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PNEUMONIA ENZOÓTICA

INTRODUÇÃO
A pneumonia enzoótica suína é uma doença altamente contagiosa, de distribuição cosmopolita,
caracterizada por alta morbidade, baixa mortalidade, tosse crônica e retardo do crescimento. Tem
como agente etiológico o Mycoplasma hyopneumoniae encontrado na mucosa respiratória, aderido
ao epitélio ciliado da traquéia, brônquios e bronquíolos. A transmissão do agente pode ocorrer pelo
contato direto das secreções respiratórias do suíno portador ou por aerossóis, a partir de animais
infectados em um rebanho livre.

Figura 1: Cílios do trato respiratório superior danificados pela ação do M. hyopneumoniae. À


direita vemos o micoplasma no topo dos cílios. Fonte: site flexcombo.com.

Os principais determinantes antigênicos dos micoplasmas estão localizados na membrana. Esses


microrganismos possuem fatores mitogênicos para linfócitos, os quais seriam responsáveis pela
hiperplasia linfóide peribronquiolar característica da doença. Os micoplasmas são considerados
super-antígenos, capazes de estimular excessivo número de células T pela exposição de vários
epitopos simultaneamente. Escapa das defesas naturais do hospedeiro fixando-se firmemente à
sua mucosa respiratória, podendo sua localização no lúmen explicar a dificuldade de eliminação do
agente. Além disso, o micoplasma tem a habilidade de mimetizar várias superfícies antigênicas e
utilizar-se dessa variação para evadir-se do sistema imune.

O micoplasma se dissemina rapidamente sob condições ambientais favoráveis em suínos na fase


de crescimento e terminação. Práticas inadequadas de manejo, incluindo alta densidade, falta de
higiene das instalações e fatores ambientais associados, como ventilação inadequada, podem
aumentar a concentração de contaminantes aéreos, o que potencializa os impactos da pneumonia
suína. A doença está disseminada nas criações brasileiras.

Diante da natureza, da especificidade e da complexidade de fatores envolvidos com essa


patologia, o diagnóstico rápido e preciso da pneumonia enzoótica, e sobretudo do(s) agente(s)
etiológico(s) envolvido(s) é imperativo. Graças às características singulares dessa enfermidade, o
diagnóstico presuntivo pode ser realizado pela conjunção dos sinais clínicos e dos aspectos
macroscópicos e microscópicos das lesões. Todavia, esse procedimento possui uma parcela de
subjetividade e de imprecisão, sendo necessários exames complementares para a confirmação do
diagnóstico. A fim de se evitar o diagnóstico inconclusivo e controverso sobre a etiologia do
processo, muitas vezes o cultivo e o isolamento do agente tornam-se necessários. No entanto, por
se tratar de um microrganismo de caráter fastidioso, de crescimento lento e que requer meio
seletivo, complexo e de alto custo para o seu crescimento, as técnicas para seu isolamento não
são rotineiramente utilizadas. Além disso, a utilização de antibióticos e outros quimioterápicos na
alimentação pode também mascarar e comprometer os resultados desse procedimento
microbiológico.

Epidemiologia
O suíno parece ser o único hospedeiro do Mycoplasma hyopneumoniae, sendo, portanto, a fonte
mais importante de infecção. A infecção restringe-se ao sistema respiratório e o agente não
sobrevive por mais de 12 horas fora do mesmo. A transmissão ocorre por contato direto com as
secreções do aparelho respiratório e através de aerossóis, eliminados durante os acessos de
tosse. A fonte de infecção mais importante é a porca que transmite a doença à sua leitegada, logo
após o nascimento, embora esses leitões, quando misturados com outros, no desmame ou no
início do crescimento, também transmitem a doença. A transmissão passiva da infecção pode
ocorrer com utensílios usados nas granjas infectadas ou mesmo outros veículos. Suínos de todas
as idades são susceptíveis à doença, porém os mais velhos desenvolvem certa imunidade. Assim,
a forma clínica da doença é mais comum nos animais em crescimento e terminação, mas em
rebanhos sem imunidade, a doença pode afetar leitões já a partir de duas semanas de idade, bem
como em animais em fase de reprodução.

A taxa de morbidade atinge seu nível mais elevado entre quatro a seis meses de idade, declinando
em seguida. A taxa de morbidade pode chegar a, no máximo, 5%. As leitoas nulíparas se infectam
e permanecem portadoras com maior frequência que as adultas.

A transmissão por aerossóis, em clima frio e úmido, pode ocorrer a distâncias de até 3,5 Km entre
granjas com mais de 500 suínos.

Sinais Clínicos
• tosse seca e crônica;
• corrimento nasal mucoso;
• animais com pouco desenvolvimento;
• pêlos arrepiados e sem brilho;
• desuniformidade de peso entre leitões da mesma idade (figura 2).
Figura 2: Frequentemente o sintoma mais evidente é a desigualdade dos lotes de animais
provocados por um atraso no crescimento, diretamente relacionado com o grau de lesão.
Fonte: Site 3tres3.com.pt.

O quadro clínico geral do rebanho é influenciado pela presença de outras infecções respiratórias e
pelos fatores de risco existentes no rebanho.

DIAGNÓSTICO
Existem vários testes de laboratório que podem ser utilizados para o diagnóstico da pneumonia
enzoótica (EP). A eleição do teste e o método de investigação dependem das circunstâncias
clínicas e da justificação para realizá-los.

Em termos gerais, as ferramentas de diagnóstico disponíveis classificam-se nas seguintes


categorias:

1. Detecção do agente
• Métodos baseados em testes moleculares (PCR) para detectar o DNA do M. hyopneumoniae no
tecido pulmonar, esfregaços nasais ou lavados brônquicos. (PCR02- PCR PARA DETECÇÃO
MYCOPLASMA HYOPNEUMONIAE).

2. Detecção de anticorpos
• Exames sorológicos para determinar a quantidade de anticorpos circulante para M.
hyopneumoniae. (S07- MYCOPLASMA HYOPNEUMONIAE - MH KIT DAKO e S08-
MYCOPLASMA HYOPNEUMONIAE - MH KIT IDEXX)

CENÁRIOS DE DIAGNÓSTICO

a) Suspeita de surtos agudos de EP numa exploração anteriormente negativa: Neste caso, o


fator chave é a confirmação se M. Hyopneumoniae foi ou não a causa do acontecimento. Isto pode
ser comprovado enviando órgãos dos suínos mortos ou abatidos (afetados) para o TECSA
Laboratórios para exame anatomopatológico (BIO- HISTOPATOLOGIA – BIOPSIA). O tecido
pulmonar fresco pode ser examinado por PCR.

Além do exame post mortem, podem ser recolhidas amostras de suínos vivos afetados para testes
de PCR. Os esfregaços de traquéia obtidos corretamente proporcionam uma taxa de sensibilidade
diagnóstica mais elevada que os esfregaços nasais. Agrupando os esfregaços em lotes de 5 por
grupo, consegue-se um número representativo de amostras para examinar de modo rentável.
O primeiro conjunto de amostras de sangue para sorologia pareada pode ser recolhida no estado
agudo; no caso ideal, os suínos dos quais foram obtidas amostras deveriam ser etiquetados para
poderem ser comparadas corretamente as amostras de soro de animais convalescentes obtidas 3-
4 semanas mais tarde com as amostras do estado agudo considerando amostras individuais.

b) Diagnóstico de M. hyopneumoniae como parte do “complexo respiratório suíno” (CRP):


Em situações de pneumonía complexa, na qual podem estar implicadas uma ou mais infecções
concomitantes, aconselha-se ampliar a investigação e o protocolo de amostragem de modo que se
inclua material para outros exames. Isto inclui tecido pulmonar fresco para bacteriologia e pesquisa
de outros agentes (S51- BACTERIOLOGIA SISTEMA RESPIRATÓRIO). A histopatologia em 3
áreas representativas do tecido pulmonar proporciona uma melhor compreensão da natureza das
lesões pneumónicas. Em casos crônicos de infecção por M. hyopneumoniae existem certas
características que se podem descrever como altamente sugestivas do diagnóstico, mas as lesões
não são verdadeiramente específicas (figura 3), pelo que devem ser comunicadas com precaução.

Figura 3. Aspecto típico de pulmões com pneumonia enzoótica. Os lóbulos pulmonares


antero-ventrais escurecidos encontram-se consolidados pela infecção. Fonte: Site
3tres3.com.pt

Sempre que o CRP for um problema crônico na exploração, podem ser realizados testes
sorológicos de várias amostras para detectar a presença de M. hyopneumoniae e de outros
agentes.

c) Triagem de animais sadios para comprovar que estão isentos de M. hyopneumoniae


como parte de um programa de garantia sanitária: Além da inspeção clínica das explorações e
dos testes realizados nos pulmões de suínos abatidos, pode ser feita uma triagem para M.
hyopneumoniae num número representativo de animais em idades de alto risco (isto é, recria ou
terminação) através de esfregaços de traquéia, assim como uma coleta de amostras de sangue
para sorologia. É arriscado confiar apenas na sorologia porque pode haver um atraso de 4-6
semanas até que haja números apreciáveis de anticorpos circulantes mensuráveis após a
infecção. Os testes de PCR apresentam um alto grau de especificidade e permitem uma detecção
mais precoce da infecção.

Texto compilado do site da Associação Brasileira dos Criadores de Suíno (http://www.abcs.org.br/) e do site
www.3tres3.com.pt.

PRAZO
MATERIAL COD/EXAMES
DIAS
Swabs nasais e de S51- BACTERIOLOGIA SISTEMA RESPIRATÓRIO
pulmão ou estes Pesquisa: Actinobacillus pleuropneumoniae, Bordetella
5
órgãos (cabeça e bronchseptica, Haemophillus parasuis, Pasteurella multocida
pulmão) e Streptococcus suis com antibiogramas.
Swab de amígdala ou PCR02-PCR PARA DETECÇÃO MYCOPLASMA
5
pulmão HYOPNEUMONIAE
Fragmento de tecido
BIO- HISTOPATOLOGIA – BIOPSIA 5
fixado em formol 10%
Sangue total ou soro S07- MYCOPLASMA HYOPNEUMONIAE - MH KIT DAKO 3
Sangue total ou soro S08- MYCOPLASMA HYOPNEUMONIAE - MH KIT IDEXX 3

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