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James D. S idaway
Marc us Power
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era uma arma na arena diplomática, uma fórmula mágica para lidar
com as questões políticas complexas pelo menos até ele ter ficado
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O significado do império
A arte de cartografar e as telas de mapas representam uma
concentração de discursos geopolíticos, tal como mostram muitos
estudos de caso de, por exemplo, cartografias imperiais e geopolíticas
francesas, latino americanas e italianas45. Quando os mapas em
questão têm uma aparência e afirmação brilhante e perspicaz e são
expostos a audiências de massas, estas cristalizações geopolíticas
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Reacções, reorientações e
revolução: ‘a explosão total da revolta’
Reflectindo sobre a Grã-Bretanha na Irlanda, França na Argélia, e
Portugal em África, Ryan95 apontou como:
‘A integração de uma colónia no corpo político de um poder
metropolitano é inerentemente perigoso para o colonizador.
Expõe o poder colonizador a uma explosão total da revolta e
pode estimular descontentamento no resto da sociedade’.
Considerando as dificuldade que Portugal encontrou à medida
que tentou integrar as suas colónias no corpo da (geo)política
metropolitana, um ponto importante é pensar sobre a exposição
do colonizador face a estas iminentes explosões de revolta. Desta
forma, as imagens de ordem construídas por Portugal foram
novamente ‘perseguidas pela periferia’, pois as ‘províncias
ultramarinas’ abriram divisões e em última análise rebeliões
violentas, insurreições populares, e revoluções nacionalistas.
Claro está que, quando estas começaram a despontar através da
‘África portuguesa’, uma variedade complexa de lutas irrompeu,
envolvendo os povos de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo
Verde, São Tomé e Príncipe, e milhões de colonos portugueses e
recrutas. Estas histórias interligadas de resistência, colaboração e
subversão num espaço tão vasto como o do ‘Ultramar português’
são vastíssimas e, no entanto, apenas em parte estão documentadas.
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Notas
1
Fernando Pessoa (1888-1935) é reconhecido como o mais conceituado
poeta moderno português. Quintanilha (1971) fornece-nos uma antologia
sua. 2 Taylor (1990 e 1993). 3 Said (1994: xxv). 4 Said (1994: xxv-xxvi).
5
Hamilton (2000: contracapa). 6 Madureira (1995: 28). 7 Feldman-Bianco
(2001: 479). 8 Hall (1996). 9 Medina (1999: 149). 10 Borges-Coelho
(2002). 11 Power (2001), Ribeiro (2002) e Sieber (2001). 12 Existe um
artigo em inglês sobre ‘geopolítica portuguesa’ (Roucek, 1964a), mas
dificilmente se pode considerar um esforço profundo. A obra de Parker
(1985) ‘Western Geopolitical Thought in the Twentieth Century’ não faz
qualquer uso de matéria sobre Portugal. Mais recentemente, e em sintonia
com um conjunto de estudos importantes de uma variedade de abordagens
(por exemplo argentinas, francesas, italianas, japonesas) com a geopolítica,
Sidaway (2000) apresenta uma análise clara de material português e
espanhol, na qual nos baseamos. Sidaway (1999) também considera o lugar
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