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MAXILA E MANDÍBULA

Arquitetura e topografia alvéolo-dental


Prof. Bráulio Lima
E-mail: braulio.lima@prof.una.br
Anatomia Funcional:
Arquitetura Maxilomandibular
• Anatomia funcional – Aspectos funcionais, especifica as áreas de resistências
e de fragilidade dos ossos

Forças mastigatórias Forças musculares

Interação dos ossos


com essas forças

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Arquitetura Maxilomandibular

Objetivos do estudo
 Visão estrutural;
Identificar as zonas de resistência e de
fragilidade;
Estabelecer relações anatômicas dos
alvéolos dentais com estruturas ósseas e
moles adjacentes;

Importante para procedimentos


práticos na odontologia
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Arquitetura Maxilomandibular
DIFERENÇAS CONSTITUCIONAIS
Maxila Mandíbula

Osso fixo, parte do esqueleto da face, Osso móvel e único suporta as


suporta forças oclusais e ao mesmo forças oclusais e dos músculos da
tempo permite a passagem das vias mastigação que nela se fixam, sem
aéreas, digestiva e dos seios paranasais. o auxílio de outros ossos.
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MAXILA
• Forma com o esqueleto fixo da face uma
unidade presa à base do crânio
• Estrutura complexa e resistente – recebe a carga
mastigatória e transmite dos dentes até o crânio
• Localiza-se próximo a cavidades importantes:
• Órbita;
• Seio maxilar;
• Cavidades nasal e bucal; ESPAÇO E RESISTÊNCIA
• Fossa infratemporal.

Maior parte das paredes são finas


Não há músculos potentes fixos a ela
Existem áreas de reforço = PILARES DE SUSTENTAÇÃO
Áreas que não transmitem forças mastigatórias = REABSORÇÃO
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MAXILA

PILAR CANINO Não são retos como pilares de construção;


PILAR ZIGOMÁTICO Curvos em torno da cavidade nasal e da órbita
PILAR PTERIGÓIDEO Interligação por vigas horizontais estabilizadoras

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Zonas de resistência – Pilar canino

Início: alvéolo do canino.


Parte inferior: entre o seio maxilar e a
cavidade nasal
Término: extremidade medial da borda
supra-orbital.

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Zonas de resistência – Pilar zigomático
Início: alvéolo do 1º molar.
Passa pela crista alvéolo zigomática,
pelo processo zigomático da maxila,
pelo corpo do osso zigomático -
Continua pelo processo frontal do
zigomático e pelo processo
zigomático do osso frontal;

Conexão do pilar zigomático com pilar canino:


Borda infraorbital;
Conexão com a base do crânio:
Arco zigomático 96
Zonas de resistência – Pilar pterigóideo

Início: alvéolo do 3º molar.

Passa para o processo pterigóideo do


esfenóide pelo processo piramidal do
palatino

Conexão com a base do crânio:


processo piramidal do palatino

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Zonas de resistência – Vigas horizontais
Pilares unidos entre si por reforços
ósseos horizontais;

Pilares caninos unidos por reforços


abaixo da abertura piriforme;
Pilar canino unido ao pilar zigomático
pela borda supra e infra-orbital;
Pilar zigomático unido ao pilar
pterigoideo de maneira indireta pelo
arco zigomático;

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Zonas de resistência – Vigas horizontais

Palato ósseo

Une entre si os três pilares


de sustentação da maxila,
de um lado a outro.

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Zonas de Fragilidade

Perpendiculares às zonas de resistência

Linhas de fragilidade: maioria horizontais,


mas podem ser oblíquas irregulares,
longitudinal (rafe palatina)

Maxila: se relaciona com outros ossos


dificilmente se fratura sozinha

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Zonas de Fragilidade

Tipos de fratura na maxila


 Acima dos ápices dos dentes;
Le Fort I  Estende-se posteriormente até parte
(Horizontal Ou Subapical) inferior do processo pterigóideo do
esfenóide;
 Separa-se o processo alveolar do corpo
da maxila de cada lado;
 Fratura do septo nasal ósseo (vômer), 2
palatinos e 2 processos pterigóideos;
 Fratura dos três pilares de sustentação
da maxila.

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Le Fort I
(Horizontal Ou Subapical)

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Zonas de Fragilidade
Tipos de fratura na maxila Lateral e posteriormente, anteriormente se
dirige à borda inferior da órbita (fratura), passa
Le Fort II pela borda medial da orbita e fratura o processo
(Piramidal) frontal da maxila e osso nasal na junção com
frontal;
Separa o viscerocrânio do neurocrânio na
região da raiz do nariz;
Internamente fratura alta do septo nasal e do
etmóide (às vezes da lâmina crivosa – rinorréia
– liquor pelo nariz);
Fratura dos três pilares de sustentação da
maxila, mais a borda inferior da órbita, que une
pilares canino e zigomático. 103
Le Fort II
(Piramidal)

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Zonas de Fragilidade

Le Fort III  Passa pelas paredes medial e lateral da


(Disjunção Crânio-facial) órbita e pela sutura fronto-zigomática;
Fratura arco zigomático, processos
pterigóideos e septo nasal na base do
crânio;
Disjunção entre o viscerocrânio e o
neurocrânio (mais alta);
Fratura alta do septo nasal e do etmóide
(às vezes lâmina crivosa – rinorréia –
liquor pelo nariz);
Fratura de todos pilares de sustentação da
maxila na base do crânio;

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Le Fort III
(Disjunção Crânio-facial)

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MANDÍBULA
• Osso bem mais resistente que a maxila;

• Além de suportar forças mastigatórias oclusais,


como a Maxila, ainda resiste à ação de todos os
músculos da mastigação, que nela se inserem;

• Suporta carga mastigatória e transmite até o crânio,


através da ATM;

• Corticais ósseas bastante espessas;

• Trabeculado esponjoso orientado para distribuir


forças adequadamente.
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Mandíbula – zonas de resistência
BASILAR Percurso das forças oclusais
MENTO até a ATM;
TRAJETÓRIAS ALVEOLARES(Milo- Constituem a trajetória de
hioidea e oblíqua) forças na mandíbula;
TRAJETÓRIA TEMPORAL Dissipam forças da
mandíbula até o crânio,
através da ATM.

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Mandíbula – zonas de resistência
Mento
Região muito reforçada por corticais
espessas;
Trabeculado ósseo mais denso da
mandíbula:

Região de anulação de forças de


torção causadas principalmente pelos
mm. Pterigóideos mediais.

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Mandíbula – zonas de resistência

• Trajetória basilar
• Ocupa a borda inferior da mandíbula:
• Desde a região mentual até borda posterior
do ramo mandibular e o côndilo.

Anula principalmente as forças de


compressão – justifica espessura
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Mandíbula – zonas de resistência
• Trajetórias alveolares
• Trajetória oblíqua (linha oblíqua)
• Trajetória milo-hióidea (linha milo-hióidea)

Permitem a passagem de forças oclusais oriundas dos alvéolos e anulam forças


de tensão (tentativa de abaixar parte anterior e elevar posterior – ação muscular)
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Mandíbula – zonas de resistência
• Trajetória temporal
• Espessamento da borda anterior do ramo mandibular;
• Causada por tração do músculo temporal; Trajeto descendente a partir do
processo coronóide até linha milo-hióidea e linha oblíqua;

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Área de compressão é
anula- da pela trajetória
basilar.

Área de tensão, pelas trajetórias alveolares


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Zonas de Fragilidade - Mandíbula

Perpendiculares às zonas de resistência

Linhas de fragilidade: maioria verticais 115


Zonas de Fragilidade - Mandíbula
Colo da mandíbula
Praticamente todas as trajetórias de força chegam ao côndilo para serem
dissipadas para o crânio;
Estrutura frágil que tende a fraturar-se, sobretudo com trauma no mento;
Evita intrusão da mandíbula para a fossa média do crânio.

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Zonas de Fragilidade - Mandíbula
Região do corpo
Sobretudo na região do canal e do forame mentuais;
Menor frequência na região de molares e menos ainda na região anterior
do mento.

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Zonas de Fragilidade - Mandíbula
Região do corpo

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Zonas de Fragilidade - Mandíbula

Outras Localizações

Ramo
Processo coronóide
Processo alveolar

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TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL

Aplicações práticas

Exodontias – espessura das lâminas ósseas;


Qual manobra usar? Vestibular ou Lingual.
Infecções odontogênicas – onde uma infecção ou abscesso pode drenar;
Conhecer a localização dos ápices dos dentes.
Anestesias locais – espessura das lâminas ósseas e localização dos ápices
dentais, permite verificar qual dente é elegível para anestesias paraperiósticas.

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TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
Cortical Alveolar:
Osso alveolar (Histologia)
Lâmina dura (radiologia)

Cortical Vestibular
e Lingual

Osso esponjoso

Alvéolo Dental

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TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
Tábua óssea vestibular
Cortical vestibular + osso
esponjoso
Tábua óssea lingual
Cortical lingual + osso
esponjoso;
Septo interalveolar
Septo ósseo que separa 2
alvéolos;
Septo intra-alveolar ou inter-
radicular
Separa entre si raízes de dentes
multirradiculares; 122
TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
NA MAXILA Tábua vestibular muito delgada – facilita a
anestesia;
Alvéolos dos incisivos Fusão das corticais vestibular e alveolar;
Ápice radicular voltado mais para vestibular;
Raiz do incisivo lateral pode estar voltada para
lingual;
Tábua óssea palatina geralmente espessa;

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TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
NA MAXILA Presença do canal incisivo na linha média;
Alvéolos dos incisivos Relações apicais – cavidade nasal

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TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
NA MAXILA Relações vestibulares semelhantes aos dos incisivos;
Fusão das corticais vestibular e alveolar;
Alvéolos Ápice radicular voltado mais para vestibular;
dos Caninos Eminência alveolar – pilar canino;
Tábua óssea palatina geralmente espessa;
Relações apicais – cavidade nasal e seio maxilar (menor frequência).

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TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
NA MAXILA Relações vestibulares semelhantes aos dos incisivos e caninos;
Alvéolos dos Fusão das corticais vestibular e alveolar;
pré-molares Eminências alveolares menos nítidas;
Tábua óssea palatina mais verticalizada;
Ângulo bem definido entre a parede do alvéolo e palato ósseo;
Ápices podem estar relacionados ao seio maxilar (cúpulas alveolares).

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TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
NA MAXILA
Relações vestibulares: crista infrazigomática no 1ºM e às vezes no 2ºM –
pilar zigomático - > espessura;
Alvéolos Raízes vestibulares não tão próximas à cortical vestibular;
dos molares Ângulo bem definido entre a parede do alvéolo e palato ósseo – mais no 3ºM;
Ápices mais relacionados ao seio maxilar (cúpulas alveolares);
Túber da maxila – região posterior do 3ºM

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TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
NA MANDÍBULA
Processo alveolar muito estreito;
Corticais vestibular e alveolar unidas;
Alvéolos Ápices mais próximos da tábua vestibular;
Incisivos e Caninos Eminências alveolares: discretas nos incisivos e mais
evidentes nos caninos;
Tábua lingual estreita: fusão das corticais;
Relação: Osso esponjoso da mandíbula, vasos e os
nervos  ramos incisivos do nervo alveolar
inferior interior do trabeculado da mandíbula
(Canalículos incisivos)

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TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
MANDÍBULA Relações vestibulares semelhantes, porém com espessamento à medida
que se dirigem posteriormente;
Alvéolos Corticais vestibular e alveolar unidas no 1º PM;
Pré-molares Tábua lingual espessa: linha milo-hioidea
Ápices mais próximos da cortical vestibular;
Relação próxima ao canal mandibular : 2° PM
Relação próxima canal mentual: 1° PM

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TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
Alvéolos Pré-molares

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TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
MANDÍBULA Tendência de localização dos alvéolos cada vez mais para lingual;
Tábua óssea vestibular mais espessa: linha oblíqua;
Alvéolos Ápices mais relacionados ao canal mandibular:
Molares 3ºM: 80% 2 ºM: 15%
1º e 2º M: ápices acima da linha milo-hióidea;
3°M: ápices abaixo da linha milo-hióidea.

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TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
MANDÍBULA A relação apical: Canal mandibular e o seu conteúdo (nervos e
vasos alveolares inferiores)  3M  2M1 M
Alvéolos
Molares

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