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Princípios básicos do Direito Penal

 1.Princípio da Legalidade ou da reserva legal:

Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal (CF/88,
art. 5º, XXXIX e Código Penal (CP) art. 1º).

O Princípio da legalidade tem quatro funções fundamentais:

a) Proibir a retroatividade da lei penal;

b) Proibir a criação de crimes e penas pelo costume;

c) Proibir o emprego da analogia para criar crimes, fundamentar ou agravar penas;

d) Proibir incriminações vagas e indeterminadas;

 2. Princípio da proibição da analogia “in malam partem”:

Proibição da adequação típica “por semelhança” entre os fatos.

3. Princípio da anterioridade da lei:

Só há crime e pena se o ato foi praticado depois de lei que os define e esteja em vigor.

4. Princípio da irretroatividade da lei mais severa:

A lei só pode retroagir para beneficiar o réu.

5. Princípio da fragmentariedade:

O estado só protege os bens jurídicos mais importantes, assim intervém só nos casos de
maior gravidade.

6. Princípio da intervenção mínima:

O estado só deve intervir pelo DP “quando os outros ramos do Direito não conseguirem
prevenir a conduta ilícita.” (JESUS, 2009,  p. 10).
7. Princípio da ofensividade:

Não basta que a conduta seja imoral ou pecaminosa, ela deve ofender um bem jurídico
provocando uma lesão efetiva ou um perigo concreto ao bem.

8. Princípio da Insignificância ou Bagatela:

Baseia no pressuposto de que a tipicidade penal exige um mínimo de lesividade ao bem


jurídico, reconhecendo a “atipicidade do fato nas perturbações jurídicas mais leves.”
(JESUS, 2009, p. 10).

9. Princípio da culpabilidade:

Só será penalizado quem agiu com dolo ou culpa cometeu um fato atípico e antijurídico.

 10. Princípio da humanidade:

O réu deve ser tratado como pessoa humana.

 11. Princípio da Proporcionalidade da pena:

“A pena não pode ser superior ao grau de responsabilidade pela prática do fato.” (JESUS,
2009, p. 11.).

12. Princípio do estado de inocência:

“Ninguém será culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.”


(CF/88, art. 5º, LVII).

13. Princípio da igualdade:

Todos são iguais perante a lei. (CF/88, art. 5º, caput).

14. Princípio do “ne bis in idem”:

É dizer que ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato.
15. Princípio da adequação social:

Apesar de uma conduta se subsumir ao modelo legal não será tida como típica se for
socialmente adequada ou reconhecida, isto é, se estiver de acordo da ordem social da
vida historicamente condicionada. Outro aspecto é o de conformidade ao Direito, que
prevê uma concordância com determinações jurídicas de comportamentos já
estabelecidos.

 16.  Princípio da exclusiva proteção dos bens jurídicos:

O pensamento jurídico moderno reconhece que o escopo imediato e primordial do


Direito Penal reside na proteção de bens jurídicos – essenciais ao indivíduo e à
comunidade -, dentro do quadro axiológico constitucional ou decorrente da concepção
de Estado de Direito democrático (teoria constitucional eclética).

 17. Princípio da pessoalidade da pena (da responsabilidade pessoal ou da


intranscendência da pena):

Impede-se a punição por fato alheio, vale dizer, só o autor da infração penal pode ser
apenado (CF, art. 5º, XLV). Havendo falecimento do condenado, a pena que lhe fora
infligida, mesmo que seja de natureza pecuniária, não poderá ser estendida a ninguém,
tendo em vista seu caráter personalíssimo, quer dizer, somente o autor do delito é que
pode submeter-se às sanções penais a ele aplicadas.

18. Princípio da Lesividade: 

Também chamado de princípio da ofensividade, a lesividade preceitua que haja, no


mínimo, perigo de lesão ao bem jurídico para se configurar o crime.

 19. Princípio da Proporcionalidade das Penas:

A pena criminal deve ser adequada e necessária à proteção de um determinado bem


jurídico, de modo que a sanção seja proporcional à natureza, extensão e gravidade da
infração;

 20. Princípio da extra-atividade da lei penal:


A lei penal, mesmo depois de revogada, pode continuar a regular fatos ocorridos durante
a vigência ou retroagir para alcançar aqueles que aconteceram anteriormente à sua
entrada em vigor. Essa possibilidade que é dada á lei penal de se movimentar no tempo é
chamada de extra atividade. A regra geral é a da irretroatividade in pejus; a exceção é a
retroatividade in mellius.

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