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INTRODUÇÃO

A lei Nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, afirma que a saúde é um

direito fundamental do ser humano, sendo que as ações e serviços públicos de

saúde devem seguir alguns princípios, dentre eles a universalidade de acesso

aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência e a integralidade de

assistência, entendida como o conjunto articulado continuado de ações e

serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada

caso em todos os níveis de complexidade do sistema. A Estratégia Saúde da

Família (ESF) surge como uma alternativa de garantir à integralidade da

assistência a saúde da comunidade, por meio de uma equipe multidisciplinar, a

interdisciplinaridade e o foco em garantir ao usuário ações de promoção da

saúde e prevenção de doenças/agravos (GIACOMOZZI & LACERDA, 2006).

A portaria Nº 1.600, de 07 de julho de 2011 define que Atenção Domiciliar

é compreendida como um conjunto de ações integradas e articuladas de

promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação, que

ocorrem no domicílio.

A Política Nacional de Atenção Básica estabelece que a atenção

domiciliar é uma das responsabilidades das equipes na ESF, sendo essa

destinada a indivíduos e famílias que apresentem dificuldades ou atém mesmo

impossibilidade no acesso os serviços (DI CARLI apud BRASIL, 2012A). A

atenção domiciliar (AD) na rede básica de saúde é um dos eixos de efetivação

da política de atenção domiciliar nas redes do SUS (MINISTÉRIO DA SAÚDE,

2013). A ESF prevê a atenção domiciliar (AD) como uma alternativa na

assistência aos usuários que demandam cuidados contínuos e também


aqueles que se encontram restritos aos seus lares, tentando promover a

redução na desigualdade da atenção à saúde (LIMA et al, 2019).

A Atenção Domiciliar da Saúde Bucal na ESF proporciona aos usuários

um maior acesso ao serviço, este tipo de atenção vem designar a

“desospitalização” do cuidado, aproximando o usuário do profissional, com

ações de promoção de saúde e prevenção de doenças e agravos relacionados

aos cuidados odontológicos, além de permitir a realização de determinados

procedimentos odontológicos em ambiente domiciliar, ampliando o acesso e

promovendo a corresponsabilidade do cuidado através da integração

paciente/cuidador/profissional (MACIEL, 2016; BIZERRIL, 2015 ).

Apesar dos diversos benefícios da atenção odontológica domiciliar, a

Política Nacional de Atenção Básica ao mencionar as atribuições dos

profissionais das equipes (Di Carli, 2015 apud BRASIL, 2012A), não colocar a

visita domiciliar entre as atribuições do cirurgião-dentista ou de seu au-

xiliar/técnico de saúde bucal. Entretanto, na Política Nacional de Saúde Bucal

( Di Carli, 2015 apud BRASIL, 2004), tem-se a indicação de que as visitas

domiciliares devem ser realizadas pelos profissionais da Equipe de Saúde

Bucal (EqSB), como forma de ampliar o acesso aos usuários e às famílias que

não têm condições de deslocamento até as unidades de saúde. (di carli 2015

apud).

A literatura demonstra que a visita domiciliar ainda não está de fato

incorporada no cotidiano das atividades das equipes de saúde bucal da ESF,

porém ressalva-se que o cirurgião-dentista junto a equipe de saúde bucal

devem inserir a atenção domiciliar em suas atividades para promover o


estabelecimento de um vínculo mais efetivo entre a equipe de saúde bucal e a

comunidade assistida, tendo como consequência uma maior humanização da

atenção e do cuidado em saúde bucal (BIZERRIL, 2015).

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