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  HIDRÁULICA EM CONDUTOS FORÇADOS


EXPERIMENTO NÚMERO DE REYNOLDS E TIPOS DE ESCOAMENTO

 
 
1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
3. PROCEDIMENT EXPERIMENTAL
4. RESULTADOS ESPERADOS
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS
 

1. INTRODUÇÃO
O número de Reynolds (abreviado como Re) é um número adimensional usado em
mecânica dos fluídos para o cálculo do regime de escoamento de determinado fluido
dentro de um tubo ou sobre uma superfície. É utilizado, por exemplo, em projetos de
tubulações industriais e asas de aviões. O seu nome vem de Osborne Reynolds, um
físico e engenheiro irlandês. O seu significado físico é um quociente entre as forças de
inércia e as forças de viscosidade em experiências Reynolds (1883) demonstrou a
existência de dois tipos de escoamentos, o escoamento laminar e o escoamento
turbulento. O experimento teve como objetivo a visualização do padrão de escoamento
de água através de um tubo de vidro, com o auxílio de um fluido colorido (corante).
O procedimento de seu experimento consiste no fluxo da água que alimenta é acionado
pela abertura da válvula inicial (torneira), e este fluido é carregado por uma mangueira
até uma válvula para a retirada de ar. Após este feito, o fluido é transportado para a
entrada do tubo inicial que contem duas fontes de alimentação, uma do fluído (água) e
outra do corante indicador do escoamento. Este corante possui uma válvula que controla
sua vazão.
 
Quando os valores de Reynolds são pequenos o nome dado é escoamento
laminar, esta forma uma tensão de cisalhamento entre os líquidos, ao
contrario disso ocorre o processo de geração turbulento, pois esse tem
forma vorticosa (pois os movimentos do fluido se assemelha à vórtices) e
consequentemente dissipa as partículas adjacente por atrito viscoso. Tal
movimento é resultado do contato entre regiões do escoamento com o
liquido em movimento rápido com o liquido que se movimenta
vagarosamente ou estagnado.

2. MODELO CONCEITUAL
Reynolds após ter feito todas as suas experiências com diferentes valores
de diâmetros e temperaturas, chegou a conclusão que a melhor forma de se
determinar o tipo de movimento do escoamento não depende
exclusivamente do valor da velocidade, mais ao valor de uma expressão em
dimensões, considerando também a viscosidade do líquido.
Na qual: Re é o número de Reynolds; v é a velocidade do fluido (m/s); D é
odiâmetro da canalização (m);

é a viscosidade cinemática (m
2
/s).Para as seções não circulares, pode-se tomar, para o cálculo do número
deReynolds as Equações 2 e 3.


 
onde
,


 Se o resultado do escoamento for superior a 4000, o movimento nas
condições correntes, em tubos comerciais, sempre será turbulento
. Para os encanamentos, o escoamento em regime laminar ocorre e é estável
para valores do número de Reynolds inferiores a 2000. Entre esse valor e
4000 encontra-se um zona crítica, na qual não se pode determinar com
segurança a perda de carga nas canalizações.

3. OBJETIVOS
O objetivo de se realizar a experiência utilizando-se a simulação como
meio de observação foi:

Proporcionar aos alunos a visualização e o entendimento dos tipos
deescoamento;

Proporcionar a experiência de determinar o número de Reynolds;
4. APARATO EXPERIMENTAL E PROCEDIMENTOS
O processo inicia com o fluxo da água que alimentando o procedimento
que é acionado pela abertura da válvula inicial (torneira), e este fluido é
carregado por uma mangueira até uma válvula para a retirada de ar. Após
este feito, o fluido é transportado para a entrada do tubo inicial que contem
duas fontes de alimentação,uma do fluído (água) e outra do corante
indicador do escoamento. Este corante possui uma válvula que controla sua
vazão.Conforme ilustração na figura abaixo
 
4
Fig. 3
Mecanismo
O tubo tem aproximadamente 2 metros de comprimento e 4 cm de diâmetrosendo que
sua espessura é de 2mm. A operação do sistema foi iniciada abrindo atorneira de
alimentação lentamente e a vazão do sistema foi determinada (média detrês medições
por volume). Tendo os dados do tubo e a vazão foi possíveldeterminar o numero de
Reynolds da condição hidráulica 1.Foi iniciado a adição de solução corante e então foi
possível visualizar aestabilização da distribuição do corante e os tipos de
escoamento.Depois desse procedimento a adição de solução corante foi fechada
paraeliminação da água colorida (para evitar interferência no estudo da próxima
condiçãohidráulica a ser estudada).Modificando a vazão de alimentação para que
obtivesse um escoamentolaminar, condição hidráulica 2 (Re<100, considerando aparato
experimentaldisponível). A adição de solução corante foi reiniciada e processo de se
repetiu até avisualização do tipo de escoamento.

Depois desse procedimento a adição de solução corante foi fechada paraeliminação da água
colorida (para evitar interferência no estudo da próxima condiçãohidráulica a ser
estudada).Modificando a vazão de alimentação para que obtivesse um escoamentolaminar,
condição hidráulica 2 (Re<100, considerando aparato experimentaldisponível). A adição de
solução corante foi reiniciada e processo de se repetiu até avisualização do tipo de
escoamento.
 
5. ANÁLISES A partir da experiência realizada em laboratório, pode-se
observar os tipos de escoamentos com diferentes vazões de entrada no
sistema e assim poder realizar os cálculos de Reynolds e determinar cada
tipo de escoamento.Por o modelo utilizado ser uma adaptação do modelo
ideal para calculo do número de Reynolds, adotou-se para este
procedimento que escoamento laminar 
seria Re ≤ 100 e escoamento turbulento Re > 100.
5. 1 Condição 1
O tubo utilizado na experiência tinha diâmetro interno de 4 cm ou 0,04
metros e espessura de 2mm.
A tabela 1 apresenta os dados obtidos no primeiro experimento realizado
em triplicata
Tabela 1
Dados da primeira vazão
Sequencia Volume em mL Tempo em Segundos
1 120 4,272 130 5,063 130 5,02
Média 126,67 4,78
 Aplicando esses valores nas equações abaixo pudemos obter os
seguintesvalores:

Calculo da Vazão por volume:
        
  




 

Calculando a velocidade:
  

[()

]          
Como o valor encontrado para número de Reynolds foi ainda maior que oestipulado, o
escoamento no inicio é dado como turbulento, porem, é laminar apósuma distancia corrida no
tubo, pois a tendência de Re < 100 pode ocorrer conformeo liquido escoa pelo tubo, como
pode ser observado na figura 5 a seguir
 
 
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O escoamento laminar ocorre quando as partículas de um fluido movem-se
ao longo de trajetórias bem definidas, apresentando lâminas ou camadas
(daí o nome laminar). Este escoamento ocorre geralmente a baixas
velocidades e em fluídos que apresentem grande viscosidade.
6. CONCLUSÃO
No experimento pode observa o comportamento da água por meio da
injeção de um filamento de tinta na sua entrada. Repetindo-se esse
experimento para diferentes vazões, verifica-se que o escoamento tem
caráter laminar quandoonúmero de Reynoldsé baixo (neste caso, menor que
100, embora esse limitepossa ser aumentado muito em condições
especiais); para valores maiores, oescoamento é considerado
turbulento.Essa turbulência é causada por flutuações locais na velocidade
das partículasde fluido, que têm causas diversas; por exemplo,
irregularidades na superfícieinterna do tubo. A viscosidade do fluido
permite-lhe absorver essas flutuações develocidade. É por isso que líquidos
com maior viscosidade cinemática mantêmescoamento laminar a maiores
velocidades que líquidos menos viscosos. Como arelação
velocidade/viscosidade cinemática é refletida justamente pelo número
deReynolds, é esse grupo adimensional que tem relevância na análise desse
tipo defenômeno.O experimento é importante, pois aproxima os estudantes
a realidade,podendo assim como profissionais escolher de forma eficiente
dimensionar tubulações e outros fatores de uma rede de abastecimento de
água minimizandoassim, os possíveis erros.
7. REFERÊNCIAS
NETTO, J. M. de A.
Manual de Hidráulica.
8ª edição, Editora Edgard Blücher, 1998, SãoPaulo, SP.
SILVA, W. T. P.
Procedimentos para relatório de Número de Reynolds e Tiposde
Escoamento,
2012.PORTO, R. de M.
Hidráulica Básica
. Escola de Engenharia de São Carlos,Universidade de São Paulo, 1999,
São Carlos, SP. 

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