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OS DESAFIOS DA PESQUISA ETNOGRÁFICA INDÍGENA: relatos de

uma experiência
Jocilene Ambrósio1, Rodrigo Ferreira de Lima2, Paulo de Oliveira Nascimento3
1
Discente do curso técnico integrado em Informática. Bolsista PIBIC Jr/IFAM. e-mail:
jocyambrosio@gmail.com; 2Discente do curso técnico integrado em Informática. Voluntário do PIBIC
Jr/IFAM. e-mail: ferreirarodrigo230@gmail.com; 3Professor EBTT - IFAM. e-mail:
paulo.nascimento@ifam.edu.br

1 RESUMO: A etnografia constitui-se enquanto importante ferramenta epistemológica para as


2 pesquisas no campo da História e da Antropologia dos Povos Indígenas. Entretanto, a
3 realização de uma pesquisa desta natureza, nos dias atuais, requer uma série de procedimentos
4 que acabam por constitui-se em desafios significativos para o pesquisador. O objetivo deste
5 trabalho é o relato de uma experiência de pesquisa etnográfica com populações indígenas do
6 Vale do Juruá – Projeto “ENTRE O ARCO E O BATOM: relações interétnicas e travestismo
7 indígena em Eirunepé – AM, Brasil” - no âmbito do PIBIC Jr/IFAM/2016. Trata-se, pois, de
8 um relato de experiência das impressões iniciais no que tange (a) a coleta de informações
9 sobre os indivíduos a serem abordados na pesquisa, (b) submissão de projeto aos respectivos
10 Conselhos de Ética em Pesquisa e (c) inexistência de referências sobre o tema abordado, seja,
11 o travestismo indígena. As análises e resultados deste texto embasam-se nas experiências ora
12 empreendidas pelos pesquisadores, e apontam para os limites e as possibilidades daquela
13 pesquisa etnográfica, uma vez que estes processos encontram-se ainda em execução.
14 Palavras–chave: história, antropologia, pesquisa, PIBIC Jr/IFAM/2016
15
16 THE RESEARCH CHALLENGES ETNOGRÁFICA INDIGENOUS:
17 reports of an experience
18
19 ABSTRACT: Ethnography is constituted for now an important epistemological tool for
20 research in the field of History and Anthropology of Indigenous Peoples. However,
21 conducting a survey of this nature, today, requires a number of procedures that ultimately
22 constitutes a significant challenge for the researcher. The objective of this work is the report
23 of an ethnographic research experience with indigenous populations of the Juruá Valley -
24 Project "BETWEEN THE ARC AND LIPSTICK: interethnic relations and indigenous
25 transvestism in Eirunepé - AM" - in the PIBIC Jr/IFAM/2016. It is, therefore, an experience
26 report of initial impressions regarding (a) the collection of preliminary information on the
27 subjects to be addressed in the research, (b) project submission to the respective Boards of
28 Research Ethics and (c) lack of references on the topic discussed, is the indigenous
29 transvestism. The analysis and results of this text it is now underlie the experiences
30 undertaken by researchers, and point to the limits and possibilities of that ethnographic
31 research, since these processes still find themselves running.
32 KEYWORDS: history, anthropology, research, PIBIC Jr/IFAM/2016
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34 INTRODUÇÃO

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35 Este texto resulta de impressões iniciais colhidas a partir da execução de um projeto de
36 pesquisa cujo objetivo é a problematização, a partir de um estudo de caso, uma experiência
37 travesti indígena Eirunepé – AM, Brasil, a fim de perceber como se deu a construção do
38 gênero e como se processa a experiência intercultural dos sujeitos elencados, seja na
39 sociedade indígena, seja na sociedade não indígena. Trata-se, pois, de um projeto de pesquisa
40 submetido, aprovado e a ser desenvolvido no âmbito do Programa de Iniciação Científica -
41 PIBIC Jr, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas –
42 IFAM/Campus Eirunepé.

43 Se, inicialmente, pretendíamos lançar um o nosso olhar sobre as populações indígenas


44 que possuem alguma relação com a cidade de Eirunepé – AM, Brasil, ao darmos início aos
45 trabalhos de elaboração da pesquisa, nos deparamos com três principais desafios. O primeiro
46 deles diz respeito à coleta de informações preliminares sobre os indivíduos a serem abordados
47 na pesquisa, bem como a sua localização, contato e acesso. Já o segundo dos desafios tem se
48 constituído no processo de submissão do projeto aos Conselhos de Ética em Pesquisa, através
49 da Plataforma Brasil, os prazos e a tramitação. O terceiro dos desafios diz respeito à
50 inexistência de referencial bibliográfico que aborde as questões de gênero referentes ao
51 travestismo, entre os indígenas.

52 A partir da abordagem destes três aspectos da pesquisa ainda em andamento,


53 desenvolvemos uma reflexão acerca dos desafios enfrentados no âmbito da pesquisa
54 etnográfica com populações indígenas. Neste sentido – além de não pretendermos esgotar, de
55 maneira nenhuma, o tema - esperamos poder colaborar com a epistemologia das ciências
56 humanas e sociais que lançam mão da etnografia, tomada como caminho teórico e
57 metodológico de pesquisa.

58

59 MATERIAL E MÉTODOS

60 A metodologia empregada neste trabalho diz respeito, basicamente, à uma investigação


61 etnográfica. Esta, por sua vez, caracteriza-se por buscar descrever as formas de vida de
62 determinados grupos e/ou sujeitos sociais (BARRIO, 2005). Estando na base da antropologia
63 cultural, a etnografia caracteriza-se por seu enfoque descritivo e utiliza como técnica de coleta

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64 de dados o trabalho de campo, proporcionando a composição de elementos sobre os quais o
65 trabalho teórico dar-se-á (BARRIO, 2005).
66 Inicialmente, buscou-se informações preliminares acerca dos indivíduos a serem
67 abordados na pesquisa. Munidos destas informações preliminares, passou-se à construção do
68 projeto intitulado “ENTRE O ARCO E O BATOM: relações interétnicas e travestismo
69 indígena em Eirunepé – AM, Brasil”, o qual foi submetido ao Programa de Iniciação
70 Científica – PIBIC Jr/IFAM/2016. Ao passo que era submetido ao referido programa, o
71 projeto também foi submetido à Plataforma Brasil, para apreciação ética e, se aprovado, para
72 posterior execução.
73 No que tange às referências, estas têm sido pesquisadas e reunidas desde a construção
74 inicial do referido projeto, auspiciada pela metodologia da pesquisa bibliográfica sobre o
75 referido tema. Nestes termos, temos (a) uma pesquisa de campo, através do levantamento
76 preliminar de informações, (b) a inserção de dados sobre o projeto na Plataforma Brasil e (c)
77 uma pesquisa bibliográfica. Disto, temos vivenciado esta experiência de uma pesquisa
78 etnográfica cheia de desafios, à qual passamos a explicitar.
79
80 RESULTADOS E DISCUSSÃO
81
82 Sobre indígenas e migrações
83 A pesquisa etnográfica exige – como já afirmamos acima – a ida à campo, para os fins
84 que são estabelecidos num projeto desta natureza. Neste sentido, e tendo em vista um
85 levantamento preliminar de informações acerca dos sujeitos elencados, saímos à campo.
86 Dos sujeitos a priori elencados nesta pesquisa, a principal a ser localizada será aquela
87 pessoa a quem se atribui ser indígena e travesti, cujo nome será preservado em função de não
88 haver autorização para tal publicação, seja de sua parte, seja da parte do CEP/CONEP. Desde
89 o início dos trabalhos – mesmo ainda quando estávamos esboçando o projeto de pesquisa –
90 houveram muitas dificuldades. A primeira delas liga-se ao fato de perguntarmos aos
91 conhecidos daquela pessoa onde poderíamos encontrá-la. Disto, verificamos que alguns não
92 sabiam do paradeiro da mesma e outros diziam que ela poderia estar em lugares diferentes.
93 Descobrimos que ele estava em outra cidade e, quando íamos ao seu encontro, soubemos que
94 a mesma não mais se encontrava na referida cidade, diga-se Itamarati – AM. Depois, de

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95 algumas semanas, soubemos que ela voltara para Eirunepé – AM, mas, quando fomos
96 procura-la, ela não mais estaria na cidade e sim em uma das aldeias indígenas situadas nesta
97 região do Vale do Juruá.
98 A mobilidade desta pessoa talvez esteja associada a um traço marcante das culturas
99 indígenas nesta parte da Amazônia Ocidental, seja a migração. Esta, por sua vez, caracteriza-
100 se por uma mobilidade, constituída pela ocupação e reocupação de territórios diversos,
101 motivados por casamento, caça, contato com não indígenas, busca por atenção à saúde, e não
102 se adequam às políticas de fixação territorial ou ao modo como os não indígenas se
103 relacionam e ocupam os territórios (KENT, 2011). Talvez esteja aí a razão pela qual aquela
104 indígena não esteja vivendo em um lugar fixo, ou seja, um traço de sua cultura originária.
105 Ademais, no que tange à localização daquela pessoa, nem os próprios indígenas com
106 os quais a mesma se comunica com mais frequência, sabem informar com certeza o seu
107 paradeiro. Até o momento, a única informação concreta que possuímos é que tal pessoal está
108 em Atalaia do Norte - AM, sem previsão de retorno à cidade de Eirunepé. Daí, o que nos resta
109 é esperar a volta dela para que possamos estabelecer contato.
110
111 A aprovação no Conselho de Ética em Pesquisa

112 Constituído a partir das Normas e Diretrizes Regulamentadoras da Pesquisa Envolvendo Seres
113 Humanos, através da Resolução n. 196/96, do Conselho Nacional de Saúde, os Comitês de Ética
114 em Pesquisa (CEP) são colegiados interdisciplinares e independentes, que devem existir nas
115 instituições que realizam pesquisas envolvendo seres humanos no Brasil, e têm como
116 interesses principais a defesa dos sujeitos da pesquisa em sua integridade e dignidade, além de
117 contribuírem para o desenvolvimento dos padrões éticos na pesquisa. (BRASIL, 2002).

118 Para que um projeto desta natureza seja aprovado pelo respectivo CEP, deve ser
119 submetido através da Plataforma Brasil. Esta, por sua vez, é uma base nacional e unificada de
120 registros de pesquisas, constituindo um banco de dados com todas as informações referentes à
121 pesquisa (BRASIL, 2016).

122 A submissão de um projeto de Pesquisa dar-se inicialmente com o cadastro do


123 Pesquisador e da Instituição à qual aquele está vinculado na Plataforma Brasil. Feito isto, tem-
124 se a confirmação dos respectivos cadastros. Daí, o acesso do Pesquisador é liberado na

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125 Plataforma para realizar o Cadastro do Projeto. Feito isto, o sistema vai sortear, de maneira
126 aleatória, o Comitê de Ética em Pesquisa – CEP cadastrado mais próximo, para que o mesmo
127 realize a avaliação do projeto. Já recepcionado, a primeira etapa do projeto será a recepção e
128 validação documental, da qual constará toda a documentação necessária exigida para as
129 pesquisas com seres humanos. Feita a validação documental, passa-se avaliação propriamente
130 dita do projeto, pelo referido CEP. Assim, procedemos quanto à submissão do projeto acima
131 referido, conforme imagem abaixo:

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134 Figura: Projeto de Pesquisa submetido. IFAM/Campus Eirunepé, 2016.

135

136 Esta é, pois, a segunda tentativa de submissão deste projeto de pesquisa, na medida em
137 que o mesmo já havia sido submetido anteriormente na Plataforma. Tendo sido submetido ao
138 Comitê de Ética em Pesquisa – CEP do Centro Universitário Luterano de Manaus –
139 CEULM/ULBRA, o projeto foi “retirado”, porque – segundo parecer – não atendia às
140 exigências de um projeto de pesquisa. Daí, procedemos a um recadastramento e nova
141 submissão do objeto do projeto, o qual teve o seguinte trâmite:

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144 Figura: Tramitação do Projeto na Plataforma Brasil. IFAM/Campus Eirunepé, 2016.
145
146 Como observa-se na imagem, o projeto foi recepcionado em 12 de julho de 2016 e
147 encontra-se até esta data (8 de setembro de 2016) “Em Apreciação Ética”, no Comitê de Ética
148 em Pesquisa da Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Nestes termos, além da
149 pesquisa bibliográfica ora empreendida no âmbito deste projeto, nada mais é possível fazer
150 até que o CEP se manifeste. Ademais, também a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa –
151 CONEP deverá se manifestar à respeito da referida pesquisa, uma vez que se trata de uma
152 área específica da pesquisa humana, seja uma pesquisa com sujeitos integrantes de
153 populações indígenas, conforme determina a Resolução CNS n. 304/00. E, em se
154 manifestando o CEP/UEA e a CONEP contrários à realização do trabalho de pesquisa, o
155 mesmo deverá ser cancelado.
156
157 Um tema pouco abordado
158 Considerando a natureza da problemática por nós suscitada no projeto de pesquisa em
159 relevo, é possível falarmos de travestismo indígena? O que é ser travesti? O que é ser
160 indígena travesti? Travestis “são as pessoas que vivenciam papéis de gênero feminino, mas
161 não se reconhecem como homens ou como mulheres, mas como membros de um terceiro
162 gênero ou de um não-gênero”, ao passo que, “(...) independentemente de como se
163 reconhecem, preferem ser tratadas no feminino, considerando insultos serem tratadas no
164 masculino (...)” (JESUS, 2012). Discorrer sobre travestismo é necessariamente falar de

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165 gênero, especialmente daquelas categorias que estão para além da heterossexual. Mas é
166 possível falar de gênero quando lidamos com as sociedades indígenas?
167 Tratar desta questão é ir ao encontro daquilo que afirmam estudiosos do gênero,
168 quando atestam para uma inexistência desta categoria nas sociedades indígenas, ao menos da
169 maneira como a concebemos (FERNANDES, 2015; FERNANDES, 2013; McCALLUM,
170 2013). Estes autores chamam a atenção para relatos compilados ainda no período da
171 colonização que tratam de práticas sexuais classificadas como homossexuais entre várias
172 etnias indígenas, o que nos leva à reflexão de que os indígenas não concebem as práticas
173 sexuais a partir de nossas próprias perspectivas. Aqueles atestam para uma quase inexistência,
174 na antropologia brasileira, de estudos voltados para a homoafetividade entre os indígenas
175 brasileiros, o que torna esta problemática ainda mais desafiadora.
176 Quando buscamos referências sobre o gênero entre os kanamari e os kulina – bem
177 como entre outros povos indígenas do sudoesta da Amazônia brasileira - somos remetidos à
178 uma assimetria entre homens e mulheres, sendo estas submissas àqueles, sejam seus maridos,
179 sejam seus pais, sejam seus irmãos (COSTA, 2013). Se há relatos históricos de práticas
180 sexuais entre pessoas do mesmo sexo em algumas das sociedades indígenas no Brasil, tais
181 práticas não estavam enquadradas nas categorias estigmatizadoras (im)postas pelo
182 colonizador. Nestes termos, a homossexualidade entre os indígenas é algo que se deu no
183 processo pós-colonial, na medida em que o dominador à inseria no contexto da colonização
184 para desenvolver o controle dos corpos daqueles sujeitos. Assim, a classificação de uma
185 prática como “homo”, “bi” ou “heterossexual” entre esses indígenas coloca-se como
186 problemática, na medida em que estes termos e conceitos são alheios à maioria das sociedades
187 nas quais estes sujeitos estão inseridos. Os termos são, portanto, produtos das sociedades não
188 indígenas, nas quais os termos foram cunhados. Assim, é possível pensar na categoria travesti
189 – enquanto performatividade - entre os indígenas? Se esta categoria não existe entre os
190 indígenas, deve-se dizer que este travestismo indígena é produto das sociedades não indígenas
191 nas quais estes sujeitos estão inseridos e que, portanto, seria é fruto de um processo de
192 aculturação pelo qual aqueles sujeitos passaram? Aqui, somos postos diante daquilo acerca da
193 categorização de gênero entre os indígenas, uma vez que esta torna-se problemática por ser
194 considerada alheia à grande maioria daqueles grupos étnicos. Nisto, partimos da divisão
195 sexual do trabalho como um marcador sexual, uma vez que um indígena que tinha azar na

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196 caça e preferia fazer tarefas femininas, trocara o arco (ferramenta masculina) pelo cesto de
197 coleta feminino (FERNANDES, 2015). Ou seja, a troca do arco, que deveria lhe servir como
198 ferramenta para o exercício de uma tarefa estritamente masculina, pelo cesto, que é uma
199 ferramenta feminina de trabalho. Aqui, lançamos mão da chave de leitura elaborada por
200 Clastres (1986), quando realiza um estudo dos usos e costumes dos Guaiakis para com os
201 objetos, em sua função, o seu contexto e o seu significado. Entre estes indígenas, há uma
202 relação entre o arco (o objeto), o caçador (a função exercida) e o homem (aquele a quem
203 chamamos de gênero masculino) e entre o cesto (o objeto), a coletora (a função exercida) e a
204 mulher (aquela a quem chamamos de gênero feminino).
205 São, pois, estas idiossincrasias epistemológicas às quais nos colocamos à frente, que
206 precisam ser discutidas e superadas, para que as questões suscitadas em nossa problemática
207 possam ser iluminadas.
208
209 CONCLUSÕES
210 A realização deste trabalho – a partir da operacionalização do Projeto de Pesquisa
211 “ENTRE O ARCO E O BATOM: relações interétnicas e travestismo indígena em Eirunepé –
212 AM, Brasil” via PIBIC Jr/IFAM/2016 – permite-nos perceber os desafios, limites e
213 possibilidades da pesquisa etnográfica com as populações indígenas brasileiras.
214 Se, por um lado, tem-se populações indígenas com costumes, tradições e valores
215 culturais próprios e que interferem – de maneira bastante significativa – num trabalho de
216 pesquisa desta natureza, por outro há de se considerar os princípios éticos da pesquisa
217 científica com as populações indígenas. Este princípios, por sua vez, são manifestados através
218 dos Comitês de Ética em Pesquisa – CEP’s e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa –
219 CONEP, órgãos reguladores e fiscalizadores da ética em pesquisa com seres humanos. Desde
220 a submissão até a aprovação – ou não – há toda uma composição documental, além da
221 descrição minuciosa do referido projeto.
222 No que tange ao tema – travestismo indígena – verificamos que não existem pesquisas e
223 muito menos trabalhos publicados. Todavia, este aspecto acaba por revelar-se significativo,
224 uma vez que pode oportunizar a realização de um trabalho que estará colaborando para o
225 debate acerca das questões de gênero entre as populações indígenas da Amazônia Ocidental.
226

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227 AGRADECIMENTOS
228 Este trabalho tem sido realizado a partir do Edital n. 02/2016, do Programa de Iniciação
229 Científica PIBIC Jr/PPGI/IFAM/2016. Nisto, agradecemos o apoio da Pró-Reitoria de Pós-
230 Graduação, Pesquisa e Inovação – PPGI, na pessoa do seu Pró-Reitor, o Professor Dr. José
231 Pinheiro de Queiroz Neto. Nossos agradecimentos também são estendidos à Direção Geral do
232 IFAM/Campus Eirunepé, na pessoa do Diretor Geral Adanilton Rabelo de Andrade.
233 Ademais, nossos agradecimentos também são direcionados àquelas pessoas que – direta
234 ou indiretamente – têm colaborado com a realização deste trabalho.
235
236 REFERÊNCIAS

237

238 BARRIO, A. E. Manual de antropologia cultural. Recife: Editora Massangana, 2005. 384
239 p.

240

241 BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Manual Operacional para
242 comitês de ética em pesquisa. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 125 p.

243

244 CLASTRES, P. A sociedade contra o estado. Rio de Janeiro: Francisco, 1986. 152 p.

245

246 FERNANDES, E. R. Homossexualidade indígena no Brasil: desafios de uma pesquisa.


247 Revista Novos debates. V. 2, n. 1. Disponível
248 em:<http://novosdebates.abant.org.br/index.php/numero-atual/114-v1-n2/novas-
249 pesquisas/119-homossexualidade-indigena-no-brasil>. Acesso em: 12 nov. 2015.

250

251 JESUS, J. G. Orientações sobre a população transgênero: conceitos e termos. Brasília:


252 Autor, 2012. 24 p.

253

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254 KENT, M. Práticas territoriais indígenas entre a flexibilidade e a fixação. Mana, v. 17, n. 3,
255 p. 549-582, 2011. Disponível em:<www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
256 93132011000300003>. Acesso em: 12 nov. 2015.

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