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Bolo Delícia - o meu bolo de Natal

Quem não tem sua receita de natal?

Mesmo quando não se tem muitas posses, mesmo que não se faça festa em casa ou que
o natal não seja comemorado, mas o clima festivo na cidade, no nosso lugar, nas casas
dos amigos, dos vizinhos, motivam a elaboração do prato preferido, do nosso prato da
boa lembrança. Lembro que no meu interiorrrr, nos anos idos que não posso contar aqui,
faziam-se pratos simples, mas memoráveis: era o peru assado, espetado de azeitonas
com ovo cozido ou a própria galinha de capoeira (caipira) assada ou em farofa. E podia
ter também o molho pardo. O arroz soltinho, branco, que reluzia. Uma salada de
maionese. Um purê de batatas. Guaraná. Pudim de leite condensado. Ou um bolo à base
de pão-de-ló. Nada de presuntos, legumes e nozes sofisticados, frutas secas – que isso
são coisas da modernidade.

O cardápio foi evoluindo também no interiorrr. Novos métodos, materiais e sabores


foram assimilados. A globalização trouxe também novas culturas alimentares que
foram, indiscriminadamente, importadas. Até as festas, que eram privilégio de poucos
abonados, popularizaram-se.

Há muitos anos, talvez quinze ou vinte, eu tinha a minha receita preferida de bolo de
natal. Retirada das páginas de uma antiga revista Manequim, testei a receita, que fez
sucesso entre parentes e amigos. Fiquei fazendo-a todos os anos. Depois da uma
mudança de residência entre Brasília e João Pessoa, perdi a dita cuja. O detalhe, é que
não guardo em memória qualquer arquivo de receita. Sou como o músico que não toca
sem a partitura. Eu não conseguia lembrar sequer do nome do bolo. Escarafunchei a
Internet, usei incontáveis combinações de palavras-chave, sucessivas etapas de buscas,
cada vez mais refinadas. E, nada. Somente a imagem e a lembrança do delicioso sabor
daquele bolo é que permaneceram em nossa memória.

Outro dia, precisei fazer uma faxina séria na minha casa e na minha vida, reduzindo os
entulhos dos armários e espanando as lembranças do passado. E eis que de repente, do
nada, surge a minha receita tão procurada e tão longamente lembrada, dentro de um
caderno encardido pelo tempo e carcomido pelas traças. Mas, ela, continuava intacta,
legível, promissora e inesquecivelmente deliciosa.

E agora, uma última palavra. Com esse Bolo Delícia, o nosso Natal promete ser muito
mais feliz.
Bolo Delícia

(Bolo de Natal dos Queiroga's – Receita de Jane Green Hayes)

Fim de tarde, 25 de dezembro. E você, ainda em clima de ceia, da alegria da festa, serve
este saboroso bolo de castanhas, cenoura e abacaxi, para o lanche da família, encerrando
com chave de ouro as comemorações do Natal.

Ingredientes
1 ½ xícara de farinha de trigo
1 ½ xícara de farinha integral
1 ½ xícara de açúcar
1 ½ xícara de açúcar mascavo
1 colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de bicarbonato de sódio
1 colher (sopa) de canela em pó
1 ½ xícara de óleo de milho
4 ovos batidos
1 ½ xícara de castanhas-do-pará picadas no liquidificador
1 1/3 xícara de purê de cenoura cozida
¾ de xícara de abacaxi em conserva amassado

Preparo
Misture os 7 primeiros ingredientes (todos os secos).
Numa outra vasilha misture o óleo e os ovos batidos, e adicione-os às farinhas.
Coloque os 3 últimos ingredientes e mexa bem.
Unte uma fôrma (redonda de 21 cm) e forre o fundo com papel manteiga. Coloque a
massa e leve ao forno médio por cerca de 40 minutos.
O bolo estará pronto quando a massa escurecer, soltar um pouco das bordas e, ao
espetar um palito, ele saia seco. Deixe esfriar, desenforne e decore com o glacê (receita
seguinte).
Glacê

Ingredientes
1/3 de xícara de ricota fresca (300g)
2 colheres (sopa) de creme de leite fresco
1 colher (sopa) de manteiga
2 colheres de baunilha
1 xícara de açúcar de confeiteiro

Preparo
Bata no liquidificador a ricota, o creme de leite e a manteiga até obter uma massa lisa e
homogênea.
Adicione o açúcar aos poucos.
Bata novamente.
Acrescente a baunilha.
Recheie ou cubra o bolo a seu gosto.

Foto: Luis Roberto Pereira.

Up date:

Neuma, veja a farinha integral e algumas informações:

Farinha Integral

A farinha integral é obtida da moagem dos grãos de trigo, contendo alto teor de fibra.
Substitui a farinha branca no preparo de bolos, pães, macarrão, bolinhos, cremes,
biscoitos, tortas, tornando a receita mais nutritiva.
(Roberta Stella, Nutricionista formada pela Universidade de São Paulo (USP).

FARINHA INTEGRAL : é mais nutritiva, mesmo sendo mais escura e de conservação


mais difícil que a farinha branca. O grão de trigo é composto por três partes principais:
o germe, de onde nascerá uma nova planta (quando plantado o grão), e representa de 3 a
3,5% do grão, formado por proteína, vitaminas e gordura; o pericarpo, que é composto
por várias camadas que protegem a semente, constitui 15% do grão, e é usado na
fabricação de alimentos para animais; e o endosperma, que é formado principalmente de
amido, perfaz de 83 a 85% do grão, e é de onde se retira a farinha; aí contém uma
proteína chamada glúten, cuja propriedade é dilatar-se em contato com o fermento, daí o
crescimento do pão, tornando-se leve e seco. Quanto mais branca for a farinha, menos
germe e pericarpo contém, mas é justamente nessas partes que temos os teores mais
elevados de vitaminas, sais minerais, proteína e gordura.

Dicionário Quimicamente Falando do Dr. Rossetti.

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