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INTRODUÇÃO
A pneumonia enzoótica suína é uma doença altamente contagiosa, de distribuição cosmopolita,
caracterizada por alta morbidade, baixa mortalidade, tosse crônica e retardo do crescimento. Tem
como agente etiológico o Mycoplasma hyopneumoniae encontrado na mucosa respiratória, aderido
ao epitélio ciliado da traquéia, brônquios e bronquíolos. A transmissão do agente pode ocorrer pelo
contato direto das secreções respiratórias do suíno portador ou por aerossóis, a partir de animais
infectados em um rebanho livre.
Epidemiologia
O suíno parece ser o único hospedeiro do Mycoplasma hyopneumoniae, sendo, portanto, a fonte
mais importante de infecção. A infecção restringe-se ao sistema respiratório e o agente não
sobrevive por mais de 12 horas fora do mesmo. A transmissão ocorre por contato direto com as
secreções do aparelho respiratório e através de aerossóis, eliminados durante os acessos de
tosse. A fonte de infecção mais importante é a porca que transmite a doença à sua leitegada, logo
após o nascimento, embora esses leitões, quando misturados com outros, no desmame ou no
início do crescimento, também transmitem a doença. A transmissão passiva da infecção pode
ocorrer com utensílios usados nas granjas infectadas ou mesmo outros veículos. Suínos de todas
as idades são susceptíveis à doença, porém os mais velhos desenvolvem certa imunidade. Assim,
a forma clínica da doença é mais comum nos animais em crescimento e terminação, mas em
rebanhos sem imunidade, a doença pode afetar leitões já a partir de duas semanas de idade, bem
como em animais em fase de reprodução.
A taxa de morbidade atinge seu nível mais elevado entre quatro a seis meses de idade, declinando
em seguida. A taxa de morbidade pode chegar a, no máximo, 5%. As leitoas nulíparas se infectam
e permanecem portadoras com maior frequência que as adultas.
A transmissão por aerossóis, em clima frio e úmido, pode ocorrer a distâncias de até 3,5 Km entre
granjas com mais de 500 suínos.
Sinais Clínicos
• tosse seca e crônica;
• corrimento nasal mucoso;
• animais com pouco desenvolvimento;
• pêlos arrepiados e sem brilho;
• desuniformidade de peso entre leitões da mesma idade (figura 2).
Figura 2: Frequentemente o sintoma mais evidente é a desigualdade dos lotes de animais
provocados por um atraso no crescimento, diretamente relacionado com o grau de lesão.
Fonte: Site 3tres3.com.pt.
O quadro clínico geral do rebanho é influenciado pela presença de outras infecções respiratórias e
pelos fatores de risco existentes no rebanho.
DIAGNÓSTICO
Existem vários testes de laboratório que podem ser utilizados para o diagnóstico da pneumonia
enzoótica (EP). A eleição do teste e o método de investigação dependem das circunstâncias
clínicas e da justificação para realizá-los.
1. Detecção do agente
• Métodos baseados em testes moleculares (PCR) para detectar o DNA do M. hyopneumoniae no
tecido pulmonar, esfregaços nasais ou lavados brônquicos. (PCR02- PCR PARA DETECÇÃO
MYCOPLASMA HYOPNEUMONIAE).
2. Detecção de anticorpos
• Exames sorológicos para determinar a quantidade de anticorpos circulante para M.
hyopneumoniae. (S07- MYCOPLASMA HYOPNEUMONIAE - MH KIT DAKO e S08-
MYCOPLASMA HYOPNEUMONIAE - MH KIT IDEXX)
CENÁRIOS DE DIAGNÓSTICO
Além do exame post mortem, podem ser recolhidas amostras de suínos vivos afetados para testes
de PCR. Os esfregaços de traquéia obtidos corretamente proporcionam uma taxa de sensibilidade
diagnóstica mais elevada que os esfregaços nasais. Agrupando os esfregaços em lotes de 5 por
grupo, consegue-se um número representativo de amostras para examinar de modo rentável.
O primeiro conjunto de amostras de sangue para sorologia pareada pode ser recolhida no estado
agudo; no caso ideal, os suínos dos quais foram obtidas amostras deveriam ser etiquetados para
poderem ser comparadas corretamente as amostras de soro de animais convalescentes obtidas 3-
4 semanas mais tarde com as amostras do estado agudo considerando amostras individuais.
Sempre que o CRP for um problema crônico na exploração, podem ser realizados testes
sorológicos de várias amostras para detectar a presença de M. hyopneumoniae e de outros
agentes.
Texto compilado do site da Associação Brasileira dos Criadores de Suíno (http://www.abcs.org.br/) e do site
www.3tres3.com.pt.
PRAZO
MATERIAL COD/EXAMES
DIAS
Swabs nasais e de S51- BACTERIOLOGIA SISTEMA RESPIRATÓRIO
pulmão ou estes Pesquisa: Actinobacillus pleuropneumoniae, Bordetella
5
órgãos (cabeça e bronchseptica, Haemophillus parasuis, Pasteurella multocida
pulmão) e Streptococcus suis com antibiogramas.
Swab de amígdala ou PCR02-PCR PARA DETECÇÃO MYCOPLASMA
5
pulmão HYOPNEUMONIAE
Fragmento de tecido
BIO- HISTOPATOLOGIA – BIOPSIA 5
fixado em formol 10%
Sangue total ou soro S07- MYCOPLASMA HYOPNEUMONIAE - MH KIT DAKO 3
Sangue total ou soro S08- MYCOPLASMA HYOPNEUMONIAE - MH KIT IDEXX 3
WWW.TECSA.COM.BR