PORTUGUESE

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25308 059
B I C E N T E N Á R I O
D O P R O F E TA
JOSEPH SMITH
GUIA DO PROFESSOR
Pintura de Joseph Smith, por David Lindsley. Não fazer cópias.

Publicado por
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Salt Lake City, Utah

© 2004 Intellectual Reserve, Inc.

Todos os direitos reservados.
Impresso no Brasil

Aprovação do inglês: 5/04.

Aprovação da tradução: 5/04.
Translation of The Prophet Joseph Smith Bicentennial Teacher’s Guide.
Portuguese.
 S UMÁRIO

Introdução do Guia do Professor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iv

Outras Idéias para Participação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

Neste Dia na Vida do Profeta: Idéias para o Devocional Mensal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

Material Didático Suplementar para o Manual de Recursos do Professor do Livro de Mórmon . . . . . . . . . . . 4

O Legado do Profeta Joseph Smith . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

Material Adicional de Recursos sobre o Profeta Joseph Smith . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Recursos Visuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

Bicentenário do Profeta Joseph Smith Guia do Professor iii

 I NTRODUÇÃO DO G UIA DO P ROFESSOR
Em 2005, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias comemora o aniversário de 200 anos do nascimento
do Profeta Joseph Smith. O Sistema Educacional da Igreja
participará da comemoração realizando aulas do seminá-
rio e instituto em todo o mundo com a devida ênfase na
vida e nos ensinamentos do Profeta. Os materiais de recur-
sos deste guia do professor ajudarão os professores a enfo-
carem Joseph Smith de diversas maneiras durante o ano
letivo. Ao comemorarem a vida do Profeta Joseph Smith,
os professores podem ajudar os alunos a:
• Fortalecer sua fé em Jesus Cristo e seu testemunho do
profeta da Restauração.
• Compreender o chamado divino de Joseph Smith como
profeta moderno e o papel que eles próprios desempe-
nham na edificação do reino de Deus aqui na Terra.
SUMÁRIO
Este guia do professor contém os seguintes recursos:
• “Outras Idéias para Participação”, que sugere maneiras
pelas quais os seminários e institutos de religião podem
participar da comemoração, além das idéias relaciona-
das na seção “Recomendações” abaixo.
• “Neste Dia na Vida do Profeta: Idéias para o Devocional
Mensal”, que contém eventos históricos e biográficos
relacionados ao Profeta, organizados por mês e dia.
• “Materiais Didáticos Suplementares para o Manual de
Recursos do Professor do Livro de Mórmon”, que con-
tém idéias adicionais para lições, para ser usado no
ensino de quatro segmentos específicos das escrituras,
durante o curso regular de estudo do seminário.
• “O Legado do Profeta Joseph Smith”, que contém uma lição
de duas partes com sugestões sobre como ensinar
importantes princípios do evangelho referentes ao
Profeta Joseph Smith e a Restauração.
• “Material Adicional de Recursos sobre o Profeta Joseph Smith”,
que contém informações biográficas de várias fontes.
iv
• “Recursos Visuais”, que contém uma lista de recursos
visuais já existentes em materiais do seminário e do ins-
tituto, e um website que contém gravuras que podem
ser usadas para ensinar a respeito da vida do Profeta.
Junto com o pacote do guia do professor há um marcador
de livro Joseph Smith, com uma lista de vários eventos da
vida de Joseph Smith.
RECOMENDAÇÕES
• Procure conhecer minuciosamente o material deste guia
do professor.
• Forneça a cada aluno um marcador de livro Joseph
Smith preparado pela Igreja. Familiarize-se com o seu
conteúdo e procure oportunidades para utilizá-lo.
• Durante o ano, enfoque a vida de Joseph Smith, prepa-
rando as reuniões devocionais sugeridas nos eventos
relacionados em “Neste Dia na Vida do Profeta: Idéias
para o Devocional Mensal”. É recomendado que essas
reuniões devocionais sejam apresentadas durante o mês
em que o evento ocorreu.
• Leia cada uma das quatro lições suplementares para saber
como elas podem ser incluídas no material existente no
Manual de Recursos do Professor do Livro de Mórmon.
• Ensine a lição contida em “O Legado do Profeta Joseph
Smith”, numa data mais próxima possível de 23 de
dezembro, o dia do aniversário de nascimento do pro-
feta. Observe que em algumas situações essa lição pode
precisar de dois dias para ser ensinada.
• Inclua informações e histórias inspiradoras do “Material
Adicional de Recursos sobre o Profeta Joseph Smith”
nos devocionais, nas lições e nas designações diárias
de leitura.
• Use materiais de outras publicações da Igreja, como o
Church News, Ensign, New Era e A Liahona, que possam
enriquecer suas lições.
Bicentenário do Profeta Joseph Smith Guia do Professor
 O UTRAS I DÉIAS PARA PARTICIPAÇÃO
As seguintes idéias complementam as encontradas na
seção anterior “Recomendações”. (Página iv)
SEMINÁRIO
• Realize uma reunião especial sobre o Profeta Joseph
Smith. Você pode convidar os líderes locais da Igreja
para essa reunião. Os alunos também podem apresen-
tar números musicais especiais em homenagem a
Joseph Smith.
INSTITUTOS DE RELIGIÃO
• Realize um serão ou debate especial sobre o Profeta
Joseph Smith. Convide os líderes locais, como o presidente
N ESTE D IA NA V IDA DO P ROFETA :
I DÉIAS PARA O D EVOCIONAL M ENSAL
Os devocionais de sala de aula podem ser organizados de
modo a comemorarem o bicentenário do nascimento do
Profeta Joseph Smith. Esta seção alista alguns eventos
notáveis da vida de Joseph Smith que podem ser usados
como tema para os devocionais. (Os devocionais não pre-
cisam ser realizados no mesmo dia do mês em que o
evento aconteceu.) É recomendado que os devocionais de
sala de aula destaquem sempre a vida e as contribuições
de Joseph Smith.
Se as informações a respeito dos eventos tiverem sido tira-
das de História da Igreja na Plenitude dos Tempos (manual do
aluno de religião 341–343, 2000), elas devem ser fornecidas
com antecedência ao aluno ou alunos que irão realizar o
devocional. As declarações e perguntas da lista visam aju-
dar a gerar idéias para os devocionais.
JANEIRO
19 de janeiro de 1841. Joseph Smith recebeu uma revela-
ção a respeito do batismo pelos mortos. (Ver D&C
124:28–36; ver também D&C 127:5–10; 128; 138:33; História
da Igreja na Plenitude dos Tempos, pp. 251–252.)
• Essa ordenança nos dá esperança em relação aos nossos
antepassados falecidos.
• Como essa ordenança nos ajuda a participar do plano de
Deus para a salvação de todos os Seus filhos?
Bicentenário do Profeta Joseph Smith Guia do Professor
da estaca e os bispos, para falarem sobre o Profeta Joseph
Smith. (Não peça a uma Autoridade Geral que seja o orador.)
• Consiga que o coro do instituto ou outro grupo apro-
vado de cantores apresente uma homenagem musical para
o Profeta Joseph Smith.
• Realize uma visitação pública, em conjunto com outros
eventos. Peça diretrizes e sugestões para uma visitação
pública ao escritório central do SEI.
• Considere a possibilidade de realizar vários eventos
durante a semana, mas não se sinta obrigado a realizar
algo todos os dias da semana.
29 de janeiro de 1844. Joseph Smith foi apoiado pelo
Quórum dos Doze Apóstolos como candidato à presidên-
cia dos Estados Unidos. (Ver História da Igreja na Plenitude
dos Tempos, pp. 269–270.)
• Joseph Smith estava disposto a defender aquilo em que
acreditava.
• Joseph Smith trabalhou muito para apoiar a Constituição
dos Estados Unidos e seus princípios, processos e
autoridade.
FEVEREIRO
16 de fevereiro de 1832. Joseph Smith e Sidney Rigdon
receberam uma visão dos graus de glória. (Ver D&C 76.)
• Essa revelação fala das bênçãos eternas que estão reser-
vadas para os fiéis.
• Ler, ponderar e orar sobre as escrituras propiciam a
revelação.
27 de fevereiro de 1833. Joseph Smith recebeu a revelação
conhecida como a Palavra de Sabedoria. (Ver D&C 89; ver
também História da Igreja na Plenitude dos Tempos, p. 123.)
• O Senhor revelou Sua lei de saúde por intermédio de
Joseph Smith. Para você, pessoalmente, como ela aben-
çoou sua vida?
1
• Como os eventos deste dia mostram a importância e as
bênçãos de vivermos a Palavra de Sabedoria?
MARÇO
17 de março de 1842. A Sociedade de Socorro foi organi-
zada, sob a direção de Joseph Smith. (Ver História da Igreja
na Plenitude dos Tempos, pp. 248–249.)
• Como você foi influenciado em sua vida pela Sociedade
de Socorro?
• Quais foram alguns efeitos duradouros da organização
da Sociedade de Socorro?
26 de março de 1830. Exemplares do Livro de Mórmon
foram colocados à disposição do público. (Ver História da
Igreja na Plenitude dos Tempos, pp. 62–66.)
• O Livro de Mórmon foi colocado à disposição do público
antes do estabelecimento da Igreja propriamente dita.
O que isso nos mostra a respeito do significado do livro?
ABRIL
3 de abril de 1836. Jesus Cristo, Moisés, Elias, e Elias, o
Profeta, apareceram a Joseph Smith e Oliver Cowdery, no
templo de Kirtland. (Ver D&C 110; ver também História da
Igreja na Plenitude dos Tempos, p. 167.)
• Importantes chaves do sacerdócio foram restauradas
por intermédio do Profeta Joseph Smith.
6 de abril de 1830. A Igreja foi organizada. (Ver D&C 20:1;
ver também História da Igreja na Plenitude dos Tempos,
pp. 67–68.)
• O que mais o impressiona a respeito do papel de Joseph
Smith na organização da Igreja?
• A Igreja teve um crescimento maravilhoso desde a sua
organização, há 175 anos.
MAIO
4 de maio de 1842. Depois de o Senhor ter revelado as
ordenanças do templo, Joseph Smith ministrou as primei-
ras investiduras. (Ver História da Igreja na Plenitude dos
Tempos, pp. 252–255.)
• Como as ordenanças do templo podem ajudar a prepa-
rar-nos para o reino celestial? (Ver D&C 131; 132:4–7.)
15 de maio de 1829. O Sacerdócio Aarônico foi restaurado.
(Ver D&C 13; 27:7–8; ver também História da Igreja na
Plenitude dos Tempos, pp. 55–56.) O Sacerdócio de
Melquisedeque foi restaurado pouco tempo depois. (Ver
D&C 27:12; 128:20.)
• João Batista e Pedro, Tiago e João restauraram impor-
tantes chaves do sacerdócio a Joseph Smith e Oliver
Cowdery.
JUNHO
4 de junho de 1837. Joseph Smith começou a chamar os
primeiros missionários para trabalharem na Inglaterra.
(Ver História da Igreja na Plenitude dos Tempos, pp. 174–176.)
2 Bicentenário do Profeta Joseph Smith Guia do Professor
• Como a revelação para que se iniciasse o trabalho mis-
sionário na Inglaterra afetou a Igreja?
27 de junho de 1844. Joseph Smith e seu irmão Hyrum
foram martirizados em Carthage, Illinois. (Ver D&C 135;
ver também História da Igreja na Plenitude dos Tempos,
pp. 273–284.)
• Que testemunho Joseph Smith selou com o seu pró-
prio sangue?
• Pense na influência que o Profeta Joseph Smith e seus
ensinamentos tiveram em todo o mundo. Como foi que
ele “fez mais pela salvação dos homens neste mundo do
que qualquer outro homem que jamais viveu nele”?
(D&C 135:3)
JULHO
12 de julho de 1843. Foi registrada uma revelação sobre o
novo e eterno convênio, que inclui a natureza eterna do
convênio do casamento. (Ver D&C 132:7–20.)
• Conforme revelado por intermédio do Profeta Joseph
Smith, quais são as recompensas eternas de um casa-
mento no templo para aqueles que permanecem fiéis?
• A devida autoridade do sacerdócio é essencial para a
realização de convênios com o Senhor.
22 de julho de 1839. Joseph Smith curou muitas pessoas
enfermas em Nauvoo, Illinois, e Montrose, Iowa. (Ver
História da Igreja na Plenitude dos Tempos, pp. 217–219.)
• O poder do sacerdócio foi demonstrado na cura dos
doentes.
• A restauração do sacerdócio trouxe muitas bênçãos
grandiosas para nossa vida.
AGOSTO
8 de agosto de 1844. Enquanto falava aos membros da
Igreja, depois do martírio do Profeta Joseph Smith, o
Presidente Brigham Young, que na época era o Presidente
do Quórum dos Doze Apóstolos, transfigurou-se e ficou
semelhante ao Profeta na voz e na aparência. (Ver História
da Igreja na Plenitude dos Tempos, pp. 291–292.)
• O manto da autoridade divina que o Profeta Joseph
Smith tinha não morreu com ele.
• Como é escolhido cada Presidente da Igreja?
17 de agosto de 1835. Uma conferência especial foi reali-
zada para aprovar as revelações selecionadas para serem
publicadas como Doutrina e Convênios. (Ver História da
Igreja na Plenitude dos Tempos, pp. 159–160.)
• Que escrituras temos, graças ao Profeta Joseph Smith?
• Quais são algumas doutrinas e princípios importantes
revelados em Doutrina e Convênios?
SETEMBRO
21 de setembro de 1823. Morôni apareceu pela primeira
vez a Joseph Smith. (Ver Joseph Smith – História 1:29–47;
ver também História da Igreja na Plenitude dos Tempos,
pp. 37–39.)
• O que aprendemos com as visitas de Morôni a Joseph
Smith?
• Morôni disse a Joseph Smith que “Deus tinha uma obra
a ser executada por [ele]; e que [seu] nome seria consi-
derado bom e mau entre (...) todos os povos”. (Joseph
Smith – História 1:33)
22 de setembro de 1823. Joseph Smith recebeu as placas
de Morôni. (Ver Joseph Smith — História 1:59–60; ver
também História da Igreja na Plenitude dos Tempos,
pp. 43–45.)
• O que aprendemos com essa experiência de Joseph
Smith a respeito de como o Senhor providencia um meio
para que cumpramos Seus mandamentos?
• O que essa experiência de Joseph Smith ensina a respeito
de como devemos lidar com as responsabilidades e
obrigações sagradas que nos são confiadas?
OUTUBRO
24 de outubro de 1841. Enviado pelo Profeta Joseph Smith,
o Élder Orson Hyde, um membro do Quórum dos Doze
Apóstolos, dedicou a Terra Santa para o retorno dos
judeus. (Ver História da Igreja na Plenitude dos Tempos, pp.
235–238.)
• Que visão teve o Élder Hyde a respeito de sua missão?
• O Élder Hyde foi fiel e suportou muitas dificuldades
para cumprir sua missão.
30 de outubro de 1838. Dezessete membros da Igreja
foram mortos e cerca de 13 foram feridos durante o mas-
sacre de Haun’s Mill. (Ver História da Igreja na Plenitude dos
Tempos, pp. 201–204.)
• Qual foi o resultado da desobediência dos membros da
Igreja ao conselho do Profeta Joseph Smith?
• Somos abençoados quando seguimos o conselho de nos-
sos líderes da Igreja.
Bicentenário do Profeta Joseph Smith Guia do Professor
NOVEMBRO
1º de novembro de 1838. O General Alexander Doniphan
recusou-se a obedecer a ordem ilegal de executar Joseph
Smith. (Ver História da Igreja na Plenitude dos Tempos,
pp. 204–206.)
• Como a coragem de um homem impediu a morte do
Profeta Joseph Smith?
• Como podemos ter coragem ao enfrentar o mal?
Novembro de 1838. Embora acorrentado, o Profeta Joseph
Smith se ergueu majestosamente para repreender os guar-
das que blasfemavam na cadeia de Richmond. (Ver
História da Igreja na Plenitude dos Tempos, pp. 207–208.)
• Joseph Smith mostrou a importância de defender o que
é certo.
• Joseph Smith foi um exemplo de uma pessoa fiel a seus
princípios.
DEZEMBRO
23 de dezembro de 1805. Joseph Smith nasceu. (Ver Joseph
Smith – História 1:3; ver também TJS, Gênesis 50:27–33;
Isaías 29:11–14; Ezequiel 37:15–19; 2 Néfi 3:6–21; Moisés
7:61–62; História da Igreja na Plenitude dos Tempos,
pp. 19–27.)
• O que podemos aprender sobre o potencial divino de
cada criança ao estudarmos o ambiente humilde em que
Joseph Smith nasceu e onde passou a infância?
• De que modo os profetas antigos aguardaram a missão
de Joseph Smith?
25 de dezembro de 1832. O Profeta Joseph Smith recebeu
uma revelação sobre a guerra. (Ver D&C 87.)
• Como essa profecia nos prepara e nos dá esperança para
o futuro?
• Por intermédio do Profeta Joseph Smith, o Senhor reve-
lou algumas das condições dos últimos dias.
3
M ATERIAL D IDÁTICO S UPLEMENTAR PARA O M ANUAL
DE R ECURSOS DO P ROFESSOR DO L IVRO DE M ÓRMON
Este material suplementar foi providenciado para que se
dê maior ênfase ao chamado profético do Profeta Joseph
Smith durante o ano do bicentenário de seu nascimento.
Sugere-se que ao ensinar os quatro blocos de escrituras
relacionados abaixo, você inclua o material anexo como
parte de sua lição. Esses blocos de escrituras correspon-
dem às sugestões didáticas do Manual de Recursos do
Professor do Livro de Mórmon.
2 Néfi 3:6–15. O Senhor suscitou o Profeta Joseph
Smith para levar a efeito a Restauração e trazer à
luz o Livro de Mórmon. Ao estudar o Livro de
Mórmon, conheceremos os convênios do Senhor e
o poder pelo qual podemos alcançar a salvação.
Depois de ler a declaração do Presidente Brigham Young a
respeito do Profeta Joseph Smith, na página 52 do Manual
de Recursos do Professor do Livro de Mórmon, explique aos
alunos que ao longo de toda a história da humanidade os
profetas ansiaram pela chegada da época de Joseph Smith
e da Restauração.
Separe os alunos em quatro grupos. Designe a cada grupo
uma das seguintes referências: TJS, Gênesis 50:27–33 (se
estiver disponível em sua língua); Isaías 29:11–14; Ezequiel
37:15–19; Moisés 7:61–62. Peça a cada grupo que responda
às seguintes perguntas:
1. Que profecia está contida nesta passagem das escrituras?
2. Como a profecia foi cumprida?
3. Como a passagem de escritura nos ajuda a compreender
melhor o papel do Profeta Joseph Smith?
Peça a um membro de cada grupo que faça um resumo do
que o grupo descobriu. Pergunte aos alunos como eles se
sentem por estarem vivendo na dispensação (ou época)
em que essas escrituras estão sendo cumpridas.
Continue a lição, conforme explicado no manual de recur-
sos do professor.
2 Néfi 30:1–8. O Livro de Mórmon será o meio pelo
qual muitos serão conduzidos ao conhecimento de
que Jesus é o Cristo.
Comece a lição escrevendo no quadro-negro: O Profeta
Joseph Smith disse: “Tirem o _______________ e as revelações e
onde está nossa religião? Não temos nenhuma”. (History of the
Church, vol. 2, p. 52.) Peça aos alunos que sugiram possí-
veis respostas para preencher o espaço em branco. (A res-
posta correta é “Livro de Mórmon”.) Erga um exemplar do
Livro de Mórmon e pergunte:
• Por que vocês acham que o Profeta deu tanto valor ao
Livro de Mórmon?
4 Bicentenário do Profeta Joseph Smith Guia do Professor
• Por que não teríamos nenhuma religião sem o Livro
de Mórmon?
Faça cópias das seguintes declarações para seus alunos e
escolha algumas ou todas para serem lidas em voz alta:
• O Profeta Joseph Smith disse: “O Livro de Mórmon
(a vara de José nas mãos de Efraim) já tinha sido publi-
cado havia algum tempo e, como o antigo profeta havia
predito a respeito do livro, ele foi ‘[estimado] como coisa
estranha’. Criou-se uma considerável agitação por causa
de seu surgimento. Grande oposição e muita persegui-
ção foram impostas aos que acreditavam em sua auten-
ticidade. Mas o fato é que a verdade brotara da terra, e a
justiça olhara desde o céu, portanto não temíamos nos-
sos opositores, sabendo que tanto a verdade quanto a
justiça estavam do nosso lado, que tínhamos tanto o Pai
quanto o Filho, porque possuíamos as doutrinas de
Cristo e as cumpríamos; portanto, continuamos a pregar
e a informar a todos que estivessem dispostos a ouvir”.
(History of the Church, vol. 1, p. 84.)
• A ata de uma reunião de sumo conselho realizada em
Kirtland, Ohio, em 16 de setembro de 1835, registra que
“O Presidente Oliver Cowdery (...) se ergueu e mostrou,
com uns poucos e claros comentários, como Satanás,
desde o princípio, havia procurado destruir o Livro de
Mórmon; para isso, ele vinha realmente apontando seus
dardos para os servos de Deus que foram chamados
para trazer à luz o livro e prestar testemunho dele ao
mundo”. (History of the Church, vol. 2, p. 275.)
• O Élder John Taylor, quando era membro do Quórum dos
Doze Apóstolos, escreveu: “Para selar o testemunho deste
livro [Doutrina e Convênios] e do Livro de Mórmon,
anunciamos a morte de Joseph Smith, o Profeta, e de
Hyrum Smith, o Patriarca. Foram eles assassinados na
cadeia de Carthage, no dia 27 de junho de 1844, perto das
cinco horas da tarde, por uma turba composta de 150 a
200 pessoas armadas e pintadas de negro”. (D&C 135:1)
Pergunte:
• De que maneira Joseph Smith e outras pessoas mostra-
ram como se sentiam a respeito do Livro de Mórmon?
• Por que vocês acham que os membros fiéis da Igreja se
recusaram a negar a autenticidade do Livro de Mórmon
e da liderança profética do Profeta Joseph Smith?
• O que podemos fazer para mostrar nosso testemunho
do Livro de Mórmon e do Profeta Joseph Smith?
Leiam juntos Doutrina e Convênios 5:10 e discutam como
“esta geração” (as pessoas que vivem hoje) receberam a
“palavra” do Senhor por intermédio do Profeta Joseph
Smith. (O debate pode incluir o recebimento da palavra
por intermédio do Livro de Mórmon, outras escrituras, os
ensinamentos restaurados pelo Profeta e pelo trabalho dos
membros da Igreja restaurada.) Explique aos alunos que é
essencial que aprendamos a usar o Livro de Mórmon como
ferramenta missionária. O Livro de Mórmon será o meio
de conversão de muitas pessoas.
Continue com a lição, conforme explicado no Manual de
Recursos do Professor do Livro de Mórmon, começando pela
declaração do Presidente Ezra Taft Benson, na página 74.
Mosias 8:6–18. O vidente é um revelador e um pro-
feta cujo poder é um dom de Deus. O vidente pode
traduzir línguas desconhecidas e pode conhecer o
passado, o futuro e coisas ocultas.
Depois de ler a declaração do Élder John A. Widtsoe, na
página 109 do Manual de Recursos do Professor do Livro de
Mórmon, pergunte: De acordo com o Élder Widtsoe, o que
é um vidente? (Aquele que vê.)
Peça a alguns alunos que leiam algumas ou todas as
seguintes declarações, em ordem cronológica:
• 27 de abril de 1834. Relembrando um incidente ocor-
rido em 27 de abril de 1834, o Presidente Wilford
Woodruff disse: “Na noite do domingo, o Profeta con-
vocou todos os portadores do sacerdócio a se reunirem
na pequena escola de madeira que havia ali. Era uma
casa pequena, com uns quatro metros quadrados. Mas
ela continha todo o Sacerdócio da Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias que então estavam na
Cidade de Kirtland e que tinham se reunido para partir
com o acampamento de Sião. (...) Quando nos reuni-
mos, o Profeta pediu aos Élderes de Israel que o acom-
panhassem prestando testemunho desta obra. (...)
Quando terminaram, o Profeta disse: ‘Irmãos, fui muito
edificado e instruído por seus testemunhos nesta noite,
mas quero dizer-lhes perante o Senhor que vocês
conhecem tanto sobre os destinos desta Igreja e reino
quanto um bebê no colo de sua mãe. Vocês não com-
preendem’. Fiquei muito surpreso. Ele disse: ‘Vocês
vêem apenas um pequeno grupo de portadores do
sacerdócio aqui reunidos nesta noite, mas esta Igreja irá
encher a América do Norte e do Sul, ela encherá o
mundo’. Entre outras coisas ele disse: ‘Ela encherá as
Montanhas Rochosas. Haverá dezenas de milhares de
santos dos últimos dias que se reunirão nas Montanhas
Rochosas e ali abrirão as portas para o estabelecimento
do Evangelho entre os lamanitas, que receberão o
Evangelho e suas investiduras e as bênçãos de Deus.
Este povo irá para as Montanhas Rochosas; ali construi-
rão templos para o Altíssimo. Criarão uma posteridade
naquele lugar, e os santos dos últimos dias que mora-
rem naquelas montanhas permanecerão na carne até a
vinda do Filho do Homem. O Filho do Homem virá a
eles enquanto estiverem nas Montanhas Rochosas’”.
(Conference Report, abril de 1898, p. 57; ortografia, uso
de maiúsculas e pontuação modernizadas.)
Bicentenário do Profeta Joseph Smith Guia do Professor
• 6 de agosto de 1842. A história do Profeta Joseph Smith
registra o seguinte a respeito do dia 6 de agosto de 1842:
“Tive uma conversa com um certo número de irmãos (...)
abordando as perseguições que sofremos no Missouri e
os constantes aborrecimentos que nos acompanharam
desde que fomos expulsos daquele estado. Profetizo que
os santos continuarão a sofrer muitas aflições e serão
conduzidos para as Montanhas Rochosas; muitos apos-
tatarão, outros serão mortos por nossos perseguidores ou
perderão a vida devido a doenças ou intempéries, e
alguns de vocês viverão para ajudar na criação de comu-
nidades e edificarão cidades e verão os santos se torna-
rem um povo poderoso no meio das Montanhas
Rochosas”. (History of the Church, vol. 5, p. 85.)
• Junho de 1844. O irmão Mosiah Lyman Hancock escre-
veu: “O Profeta veio à nossa casa e parou em nossa mar-
cenaria, junto ao torno que girava. Fui buscar meu mapa
para ele. Ele disse: ‘Vou mostrar-lhe agora as viagens
deste povo’. Ele então mostrou-me nossas viagens atra-
vés de Iowa e disse: ‘Aqui vocês farão um lugar para o
inverno, e daqui vocês viajarão para o oeste até chegarem
ao vale do Grande Lago Salgado! Vocês construirão cida-
des para o norte e para o sul, e para o leste e para o oeste;
e se tornarão um grande e rico povo naquela terra’”.
(Mosiah Lyman Hancock, Autobiografia, manuscrito, pp.
28–29, Church Archives, A Igreja de Jesus Cristo dos
Santos dos Últimos Dias, Salt Lake City, Utah.)
Pergunte:
• Que prova esses relatos nos dão de que Joseph Smith era
um vidente?
• De que modo a visão que o Profeta teve das Montanhas
Rochosas como local em que os santos dos últimos dias
iriam se estabelecer pode ter influenciado Brigham
Young?
• De que maneira a visão do Profeta pode ter fortalecido
os santos dos últimos dias que migraram para as
Montanhas Rochosas?
• De que maneira o conhecimento de que um vidente está
vendo por nós hoje ajuda vocês?
Continue com a lição, conforme explicado no manual de
recursos do professor, começando pelas perguntas que vêm
depois da declaração do Élder Widtsoe, na página 109.
Alma 13. Muitos foram preordenados na vida pré-
mortal para receberem chamados no Sacerdócio
de Melquisedeque na mortalidade. Os chamados
para o sacerdócio baseiam-se na dignidade pes-
soal e no seguimento do exemplo de Jesus Cristo.
Depois da atividade de grupo de responder às perguntas
do quadro de Alma 13:1–19 na página 153 do Manual de
Recursos do Professor do Livro de Mórmon, discuta como o
Profeta Joseph Smith é um exemplo de alguém que foi
preordenado a cumprir uma missão na Terra e como pode-
mos seguir o exemplo dele. Peça a uma dupla de alunos
que leia as seguintes declarações:
5
• O Presidente Brigham Young disse: “Foi decretado nos
conselhos da eternidade, muito antes de serem lançados
os fundamentos da Terra, que ele, Joseph Smith, deveria
ser o homem, na última dispensação deste mundo, a
revelar a palavra de Deus ao povo e receber a plenitude
das chaves e poder do sacerdócio do Filho de Deus. O
Senhor tinha Seus olhos postos sobre ele, sobre seu pai e
sobre o pai de seu pai, sobre todos os seus progenitores
desde o tempo de Abraão, e de Abraão até o dilúvio, e
do dilúvio até Enoque, e de Enoque até Adão. Ele tem
observado aquela família e o sangue que nela tem circu-
lado desde sua origem até o nascimento daquele
homem. Ele foi preordenado na eternidade para presidir
esta última dispensação”. (Deseret News, 26 de outubro
de 1859, p. 266.)
• O Presidente John Taylor disse: “Joseph Smith, em pri-
meiro lugar, foi designado pelo Todo-Poderoso, de
acordo com os conselhos dos Deuses nos mundos eter-
nos, para apresentar os princípios de vida aos povos,
dos quais o Evangelho é o grande poder e influência, e
por meio do qual a salvação pode ser concedida a todas
as pessoas, nações, tribos, línguas e mundos. É o princí-
pio que traz à luz a vida e a imortalidade, e coloca-nos
em comunhão com Deus. Deus o escolheu para esse
propósito; e ele cumpriu sua missão e viveu honrosa-
mente e morreu com honra”. (Deseret News, 9 de junho
de 1880, p. 290.)
Pergunte:
• Que missão o Profeta Joseph Smith foi preordenado a
cumprir nesta vida?
• De que maneira o Profeta cumpriu sua missão divina-
mente ordenada?
Explique aos alunos que Deus não apenas chamou e preor-
denou Joseph Smith, mas também providenciou que ele
fosse ensinado e treinado para ajudar o Profeta a cumprir
sua missão terrena. Adão (Miguel), Noé (Gabriel), Moisés,
Elias, João Batista, Pedro, Tiago, João, Néfi, Mórmon e
Morôni foram alguns dos que foram enviados para ins-
truir Joseph Smith. (Para referências de algumas dessas
visitas, ver D&C 27:5–12; 110:11–16; 128:21; ver também
John Taylor, Journal of Discourses, vol. 17, p. 374; vol. 21, pp.
94, 161–164.)
Peça aos alunos que pensem em quem mais pode ter sido
chamado e preordenado a cumprir uma missão terrena.
Depois, continue a lição lendo as quatro primeiras decla-
rações em destaque (começando pela declaração do
Profeta Joseph Smith), na página 153 do manual de recur-
sos do professor. Depois de ler a declaração do Presidente
Harold B. Lee, pergunte:
• Sabendo como o Senhor ajudou Joseph Smith a cumprir
sua missão, o que vocês acham que Ele providenciou para
ajudar cada um de vocês a cumprir sua missão terrena?
6 Bicentenário do Profeta Joseph Smith Guia do Professor
(As respostas podem incluir os pais, os profetas e outros
líderes da Igreja, a bênção patriarcal e a revelação pessoal.)
• O que precisamos fazer para cumprir a missão que
nosso Pai Celestial reservou para nós aqui na Terra?
Leia as seguintes declarações:
• O Presidente Harold B. Lee admoestou: “O Senhor
‘requer o coração e uma mente solícita; e os que são solí-
citos e obedientes comerão do bem da terra de Sião nes-
tes últimos dias’. (Doutrina e Convênios 64:34) Temo
que existam muitos entre nós que devido à sua fideli-
dade no mundo espiritual foram ‘chamados’ para fazer
uma grande obra aqui, mas como esbanjadores negli-
gentes estão exercendo seu livre-arbítrio numa vida des-
regrada e estão perdendo seu direito de nascença e as
bênçãos que seriam suas se tivessem se provado fiéis a
seu chamado. Por isso, conforme o Senhor disse, ‘muitos
são chamados, mas poucos são escolhidos’ [D&C
121:34]” (Decisions for Successful Living, 1973, p. 169.)
• O Élder M. Russell Ballard, um membro do Quórum dos
Doze Apóstolos, aconselhou os jovens, dizendo: “Não
deixem passar um dia sequer (...) sem que mostrem ao
Senhor que são dignos de confiança, que são dedicados,
que estão comprometidos, que estão do lado Dele, por-
que Ele está conhecendo os rapazes e moças desta Igreja
hoje. (...) A cada dia de sua vida, Ele está conhecendo
vocês. Então, depois de Ele ter observado sua vida, e
depois de vocês terem demonstrado sua fidelidade por
meio do seu serviço e de sua capacidade de manter suas
prioridades corretas na vida, surge a necessidade de um
sumo conselheiro, uma presidente da Primária, uma
presidente da Sociedade de Socorro, um bispo ou um
presidente de estaca, e o Senhor dá a conhecer ao líder
do sacerdócio responsável que você está pronto, porque
viveu à altura dos compromissos e promessas que fez
antes de ter nascido. (...)
Eu não ficarei nem um pouco surpreso se muitos de vocês
que estão aqui hoje forem chamados para ocupar um cargo
numa presidência da estaca, num bispado, numa das
designações de liderança da estaca, num sumo conselho, e,
sim, pode até haver um ou mais de vocês que ocuparão
um cargo nos conselhos gerais da Igreja. Vocês só ocupa-
rão esses cargos e receberão esses chamados, se estiverem
prontos. (...)
“Decidam o que precisam fazer para serem melhores e (...)
assumam este compromisso: ‘Pai Celestial, estarei pronto
de todas as maneiras — espiritual, física e emocionalmente
— para tudo que o Senhor desejar que eu faça na edifica-
ção de Teu Reino na Terra’.” (“You — the Leaders in 1988”,
Ensign, março de 1979, pp. 71, 73.)
Continue com a lição, conforme explicado no manual de
recursos do professor, começando pela declaração em des-
taque do Presidente Gordon B. Hinckley, na página 153.
 O L EGADO DO P ROFETA J OSEPH S MITH
INTRODUÇÃO
Morôni disse ao jovem Joseph Smith que “[seu] nome seria
considerado bom e mau entre todas as nações, tribos e lín-
guas, ou que entre todos os povos se falaria bem e mal de
[seu] nome”. (Joseph Smith — História 1:33) Nós que com-
preendemos a missão do Profeta Joseph Smith e desfruta-
mos as bênçãos da Restauração devemos estar entre
aqueles que “[procuram] conselho e autoridade e bênçãos
sob [suas] mãos constantemente”. (D&C 122:2)
Esta lição aborda alguns aspectos do legado deixado pelo
Profeta Joseph Smith. A lição tem duas partes e pode ser
ensinada em dois períodos de aula. A parte A aborda algu-
mas contribuições de Joseph Smith e a importância delas
em nossa vida. A parte B ajuda os alunos a compreende-
rem que honramos o Profeta Joseph Smith ao comparti-
lharmos a mensagem da Restauração com outras pessoas.
Você também pode usar parte ou todo o material de
“Material Adicional de Recursos sobre o Profeta Joseph Smith”,
neste livreto (pp. 10–16).
PARTE A: “ESTA GERAÇÃO (...) RECEBERÁ MINHA
PALAVRA POR TEU INTERMÉDIO” (D&C 5:10)
PRINCÍPIOS A SEREM COMPREENDIDOS
• Joseph Smith foi o profeta da Restauração.
• O conhecimento da verdadeira natureza de Deus e da
Trindade foi restaurado por intermédio de Joseph Smith.
• Muitas verdades de salvação referentes ao plano de sal-
vação foram reveladas a Joseph Smith.
• O sacerdócio, restaurado por intermédio de Joseph
Smith, abençoa os membros dignos da Igreja.
SUGESTÕES DE ENSINO
Joseph Smith foi o profeta da Restauração.
Comece a aula cantando o hino “Que Manhã Maravilhosa”
em classe. (Hinos, no 12.) Analise o marcador de livro Joseph
Smith e depois pergunte aos alunos como eles completa-
riam esta declaração: “Se não fosse pelo Profeta Joseph
Smith, (...)”
Discuta como a vida dos alunos seria diferente sem o
Profeta Joseph Smith e sua divina missão. Depois, faça as
seguintes perguntas:
• Como Joseph Smith foi chamado por Deus para ser
um profeta?
• Por que vocês acham que ele foi chamado para ser
um profeta?
• Como vocês sabem que Joseph Smith foi um profeta
de Deus?
Bicentenário do Profeta Joseph Smith Guia do Professor
Leia a seguinte declaração: “Para que seu testemunho do
evangelho restaurado esteja completo, ele precisa incluir
um testemunho da missão divina de Joseph Smith. A vera-
cidade da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias depende da veracidade da Primeira Visão e de outras
revelações que o Senhor concedeu ao Profeta Joseph”.
(True to the Faith: A Gospel Reference, 2004, p. 90.) Discuta
por que isso é verdade. Compartilhe seus sentimentos a
respeito do papel de Joseph Smith na Restauração.
O conhecimento da verdadeira natureza de Deus e da
Trindade foi restaurado por intermédio de Joseph Smith.
Escreva no quadro-negro: Que conhecimento restaurado por
intermédio do Profeta Joseph Smith teve uma importância mar-
cante em minha vida? Escreva as respostas dos alunos no
quadro-negro. Se não for mencionado, acrescente: A verda-
deira natureza de Deus. (Outras respostas serão acrescenta-
das durante a lição.)
Leia o seguinte ensinamento do Profeta Joseph Smith:
“Se os homens não compreenderem o caráter de Deus, não
compreenderão a si mesmos. (...)
O primeiro princípio do Evangelho é conhecer com toda
certeza o caráter de Deus e saber que podemos falar com
ele, assim como os homens falam uns com os outros.”
(History of the Church, vol. 6, pp. 303, 305.)
Pergunte:
• O que vocês acham que Joseph Smith quis dizer quando
ensinou que não compreenderemos a nós mesmos se
“não [compreendermos] o caráter de Deus”?
• Por que é importante “compreender o caráter de Deus”?
Peça aos alunos que leiam Joseph Smith — História
1:15–20 e identifiquem o que esses versículos revelam a
respeito da natureza de Deus e da Trindade. As respostas
podem incluir o seguinte:
• O Pai Celestial e Jesus Cristo são indivíduos separados e
distintos.
• Tanto o Pai Celestial quanto Jesus Cristo têm um corpo
tangível de carne e ossos.
• O Pai Celestial conhece nosso nome.
• O Pai Celestial ouve e responde nossas orações.
• O Pai Celestial pode dissipar as trevas que ameaçam
destruir-nos.
Peça a um aluno que leia a seguinte declaração do Élder
Robert D. Hales, um membro do Quórum dos Doze
Apóstolos: “Como testificamos humildemente ao mundo,
o próprio Pai Eterno dos céus e da Terra e Seu Filho
Unigênito, o Salvador e Redentor de toda a humanidade,
7
apareceram a Joseph em resposta à oração. Apareceram a
esse jovem que, aos olhos do mundo, parecia ser um rapaz
comum, revelando, num breve momento, mais verdades
sobre a natureza de Deus do que havia em todas as igrejas
e profissões de fé existentes no mundo todo. Joseph, o
menino profeta, soube então que Deus, o Pai, e Jesus Cristo
eram personagens distintos. Cada um possuía um corpo
de carne e ossos e podia realmente revelar-se a Seus profe-
tas escolhidos, como nos tempos antigos”. (A Liahona,
janeiro de 1995, p. 21.)
Peça aos alunos que relatem outras verdades que aprende-
ram no Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios e Pérola
de Grande Valor a respeito da natureza e caráter de nosso
Pai Celestial. (Por exemplo: Ele tem um corpo de carne e
ossos e cuida de nós com muito zelo.)
Separe os alunos em três grupos e designe a cada grupo
uma das seguintes perguntas para serem discutidas:
• Como o conhecimento do verdadeiro caráter de Deus
teve uma importância marcante em sua vida?
• Como o conhecimento do verdadeiro caráter de Deus
afeta a maneira que você ora?
• Como o conhecimento de que Deus é seu Pai afeta seu
arrependimento?
Convide alguns alunos a escreverem no quadro-negro
outras verdades reveladas por intermédio do Profeta
Joseph Smith que tiveram uma importância marcante na
vida deles.
Verdades de salvação referentes ao plano de salvação
foram reveladas a Joseph Smith.
Se disponível, mostre o quarto segmento (“Escrituras
Perdidas”) e o quinto segmento (“Joseph Smith
Traduzindo”) da apresentação 2, “Muitas Coisas Claras e
Preciosas”, da série de vídeos do Velho Testamento.
(Observação: No quinto segmento, mostre aproximada-
mente os primeiros 45 segundos, até o narrador dizer:
“Ficou conhecida como a Tradução de Joseph Smith”.)
Explique aos alunos que embora muitas igrejas ao longo
das eras tenham tido o conhecimento de algumas verda-
des, o Profeta Joseph Smith, por inspiração e revelação de
Deus, pôde esclarecer verdades eternas. Separe os alunos
em duplas. Peça-lhes que pesquisem os seguintes blocos
de escrituras (ou outras que você escolher) e identifiquem
a parte do plano de salvação ensinada e o que o Senhor
revelou por intermédio do Profeta sobre essas doutrinas:
• Abraão 3:22–28 (vida pré-mortal)
• Alma 40:11–14 (mundo espiritual)
• Alma 11:42–44 (ressurreição)
• D&C 76, cabeçalho e resumo da seção (o destino eterno
dos filhos de Deus)
Discuta com os alunos como a vida deles seria diferente
sem o conhecimento do plano do Pai Celestial. Ou peça-
lhes que escrevam maneiras específicas pelas quais o
8 Bicentenário do Profeta Joseph Smith Guia do Professor
conhecimento do plano de salvação teve uma importância
marcante na vida deles e peça a alguns voluntários que
leiam o que escreveram.
Convide alguns alunos a escreverem no quadro-negro
outras verdades reveladas por intermédio do Profeta
Joseph Smith que tiveram uma importância marcante na
vida deles.
O sacerdócio, restaurado por intermédio de Joseph
Smith, abençoa os membros dignos da Igreja.
Leia a seguinte declaração escrita por um jovem portador
do sacerdócio:
“A autoridade do sacerdócio vem diretamente de Deus. Os
profetas são um elo necessário na corrente do sacerdócio
que une Deus e o homem. Quando fui ordenado ao
Sacerdócio de Melquisedeque, recebi uma linha de autori-
dade do sacerdócio que mostra como minha autoridade do
sacerdócio vem de Deus. Meu pai colocou as mãos sobre a
minha cabeça e me ordenou. Ele foi ordenado por meu
avô. A linha de autoridade do sacerdócio remonta a várias
gerações, até o Profeta Joseph Smith, que recebeu seu
sacerdócio de Pedro, Tiago e João. Eles receberam seu
sacerdócio diretamente do Senhor Jesus Cristo.” (Alan S.
Fuller, “Priesthood Authority Binds Eternal Ordinances”,
Church News, 9 de maio de 1992, p. 10.)
Pergunte:
• Por que vocês acham que é importante ter uma linha de
autoridade do sacerdócio que chega até Jesus Cristo?
• O que isso sugere a respeito de como os portadores do
sacerdócio devem conduzir sua vida?
• Que exemplos vocês podem relatar de ocasiões em que
o poder do sacerdócio abençoou vocês ou alguém que
vocês conhecem?
Peça a dois alunos que leiam uma das seguintes experiên-
cias cada um:
• O Presidente James E. Faust, Conselheiro na Primeira
Presidência, contou uma experiência vivida pelo
Presidente Hugh B. Brown, que também foi Conselheiro
na Primeira Presidência: “Antes de tornar-se Autoridade
Geral, o Presidente Hugh B. Brown serviu na Inglaterra
como oficial do exército canadense e tinha muito poder.
Os soldados ficavam em posição de sentido diante dele
e chamavam-no de ‘senhor’. Certo dia, o Irmão Brown
recebeu uma mensagem solicitando sua presença no
hospital. Quando chegou ali, foi levado a um pequeno
quarto onde estava internado um rapaz. O Irmão Brown
lembrou que tinha sido professor daquele jovem na
Escola Dominical. ‘Irmão Brown’, disse o rapaz, ‘o
senhor poderia usar sua autoridade em meu favor? Os
médicos disseram que não vou viver. Poderia dar-me
uma bênção?’ Todo o orgulho que o Irmão Brown sentia
por vestir o uniforme do rei desapareceu quando colo-
cou as mãos sobre a cabeça do rapaz e deu-lhe uma bên-
ção. O auxílio de que o jovem necessitava não era de sua
 autoridade como oficial do exército do rei, mas de sua
autoridade no sacerdócio. (Adaptado de Hugh B.
Brown, Be What You Will Be, Brigham Young University
Speeches of the Year, 14 de fevereiro de 1967, pp. 8–9.)”
(A Liahona, janeiro de 1999, p. 53.)
• O Élder D. Lee Tobler, que foi membro dos Setenta, falou
sobre a influência do sacerdócio em seu lar quando era
criança: “Quando éramos ainda muito jovens, aprende-
mos a respeito do poder do sacerdócio, quando meu pai,
às vezes sozinho, outras vezes auxiliado por homens da
ala, exercia esse sacerdócio em nosso lar. Na década de
1930, não havia médicos naquela pequena cidade pioneira
de Nevada. Os médicos mais próximos ficavam em Las
Vegas ou Saint George. A primeira coisa em que pensáva-
mos quando havia um acidente ou doença era receber
uma bênção invocando o poder do sacerdócio. Lembro-
me de que minha mãe sempre dizia: ‘Não temos médicos
aqui em Bunkerville, mas temos o sacerdócio para aben-
çoar-nos, e isso nos basta’. E eram poderosas bênçãos que
acalmavam e tranqüilizavam tanto jovens quanto idosos.
Nunca nos sentimos desamparados quando o sacerdócio
estava presente. Sempre serei grato por ter compreendido,
desde cedo, o poder do sacerdócio de Deus em nosso lar”.
(A Liahona, julho de 1999, pp. 51–52.)
PARTE B: “NÃO PROSSEGUIREMOS EM TÃO
GRANDE CAUSA?” (D&C 128:22)
PRINCÍPIOS A SEREM COMPREENDIDOS
• O Senhor restaurou chaves essenciais do sacerdócio por
intermédio de Joseph Smith.
• Aqueles que recebem a plenitude do evangelho de Jesus
Cristo têm a responsabilidade de compartilhá-lo no
mundo inteiro.
• Podemos levar adiante o legado estabelecido pelo
Profeta Joseph Smith.
SUGESTÕES DE ENSINO
O Senhor restaurou chaves essenciais do sacerdócio por
intermédio de Joseph Smith.
Peça aos alunos que expliquem o que são as chaves do
sacerdócio e como elas funcionam. (Ver True to the Faith,
pp. 126–127.) Peça-lhes que leiam em voz alta Doutrina e
Convênios 110:11–16. Pergunte:
• Quais foram os três profetas que apareceram a Joseph
Smith e Oliver Cowdery para restaurar as chaves do
sacerdócio? (Moisés, Elias e o profeta Elias.)
• Que chaves Moisés restaurou?
• Que chaves Elias restaurou?
• Que chaves o profeta Elias restaurou?
Discuta como essas chaves do sacerdócio ajudam A Igreja
de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias a cumprir sua
missão de levar almas a Cristo.
Bicentenário do Profeta Joseph Smith Guia do Professor
Convide alguns alunos a escreverem no quadro-negro
outras verdades reveladas por intermédio do Profeta Joseph
Smith que tiveram uma importância marcante na vida deles.
Aqueles que recebem a plenitude do evangelho de Jesus
Cristo têm a responsabilidade de compartilhá-lo no
mundo inteiro.
Escreva a seguinte pergunta no quadro-negro: O que posso
fazer para honrar o Profeta Joseph Smith pelas contribuições que
ele fez para a minha vida? Dê um tempo para os alunos res-
ponderem e discuta as respostas deles ao escrevê-las no
quadro-negro. Diga-lhes que uma maneira pela qual hon-
ramos o Profeta por suas contribuições é compartilhá-las
com as outras pessoas.
Explique aos alunos que o patriarca declara a linhagem
dos membros da Igreja na bênção patriarcal. Os membros
da Igreja são descendentes literais de Abraão ou se tornam
descendência dele por adoção quando são batizados e con-
firmados membros da Igreja. O Senhor prometeu grandes
bênçãos a Abraão e sua descendência, mas também deu-
lhes grandes responsabilidades. Essas bênçãos e responsa-
bilidades fazem parte do convênio abraâmico. Peça aos
alunos que estudem as seguintes escrituras e discuta como
cada declaração se aplica a eles:
• Abraão 2:6 — “Pretendo (...) fazer de ti um ministro que
porte meu nome em uma terra estranha.”
• Abraão 2:9 — “Serás uma bênção para tua semente
depois de ti, para que em suas mãos levem este ministé-
rio e Sacerdócio a todas as nações.”
• Abraão 2:11 — “Em tua semente depois de ti (...) serão
abençoadas todas as famílias da Terra, sim, com as bên-
çãos do Evangelho, que são as bênçãos de salvação, sim,
de vida eterna.”
• 1 Néfi 15:18 — “Nosso pai não falou, portanto, apenas
de nossos descendentes, mas também de toda a casa de
Israel, indicando o convênio que haveria de ser cum-
prido nos últimos dias, convênio esse que o Senhor fez
com nosso pai Abraão, dizendo: Em tua semente serão
benditas todas as tribos da Terra.”
• 3 Néfi 20:25, 27 — “E eis que vós sois os filhos dos pro-
fetas; e vós sois da casa de Israel; e vós sois do convênio
que o Pai fez com vossos antepassados, dizendo a
Abraão: E em tua semente serão benditas todas as famí-
lias da Terra. (...)
E, depois que tiverdes sido abençoados, então o Pai cum-
prirá o convênio que fez com Abraão, dizendo: Em tua
semente serão benditas todas as famílias da Terra—com o
derramamento do Espírito Santo sobre os gentios por meu
intermédio, bênção essa que fará com que os gentios se tor-
nem mais fortes que todos, a ponto de dispersarem o meu
povo, ó casa de Israel.”
Explique-lhes que essas declarações fazem parte do con-
vênio abraâmico. As chaves do sacerdócio restauradas por
intermédio do Profeta Joseph Smith no Templo de Kirtland
9
proporcionam o poder necessário para que todos os filhos
de Deus recebam as bênçãos prometidas nesse convênio.
Peça aos alunos que leiam as instruções do Senhor em
Doutrina e Convênios 88:81 e discuta maneiras pelas quais
eles podem cumprir sua responsabilidade de ajudar as
pessoas a alcançarem as bênçãos prometidas.
Podemos levar adiante o legado estabelecido pelo
Profeta Joseph Smith.
Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 135:3–5.
Peça que vejam o versículo 3 e marquem ou numerem
M ATERIAL A DICIONAL DE R ECURSOS
SOBRE O P ROFETA J OSEPH S MITH
IMPRESSÕES SOBRE O PROFETA
O Élder Parley P. Pratt, um dos primeiros Apóstolos desta
dispensação e um grande amigo do Profeta Joseph Smith,
escreveu a seguinte descrição:
“O Presidente Joseph Smith era alto e de boa compleição,
forte e ativo; tinha a tez clara, cabelos louros, olhos azuis,
pouca barba e uma expressão toda sua, que atraía natural-
mente o olhar das pessoas, sem nunca deixar que estas per-
dessem o interesse em observá-lo. Seu rosto era afável, de
feições suaves, irradiando inteligência e benevolência; isso
tudo mesclado a um olhar interessado e um sorriso natural
ou de alegria, inteiramente isento de qualquer reserva ou
afetada seriedade; e havia algo em seu olhar sereno, firme e
penetrante, como se ele quisesse penetrar o mais profundo
abismo do coração humano, contemplar a eternidade, pene-
trar os céus e compreender todos os mundos.
Possuía uma nobre coragem e independência de caráter; seu
modo de agir era simples e informal; suas repreensões, terrí-
veis como o rugir do leão; sua benevolência, ilimitada como
o oceano; tinha uma inteligência universal e uma linguagem
rica de eloqüência natural, própria, que não era lapidada
nem estudada, não tendo sido suavizada nem retocada pelo
estudo ou refinada pela arte, mas jorrava espontaneamente
em sua simplicidade inata, profusa em variedade de assunto
e expressão. Ele conquistava o interesse das pessoas e as edi-
ficava, ao mesmo tempo divertindo e entretendo seu
público, que jamais se cansava de ouvi-lo falar. Já o vi reter
uma congregação de ouvintes atentos e interessados por
muitas horas, debaixo de frio ou sol, chuva ou vento,
fazendo-os rir e, no momento seguinte, chorar. Até seus mais
ferrenhos inimigos geralmente se deixavam vencer, se ele
conseguisse que o ouvissem falar.” (Autobiography of Parley
Parker Pratt, ed. Parley P. Pratt, 1938, pp. 45–46.)
10
as contribuições feitas por intermédio do Profeta
Joseph Smith.
Pergunte:
• Qual das contribuições do Profeta tem uma importância
mais marcante para vocês hoje? Por quê?
• O que vocês fizeram para compartilhar o conhecimento
revelado por intermédio do Profeta Joseph Smith?
Compartilhe seus sentimentos a respeito de Joseph Smith
como o profeta da Restauração. Conclua a lição cantando
“Hoje ao Profeta Louvemos”. (Hinos, no 14)
As pessoas que viam o Profeta pela primeira vez freqüen-
temente sentiam sua grandeza. Um jovem converso,
Amasa M. Lyman, relatou os sentimentos que teve quando
conheceu Joseph Smith:
“Embora não houvesse nada de estranho ou diferente em
sua aparência pessoal em relação aos outros homens,
quando ele apertou minha mão de modo cordial (como se
lembram todos que o conheceram em sincera simplicidade
da verdade), senti que ele era um homem muito acostu-
mado com a presença do Senhor; minhas forças pareceram
sumir, de modo que tive de esforçar-me para manter-me
em pé; no entanto, em tudo isso não havia temor, mas a
serenidade e a paz do céu tomaram-me a alma, e a voz
mansa e delicada do Espírito sussurrou-me aos recônditos
de minha alma, onde permaneceu para sempre, o teste-
munho vivo de que ele era um homem de Deus.” (History
of the Church, vol. 1, pp. 332–333.)
Em 1839, John Reynolds, um congressista norte-americano
de Illinois e ex-governador daquele estado, encontrou-se
com Joseph Smith, em Washington D. C., e concordou em
apresentá-lo a Martin Van Buren, o presidente dos Estados
Unidos. Dezesseis anos depois daquele encontro com
Joseph Smith, Reynolds escreveu: “Ninguém pode prever
o destino dessa seita [A Igreja de Jesus Cristo dos Santos
dos Últimos Dias]; e seria blasfêmia comparar hoje o seu
fundador ao Salvador; mas, não obstante, é bem possível
que daqui a mil anos a história verdadeiramente considere
a figura e o caráter de Joseph Smith, como Profeta, tão
importantes quanto os de qualquer outro dos profetas que
o precederam”. (My Own Times, Embracing Also, the History
of My Life, 1855, p. 564.)
Mesmo aqueles que anteriormente tinham preconceitos
em relação a ele freqüentemente mudavam de opinião
Bicentenário do Profeta Joseph Smith Guia do Professor
após conhecerem Joseph Smith. Sua mãe, Lucy Mack
Smith, escreveu a respeito de uma dessas ocasiões ocorrida
em Far West, Missouri, em 1838:
“Joseph estava em casa escrevendo uma carta. Eu estava
de pé junto à porta da sala em que ele estava sentado, e ao
voltar os olhos para a pradaria, vi um grande grupo de
homens armados avançando em direção à cidade, mas
supondo tratar-se de um dia de treinamento [da milícia
local], não disse nada a ninguém.
Logo observei que o grupo principal de homens parou sua
marcha. Os oficiais desmontaram e oito deles vieram até
nossa casa. Achando que queriam algo para beber ou
alguma coisa semelhante, arrumei as cadeiras. Mas em vez
disso, eles entraram e se postaram de modo ameaçador na
sala, como uma fileira de soldados. Quando os convidei a
sentarem-se, responderam: ‘Preferimos ficar de pé. Viemos
aqui para matar Joe Smith e todos os mórmons’.
‘Oh’, disse eu, ‘e o que Joseph Smith lhes fez para que
queiram matá-lo?’
‘Ele matou sete homens no condado de Daviess’, respondeu
o oficial, ‘e viemos matá-lo e também todos da sua igreja’.
‘Ele não esteve no condado de Davis’, respondi, ‘por isso
essa informação deve ser falsa. Além disso, se vocês o
conhecerem, não terão o desejo de matá-lo’.
‘Não há dúvida alguma de que a informação é perfeita-
mente correta’, replicou o oficial, ‘ela veio diretamente até
nós, e acreditamos nela; e fomos enviados para matar o
Profeta e todos os que crêem nele, e eu estarei _________ se
não cumprir minhas ordens’.
‘Então acho que vocês terão que me matar com todos os
demais’, disse eu.
‘Sim, nós o faremos’, respondeu ele.
‘Muito bem’, respondi, ‘mas quero que ajam como cava-
lheiros e façam o trabalho rapidamente. Atirem em mim
apenas uma vez, pois assim levará apenas um instante
para eu me tornar perfeitamente feliz. (...)’
‘Lá vem a mesma história’, disse ele. ‘Eles sempre pedem
isso. Você diz a um mórmon que vai atirar nele, e tudo que
consegue é ouvi-lo dizer: “Ora, isso não tem importância.
Se você me matar, serei feliz”. ____________, essa parece
ser toda satisfação que você consegue tirar deles, de qual-
quer modo’.
Joseph continuara escrevendo até aquele momento, mas
tendo terminado a carta, ele me pediu um pouco de cola
para selar a carta. Vendo que ele não estava mais ocupado,
eu disse: ‘Cavalheiros, permitam-me apresentar-lhes
Joseph Smith, o Profeta’. Ele os encarou com um sorriso
muito cordial e apertou a mão de cada um deles de uma
forma que os convenceu de que ele não era um criminoso
foragido nem um hipócrita acovardado. Ficaram ali para-
dos, olhando para ele como se tivessem visto um fantasma.
Joseph sentou-se e começou a conversar com eles, expli-
cando o ponto de vista e os sentimentos do povo que eles
Bicentenário do Profeta Joseph Smith Guia do Professor
chamavam de ‘mórmons’, o que havia acontecido com eles
e o tratamento que tinham recebido de seus inimigos
desde o princípio. Contou que tinham sofrido maldades e
calúnias desde que chegaram ao Missouri, mas eram um
povo que, segundo o seu conhecimento, jamais havia que-
brado a lei. Estavam dispostos a ser julgados pela lei. E se
algo contrário a lei tivesse sido cometido por qualquer dos
irmãos do condado de Daviess, sem dúvida seria justo
fazer com que respondessem por isso, antes de se molestar
ou assassinar outras pessoas que nada sabiam do que
havia acontecido em Gallatin [no condado de Daviess].
Depois disso, ele se ergueu e disse: ‘Mãe, acho que vou
para casa. Emma está esperando por mim’. Com isso, os
homens se ergueram rapidamente, dizendo: ‘Você não
deve ir sozinho, pois não é seguro. Iremos com você para
protegê-lo’. Joseph agradeceu e partiu com eles.
Enquanto eles se ausentaram, o restante dos oficiais ficaram
junto à minha porta, e ouvi a seguinte conversa entre eles:
Primeiro Oficial: ‘Você não sentiu uma coisa esquisita
quando o Smith apertou sua mão? Nunca senti isso em
minha vida’.
Segundo Oficial: ‘Senti como se não conseguisse me
mover. Eu não arrancaria um fio de cabelo daquele
homem por nada neste mundo’.
Terceiro Oficial: ‘Essa é a última vez que me pegam vindo
matar Joe Smith ou qualquer dos mórmons’.
Primeiro Oficial: ‘Acho que essa é a última vez que mar-
charei contra este lugar. Nunca vi uma pessoa de aparên-
cia mais inofensiva e inocente do que o Profeta Mórmon’.
Segundo Oficial: ‘Essa história de que ele matou todos
aqueles homens é uma _______ mentira. Não tenho
dúvida nenhuma disso, e tivemos todo esse trabalho para
nada. É a última vez que me enganam assim’.
Os homens que tinham ido até a casa de meu filho prome-
teram dissolver a milícia que comandavam e voltar para
suas casas. Disseram que se Joseph Smith precisasse deles,
eles voltariam e o seguiriam para qualquer lugar.” (History
of Joseph Smith by His Mother, eds. Scot Facer Proctor e
Maurine Jensen Proctor, 1996, pp. 361–363.)
ATIVIDADES ESPORTIVAS DO PROFETA
Joseph Smith era um homem cheio de habilidades e talen-
tos. Era forte e ágil, tinha porte atlético. Adorava correr,
pular, praticar luta romana e a prova do bastão, e geral-
mente era o vencedor. O irmão William M. Allred relem-
brou: “Joguei bola com ele muitas vezes em Nauvoo. Ele
estava pregando, certa vez, e disse que tentou levar algu-
mas pessoas muito piedosas para que o vissem jogar bola
com os rapazes. Contou-lhes então a história de um certo
profeta que estava sentado à sombra de uma árvore diver-
tindo-se de alguma forma, quando um caçador chegou
com seu arco e flecha e o repreendeu. O profeta perguntou
se ele mantinha seu arco retesado o tempo todo. O caçador
respondeu que não. O profeta perguntou o motivo disso, e
11
o caçador respondeu que desse modo o arco perderia a
elasticidade. O profeta disse que o mesmo acontecia com
sua mente, ele não queria mantê-la retesada o tempo
todo”. (“Recollections of the Prophet Joseph Smith”,
Juvenile Instructor, 1º de agosto de 1892, p. 472.)
A história de Joseph de 13 de março de 1843 relata:
“Competi com William Wall, o melhor lutador de luta
romana de Ramus, [Illinois,] e o derrotei”. (History of the
Church, vol. 5, p. 302.)
Joseph era um mestre na prova do bastão. Nesse esporte,
dois jogadores se sentam no chão de frente um para o
outro, com a planta dos pés tocando as do outro. Com os
braços e as pernas estendidos, eles agarram um grosso
bastão, que é colocado horizontalmente entre eles, exata-
mente na altura dos pés. Quando o sinal é dado, ambos
puxam. O vencedor é aquele que consegue puxar o outro
jogador e erguê-lo do chão.
Em 11 de março de 1843, a história do Profeta relata:
“À tarde, quando competia na prova do bastão, venci
Justus A. Morse, o homem mais forte de Ramus, com uma
só mão”. (History of the Church, vol. 5, p. 302.) Poucos
meses depois, em junho de 1843, em meio à perseguição,
ele disse a um grupo de pessoas em Nauvoo, Illinois:
“Sinto-me muito bem. Estou saudável. Nem sei como
expressar meus sentimentos. Sinto-me tão forte quanto um
gigante. Competi na prova do bastão com homens que vie-
ram de [Missouri] e venci com uma só mão o homem mais
forte de toda a região. Então, dois homens competiram
comigo, mas não conseguiram me erguer do chão”.
(History of the Church, vol.5, p. 466.)
O Presidente Lorenzo Snow relembrou um incidente ocor-
rido em Nauvoo, quando Joseph Smith estava jogando bola
com um grupo de rapazes. O irmão de Joseph, Hyrum,
disse que aquele comportamento não era apropriado para
um profeta do Senhor. Mas Joseph calmamente respondeu:
“Irmão Hyrum, não sou de forma alguma prejudicado por
juntar-me aos rapazes num esporte inofensivo como este,
mas por outro lado isso os deixa felizes e faz com que se
tornem mais achegados a mim; e quem sabe se entre estes
rapazes não estarão alguns que venham a sacrificar a vida
por mim!” (Edwin F. Parry, org., Stories about Joseph Smith
the Prophet, 1934, p. 97.)
A CORAGEM DO PROFETA
O Profeta Joseph Smith mostrou grande coragem diante
do perigo. Seus registros históricos relatam o seguinte
incidente ocorrido quando ele e outros viajavam para
Washington D.C., em novembro de 1839:
“Quando estávamos nas montanhas, a certa distância de
Washington, nosso cocheiro entrou num estabelecimento
público para beber, então seus cavalos se assustaram e
desceram a encosta, correndo a toda velocidade. Persuadi
meus companheiros de viagem a permanecerem tranqüi-
los em seus lugares, mas tive que segurar uma mulher
para impedir que ela jogasse seu bebê para fora da carrua-
12
gem. Os passageiros ficaram extremamente agitados, mas
usei de toda a minha persuasão para acalmá-los; e abrindo
a porta, segurei-me o melhor que pude na lateral da car-
ruagem e consegui subir para o assento do cocheiro e
puxar as rédeas dos cavalos, depois de eles terem corrido
umas duas ou três milhas; nem a carruagem, os cavalos ou
os passageiros sofreram qualquer dano.
Minhas ações receberam os mais altos elogios, como se eu
fosse o mais corajoso dos heróis, e os passageiros não tive-
ram palavras para expressar sua gratidão, quando se
viram a salvo, e os cavalos ficaram tranqüilos. Havia
alguns membros do congresso conosco, que propuseram
mencionar o incidente no congresso, achando que deve-
riam recompensar tal conduta com algum ato público; mas
ao perguntarem meu nome, a fim de citar-me como o autor
daquela façanha, e descobrirem que eu era Joseph Smith, o
‘Profeta Mórmon’, como eles me chamavam, não ouvi
mais nenhum de seus elogios nem qualquer menção a gra-
tidão ou recompensa.” (History of the Church, vol. 4, pp.
23–24; divisão de parágrafos alterada.)
Em outra ocasião, dois rudes e corruptos representantes da
lei, o guarda Harman T. Wilson, de Carthage, Illinois, e o
xerife Joseph A. Reynolds, do condado de Jackson,
Missouri, tentaram seqüestrar o Profeta. A história de
Joseph Smith relata:
“Eles chegaram à casa do Sr. Wasson quando a família
estava jantando, por volta das duas horas da tarde.
Chegaram à porta e disseram que eram élderes mórmons e
queriam ver o Irmão Joseph. Eu estava no quintal, indo
para o curral, quando Wilson foi até a parte de trás da casa
e me viu. Ele me abordou de modo muito rude e descortês,
então Reynolds chegou e me agarrou pelo colarinho, então
os dois apontaram suas pistolas engatilhadas para o meu
peito, sem mostrarem nenhum mandato de prisão ou qual-
quer outro documento. Reynolds gritou: ‘___________, se
você se mexer, eu atiro; ___________, se você se mexer um
centímetro sequer, eu atiro em você; fique quieto, ou eu
atiro, _________.’ Perguntei: ‘O que significa tudo isso?’
‘Vou mostrar-lhe o que significa isso, _________; e se você
se mexer um centímetro que seja, eu atiro em você, seu
______________’. Respondi: ‘Não tenho medo de suas
balas; não tenho medo de morrer’. Então abri a camisa e
disse-lhes que atirassem. ‘Já suportei opressão demais,
estou cansado de viver. Matem-me, por favor. Mas saibam
que sou um homem forte, ao que [Reynolds] replicou:
‘______, se você disser outra palavra, eu atiro, ______’.
Respondi: ‘Pode atirar; não tenho medo de suas armas’.
Nesse momento, Stephen Markham caminhou decidida-
mente em nossa direção. Quando eles o viram chegar, des-
viaram as pistolas de mim e as apontaram para ele,
ameaçando sua vida caso se aproximasse mais; mas ele
não deu atenção às suas ameaças e continuou a aproxi-
mar-se. Então eles apontaram novamente suas pistolas
para mim, pressionando-as contra meu corpo, com o dedo
no gatilho. (...)
Bicentenário do Profeta Joseph Smith Guia do Professor
Daí, eles me conduziram rapidamente para um carroção,
sem apresentar qualquer mandado, e estavam prestes a
levar-me às pressas, sem deixar que eu visse minha famí-
lia e meus amigos e me despedisse deles, não permitindo
sequer que eu apanhasse meu chapéu ou minhas roupas,
ou mesmo que minha mulher ou meus filhos os trouxes-
sem para mim. Então eu disse: ‘Cavalheiros, se vocês tive-
rem um processo legal, desejo obter um habeas corpus’, e
a resposta foi: ‘_________, você não vai ter um’. Eles conti-
nuaram a me cutucar de ambos os lados com suas pistolas.
Markham então se adiantou rapidamente e segurou os cava-
los pelo freio até que minha mulher pudesse me trazer o cha-
péu e o casaco. Reynolds e Wilson novamente ameaçaram
atirar em Markham, que disse: ‘Não existe lei na Terra que
exija que um xerife leve um prisioneiro sem suas roupas’ (...)
. Eu disse a Markham que fosse [conseguir um habeas cor-
pus] e ele imediatamente seguiu para Dixon a cavalo, para
onde o xerife também me levou a toda velocidade, sem ao
menos permitir que eu falasse com minha família e me des-
pedisse dela. Os policiais continuaram a brandir as pistolas,
cutucando-me com o cano das armas por mais de oito
milhas, e só pararam de fazê-lo ao serem repreendidos por
Markham pela covardia de maltratarem de modo tão brutal
um prisioneiro desarmado e indefeso. (...)
Eu disse novamente a Reynolds: ‘Quero uma audiência’,
ao que ele respondeu. ‘_________, você não vai ter nada
disso: Mais uma palavra, ________, e eu atiro em você’.
‘Por que você continua dizendo isso?’ perguntei. ‘Já lhe
disse diversas vezes que atirasse; agora digo novamente,
atire logo!’ Mas Joseph não foi ferido, tampouco a tenta-
tiva de seqüestro teve sucesso, embora o incidente tenha
deixado seu corpo ‘com uma marca preta de dezoito pole-
gadas de circunferência em cada lado, no local em que eles
me cutucaram com suas pistolas’.” (History of the Church,
vol. 5, pp. 440–442; ver também pp. 443–445.)
William Taylor, irmão do Presidente John Taylor, lembrou
uma conversa que teve com Joseph Smith na casa do pai
de William, na época em que o Profeta estava se escon-
dendo dos inimigos.
“Eu lhe disse, certa vez:
‘Irmão Joseph, não fica com medo com todos esses lobos
famintos à sua procura?’
E ele respondeu:
‘Não, não tenho medo; o Senhor disse que me protegeria, e
tenho plena confiança na palavra Dele.’” (“Joseph Smith, o
Prophet”, Young Woman’s Journal, dezembro de 1906, p. 548.)
O Profeta Joseph Smith tinha fé na promessa do Senhor de
que sua missão seria cumprida, a despeito de tudo que os
homens fizessem. (Ver D&C 122:4–9.) Num discurso pro-
ferido em 27 de agosto de 1843, ele disse: “Desafio todo o
mundo a destruir a obra de Deus; e profetizo que jamais
terão o poder de matar-me até que minha obra esteja cum-
prida e eu esteja pronto para morrer.” (History of the
Church, vol. 6, p. 58.)
Bicentenário do Profeta Joseph Smith Guia do Professor
Quase um ano depois, quando os inimigos do Profeta o
oprimiam e clamavam pelo seu sangue, ele decidiu que
seria sensato sair de Nauvoo, tanto pela sua própria segu-
rança quanto pela segurança dos santos. No dia 23 de
junho de 1844, seu irmão Hyrum explicou a um amigo:
“Um grupo de homens está procurando matar meu irmão
Joseph, e o Senhor o advertiu a fugir para as Montanhas
Rochosas para salvar sua vida”. (History of the Church, vol.
6, p. 547.) No dia 23 de junho, Joseph e Hyrum tinham cru-
zado o rio Mississipi para o Estado de Iowa, quando rece-
beram a notícia de que os motivos do Profeta tinham sido
mal-interpretados e que alguns de seus amigos mais pró-
ximos o estavam acusando de covardia. Esses amigos dis-
seram que era “como na fábula, quando os lobos vieram, e
o pastor fugiu do redil e deixou as ovelhas para serem
devoradas. Ao que Joseph replicou: ‘Se minha vida não
tem nenhum valor para meus amigos, então não tem valor
para mim’”. (History of the Church, vol. 6, p. 549.) Ele e o
irmão Hyrum voltaram para Nauvoo. Foram martirizados
em Carthage, Illinois, no dia 27 de junho.
ALGUNS TRAÇOS DE CARÁTER DO PROFETA
Ele mesclava a justiça com a misericórdia.
A irmã Mary Frost Adams relembrou um incidente ocor-
rido em Nauvoo:
“Enquanto [Joseph Smith] estava servindo como prefeito da
cidade, um homem de cor chamado Anthony foi preso por
vender bebidas alcoólicas no domingo, algo proibido pela
lei. Ele alegou que o motivo pelo qual tinha feito isso era
juntar dinheiro suficiente para comprar a liberdade de um
filho querido que era escravo num estado do Sul. Ele conse-
guira comprar a própria liberdade e a da esposa, e queria
então trazer seu filhinho para sua nova casa. Joseph disse:
‘Sinto muito, Anthony, mas a lei precisa ser cumprida, e
temos que dar-lhe uma multa.’
No dia seguinte, o irmão Joseph presenteou Anthony com
um belo cavalo, instruindo-o a vendê-lo e usar o dinheiro
para comprar a liberdade do filho.” (Young Woman’s
Journal, dezembro de 1906, p. 538.)
Ele amava as crianças.
Lembrando-se da natureza bondosa e amorosa do Profeta
Joseph Smith, Lyman O. Littlefield declarou: “Ele tinha um
afeto natural pelos jovens, especialmente as criancinhas.
Nunca passava por uma criança, por menor que fosse, sem
falar com ela. Sabe-se que ele até cruzava a rua, se visse
uma criança sozinha na outra calçada, para falar com ela
ou perguntar se ela estava perdida”. (“The Prophet Joseph
Smith in Zion’s Camp”, Juvenile Instructor, 15 de fevereiro
de 1892, p. 109.)
Quando jovem, o irmão Littelfield acompanhou o
Acampamento de Sião, e relembrou uma experiência que
teve com o Profeta quando estavam acampados junto
ao rio Salt:
13
“Quando estávamos lá, os homens iam para fora do acam-
pamento para fazer exercícios e receber instruções. Isso era
algo desagradável para mim, porque eu era jovem e baixo
demais para juntar-me aos outros homens. Lembro que
isso me fez ter sentimentos de solidão. Sentei-me numa
pedra, por onde os homens estavam passando, para obser-
var melhor seus exercícios. Enquanto eu estava lá sentado,
o Profeta Joseph Smith, que estava passando bem apres-
sado, notou minha presença. Ele se aproximou de onde eu
estava sentado sozinho. Talvez tenha sido meu isolamento
que tenha atraído sua atenção. Não sei o motivo. Mas
aquele homem, que me parecia tão bom e tão semelhante
a Deus, realmente parou em meio à pressa em que estava
para dar atenção a mim, que era apenas um rapazinho.
Colocando as mãos em minha cabeça, ele disse: ‘Ora, meu
irmãozinho, não há um lugar para você?’
Esse reconhecimento vindo de um homem que eu sabia ser
um Profeta de Deus evocou um tumulto de emoções.
Não consegui responder. Meu jovem coração encheu-se de
alegria inexprimível. Ele seguiu adiante e deixou-me ali na
minha atitude solitária, porque estava muito apressado
para realizar algo referente aos exercícios dos homens, que
não podia ser adiado.” (Juvenile Instructor, 15 de fevereiro
de 1892, p. 109.)
Muitas pessoas que conheciam o Profeta Joseph Smith
relembraram a bondade que ele lhes mostrou. Quando
ficou mais velha, Margarette McIntire Burgess relembrou:
“Meu irmão mais velho e eu estávamos indo para a escola,
que ficava perto do edifício conhecido como a loja de tijo-
los de Joseph [em Nauvoo]. Havia chovido no dia anterior,
fazendo com que o chão ficasse muito lamacento, particu-
larmente naquela rua. Meu irmão Wallace e eu caímos
num atoleiro e não conseguíamos sair, e é claro que, sendo
crianças, começamos a chorar, porque achávamos que fica-
ríamos ali para sempre. Mas ao erguer o rosto, vi o amo-
roso amigo das crianças, o Profeta Joseph, vindo até nós.
Ele logo nos colocou num lugar mais elevado e seco.
Então, abaixou-se e limpou a lama de nossos sapatinhos
enlameados, pegou o lenço do bolso e limpou as lágrimas
de nosso rosto. Ele falou palavras bondosas e animadoras
e nos colocou a caminho da escola, rejubilantes. É de admi-
rar que amássemos aquele grande, bom e nobre homem de
Deus?” (“Recollections of the Prophet Joseph Smith”,
Juvenile Instructor, 5 de janeiro de 1892, pp. 66–67.)
Ele mostrava compaixão pelos pobres e necessitados.
Jane Manning James era uma negra que tinha se convertido
à Igreja. Quando tinha vinte anos de idade, ela e outros
membros de sua família caminharam muitas centenas de
milhas para reunirem-se aos membros da Igreja em Nauvoo.
Ela relembrou o que aconteceu quando chegaram à casa do
Profeta, com os pés feridos e passando necessidades.
“Éramos oito, minha mãe, duas irmãs, um irmão e uma
cunhada, e tínhamos duas crianças pequenas, uma das
quais teve de ser carregada no colo durante todo o cami-
nho, e viajamos mil milhas. A irmã Emma veio atender a
14
porta e disse: ‘Entrem, todos vocês’, e subiu para o andar
de cima, e [Joseph] desceu e veio para a sala, e disse para
as filhas que estavam ali que ele queria usar a sala naquela
tarde, porque tinha companhia. Eu sabia que era o irmão
Joseph porque o tinha visto num sonho. Ele foi buscar o
Dr. [John] Bernhisel e a irmã Emma, e apresentou-se a
todos nós, e disse: ‘Quero que me contem algumas de suas
provações mais difíceis. Quero ouvir algumas delas’. E nós
contamos. Ele bateu uma mão na outra.
‘Dr. Bernhisel’, disse ele, ‘o que acha disso?’ E ele respon-
deu: ‘Creio que se eu tivesse que fazer isso, não teria
vindo; não teria tido fé suficiente’.
Eu era a líder. Estava na Igreja há pouco mais de um ano.
(...) Então, nossos pais conseguiram um lugar para ficar.
Ele os acolheu por toda uma semana até que conseguissem
um lugar para morar, mas eu fiquei para trás. Ele vinha
nos ver todas as manhãs para nos dar um aperto de mão e
perguntar como estávamos. Certa manhã, antes de ele che-
gar, eu subi até o patamar da escada e me sentei ali, cho-
rando. Ele veio e olhou a meu redor.
‘Ora, onde estão todos?’ ‘Bem, irmão’, disse eu, ‘todos con-
seguiram um lugar para ficar; mas eu não consegui lugar
nenhum’, e comecei a chorar.
‘Não queremos lágrimas aqui’, disse ele. ‘Mas’, disse eu,
‘não tenho um lugar para morar’.
‘Ora, você pode morar aqui’, disse ele. ‘Já falou com a irmã
Emma hoje pela manhã?’ ‘Não, senhor’, disse eu. Então ele
subiu as escadas e trouxe Emma para baixo e disse: ‘Eis
aqui uma moça que diz que não tem onde morar. Não acha
que ela poderia morar aqui?’ E ela disse: ‘Se ela quiser’.
E ele disse: ‘Você quer morar aqui?’ ‘Sim, senhor’, disse eu.
‘Bem, então’, disse ele, ‘Irmã Emma, converse com ela e
procure saber como ela está’. Ele disse: ‘Bom dia’, e saiu.
Tínhamos caminhado mil milhas a pé. Dormimos entre
arbustos, em celeiros e ao ar livre, e viajamos até haver
uma geada que parecia neve, e tivemos que caminhar
sobre aquela geada. Eu não sabia dizer a razão, mas eu
queria ir para Nauvoo, onde o irmão Joseph morava.
Não conversei muito com ele, mas toda vez que ele me via,
dizia: ‘Deus a abençoe’, e me dava um tapinha no ombro.
Para a irmã Emma, ele disse: ‘Leve-a até a loja e compre
roupas para ela’. E a irmã Emma fez isso. Ela comprou-me
um monte de roupas. Eu tinha de tudo.
As pessoas me procuravam e queriam que eu contasse o
que o irmão Joseph tinha dito, mas ele estava escondido
(os inimigos dele estavam procurando tirar-lhe a vida)
e não me lembro agora. Nem sei dizer como ele era, só sei
que era alto, com mais de um metro e oitenta; era um
homem bom, nobre e muito bonito! Tinha olhos azuis e
cabelos louros, e uma pele muito clara e bonita.
Quando ele foi morto, eu queria ter morrido também, se
não fosse pelas professoras, e senti-me muito mal. Eu
podia ter morrido, simplesmente me deitado e morrido;
fiquei de cama, e as professoras me disseram: ‘Você não
Bicentenário do Profeta Joseph Smith Guia do Professor
quer morrer porque ele morreu. Ele morreu por nós, e
agora todos queremos viver e fazer todo o bem que puder-
mos fazer’.” (“Joseph Smith, the Prophet”, Young Woman’s
Journal, dezembro de 1905, pp. 552–553; parágrafos, maiús-
culas e gramática modernizados; pontuação alterada.)
Ele era honesto.
Sarah M. Pomeroy relembrou a seguinte experiência:
“Meu pai, Thomas Colborn, que foi integrante do
Acampamento de Sião e conhecia bem o Profeta Joseph,
mudou-se com a família do Estado de Nova York para
Nauvoo, na primavera de 1843. Na época eu tinha nove
anos. Ao chegarmos ali, acampamos junto ao rio numa
pequena cabana de toras, perto da casa de pedra da famí-
lia Hilbert. Um dia depois de nossa chegada, eu estava no
quintal, quando um homem chegou a cavalo e perguntou
por Thomas Colborn. É claro que eu não sabia quem era
ele, mas havia algo muito nobre e digno em sua aparência
que me deixou uma impressão muito marcante.
Meu pai logo chegou e apertou cordialmente a mão dele,
chamando-o de irmão Joseph. Soube então que ele era o
Profeta. Meu pai convidou-o a entrar, e ele desmontou e
entrou na casa. Contou-nos em seguida o propósito de
sua visita.
Foi um momento emocionante. O Profeta tinha sido falsa-
mente acusado de tentar assassinar o governador Boggs, do
Estado de Missouri. O populacho tinha procurado usar de
todos os meios para prendê-lo, declarando que se o pegas-
sem, ele jamais voltaria vivo. Porter Rockwell, um grande
amigo de Joseph, tinha sido seqüestrado e levado preso
para o Missouri como cúmplice, e estava para ser julgado,
mas havia pouco dinheiro para pagar os honorários dos
advogados. Joseph pediu a meu pai que lhe emprestasse
100,00 dólares para pagar o advogado que defenderia
Porter Rockwell. Ele explicou a situação, e meu pai entre-
gou-lhe o dinheiro de boa vontade. ‘Isso lhe será devolvido
em três dias, se eu estiver vivo’, disse o Profeta, e partiu.
Minha tia, a irmã de meu pai, que estava acampada
conosco, ficou muito zangada e disse que meu pai era
muito tolo e insensato. ‘Você não sabe, Thomas’, disse ela,
‘que jamais verá um centavo daquele dinheiro nova-
mente? Aqui está a sua família sem lugar para morar, e
você joga dinheiro fora’.
‘Não se preocupe, Katie’, respondeu meu pai, ‘se ele não
puder pagar, perdoarei a dívida de boa vontade.’ Essa con-
versa aconteceu diante de nós, crianças, e pensei seria-
mente a respeito do assunto. Será que ele iria pagar, ou
não? Mas eu acreditava com fé que ele pagaria.
O dia do pagamento chegou. Era um dia frio, úmido e chu-
voso. O dia se passou. Chegou a noite. Nove horas, dez
horas, e todos nos recolhemos para dormir. Pouco depois,
alguém bateu em nossa porta. Meu pai se levantou e foi ver
quem era, e ali no meio da chuva estava o Profeta Joseph.
‘Aqui está, irmão Thomas, o seu dinheiro’. Meu pai acen-
deu uma luz, sentou-se à mesa e contou 100,00 dólares em
Bicentenário do Profeta Joseph Smith Guia do Professor
ouro. Ele disse: ‘Irmão Thomas, passei o dia inteiro ten-
tando juntar esse dinheiro, porque minha honra estava em
jogo. Deus o abençoe’.
Minha tia não tinha nada para dizer. Mais tarde, ela se
afastou da Igreja. Meu testemunho é que Joseph Smith
era realmente um Profeta de Deus. Esse incidente que
narrei fortaleceu meu testemunho.” (Young Woman’s
Journal, dezembro de 1906, pp. 538–539; divisão de pará-
grafos alterada.)
Ele era um amigo verdadeiro.
Andrew J. Workman relembrou: “Vi o Profeta Joseph pela
primeira vez em maio de [1843]. Ele estava com uns doze
outros homens no púlpito numa reunião. Eu soube quem era
ele assim que o vi. Embora eu fosse bem jovem, soube que
ele era um homem de Deus. Poucos dias depois, eu estava na
casa de Joseph; ele estava ali, e vários homens estavam sen-
tados na cerca. Joseph chegou e falou com todos nós. Pouco
depois, um homem chegou e disse que um irmão pobre que
morava a certa distância da cidade tivera a casa queimada na
noite anterior. Quase todos os homens disseram que sentiam
pena do homem. Joseph colocou a mão no bolso, tirou cinco
dólares e disse: ‘Sinto pena daquele irmão a ponto de ofere-
cer cinco dólares; quanta pena vocês sentem dele?’” (Juvenile
Instructor, 15 de outubro de 1892, p. 641.)
Benjamin F. Johnson disse: “‘Joseph, o Profeta’, como
amigo, era fiel, paciente, nobre e verdadeiro. (...) Como
companheiro, socialmente, era muito talentoso. Era bon-
doso, generoso e alegre. (...) Para divertir-se, às vezes prati-
cava luta romana com um amigo, ou mais freqüentemente
testava sua força com outros, sentando-se no chão com os
pés juntos e um bastão de madeira entre eles. Mas nunca
encontrava um oponente à altura. Brincadeiras, réplicas
[usando figuras para representar palavras], rimas, etc., não
eram incomuns. Mas o pedido para que cantasse um ou
mais de seus hinos favoritos era mais freqüente. (...) Mesmo
assim, embora muito social e às vezes até jovial, ele não se
permitia nenhuma arrogância nem liberdades indevidas”.
(Carta para George S. Gibbs, 1903, pp. 6–8; Benajmin
Franklin Johnson, Documentos 1852–1911, Church
Archives, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias, Salt Lake City, Utah.)
George A. Smith, primo do Profeta, enquanto servia como
membro do Quórum dos Doze, relembrou: “No fim de
uma [conversa com o Profeta], Joseph deu-me um abraço
e apertou-me contra o peito e disse: ‘George A., amo você
como a minha própria vida. Senti-me tão tocado que mal
consegui falar, mas respondi: ‘Espero, irmão Joseph, que
toda a minha vida e minhas ações provem meus senti-
mentos e a profundidade de meu afeto por você’”. (History
of the Church, vol. 5, p. 391.)
No fim de uma carta escrita em agosto de 1835, o Profeta
escreveu a seguinte nota para o irmão Hezekiah Peck:
“Lembro-me de sua família, com todas as primeiras famí-
lias da Igreja que aceitaram a verdade. Lembro-me de suas
perdas e sofrimentos; nossos primeiros laços não estão
15
quebrados; participamos com vocês de todos os males e de
todas as coisas boas, nos sofrimentos e nas alegrias; confio
que nossa união será mais forte que a morte e jamais será
quebrada”. (Joseph Smith, pós-escrito em carta de Joseph
Smith e outros para Hezekiah Peck, 31 de agosto de 1835,
Kirtland, Ohio; “The Book of John Whitmer”, pp. 80–81,
Community of Christ Archives, Independence, Missouri;
cópia microfilmada em Church Archives.)
UM TRIBUTO A JOSEPH SMITH
Durante o Devocional de Natal da Primeira Presidência de
1996, o Presidente Gordon B. Hinckley disse:
“Quero expressar minha gratidão pelo nascimento do
Profeta Joseph Smith. (...)
Como é grande nossa dívida para com ele! Sua vida come-
çou em Vermont e terminou em Illinois. Maravilhosos
foram os acontecimentos entre aquele humilde nascimento
e o trágico fim. Foi ele quem nos proporcionou o verda-
deiro conhecimento de Deus, o Pai Eterno, e de Seu Filho
Ressurreto, o Senhor Jesus Cristo. No curto período de
tempo em que ocorreu sua grandiosa visão, ele aprendeu
R ECURSOS V ISUAIS
MATERIAIS DO SEMINÁRIO
• Vídeo de Doutrina e Convênios e História da Igreja 13–22
(2001; código 53786 059) ou DVD de Apresentações de
Doutrina e Convênios e História da Igreja 1–22 (2004;
código 54075 059), apresentação 19, “Joseph Smith: O
Profeta da Restauração” (21:30).
• Ensinar o Evangelho: Apresentações de Vídeo 1–19 (2000;
código 53953), apresentação 16, “A Escola dos Élderes”
(6:45).
16
mais a respeito da natureza da Deidade do que todas aque-
las pessoas instruídas que, ao longo dos séculos, discutiram
esse assunto em conselhos e reuniões. Ele deu-nos o mara-
vilhoso Livro de Mórmon outra testemunha da realidade
viva do Filho de Deus. A ele, pelos antigos, foi passado o
sacerdócio, o poder, o dom, a autoridade e as chaves para
falar e agir em nome de Deus. Ele nos deu a organização da
Igreja e sua grandiosa e sagrada missão. Por meio dele
foram restauradas as chaves dos templos sagrados, para
que homens e mulheres pudessem fazer convênios eternos
com Deus e para que fosse cumprida a grande obra pelos
mortos, abrindo-lhes o caminho para bênçãos eternas.
Ele foi o instrumento nas mãos do Todo-Poderoso. Foi o
servo que, sob a direção do Senhor Jesus Cristo, iniciou
esta grande obra dos últimos dias.
Nós o homenageamos com reverência. Ele é o grande pro-
feta desta dispensação. Está à frente desta grandiosa e
influente obra que se espalha por toda a Terra. É nosso pro-
feta, nosso revelador, nosso vidente, nosso amigo. Que
jamais o esqueçamos. (...) Agradeçamos a Deus pelo Profeta
Joseph.” (Teachings of Gordon B. Hinckley, 1997, p. 514.)
MATERIAIS DO INSTITUTO
• Presidents of the Church Supporting DVD Media (religião
345, 2003; código 54047), disco 1, documentário sobre
Joseph Smith (18:08).
OUTROS RECURSOS
• BYU Harold B. Lee Library Digital Collections. Pesquise em
“Religious Education Archive Images” gravuras relacio-
nadas ao Profeta Joseph Smith e a Restauração neste
website: http://www.ldsces.org/hbll_digital.asp
Bicentenário do Profeta Joseph Smith Guia do Professor
Prophet Joseph Smith Bicentennial

20 Bicentenário Do Profeta Joseph Smith Guia Do Professor