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... LTDA, nos autos da execução fiscal movida pelo ESTADO DO RIO DE
JANEIRO, em trâmite nesse MM. Juízo, vem, por seu advogado, constituído nos
termos do instrumento de mandato em anexo, com fundamento nos incisos XXXIV,
XXXV e LV do artigo 5º da Constituição da República, através da presente
OBJEÇÃO DE EXECUTIVIDADE,
I – A PRESENTE EXECUÇÃO
5. Estabelece o Código Tributário Nacional, no inciso I do seu art. 173, que o direito de
a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 anos, contados do
primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado.
6. Com efeito, não são necessárias mais do que pouquíssimas palavras para se
demonstrar a decadência do direito de o exequente efetuar o lançamento, uma vez que
as obrigações tributárias datam dos idos de 1991/1992, e a Certidão de Dívida
Ativa, de 2015, mais de uma década depois.
7. Assim, ficou ultrapassado, em muito, o prazo de 5 anos para que a Fazenda Pública
Estadual exercesse o direito de efetuar o lançamento tributário (ou seja, para, uma
vez ocorrido o fato gerador, que faz nascer a obrigação tributária, fazer o acertamento
dessa obrigação, conferindo-lhe exigibilidade e tornando-a líquida e certa).
8. Como se vê do demonstrativo do cálculo que instrui a Certidão de Dívida Ativa,
sobre o qual já se falou antes (fl. 04), as obrigações tributárias referem-se ao ICMS,
e são datadas de 1991/1992, há 14/13 anos da data em que foi lavrada a Certidão de
Dívida Ativa (2015), como já dito antes.
9. Deveras, não há dúvidas em se afirmar que, não tendo sido constituído no prazo legal
a que se refere o art. 173 do CTN, decaiu o exequente do direito de lançar o crédito
tributário.
10. Apesar de não haver mais, hodiernamente, a menor controvérsia a respeito de ser
possível ao executado insurgir-se à pretensão/ação executiva através de mera petição,
nos próprios autos da execução, importante que a executada demonstre que a medida
aqui por ela eleita é mais do que cabível.
Acórdão
13. Nem se diga, outrossim, que a decadência (bem como a prescrição) pode ser
reconhecida até mesmo de ofício pelo magistrado, como se vê da redação do art. 487, II,
do NCPC, não havendo qualquer laivo de dúvidas acerca do cabimento da presente
arguição.
IV – O PEDIDO
14. Em razão de todo o aqui longamente exposto, pede a executada, após a manifestação
do exequente, o seguinte:
b) seja julgada extinta a execução, com fundamento no art. 487, II, do NCPC;