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CONTABILIDADE
TRIBUTÁRIA
UNIFRA
SUMÁRIO
9.3 Julgamento de Primeira Instância (Delegacias RFB de Julgamento - DRJ) .................... 137
9.4 Julgamento de Segunda Instância (CARF) ..................................................................... 137
9.5 Processo de Consulta .................................................................................................... 139
10 PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL ESTADUAL ........................................................ 142
10.1 Conceito ........................................................................................................................ 142
10.2 Infração ......................................................................................................................... 142
10.2.1 Exclusão da espontaneidade ..................................................................................... 143
10.3 Órgão Competente ........................................................................................................ 143
10.3.1 Contagem de Prazo ................................................................................................... 144
10.3.2 Intervenção do sujeito passivo.................................................................................. 144
10.3.3 Prazo para impugnação e contestação do Auto de Lançamento.............................. 144
10.4 Defesa............................................................................................................................ 145
10.4.1 Domicílio fiscal do sujeito passivo ............................................................................. 145
10.4.2 Prazo para Interposição de Recurso.......................................................................... 145
10.4.2.1 Julgamento em segunda instância ........................................................................ 146
10.4.2.2 Recurso extraordinário.......................................................................................... 147
10.4.3 Efeitos das decisões .................................................................................................. 147
10.4.4 Nulidade .................................................................................................................... 147
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CONSTITUIÇÂO
Estabelece o poder de tributar (fixa a competência), as limitações e a repartição da
receita.
LEIS
Normas que regulam os impostos, que só podem ser exigidos após a existência da lei.
1
consiste na tomada compulsória de certa quantidade em dinheiro do contribuinte a título de
"empréstimo", para que este o resgate em certo prazo, conforme as determinações estabelecidas por
lei.
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1.5 Tributos
1.5.1 Conceito:
• Impostos;
• Taxas;
• Contribuições de melhoria;
• Contribuições especiais.
Além disso, os tributos podem ser criados e utilizados com funções não
arrecadatórias, sobretudo de intervenção na economia, sendo classificados,
quanto as suas finalidades em:
Contribuição de Melhoria (CTN, art. 81): tributo instituído para fazer face
ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como
limite total a despesa incorrida e como limite individual o acréscimo do valor
que a obra resultar para cada imóvel beneficiado.
Pode-se afirmar que a Contribuição de Melhoria difere-se da Taxa porque
esta está relacionada ao “serviço público” enquanto a Contribuição de Melhoria
diz respeito à “obra pública”.
Impostos (CTN, art. 16): é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador
uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte. Possui caráter geral, ou seja, se destina a cobrir as necessidades
públicas gerais.
Os impostos se distinguem entre si pelos respectivos “fatos geradores” e
com base nessa distinção são atribuídos às diversas entidades em que se
divide o Poder Político (Municipal, Estadual e Federal):
• Sobre o comércio exterior;
• Sobre o patrimônio e a renda;
• Sobre a produção e a circulação;
• Impostos especiais.
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• Indiretos:
• São os tributos cujo ônus da contribuição os contribuintes podem
transferir, total ou parcialmente, para terceiros;
• Os impostos indiretos são pagos pelo comprador, a empresa é
somente a intermediária do imposto;
• Neste caso existe a figura do contribuinte de fato (aquele que
efetivamente está pagando o imposto ( consumidor)) e de direito
(aquele que a lei determina que é o apurador, arrecadador
(intermediário)).
• O ônus não é do contribuinte de direito.
• Diretos:
• São tributos cujos contribuintes são os mesmos indivíduos que
arcam com o ônus da respectiva contribuição;
• O ônus é exclusivamente do contribuinte (o contribuinte de fato é o
de direito). Ex.: IR, Imposto sobre Importação (II), Imposto sobre
Exportação (IEx), Imposto Territorial Rural (ITR), Imposto
Transmissão Inter vivos (ITBI), Imposto Predial Territorial Urbano
(IPTU), Imposto Propriedade Veículos Automotivos (IPVA), etc.).
- Grandes Fortunas
(IGF) *;
- Impostos
Extraordinários de
Guerra (IEG);
Legalidade (CF, art. 150, I): qualquer alteração nos termos tributários
deve ser estabelecida em lei para que o pagamento possa ser exigido do
contribuinte. É a garantia de que nenhum tributo será instituído ou aumentado a
não ser através da lei.
Isonomia/Igualdade (CF, art. 150, II): não deve haver tratamento desigual
entre contribuintes que se encontrem em situações equivalentes. Ex.: no caso
dos impostos progressivos, quem tem mais capacidade contributiva deve pagar
um imposto maior, pois assim será “igualmente” tributado, em termos
proporcionais.
Irretroatividade (CF, art. 150,III, “a” – exceção art. 106, CTN): a lei nova,
que cria ou aumenta tributos, alcança somente os fatos ocorridos
posteriormente à sua publicação. Admite-se a retroatividade da lei tributária
quando ela beneficia, de alguma forma, o contribuinte.
Anterioridade (CF, art. 150, III, “b” – exceção do art. 150, § 1 e 195 § 6):
qualquer alteração em termos de impostos só pode ser exigida do contribuinte
a partir do 1º dia do próximo ano, com exceção de:
• Empréstimos compulsórios para atender despesas extraordinárias
decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou de sua
eminência;
• Impostos sobre importação de produtos estrangeiros e exportação para o
exterior de produtos nacionais ou nacionalizados;
• Produtos industrializados e
• Operações de crédito, câmbio e seguro ou relativas à títulos ou valores
mobiliários;
• Impostos extraordinário de eminência de caso de guerra;
• Contribuições sociais: CSSL, PIS, COFINS, FGTS, INSS.
Capacidade Tributária/Contributiva (CF, art. 145, § 1º): os tributos devem
ser graduados segundo a capacidade tributária do contribuinte.
Proibição de Confisco (CF, art. 150, IV): os tributos não devem ser
utilizados para efeito de confisco. Esse princípio determina que o tributo deve
ser instituído a um nível racional, ou seja, a sua rigorosa cobrança não deve
acarretar assimilação do valor total do objeto tributado.
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1.6.5 Alíquota
EXERCÍCIOS
4) Sendo:
i. imposto de importação
ii. imposto sobre a transmissão de causa mortis
iii. imposto sobre a transmissão de imóveis intervivos
Alternativas:
( a ) w, x, y, z
( b ) x, y, z,w
( c ) y, x, z, w
( d ) y, w, x, z
( e ) w,y, x, z
2 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Ganho Tributário:
• Evita-se a incidência do tributo: adotam-se procedimentos com a
finalidade de evitar a ocorrência do fato gerador;
Ex.: a empresa, tendo a oportunidade de vender seus estoques de
produtos industrializados no mercado interno e para o mercado externo,
por preços aparentemente equivalentes, opta por exportar. Com isso,
impede a ocorrência do fato gerador de IPI e ICMS, visto que estes
impostos não incidem sobre produtos exportados, mas incidem sobre
vendas para o mercado interno.
• Reduz-se o montante do tributo devido: as medidas procuram reduzir a
base de cálculo ou alíquota do tributo.
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Ganho Financeiro:
• Retardar o pagamento do tributo: medidas que visam postergar (adiar) o
pagamento do tributo, sem juros.
Ex.: o fornecedor recebe um pedido no final do mês e ao invés de emitir a
nota fiscal imediatamente deixa para emiti-la no mês seguinte,
postergando o recolhimento dos impostos sobre vendas.
EXERCÍCIOS
3.1.1 Caracterização
• As firmas individuais2;
• As pessoas físicas que, em nome individual, explorem, habitual e
profissionalmente, qualquer atividade econômica de natureza civil ou
comercial, com o fim especulativo de lucro, mediante venda a terceiros de
bens ou serviços;
• As pessoas físicas que promoverem a incorporação de prédios em
condomínio ou loteamento de terreno.
3.2 Empresário
2
O Regulamento do Imposto de Renda, por ser anterior ao Código Civil de 2002, ainda se refere à figura
da firma individual, substituída pelo atual empresário do artigo 966 do Código Civil.
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mesmo que conte com o auxílio de colaboradores. Nesta fase, os pais buscam
seus serviços em razão, basicamente, de sua competência como médico.
Imagine, porém, que, passando o tempo, este profissional amplie seu
consultório, contratando, além de mais pessoal de apoio (secretária, atendente,
copeira etc.), também enfermeiros e outros médicos. Não se chama mais o
local de atendimento de consultório, mas de clínica. Nesta fase de transição os
clientes ainda procuram aqueles serviços de medicina pediátrica, em razão da
confiança que depositam no trabalho daquele médico, titular da clínica. Mas a
clientela se amplia e já há, entre os pacientes, quem nunca foi atendido
diretamente pelo titular, nem o conhece. Numa fase seguinte, cresce mais
ainda aquela unidade de serviços. Não se chama mais clínica, e sim hospital
pediátrico. Entre os muitos funcionários, além dos médicos, enfermeiros e
atendentes, há contador, advogado, nutricionista, administrador hospitalar,
seguranças motoristas e outros. Ninguém mais procura os serviços ali
oferecidos em razão do trabalho pessoal do médico que os organiza. Sua
individualidade se perdeu na organização empresarial. Neste momento, aquele
profissional intelectual tornou-se elemento de empresa."
5.3 Por oportuno convêm ressaltar que não se deve confundir prestação de
serviços com venda de serviços.
5.3.1 Na primeira hipótese, há uma efetiva prestação de serviços pessoais,
pelos componentes da sociedade ou profissionais por ela empregados,
sendo exemplo os consultórios e escritórios de profissionais liberais.
5.3.2 A segunda hipótese - venda de serviços – pressupõe uma unidade
econômica e jurídica sob estrutura empresarial, na qual são agrupados e
coordenados os fatores materiais e humanos, inclusive de qualificação
diferente dos titulares da sociedade necessários à consecução dos objetivos
sociais e ao desenvolvimento de atividade profissional e lucrativa, com
receita oriunda de rubricas diversas, não só da prestação de serviços,
configurando uma empresa comercial, cujos negócios ou atividades passam
a ter natureza de atos de comércio. Nesta hipótese há um conjunto de
operações características de empresa, pela atividade conjugada e
indiscriminada dos seus elementos na realização dos objetivos sociais, as
quais se configuram como operações de vendas de produtos, bens, idéias
ou serviços, que podem ser de informações, de propaganda ou publicidade,
de educação, de saúde, de transportes, de serviços de terceiros, etc.
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3.4.1 Caracterização
3.4.6 Condomínios
A equiparação ocorrerá:
• Na data de arquivamento da documentação do empreendimento, no caso
do sub-tópico 3.4.2 (Incorporação e loteamento);
• Na data da primeira alienação, no caso do 3.4.3 (Incorporação ou
loteamento sem registro);
• Na data em que ocorrer a subdivisão ou desmembramento do imóvel em
mais de dez lotes ou a alienação de mais de dez quinhões ou frações
ideais desse imóvel, nos casos referidos no sub-tópico 3.4.4
(Desmembramento de imóvel rural).
EXERCÍCIOS
1) O que significa equiparar uma Pessoa Física à uma Pessoa Jurídica para
fins do Imposto de Renda? Explique:
4 LUCRO PRESUMIDO
NOTAS:
4.5.1 Alíquotas
Exemplo:
4.6.1 Prazo
a) As quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos meses
subsequentes ao de encerramento do período de apuração;
62
NOTAS:
Exemplo:
4.7.3 Alíquotas
NOTA:
Lucro
Real
Trimestral Anual
(RIR/99, art. 220) (RIR/99, art. 221)
Suspensão ou
Estimativa
Redução
(RIR/99, art. 222)
(RIR/99, art. 230)
São obrigadas a tributar pelo Lucro Real as pessoas jurídicas que não
podem optar pela tributação com base no Lucro Presumido (RIR/99, art. 516,
alterado pela Lei nº. 10.637/2002, art. 46):
• Empresa em operação
Receita Bruta ano anterior > ou = $ 48.000.000/ano
VII - as doações, exceto as referidas nos arts. 365 e 371, caput (Lei nº
9.249, de 1995, art. 13, inciso VI);
VIII - as despesas com brindes (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso VII);
I - os valores cuja dedução seja autorizada por este Decreto e que não
tenham sido computados na apuração do lucro líquido do período de apuração;
LIMITES INDIVIDUAIS
Incentivo Limite individual Despesa
Dedutível
Operação de caráter cultural, arts. 25 e 26, 4% Sim
Lei nº 8.313/1991
Operação de caráter cultural, art. 18, Lei nº 4% Sim
8.313/1991
Operações de caráter cultural nos termos do § 4% Não
6º do art. 39 da MP nº 2.228-1/01
PAT - Programa de Alimentação do 4% Sim
Trabalhador
PDTI/PDTA aprovado após 03.06.93 4% Sim
Produção de obras e projetos audiovisuais, 3% Não
inclusive operações nos termos do § 6º do art.
39 da MP nº 2.228-1/01
Aquisição de quotas dos Funcines 3% Investim.
Patrocínio a projeto audiovisuais 4% Não
Fundos dos Direitos da Criança e do 1% Não
Adolescente
Fundos Nacional, Estaduais ou Municipais do 1% Não
Idoso
Atividades de Caráter Desportivo 1% Não
LIMITES COLETIVOS
Incentivo Limite coletivo
Operação de caráter cultural, art. 25 e 26, Lei
nº 8.313/1991
Operação de caráter cultural, art. 18, Lei nº
8.313/1991
Operações de caráter cultural nos termos do §
6º do art. 39 da MP nº 2.228-1/01 4%
Patrocínio a projeto audiovisuais
Produção de obras e projetos audiovisuais,
inclusive operações nos termos do § 6º do art.
39 da MP nº 2.228-1/01
Aquisição de quotas dos Funcines
76
= IMPOSTO DE RENDA
5.7.1 Recolhimento
% Atividade
- Indústria
- Comércio
- Serviços Hospitalares
- Transporte de Cargas
8,0%
- Venda de Unidades Mobiliárias
- Empreitada com fornecimento material
- Venda de Produtos Rurais
- Transporte de Passageiros
- Serviços em geral se:
- a Receita Bruta anual é igual ou inferior a R$ 120.000,00
(exceto profissão regulamentada)
- Entidades financeiras e assemelhados
= IMPOSTO DE RENDA
3
Este prazo não se aplica ao imposto relativo ao mês de dezembro que deve ser calculado (estimado) e
recolhido até o último dia útil de janeiro do ano seguinte.
4
Ao valor do imposto pago a maior pode ser acrescida a taxa Selic de janeiro até o mês anterior ao de
compensação/restituição e de 1% no próprio mês de compensação/restituição.
82
EXERCÍCIOS
Janeiro 1.000
Fevereiro 1.200
Março 1.500
TOTAL 3.700
Janeiro 1.000
Fevereiro 1.200
Março 1.500
TOTAL 3.700
IPI 4.000
Receita de Vendas
(-) Deduções
Vendas Canceladas
IPI
Descontos concedidos
Receita de Comissões
Base de Cálculo
(X) Alíquota
Base adicional
(X) Alíquota
6 PIS E COFINS
6.1 Contribuintes
São contribuintes da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes
sobre o faturamento, as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são
equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive as empresas
públicas e as sociedades de economia mista e suas subsidiárias (Art. 3º da
Instrução Normativa nº 247, de 2002, e art. 2º da Instrução Normativa nº 404,
de 2004).
Também são contribuintes do PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre o
faturamento:
• I - As instituições financeiras e equiparadas, empresas de seguros
privados, entidades de previdência privada e empresas de capitalização;
• II - As sociedades civis de prestação de serviços de profissão legalmente
regulamentada, de que tratam o DL 2.397/87 (art. 56 da Lei no 9.430/96);
• III - As empresas de “Factoring”;
• IV - A Massa Falida, referente às entidades submetidas aos regimes de
Liquidação Extrajudicial e de Falência (art. 60 da Lei no 9.430/96);
• V - As sociedades cooperativas, observadas as normas específicas de
tributação aplicáveis a estas pessoas jurídicas.
6.2 Responsáveis
• A pessoa jurídica que tenha como objeto social declarado em seus atos
constitutivos a compra e venda de veículos automotores deve apurar a
base de cálculo nas operações de venda de veículos usados adquiridos
para revenda, inclusive quando recebidos como parte do pagamento do
preço de venda de veículos novos ou usados, segundo o regime aplicável
às operações de consignação (Lei nº 9.716/98, art. 5º);
• A base de cálculo dos fabricantes e importadores de cigarros corresponde
aos valores obtidos pela multiplicação do preço fixado para venda no
varejo, multiplicado por (art. 62 da Lei nº 11.196/05):
• 1,98 (um vírgula noventa e oito), para o PIS/Pasep; e
• 1,69 (um vírgula sessenta e nove), para a Cofins.
6.7.1 Introdução
Efeitos da revogação
não compreendidas em seu objeto social. Mas, para reaver os valores pagos
no passado a esse título, o contribuinte deverá ingressar com ação individual
no Poder Judiciário.
Com o advento das Leis nº 10.637/02 e nº 10.833/03, foi instituído o
regime de incidência não-cumulativo para o PIS/Pasep a partir de 1º de
dezembro de 2002 e para a Cofins a partir de 1º de fevereiro de 2004,
respectivamente, passando este novo regime, a partir de então, a ser a regra
geral de apuração das contribuições. Contudo, as referidas leis não revogaram
por completo o regime de incidência cumulativo até então aplicável, ao
estabelecer a aplicação do regime cumulativo, como regra de exceção, às
pessoas jurídicas e/ou receitas relacionadas no item a seguir.
6.7.3 Alíquotas
6.8.3 Alíquotas
CONTRIBUIÇÃO APURADA:
Pis/Pasep:
Cofins:
R$ 420.000,00 x 7,6 % = R$ 31.920,00 (Não-Cumulativo)
R$ 277.000,00 x 3% = R$ 8.310,00 (Cumulativo)
CRÉDITOS APURADOS:
1. Sobre Vendas no Mercado Interno:
R$ 190.000,00 x 1,65 % = R$ 3.135,00 → Crédito do PIS/Pasep
R$ 190.000,00 x 7,6 % = R$ 14.440,00 → Crédito da Cofins
CONTRIBUIÇÕES DEVIDAS:
EXERCÍCIOS
1) Uma empresa optante pelo Lucro Real, com recolhimento de IRPJ e CSLL
Trimestral, em 2009 apurou prejuízo fiscal de $ 320.000 e Base de Cálculo
Negativa de $ 300.000, tendo o saldo das seguintes contas (em 31/12/2009):
• Imobilizado $ 400.000
• Depreciação acumulada* $ 160.000
*Taxa anual de depreciação de 20% ao ano
7 ICMS
7.1.1 Compra
Mercadorias
41.000,00 O ICMS pago ou a pagar caracteriza-se como um
adiantamento da empresa visto que o ICMS é
cobrado do consumidor. Incompatibilidade com o
ICMS a recuperar p. da Capacidade Contributiva. A recuperação dar-
9.000,00 se-á por ocasião da venda da mercadoria
adquirida.
Caixa/Fornecedores
50.000,00
7.1.2 Venda
Preço da Mercadoria___________70.000,00
ICMS (incluso na mercadoria)
18% x 70.000,00______________12.600,00
118
Receita Bruta
70.000,00
Caixa/ Clientes
70.000,00
ICMS/ Vendas
12.600,00
ICMS a recolher
12.600,00
ICMS a recuperar
9.000,00 9.000,00
ICMS a recolher
9.000,00 12.600,00
3.600,00 (saldo
devido)
119
Logo, a empresa deve recolher aos cofres públicos 3.600,00. Esta parcela
será destacada no passivo Circulante – ICMS a recolher.
Se a empresa não vendesse a mercadoria ou vendessem a um preço
menor que o adquirido, haveria saldo na conta do ICMS a recuperar, sendo
caracterizado como um direito.
Lançamento 01:
Débito: Mercadorias $ 84.000,00
Débito: C/C ICMS $ 16.000,00
Crédito: Caixa $ 100.000,00
Lançamento 02:
Débito: Caixa $ 120.000,00
Crédito: Vendas $ 120.000,00
Débito: Impostos s / Vendas $ 19.200,00
Crédito: C/C ICMS $ 19.200,00
Lançamento 03:
Débito: C/C ICMS $ 3.200,00
Crédito: Caixa $ 3.200,00
120
Mercadorias Caixa
C/C ICMS
A indústria que paga ICMS e IPI para ela nenhum destes representa
custo, visto que a empresa/ indústria recupera dos clientes.
Destaca-se que no caso da empresa, ao adquirir produtos de uma
indústria, paga IPI e ICMS, caracterizando o IPI como um custo para a
empresa comercial.
Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo
expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada
ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do
contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou
parcial da referida obrigação.
FG nº 1
PRODUTOR RURAL SOCIEDADE COOPERATIVA DE QUAL FAÇA
PARTE O PRODUTOR RURAL
RS
RS
FG nº 2
INDÚSTRIA
Exemplo:
7.5.1.1 Contabilização
Aquisição do produto
C / Corrente ICMS
Aquisição do produto
Estoques de Produtos
Banco / Caixa
Agropecuários (revenda)
Esquematicamente:
FRIGORÍFICO:
- Efetua o pagamento do
ICMS devido pelas próprias ATACADISTA VAREJISTA
operações que promove;
- Retém e recolhe o ICMS
que será devido nas
operações subseqüentes, a
serem realizadas pelos
atacadistas e varejistas
adquirentes.
378,00 (1B)
Relembrando conceitos:
100.000,00 100.000,00
133
5.000,00 5.000,00
(b) exclusão do dia de início (dies a quo): o dia de início será o dia em que
se considera intimado o sujeito passivo, e esse dia sempre será
desconsiderado na contagem do prazo;
10.1 Conceito
10.2 Infração
Os prazos fixados nesta lei (Art. 22, Lei nº 6.537/73) são contínuos,
excluindo-se, na sua contagem, o dia do início e incluindo-se o do vencimento.
Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal na repartição
em que corra o processo ou deva ser praticado o ato.
Atenção:
Na esfera contenciosa, o julgamento de primeira instância é de
competência:
10.4 Defesa
10.4.2.2Recurso extraordinário
10.4.4 Nulidade