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ELETRÔNICA INDUSTRIAL Prof: Rômulo -1

CAPITULO 1 – AMPLIFICADORES OPERACIONAIS

1.1 - INTRODUÇÃO AO AMPLIFICADOR OPERACIONAL

O amplificador operacional (AO) é um dispositivo em CI que tem grande


aplicações em todas as áreas da eletrônica. Como o circuito interno é muito
complexo toda a analise a será feita considerando o modelo a ser visto a seguir na
Fig 1.1, o qual é adequado para a maioria das aplicações. A Fig1.1a mostra o
símbolo do AO e a Fig1.1b o circuito equivalente simplificado.

v1
v1
v2
v2

(a) (b)

Fig1.1: Amplificador operacional – Símbolo e circuito equivalente

Na Fig1.1 v1 é a tensão aplicada na entrada não inversora e v2 a tensão


aplicada na entrada inversora.

Vi = v1 – v2 é o sinal erro ou sinal diferença


Ri é a resistência de entrada
RO é a resistência de saída
Av é o ganho de tensão em malha aberta ( ganho sem realimentação)

Sem nenhuma carga ligada na saída, VS = AvVi = Av.(v1 – v2 ), isto é, o AO pode ser
considerado basicamente como um amplificador diferencial , pois a saída responde
somente à diferença entre as duas tensões de entrada, se v1 = v2 VS =0.
Um AO idealmente deveria Ter as seguintes características :
a) Resistência de entrada infinita
b) Resistência de saída nula
c) Ganho de tensão em malha aberta infinito
d) Largura de faixa infinito
e) Ausência de offset na saída( Vs = 0 se v1 = v2 )
f) Slew rate infinito

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1.2. – CIRCUITOS BÁSICOS

Os circuitos que serão vistos a seguir são considerados básicos pois derivam a
maioria dos circuitos que serão vistos em seguida.

1.2.1 – AMPLIFICADOR INVERSOR


É um circuito com realimentação negativa, obtida através da rede de resistores R2
e R1.

I2

I1

Fig1.2: Amplificador inversor

Para obter a expressão do ganho com realimentação (AVf = VS/Ve ) faremos algumas
considerações

1. Vamos admitir que o ganho de malha aberta é infinito, isto é, AV = VS/Vi =


infinito, logo
Vi = Vs/AV = 0, isto é, o ponto A tem o mesmo potencial do terra( dizemos que o ponto A
é um terra virtual ).
2. Também consideraremos que Ri é infinito e em conseqüência I1 = I2.

Feitas as considerações acima da Fig1.2 tiramos :

Ve = R1.I1 e VS = - R2.I2 portanto AVf = VS/Ve = - R2.I2/R1.I1 e como I 1 = I2

AVf = - R2/R1 ⇒ o sinal negativo indica defasagem de 180º entre Ve e VS


. do circuito A resistência de entrada do circuito é dada por Rif = R1 ( é a resistência
efetivamente “vista” pela fonte Ve).
R .R
A resistencia de saída que a RL sente é dada por Rof = O 2
AV .R1

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Exercícios resolvidos

1) Calcule VS e a corrente de saída do AO ( IAO ) no circuito.

IAO

IL

Solução: Ve =1V AVf = - 4K7/1K = -4,7 logo Vs = AVf.Ve = -4,7.1V = - 4,7V

IL = -4,7V/10K = - 0,47mA( para cima) e IAO = I1 + I2 = 1mA + 0,47mA = 1,47mA (


entrando no AO )

I1 I2

IL
IAO

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2) Desenhar os gráficos de Vsxt e Vext para o circuito.

VS

Ve = 0,2.senwt(V)

Solução: AVf = Vs/Ve = -10 logo Vs = -10.0,2.senwt = -2.senwt(V)

1.2.2 – AMPLIFICADOR NÃO INVERSOR

Ë o circuito da Fig51, no qual podemos observar que a realimentação continua ser


negativa, mas o sinal a ser amplificado é aplicado na entrada não inversora.

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Fig1.3: Amplificador não- inversor

As mesmas considerações feitas para o amplificador inversor ( Ri = infinita e AV = infinito


) também serão feitas para a obtenção do ganho com realimentação ( AVf = Vs/Ve ), logo
podemos escrever :

Ve = R1.I1 e VS = ( R 1 + R2 ) .I1 o ganho com realimentação será dado por :

AVf = VS/Ve = (R1 + R2).I1/R1.I1 = ( R 1 + R2 )/R1 ou AVf = 1 + R2/R1

A resistencia de entrada com realimentação do circuito é muito alta sendo dada por :

Ri . AV
Rif =
R
1+ 2
R1

E a resistencia de saida é muito baixa sendo dada por :

 1 + R2 
 R1 
Rof = RO . 
 AV 
 

1.2.3. - BUFFER

Um circuito derivado do amplificador não- inversor é o buffer ou seguidor de


tensão o qual é obtido a partir da Fig51 fazendo-se R1 = infinito ( circuito aberto) e R2 =
0( curto circuito) resultando o circuito da Fig1.4.

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Fig1.4: Seguidor de tensão ( buffer)

Este circuito é caracterizado por ter ganho de tensão igual a 1, altíssima resistência de
entrada e baixíssima resistência de saída, sendo calculadas respectivamente por :

Rif = Ri.AV e Rof = RO/AV

A principal aplicação de um circuito buffer é isolar um circuito que tem alta


resistência de saída de uma carga de baixo valor.

EXERCICIOS RESOLVIDOS

1. Determinar VS no circuito.

Ve

2 K .12V
Solução: A tensão de entrada do circuito é Ve = = 2V como o ganho é igual
2 K + 10 K
a2
( 1+R2/R1) a saída VS = 2.2V = 4V

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2 - Qual a máxima amplitude que pode ter a tensão de entrada Ve para que a saída não
sature distorcendo a senóide de saída ?
Vsat = ±10V

Solução: A máxima amplitude de saída é 10V, como o ganho é AVf = 1 +10K/1K =


11 a máxima amplitude da entrada será
Vemáx = Vsmáx/11 = 10V/11 = 0,91V

3 - Qual o valor de Ve que resulta numa saída igual a 8V no circuito?

Solução: O ganho do 2º estágio é AVf2 = 4 logo a tensão de entrada do 2º estágio será


Vs1 = VS/AVf2 =
= 8V/4 =2V
O ganho do 1º estágio é AVf1 = -2 logo a tensão de entrada do 1º estágio, que é a
tem de entrada do circuito será Ve = VS1 = 2V/-2 = -1V.

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4 - Qual o valor de R para que VS = 6V ?

A
V+

Solução: A tensão no ponto A é igual à tensão no ponto B ( a corrente através do 10K é


nula) . Como o ganho do segundo AO vale 2 com VS =6V a tensão na entrada ( ponto B)
será igual a :
VB = 6V/2 = 3V. O 1º AO é um buffer , a sua tensão de saída( VA) é igual tensão de
entrada (V+), portanto :
V+ =R.10V/(R + 10K) = 3V ⇒ R = 4,28K

1.3. - SAÍDA DE POTÊNCIA

A máxima corrente de saída de um AO é aproximadamente 20mA. Quando a


carga solicitar uma corrente maior, é necessário colocar entre a carga e o AO um
reforçador de corrente que é em geral um transistor na configuração coletor comum. A
Fig1.5a é um circuito não-inversor com saída de potência, mas a corrente na carga só
circula num sentido. O circuito da Fig1.5b permite que a entrada seja alternada( no
semiciclo positivo conduz TR1 e no semiciclo negativo conduz TR2).

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(a)
(b)
Fig1.5: Amplificador não-inversor com saída de potência.

EXERCICIOS RESOLVIDOS
1. No circuito pede-se calcular : a) Corrente na carga b) Corrente na saída do AO
c)Potência dissipada na carga. Dado: β =200

Solução: I1 = VR1/R1 =5V/10K =0,5mA = I2 ⇒ VR2 = 10K.0,5mA = 5V como VL =


VR1 + VR2 =
= 5 + 5 = 10V ⇒ IL = 10V/100Ω = 0,1A = 100mA.
b) IE = I2 + IL = 0,5 + 100 = 100,5mA ≅IC
IAO =IB = IC/β = 100,5mA/200 ≅ 0,5mA

c) PDRL = VL.IL = 10V.0,1 A = 1W a potência dissipada transistor é calculada por PDTR


= VCE .IC = 5V.0,1 A=0,5W.

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2. Calcule a potência dissipada na carga RL.

Ve = 1senwt(V)

Solução: No semiciclo positivo conduz TR2 e temos o circuito, e considerando o


valor de pico da entrada (1V), a corrente em 1K e em 10K será :
I =1V/1K =1mA resultando uma tensão na carga de:
Vs = AVf.Ve = (-10).1V = -10V de forma que a corrente na carga será igual a IL =-
10V/20Ω = -0,5 A ( para cima ).No semiciclo negativo as correntes invertem de sentido e
agora quem conduz é TR1 , e TR2 corta.

1mA

0,5A

A tensão de pico na carga é VP =10V como é uma tensão senoidal o seu valor eficaz é
VRMS / 2 = 7,07V . a potência dissipada na carga será PD = VRMS2/RL = (7,07)2/20 =
2,5W.

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EXERCICIOS PROPOSTOS

1) Calcular VS em cada caso.

a) b)
2.Calcule a corrente na saída de cada AO no ex1
3. O circuito a seguir funciona como uma fonte de corrente constante( mesmo que a
carga mude de valor , o valor da corrente não muda 0.Pede-se:
a) Valor da corrente na carga (IL)
b) Quais os limites que pode Ter RL, na prática, para que o circuito possa funcionar
como fonte de corrente ?

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4. O circuito é um voltímetro de precisão.Qual o fim de escala para cada posição da


chave ?

Obs: Os resistores são de precisão.

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5. O circuito é um ohmímetro de precisão e linear. Quais os limites de resistência que


podem ser medidos ( fim de escala) em cada posição da chave ?

Obs: Os resistores (100Ω,1K,10K) são de precisão e o voltímetro na saída tem 10V de fim
de escala.

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1.4 – CARACTERISTICAS DE UM AMPLIFICADOR OPERACIONAL REAL

1.4.1 – GANHO DE TENSÃO E LARGURA DE FAIXA

Na prática o ganho de tensão e a largura de faixa não são infinitos. O ganho de


tensão diminui com o aumento da freqüência. A Fig1.6 mostra a curva de resposta em
freqüência em malha aberta de um AO típico.

Ganho(dB) Ganho(VS/V i )

100 105 Vi

80 104
-20dB/década
60
103
40 102

20 10

0 1
f(Hz)
1 10 102 103 104 105 1M

Fig1.6: Curva de resposta em freqüência

A escala do ganho na Fig1.6 pode ser especificada em dB ou simplesmente ser igual à


relação entre a saída e a entrada (Vs/Ve), sendo que o ganho em dB é calculado por :
Ganho(dB) = 20.logVs/Ve.A escala em dB é linear. Do gráfico podemos ver que o ganho
em malha aberta vale 100.000 (100dB), ficando constante até 10Hz. Acima de 10Hz o
ganho diminui à taxa de 20dB por década, isto é,o ganho é atenuado de 10 vezes ( 20dB)
cada vez que a freqüência é multiplicada por 10.
Um parâmetro importante de um AO é a freqüência de ganho unitário (fU). Nessa
freqüência o ganho de malha aberta torna-se igual a 1. No gráfico da Fig1.6 fU =1MHz.
Outro parâmetro importante é o produto ganhoxlargura de faixa(GxLF).Para
qualquer amplificador é válido :
GxLF = constante , isto é, em um amplificador se o ganho aumentar a
LF( largura de faixa) diminui ou vice-versa. A LF de um amplificador é definida como
sendo :

LF = fCs - fCi fCS = frequência de corte superior fCi = frequência de corte


inferior

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A Fig1.7 mostra uma curva de resposta em frequência de um ampificador genérico. No


caso de um AO como a fCi = 0 ( o AO amplifica tensões CC), a LF = fCS

Ganho
LF

AO

f
f Ci fCS

Fig1.7: Curva de resposta em freqüência genérica.

Para o AO da Fig1.7 temos:


- Em malha aberta : LF = 10Hz Ganho = 100.000 logo GxLF =
100.000.10Hz =106Hz=1MHz =fU
Vamos supor que esse AO é usado em um amplificador de ganho igual a 10. A Lfserá
igual a :
LF = 106Hz/10 = 100KHz, isto é, o ganho diminuiu, mas para manter o produto GxLF
constante a LF aumentou na mesma proporção. A curva de resposta do amplificador
passa a ser como na Fig1.8.

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Ganho

10

f(Hz)
100KHz
Fig1.8: Curva de resposta em freqüência – amplificador de ganho 10.

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