenda-
miento del impuesto o r e n t a de alcabalas de l a ciudad de México
distritos circundantes, i n t r o d u c c i ó n de Ricardo Torres G a y t á n , M é x i -
co, Secretaria de Hacienda y C r é d i t o P ú b l i c o , 1945, p. 176-183.(Colec-
c i ó n de documentos publicados bajo la d i r e c c i ó n de J e s ú s Silva H e r -
zog).
R e c u é r d e s e que este requisito fue imprescindible t a m b i é n en E s -
p a ñ a , al menos hasta mediados de la centuria d e c i m o s é p t i m a . E n 1617
V e l á z q u e z tuvo que cumplir con dicho trámite para entrar al gremio y
Z u r b a r á n hubo de sufrir los ataques de A l o n s o C a n o en 1629, cuando
fue invitado por el C a b i l d o de la ciudad de Sevilla para avecindarse en
ella, precisamente porque no era maestro examinado.
" Resulta interesante advertir que la s a n c i ó n pecuniaria que se
estipula por transgredir esta c l á u s u l a (50 pesos) d e b í a cubrirla no el
solicitante sino el alcalde y veedor por hacer caso omiso de esta
d i s p o s i c i ó n y permitir se cometiera tal irregularidad.
e n t e n d i d o s y a j u s t a d o s " , y a l o s c u a l e s se l e s t o m a b a
j u r a m e n t o de proceder con rectitud.""
C o m o i m p o r t a b a m u c h o que las personas q u e h u b i e -
sen d e ejercitar " t a n i l u s t r e a r t e " estuviesen l o m e j o r
c a p a c i t a d a s p o s i b l e , e l e x a m e n d e a c u e r d o a las m i s m a s
" o r d e n a n z a s " debía c u b r i r a s p e c t o s teóricos y prácticos.
L a cláusula número 4 r e s u m e e l c o n j u n t o d e c o n o c i m i e n -
t o s q u e se exigía d e l p i n t o r - " d e o b r a y p a l a b r a " debía d a r
prueba de s u suficiencia e n t o d o l o concerniente a l a
preparación d e l o s s o p o r t e s q u e h u b i e r e n d e r e c i b i r l a
c a p a pictórica ( " d e s d e e l p r i n c i p i o d e l l i e n z o , láminas y
t a b l a s o c u a l e s q u i e r o t r a m a t e r i a " ) . C o m o es n a t u r a l
tratándose d e l a r t e d e l a p i n t u r a , debía a s i m i s m o m o s t r a r
su d o m i n i o e n e l d i b u j o ( s i n e v a d i r los e s c o r z o s ) y d e l
c o l o r (el d o r a d o , e l aceite y e l t e m p l e ; " v a r i e d a d d e los
coloridos de trapos sueltos y cambiantes");"' habilidad
p a r a p l a s m a r v a r i e d a d d e i n d u m e n t a r i a s y destreza e n el
m a n e j o d e l a l u z , e n l a gradación d e l a s s o m b r a s , e n l a s
medias tintas y e n las zonas oscuras.
P a r a d a r razón práctica d e t o d o e l l o e l s o l i c i t a n t e debía
" m a n c h a r " — e s t o es s u g e r i r c o n t r a z o s s u m a r i o s l o s
volúmenes p r i n c i p a l e s y c u a n t o más a p u n t a r e l e q u i l i b r i o
t o n a l — ante los ojos de sus examinadores u n lienzo de
r e g u l a r e s d i m e n s i o n e s ( 3 v a r a s d e a l t o ) , e n e l c u a l tenía
que desarrollar acaso u n t e m a libre, pero en cuya c o m p o -
sición c o n c u r r i e s e n a l g u n a s figuras — s e h a b l a i n c l u s o d e
cuerpos desnudos— c o n hermosura y variedad e n los
rostros, y cuyas actitudes guardasen claridad y la debida
proporción; s e prescribía, i g u a l m e n t e , l a inclusión d e
e l e m e n t o s arquitectónicos y u n f o n d o d e p a i s a j e c o n
animales, follaje, flores y frutas; t o d o trabajado c o n ade-
c u a d o s e n t i d o plástico, c o n b a s e e n e l e m p l e o d e l a
p e r s p e c t i v a , l a l u z y e l c o l o r ; y s i l a escenjí^esarrollada
f u e s e d e carácter r e l i g i o s o , debería, además, d e e s t a r
t r a t a d a c o n t o d a l a corrección y d e c e n c i a q u e e x i g e n l a s
imágenes s a g r a d a s .
T e n e m o i afortunadamente u n precioso documento
que arroja algo d e l u z sobre el particular: l a carta de
aprobación o " d e s p a c h o d e e x a m e n " q u e se otorgó a
A l f o n s o A l v a r e z de U r r u t i a , vecino de la ciudad de S a n -
t i a g o d e G u a t e m a l a y r e s i d e n t e e n l a d e México, s u s c r i t a
el 2 2 d e a b r i l d e 1698 p o r A n t o n i o d e A l v a r a d o , A n t o n i o
d e A r e l l a n o y José d e R o j a s e n s u c a l i d a d d e a l c a l d e s y
v e e d o r e s d e l g r e m i o , y p o r Cristóbal d e V i l l a l p a n d o y
y
J u a n C o r r e a c o m o " m a e s t r o s e x a m i n a d o r e s " "'
•"' C o m o el gremio aharcaba a pintore.s y doradores, se precisa en
la c l á u s u l a 3 que los examinadores "sean maestros examinados precisa-
mente de aquel oficio de que fuera el examen"
"' E s t o de los " p a ñ o s cambiantes" nos lo aclara A n t o n i o Palomino:
"son a q u é l l o s , cuyos claros son de un color > los oscuros, o tintas
rebajadas, de otro"' menciona doce posibilidades {Museo Pictórico y
Escala Óptica, t. I I . lib. V cap.. V I . p a r á g r a f o V I I : Madrid. Aguilar.
1947, p. 506).
" V é a s e documento n ú m e r o L X V I l . ["Testimonio de examen de
pintura". . I V . J o s é de A n a v a \, escribano real n ú m e r o 13: 22
de abril de 1698. f. 231-232.1
211
 P o r dichos documentos nos enteramos que, primera-
m e n t e "procedieron a hacerle distintas preguntas concer-
nientes a l dicho arte de p i n t u r a c o n e l r i g o r que pide s u
e x a m e n " , y tras q u e d a r satisfechos los e x a m i n a d o r e s , asi
e n l o teórico — " e n l a definición d e líneas, a l t o s , p a r t e s y
tamaños y d e c u e r p o s , c i r c u i o s , p u n t o s y ángulos"—,
c o m o e n l o práctico — " h a b i e n d o m a n c h a d o e l l i e n z o " — ,
lo aprobaron para q u e pudiera usar d e l dicho oficio
c o m o m a e s t r o e x a m i n a d o y " t e n e r o b r a d o r público, o f i -
ciales y aprendices c o n escrituras o s i n e l l a s "
Y a a p r o b a d o s e a d v i e r t e q u e e l e x a m i n a d o debía j u r a r
usar bien d e l oficio c o n f o r m e a las ordenanzas, y q u e
tenia q u e presentarse ante las autoridades municipales
p a r a q u e c o n f i r m a r a n l a v a l i d e z d e d i c h o e x a m e n y se l e
d e s p a c h a r a t i t u l o e n f o r m a . P a r a e l l o , debía p a g a r e l
d e r e c h o d e l a m e d i a a n a t a , p u e s d e n o ser asi, el e x a m e n
q u e d a b a s i n "ningún v a l o r n i e f e c t o " "*
El solo hecho de solicitar e x a m e n puede considerarse
c o m o prueba de la conciencia y seguridad d e parte del
a s p i r a n t e r e s p e c t o a s u d o m i n i o d e l o f i c i o ; p e r o además
d e e l l o , es u n c l a r o i n d i c i o d e s u s o l v e n c i a económica, y a
q u e e r a n n o p o c o s l o s g a s t o s q u e d e d i c h o trámite se
derivaban. P a r a empezar tenia q u e desembolsar los 4
pesos q u e estipulaban las ordenanzas c o m o r e m u n e r a -
ción p a r a l o s e x a m i n a d o r e s ( u n p e s o p a r a c a d a u n o d e
e l l o s ) ; a s i m i s m o , es c a s i s e g u r o q u e corría p o r s u c u e n t a e l
c o s t o d e l o s m a t e r i a l e s q u e debía u t i l i z a r p a r a l a p a r t e
práctica d e aquél, e s t o e s , e l l i e n z o ( d e 3 v a r a s d e a l t o ) ,
p i g m e n t o s , a c e i t e s , e t c . P e r o ahí n o t e r m i n a b a n l o s g a s -
t o s . S i e r a a p r o b a d o , debía c u b r i r l o c o r r e s p o n d i e n t e a l
i m p u e s t o d e l a m e d i a a n a t a , q u e p a r a fines d e l s i g l o X V I I
e r a n 5 pesos, 4 reales y 2 g r a n o s , s i n l o c u a l , c o m o se h a
L a media anata es el derecho que se paga al ingreso de cualquier
beneficio e c l e s i á s t i c o , p e n s i ó n o empleo secular. V é a s e : H é c t o r H u m -
berto S a m a y o a , Los gremios de artesanos en l a ciudad de G u a t e m a l a .
G u a t e m a l a . 1962. p. 153-154. Este impuesto se e s t a b l e c i ó en la Nueva
E s p a ñ a desde 1632 y, para el c a m p o que nos interesa, d e b í a n cubrirlo
quienes efectuaran su examen, los que eran electos para los cargos de
alcaldes, veedores y examinadores, y los que p o n í a n tienda. D i c h o
arancel sufrió pocas variaciones en el tiempo. P o r casi todo el siglo
X V l l C a r r e r a Stampa d a . para los derechos de examen, la cantidad de
5 pesos, 4 reales y 2 granos, cantidad que. efectivamente, fue la que en
16X7 p a g ó J u a n C o r r e a ( v é a s e A G N M . M e d i a a n a t a , vol. 173. f. 67):
misma que —dice— se a u m e n t ó en 4 granos a principios del X V I I I ,
pero a ñ a d e que no era igual para todos los oficios, por cuanto que en el
mismo p e r í o d o " L o s artistas, pintores, escultores" d e b í a n pagar 8
pesos. 4 reales y 6 granos (op. cit.. p. 209-210). L o s que fueran designa-
dos para ocupar los cargos directivos d e b e r í a n pagar 8 pesos, 2 granos,
2 tomines: al menos eso es lo que pagaron en 1688 C r i s t ó b a l de
Villalpando. N i c o l á s R o d r í g u e z J u á r e z y J o s é de Rojas. V é a s e / ( C A A / .
M e d i a a n a t a , vol. 203. f. 236. Para ambos casos v é a s e t a m b i é n
A G N M . M e d i a a n a t a , vol. 173. f. 67 Finalmente por derechos de tiendas
Carrera Stampa señala el pago de tres tarifas. I peso, 4 tomines. I
grano: de 2 pesos 4 tomines: y de 5 pesos entre los a ñ o s de 1720y 1740.
(op. cit.. p. 211). A c a s o los pintores pagaban la m á s elevada. S o b r e e s t é
punto conviene a ñ a d i r que. hasta donde sabemos, a los pintores no se
les exigía fianza para abrir tienda: al menos en las "ordenanzas" no
hay nada sobre el particular Q u i z á ello obedeciese a que la materia
prima que utilizaban no tenia un valor intriaseco alto.
212
v i s t o , n o podía a c u d i r a l A y u n t a m i e n t o a s o l i c i t a r se l e
e x t e n d i e s e c a r t a d e e x a m e n . P a r a l a obtención d e s u t i t u l o
c o m o m a e s t r o debía, finalmente, s u f r a g a r l o s r e s p e c t i v o s
a r a n c e l e s e n v i g o r o c a s i o n a d o s p o r a q u e l l o s trámites e n
q u e i n t e r v i n i e s e e l e s c r i b a n o m a y o r d e l C a b i l d o , tales
c o m o l a recepción d e s u j u r a m e n t o , l a obtención d e
a l g u n a s firmas y l a expedición d e aquél. A n t e e s t a s e r i e d e
g a s t o s es p r o b a b l e q u e m u c h o s o f i c i a l e s h u b i e s e n t e n i d o
que p r o r r o g a r d e m a n e r a i n d e f i n i d a , c u a n d o n o desistir
d e f i n i t i v a m e n t e d e s u d e s e o d e a c c e d e r a l último e s c a l a -
fón.
L a obtención d e l r a n g o d e m a e s t r o e r a , c o m o y a se d i j o ,
requisito indispensable para poder tener tienda y m o n t a r
taller c o n aprendices y oficiales. E l derecho de poder
a b r i r t i e n d a g u a r d a b a más i m p o r t a n c i a d e l o q u e p u d i e r a
p e n s a r s e , p o r c u a n t o q u e amén d e s i g n i f i c a r l a p o s i b i l i -
d a d d e c o n t a r c o n u n l o c a l fijo, a través d e l c u a l e s t a b l e -
cer u n c o n t a c t o d i r e c t o , p e r m a n e n t e y estable c o n l a
sociedad, otorgaba n opoco prestigio, y a que debieron
ser r e l a t i v a m e n t e p o c o s l o s q u e a l c a n z a r a n d i c h o p r i v i l e -
g i o . T o d o s aquéllos q u e p o r c a r e c e r d e f o r t u n a n o d i s p u -
s i e r a n d e este m e d i o , h u b i e r o n d e c o n f o r m a r s e c o n m o s -
trar s u o b r a a l cliente eventual d e l o s tianguis, plazas,
baratillos o mesones. D e u n a u otra f o r m a , s u produc-
ción e r a v i g i l a d a p o r l o s v e e d o r e s y demás compañeros
d e l g r e m i o q u e p a r a b i e n d e l m i s m o n o permitían f a l t a s
de calidad n i violaciones a las ordenanzas.
E n l a cláusula número 7 se a s i e n t a q u e s e sancionará
c o n 5 0 p e s o s a t o d o aquél q u e s e e n c o n t r a r e p r a c t i c a n d o
l a r e v e n t a d e imágenes d e b u l t o o p i n t u r a , y a s e a e n
t i e n d a , e n l a c a l l e , e n l a p l a z a o algún mesón, p o r t a l o
b a r a t i l l o ; y a u n q u e se a d u c e q u e e l l o se castigará " p o r l a
p o c a r e v e r e n c i a y devoción" q u e c a u s a n lasábalas h e c h u -
r a s y p i n t u r a s , y q u e haciéndose " d e cargazón" p o r o t r o s
y dándolas a r e v e n d e r " s e s i g u e n l o s g r a n d e s i n c o n v e -
nientes q u e hasta a q u i se h a n e x p e r i m e n t a d o " , la v e r d a d
es q u e e l v e r d a d e r o s e n t i d o q u e a n i m a e s t a disposición n o
q u e d a d e l t o d o c l a r o , p u e s , s i b i e n es c i e r t o q u e e n e l l a se
h a c e l a aclaración d e q u e sólo l o s m a e s t r o s están a u t o r i -
zados a p o n e r tienda, acaso entre los "graves i n c o n v e -
n i e n t e s " a q u e s e a l u d e y q u e se q u i e r e n a t a j a r , esté e l d e
evitar q u e a q u e l l o s m a e s t r o s de m a y o r iniciativa y p o s i b i -
l i d a d e s económicas, p u d i e s e n e s p e c u l a r c o n l a p r o d u c -
ción d e l o s c o l e g a s q u e a t r a v e s a r a n p o r p r e c a r i a s i t u a -
ción, o e x p l o t a r a n a a q u e l l o s o f i c i a l e s q u e p a r a s u b s i s t i r se
plegaran a sus condiciones.
L a s s a n c i o n e s s o n p r i n c i p a l m e n t e d e carácter p e c u n i a -
r i o , s i n e m b a r g o e n o c a s i o n e s s e h a b l a también d e l a
decomisación d e l a s o b r a s . A s i m i s m o , t e n e m o s q u e l a s
s a n c i o n e s económicas n o sólo se h a n e l e v a d o ( r e s p e c t o
de las p r i m e r a s o r d e n a n z a s ) s i n o q u e p r e s e n t a n la n o v e -
d a d d e q u e l a mayoría s e d o b l a n e n c a s o d e r e i n c i d e n c i a .
L a mínima e r a d e 1 0 p e s o s y s e a p l i c a b a a l m a e s t r o
e x a m i n a d o q u e se p r e s t a b a a i r a t r a b a j a r c o n u n o q u e n o
l o f u e s e , d a n d o a s i m o t i v o d e engaño. L a máxima e r a d e
5 0 p e s o s y se a p l i c a b a a l q u e h i c i e r a p o s t u r a s i n s e r
e x a m i n a d o , a l carpintero o e n s a m b l a d o r que solicitase
examen de dorador o pintor, y para aquel maestro que
t o m a s e p o r a p r e n d i z a q u i e n n o f u e r a español; s i n e m b a r -
g o c o m o v e r e m o s más a d e l a n t e , e s t e último c a s o quedó
s i n e f e c t o , p u e s l a cláusula e n cuestión f u e s u p r i m i d a .
T o d a s l a s m u l t a s se repartían e n t r e s p a r t e s : u n t e r c i o
p a r a e l fisco d e s u m a j e s t a d , o t r o p a r a l o s p r o p i o s d e l
A y u n t a m i e n t o y el o t r o p a r a el d e n u n c i a n t e y p a r a el j u e z
que sentenciara el caso.
P o r o t r o lado, tenemos que la lucha entre los artistas
p o r obtener ventajas de los oficios conexos fue u n cons-
tante m o t i v o de c o m p e t e n c i a y de disgustos. N o o l v i d a r ,
p o r e j e m p l o , q u e e n l a elaboración d e u n a e s c u l t u r a
participaban u n carpintero, u n entallador, u n ensambla-
dor, u nd o r a d o r y u n p i n t o r , y que cada u n o d e ellos
procuraba invadir el c a m p o del o t r o y llevarse su ganan-
cia."" P o r e l l o n o d e j a d e s e r c u r i o s o e l h e c h o d e q u e e n l a
aprobación d e l v i r r e y a l a s o r d e n a n z a s d e l a corporación
q u e n o s o c u p a se a g r u p e también a l o s e n t a l l a d o r e s e n l a
misma:
P o r e l presente a p r u e b o las O r d e n a n z a s hechas e
i n s e r t a s e n este d e s p a c h o p a r a e l b u e n u s o y g o b i e r -
n o d e p i n t o r e s , d o r a d o r e s y entalladores d e e s t a
N u e v a España...
y que el p r o c u r a d o r m a y o r del C a b i l d o asentara (desde
1 6 8 1 ) q u e d i c h a s o r d e n a n z a s l a s habían e n t r e g a d o " l o s
p i n t o r e s , ensambladores y d o r a d o r e s , p a r a e l b u e n u s o y
g o b i e r n o d e s u s o f i c i o s " "*
E s t a inclusión d e e n s a m b l a d o r e s y d e e n t a l l a d o r e s e n
u n o y o t r o c a s o n o p a r e c e ser, s i n o p r o d u c t o d e l a
confusión q u e e x i s t i a , a u n p a r a l a s a u t o r i d a d e s c i v i l e s , e n
t o r n o a l a s f u n c i o n e s específicas d e l o s o f i c i o s q u e p r e s e n -
t a b a n d e m a s i a d a p r o x i m i d a d . Y es q u e , e n efecto, l a
labor de los entalladores q u e d a b a c o n e x a frecuentemente
a l a d e l o s p i n t o r e s y d o r a d o r e s , y a l g o s i m i l a r ocurría e n
e l c a s o d e l o s e n s a m b l a d o r e s c u a n d o se e n t r e g a b a n a
D e c ó m o se empalmaban algunos oficios tenemos el caso de
Pedro R a m í r e z ("el Viejo") quien al concertar en 1660 la hechura del
retablo del convento de Santa C l a r a , se declara "maestro de entalla-
dor, ensamblador y dorador" o el del alférez N i c o l á s Bautista de
A l a r c ó n , quien aparece designado como "maestro dorador, pintor y
arquitecto" en el contrato para la hechura de un retablo para la ermita
de Santa Bárbara del pueblo de C u a u t l a de las A m i l p a s en 1685. V é a s e
Efrain Castro Morales, " L o s R a m í r e z , una familia de artesanos novo-
hispanos del siglo X V I I " en Boletín M o n u m e n t o s Históricos, nilmero
8, M é x i c o , I N A H , 1982, p. 12 y 3 1 . E n el segundo caso debe tomarse la
d e s i g n a c i ó n de "arquitecto" no en el sentido actual del t é r m i n o , sino
con el que se usaba entonces, esto es, casi c o m o u n ensamblador.
V é a s e F r a n c i s c o del Barrio L o r e n z o t , t. I , f. 61 y 62. C a b e
recordar que no fue sino hasta la primera d é c a d a del siglo X V I I I en
que, con base en la importancia que habia adquirido la hechura de
retablos, los ensambladores y entalladores —originalmente ligados al
gremio de "carpinteros, entalladores, ensambladores y violeros"
(1568)— pidieron al virrey Alburquerque les permitiera formar el
gremio de "arquitectos ensambladores" lo que obtuvieron en 1706;
entre los solicitantes figuraban artistas tan reputados como T o m á s
Juárez y J u a n de Rojas. V i d . G u i l l e r m o T o v a r de T e r e s a , México
B a r r o c o , M é x i c o , S H A O P 1981, p. 324-330.
213
ejecutar fondos dorados o m o t i v o s pintados en la decora-
ción d e m u e b l e s c o m o c a b e c e r a s , a r m a r i o s , baúles o
biombos.
C o m o es o b v i o , e s t a intromisión d e p e r s o n a s a j e n a s a l
c a m p o d e l a p i n t u r a dañaba a l g r e m i o e n sí. J u s t o p o r e s o
es q u e e n l a n u e v a reglamentación se i n s i s t a e n l a d i v e r s i -
ficación y especialización d e t r a b a j o s . E s e n e s t a d i r e c -
ción q u e se e n t i e n d e e l c o n t e n i d o d e v a r i a s cláusulas. E n
l a número 1 6 , p o r e j e m p l o , se i n t e n t a a t a j a r e l m a l q u e se
seguía a l g r e m i o a c a u s a d e a l g u n o s m a e s t r o s c a r p i n t e r o s
y e n s a m b l a d o r e s q u e tenían e n s us c a s a s o b r a d o r d e p i n t u -
r a y d o r a d o , y se valían d e t r a b a j a d o r e s ( " o f i c i a l e s " ) q u e
s i n t e n e r l a formación s a n c i o n a d a p o r l a organización
g r e m i a l , e j e c u t a b a n t r a b a j o s p r o p i o s de estas artes."' E n
v i r t u d d e e l l o s e p r e v i e n e e n d i c h a cláusula q u e , a u n q u e
aquéllos l o s o l i c i t a s e n , n o se l e s c o n c e d i e s e e l e x a m e n q u e
se exigía e n d i c h a s n u e v a s o r d e n a n z a s p a r a p o d e r t r a b a -
j a r l i b r e m e n t e e n e s a s áreas. A s i m i s m o , e n l a cláusula 1 1
se p r o h i b e q u e l o s d o r a d o r e s h a g a n o b r a d e p i n t u r a ,
debiendo de l l a m a r p a r a ello a u n p i n t o r e x a m i n a d o ; y en
l a número 1 2 s e i m p i d e e n f o r m a t e r m i n a n t e q u e l o s
ensambladores hagan trabajos de dorado o depintura.
Más s e v e r a todavía e s l a y a m e n c i o n a d a cláusula 1 6 e n
q u e se q u i t a a l o s e n s a m b l a d o r e s y c a r p i n t e r o s aún e l
d e r e c h o d e e x a m i n a r s e e n las r a m a s d e l d o r a d o y l a
pintura.
S i n e m b a r g o , c o n v i e n e d e s t a c a r q u e d a d a l a conexión
q u e existía e n t r e l a p i n t u r a y e l d o r a d o , e n e s t e o r d e n a -
m i e n t o n o se h a c e restricción a l g u n a p a r a q u i e n e s d e s e a -
r a n e x a m i n a r s e e n a m b a s áreas, l o q u e e x p l i c a l a e x i s t e n -
cia relativamente frecuente d e maestros que desarrolla-
r o n i n d i s t i n t a m e n t e a m b a s líneas.
IV
A h o r a b i e n , s a b e m o s q u e las a u t o r i d a d e s i n t e r n a s d e l
g r e m i o e r a n e l a l c a l d e y e l v e e d o r , p e r o ¿cuáles e r a n l a s
f u n c i o n e s esjjecíficas d e u n o y o t r o ? L a s o r d e n a n z a s n a d a
d i c e n s o b r e este p u n t o . " ' A c a s o e l p r i m e r o , c o n u n r a n g o
s u p e r i o r , e r a q u i e n presidía e l g r e m i o y l o r e p r e s e n t a b a
"' T a l fue el caso de Pedro M a l d o n a d o , "maestro del arte de ensam-
blador y arquitecto" quien se vio obligado a desistir de realizar varias
obras que tenia concertadas por existir en ellas labores de dorado y de
pintura. L a p r e s i ó n ejercida por las autoridades del gremio de pintores
y doradores, que simplemente hicieron valer sus nuevas ordenanzas,
fue efectiva, pues dichas obras, en lo que tocaba a las mencionadas
artes del dorado y de la pintura, fueron entregadas a maestros exami-
nados en las mismas. T o d o esto consta en u n interesante documento,
que hemos consultado en u n a t r a n s c r i p c i ó n facilitada por G u i l l e r m o
T o v a r de T e r e s a , del que sabemos la fecha (29 de abril de 1690) pero no
el fondo de d ó n d e procede ni el nombre del escribano que dio fe de su
contenido. ( V é a s e documento n ú m e r o L . )
" E s t a ausencia de i n f o r m a c i ó n no es privativa del gremio de
pintores, y a que a ú n en el caso de aquellas corporaciones en cuyas
ordenanzas se toca el punto, es dificil precisar con claridad las atribu-
ciones de los alcaldes y veedores, por cuanto que éstas aparecen
mezcladas o confusas.
en l o s actos oficiales. E n t r e a m b o s estaban facultados
p a r a h a c e r l a s v i s i t a s n e c e s a r i a s d e inspección — a c o m p a -
ñados d e l a j u s t i c i a y u n e s c r i b a n o — a l a s c a s a s , t i e n d a s y
o b r a d o r e s d e los a g r e m i a d o s ; e l d a r el v i s t o b u e n o a las
obras manufacturadas e n l o que v ea l a calidad — t a n t o
artística c o m o d e l o s m a t e r i a l e s y l a técnica e m p l e a d o s — ,
el p r e c i o y demás r e q u i s i t o s f i j a d o s p o r l a s O r d e n a n z a s ,
así c o m o e l c o n f i s c a r o d e s t r u i r l o q u e n o se a p e g a r a a
d i c h o s r e q u i s i t o s y aún p r o c e d e r j u d i c i a l m e n t e c o n t r a l o s
t r a n s g r e s o r e s . A s i m i s m o , debían c o n s t a t a r s i l o s m a e s -
t r o s e s t a b a n e x a m i n a d o s o n o ; c a l i f i c a b a n e n exámenes,
hacían c u m p l i r l o s c o n t r a t o s e n t r e m a e s t r o s , o f i c i a l e s y
aprendices, y e r a n los encargados del m a n e j o y c u i d a d o
de los bienes del g r e m i o y de v e l a r p o r el bienestar, auge y
d e c o r o d e l a corporación."*
G r a c i a s a l a cláusula número 2 d e l a s O r d e n a n z a s ,
p e r o más aún a a l g u n o s d e l o s d o c u m e n t o s r e u n i d o s p a r a
el e s t u d i o d e J u a n C o r r e a " " s a b e m o s d e l m e c a n i s m o d e
elección p a r a o c u p a r d i c h o s c a r g o s . A p r i n c i p i o s d e c a d a
año deberían r e u n i r s e t o d o s l o s m a e s t r o s e n c a s a d e u n o
d e e l l o s a e m i t i r s u v o t o , e l c u a l , a fin d e e v i t a r p o s i b l e s
d i s g u s t o s e n t r e e l l o s m i s m o s se acordó f u e s e s e c r e t o . L o s
e l e c t o s deberían c o m p a r e c e r a n t e e l c a b i l d o p a r a l a r a t i f i -
cación a n t e l a M e s a d e P r o p i o s d e l a F i e l E j e c u t o r i a d e
dicho n o m b r a m i e n t o . E n presencia d e testigos el escriba-
n o les t o m a b a j u r a m e n t o d e h a c e r c u m p l i r l a s o r d e n a n -
zas y m a n d a m i e n t o s a f i n e s y d e u s a r c o n r e c t i t u d e l
cargo.
C o n n o m b r e s e x p u r g a d o s d e a q u i y d e allá p o d e m o s
empezar a a r m a r el registro de los artistas que o c u p a r o n
los cargos d e alcalde y d e v e e d o r e n el g r e m i o d e p i n t o r e s
y doradores e n el paso del siglo X V I I a l X V I I I .
E n e l año d e 1 6 8 6 , c o m o c o n s e c u e n c i a d e l a n e c e s i d a d
de e m p e z a r a aplicar las n u e v a s O r d e n a n z a s , p o r u n l a d o ,
y d e l a c o n s i g u i e n t e i n e x i s t e n c i a , h a s t a ese m o m e n t o d e
unas Ordenanzas en vigor y de maestros examinados que
p u d i e s e n elegir a sus representantes, p o r el o t r o , el p r o p i o
v i r r e y t u v o q u e h a c e r l a designación d e a l c a l d e y v e e d o r
d e d i c h o g r e m i o . Así, e n c a b e z a n l a l i s t a l o s n o m b r e s d e
Cristóbal d e V i l l a l p a n d o , José d e R o j a s y José Sán-
chez.*"
C o m o e r a lógico, e n v i r t u d d e l a s c i r c u n s t a n c i a s q u e s e
vivían p a r a e s o s m o m e n t o s d e n t r o d e l g r e m i o , l a p r i n c i -
p a l función a q u e se t u v i e r o n q u e a v o c a r f u e l a d e a v a l a r
l o s exámenes d e t o d o s aquéllos q u e , d e a c u e r d o a l a s
•** Ordenanzas, c l á u s u l a n ú m e r o 6; v é a s e F r a n c i s c o del Barrio L o -
renzot. op. cil.. 1.1. f. 59-59v. ignoramos si esto o c u r r i ó en el gremio de
pintores, pero en otras corporaciones se acostumbraba que fuese el
veedor el encargado de vigilar y llevar cuenta y r a z ó n de todo lo
procedido por cuotas y derechos de examen, etc., en caso de no existir
clavario o tesorero — c u a l parece fue el caso del gremio de pintores—,
asi como el contratar, juzgar y fallar, teniendo facultades para dirimir
las diferencias que surgieran entre los agremiados. V é a s e M a n u e l
Carrera S t a m p a , op. cit.. p. 69.
« V é a n s e los documentos n ú m e r o X I . . L X I I . L X X X I I I . LXXXV
A G N M . Duplicados Reales Cédulas, vol. 67 f. 47 y 47v.
214
nuevas ordenanzas, aspiraran al grado de maestro. A n t e
e l l o s d e s f i l a r o n e n e s e año d e 1 6 8 7 , e n rápida sucesión,
A n t o n i o Rodríguez, Gerónimo Marín, José d e l o s
R e y e s , J u a n Sánchez Salmerón, n u e s t r o J u a n C o r r e a ,
Nicolás Rodríguez Juárez y M i g u e l G i l d e Arévalo.*'
E l s i g u i e n t e año d e 1 6 8 8 f u e e l p r i m e r o e n e l q u e , y a
c o n l a s n u e v a s O r d e n a n z a s e n v i g o r se r e u n i e r o n l o s
m a e s t r o s d e l a r t e d e p i n t u r a y e l d o r a d o p a r a e l e g i r a sus
d i r i g e n t e s . L o s d e s i g n a d o s f u e r o n A n t o n i o Rodríguez,
J u a n Sánchez Salmerón, P e d r o Marín y José d e l o s
Reyes; los dos p r i m e r o s c o m o alcalde y veedor del arte de
l a p i n t u r a y l o s d o s últimos c o m o l a s a u t o r i d a d e s d e l o s
doradores.*'
I g n o r a m o s quiénes o c u p a r o n d i c h o s c a r g o s e l año d e
1 6 8 9 , p e r o e n e l d e 1 6 9 0 l o s desempeñaron A n t o n i o
Rodríguez y Cristóbal d e V i l l a l p a n d o , p a r a e l r a m o d e l a
p i n t u r a , * * y José d e R o j a s y José Sánchez p a r a e l d e
dorado.*"
P a r a e l año d e 1 6 9 1 l o s e l e c t o s f u e r o n A n t o n i o d e
A r e l l a n o , A n t o n i o d e A l v a r a d o y Simón d e E s p i n o s a . * * A l
año s i g u i e n t e l o s v o t o s f u e r o n p a r a Nicolás Rodríguez
Juárez, Cristóbal d e V i l l a l p a n d o y José d e R o j a s . * ' N o
v o l v e m o s a t e n e r n o t i c i a d e e s t o s c a r g o s h a s t a e l año d e
1695 e n q u e e n c o n t r a m o s , d e n u e v a c u e n t a los n o m b r e s
d e V i l l a l p a n d o , José Sánchez y José d e R o j a s , * ' y d e aquí
nos b r i n c a m o s hasta las elecciones correspondientes a l
año d e 1 7 0 6 , e n l a s c u a l e s f u e r o n d e s i g n a d o s A n t o n i o d e
Arellano yJ u a n Correa, con 8 y 5votos respectivamente,
en el r a m o de l a p i n t u r a , e n t a n t o q u e p a r a el de d o r a d o l o
f u e r o n Simón d e E s p i n o s a y J u a n d e H e r r e r a . * * A l año
siguiente e l n o m b r a m i e n t o d e alcalde d e l c a m p o de l a
p i n t u r a r e c a y o e n Cristóbal d e V i l l a l p a n d o ( e l o t r o c a n d i -
d a t o fue C o r r e a ) , y el d e v e e d o r e n A n t o n i o ^ A l v a r a d o .
P a r a e l área d e l d o r a d o l o s e l e c t o s f u e r o n J a c i n t o d e
N a d a l y José d e l o s R e y e s . * "
^ V
P a s a n d o a o t r o p u n t o , t e n e m o s q u e el acceso del i n d i o ,
del n e g r o y l o s m i e m b r o s d e l a s castas a l o s d i s t i n t o s
5 ' A G N M . G e n e r a l de P a r t e , vol. 16, fs. 29, 33, 55, 59v-60, 6 1 .
« I b i d e m . f. 75-75V.
" A G N M . M e d i a A n a t a , vol. 119, f. 315 y 315v.
¡hidem. f. 308. L o que se confirma en el documento al que hemos
hecho referencia en la nota 46, por m á s que en éste se incluyan t a m b i é n
los nombres de J o s é de los Reyes y J e r ó n i m o M a r í n .
« A G N M . M e d i a A n a t a 203, f. 326.
I b i d e m . f. 236.
" V é a s e documento n ú m e r o LXII.
" V é a s e el documento n ú m e r o L X X X I I I . P o r este documento sabe-
mos que los propuestos para alcalde de los pintores fueron A n t o n i o de
A l v a r a d o y A n t o n i o de A r e l l a n o , en tanto que para veedor los pro-
puestos fueron J u a n C o r r e a y J u a n de Herrera; este ú l t i m o en su
calidad de maestro en las dos ramas de la pintura y el dorado, fue
postulado en ambas; p e r d i ó ante C o r r e a pero q u e d ó como veedor de
los doradores.
^' V é a s e el documento n ú m e r o LXXXV
 o f i c i o s f u e u n p r o b l e m a étnico y jurídico a l c u a l se e n f r e n -
tó l a legislación l a b o r a l d e l a c o l o n i a , t a l y c o m o q u e d a d e
m a n i f i e s t o e n l a i n t e r e s a n t e discusión q u e aún s e v e n t i l a -
b a p a r a fines d e l s i g l o X V I I s o b r e l a c o n v e n i e n c i a d e
a s i m i l a r l o s . A s i , e n l o s años d e 1 6 7 6 y 1 6 8 1 , e l f i s c a l d e l a
A u d i e n c i a se mostró p a r t i d a r i o d e q u e i n d i o s , c h i n o s ,
negros y m u l a t o s alcanzasen el g r a d o d e m a e s t r o , p o r q u e
impedírselos " e s o p u e s t o a l a v i r t u d y a l a f a c u l t a d n a t u -
ral q u e t i e n e n d e a p r e n d e r " E n esas d i s q u i s i c i o n e s se
l l e g a i n c l u s o a h a c e r u n a c u r i o s a ( p o r l a época) apología
de los negros, e n la q u e n o p o d i a dejar d e m e n c i o n a r s e l a
canonización —beatificación, e n r e a l i d a d — d e S a n B e n i -
to de P a l e r m o . ' "
Así las c o s a s , c o n v i e n e t e n e r p r e s e n t e q u e a d i f e r e n c i a
de o t r o s g r e m i o s , e n q u e e r a i n d i s p e n s a b l e ser español p o r
los c u a t r o c o s t a d o s p a r a a l c a n z a r e l g r a d o d e m a e s t r o , "
en e l d e p i n t o r e s n o h u b o e s a limitación. A l m e n o s e n l a s
p r i m e r a s o r d e n a n z a s ( 1 5 5 7 ) n o se t o c a e l p u n t o , y c u a n d o
en l a redacción d e l a s " N u e v a s O r d e n a n z a s " , p r e s e n t a -
das p o r l o s p i n t o r e s a l a s a u t o r i d a d e s p a r a s u aprobación
( 1 6 8 6 ) , se intentó a t a j a r el c a m i n o a i n d i o s , n e g r o s y c a s t a s ,
m e d i a n t e u n a cláusula q u e e x p r e s a b a : " q u e ningún p i n -
t o r p u e d a r e c i b i r a p r e n d i z q u e n o f u e r e español", e l
virrey, p o r sugerencia de su asesor general, la h i z o supri-
mir"
T e n e m o s , p u e s , q u e e l a r t e d e l a p i n t u r a quedó a b i e r t o
a todos, y la mejor prueba de ello la tenemos e n el caso
precisamente d e l p i n t o r q u e n o s ocupa: J u a n Correa.
E s t e a r t i s t a , a p e s a r d e ser m u l a t o , o c o m o se decía e n s u
t i e m p o : " d e c o l o r p a r d o " , " n o sólo alcanzó e l g r a d o d e
maestro (merced a l e x a m e n sustentado el 2 6de j u l i o d e
1687 a n t e Cristóbal d e V i l l a l p a n d o , José Sánchez y José
de R o j a s ) , y realizó u n a copiosísima producción — e n l a
que cabe destacar los diferentes encargos d e parte d e l
cabildo catedralicio y e n f o r m a especial los g r a n d i o s o s
l i e n z o s q u e d e c o r a n l a sacristía d e l a c a t e d r a l m e t r o p o l i -
V é a s e Manuel C a r r e r a S t a m p a , op. c/r., p. 227-8, quien transcribe
párrafos de dichas argumentaciones.
" A s í en los gremios de loceros y de batihojas de panes de oro. E n
las ordenanzas de estos illtimos (1599) se asienta: " Q u e no se puede
examinar indio, mestizo, negro o mulato, los cuales puedan trabajar
de obreros en casa de maestro examinado"; Manuel C a r r e r a S t a m p a ,
op. cit.. p. 239-240.
V é a s e F r a n c i s c o del Barrio Lorenzot, t. I , f . 62 v . y 6 3 . Respecto a
la p a r t i c i p a c i ó n concreta de los i n d í g e n a s , conviene no perder de vista
lo asentado en la c l á u s u l a n ú m e r o 8 de las Ordenanzas, en que expresa-
mente se dice que p o d r á n trabajar con entera libertad en la r e a l i z a c i ó n
de paisajes, flores, frutas, animales y p á j a r o s , y en la labor de grutescos
o de "romano"- y que s ó l o en los casos de ejecutar pinturas con tema
religioso se les exigiría que estuvieran examinados y hubiesen aprendi-
do el oficio con p e r f e c c i ó n . Por lo ú l t i m o podemos ver que algunos
d e b í a n cubrir un examen. N o es fácil decir con base en la documenta-
c i ó n actual el tipo de examen a que eran sometidos, empero no parece
que éste tuviese las mismas características y resonancias que el que
abría las puertas al grado de maestro. L o m á s que podemos decir es
que en virtud de su calidad é t n i c a quedaban exentos del pago de los
derechos que dicho t r á m i t e implicaba.
V é a s e documento n ú m e r o X X I .
215
t a n a : ¡un m u l a t o p a r t i c i p a n d o e n l a decoración d e l p r i n -
cipal baluarte religioso del N u e v o M u n d o ! — , sino que en
el año d e 1 7 0 6 se elevó h a s t a l a cúspide d e l g r e m i o a l ser
e l e c t o p o r s u s compañeros v e e d o r d e l m i s m o . ' " *
F u e e l g r e m i o d e p i n t o r e s , p u e s , u n a corporación q u e
s i n d e j a r d e señalar l a n o b l e z a d e s u a r t e n i d e j a r d e
a p u n t a r c i e r t o s p r i v i l e g i o s p a r a l o s españoles, s u p o s e r
más t o l e r a n t e c o n l a c a l i d a d d e l a s h a b i l i d a d e s d e s u s
m i e m b r o s que c o n la calidad de la sangre de los m i s m o s .
VI
Pasemos a h o r a a revisar, someramente, e l p u n t o de l a
cofradía d e l o s p i n t o r e s . E n u n m u n d o t a n teñido d e
religiosidad c o m o l o fue el de l a sociedad novohispana,
n a d a más lógico q u e t u v i e s e n g r a n aceptación esas a s o -
ciaciones c o m p l e m e n t o d e l o s gremios, q u e f u e r o n las
cofradías y h e r m a n d a d e s . L a v i t a l i d a d y rápida p r o l i f e r a -
ción q u e e x p e r i m e n t a r o n e n e s t e m e d i o s e e x p l i c a p o r l a
r e s p e t a b i l i d a d c o n q u e d e antaño e s t a b a n r e v e s t i d a s ,
p e r o más aún, quizá, p o r q u e e l f o n d o r e l i g i o s o q u e les e r a
i n h e r e n t e , n o p o c a s v e c e s s e veía r e b a s a d o p o r l a s d i v e r -
sas p r e s t a c i o n e s d e carácter socio-económico q u e o f r e -
cían a s u s m i e m b r o s . " A s i , n o extraña s a b e r q u e , s i g u i e n -
d o l a tradición española, l o s a r t i s t a s d e l a N u e v a España
d e u n m i s m o o f i c i o h u b i e s e n b u s c a d o a g r u p a r s e e n este
t i p o d e c o r p o r a c i o n e s , y q u e l o s p i n t o r e s también h u b i e -
sen f o r m a d o l a suya; l a cual, d e acuerdo a las fuentes
impresas y documentales q u e conocemos, fue puesta
b a j o e l a m p a r o d e l a V i r g e n María y t u v o c o m o s e d e l a
iglesia del c o n v e n t o d e S a n J u a n d e la Penitencia, p r i m e -
r o , y l a d e S a n t a Inés, después. ¿.
V a y a m o s p o r orden. H a s t a l a p r i m e r a m i t a d del siglo
X V I I I l a congregación o h e r m a n d a d d e l o s m a e s t r o s d e l
a r t e d e l a p i n t u r a poseyó u n a i m a g e n d e b u l t o d e N u e s t r a
Señora d e l o s D o l o r e s a l a q u e v e n e r a b a n c o n e l título d e
Nuestra Señora del Socorro e n s u p r o p i o r e t a b l o e n l a
" V é a s e documento n ú m e r o L X X X I I I . Precisamente por esto con-
viene traer a c o l a c i ó n el sentir del fiscal de la Real A u d i e n c i a sobre la
s i t u a c i ó n de indios, negros y castas, cuando tras haber revisado las
ordenanzas de loceros, en 1681, d i c t a m i n ó que "no puede haber causa
justa para prohibirles el que sean examinados maestros y tengan
tienda en u n oficio m e c á n i c o como el de loceros" y a g r e g ó que
ú n i c a m e n t e "no puedan ser electos veedores, por l a repugnancia que
harán los españoles en reconocerles esta superioridad"- citado por C a r r e -
ra S t a m p a , op. cit.. p. 228. S i ello era asi para las ' artes m e c á n i c a s "
cuanto m á s lo h a b r á sido para las "artes liberales" E s t o conviene
tenerlo presente, por m á s que al parecer n u n c a se p r e t e n d i ó en la
N u e v a E s p a ñ a incluir a la pintura entre estas ú l t i m a s . A s i , a menos que
a c e p t á r a m o s que en el caso de J u a n C o r r e a se hizo una e x c e p c i ó n ,
vemos que el punto aludido no p r i v ó en el gremio de los pintores.
" E n ellas encontraban é s t o s alivio para casi todas sus necesidades:
ayuda necesaria en los casos de enfermedad, accidente o muerte;
auxilio en casos de pobreza o de viudez, e incluso ayuda en forma de
dotes que permitieran a las hijas contraer matrimonio o ingresar en un
convento.
iglesia d e religiosas clarisas d e S a n J u a n d e l a P e n i t e n -
cia."
E l o r i g e n d e esta cofradia y d e d i c h a i m a g e n n o parece
ser m u y r e m o t o . E n l o q u e t o c a a l a cofradía, y a e l
polifacético c r i o l l o d e l d i e c i o c h o , C a y e t a n o C a b r e r a
Quintero, advierte q u e n o debe confundirse l a h e r m a n -
d a d d e l o s p i n t o r e s c o n l a cofradía g r a n d e , o d e l " A m o r
d e D i o s . N u e s t r a Señora d e l S o c o r r o y S a n J u a n d e l a
P e n i t e n c i a " , ésta s i c a s i t a n a n t i g u a c o m o e l c o n v e n t o
m i s m o , q u e se extinguió e n e l m i s m o s i g l o X V I I . " Así, l a
cofradía d e l o s p i n t o r e s r e s u l t a ser, e n r e a l i d a d , h e r e d e r a
de la anterior, t a l y c o m o consta e n u n d o c u m e n t o fecha-
d o e n e l año d e 1 7 3 2 , e n e l q u e se a s i e n t a q u e :
c o n e l t r a n s c u r s o d e l t i e m p o caducó, se acabó y
extinguió l a d i c h a c o f r a d i a g r a n d e , y sólo quedó y
permanece hasta l a presente el r a m o que l l a m a n de
N u e s t r a Señora d e l S o c o r r o q u e t i e n e d e antigüedad
c e r c a d e s e t e n t a años..."
lo que nos d a la fecha a p r o x i m a d a de 1660 p a r a su f u n d a -
ción.
Por l o que respecta a la i m a g e n , a u n q u e a l g u n o s a u t o -
res h a b l a n d e s u " n o t a b l e antigüedad" y l a información
c o n q u e se c u e n t a n o es t a n explícita c o m o l a q u e h e m o s
" Situado al suroeste de la ciudad, en un terreno bajo y pantanoso,
el convento de S a n J u a n de la Penitencia fue levantado en lo que fue
una de las cuatro ermitas fabricadas por fray Pedro de G a n t e para
ayuda de la parroquia de San J o s é de los Naturales. T r a s varios usos,
la ermita fue adaptada para recibir en 1598, a las cuatro religiosas
clarisas designadas para la nueva f u n d a c i ó n , la cual c o n s e r v ó la misma
a d v o c a c i ó n a S a n J u a n Bautista que tenia. L a iglesia, vieja y de mala
c o n s t r u c c i ó n , se a r r u i n ó en 1604 con un terremoto, y, a e x c e p c i ó n del
coro y de la capilla mayor, q u e d ó por mucho tiempo descubierta. F u e
restaurada y dedicada en enero del a ñ o de 1649, m á s , hecha a retazos,
pronto v o l v i ó a amenazar ruina y hubo que demolerla y hacerla de
nuevo. L a s obras de c o n s t r u c c i ó n y r e s t a u r a c i ó n de iglesia y convento
se iniciaron el 6 de febrero de 1695, en el gobierno e c l e s i á s t i c o del
arzobispo Aguiar y Seijas. y quedaron concluidas el 24 de enero de
1711. T o d a v í a en el a ñ o de 1730 hubo necesidad de hacer nuevos
reparos a la iglesia, a consecuencia de los d a ñ o s causados por los
terremotos y lo débil del terreno. Finalmente, el convento fue fraccio-
nado y la iglesia demolida por la empresa cigarrera de " E l Buen T o n o "
para construir en el mismo lugar el actual templo conocido con ese
nombre.
" D i c h a cofradia habia sido fundada por un tal B a r t o l o m é de
G ó n g o r a — s u primer rector y m a y o r d o m o — y confirmada y enrique-
cida con gracias e indulgencias por el Papa Paulo V ( B u l a datada en
San Marcos el 13 de abril de 1613). E r a en realidad la suma o f u s i ó n de
tres c o f r a d í a s , c o m o lo deja ver su largo título. L a principal era la de
"San J u a n Bautista" y a ella se h a b í a n agregado las de el " A m o r de
C h r i s t o " —que veneraba a un devoto crucifijo— y la de "Nuestra
S e ñ o r a del Socorro y de \ A n n u n c i a t a " —que veneraba una D o l o r o -
s a — V i d Cayetano C a b r e r a Q u i n t e r o , Escudo de Armas de México...,
M é x i c o , 1746, p. 170, p a r á g r a f o n ú m e r o 345. Sobre la causa de su
e x t i n c i ó n , este mismo autor expresa que: " C o n el tiempo, y acaso con
las prolijas aguas de las inundaciones, que en muchos a ñ o s no permitie-
ron vadear sino en canoas aquella parte de la ciudad y territorio de este
monasterio, se fue enfriando la d e v o c i ó n hasta extinguirse del todo la
cofradia..." ( I b i d e m ) .
Vid. Infra. nota 70. f. 211 v.
216
v i s t o e n e l c a s o d e l a cofradía, p o d e m o s u b i c a r s u o r i g e n
a l r e d e d o r d e l a m i s m a f e c h a c o n s i g n a d a p a r a aquélla.
P a r a e m p e z a r , también e n este c a s o s e d e b e e v i t a r c o n -
f u n d i r l a i m a g e n d e los pintores c o n l a " D o l o r o s a " que
" m u c h o s años atrás" había s i d o v e n e r a d a c o n e l m i s -
m o título d e Nuestra Señora del Socorro y e n ese m i s m o
c o n v e n t o d e S a n J u a n . " S a b e m o s , además, q u e llegó a
p o d e r d e l o s p i n t o r e s p o r donación q u e h i c i e r a a u n o d e
ellos d o n P e d r o D e z a , D i p u t a d o M a y o r de " l a M e s a de la
cofradía g r a n d e " — l a q u e se extinguió—, y q u e éste l a
había r e c i b i d o d e s u a u t o r , José Fernández d e León,
presbítero y a difunto.™ L u e g o , n o e r a t a n a n t i g u a .
N o está d e más a d v e r t i r q u e l a i m a g e n e n cuestión n o
e r a d e b u l t o o t a l l a c o m p l e t a , s i n o q u e e r a d e la s l l a m a d a s
" d e c a n d e l e r o " — e s t o e s , sólo c a b e z a , m a n o s y a r m a -
zón— y q u e f u e t e r m i n a d a a e x p e n s a s d e l o s p i n t o r e s . "
F u e r o n e l l o s también l o s q u e l a e n r i q u e c i e r o n c o n v e s t i -
d o s y a l h a j a s , l o s q u e c o s t e a r o n s u lámpara y s u p e a n a d e
p l a t a y l o s q u e l e e r i g i e r o n s u retablo.™
N o d i s p o n e m o s d e f e c h a s c o n c r e t a s p a r a l a edificación
d e l a l t a r , p e r o c a b e p e n s a r q u e debió e r i g i r s e h a c i a e l
p r i m e r t e r c i o d e l s i g l o X V I I I , t o d a v e z q u e las o b r a s d e
reedificación e m p r e n d i d a s e n 1 6 9 5 e n d i c h a i g l e s i a y
c o n v e n t o , n o q u e d a r o n c o n l u i d a s s i n o h a s t a e l año d e
" E s gracias, de nueva cuenta, al testimonio de C a y e t a n o C a b r e r a
Quintero que se zanja la c o n f u s i ó n : fueron en realidad dos las i m á g e -
nes de la " D o l o r o s a " que, bajo el mismo titulo de Nuestra Señora del
Socorro recibieron v e n e r a c i ó n en aquel convento. D e la m á s antigua
nos dice, incluso, que tal y c o m o lucia en las "Patentes" impresas de
aquel tiempo y en la " G u i a " que fue de la cofradia primitiva, aparecía
arrodillada, con la cabeza inclinada, los ojos bajos y vestida de negro
"como imagen de la Soledad" en una actitud "del ieido diversa" a la
de los pintores, que es la que nos interesa y de la cual desafortunada-
mente no incluye d e s c r i p c i ó n (op. cit.. p. 170, p a r á g r a f o s 345 y 346).
™ A N . " E s c r i t u r a de propiedad de la imagen de Nuestra S e ñ o r a del
S o c o r r o de parte de la cofradia o hermandad de los maestros del arte
de la pintura:'. N o t a r í a n ú m e r o 137 a cargo de T o r i b i o F e r n á n d e z de
C o s g a y a , el 21 de junio de 1732, f. 211 v.
" P o r el mismo documento citado en la nota anterior nos entera-
mos que C r i s t ó b a l de V i l l a l p a n d o , en su calidad de "diputado" de la
cofradia, l l e v ó a su casa la imagen y p r á c t i c a m e n t e la rehizo: " L a
d e s b a r a t ó en el todo f o r m á n d o l e de nuevo la cabeza y manos y
asimismo su a r m a z ó n " A c a s o s u s t i t u y ó las manos, pues para ese a ñ o
de 1732 se menciona que "las manos viejas" se conservaban "en un
cajoncito que está en dicho convento [de San Juan]. I b i d e m . f. 214.
C a b r e r a Quintero dice: " . . . los pintores desbarataron y pulieron aque-
lla cabeza, l a b r á r o n l e manos que no a d m i t í a n c o m p o s i c i ó n , y pararon
la imagen no menos devota que bella". (Dp. cit.. p. 171 pará.grafo 346.)
" E s t o se confirma en el documento que venimos aprovechando y
en C a b r e r a y Quintero, pero con m á s claridad en un apretado p a r r á f o
que leemos en el Zodiaco M a r i a n o del padre F r a n c i s c o Florencia:
" . . . D o n Pedro D e z a , d o n ó a uno de los maestros del arte [de la
pintura] la cabeza y manos de la imagen en blanco, y el dicho Angulo
dio su b e n e p l á c i t o para que... la tomaran a su cargo, acabaran y
perfeccionaran la estatua, la vistieran, hicieran a su costa cl colateral y
la enriquecieran y adornaran de muchas alhajas y preseas" (Parte I I I ,
cap. I X , p a r á g r a f o I V P 121). Conviene recordar que el padre Floren-
cia m u r i ó en 1695 y que la obra del Zodiaco M a r i a n o fue "reducida a
compendio y... a ñ a d i d a por el Padre J u a n Antonio de Oviedo" y no
publicada sino hasta 1755.
 1711 " C u a n d o a fines d e l s i g l o X V I I e l c r o n i s t a f r a n c i s -
c a n o f r a y Agustín d e V e t a n c o u r t a f i r m a q u e " l o s p i n t o -
res s a c a n l a i m a g e n d e v o t a d e N u e s t r a Señora d e l a s
A n g u s t i a s q u e está e n e l a l t a r d e S a n J u a n j u n t o a l c o r o " ,
no hace s i n o c o n f i r m a r la s o s p e c h a d e q u e p a r a e n t o n c e s
la i m a g e n carecía d e u n a l t a r p r o p i o . ' " P o r o t r o l a d o ,
Cayetano Cabrera y Q u i n t e r o asevera q u e e l retablo
e r i g i d o p o r l o s p i n t o r e s , a l q u e c a l i f i c a d e "costosísimo",
tardó "años e n t e r o s e n p u l i r s e " , y a g r e g a q u e c o n t a b a
c o n "tabernáculo y v i d r i e r a s q u e c o s t a r o n s e t e c i e n t o s
p e s o s " '*
A m e d i a d o s d e l año d e 1 6 9 4 v a r i o s m a e s t r o s d e l a r t e d e
la p i n t u r a . C o r r e a e n t r e e l l o s , se c o m p r o m e t i e r o n a c u -
b r i r e l i m p o r t e d e l a p e a n a d e p l a t a q u e habían a d q u i r i d o
p a r a e n g a l a n a r a l a imagen.™ A l h a b l a r C a b r e r a Q u i n t e -
r o d e l c u l t o y o r n a t o c o n q u e l o s p i n t o r e s habían e n r i q u e -
c i d o a l a i m a g e n m e n c i o n a u n a lámpara d e p l a t a " c o n s u
dotación y finca a s i g n a d a a l a c e i t e " , así c o m o " v a r i a s
preciosas alhajas y c o s t o s o s v e s t i d o s " ' '
Con la debida s o l e m n i d a d celebraban los pintores e n
d i c h a i g l e s i a y a l t a r , t a n t o l a fiesta p r i n c i p a l d e l a i m a g e n
— q u e a l p a r e c e r s e c o n m e m o r a b a e l día 8 d e m a y o — ' *
c o m o o t r a s fiestas " e n l o s días d e N u e s t r a Señora"
E m p e r o , s u n o t a de m a y o r o r g u l l o era, c o m o n o s dice
" E l testimonio de C a b r e r a Quintero es bastante útil en este punto,
pues dice gue al no tener iglesia "hasta en nuestro tiempo aquel
convento" [él escribía hacia 1746] tenían los pintores a la imagen "en
su casa, y l l e v á b a n l a de ahi a S a n J u a n " a hacerle su fiesta o para
sacarla en las procesiones de S e m a n a Santa. O p . cit.. p. 170-171,
parágrafo 346.
" Fray A g u s t í n de Vetancourt, C h r o n i c a de l a P r o v i n c i a del Santo
E v a n g e l i o . M é x i c o , 1697- e d i c i ó n facsimilar M é x i c o , Editorial P o r r ú a ,
1971, p. 111. L o ambiguo de la r e d a c c i ó n no permite afirmar si dicho
altar estaba simplemente en San J u a n , o dedicado a S a n J u a n ; sí asi
hubiera sido, entonces q u i z á estaba dedicado al Evangelista, por c u a n -
to que su u b i c a c i ó n "junto al coro" elimina a S a n J u a n Bautista, a
quien en su calidad de titular de la iglesia y convento, d e b i ó de estar
consagrado el retablo mayor, en el presbiterio.
" O p . cit.. p. 171, p a r á g r a f o 347
" V é a s e documento n ú m e r o L X I . P o r él nos enteramos que C r i s t ó -
bal de Villalpando habia adelantado el dinero y que se la c o m p r a r o n a
Sebastián V á z q u e z , procurador de N ú m e r o de la R e a l A u d i e n c i a .
" Respecto de los vestidos hace la d i s t i n c i ó n entre antiguos ( a q u é -
llos de la primera imagen que h a b í a n sido guardados p o r las religiosas)
y m o d e r n o s ; » / ) , cit., p, 171, p a r á g r a f o 347 E n t r e los ú l t i m o s menciona
uno "que p a s ó de quinientos pesos su costo" L o elevado de esta s u m a
obliga a pensar en un suntuoso vestido, acaso profusamente decorado
con perlas o pedrería y brocados de oro y plata.
™ A l menos eso se desprende de la curiosa noticia recogida en la
Gaceta de México ( n ú m e r o 66, correspondiente al mes de m a y o de
1733, en relación a la muerte de u n a religiosa de velo blanco en aquel
convento, de la que se dice que. como r e t r i b u c i ó n por haber empleado
la mayor parte de sus largos 110 a ñ o s de vida "en el aseo, culto y
limpieza de la milagrosa imagen de Nuestra S e ñ o r a del S o c o r r o " fue
su muerte el 8 de mayo, el "principal d i a " de é s t a . V é a s e : Gacetas de
México, i n t r o d u c c i ó n de F r a n c i s c o G o n z á l e z de C o s s i o , 3 t., M é x i c o ,
S E P , 1949; t. I I , p. 104. M á s l ó g i c o suena C a y e t a n o C a b r e r a Quintero
cuando afirma que la celebraban el "dia de sus D o l o r e s " (op. cit.. p.
171),
217
el p a t J r e F l o r e n c i a , s a c a r " l a s o b e r a n a i m a g e n e n p r o c e -
sión p o r l a s c a l l e s d e l a c i u d a d e l M a r t e s S a n t o p o r l a
t a r d e " " D e e s t a s p r o c e s i o n e s debió s e r p a r t i c u l a r m e n t e
l u c i d a l a q u e se verificó e l año d e 1 7 3 3 , e n l a q u e se
e s t r e n a r o n l a s e s t a t u a s d e l o s s i e t e arcángeles p a r a o r n a t o
d e l "passó" Sahagiín d e Arévalo recogió l a n o t i c i a d e
e s t e a c o n t e c i m i e n t o e n s u c o l o r i d a y heterogénea Gaceta
de México (núm. 6 4 , c o r r e s p o n d i e n t e a l m e s d e m a r z o d e
d i c h o año):
E l M a r t e s S a n t o 3 1 , salió d e l a i g l e s i a d e l m o n a s t e r i o
de S a n J u a n d e l a P e n i t e n c i a , de religiosas francisca-
n a s u r b a n i s t a s , e l d e v o t o p a s s o d e N u e s t r a Señora
del S o c o r r o , p r o t e c t o r a d e l o s p i n t o r e s m e x i c a n o s , a
c u y a s e x p e n s a s s e e s t r e n a r o n e s t e día, p a r a q u e
acompañasen a l a Señora, s i e t e ángeles, r e p r e s e n -
t a n d o l o s Príncipes, c u y a s a i r o s a s y g a l a n a s e s t a t u a s
también s o n e l d e c h a d o d e l a p r i m o r o s a e s c u l t u r a
c o m o e l verbigracia d e l a liberal opulencia.*"
C o n g r a n s o l e m n i d a d debió l l e v a r s e a c a b o , i g u a l m e n -
te, l a d o l i d a procesión q u e motivó l a t e r r i b l e e p i d e m i a ( l a
" g r a n matlazahuatl") q u e padeció l a c i u d a d d e México
e n t r e l o s años d e 1 7 3 6 y 1 7 3 8 . J u n t o c o n o t r a s m u c h a s
imágenes a l a s q u e l a devoción p o p u l a r sacó e n p r o c e -
sión, e n d e m a n d a d e s a l u d , d e l c o n v e n t o d e S a n J u a n d e
l a Península s a l i e r o n " l a s d o s p o r t e n t o s a s imágenes d e s u
S a n t o Niño y s u a f l i g i d a m a d r e , María Santísima, q u e
d i c e n d e l S o c o r r o " D e e s t a procesión d i c e C a b r e r a y
Q u i n t e r o q u e f u e l a más v i s t a d e t o d a s l a s r e a l i z a d a s e n
l o s c o n v e n t o s d e r e l i g i o s a s " p o r q u e salió más d e s u p l a -
za... p o r los c o n t o r n o s d e a q u e l b a r r i o ( q u e acaso p o r l o
más c e n a g o s o e r a d e l o más i n f e s t a d o s ) " , y q u e e s t u v o
c o m p u e s t a p o r " c r e c i d o número d e eclesiásticos, r e l i g i o -
sos d e S a n F r a n c i s c o y s e c u l a r e s " , q u e , " t r a s q¿mumeroso
c o n c u r s o d e n o b l e z a y plebe, y l a p a r c i a l i d a d de naturales
d e a q u e l b a r r i o , c o n s u s a n d a s e i n s i g n i a s , conducían a l a
I m a g e n y p r i m o r o s a e s t a t u a d e N u e s t r a Señora" *'
P a r a e l p r i m e r t e r c i o d e l s i g l o X V I I I l a devoción d e l a
i m a g e n se había e x t e n d i d o h a s t a e l p u n t o d e r e c i b i r
d o n a c i o n e s . E n e l año d e 1 7 2 5 u n a m u j e r española,
T e r e s a d e M o r a , p o r " e s p e c i a l a f e c t o y devoción a d i c h a
" F r a n c i s c o F l o r e n c i a , op. cit.. p. 121.
™ Gacetas de México, t. I I , p, 62; (vid. supra nota n ú m . 78). Otro
testimonio de estos á n g e l e s lo encontramos en el Zodiaco Mariano:
"precediendo a la imagen de la S a n t í s i m a Virgen, siete á n g e l e s de
b e l l í s i m a escultura, llevando c a d a uno alguna insignia de la P a s i ó n "
(op. cit.. p. 121). A h o r a bien, a menos que c o n c e d i é r a m o s que el padre
F l o r e n c i a hubiese presenciado el "paso" con otros á n g e l e s , anteriores
a estos estrenados en 1733, tendremos que convenir que la referencia
citada se debe a la p l u m a del continuador de aquella obra, el t a m b i é n
jesuita J u a n A n t o n i o de Oviedo (vid. supra nota 72). Por su parte
C a y e t a n o C a b r e r a Quintero nos l e g ó un interesante o p ú s c u l o escrito
con este mismo motivo: Breve razón de ¡a idea, estatuas e inscripciones
que el nobilísimo arte de l a p i n t u r a dispuso y costeó, p a r a adorno y
comitiva a l Passo de l a milagrosísima imagen de Nuestra Señora del
Socorro, su especial protectora que se venera en l a iglesia del convento de
señoras religiosas de San J u a n de l a P e n i t e n c i a . M é x i c o , Joseph Bernar-
do del Hoga!, 1733. ( N o se conoce n i n g ú n ejemplar.)
" O p . cit., p. 168-169, p a r á g r a f o s 342 y 343.
 i m a g e n " , h i z o o b s e q u i o a l a m i s m a y " a s u cotradía, s i t a
en el dicho altar e n g r e m i o del arte de pintores" d e u n
s o l a r baldío e n e l m i s m o b a r r i o d e S a n J u a n ; * ' s o l a r q u e
t r e s años después l a cofradía d e p i n t o r e s decidió v e n d e r ,
e n atención a q u e carecía d e r e c u r s o s c o n qué p o d e r l o
r e e d i f i c a r n i l a b r a r y e s t a b a éste s i n f r u c t i f i c a r . C o m o l a
donación se había h e c h o a l a i m a g e n , l o s 3 0 p e s o s d e o r o
común o b t e n i d o s d e l a v e n t a se destinarían a l c u l t o d e l a
misma.**
E s g r a c i a s a l o s d o c u m e n t o s r e l a t i v o s a e s t a donación y
venta del solar que disponemos de algunos otros n o m -
b r e s —además d e l y a c o n o c i d o d e Cristóbal d e V i l l a l p a n -
d o — c o n los cuales e m p e z a r a l l e n a r las grandes l a g u n a s
d e información q u e e x i s t e n e n l o t o c a n t e a l a s a u t o r i d a -
des i n t e r n a s d e l a cofradía. Así, p a r a r e c i b i r y a g r a d e c e r
l a donación figuran e n 1 7 2 5 F r a n c i s c o d e León, e n s u
c a l i d a d d e d i p u t a d o m a y o r e I g n a c i o Rodríguez e n l a d e
m a y o r d o m o , e n t a n t o , que, p a r a n o v i e m b r e d e 1728 los
q u e r e p r e s e n t a n a l a cofradía p a r a l a v e n t a s o n P e d r o Ló-
p e z Calderón ( d i p u t a d o ) y F e l i p e C o r r e a y C a r l o s
López ( m a y o r d o m o s ) . * ' ' P e r o también n o s p e r m i t e n v i s -
l u m b r a r a l g o s o b r e e l e s t a d o financiero d e l a cofradía, e l
c u a l , s i b i e n , n u n c a debió s e r b o y a n t e , p a r a e s a f e c h a
t a m p o c o e r a m u y halagüeño, p u e s carecía aquélla d e
f o n d o s s u f i c i e n t e s c o m o p a r a i n t e n t a r edificación n i n g u -
na.
E n e l c u r s o d e l p r i m e r t e r c i o d e l s i g l o X V I I I se p r o d u j o
u n a disputa sobre l a propiedad d e l a i m a g e n entre l a
congregación d e p i n t o r e s y l a s r e l i g i o s a s d e S a n J u a n d e
la Penitencia, e n l a que acaso prevalecieron los derechos
alegados p o r los pintores.
L a raíz d e l p r o b l e m a e s t a b a , a l p a r e c e r , e n q u e a l
constituirse l a h e r m a n d a d de los pintores en heredera de
l a p r e s t i g i o s a cofradía a n t e r i o r , se había a p r o p i a d o t a m -
bién d e l título d e " N u e s t r a Señora d e l S o c o r r o " c o n e l
q u e , c o m o h e m o s v i s t o , había r e c i b i d o veneración e n e s e
m i s m o c o n v e n t o u n a " D o l o r o s a " , y se l o había p u e s t o a
s u p r o p i a i m a g e n . E s t a última p r e s e n t a b a i n c l u s o u n
a s p e c t o d i f e r e n t e , p e r o c o n sólo r e c i b i r e l título d e l a
p r i m e r a , automáticamente se identificó y fusionó c o n
aquélla. Así l a s c o s a s , l a s r e l i g i o s a s , q u e n o podían d e j a r
d e r e c l a m a r a l g o así c o m o l o s d e r e c h o s e n e l u s o d e d i c h o
título — c o n b a s e e n l a l i g a e x i s t e n t e d e s d e a n t i g u o e n t r e
s u c o n v e n t o y l a devoción a l a D o l o r o s a b a j o esa d e n o m i -
nación— p r e t e n d i e r o n m a n t e n e r s u c o n t r o l s o b r e l a n u e -
va imagen. P o r s u parte los pintores alegaron l a indivi-
dualidad y por ende " l a propiedad" de la imagen; proba-
r o n que tras haberla recibido "desnuda, sin altar n i o t r a
V é a s e documento n ú m e r o X C I X .
V é a s e documento n ú m e r o C.
" V é a n s e documentos n ú m e r o s X C I X y C. Para fines de esa centu-
ria el pintor J o s é de Aicibar o c u p ó el cargo de "tesorero mavordomo"-
v é a s e Gabriel L o e r a F e r n á n d e z , " E l pintor J o s é de Alzibar, algunas
noticias documentales" en Boletín de Monumentos Históricos, n ú m . 6,
Mé.xico. I N A H , 1981 p. 62; quien remite al AN: Not. 582 ( L u i s J o s é
del Rosal), 1778, f. 65.
218
cosa a l g u n a d e a d o r n o " , gracias a sus esfuerzos y d e v o -
ción y a poseía a l t a r , a l h a j a s y d i v e r s a s p r e s e a s ; a f i r m a r o n
q u e s u cofradía " n o tenía n i n g u n a obligación n i f u e r z a
c o n d i c h o c o n v e n t o " , q u e e n las f u n c i o n e s que e n d i c h o
c o n v e n t o c e l e b r a b a n , d a b a n c i n c o o seis p e s o s a l a s
r e l i g i o s a s c a n t o r a s , q u e p a g a b a n s u t r a b a j o a l sacristán
( " p o n e r el a l t a r d e cera y a d o r n o " ) y que a cuenta de ellos
corrían l o s g a s t o s d e " l a s m i s a s y sermón d e e l día d e l o s
D o l o r e s " ; e i n t e n t a r o n , f i n a l m e n t e , q u e las religiosas
r e c o n o c i e r a n a n t e n o t a r i o sus d e r e c h o s y a c a t a r a n a l g u -
n a s c o n d i c i o n e s ; e n t r e e s t a s últimas e s t a b a n l a s d e n o
m o v e r l a i m a g e n " d e l n i c h o " e n d o n d e se e n c o n t r a b a
"más q u e p a r a p o n e r l a e n e l A l t a r M a y o r d e l a i g l e s i a . . .
e n l o s días q u e se h u b i e r e d e c e l e b r a r a l g u n a fiesta s u y a " ;
l a d e q u e si ellas d e s e a b a n h o n r a r l a l o h i c i e r a n e n " f i e s t a
d i s t i n t a d e aquélla q u e s o l e m n i z a b a l a d i c h a h e r m a n d a d
d e l o s p i n t o r e s " y e n d i v e r s o s días d e l o s q u e ésta tenía
c o s t u m b r e d e h a c e r l a s s u y a s , p a r a q u e —decían— " d e
e s t a s u e r t e se e v i t e n c u e s t i o n e s y c o n c u r r e n c i a s q u e l a s
o r i g i n a n " ; y l a de q u e n o pudiese e l c o n v e n t o "crear,
agregar n i introducir otra h e r m a n d a d " a la suya, a menos
q u e p o r f u t u r a e s t r e c h e z económica se v i e r a ésta i m p o s i -
b i l i t a d a d e f o m e n t a r l a devoción a l a i m a g e n . * *
C o m o e l l i t i g i o se p r o l o n g a r a más d e l a c u e n t a , h u b o
de i n t e r v e n i r la M i t r a para d i r i m i r la controversia.*' D e s -
c o n o c e m o s cuál f u e e l f a l l o , p e r o s i t o m a m o s e n c o n s i d e -
ración q u e a l p o c o t i e m p o a p a r e c e n y a l o s p i n t o r e s e s t a -
blecidos e n o t r a iglesia, se a n t o j a c o n c l u i r q u e e l dicta-
m e n les f u e favorable, pero q u e , e n vista de q u e l a
situación se había a g r a v a d o h a s t a e l p u n t o d e i m p e d i r s u
*^ D e esto ú l t i m o podemos inferir que acaso las religiosas, en su
deseo por hacer m á s lucidas las fiestas y p r o c e s i o n e ¿ d e dicha imagen,
hubiesen buscado o propuesto el refuerzo de otra c o n g r e g a c i ó n . T o d o
lo anterior se desprende de la escritura levantada por los pintores para
legitimar sus pretensiones sobre la propiedad de la imagen (vid. supra
nota n ú m e r o 70). E m p e r o cabe advertir que este documento q u e d ó sin
valor pues carece de r ú b r i c a s , así de los representantes de ambas partes
como del notario. A c a s o las monjas se resistieron a firmarlo al no
aceptar las condiciones que en él se c o n t e n í a n . M a l debieron ver que
limitaran tanto su libertad para mover y festejar a la imagen, como
insufrible les d e b i ó parecer el que se les impidiera participaren la fiesta
principal de la misma.
*' E n el Zodiaco M a r i a n o se alude a este problema en los siguientes
t é r m i n o s : " Y aunque .se ha suscitado litigio en forma sobre la propiedad
de dicha imagen entre el convento de las religiosas y la c o n g r e g a c i ó n de
los pintores, el juez ordinario e c l e s i á s t i c o ha metido la mano en que las
partes convengan en algunas condiciones para que se eviten del todo
las discordias" (op. cit.. p. 121). C o m o estos acontecimientos se verifi-
caron muerto ya el padre F l o r e n c i a , es l ó g i c o concluir que el párrafo
que hemos recordado se debe t a m b i é n al padre J u a n A n t o n i o de
Oviedo. C a b r e r a Quintero, por su parte, asienta que a causa de dicho
litigio la Mitra retuvo para si el dominio de la imagen, no sin reconocer
los derechos de los pintores, pues dispuso que en tanto d e c i d í a a cuál
de las partes d e b í a adjudicarla ("lo que no ha hecho t o d a v í a " ) , "no se
les perturbase ni impidiese" en todo cuanto hiciesen en obsequio de la
S e ñ o r a " E m p e r o , no queda claro por q u é se o r d e n ó a los pintores
hicieran las constituciones "de la c o n g r e g a c i ó n que ofrecieron" (op.
cit., p. 171); ¿ d e b e m o s entender que hasta ese momento su cofradia
habia carecido de constituciones? ¿a la luz de los acontecimientos
vieron la conveniencia de hacerles ajustes a las existentes?
reconciliación c o n l a s r e l i g i o s a s c l a r i s a s , s e habían v i s t o
c o m p e l i d o s a m u d a r l a sede.
I g n o r a m o s , p u e s , e n qué m o m e n t o ocurrió e l c a m b i o y
d e s c o n o c e m o s a c i e n c i a c i e r t a s i detrás d e él está e l
c o n f l i c t o a q u e h e m o s a l u d i d o , p e r o l o c i e r t o es q u e p a r a
m e d i a d o s d e l s i g l o X V I I I y a l o s p i n t o r e s están a s e n t a d o s
c o n s u a l t a r y cofradía d e l S o c o r r o e n l a i g l e s i a d e l c o n -
v e n t o d e m o n j a s c o n c e p c i o n i s t a s d e S a n t a Inés,*' y n o
c o m o a l g u i e n h a s u p u e s t o q u e tenían s u cofradía d e l a
Virgen del S o c o r r o e n S a n J u a n d e l a l a Penitencia y ,
además, u n a l t a r p r i v a d o e n e l t e m p l o d e S a n t a Inés,
l l a m a d o " a l t a r d e l o s p i n t o r e s " **
De todo lo anterior sacamos e n claro que los pintores
tuvieron entre la segunda m i t a d del siglo X V I I y el p r i m e r
tercio de l a c e n t u r i a siguie nte , u n a congregación e n l a iglesia
del c o n v e n t o d e m o n j a s c l a r i s a s d e S a n J u a n d e l a P e n i -
t e n c i a , b a j o l a advocación d e N u s t r a Señora d e l S o c o r r o ;
q u e a ésta, l a v e n e r a b a n e n u n a i m a g e n d e b u l t o q u e f u e
t e r m i n a d a p o r los dichos p i n t o r e s a p a r t i r d e u n a cabeza
y u n a s m a n o s q u e u n o d e e l l o s había r e c i b i d o c o m o
o b s e q u i o ; * ' q u e l a s características d e d o l o r o a n g u s t i a
que expresaban e l r o s t r o d e la m e n c i o n a d a c a b e z a f u e l o
q u e a l p a r e c e r determinó q u e l a advocación d e l a i m a g e n ,
u n a vez t e r m i n a d a , fuese u n a D o l o r o s a ; q u e los p i n t o r e s
le d e d i c a r o n a e s t a i m a g e n — q u e p r o n t o f u e r e p u t a d a d e
"muy milagrosa" s u p r o p i o altar; q u e acaso dicho
a l t a r se e n c o n t r a b a " j u n t o a l c o r o " ; q u e e n él s e c o n m e -
m o r a b a n " c o n m u c h a s o l e m n i d a d " las diversas f e s t i v i d a -
des d e d i c a d a s a l a V i r g e n María; q u e l a fiesta d e d i c h a
i m a g e n e r a " e l día d e l o s D o l o r e s " o e l 8 d e m a y o ; q u e l o s
p i n t o r e s s a c a b a n a l a i m a g e n e n procesión e l M a r t e s
S a n t o d e c a d a año e n u n v i s t o s o p a s o ; y , p o r último, q u e
p a r a m e d i a d o s d e l s i g l o X V I I I , l a cofradía se h a t r a s l a d a -
d o , a l c o n v e n t o d e S a n t a Inés.
C o n ser t a n v a l i o s a s l a s n o t i c i a s r e u n i d a s , n o p o d e m o s
m e n o s q u e l a m e n t a r l a s g r a n d e s l a g u n a s d e información
Manuel Carrera Stampa, op. cit.. p. 89, nota 50. E l convento de
Santa Inés fue fundado por monjas concepcionistas en el a ñ o de 1600;
sufrió reparos a principios del siglo X V I I I . E n 1738 se d e d i c ó en su
iglesia un suntuoso retablo consagrado a San J o s é y en 1742 se e s t r e n ó
el retablo mayor "a la m o d e r n a " esto es, con estípites, a d e m á s de un
frontal, reja en el comulgatorio, ornamentos y otras alhajas. S u esbelta
torre fue absurdamente demolida en el siglo X I X .
Alfonso T o r o , L a cantiga de las piedras. 2a. ed., M é x i c o , 1961, p.
572.
*' Q u i é n fue el pintor que recibió el regalo no lo sabemos. D e
acuerdo al testimonio que hemos recordado del Zodiaco M a r i a n o (p.
121, vtrf. supra nota 72), parecería desprenderse que era alguien apelli-
dado "Angulo" Si ello fuera asi entonces caben tres posibilidades; que
haya sido el maestro N i c o l á s de A n g u l o que menciona el padre F l o r e n -
cia entre ios pintores que participaron en la i n s p e c c i ó n de la imagen de
la Virgen de G u a d a l u p e en el a ñ o de 1666 ( L a E s t r e l l a del N o r t e .
M é x i c o , 1688, p. 60v.); J u a n de Angulo, "alférez de los pintores" que
para 1669 tenia 35 a ñ o s y vivia en la calle de Santa Inés ( A G N M .
. M a t r i m o n i o s , vol. 3 1 exp. 47 f. 217v; oput/.-Raquel Pineda M e n d o z a ,
Catálogos de Documentos de A r t e . M é x i c o . U N A M , I I E , 1984, p. 135,
n ú m . 1103); o Francisco de A n g u l o de quien Manuel Toussaint regis-
tra obra en la capilla de San Miguel Nonoalco, fechada en 1687
{ P i n t u r a colonial..., p. 109).
219
s o b r e l a cofradía. N a d a p o d e m o s a f i r m a r , p o r e j e m p l o ,
d e sus orígenes, y a u n q u e se a n t o j a p e n s a r q u e f u e f o r m a -
d a desde el siglo X V I , l o c i e r t o es q u e n o la e n c o n t r a m o s
bien constituida sino hasta bien avanzada l a centuria
decimoséptima. A s i m i s m o q u e d a n m u c h a s p r e g u n t a s s i n
r e s p u e s t a : ¿desde cuándo se estableció l a cofradía d e
p i n t o r e s e n S a n J u a n d e l a P e n i t e n c i a ? , ¿antes había
t e n i d o s e d e e n o t r a i g l e s i a ? , ¿por qué se a s e n t a r o n ahí y n o
e n o t r a c a p i l l a o t e m p l o ? , ¿ello podría i n d i c a r q u e l a
mayoría d e l o s p i n t o r e s vivían e n s u s i n m e d i a c i o n e s ? ,
¿qué motivó e l t r a s l a d o d e l a cofradía a l t e m p l o d e S a n t a
Inés?, ¿en q u e paró e l c o n f l i c t o s o b r e l a p r o p i e d a d d e l a
i m a g e n ? ; u o t r a s c o m o : ¿se extinguió e n e l m i s m o s i g l o
X V I I I o h a s t a e l X I X ? , ¿qué t i p o d e p r e s t a c i o n e s ofrecía a
sus m i e m b r o s ? , ¿cobraba c u o t a s ? , ¿a cuánto ascendían
éstas?, ¿cómo e s t a b a n s u s finanzas?, e t c .
S o b r e e s t a s últimas c u e s t i o n e s c o n v i e n e t e n e r p r e s e n t e
q u e , d e a c u e r d o a l a relación q u e elaboró e l a r z o b i s p o
A l o n s o Núñez d e H a r o y P e r a l t a d e t o d a s l a s cofradías,
hermandades y congregaciones establecidas d e n t r o d e su
arquidiócesis, p a r a fines d e l X V I I I ( e l i n f o r m e está f e c h a -
d o e n m a y o d e 1 7 9 4 ) , aún existía e n e l t e m p l o d e S a n t a
Inés l a cofradía d e N u e s t r a Señora d e l S o c o r r o . D e q u e se
trata de l a de los pintores, y n ode otra con el m i s m o
n o m b r e , n o h a y d u d a , p u e s e n f o r m a e x p r e s a se a s i e n t a
que fue "fundada con autoridad delordinario p o r los
p i n t o r e s " D e l a m i s m a s e a s e g u r a q u e " n o es d e r e t r i b u -
ción", c o n l o q u e s e q u i e r e d e c i r q u e n a d a recibían l o s
d e u d o s d e l o s c o f r a d e s a l m o m e n t o d e f a l l e c e r éstos, y
q u e t o d o s u p r o d u c t o se d e s t i n a b a a l c u l t o d i v i n o y a l
b e n e f i c i o e s p i r i t u a l d e l o s m i s m o s , m e d i a n t e l a aplicación
d e m i s a s y o t r o s s u f r a g i o s . F i n a l m e n t e , e l h e c l ^ o d e q u e se
le r e g i s t r e c o m o cofradía q u e " p u e d e s u b s i s t i i ^ , d e b e m o s
tomarlo c o m o indicio de q u e n o afrontaba problemas
económicos q u e h i c i e r a n p e l i g r a r s u e x i s t e n c i a , p e r o más
aún, d e q u e c o n t a b a c o n e l v i s t o b u e n o d e l a máxima
a u t o r i d a d eclesiástica e n l a N u e v a España p a r a s u p e r m a -
nencia, y aque, a diferencia de lo que ocurre con muchas
o t r a S ; n o s e r e c o m i e n d a s u extinción.'"
D e c u a l q u i e r m a n e r a es d e l a m e n t a r q u e n o h a y a n
llegado hasta nosotros los libros " d e cuentas", "de j u n -
tas" y " d e a u m e n t o s " d e l a h e r m a n d a d . " C o n ellos
estaríamos e n m e j o r p o s i b i l i d a d d e e n c o n t r a r r e s p u e s t a s
a algunas de las interrogantes enunciadas, p o r cuanto
q u e permitirían a d e n t r a r n o s e n a s p e c t o s h a s t a a h o r a
o s c u r o s d e s u organización y administración; g r a c i a s a
V é a s e / ( C A A / . Cofradías y A r c h i c o f r a d l a s . vol. X V I I I , "Informe
del A r z o b i s p o de M é x i c o sobre todas las c o f r a d í a s , hermandades y
congregaciones establecidas en la Santa Iglesia Metropolitana, Parro-
quias, V i c a r í a s de pie fijo, capillas y m á s iglesias de dicha ciudad y
arzobispado, con e x p r e s i ó n de las que parece deben subsistir, de las
que deben extinguirse y de las que y a e s t á n extinguidas..." (24 de mayo
de 1794, f. 263-309). L a m e n c i ó n de la cofradia de los pintores está en
la f. 267v.
" Se hace expresa m e n c i ó n de ellos en el documento que.hemos
citado en la nota n ú m e r o 70.
e l l o s sabríamos más, p o r e j e m p l o , d e s u s a u t o r i d a d e s
i n t e r n a s , d e l número d e m i e m b r o s y d e l a p e r i o d i c i d a d d e
sus r e u n i o n e s , y contaríamos c o n u n a b a s e más sólida
p a r a c o n o c e r e l e s t a d o d e s u s finanzas, p u e s ahí e n c o n t r a -
ríamos d e s g l o s a d o s t a n t o s u s i n g r e s o s , p r o c e d e n t e s bási-
c a m e n t e d e las cuotas, c o m o los diversos gastos q u e se
veía p r e c i s a d a a c u b r i r , p o r c o n c e p t o d e s u s fiestas, p a r t i -
cipación e n c e l e b r a c i o n e s , m a n t e n i m i e n t o y a d o r n o d e s u
i m a g e n , o d e a y u d a a los cofrades, e n caso d e existir
S o b r e e l último p u n t o , s a b e m o s d e l a a m p l i a l a b o r
s o c i a l q u e o t r a s c o r p o r a c i o n e s d e e s t e t i p o desempeña-
b a n c o n b a s e e n e l f o n d o común q u e se r e u n i a d e l a s
cuotas. Destaca de m a n e r a principal el auxilio que daban
a sus m i e m b r o s e n m o m e n t o s dificiles ( d o c t o r y m e d i c i -
nas e n caso d e e n f e r m e d a d , dotes p a r a las hijas, etc.), o a
l o s d e u d o s d e éstos e n c a s o d e f a l l e c i m i e n t o . " L a s c o f r a -
días q u e así procedían, d e n o m i n a d a s " d e retribución", se
o b l i g a b a n a d a r 2 5 o más p e s o s p a r a l a m o r t a j a y g a s t o s
d e e n t i e r r o . E s t e n o e r a e l c a s o d e l a cofradía d e l o s
pintores que, c o m o sabemos p o r el i n f o r m e del arzobis-
p o , " n o e r a d e retribución", y p o r l o t a n t o , n o ofrecía e s t e
t i p o d e a y u d a a s u s c o f r a d e s . R e s p e c t o a dónde se e n t e -
rraban, n o parece q u e e l g r e m i o tuviese u n sitio p r o p i o
p a r a d i c h o fin, a l m e n o s n o p a r a a n t e s d e m e d i a d o s d e l
siglo X V I I I . "
E n t o d o c a s o , e l p e r t e n e c e r a e s t a cofradía n o impedía
que cada p i n t o r pudiese ser m i e m b r o d e o t r a congrega-
ción o h e r m a n d a d . Así, J u a n C o r r e a e r a m i e m b r o d e l a
h e r m a n d a d d e l " D e s p e d i m i e n t o " q u e t e n i a p o r sede e l
c o n v e n t o d e S a n F r a n c i s c o ; J u a n Sánchez Salmerón e r a
t e r c i a r i o f r a n c i s c a n o , J u a n Rodríguez Juárez, l o f u e d e l a
congregación d e N u e s t r a Señora d e l a A n t i g u a , y P e d r o
López Calderón ( " D i p u t a d o M a y o r " d e l a h e r m a n d a d d e
l o s p i n t o r e s ) t e r c i a r i o a g u s t i n o , a l i g u a l q u e José d e
Alcíbar
Verbigracia la cofradia constituida en su m a y o r parte por "nota-
rios del arzobispado" que sesionaba igualmente en la iglesia de San
J u a n de la Penitencia y que al decir de fray A g u s t í n de Vetancourt
"dan doctor y botica a sus enfermos y diez pesos para ayuda a su
entierro" {op. cit., p . 111).
Para ejemplificar lo anterior p o d r í a m o s tomar el caso de la
célebre familia de los J u á r e z : Isabel de Conteras, la esposa del gran
pintor que fue J o s é J u á r e z , fue enterrada en la iglesia de S a n A g u s t í n
(1690), al igual que A n t o n i o R o d r í g u e z , el yerno de ambos (1691), pero
no asi A n t o n i a J u á r e z , hija de los primeros, esposa del ú l t i m o y madre
a su vez de J u a n y N i c o l á s R o d r í g u e z J u á r e z , todos ellos pintores,
quien fue sepultada en la iglesia de S a n Bernardo (1702). U n a hija de
N i c o l á s fue sepultada en S a n F r a n c i s c o (1691) y el propio pintor en
San A g u s t í n (1734); en tanto que J u a n , su hermano y t a m b i é n pintor,
lo fue en la capilla de Nuestra S e ñ o r a de la Antigua de la catedral
metropolitana (1728). P o r otra parte tenemos que los restos de J u a n
S á n c h e z S a l m e r ó n recibieron sepultura en el convento de S a n F r a n c i s -
co (1697) y los de la esposa de J u a n C o r r e a en el de la C o n c e p c i ó n
(1709). E n cambio, aunque puede sersimple coincidencia, no podemos
dejar de llamar la a t e n c i ó n sobre el hecho de que a mediados del siglo
X V I I I fueron sepultados en la misma iglesia de Santa Inés —donde
q u e d ó establecida la c o f r a d í a — los c é l e b r e s pintores J o s é de I b a r r a
(1756) —de quien eran algunas de las pinturas que decoraban dicha
iglesia— y Miguel C a b r e r a (1768).
220
P o r Último, sea u n a u o t r a l a advocación c o r r e c t a d e l a
i m a g e n ( " d e l S o c o r r o " o " d e las A n g u s t i a s " ) — o sea l a
m i s m a b a j o d i s t i n t a denominación—," n o d e j a d e l l a m a r
l a atención e l h e c h o d e q u e l o s p i n t o r e s e n l a N u e v a
España, se h u b i e s e n a c o g i d o b a j o l a t u t e l a p r o t e c t o r a d e
la V i r g e n y n o bajo d e l adel venerable evangelista San
Lucas, quien, precisamente p o r s u calidad de egregio
p r a c t i c a n t e d e t a n n o b l e a r t e , había s i d o e s c o g i d o c o m o
p a t r o n o d e l a mayoría d e l a s c o r p o r a c i o n e s d e p i n t o r e s
en el V i e j o M u n d o , cual fue e l caso del a h e r m a n d a d de
l o s p i n t o r e s d e l a c i u d a d d e S e v i l l a . " L a explicación
quizá r e s i d a e n e l f o r t u i t o o b s e q u i o d e a q u e l l a c a b e z a y
m a n o s d e que hemos dado cuenta.
VII
R e s p e c t o a l a participación d e l g r e m i o y d e l a cofradía d e
l o s p i n t o r e s e n l a v i d a n o v o h i s p a n a , es p o s i b l e q u e , a l
i g u a l q u e el resto de estas c o r p o r a c i o n e s h a y a i n t e r v e n i d o
p o r t a n d o l a i m a g e n d e s u s a n t o p a t r o n o o sus i n s i g n i a s ,
e n a l g u n a s d e l a s n u m e r o s a s fiestas, y a d e o r d e n c i v i l y a
d e carácter r e l i g i o s o , q u e a n i m a b a n c o n s t a n t e m e n t e l a
v i d a de aquella sociedad, y que tenian la v i r t u d de agluti-
nar a todos los estratos de l a m i s m a .
E n l a s O r d e n a n z a s d e Fiestas ( 1 5 7 2 ) se m e n c i o n a e l
g r e m i o d e l o s pintores e n l a larga lista d e oficios q u e
debían c o n c u r r i r p a r a d o t a r d e m a y o r l u c i m i e n t o y s o -
l e m n i d a d a l a s d i v e r s a s fiestas q u e se c e l e b r a r a n e n l a
c i u d a d d e México. M u c h a s y d e m u y d i v e r s a índole e r a n
éstas. E n t r e l a s p r i n c i p a l e s p o d e m o s r e c o r d a r l o s c u m -
pleaños y onomásticos d e l o s r e y e s d e España y d e l o s
v i r r e y e s ; las j u r a s y e x a l t a c i o n e s a l t r o n o d e los reyes; e l
n a c i m i e n t o d e l o s principes o d e los h i j o i ^ e los virre-
yes; l a s e n t r a d a s y r e c i b i m i e n t o s a l o s virreyes y a l o s
arzobispos; lashonras luctuosas p o r l a muerte de los
T o d o s les autores que se han ocupado de la c o f r a d í a de pintores y
de su imagen coincidieron en nombrarla c o m o de "Nuestra S e ñ o r a del
S o c o r r o " a e x c e p c i ó n de fray A g u s t í n de Vetancourt que la d e s i g n ó
con el nombre de "Nuestra S e ñ o r a de las Angustias" (op. cit.. p. 111).
A h o r a bien, por m á s que resultan ambas denominaciones casi s i n ó n i -
mas, preferimos la de nuestra S e ñ o r a del Socorro, y ello pese a pertene-
cer Vetancourt al mismo linaje espiritual de las religiosas clarisas y por
lo mismo merecer un supuesto c r é d i t o mayor. Por otro lado, no deja
de ser curioso el hecho de que el cronista franciscano no mencione la
imagen en el capitulo que dedica precisamente a las "sagradas i m á g e -
nes" que se veneraban en los templos que conformaban la provincia
del Santo Evangelio (cuarta parte, tratado V c a p í t u l o I I I ) .
T a l hermandad se i n s t a l ó de manera sucesiva en diferentes loca-
les. S u primitivo asentamiento fue frontero a la iglesia de S a n Martin.
M á s tarde, hacia el primer cuarto del siglo X V I I , p o s e í a una capilla y
un altar en la iglesia de San Antonio A b a d , en la c o l a c i ó n de S a n
Miguel. P a r a el tercer cuarto de esa centuria se t r a s l a d ó a la iglesia de
San L a u r e a n o y, finalmente, tuvo por sede una capilla en la parroquia
de San A n d r é s , donde p e r m a n e c i ó hasta su e x t i n c i ó n , en el a ñ o de
1809. V é a s e J o s é G u e r r e r o L o v i l l o , " L a capilla de los pintores de la
H e r m a n d a d de San L u c a s " en Archivo Hispalense, t. X V I - X V I I ,
Sevilla, 1952, y Heliodoro Sancho C o r b a c h o . " C o n t r i b u c i ó n docu-
mental al estudio del arte sevillano" er\ p a r a l a historia del
arte en Andalucía, t. I I , Sevilla, Universidad de Sevilla, 1928, p. 291
reyes, v i r r e y e s , a r z o b i s p o s o p e r s o n a j e s i m p o r t a n t e s d e l a
s o c i e d a d n o v o h i s p a n a ; e l célebre " P a s e o d e l Pendón",
así c o m o l a conmemoración d e v i c t o r i a s y d e t r a t a d o s d e
p a z e n t r e España y o t r a s n a c i o n e s . E s t o p o r l o q u e v e a
las f e s t i v i d a d e s d e carácter o f i c i a l o c i v i l . F a l t a m e n c i o -
n a r l a s i n c o n t a b l e s fiestas r e l i g i o s a s q u e , amén d e l a s
s a n c i o n a d a s p o r e l c a l e n d a r i o litúrgico, s e sucedían p o r
t o d o e l año, t a l e s c o m o l a s r e a l i z a d a s c o n m o t i v o d e l día
de l o s s a n t o s p a t r o n o s d e l a d u d a d o d e l o s s a n t o s
titulares d e las m u c h a s iglesias y c o m u n i d a d e s ; las d e r i v a -
das d e l a s d e d i c a c i o n e s d e i g l e s i a s ; l a s r u i d o s a s c e l e b r a -
c i o n e s e n ocasión d e l a beatificación o canonización d e
los f u n d a d o r e s y m i e m b r o s d e s t a c a d o s d e l a s d i f e r e n t e s
congregaciones religiosas establecidas en la N u e v a Espa-
ña; las p r o c e s i o n e s m o t i v a d a s p o r i n u n d a c i o n e s y e p i d e -
m i a s ; y e n f o r m a e s p e c i a l l a s s o l e m n e s fiestas d e l a S e m a -
na M a y o r y l a procesión d e l C o r p u s , e n l a s c u a l e s l a
mayoría d e l o s g r e m i o s y cofradías tenían a s i g n a d o s u
lugar "
E n j u n i o d e l año d e 1 7 2 4 , e n ocasión d e l a " j u r a " d e l
efímero L u i s I , l o s p i n t o r e s l e v a n t a r o n u n m o n u m e n t o e n
f o r m a d e "pirámide" "
Con frecuencia los festejos, y a p r o f a n o s o religiosos,
i b a n acompañados d e s a l u t a c i o n e s , r e p i q u e s d e c a m p a -
nas, p r o c e s i o n e s , t o r n e o s l i t e r a r i o s , m a s c a r a d a s y c o r r i -
das d e t o r o s ; p e r o n i d u d a c a b e q u e p a r a l a s a s o c i a c i o n e s
q u e n o s o c u p a n , e r a ocasión d e h a c e r pública ostentación
p u e s , c u a l más c u a l m e n o s , t o d a s hacían s u m e j o r e s f u e r -
zo p a r a q u e d a r l o m e j o r p o s i b l e ; s i n e m b a r g o c o m o es
previsible, m i e n t r a s q u e las c o r p o r a c i o n e s p u d i e n t e s h a -
cían v e r d a d e r o s a l a r d e s d e r i q u e z a , las q u e c o n t a b a n c o n
m e n o s r e c u r s o s r e s u l t a b a n , l a s más d e l a s v e c e s , d e s g a s t a -
das p o r l o e x c e s i v o d e l o s g a s t o s . N o s a b e m o s s i ese f u e e l
caso d e l g r e m i o d e l o s p i n t o r e s , p e r o a c a u s a d e l o
anterior, muchas corporaciones solicitaron quedar exen-
tas d e l t e n e r q u e a s i s t i r a d i c h a s c e r e m o n i a s . "
L a s p o s i b i l i d a d e s económicas d e l g r e m i o y cofradía d e
los p i n t o r e s c r e e m o s q u e d e b i e r o n h a b e r s i d o más b i e n
modestas. T a l parece, sin e m b a r g o , q u e para e l p r i m e r
t e r c i o d e l X V I I I v i v e n m o m e n t o s d e p r o s p e r i d a d , p u e s es
A la famosa p r o c e s i ó n del Viernes Santo, que salia de Santo
Domingo, asistía la nobleza, el C a b i l d o y el artesanado. Se c o m p o n í a
de varios "pasos" y entre los gremios que participaban en el siglo X V I
se menciona el de pintores; cada gremio salia con un á n g e l que llevaba
una de las insignias de la P a s i ó n . A s i m i s m o aunque en las nuevas
"Ordenanzas" de pintores no se especifica nada, en las primeras de
1557 se asentaban que aquel oficial que sin causa justificada dejara de
acudir al llamado de los alcaldes y veedores del gremio, d e b e r í a pagar
de pena "una libra de cera para la fiesta de Corpus C h r i s t i " (cláusula
n ú m . 12; vid. Francisco del Barrio Lorenzot. op. cil. f. 55).
''' Se p u b l i c ó , incluso una d e s c r i p c i ó n a n ó n i m a , bajo el título de:
Breve explicación de lo que contiene l a Pyrámide que p a r a celebrar
. l u r a de nuestro católico monarca L u i s P r i m e r o (que Dios guarde) erigie-
r o n los Profesores del nobilísimo arte de l a p i n t u r a , en l a ciudad
México, el día 2 5 de J u l i o del año de 1 7 2 4 . M é x i c o , J o s é Bernardo de
Hogul. 1724. (No se conoce n i n g ú n ejemplar.)
" Carrera Stampa, op. cit.. p. 108.
e n t o n c e s q u e e r i g e n l a "Pyrámide" p a r a l a j u r a d e L u i s
I ( 1 7 2 4 ) , e s t r e n a n l a s e s c u l t u r a s d e l o s s i e t e Arcángeles e n
el paso d e l a i m a g e n d e N u e s t r a Señora d e l S o c o r r o
( 1 7 3 3 ) , y quizá c o s t e a n e l v e s t i d o d e "más d e q u i n i e n t o s
pesos" p a r a l a m i s m a . F u e r a d e esto n o c o n t a m o s c o n
ninguna otra referencia q u e n o s hable d e s u potencial
financiero; nada sabemos, por ejemplo, d e q u e hubiese
c o s t e a d o algún c a r r o o q u e h i c i e s e i m p r i m i r a l g u n o d e l o s
sermones en loor desu imagen titular
Por o t r o lado, si en algo a y u d a a m e d i r la i m p o r t a n c i a
y p r e s t i g i o d e u n a corporación e l día e n q u e les t o c a b a
salir d e n t r o d e las procesiones d e l a S e m a n a Santa, he-
mos d e c o n v e n i r q u e l a d e los pintores n o parece haber
sido d e las principales, p o r cuanto que, c o m o hemos
v i s t o , l o hacían e l m a r t e s , día q u e , l a v e r d a d , e r a u n o d e
los m e n o s l u c i d o r e s .
P a s a n d o a o t r o p u n t o , sabemos q u e a instancias del
cabildo, algunos gremios llegaron a f o r m a r escuadrones
r e g u l a r e s d e infantería y d e caballería, q u e constituían l a s
t r o p a s u r b a n a s . " A c a s o l o s p i n t o r e s n o p u d i e r o n sus-
traerse a estas m i l i c i a s g r e m i a l e s . A r e s e r v a d e precisar el
u s o q u e se concedía a l término d e alférez e n e s o s días, n o
p o d e m o s d e j a r d e r e c o r d a r aquí q u e e n s u declaración,
J u a n d e A n g u l o ( 1 6 6 9 ) se d i c e "alférez d e l o s p i n t o r e s "
S i n e m b a r g o t a m p o c o está d e más e l r e c o r d a r q u e y a d o n
F r a n c i s c o d e l a M a z a s e resistía a d a r i m p o r t a n c i a a l o s
n o m b r a m i e n t o s d e "alférez" y d e "capitán" q u e t u v o
Cristóbal d e V i l l a l p a n d o : " E s t o d e l ejército e n l a N u e v a
España, e n e l s i g l o X V I I — e s c r i b e — e r a p u r a teoría y
oropel"
C a b e r e p a r a r , finalmente, q u e h a s t a d o n d e p a r e c e , l o s
p i n t o r e s d e l a N u e v a España n o s i n t i e r o n ( a n e c e s i d a d d e
r e c o r r e r e l p r o c e s o q u e e n l a Península*55ondujo a s u s
émulos a l a s c e n s o s o c i a l d e a r t e s a n o s a a r t i s t a s . " "
A s i p o r e j e m p l o , m i e n t r a s q u e e n España e l t e n e r u n a
t i e n d a a b i e r t a a l público e r a p r u e b a d e e j e r c e r u n o f i c i o
v i l , " " t a l c o s a n o sólo n o t u v o r e p e r c u s i o n e s n e g a t i v a s e n
" I b i d e m . p. 156. A estas milicias gremiales parece aludir el viajero
italiano Gemelli Carreri (1697) cuando, alarmado por la insolencia
que mostraban los negros a s e n t ó que "no puede haber muchos en
M é x i c o donde no hay m á s que una sola c o m p a ñ í a de e s p a ñ o l e s , y
pocas de artesanos en casos de necesidad" { V i a j e a l a N u e v a España:
estudio preliminar, t r a d u c c i ó n y notas de F r a n c i s c a Perujo, M é x i c o ,
U N A M , 1976, p. 63). M á s e x p l í c i t o es J o s é A n t o n i o de V i l l a s e ñ o r y
S á n c h e z cuando asienta: " L o s gremios de la ciudad se dividen y
distinguen por ejercicios p ú b l i c o s . . . los cuales en los casos necesarios
forman sus c o m p a ñ í a s milicianas o bien para las celebridades regias
que celebran con festines marciales o para las prevenciones cautas de la
defensa" { T h e a t r o A m e r i c a n o . 2 vols., M é x i c o , 1746; vol. I , p. 58).
""' V i d . , supra nota n ú m . 89.
E l pintor Cristóbal de V i l l a l p a n d o . M é x i c o , I N A H , 1964, p. 9.
1 0 2 V é a s e para el caso de los pintores en E s p a ñ a el concienzudo
la estudio de J u l i á n G á l l e g o , E l pintor de artesano a artista. Granada,
1976.
de R e c u é r d e s e que los testigos que declararon a favor de V e l á z q u e z
en los trámites para la o b t e n c i ó n del h á b i t o de la Ó r d e n de Santiago,
insistieron falazmente en que a q u é l nunca tuvo tienda, ni obrador ni
v e n d i ó pinturas. I b i d e m . . p. 79.
221
 n u e s t r o m e d i o , s i n o q u e i n c l u s o s u e x i s t e n c i a está c o n -
t e m p l a d a d e m a n e r a lógica y n a t u r a l e n l a s O r d e n a n z a s
mismas.
Quizá, aquí se m a n t u v o v i g e n t e l a tradición o p e r a n t e
e n l a Península a l m o m e n t o e n q u e s e f o r m u l a r o n l a s
p r i m e r a s O r d e n a n z a s ( 1 5 5 7 ) . C o n v i e n e t r a e r a colación
q u e p a r a e l p r i m e r t e r c i o d e l s i g l o X V I I e l j u r i s t a Butrón
a f i r m a b a e n España q u e " n o o b s t a a l o s p r o f e s o r e s d e l a
P i n t u r a e l t e n e r o b r a d o r e n público, n i e j e r c e r c o n l a s
m a n o s y p o r d i n e r o este A r t e " , t o d a v e z q u e e r a v i s t o
natural que tuviesen u n taller donde trabajar, pero agre-
gaban q u e esto fuera siempre e n secreto y n o e n tienda
pública " c o m o l o s demás o f i c i o s " Se aceptaba, pues,
e l t a l l e r u o b r a d o r público p e r o n o l a t i e n d a .
Aquí t a m p o c o h u b o p l e i t o s ( c o m o l o s d e E l G r e c o o
C a r d u c h o e n España) q u e h i c i e r a n j u r i s p r u d e n c i a ; m a s
t a m p o c o estamos ciertos de que los pintores fuesen c o m -
p e l i d o s , c o m o s i f u e e l c a s o allá, a l p a g o d e l a s a l c a b a -
l a s . " " S i n t o d o e s t o , n o e s p e r e m o s e n c o n t r a r aquí l o s
p a s o s q u e d e s e m b o c a r o n allá e n u n a situación d e i n d e -
pendencia.
Las consecuencias del proceso a que h e m o s a l u d i d o en
l a Península f u e r o n v a r i a s , p e r o l a más o b v i a f u e l a d e
Ibidem.
V i d . supra.. nota n ú m e r o 37
222
alcanzar el r e c o n o c i m i e n t o de liberalidad y nobleza para
q u i e n e s ejercían t a l a r t e , h a s t a e l p u n t o d e q u e P a l o m i n o
fingiese i g n o r a r e l l a r g o c a m i n o r e c o r r i d o y e x c l a m a s e :
"¡Gran f e l i c i d a d es d e l a r t e d e l a P i n t u r a , n o h a b e r
tropezado e n algunos d eellos [alude a los requisitos de
l o s o f i c i o s mecánicos] e n e l t r a n s c u r s o d e t a n t o s s i g l o s !
P u e s n i e n sus p r o f e s o r e s h a y e x a m e n , veedores, r e p a r t i -
d o r e s , c o b r a d o r e s , o r d e n a n z a s , matrículas, c o f r a -
días..."""
L a s c o n d i c i o n e s específicas q u e p r i v a r o n e n l a N u e v a
España a c a s o n o l o p e r m i t i e r o n , p e r o l o c i e r t o es q u e l o s
pintores activos e n ella n o a b r i g a r o n t a n altas aspiracio-
nes. •
'"^ O p . cil.. t. I , lib. I I . cap. V . p a r á g r a f o I I . p. 183. L í n e a s atrás ha
asentado que en todos los oficios m e c á n i c o s "hay veedores y examina-
dores que representan las cabezas de .su c o m u n i d a d o gremio; y tienen
libros donde se matriculan los examinados para maestros, y ordenan-
zas con que se gobiernan; y tienen sus juntas..., y c o f r a d í a s , donde se
tiene por preciso el ser h e r m a n o . . . " Concretamente sobre el trámite del
examen dirá en otra parte que la pintura no era " p r o f e s i ó n sujeta a
examen mediante el cual se matriculan los examinados, como tales
maestros de las artes m e c á n i c a s " (t. 11. lib. I V . cap. I I I . p. 440). No
podemos aceptar que P a l o m i n o ignorara que los pintores hubiesen
pasado por todas esas instancias; si aquí lo niega es por así convenir a
su interés; demostrar la liberalidad y la nobleza de su arte.