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Alfred Benjamin AENTREVISTA DEAJUDA indice Inrodugio do editor 11 Prficio 15 L-Condigdes 19 Fares cernoseatmosfera 20 ‘Aula 20 Inerrupgies 22 Fatoresinternos earmosfera 23 Trazer-sea'si mesmo; devejo de ajudar 23 Conhecera simesmo: confiar nas propria idéias 2 Serhonesto,owireabsorver "36 Mecanismosdeenfrentamentos. mecaniomos de defesa 28 2. Estigios 29 Abrindo a primeira entrevista 30 Iniciada pelo enrevistado 31 Ineiada pels enrevistador 33 Explicagdo de nosso papel 34 Emprego de ormalirios 38 Ofetorienpo 36 Trésestiosprincipais 39 “Abertura on colocasdo do problema 38 Desemsolvimento onexploragao 4 Encerramento $1 Estos de encerramento $4 3. Filosofia $9 ‘Minka abordagem pessoal 59 Tipode mudanga deseo 60 Como estinularamudanca 61 Desempenho de wm papel ativo vital 62 Demonsiracao de respeito 66, Aceitagdodo enrevisiade 66 Compreensao 69 Conseauirempatia 7 Humanizaraesséncia 80 4. O registro da entrevista 83 Anotagdes 83 “Abordagens diferentes 83 ‘Alquns "nao faca” Hlonesidadeessencial 86 Gravagéo 87 S.Apergunta 91 Questionando.apergunta 91 Perguntasabertas vs perguntasfechadas 98 Perguntas dress, perguntasindietas 96 Perguntasduplas 97 Bombarieio 99 Situagdoinvetida 102 Perguntas do entevstado sobre outraspessoas 104 Perguntas do entrevistado sobre nds 106 Perguntasdoenrevistado sobre ele mesmo 107 Porque?” 109 Refletesfinais 116 Como wiisaraspergunas 117 (Quando wizards perguntas 118 6.Comunicagdo 123 Defesase valores 123 ‘Autoridade como dfesa 127 Resultados de teste como defesa 129 ‘idgamento como defesa 130 Tratando com obstculos 131 Oquano voce fala 132 Inerrupgoes 132 Resposas 134 Forcasefaceias 134 Umilil ede comunicasso 134 (Quando oenrevisado ao quer flor 135 Preocupagdo consigo mesmo 137 Fornecendoinformacdes de ue oenrevisadonecessia 139 7-Respostareindicagdes 143 (Cimatinagraduadaderesposias indica do tnreistader partinde das centradas no entrevsado, patiand praduaimente aquelasenfocodas no tenrevisador, dai paras autoritiris,concindo como emprego franc de antordade ) [Respontate indicagescentradas no entrevistado 146 ‘Silencio. 146 ‘Ahn-han’ 147, Repeigao 149 Elucidagdo 151 efleir 153 Inerpretagdo. 156 Explicapao 188 Ovienagdeparaasiacao 159 Explicao de comportamento 160 Explicogaodecausar 161 Esplicaao da posi do entevistador 162 ‘Resposase indicagbescenradas no entrevistador 163 Encovajamento 163 ‘Afirmagio-reafirmagto 165 Sugeno 167 Acontelhamento 168 Pressdo 17S Moratiomo 179 Respostaseindicagdesauortiriae 188 Concordancia-discontincia 18S Aprowacdo-desaprovagio 146 Oposicao ecrtica 187 Descrédito 188 Ridicwarizagao 189 Contradiao 190 Negagdo reeiggo 191 Owso.abertodaautoridade do enrevstador 192 Repreensao 193 Amenca 194 Oniem 195, Panigao 198 Humor 196 Despedida 199 Bibliogafiacomplementar 208 isfomiias, ds namoradas eos amigos dagqueles “que deram a vida pelos seus respectivs pales “durante a Guerra dos Ses Dias de 1967, entre rater arclenses, dedic este ivr com afervorasa esperunga de que a paz no Oriente Mei esteja prixima ede que logo prevaleceré uma conperapao {ratifera ene os povor dessa epi, Introducao do editor ‘A entrvist— uma ferrmenta ovum elaconament? entrevista ~ consegue-se,concede-se cu ela acntee? Acom- phar a evolu dessessigifeadostalvezseja 0 mesmo que tragar a histra do aroaslhamento, da assséncia sociale da ‘medina ns Estas Unidos. Hatta aos sieratua sobre a cnrevistaacenmuava sem vida seu conceit de “Teraent ‘ober informagtes sobre ot enrevistades, que pudessem sor ‘ies pars conat-los como empregados ob eno, para acu lar das de pesquisa, Mesmo na conduio da enrevista ps uit, era freientes ives gas e interpreta, pez {as erespostas, piso psiguiata de nt anos tis, cao conato ‘oma prcanlise era recente, sabia ber © que tinh de fazer. ‘Son esponsablidade er "escobri cosas” sobre o paciente, em seguida da aopacient uma intrpetago sobre le mesmo. ‘Alena a imagem daenrevista como instrument de ives ‘soe de aug sobre a psique&exagrar um poco, masa ‘ez lo esteja muito lnge dis, Igulmente,oasistent socal cesta i para ober fate, de modo a poder tomar as decades necesiis. Os conselheiros coletevam iformagdes junto 208 ‘tants para fins eaconselhamente Essesempregs da entrevista nfo so mal-intencionados, ‘em gral, enem eto desatalizaos. fata & que ober dados 2 Amis inks «2a, antgament,o principal objetivo da entrevista; mas agora isso tem um papel menor Hoje toda a nfs rec na "enreise ta de aj”, ma qual se aubliaha a angio de rlacionamento De ao, levarmos em conta todas a formas de comunieago ‘que ocorem na enrevist, vemos que ela ¢orelaconameno, ‘A necessidade atual em todos os tipos 6 ago profssonal {de ajuda ~ aconselhamento na escola faculdae, servi 5o- «inl, aconselhamento de reabiltay, grande parte da medicina da psiguitria~& esta aprender como fazer da entrevista um Felcionamento de ajuda, Pode baer, talve,fornecimento de informapGes, mas agora o enfoque inci sobre © processo de ‘rescimento do cliente, Nem todos conconatio cbmig, mas scree qu devanocessramente exis um produto secundirio ‘altar decrescmemto e mudang no entrevista nda masse © reacionamento for verdadeirmente abe ecraiv. Desse ‘modo, o objetivo da eaevista¢desenvolver um flacionamento ‘aracterizado pela conflanga mia e madanca criti, Este lvro tata justamente de tl questio rites: como fazer da enrevista de ajuda um relacionamenta de ajuda? 0 Iie vo atual que conhego sobre envi, tata com sensiildae ede forma total Seu cone &crstalin eapre- senfado de forma atrente © plano geal € sulicientemente ‘Smples para ser enendido por estudantes, eo pensamento © & linguagem sto psicologicamente bastante profndos para qual quer especialsta em egies humana, Oferece com hab de execlenteauxlio tanto a pofissonais como a interessados ‘emaspertos vit, tas como emprego de porguntas (ou melhor, Seu nfo-so!),o mal eausado pela pergunta “por qué™,o blo ‘ueio da comtnicagio pelos nossos prdpios eomportamentos de defes, et. Se 0 leitor est acostumado a sulin pasa gens importantes em livros, aqui ter problemas, que cada Darigrafo presenta uma aragdo peculiar, convdande rift! Prevejo uma vida muito i para essa abordagem profin dament simples do tipo de enwevsta de ajuda que malas de profissionais empregam todos os dias, «que ours tantos esti nd a antes eto se preparando para usa. Come editor, posso me permit tanto enusasmo? Se mice permitide clasificaia ete livo como uma peguena pedra preciosa, cortada ¢ facctada profissionalmente, com uma superficie hempoliga,emindl Tuzcalorosae vive, Gilbert Wrenn Prefécio A entrevista tem ocupado grande parte do meu tempo ede nas reflexes durante os itimosdez ans. Tenbo pratiado, ensinadoe meta sobre a entrevista. Agora, as ita pon: leragio deci escrever sobre ea ‘Rcnrevista que me procupa & erevista de aja, Basi caments, suponbo que exit dois tips de envi aguela a quo entevistdorprocim aja do entrevistado aque laem que enrevitador tent ajudaroenrevistado. cus in tes nem sempre podem ser definidos claramets, mas o props sito de cada uma €nitdo. A primeira incl a entrevista jorma- lisa, a de pesquisa ea entrevista no stor de selegSo de pes: seal © jrmalist quer sua istia, 0pesquisador sa informs oo chefs de pesoal,o homer cea para o cago ago em Sua brea Paacles, a entrevista uma ferment que o da ober 0 que necessitam Se, an apiarm suas abiidaes, es nda sjudam o entrevista, so mn menos acetal ‘entrevista qe pretenda disci agui 6a do segundo ipo, Seu objetivo principal 60 deajudaroenrevisiado, Ele eh 0 cet; ele € focalizad, ele 60 mais importante. Tad o ms ‘cident. Para mim, a entrevista um dilogo entre ds estos, um loge que sero etm um propio, Oobjetvo da enteita freuiotece waivers aula o enrevistado, que pode ve até nds lvreents, pro ‘urendo ajuda. Pode vir conta sua vontade, frgado pela et ou ‘outros agentes, talvez por nés mesmos. Em qualquer ca, & ‘gest fundamental para o engevisador deve ser sempre & ‘Sunt: qual serdo melhor modo de ajuda essa pessoa? 'Nioesiou certo de poder defn “aja satisftoriamente ‘ars mim mesmo. Fssatalver seja uma rzio da existncia ‘ese live. Ajudar & um ato de eapacitagdo. O enrevistadge ‘apactaocntrevistadoareconhecr, set, sabe, deci, sco- Ther se deve mada. Este ato de eapaciaco exige doa da parte do entevstador, Precise dar uma prt dese temp, de ‘Sta capaidade de ouvir entender, de sa habilidade, conhcc- ‘mento entree parte de st mesmo, Se essa doar paler ser Seta pelo entrevitad, o ato de capacitago encontrar recep- tivdade O enrvitado receber ajuda de maneia adeqed © ‘Smnfieaiva por ele. A entevsa de ajuda 6a amplaimeragio verbal ene enevistadr eenrevistado, ma gual se do 0 de capaci, Die, mas no & sempre que os objetivo so alean- dos; mutasvezes me sabemos so ota oo Acatevisa £0 ipo de dilogo no qual muta pessoas, r= presentand diversas ocupagées, exo envolidas a maior pate {o tempo, O médico poe em priica quando conversa com seu pacient, eo educado a conversir com se alana, Opsiclo- 9, assstente soca, oteraputa em reabiliaglo,oconselke- 10,0 chefe do departamento de pessoal ~ todos esses e muitos ‘ouos se valem da eaevista de ajuda quando tabalbam com ‘seus clientes. Embora wagam comsigo outs hailidades © ‘ackgrownds divergentes, todos entrevista edesejam profi damenteajudar ssa plavas si drgias a eles. Com cer "a, mo € porque ten todas as respostas; sigue lo a eo ‘io sei mesmo se exsem respostas adequadas a cada um ea ada caso. Minha itengo &, mais propramente, estimular el primera vez ou novamene~ elexo eo intrese sabre ss aspecto de nossa vid profesional En sae, onde vivo etabaho, tenho lecionado ténica de cnrevistana Universidad de Tel-Aviv ea Faculdade de sf Notrabalho de reabilitago eaconselhamento pessoal que real 2a dorante anos, entevists mits pessoas, Durante meu ano Ssbitico® na Temple University, em 1967-1968, liberado das tarefas e responsabilidad eotidians,cologosi ao papel minha abordagem e meus pont de vista sobre a entrevista de ajda, Enislem muitos nos sobre a tenica de enrevista~e alguns ‘excelente. Contudo, si realmente poucos aqueles qué cone ‘go que tratam exclusivamente da entevsta de ajuda, Publica-se ‘com abundincia para especalsias em entevstas,c pouco park ® praticante geal desa ate-Estou seguro de que uma abord 2m bisica da enuevsta de ajuda € importante para ambos os rupos. O primero iri receb-Ia, provavelmente, como parte de eu teinamento profissional. Nias o segundo, freqientemente rneglgencndo,¢ para quem me veo se drige em particular ‘Meu trabalho se destin todos agusles qu, engajads com nites de ajuds durante anes, uno inicio de carer, quc- fem pensar mals profundamente sobre o que implica © proceso de entevstaerorarse mais consientes de se proprio papel, de suas attudes e formas de comunicagio nessa importante ‘arf profissinal As ransorces de entrevista citadas no devorrer da ora foram compladas de civerss fonts. gua fram extaidas de gravagdes; outs, de antagSes fits durante ou logo depois. & envevista Qua foram inventadas por mim. Muitastrans- ttigdes provem de enrevistas condzides por estudantes ox colegas, so uss com autorizasdo. Todas tém intensio ‘idea to uslizadas para eslareer os pontos em discussto Por ese moto, todas so breves. No indo a5 varias fia Bes profissonais dos ntrevistadores cits porque isso me rece mcnos importante seo fat de ods extrem engaados ‘mn entrevista de ajuda. Essesprofissionis so professores,con- sles, asitentes soins, terapeutas em rebilitag, ami ” Acar dele niseadores, supervisores, médcos,enfermeins,encaregados ‘do stor de pessoal, assim como estudantes dese campos. odzmos neque age pra eg late € 0 'As fonts eerdas no text (ono da publica oes enre pattnteses) so dads na Biblogafia Complements, no fil 4p livo, ao lad de ours letras que me influencarr, neg ‘ou postivamente,eeuja consulta poder nteresar a ler Propositamente,omiti nots de redapé porgu as julguel um postive obsticulo comunicagio entre o ler e © aur. Para compensa esa possivel fh, fi alguns breves cometirios fabre os divers lvoe citados na Bibligraia Complement “Minhas eoncepes nesta obra no so origina, No ro- ponho enum tera nova. Come qualquer ur, fie cotino endo influeniado por mitas concepeies © personalidades, Temos,e sempre eremos, muito o gue aprender Contd, para serhonesto com meus kitoresecomigo mesmo, deseo firme ‘que, muito além de qualquer ou fator, 0 wabalho de Car Rogers me estimuloa tena dominaro carp da etivista Je ajuda. Minha gratio o Dr Rogers éprofunds. Também quero diet que, em a cooperasio ava dos ext ames, cola eenzevistados, exe iro mine tea id escrito Por fim, queo manifestar mews profundos agradecimentos 4 minha esposa Joyce (Aliza) que, pacientemente,revisou co mmigo 0s origins eesclareceu meu pensamento através de ef ‘ent assstencia editorial. AB 1.Condicaes Hi algum tempo, eu estava quae chgando minha cas, imaginar una sri de raze confindirse.Também pode considera iso uma provocag, reap alr; ou pode deci utr conta nds em vez de ‘ogperar bastante duvidoso que esses ios de abertira pro- ‘movam 0 encontro de duas pessoas; pelo conti, podem forgilas ase separar ou manlé-lasafstadas. Acredito que 0 enitevistado tem o dito de saber imediatamenteo nosso obje- tivo ao chami-o. Se intengo€ ajar, guanto mais honestos €cabertos formes, da mesma form ele 0 seri. O resultado ser lima entevista verdadeira, na gual duns pessoas conversim de rmaneira sia eobjetv, Explicapto de oso papel Anda duas reflexses sobre essa fase de abertura. Acho melhor no envovero entevstado nas complexidades de nos- $0 pape, profilo ou background profissional, que realmente aig a si interessam a nosso emprezadr. © enlrevistado pode ape ris querer saber quem somos uma deteminada agéacia imsituigo, com aimtenio sented saber eet com a pes- son ceria, se somos quem ele deveria ver, e no out, Pre samos apenas nos identifica, esta oss psig ali para que ele prosig com tranglidade. Se nossa posig chegra ser ¢olocadaem discusso, ser apenas em eos dag qe po demos ou no ize Isso deve se laramenteexpiad ano ‘oportuo, Exempl ‘Meu ame ¢F. Soua conse esclr act pe i ‘ati comigo ud oquea peop oben, "Nowa aginca free oserag qe ve ext rcarando, ‘A peso encarepacn Som Set uber, poss mea! ‘a hora pa vee” "Pace que ais dis gortriamos ouvicu opiiio snbca Aga fo emos nel eprtaent papi, mas Senco hap XQ pe Emprego de frmalirios Por fim, chegames sos formlirios. Francamente no me prescupe muito com eles, emborsaprece su nga em nossa Sociedade, informagio pedida & com feqinci dads com reltici,ereebida com precaugso, Como resltad, os fo ‘mulirios podem se colocar ene o entrevista eo entrevista or Penso ser melhor prencher 0 frmuliris necessiris du ‘tee como pare imgrane do process de entrevista. As ve- 2zs essa fomalidade pode ser cumpida de manera ripida © ‘sem prejuizo. “Antes de contin, Sr Jones, eis ag un ‘reve formulirio que precisamos preencher. Se tier alguna reserva com respeito a alguma das pengunts, por for me ‘ome quand chegar ie etaremos ve do ques at,” 7 ems ‘Se oformuliio€ longo, complicado, ow ambos, © ene- sistadorpoderd maar um encanto especial com oenevita- Uopaa.juntos, preencherem,aproveitando soca pa dar {nie wo reacionament. As pessoas, em ger, esta si plesmente responder pergunas come un ftoinevitivel vid, {io ser que tena respondido is mesmaspergunias mits fruits vac, em diversas agéncias, ova pessoas diferentes n tra mesma agéncia. Ninguém poder culpicls eno, se empe {arom Mas so for este o caso, eo entevistdopeteeber por ‘nosso comportamento que pode situa suas reservas~ que pode tiseutir tem por item nto haverh difculdades, desde que ‘enhamos acelto © formulério como algo importante ou, pelo ‘menos, como um fo ineitvel da vida, Um bom reacions ‘mento inicial pode Ser constuid se ambs as partes aestarem ‘est ineitailidade Enquanto trabalham juntos, podem desco- ‘ir muito um do outro, e ciar uma atmosteraadequada de ‘odo gue, prenchidoo formulirio,a entrevista prossiga sem Ofatorempo ‘Noss cultura mede muito em termos de tempo, da ele tum gande val, Costameiramentedizemos "Mai vale pr tum mini do que avid, “O tempo no espera pr ningun fTempo & dinketo™, Assim sendo, em nossa cultura, tempo & tum ftor important para encevies, Ficamos imaginando 3 lportincia do ito de o entrevista ter vindo tarde ou cedo, ‘significado que iso tem para ele. Em outas palin, emos conscigncia Go repo, supomos que o entevstado também ‘ena em geal ele term. Noss comportamento também & bservado por ele nessa dimensSo. Quando marcamos uma en- ‘evita para as dez a man estamos li, edispoives para © ceevisado? Isso € mais que mera corsia. Quanto mais ele ‘esperou depois das dez, mais Ficeuimaginando se noo tei sos esque eno a nortan pram, eo man thao espero pr msn qs €dacncd femes since om cle vi wg aw spf termes deconfan regio, On encode ote a het pul eno de uma bos verses ioe gue mon tm ncn soe, Maya atnees un ato nce imps ease gue destparne por me sr ns ute mon So m,n pde pera” De ot ad, qunds ic de Sy ere 3 eclav insite om somatic, no ht nomalnente en moto pu cancel io sca Nova sd marendo ent econo lo € acerca ec realmente st seaplane fo sper a sd ta hor eH deve sina is de forme poli, ina ime. Sea eter precip com esas det {striae c wn dats pr eu cane gue tia Ahonen odode fctarumrehcioninen ‘Nomaiment we ve ies pets mpi a ex plstamene, quanto de eu empo peenc las, so et faa entevite "Destieme. bow, ms demo de ee mints tenho una eno com minha equip. Seno poet ts termina a, martes cv neonate vel conimar sem die nadine cae mas Presonao, e desgndn gue ea we fev csi Dl pan fet, voc no aoe, tavern tara por clan tt terminado,«vocé com agile encot importants (sb © ual hip, tad sab), Cin snes soc pode ie “Cl, conerdimos em ns contr fd segunda ‘square enor em cad sexo qr ico into pr frosts ome vee gser™ ‘Quando dry entevisas exo prograadas, 0 faor tempo pare ingrane da stmofem pre do lana. to Em emevias ins, ne tio de estas de tempo nog ma portant, moses asin os ines deer er Coloaioscom clara Asveren psoas cntna nd sem perceber que esto se reptind.Talvez io stam como Finaliza, Ivana esa Como fats de nossa sociedad, po- dem considerar que & mas educadocontiouar sentadas p= ‘ando pelo nosso sinal de enceramento da entrevista ‘io estouafiemando que devemos aprssa a entrevista, ‘mas que deveros deixar claro para ele o tempo disponive, de ‘mod que se arene. Nio tenho na esposta previa sre Gua totempo deve durr uma entrevista tetato, enso que emt gral serio suficientes a 4S minutos. O que nfo fs dito ne Se peiedo, provaelmente permanccria mio revelado mesmo se estendéstmoso tempo da entrevista, ehaveria muita repet- ‘Ho. Ese 6 limite maxim; se depois de dez minutos ambos Deroeberem que erminaam, noi razo pars continua sea- os 56 porue a mei-hora ainda nlo eseoou “Muto bes, = oh ais nada a acrescema, reo que erminaros poe ag Olyigado porter vind” Retomaremos ess assunto ao discutrmos oenceramento dnonevista. Agu, deseo acentuaraimportneia do ator tm po, araenrevitador e entrevista, edemonsrar sue ele pode Tornatse ama ponte one o dois se eneontram, Ambos pode ‘fo se sentra vontade dentro de uma estrturagao de emo; © ‘quando hi necessdade, enrevistador pode ajuda entrevis- tao, vebalizando agulo que esse esti Seatindo, mas nio quer ‘uo consoguc express: "Teno aimpressio de que voré gor ‘aia de para oe aqui. Acer Jimi" ou: "Voc continua otha do 0 relogi,e estou me perguntando se voe8 tem outro com romisso. Se guise, podemos continua em outa acai.” Es: ‘Sc atitude de sensiiidade eabertura da parte do entrevitador ‘lo ick diminuia contianga eo respeit; ao contro, poders ‘umentilos, ‘Uma observagio deeatter prio: se precisarenrevisar iveras pessoas mim mesmo di, nterele alguns minutos ‘entre as etrevists para eserever ou ftzeranotapes. Pense cui ees un petbno pliner oat, io ascbtado JO, Sema prenament novel ot go, 0a Be emer ambos por ers ees 8 neta dst ‘tsar Chino enrvsadoprocar de ct poss ie tere Sompeendr com le mas ue manna conser TO ccna on apd dar ese xr a0 Sao eaienar sus sbresmentos robles Agua stra que Coleman (1968) outs rea tan. smo culos, Aen, 0 fro medio sabe da Tinie Na imported pon amizs de un nip {heme qe esa en er tan: qe ue fs Side ena dca: Ds opie este mate tik gucoe meicos hava st comnts, as oe ‘lta Ele vce oss sfnn eager Quando 0 {Sosoniico svi nm mosousemresalo e pero ‘sama ena do pce, Ox amigos sponds "Fhenano qu pipe tam cea ue avin tsa er un ascent Aren omer ouomJeocarseué nde resid o esr sre. ot iis et muito amado por sc min, a 0 que cans ti so eapermentag nts do ae 8 Flora. - 2» pve. Tenant mine ds op fais, wes bef, vows sagan apes ‘escanso, execs, fesins juny que de nade onan sepietimcuaeiy een ‘deveria ser abatido, Uma longa viagem pelas capita io ‘sotavia thon fas connie manne sets penet oi mts cel Tojumente spear de toe doenea roca aos wee net cee ms ‘ber, claro, que ele no era una vaca, mas um soberano alo. ‘ann orien no Finaent, sesaam deste sie ne pe son ‘aula oli inf. Ada sim, o principe pemancees ‘me: ele era uma vaca ¢ deveria ser aatido, ae ‘sop Pt ean gua ‘elsobre one, ean odes eudadouene ee see ec oan resnder rine eeindbo, Coma iip da mas ‘Ree ei etme Ee eas ce gent ate emma ns Moc ‘stato mundo star nets, date pee see foun angen geet a ogee, i i; cen mge geet feririmor Ommaney names foie gue qn 8 inane yam nee Sees ienme Shape rcs re oo pce vei dn plan een ae Se imo acn prt nce opamp see ‘claro que cle foi bem-svcedido, caso contri ‘contado essa historia, meee rs oe : et ss si tani snp eis ghee Sen crn as Spr oomorae cpot s a ae ro Aone ‘Uma pergunta se coloca: como pademos communica ta isso ap enrevistado? Como podemos fzélo saber que realmente respetamos e gue estamos realmente interessads, que 0 este ‘mos ouvindo cuidadosamente, que estamos tentando cont prendé-o ao mimo posiel, que o acetamos e a0 seu mi 4a, por gull que sto, e que queremos ser empticos ato onto que nos é possve?F iso pore podem nos intrro- {sr sobre gua o valor de tudo iss, a menos que oenrevisado Sanoss intress e dsejo honesto de audio, "No poso iui ess linha isiea de questionamento, Te so uma resposta Talvez ado sea satisfatii; pode ser tomada como uma ameag, ou ent causar um susprodealivio. Qual ‘quer que sj sua ease, para min, a0 menos, & uma respesta, Aresposta & pelo nosso proprio comportmest dursnte a en ‘revista, Somente isso comuicara a0 entrevista o que rele ‘mente estamos sentindo e pensando, Estas erwolvdos no ‘elaconamento tanto quanto ele, eo que fazemos ou dinamo deface, o qu dizemos ou no, ocrzeré dant do entrevista, Ele sentir responder ao nosso alo ou ez, a0 nosso ve. Andere exvolvimento ow & nossa fachads, nossa aengHo o8 indiferengs. Ele nos responder como uma pesoa que pens © sent, se nos permtirmosaparecer como tl, Ele reagil a tudo denis qu apresentarmos ~ ua aad de nosso efor isso que esters Ihe dando ‘A questo, ete, uansfrma-se a seguinte; como deve 0 enevisador comportarse na entrevista de aja? Gostaria ‘muito de apesenar minha respesa, poruesinto que ela basi- ‘amen core. Sinto-me fo seguro este rexpeito que pode ‘iat parecer dogmtico, Humenizora esséncia Acredito, com os exstencalists (Beck, 1966 ver espocial- ‘mente 0 capiulo de Dreyfas; Buber, 1952; Bugental 1965, Jour, 1969), que oentevstador deve comportar-se como set Pla . tumano na cnet, expondo su mania tanto sto re EI ao deve se comport Hem como uh DHS, Tm como um cco, Deve dear de ado glue mist {Schade ou ou “equipment poison, qe ere bare furore siete carevivate, Dove dase a ceva sie fe Je una mane aera qe o enters oss fc ‘tote enon oe ates de hear ai pet desi mes Ino‘ dor ous, © ener mio deve ter medo dere tans. He quer que oenevnao we revel, e qu aprenda a frm cove sobre ee send sada dessa manera Ele quer Tico envevstadeapenda cm eu competent que cle, 0 Shrevisaendo deve se evear, que a € pgp, nde ‘tle inadognda? Seo eneistador i eda, pode es Per ucoenronsado se aprotme ea caorso? Quando eee’ € culo cunadoo, pote o cured Soro? ane poder scars we pm exper de manera {Pana seu jemementsesentneror lgim ence dh asda bariadn do profiasoalsmo? Se octet tet cempreende sum ee eu esse Satie 0 ‘Suevitao lof nec dens prsanetos sore ‘Sunpensaments deses eros sobre oes semtiments? Rrccisude jt er uman fees ala oi sain oak dite rapes, net oi Seprecndr ssi empta~ de nos prio comport sro ur ssc ae ade Altes de mash Preiss estar preps prt sar ao etevstad gue” morc ns cafarmos pa uc ssi enor a ‘Sturaro ucele &somrerenas Devens sr sero, tEnicon conprcnes nb spas ido, mes send Enqua- toe cave aliments Sualguer via sobre nos como ‘Seemann, ao it epi confiar en Seni que sao ib, nom seguro, ner acitvelcnflar os Ouro em SEmeamo. Sele ante gusts sets no he fz © STzemon pls manein como exestmonnshos Pesaments {entmens,nosas anbialenin ener, pode ape der que ¢ seguro expose por meio dos seus, Senos ouve eno Sente nena mensagem contadtra por detis de noses pulavzas, poder aprender a sscuargenuinamerte ast proprio, Devers aprender ane tomar mais sensiveis 9 que oor ena entrevista de ajuda: ouvie com aquele“erceiro ouvido™ «que Reik (1984) descreve,e deixar entrevista saber que so ‘os sensves © conscientes, e no porgue the dizemos io, ‘mas porque nos compertames de modo que ves o que somos, Deveros nos permit ser ives e expontineo; ho precios os manter a distincia, numa tntatha de atingiemoso pao ‘do enrevistador “model, temendo que oenevistado spre da reagir acl, eno ands. Nunca atingiemos a pereigho na ‘entrevista, mas estou firmemente convened de que poder mos os aproximar da huranidade que consti sua essen. 4.0 registro da entrevista Amotages A antago & parte integrante do process de earevist Prcisamos dela para resvivar a mem, lembrar da execu de nossa pate no plano extabelecido de ato, dscutr a ene ‘sta com nosso colegas de profisso. A razio mais importante pra se mantrregistos avez sea a possbldade de acompa- har nossa prpraevolusoe desenvolvimento, mostrando-nos ‘0 que fizemos ou deiamos de fze, como nos comportos fem deerminadnsiuago ou com frets enrevstados erm cireuntincis diversas. O registro pode ser uma ponte ee 0 passado eo presente para nossa uu atuapbes, 4 medida que adguiimos expergncia em entrevista Abondagens diferentes Sem divi agama, existe tantas mars de estar uma entrevista quanto entrevistadores. Acre que, eo ente- ‘istado conseyuerlacona-se com oeneevitador, sri capaz dese relacionar com su estilo deanotago, Orelaionarento poder sofrerprejuzo sea entrevista de ajuda iver inteferé- ‘indo erirevistadrou de seu modo de tomar nota. Seo cate “ seid a vistors sent bem consigo mesmo ¢ com seu modo, spose Silidades ode que oenrevistad aceite rapidamente a amber, Emnossa cla, quan as antag sto manipula on iscriminagio, no costama haver ages nega, Peo cont ria ausénca dessa peta poder ser ena come nega «nou fala de interesse Normalment, no ecesina enna explicag sore nossa nica de regis, Condo, pode'se dat sem dfculdade uma explcao, de acordo com as necesidades de ua ow das das partes do enrevist. Congo um pron ‘us, quando esti entvistando um suo, diz © sep: "No escreveri ada enqunt esivermos conversa, pra prt restr tengo em vocée em mim. Mas, depos que wees faci algumas anoagdes rips para que posse lemranme melhor do qu conversamos. Se vot quis fazer o mesmo, pode remosinclusive compara nosss noapic Durante primeira enuevista com un novo pacient, um colega meu, spevaista em api ocupacionl dio sept: “Espero que woot nlo se import see fizealgumas anolagBs durante nossa conversa. Nio confi em minha meméria,¢ se io anotrapidamente, comeyo afar proocupadoe a perder 9 fio da mead Possooavto melhor dessa for Conbegoenrevistadores que acreditam no haver nena necessidade de expliago, gem de modo que isa oor: "a Ha pessoas que anotam apenas informagies bsias, Outs snotam também planos de aioe devises toads em conn ‘o, Alguns enrevistadores nota iis e sentiments expres $08 peo entrevista; outros, resume tab seus proprio ‘coments. Um amigo met costuava fazer anotagBecopio. ss Durante anos, fez via tematvas de eduz-las, Nua de ss cases, oenrevistado com quem tna mantdo coma !anterionneate,percebendo seu esfrg, fe seguinte observe ‘so: "Seria muito melhor que vod eserevesse mas Iso de “ara mls angio Sci umbém de exemplos em que o entrevista, € nfo 0 ferrevistaor, fzia as ancagdes, Essa situagio pode ser tm as regard rs ovco embaragoss no inicio, & como seo sapato etvessecal- {ado pe erado. Mas por que realmente achamos que & assim’? Talvez pogue ainda assoclemos 9 ato de omar nots ‘uma psig de superior Alga “no faa Algumas coisas que ao se devem fazer merecem maior tengo de nossa parte. No tasforme a tomada de nas em ‘um ntrogatro “jars agra se aoe corretamente quais so seus semimentos em relapo& sua mulher” Nao deixe que a8 anotayiesinerfiram no ritmo da entrevista: “Por favor, no fale tio depressa que no consi acompanka Se voces per~ ritir um envolvimento maior com 0 registro do que com 0 enrevstado, no estrk dando a leo respeito que merece ene- cesta, O registro deve sempre subordnar-se a process da 'Nio te oeule ou ja strands da anotagdes: “Deine-me ver Eminhasnotasindicam aqui, no nosso enconto da semi ‘a pasa, que nds dois observamios ue soa aitade 20 admi- ristaro erasieno esti berm mais enusasmada” Cera vez, ‘uma enevstada queixouse de seu oientador. "Ele usa suas anotagdes como mou mado usa se jomal. No poss passar porcima de nem dels 'Nio fag sgredo de suas anotages, para qu isso no des- ere ansodade ou curiosiade do entrevista, Por Tim, uan- o tomar now na pesenga do entevistado, no esereva mada «ve voot lo essa prepara para mostrarthe. Ceta vez um {nvevstadr precisu deixar seu consultéio por alguns mo- ‘mentos, dante uma enrevists, Qundo volt ouvin da pes- soa a quem extavsentevistando: "Vi que voc eserven @ me espe que no coopero e que sou agessvo!” Se consider ‘mos leitimo e nevessrio aoar comentiiossignificatves apenas para ns, eno pra oentrevistado ~ ais como aalia ‘es, determinagdes,concluses nso no ever ser Tita em 6 — Aen eae sua presngae,evdentements, ever ser mantdo fora de 6 alcance drante as Futuas entrevista Em resumo, cada um desexvolv seu pip estilo de entre. vista, extamente dt mesma forma que desenvolve sua propels ‘maneia de fier anoiages sobre a enteista, Ambes soem sleragdes& mea ge gahamos experince fieamos mas vont conosco e cam 0 entevstadoVerfque em minha pe ‘ia carrera qu, com opatsr do enpo as antages diner fem volume, s adie um esto que era candies para aa boa revista além de adequarse i necessidadespesoais Honestidade exsentat ‘Agora que temos as anoagbes fetes durante a etevis 0 ogo apes seu tino, que fez com els? A entrevista evolve um aspecto ico. Supde-se que a enrevista de sua Sei confdencialefeqientemente isso €afirmado Essa con. Fanga precisa ser mantida. Nossasanotages, ou ris da ‘testa, esto soba forma de resumo, relat corrent,pontos esumidos que servem como embetes, ou uma combinaydo de todos esses, com um provavelarésema de um apanhad geal © de uma avaliagio. A entevista ext consrvada em seus as evs tangiveis, e esas anotagdes sho confidenciss. $6 pox dem ser comparthadss com os povissonascuj area j darnos a ser mais efiazes, por exerplo, nosso supervisor ‘gueles que tabalham conesco na equipe de profisionis dd adn a ajudar 0 entrevista, Emiora os entevistadore nem ‘sempre oafimem com clareza, muitos delesconservam cerat informagoes conidencais apenas para prprios,parihando lgumasinformagées com o supervisor e membros daequie,¢ ‘elatando spenaso minima necesscio 4 administra, Conke. 9 eatrevistadores que mantém arquivo separados sobre o mes "no entrevista para esas frente inalidades, (Qualguer que seja o melhor procedimento, de uma coisa ‘estou ero: devemos ser honestos, Se as anotagées se destin pei, demo di ito na Cio a a pone st mand conde, ae evens cin come de ee onc oe pe ine "Grsua ge wot poms ont es fia go in poo Una reo hoes si “aes pee tnd qu eases uso Ser. ‘eds come Ene, wm cans pu a 5c. profesor "Dear ny eta to 80 Pr {evn cesar co wot” Dead at pO Sir roms nl tpi es ord at, os Fete instore Une Elmar ores pune seine “ba er qin informa lg co so i ato ete ln heterosis coves Gravagio Nest paca de svango tecroigicos,deve-se dizer alu ma coisa sobre ogravadreo sistema de videotape, mais reset- ements desenvolvio. A gravagio de uma entrevista no pode ser considerada como ui conjunto simples de-antaées Tratase de um rgisto completo do qu fi dito, no caso do videotape, é também um registeo do que ocorea. Esse resiseo pode servi a muitos fin, mas no ¢ como tomar nots, Cow. Sderando os custos eo espagonevestros, as entevisas gr ‘das geralmentenio podem ser guadadas por muito tempo, © mais fil corer a anoles eseitas do que a ftas grave Aas Elio que as fas podem ser tranerte mas isso implica tum tempo adicional, uma equpeexpeialiada de vecretaras, ‘oquenem sompre¢possve ‘principal ilidae da enuevsta gravad 60 aprendizado ‘ova pesquisa. Consideraremos agai apenas a prieiafnalida- de, Nao conhego melhor sistema para mostra, objeivamente ao enrevistiadoo que e de que modo ele ests fzendo, A uiliza ‘0 do gravador pode assustr a principio, mas & medida que oshabtuamos aele, pode sr altamnente compensador “Burealmentefaleitata?” ‘Nao consigo me lembrar de tr fla isso. Onde ser que euestva?” “Puxa, realmente interrompi mutase muitas vezes. Seri ue elepersbeu isso como ev agora?” “Estive bem melhor hoje. Escuei bem, ¢ acho que com rend o qu aonteeu mos iso Mas sind estou um po _uino ipido demas para me gosto na cepts de imagens” Em minha opin, isso € uma aprendizagem importante Em lugar de tntaradvinkar~ “Acho que die isso © aqui, mas ela nlo me compreendeu” ~ posso verifier ete erera Alem disso, posso continuarsozinho ness tipo de eprendiza: ‘em, e sind de acordo com minha conveniéneae tempo ds ponivel E o entrevistado? Como regi ao gravador? Estou ime mente convencido de que, depois ds primeios minutos ele ni ‘eagiri de modo algum, porque no mais o perder Do ponto e ina ico, ceio que o fito de a entrevista ser gravada 0 pode permanecer oulo, Se digo ao entrevista que costume ‘ravar as entrevista para poteriomnente aprender com elas, © cue fu srk mania conten em ea ce no far obe fe: le earn se peer qc ev eeu. Se oder Ihe die que tanbm ele podertoviras paves pr pen: dey, ser ins bem melee Se mewoo ass ¢ eared coboar objet en tlvezo meer sj espe sus et. eos Alpunas peso simplemente ete mo ou cescnfads Emropes ou cltiascm qo gadarraaten- te uizado ou coed, insta cerita pete tre verde nec, Quan algo pee que trbellando oom psoas deol, © a sconce & teetaroprotinacdcaaro mado dead, Enc imprsonado com or bene aue ox entevisa- denpose bereitn s prian ne do para erin, adclesene eae, nce, 9 = tee ps st cetalar nox specie tein ave made poi para pect do sna pra vor ~ qs sts tuto eeorkecemos lo poco, pot demi vse sos ineapces de reconct ia, Mase, interes geralmene incide be alo que de fo oores na ere que Glog seo importante ealzado ene dias pests. Ao con aa pope carve oenmeicadesalacom feta. cia mas prone ua etd, exlrece pra es sn fnalad cose mito sigs imports. A ode fel tenemos sea as etter grevadarunlenment pars fivoreer nose propia apenizagem, Minha suger € que ela também podem fvrecer a arendzage do entersado S.A pergunta Questionande a pergunta B to grande o nimero dos que consderam a pergunta ‘como um instrumento basco, que ulgonecessinodedica ala ‘umcapitl nero. Muitosenrevistadores ero convencidos— ‘ou, pelo menos, em como se esvessem~ de qu Su pris ‘al papel é fazer pegunts,Parecem argumentar una vez ‘que bom fazer peng, quanto mais fizeem, melor Gost ria de questions a perguna, 0 ea, 0 so da pergunts, Deja consideraros vii tipos de perguia, eos diferentes propos tos a que podem servi. Examinando-s entrevista, uo 630, verifiease que amaioria dela est th enemeada de pergun- tas quese pede comopar a peux ques tnia cola que o came. vistador pode fazer, ou se sent bem 20 fatto, & pergunta ‘Sus indagasses parecer mano 3 tora: mposiblitado de ergunta, funda. ‘Realmente,tenbo muitasreservas quanto ao emprego de erguntas ma enrevista. Esto certo de que faemos pergutas demas, muiasdelas sem importnca. Feros pergnta que ‘onfundem o entevistado, que 0 interompem. Fiztos pe guns qu provavelmento entrevstado no tem conde de esponder Fazemes inchsie pergunas passe quae no qu- 2 Acne dele ‘eos respostae, em conseqéncs, io ouvimns as respstas ‘qe va ser dade Porém, minha maior objes2o a0 uso das perguntas & mais ‘ronda, Faz-nos retornar por um momento a filosfia— mat lgumas vezes & preciso revoceder um pouco, antes Je cami ae, Se iniciamos a entrevista de ajuda fazendo pergntas © ‘obtendorespostas, azendo mais pergunts e obtendo mais tes. sas, estamos extabelecendo um modelo do qual nent és, om certamenteo entrevistado, seremoscapares de nos deen aaj Sem oferecereatratvas, extremes ensinando que, ‘ess situa, nossa Fungo ¢ fazer prguntas, dee, espon, bla, Bo que € por, jé tendo se acostmodo atl modelo devs do & sua experiénia anterior, © entevistado pode adapta imeditamente ao mesmo. Assim, novamente cles vera como ‘um objeto, um objeto que responde quando interrogado e, ‘quando nlo, mantém a boca fecha ~e, sem dividnslguma, também a mente eo crag, Ao intducinmos 0 models pet, _untavresposts, estamos dizendo ao entrevista, de ma to lar como se estivésemos usando paleras, que nés somos a ‘utordads o hefe, que 6 nés saberoso que importante © relevant para el Enfatizar ese tipo de comportamento & fazer implicit: ‘mente uma suposigdo, di pare do entevntador eda entevista do (que também precisa ser colosadaclaraments aq), saber, ‘qe © enrevistado se submete » esse tatamento huis apenas porque espera gue apresentemos uma solu par se problems, ou porgue pensa que essa €anica forma que vost tem de judo, Quanto a ves, oenrevistador,j fee sus pete ‘untae obeve suns resposus: agora, most sus traqut! Se ‘no tema solugdo no bolsinho do colt, so pode award ois do longo inerogatrio, que dietoteve de far pergun- "as? Vee ¢ til em qué? O entrevistado pode sentir tudo se, tale sinta ou no, mas woo! sentir, Tendo feito pergutas © obtdorespostas, oct se sentir obrignd femur uma sol so para dara vesposta, para anunciae seu "eredito" Bem, se a isso que vootdesja eo entrvistado esti pronto a suport, ‘io mais nada a crescent, excet, avez, que noses de filosofias diferem Fundarentalment, Esau comvencdo de que ‘© modelo perguna espostanio cia aunsferaem que pode se desenvolver un relacionamento posiivo, con; em qe © ‘nrevistado pode encontrar uma experiénia vals u deseo. bri mais sobe si mesmo, suas frgas © sus faguezas, ov em aque cl tem oportuniade de crescer “Devernos eto ~ ou a pergunta lina todas as pe _guntas?” Obviamente devernos fazer perguntas& vezes, mas © ‘esse um “ms ito mporante—pcee-me que 1. Devemos estar consents do fato de que extamos fa- ‘endo persis 2. Deveimos contestar as perguntas que estamos prestes & fazer pes cuidadosament a cotenignca de fans 3. Devemos examinarevidadosamente os vis tipos de pergunta de qu dspomos, eos ino de pega gue, pessoal ment, esos tendénci a ize 4, Deveros considera altemativas 8 formulagio de pet= ‘eota, 5. Devemosreceber com sensibildade as perguntas que © ‘nevstado est Tazendo, quer esta penguntand ahertamente quero 0 teste definitiv, aturalmente, & 0 sepuine: A perguna que estouapoato defer ser iti para oentevitada? Perguntas bert perguntas fechadas ‘Vamos enti aalsar ais profundamenteo tem das t= guntasna entrevista Ames de qualquer coisa, devems cons erat a perguna aberta em oposigio & fechada. A pergunta bert Gampla a fechada¢vestnta A perguniaabera permite 0 enrevistado amplas posibilidades;« pergunta fechad Timita a uma resposaespecTicg, A perguntaabertao ean ‘alargarseu campo percept; a porguntafechae oestrnge ‘A perguniaaberta € um convite ds siasconcepyes, opines, ‘Pensamentos © sentimentos; a pergunta fechada exge apenas fat objetivo. A pergunta aber pode ampliaresprofundar ‘ontato, a perguntafechada pode limiti-lo. Em resumo, a tira pode abrir totalmente a porta para um bom elaciona= ‘mento; a segunda, geralmeate a mantém fechada.E bastante fil difereneiar a perguntaampla de pergunta limita, Por exemple “Como voc se seni depis do jogo?" "Vo se sentiu muito bem depos do jogo, no fi “O que é que hi com vost hoje” “Voeé nlo esta parccendo hoje como nos outros dias. Aconteceualguma coisa?” “Noe quer aprender oficio de spat *Aprendera fazer sapatos 6 una possiblidade. Voce penst ‘ou sent alguma coisa em rlagoa iso" “Onde vod nasecu? Quantos ano vcd tem” "Voed gosta da escola, nfo?” “Vo gota da escola?” “Algumas pessoas gostam da escola, utas no. E voc? “Tenho certeza de que vet gosta de sua nova imizina, Bla adorivel, do 6” “Sua iemizina me pareve aorivel, mas acontece qué Sou oimio dela, Como que vod se sente em reagan a a Voce pode preparar sia prpra liste eno, alee, per _untara yoo mesmo aque ipo de pergntapeerinia responder, ‘io podemos prossegur sem menciona a pergunin qu inclutarexposta. Esse tipo ¢ mas do que uma pergunta etorca, Apo %s porque pressupe que a resposta daa plo inteopadoe res post qe o entevstado dara se intetrogado, Ema fecha {gua pegunta echtds que ao menos solic us resposta no ‘onbeeida de antemio pelo enevisidor. Porm aga no i ‘enuma alternative para aresposa dada ou sugeri pela p= ia prgunt "Ninguém roubaria, ano ser que soubess © porqu, m0 cha "Eat perfeitamente claro que & assim que elas sentria depois do que vee disse, no 67" “E melhor voces fasta de pessoas como agulas Todo 0 mundo abe oq elasesto ‘aprontando™ ss € via, no” Do mesmo mode, embora com uma implicasio lige mente diferent, existe pergunta que elmeateexige uma res posta, masque o entevstadorfrmula de modo que vox con- ode com ele, se voce souber 0 que & bom para wet Voce no tem escola, menos que essa reparado para ariscarse indignago,punio ou total perplexidade do entevisiador. Veet mio teve a intengto de fae iso eve? Foi porque oot estivatanstorade ecamsado que tacu dauel or, mo fo “Vcd realmente no quer nos daar ainda, que? é po «que vor etd zangndo agora no vai querer prem sco sua Sade i “Ved no sentia realmente 0 que flo sobre seu pi sen tia? El realmente gosta de vet, ee8 sabe dns muito ber, ro sabe?” “Veet no antpatiza com todos 0 negro, ds mansira como dise, no € Debixo da pele somes tas imdos;voot ‘rod isso, 806” asus pergunas poem soar sdiculas, ms mesmo assim slo fieqdentemente feta, inadverdamente ds vezes, mesmo poragucles que as consideram dese modo. Pergunte deta pergunta indiritas i seguida, deve-sefizer ums dingo entre peeguntas Aires ¢indiretas. Como seu nome indica, pengunas eta slo interrogades precisa, enquano as indieas perzuntam sem parecer fzé-lo. Todas as perpuntas abertas mencionadas smteriormente slo direas. Podemos tomas ainda mais aber tas, frmlandoas indietamente. A pergunta indie peral- mente aparece sem um pont de interrogagdo no finals mas sind assim fica claro qu a perguna esti send Tita e uma tes posta procurada, Aqui eso algumasperguntasaberts, seg tas de suas versbes indies: “E duro abahar durante o diac estodar not, nfo &2" ‘Deve ser dur tabalhar durante diac estudar note” "Como voct se seat a fazer su igo de casa com toda essa crangadaem wots?” “Eston tentandoimaginar como the parece fazer sua igo «casa com oda esa criangad em volta" “Como é que vet est vendo seu novo prego?” “Fstou tentando imagivar como the parece set novo empeeg “Nocé est aqui uma semana, O que é que ved tem para dizer” “Voed esti aqui hi uma semana, Deve haver muta coisa ‘que esteja com vortade de fair 0 que que vet ach de nosso novo sistema de nots Noe deve er muitasopinides sobre nosso now sistema enous ‘i “Como he parece seu novo apart?” “Gostara muito qu ved falas sobre seu nove aparelio” ‘Talvez vost conteste gue slgumas ov todas as perguntas ines tcc oso de for alguna pe tas, Sento Ihe parecer pergunts, ant melhor Hos que ws tentam que esis perguntasindretas S80, apesae de do, per sunts, €concordo com eles. Gosto delat porgue em sere Se parecem cam pergunis, eimbora na verde demonsrem meres Tendem a deinaro campo completamente aber para ‘entrevisado; deixan-n ficarcom a bol, Pergentesduples CChegamos agora a um tipo de pergunta que, até onde sei, nunea tem utiidade na enreista de ajuda ou em qualquer outa sinaglo. Reform & pergunta dupla. Quando muito, ita © ‘entevistdo «urna de das alternatives na por das bipeses, ‘confunde ano a cle como a enzevisador. 0 crizeistado nO Sabe aqua das dua penguntas responder, © quando Finalmente ‘spond, ao sabemos& que perguntarespondeu. N3oobstan- te todos usamos peguntas dupls de vez em quando. Tambm fago iso, toda Vez que acomece io furioso,Suponho que 2 sa sja acetarmomnos como setes humanes, que preisam ‘rar as vezese depos ext o maximo da situago ara mi, isso implica volar sobre meus pasos desvincila as dts pe nts, de modo que tanto eu como o entrevista possamos ‘era qual das ele responde. "Em primeio lugar, au sto alguns xemplos de prgun 12s duplas do tipo “oslo, qe limita oinfeliz entrevista 3 ‘uma escola ene das alterativas, Ele pode prefer embas, ‘wu nenhuma dels, v ainda uma teria; masa esti ele, frst do escoler entre dus alteratvas qu estamos contentes por ofeecerihe oct quer cat ou chi” *Nocé que vir amanbi ou depos de aman?" “No que este volino ou violoneelo?™ “océ quer morar com su me ou com seu pai” “E hoje voct quer costurar ou faze ted?” epi swe est pra capi aa itr de pare Anica descupa que poss aceitar par ese tip de pergun- "aque entrevistador no dsponha de nenhuma outa ater 2, ou que conheys to bem 6 entevisiado que tm cereen Se «qu ambas as escolas so elevates, Em qualquer dos cso, ‘nreato, a desclpa¢ inconsistent alec haj outa aera, tas talvezo entrevistadotenha mudado de ida, ou pode eta _quecendofaz-o,O entrevista, portato, deve dace “Tudo o que posemos Ihe ofrecer no momento & carpnaria upinturade pared. No ses alguna dela oats Se no tiver intresepornenhuma, podemos pensar mais esse asunto™ “A senhora tem costurad ou feito tid ultimament, Sr Smith? #8 maitas outras coisas que pode fazer aqui, como ee ‘aria, taperari,oalheria,pntura de mosaio, Gostaria de expe iment alguma coisa diferente hoje?™ (Quanto as perguntas duplas que simplesmente confundem nirevistador © entrevistado, quanto menos forem fla, me ‘hor. Algunsexemplos ajudado a nos mostrar como esa tai ‘8 pode criar confusioe, por iso, nos dar mais consiéasa da importinca de evita, Ex, Voc aor ma hora com 0 despertadr ot fs ie Bo, Ak Eating cone poparo tem [Be Vac cou de pvo vend vis oem ac nou lig de casa pra depos, on Su ie ofr Se to, Mane atsontem noite pasion Ee Mhs peru € Yo! et pended mas Bt, No post daerelnets, [Voc est se adpand eto gos dnl © 6 loe? Els camber? Er. Howve aia cm gpo creme oc pariip? Bo, Agus aos slr iad Er, Voc estudu ants coll, lem iso sain faa fanets casa? Bo, Ev eo ums pina que st a Fanaa tre inglés no solegioe me cand para passa overs com la Como indo seu pa eeamo est oemprep eae? to, Mevimio lacks encase eng He meds qu um ovoreglarne, qe pose melita oon Tae etna cage mas como nunca podenor ter uma nica resposa significa para as dus pores, melhor fda separadaments, se fr mesmo necersiio fz las De outro modo, entrevistado pode desir no resp de a nenhum, asimindeo controle da stage, como pd mos veriicar ns exerpls acim, Bombardcio Antes de passarmos pra um outro aspecto peru, no poss deitar de alacar os fequenesabusos da pergunta {as que uilizamos dependeré de nossa senibildade coat rcensioda snugo, A menos que tenamos grande conssnc do que estamos fizendo, nosis ripriasnecesidades podem ‘omar o lugar das necessidads do enreisiado. Tudo depend de como verblizamos nossa interrogages, es inerompe ‘mos ou lo seu faxo de palais, pensametos ou sentiments, Sabendo que no sou o mas pacente dos sere humanos, eto Sequiraregra de interpor uma pegunia apenas se fat de ompreensio de que vei antes impede que eu compreenda © {ue em depois, Hi quo tempo eu pics paisa” "to end bem © qe lve sta mul e empregs, ‘Vos pode ru poco mi sb "Ach gue compreend qui fo ses sentiments em relagoa May mas como ¢qoe Phi eta hoa” Esto tent maging ono oc sents quando Jim ‘ottou praca depois do sein "Voce jie sbet algunaciwgiaactes?™ oso inerompo us moment pr erp voc ‘oucom dit" Por fim, poss considera necossroperguta alguna coi= sq pode ajuda entrevista que tem dificuldad em cont rua falndo,embora pare er mais coisas «dizer, Iso exe hubidade, © entevistado simplesmente pode estar tomando {Oleg e, a0 interogé-o, pos tino de seu caminho. Sem vid, hi risos, ms a pergumta cera no momento certo pode a ajar oenrevistadoa superar uma lacus cmbaragosa ou gue ‘rarum longo e pesado silencio, Hs aialguna cosa que vot gota de satire” Perce que soe sete dfiudade em continu. Tae posts llr am pouco fai sobre sun elas no oop oo gosta de fer es” Pareceme que Vo! foi ao jogo deft, mas ss mead, Ogueaconeeu "Agora qus oct em resus dos tess ue Fer, sou tentand agar como oscar sea lange vaca. No seo que frer dessa, vst sake Vest fl alge coi ste dieses no sminiio qundochepou. Vos eters em fila sso agora” Minha btatha contra perpunta ett encerrada ive ain- tengo de destonila, mas nlo de expuls-a do paliio. Pre- tendiestimularoIilora pensar sobre a pegunta ese lugar na ‘entrevista de ajuda. Envolwo-me intensamente como assunto e Suponbo, demonsto isso. Colocar minhas iets no pape foi ‘muito iil para mim. Espero que ven a ser dewtlidade pars ‘vost também ~ quer concord ou disorde, quer se absent de jul. Se, como resultado daetua dest capitulo, woo se or: ow mais conscente da peguntas que fi, € porque houve co 6.Comunicagdo ‘Neste capitulo disctremos a comunicago. Em cet sen tio, estvemos dsctindo-a até agra. Sem comuniaso, 0 aver ene, Entetant, com bem stbenos, hi enttvis- tas ~ © mesmo enrevistas de ajuda ~ nas quai a comunicaio ‘st long de ser pero. meta do enuevistadr & fait 2 ‘omunicasdo, mas eqlentemente suger obstculos que 2 impedem,distorcem ou complica, Obviamente ha vito fa tores que podem ajuda ou imped 8 comenicago, ej ad que alguns efzreferéncia a ours, No presente capt, in clu! ators em uma etrutir que Tes dais enti, “Também sobre a comunicago, como sobre muita ouas co: sas neste volume, io disponko de um enfoque orginal; mas 0 considero adequdo, claro e simples. Furcionou melhor para ‘mim do que qualquer ouroesquema que ete anterorment; 1 pric, descobri sua valdade. Esse esquoma inclu doe ‘onectos biscosdefesase valores Defesas valores ‘Quanto menos defensivos nos tomamos como enrevista- ores, mis poderemos ajudar o entrevista deixar de lado sus defess. Em conseqincia,aumentar a comanicagdo en tre os dois. Quanto mais conscgocatvermos de nossa srl portamento do enuevstordo que a do eee istado. A media (ue a eaueista se process, ve, 9 enrevisado, pod esa 6 Imerrogando sobre 0 que dieu ize em seid, Essa proc aco com seu préprio papel pode absorer tao sua tengo, (que nfo esari realmente owindo 0 enrevitado. Voce estar reocupado com agua vozinha introe que insite em siber © ‘que fra seguir Essa vor interior consi um verdadero abst clo comuniccio. Ndo deve ser confndida com a outa voz mero, que leva voc para mais pert do mundo do entrevista ~ aguele“ereio ouvio” com que vod subitamenteentende gua coisa express vagamente, A woe qe insite em sibe © (que fazer a seguir € um muro enre vos eo enrevitado, Est ‘mas preocupa com voc’ do que com cl, mais com a impes So que voc® vai causa do que com as impresses que ele Ihe rovocaria se estivess cu indoeentanda ented 1 tei de Eno veto deve se impor com o qu va fazer on size clo gue deve, mss a concent nant tnuevisado ester se expresande, Quando vcd eames uve, gue inevisrlmentocore un pas ene ents fm guroenrevisado pire sun de O aur quran ign ou fag em seus, lo se premediad, Poe erp 4, nem cident hid, may srt ance Vik pare ora espontnemot, como rea de vse sui de "ete De modo algun oc fr planiado un go. ope {oder perdido qu oenevisin z Voct no spree Sono enstaot “ie” masse pree com vod esr ‘ntevistador ie” no exis vt se ae: vistad poder sat oc statis no programa pont cote uaexeints tno welded ate usar aprende cen exper. Porto ads, so eaves sea que eames cup hos, no com oq et dzen ma em eel Pia, so ode peo rely exten. Des aoe Pod aprenet una liga quer gostatames que spender Serr env soisa mat porte scours “rumah ano tos ovis plant as “ver iso _absurdo, mas sei que acontece. ae mes Quando no Se origin apens da ta de exprécia esa reocopari onigo mesmo po aize poi cata Pare, Estas ma preseupaon sn como aparece, em lugar de estrmosstsfetos com o gus tomos. Eso als preocupados em demonstar nosso peel do qv em feveat ost timo; em Sermo petebidoe como sper, em Yer 4 aims como wn gs em apeenar um show Sean, ade, endo dinar nosh ards la crit a verdad ~ aparece mauralent a seginla tea deo em Reiro minha congo de que a preceupasto do eate- vista cnsigo mesa asta ete, oo isco & comuniago. Se pudermos nos acct como fl- ‘es, etaremos menos. Se aprendemos nos apo em nosh ‘pontanedade, sensibiidade e senso comum, escuaremos melhor eenenderemo mai, Nosocomportament inhuncia (0 do entrevista mais do qu imaginanes. Comprrtando-n0s sherameateencrajamo-o air dames forms, Fornecendoinformagdes de que entrevistado necesita [Nesse pono, quer dscti um obsticulo& comunicagio ue muita vees no ¢peesbido como tal, sendoineirarente Asspezado. Estou me refrindo a cetos aspects implicndos no proceso de fonecerinformagies uo enteisado 'No etano, antes de mais mada, obseremos as seguintes cireunstinciasespeciis.Algumas vezes, quando oenevistado pede ao enrevistadralgma informago, este pode no queer Toneeé-la porque pasa que o entevnad ja possi os pode ‘eimente aba por si prprio, or exemple: to, Eau vent? Et, Vodcast embargn Bo, Podeme die shaver ese cus 20 xine oon? Be. Asnova lists acaba de er publica Yet ps po No primero exemplo, etevistador pode ao ter queido responder nem sim, nem io, pois ups que o como o env ‘ado osetia era mais importante que qualquer outa informa lo que podeiaformecer sabe a cor de sua fice. No sepundo xemplo, pode nl tex querido dar uma resposa defn por ‘que quis encorjaroenrevistado a fazer porsi mest, obtndo informagSes adicionais durant o proceso. No entats a flba no forneciment de ceros tips de informa pode eri obs tdeuls&comuniasto x, Sirens conver. agua cite a {oto percebe, mas ht outa se clatter so, ter ccam nae ast el ae sn Neve eel Et, Novant ony pas em Eto, Euseotire aoperagio? ae Br vee “el se ns pt, mas gb DO dee tape CLE st nut Fuse of be Tate confortivel " efi cen expiant x7 Sent est vgs ae wade Bo, Secu pecaar a ‘Some Se. Adums da mann somo combi fi Ev, Er, ‘He as ris, posso ena em conto io, nao ¢ demon eget asa Sa C. xa 4 dpa, mrtg aia. Vac nt ac chk cde Em alguns os eemposacina, dhinfrmasio ocd ese ‘eferéncia do entrevista, dese me SPAN arena ccm ee © entrevista vai am i... ee a ira feito. Quando adequndo iso me passe 0 melhor aux lpossvel qu uma respon pode proper, © enirevistador pode ambém dat, de manera itl, infor ‘mages que oenreistado nto pedi Pod faze sso pa reds 2 tenso, Em cera oases, oentrevstado pode queer pet unt, mas talvez nfo tenhacoragem, em sib como fad to. Talezoenrevitado nem sequer sib qu, se ispuser de toda a informasio neces, se sentir mais relakado, Todas ak dela ‘agbes do entrevista, seguir, xemplificam esa abonage, ‘0 inhi sinda ne eho ei te vos deve eta an "Soa pessoa que enon com os paid cing gi cam conosco. Vocé pose me telefon ¢ mae cont, ta ver que dessa stir asuntos estes tet «ue Pepgy. Uma vez por més havin eocet de odo us mogul. "O'S Set doen oj. Esto olga dee Fara con: tent em pode unvesar com vce a mene he Pei emer ‘queelereeme “Teno a impesso de que est iaginando sensi mis sobre vet dquo qu me cniou Para dizer aera, ae Or D. me contou sobre sa does «gis ue eu onan iso, Esto content por saber, porgic sui poss emenlr ‘hora sg, Como ser que vo se sen tbe Quet dizer sobre oo de queen "ate eatéo meio, e ass eos muito tego, vet podeme diero que quer tem press" Um him aspecto. Eu, o entrevistador, osso remove um bstieulo i comunicasso dizendo ao entrevista francamente 12 que estou fazendo ou me propendo a fazer, quais as minhas raabes para tanto Isso elimina a aura de mistrio que crea 1a. Aswoitedesls ‘meu sats ¢ indica qu, na entrevista de ju, ele pode tam tm se raneo,Alguns exemple: gosta de sever air ale as gavage, eno podem compris, tbe “Ni sae agu ma pa e-ser, pou eno um cmpromisso maseedo. Qua que” "ou the da neo agora. Vat oer um poco, Eno, soc ter qe Hea deta por mason menos 10 minuon, "eps pdeemes cota com os exams Ni x send ‘nade, porate, pe rexar”™ Por vezes no podere foecerdetrminadasinformages porque nio as possuo, egostaria de contr isso a eirvista, Por exemplo: "Anda no poss Ie iaformar sobre o acai mento de vero para Janet porque comissiosnda no chegou atumadecisio,Teremos de espera 7. Respostas e indicagies ‘Neste iim capt, vames nos concentra mas respostas ec indicagdes. Vou aboedar as 8 meneionads, poem i colo- ada no presente context, bem come ost ands eer- ds. Considerando que o nimero de respostas © inicagis & pratcamenteiimtad, nfo yeu nem mesmo tet se ara gee, mas somenteconsideraraquelas que slo usa om ais freqiéaca. Embora no tena a retenso de se impair: tare! serhoneso. A dferenga ene espost ¢ indica,o no pode se le ‘ment defini, ois ua respost pose transforma em uma Inicago e uma indicapo pode ser considera como esposta interpreta como al. Enretanto ha ura diferengs bis nt ‘manera como os enevistadors individualmonte indcam respondem,e ito se tomar evident quando exainarmos 0 estilo particular que cada envevisadr dservlvee considera tas compatvel. Trecho de enrevistadoreseseohido 30 3¢3 So podem apesenar um quaroenganos, Os trechos qe ans revere, portant, tim finale de identifica eanaisa resposta ou indica particular, eno se relaionaio com 0 estilo do entrevstador Desenvolver umes uma area que «ada enrevistador sive interesse, deve eumprn, prs mes ‘mo, da forma menos ameacadora emai parce Me - ens ‘A diferengaessencalenterespostaeindicago se carci ria jnas denies das dus paras. Quando respond alo femtgrmes de que o entrevista expresso Rejo com alguma fovsa minha, as idéas e Seaientos qu ele me comico, ‘Quando indico,comego a contol. Expresso iis © sent menos aos quas espero que 0 ensevstado rej A indcag, ‘saturalment, pode também estar na respst a gue oor ‘a enrevista oui titimaafimago Tita peo entrevistado;en- ‘etanto, implica geramente uma ands bastante diferent ‘Quundo esto ndicando, ango mio do meu prio espag vital quando esto respondende, nclino-me masa utlza 0 espago ‘ial do entevntdo, As respostas do entevistador mantém © ‘nurvistad no cer da cots; as indica tz o ene ‘xtdoe pra centr, Filosofcamente falando, os entrevista doves que geralmenteerpregam mais respostas gue inica- fs, purccom aerediar que a descobera da sida et dentro {bo pedpio entrevistado. Os que tem tendacia a indie, pare ‘em agircom a convicydo de que o entrevista precisa da st- ‘& apontada pelo envevstdor f evidene ue sau hi uta indeinigtoe superposigo. A intengdes do entevistad 0 importantes, mas amancra como oentrevistado as percebe de isa, Para cada enevstador exist a Noresae exist a fe vores A floresta€ seu estilo global as dvores, sas indicages respstas Nest capitulo, deveremos examina pends a v0" ‘ess tm expectatva de questo pssa nos ajuda eventulment & thar a Noresta mais de pero ev-i mais clramente ialguns anos, Robinson (1980) aresentou uals haa de respostas¢indcagdes,varindo do que denominow & mss no dieivaatéa mais dire sto, dss mais centaliza- ths no esquema de refeénca iatemo do enrevisado si menos centalizadas ele Basearei meu modelo na sua abocd- tem, embor mantendo-me afastad da conrovrsa nko \aldrtva (Rogers, 1942) qual ~concorda~pertence a0 pas- ‘do para alors detales, vide Rogers, 196; Bugental, 1965; Beck [et], 1966). Compreendemos hoje que uma indiagio sow us muito dctva pode seri em uma situago em que de mada va- Jem o reconhever nem o refer sentiments, e sabemos que & recipoca tami 6 verdaeira, km disso, dispdese de ei ‘encias de pesquisa suficientes pra demonstra qu € 0 entre ‘star, como ser humano, a quem o entrevistado percbe, ‘cima e lém de qulguerteoia da entrevista que oenteistae or defend, ou de qusisqerindicagbes ou rexpostas qu em regu ‘Um outro aspect deve ser enfatizado, Esto conven de que € um ero admit que o entrevisador que fila pousoe sa tia espostas do que indiagdes & paso, ou que © que fala tuto indica con regain tivo. Tl como vejo,cuviecom ‘ompreenso nio sighfica pasnvaiade, Famabarzarse vor 0 “spo vital do entevstado¢ realmente aida. Um entevs: fader que flac indica extensvamentenio poe, de modo gum, st ativo ness sentido, O que fz deren & 0 grau de ‘nvolvimento do entrevistaor com o entevitado ~ com seus ensaments senimenton, ss expeangase seus medos, sas Pescepgdes do mando, Asin, o entevstador pode estar rio vamenteenvolvidoe no dizer guase nada ou pode estar ps vo, embora flee andique dua a maior parte o tempo. A ‘questo permanese: com quem esto enuevstaor mais enol ‘ido? Reptindo:oenevistador qu est amplamenteervol oconsigo meso € avo 04 passvo, de uma forma laramente {erent do entrevintadae qu est exvolvidofandamentalmente ‘com oentevisado Apes das indetniges, sobneposgdeseambigidades, a+ reposts indicagies serio desis emt uma ceria orden. Nio ‘de "bom para "rim", ov de “certo” para “errado ampouco to acaso ot ser alia, Verifico realmente que, quanto ais os inclinarmos a usar as resposa eindicayeseelacionadas Por timo nest capitulo, menos estaremoslevando em cons ‘lerago o enrevitad e seu mundo. Quanto mais empresa ‘mos as reposts indcages relacionadas no inicio, menos rowvelnente estiemos Ie impondo a nis nosso mundo. ssa lo € uma repr defi, Tver nem mesmo seja con- sistent. niet, todos sepuimos uma tendncia itn que ‘se expressn em nosso estilo, tenhamos ou no conscgnca ds: so. B a nossi mania de sermos humanos. Hi vérias dessas ‘maneiras emi escondo agua que sno sera mais prveiton. ‘Resposes indica centradas no entrvistado Silencio 14 dieu o silocio em outo contexto. Se voto a tatar isso € porgue pode Ser uma respoa, emboli se re aqlentemente considera sem importiaca. A resposta 6 no ‘eal, aturalmente; mas pode exressr muito, Um gest da Date do enrevistador pode comune "Sim, estou a seu lad, prossia”, ou “Estou espeando porque pereebo que voce io terminou” ou, anda, "Ved jt flow ts0 antes, estou comecan 4 8 me aborrecer”. Nossosgestostém muito significado, da ‘sina forma que nossos ohares © a maneira como os mese ‘os em nossa cadeira. Da mesma forma que as pulavas, © silnci também tem significado. Atavés dele, entevistador€ entreistado podem estar se sproximaado mas um do out, Parthando alguma coisa ou o slécio pode most thes come realmente ¢ profundo oabsmo que os separa. Osiléncio pode dar mais énfise a um desentendimento, Pode ser neo, ou ‘confer muita empati, Pode sero resultado de eonfsio, Pode comunicar: “Realmente,teminsmos, mas ainda nfo adit ‘mos isso” Como resposiadeliberada,osilécio implica que © *nrevistador decid ao dizer da, considerando isso como oisa mais itl que pode ofeecer no momento. Deviia mio interferrvrbalments, mas ext dena da entevist, sua pre senga senda pelo entrevstado. como se 0 enlrevistador etivesse dzendo; “Woot sabe que etouescutndo. Creo que ‘melhor manera pela qual posse seria voc agora me man we ep cng — ten em ici, No eso com edo oli por sino to qu oc esha” Mas ees es etn Coma {Eos astame caren an enero. ‘hogs qo eerste ps reo fms, deve evi tar alenioeesesor im mou de slco signa € taste longo Se verde como diz 0 pow, gue Ira so pata eo co & ooo, enti devemos realmente ‘ilar ono como repos, bem maid ur fzeos {her potsames no omar mas cosets de noose oe stinentos soe o snl a evr stemaaar emo ocmpreganoe Osc como resort iene liza apropraaments, pode serum spect porate dex ental que orev fv consi edo a meno ‘faa faenlnentcuvia" “Ahachan”™ Esa um spss verbal. ora ado x um pa, é intent unto emis gemimei comida coe indicder de sberre da pate do ener expend “Fronign, ew cm oe; exo excand e compan Voct Enum, eu wo ni sim Ho eat. Atv de tn “ara © enevisdor pode, em ed, inca throngin do ges eteitndo fr endo de como ele law sino on stag. Poe ac ao envi qo © ntviador oto lees fens portance Sloe contin aqui den. abi pe mb, Rigomas very, age ren, como se esiesse ded “hoe sim uc vox se sere! En, Cn qu woe stl psn Tan oar stapes, ode impr jl feet peu, como oo euterinder eines zed “em, yamen ve svcd al acest que cpr * |AS possibilidades so as mais variadas. “C'est le ton qui ‘ama io prs a a pot ie Geen inchs ohana ucnoy era ce

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