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Desenho
Técnico I
Pág.
1 Normalização ................................................................................................01
2 Representação em Perspectiva ....................................................................19
3 Representação Ortogonal .............................................................................35
4 Sistemas de Cotagem ..................................................................................50
5 Representações em Corte
5.1Corte Total .....................................................................................................60
5.2 Mais de um Corte Total ................................................................................69
5.3 Corte Composto ............................................................................................72
5.4 Meio-Corte ....................................................................................................75
5.5 Corte Parcial .................................................................................................82
6 Representação de seções ............................................................................86
7 Representação por Encurtamento ................................................................92
8 Representação por Vistas Auxiliares ............................................................94
9 Representação de Tolerâncias Dimensionais ..............................................96
10 Representação de Acabamento Superficial ...............................................101
11 Representação de Tolerância Geométrica .................................................109
12 Desenhos de Conjunto e de Detalhe ..........................................................119
13 Representação de alguns Elementos Mecânicos .......................................129
22/01/2014
Desenho Técnico I
Normalização
1
22/01/2014
2
22/01/2014
Normalização - ABNT
A1 594 x 841 25 10
A2 420 x 594 25 7
1189
A3 297 x 420 25 7
A4 210 x 297 25 7
841
AO = 1 m2
Normalização - ABNT
A1 594 x 841 25 10
420
A2 420 x 594 25 7
A3 297 x 420 25 7
297
A4 210 x 297 25 7
25
3
22/01/2014
Normalização - ABNT
A1 594 x 841 25 10
210
A2 420 x 594 25 7
A3 297 x 420 25 7
297
A4 210 x 297 25 7
25
Normalização - ABNT
Relatividade entre os
formatos
4
22/01/2014
MATERIAL NECESSÁRIO
5
22/01/2014
6
22/01/2014
Normalização - ABNT
7
22/01/2014
8
22/01/2014
h c
d a e a
b
h
9
22/01/2014
Normalização - ABNT
Forma de escrita inclinada, ângulo de 15o para a direita Forma de escrita vertical
10
22/01/2014
Normalização - ABNT
11
22/01/2014
Escala de Redução
Peça Real
12
22/01/2014
Escala de Ampliação
Peça Real
13
22/01/2014
14
22/01/2014
15
22/01/2014
16
22/01/2014
17
22/01/2014
18
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Desenho Técnico I
Representação em Perspectiva
Sistemas de Representação
Quando olhamos para um objeto, temos a sensação de profundidade e relevo.
As partes que estão mais próximas de nós parecem maiores e as partes mais
distantes aparentam ser menores.
A fotografia mostra um objeto do mesmo modo como ele é visto pelo olho
humano, pois transmite a idéia de três dimensões: comprimento, largura e
altura.
O desenho, para transmitir essa mesma idéia, precisa recorrer a um modo
especial de representação gráfica: . Ela representa graficamente as
três dimensões de um objeto em um único plano, de maneira a transmitir a idéia
de profundidade e relevo.
Existem diferentes tipos de perspectiva. Veja como fica a representação de
um cubo em três tipos diferentes de perspectiva:
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Sistemas de Representação
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22/01/2014
Perspectiva Isométrica
Iso quer dizer mesma; métrica quer dizer medida. A perspectiva isométrica
mantém as mesmas proporções do comprimento, da largura e da altura do
objeto representado. Além disso, o traçado da perspectiva isométrica é relativa-
mente simples.
Por essas razões, neste curso, vamos estudar esse tipo de perspectiva.
Em desenho técnico, é comum representar perspectivas por meio de esboços, que são
desenhos feitos rapidamente à mão livre.
Os esboços são muito úteis quando se deseja transmitir, de imediato, a idéia de um
objeto.
Lembre-se de que o objetivo deste curso não é transformá-lo num desenhista.
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Perspectiva Isométrica
Perspectiva Isométrica
Observar a Nomenclatura
Padrão usada nos eixos:
x, y e z
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22/01/2014
Perspectiva Isométrica
Perspectiva Isométrica
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22/01/2014
Perspectiva Isométrica
Perspectiva Isométrica
MALHA ISOMÉTRICA
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Perspectiva Isométrica
Agora você vai conhecer outro elemento muito importante para o traçado da
perspectiva isométrica: as linhas isométricas.
Qualquer reta paralela a um eixo isométrico é chamada linha isométrica.
Observe a figura abaixo:
Perspectiva Isométrica
Papel Isométrico
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Perspectiva Isométrica
Perspectiva Isométrica
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Perspectiva Isométrica
Perspectiva Isométrica
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22/01/2014
Perspectiva Isométrica
Perspectiva Isométrica
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Perspectiva Isométrica
Nas figuras anteriores, os segmentos de reta: AB, CD, EF, GH, IJ, LM, NO,
PQ e RS são linhas não isométricas que formam os elementos oblíquos
Esses elementos são oblíquos porque têm linhas que não são paralelas aos eixos
isométricos.
Perspectiva Isométrica
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22/01/2014
Perspectiva Isométrica
Perspectiva Isométrica
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Perspectiva Isométrica
Perspectiva Isométrica
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22/01/2014
Perspectiva Isométrica
Perspectiva Isométrica
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Perspectiva Isométrica
c= comprimento
l= largura
h= altura
Prisma Auxiliar
Perspectiva Isométrica
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22/01/2014
Perspectiva Isométrica
Perspectiva Isométrica
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22/01/2014
Desenho Técnico I
Sistema de Representação Ortogonal
Projeção Ortogonal
Na indústria, em geral, o profissional que vai produzir uma peça não recebe o
desenho em perspectiva, mas sim sua representação em projeção ortográfica
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22/01/2014
Projeção Ortogonal
Para entender bem como é feita a projeção ortográfica você precisa conhecer
três elementos: o modelo, o observador e o plano de projeção.
Modelo
É o objeto a ser representado em projeção ortográfica. Qualquer objeto pode
ser tomado como modelo: uma figura geométrica, um sólido geométrico, uma
peça de máquina ou mesmo um conjunto de peças.
União de eixos
União de eixos (conjunto) (componentes
Projeção Ortogonal
O observador
É a pessoa que vê, analisa, imagina ou desenha o modelo.
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22/01/2014
Projeção Ortogonal
Projeção Ortogonal
Plano de projeção
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22/01/2014
Projeção Ortogonal
Diedros
Cada diedro é a região limitada por dois semiplanos perpendiculares entre si.
Os diedros são numerados no sentido anti-horário, isto é, no sentido contrário
Ao do movimento dos ponteiros do relógio
Projeção Ortogonal
O método de representação de objetos em dois semiplanos perpendiculares
entre si, criado por Gaspar Monge, é também conhecido como método mongeano.
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22/01/2014
Projeção Ortogonal
Projeção Ortogonal
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22/01/2014
É a ABNT, por meio da norma NBR 8403, que determina quais tipos de linhas
devem ser usadas em desenhos técnicos, definindo sua largura e demais
características.
Elementos Paralelos
40
22/01/2014
41
22/01/2014
42
22/01/2014
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22/01/2014
No desenho técnico identificamos cada vista pela posição que ela ocupa no conjunto.
Não há necessidade, portanto, de indicar por escrito seus nomes. As linhas projetantes
auxiliares também não são representadas. Abaixo está a
representaçào final do prisma paralelo vazado e das suas vistas ortográficas.
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Linha de Centro
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Esses furos têm a forma de círculos. Para determinar seu Centro, usamos duas
linhas de dentro que Se cruzam
Como não enxergamos o furo vertical quando olhamos nesta vista, logo ele é
representado pela linha para arestas e contornos não visíveis ( linha tracejada
estreita )
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Desenho Técnico I
Sistema de Cotagem
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COTAGEM
Elementos angulares
- As cotas devem ser indicadas com a máxima clareza de modo a admitir uma
única interpretação.
- Cada cota deve ser indicada na vista que mais claramente representar a forma do
elemento cotado.
- As cotas maiores são colocadas por fora das menores, a fim de evitar cruzamentos.
49
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Linhas de Chamada
5 a 6 de comprimento
50
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51
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Cotagem de furo
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53
22/01/2014
Cotagem de rasgos
Cotas lineares
Cotas angulares
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22/01/2014
Cotas de chanfros
55
22/01/2014
Sistemas de Cotagem
56
22/01/2014
Sistemas de Cotagem
Sistemas de Cotagem
Face de referência
57
22/01/2014
58
22/01/2014
Desenho Técnico I
Representação em Corte - Total
59
22/01/2014
CORTE TOTAL
CORTE TOTAL
Cortar quer dizer dividir, secionar, separar partes de um todo. Corte é um recurso
utilizado em diversas áreas do ensino, para facilitar o estudo do interior dos objetos
Sem tais cortes, não seria possível analisar os detalhes internos dos objetos
mostrados
60
22/01/2014
CORTE TOTAL
Mas, para que você entenda bem o assunto, utilizaremos modelos mais
simples que, na verdade, nem precisariam ser representados em corte.
Corte Total: é aquele que atinge a peça em toda a sua extensão atingindo suas partes
maciças, como mostra a figura.
CORTE TOTAL
61
22/01/2014
CORTE TOTAL
CORTE TOTAL
62
22/01/2014
CORTE TOTAL
Este plano de corte divide o modelo ao meio, em toda sua extensão, atingindo todos
os elementos da peça.
CORTE TOTAL
63
22/01/2014
CORTE TOTAL
Na projeção do modelo cortado, no plano vertical, os elementos atingidos pelo corte
são representados pela linha para arestas e contornos visíveis.
A vista frontal do modelo analisado, com corte, deve ser representada como visível.
CORTE TOTAL
HACHURAS NBR 12.298 / abril 1995, da ABNT
Hachuras são uma espécie de pintura que serve para salientar a parte onde a peça
efetivamente foi cortada.
Pode também acrescentar informações sobre o tipo de material constituinte da peça que está
sendo representada – neste caso utilizam-se hachuras específicas.
Pode se classificar as hachuras em:
• genéricas;
• específicas.
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22/01/2014
CORTE TOTAL
Na projeção do modelo cortado, no plano vertical, os elementos atingidos pelo corte
são representados pela linha para arestas e contornos visíveis.
A vista frontal do modelo analisado, com corte, deve ser representada como visível.
CORTE TOTAL
Indicação do plano de corte
A vista superior e a vista lateral esquerda não devem ser representadas em corte
porque o observador não as imaginou atingidas pelo plano de corte.
65
22/01/2014
CORTE TOTAL
Corte na vista superior - VS
CORTE TOTAL
66
22/01/2014
CORTE TOTAL
CORTE TOTAL
67
22/01/2014
Desenho Técnico I
Representação em Corte – Mais de um corte
68
22/01/2014
Imagine que a parte anterior do modelo, separada pelo plano de corte, foi removida e
analise a vista frontal correspondente, em corte.
Neste caso, a vista atingida pelo corte é a lateral esquerda. Veja a representação da
vista lateral esquerda em corte.
69
22/01/2014
Desenho Técnico I
Corte em Desvio ou Corte Composto
70
22/01/2014
VF
71
22/01/2014
72
22/01/2014
Desenho Técnico I
Meio-Corte
73
22/01/2014
MEIO-CORTE
MEIO-CORTE
74
22/01/2014
MEIO-CORTE
MEIO-CORTE
75
22/01/2014
MEIO-CORTE
MEIO-CORTE
76
22/01/2014
MEIO-CORTE
MEIO-CORTE
77
22/01/2014
MEIO-CORTE
MEIO-CORTE
78
22/01/2014
1 plano
Mais de 1 plano
79
22/01/2014
Meio Corte
Desenho Técnico I
Corte Parcial
80
22/01/2014
CORTE PARCIAL
Nos Cortes Parciais ou Rupturas como também são chamados, apenas uma parte da peça é
cortada visando mostrar algum detalhe interno.
Quando os detalhes estão concentrados numa determinada parte da peça não haverá
necessidade de utilizar um corte completo e, assim sendo, para facilitar a execução do
desenho deve-se utilizar o corte parcial.
CORTE PARCIAL
81
22/01/2014
CORTE PARCIAL
Podemos agora imaginar mais de um corte parcial na mesma vista do desenho técnico.
CORTE PARCIAL
O corte parcial também pode ser representado em qualquer das vistas de um desenho
técnico.
Na vista superior
Na vista lateral
82
22/01/2014
CORTE PARCIAL
Hachuras são uma espécie de pintura que serve para salientar a parte onde a peça
efetivamente foi cortada.
Pode também acrescentar informações sobre o tipo de material constituinte da peça que está
sendo representada – neste caso utilizam-se hachuras específicas.
Pode se classificar as hachuras em:
• genéricas;
• específicas.
83
22/01/2014
CORTE PARCIAL
HACHURAS ESPECÍFICAS
CORTE PARCIAL
HACHURAS - REPRESENTAÇÕES
Peças diferentes
84
22/01/2014
Desenho Técnico I
Representação de Seções
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
85
22/01/2014
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
Representação em seção
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
Veja agora a comparação do desenho técnico do mesmo modelo, com representação em corte
e em seção.
86
22/01/2014
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
Veja outro exemplo e compare as vistas ortográficas desta peça em corte e em seção.
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
A seção pode ser representada rebatida dentro da vista, desde que não prejudique a
interpretação do desenho.
Observe a próxima perspectiva em corte e, ao lado, sua representação em vista ortográfica,
com a seção representada dentro da vista ( Seção sobre a vista ).
87
22/01/2014
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
Para se obter uma nova seção transversal, utiliza-se um plano de corte imaginário,
perpendicular ao eixo principal da peça ou da parte a ser secionada.
Depois, faz-se o plano girar num ângulo de 90, mostrando assim a verdadeira forma
da seção no plano. ( Seções giradas ).
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
Contudo, mesmo utilizando esse tipo de seção, o comprimento da peça deve ser
mantido.
88
22/01/2014
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
Neste caso, a seção aparece ligada à vista por uma linha traço e ponto estreita, que indica o
local por onde se imaginou passar o plano de corte.
Uma vez que a relação entre a seção e a parte da peça que ela representa é
evidente por si, não é necessário dar nome à seção.
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
Quando se tratar de uma peça com vários elementos diferentes, é aconselhável imaginar várias
seções sucessivas para analisar o perfil de cada elemento.
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22/01/2014
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
Desenho Técnico I
Representação por Encurtamento
90
22/01/2014
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
ENCURTAMENTO
Certos tipos de peças, que apresentam formas longas e constantes, podem ser representadas
de maneira mais prática.
A representação com encurtamento, além de ser mais prática, não apresenta qualquer
prejuízo para a interpretação do desenho.
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
ENCURTAMENTO
Veja o exemplo de um eixo com duas espigas nas extremidades e uma parte central longa, de
forma constante.
Imagine o eixo secionado por dois planos de corte, como mostra a ilustração.
91
22/01/2014
REPRESENTAÇÃO DE SEÇÃO
ENCURTAMENTO - REPRESENTAÇÃO
Nas representações com encurtamento, as partes imaginadas cortadas são limitadas por
linhas de ruptura, que são linhas contínuas estreitas, desenhadas à mão-livre.
Nos desenhos técnicos pode-se optar pela linha contínua estreita irregular ou pela linha
contínua estreita em ziquezaque para representar os encurtamentos.
Desenho Técnico I
Vistas Auxiliares
92
22/01/2014
VISTAS AUXILIARES
Devido à utilização de projeções ortogonais, em nenhuma das vistas principais as superfícies
inclinadas aparecem representadas em suas verdadeiras grandezas.
A figura abaixo mostra três vistas de um objeto com superfície inclinada, observe que em
nenhuma das três vistas aparece, em verdadeira grandeza, a forma completa da parte
inclinada do objeto.
VISTAS AUXILIARES
93
22/01/2014
VISTAS AUXILIARES
As vistas auxiliares são empregadas para mostrar as formas verdadeiras das superfícies inclinadas
contidas nos objetos representados.
Como o desenho técnico tem como objetivo representar com clareza as formas espaciais dos
objetos, não tem sentido prático desenhar as partes das vistas que aparecem com dimensões
fora das suas verdadeiras grandezas.
Desta forma, a ABNT recomenda a utilização de vistas parciais, limitadas por linhas de rupturas,
que representam somente as partes que aparecem as formas verdadeiras dos objetos, conforme
mostra a Figura abaixo.
Vista de B
VISTAS AUXILIARES
A Figura abaixo mostra que as vistas auxiliares, além de representar a forma do objeto com
maior clareza, permite que as cotas sejam referenciadas às verdadeiras grandezas das
dimensões cotadas.
Vista de B
94
22/01/2014
Desenho Técnico I
Representação de Tolerâncias Dimensionais
Tolerância Básica
95
22/01/2014
Tolerância Básica
Tolerância Básica
96
22/01/2014
Tolerância Básica
Tolerância Básica
97
22/01/2014
Tolerância Básica
Tipos de Afastamentos
a) Superior e Inferior são positivos – Isso garante uma dimensão maior que o
valor nominal
b) Superior e Inferior são negativos – Isso garante uma dimensão menor que o
valor nominal
c) Superior e Inferior de mesmo valor porém com sentidos diferentes.
98
22/01/2014
Exemplo:
Diam. Nominal 34,00 mm
Afastam Sup + 34
34 + 34 Afastam Inf - 26
- 26 Media Super. 34,34 mm
Medida Inf 33,74 mm
Tolerância 0,60 mm
Desenho Técnico I
Acabamento Superficial
99
22/01/2014
Acabamento
Superfície em bruto é aquela que não é usinada, mas limpa com a eliminação de
rebarbas e saliências.
Superfície alisada é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são pouco
visíveis, sendo a rugosidade pouco percebida.
100
22/01/2014
101
22/01/2014
102
22/01/2014
103
22/01/2014
104
22/01/2014
105
22/01/2014
106
22/01/2014
Desenho Técnico I
Tolerâncias Geométricas
107
22/01/2014
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
AS TOLERÂNCIAS ASSOCIADAS À GEOMETRIA DAS PEÇAS DEVEM SER
DEFINIDAS QUANDO:
•AS TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS NÃO FORAM SUFICIENTES PELAS
NECESSIDADES E EXIGÊNCIAS DO PROJETO
•HOUVER PROCESSOS DE FABRICAÇÃO E DISPONIBILIDADE DE
EQUIPAMENTOS
•OS CUSTOS DE FABRICAÇÃO FOREM COMPATÍVEIS AOS CUSTOS DO
PRODUTO
O 58,84
O 58,84
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
ERROS APÓS USINAGEM
ERRO DE PLANICIDADE
108
22/01/2014
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
TOLERÂNCIAS DE FORMA
SÍMBOLO DA VALOR DA
TOLERÂNCIA TOLERÂNCIA
109
22/01/2014
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
TOLERÂNCIA DE RETILINEIDADE DE UM EIXO OU CONTORNO
t
EXEMPLOS: EIXOS QUE DEVEM TRABALHAR COM GUIAS PRECISAS
t 0,03
A LINHA INDICADA DEVE SITUAR-
SE ENTRE DUAS RETAS
PARALELAS DISTANCIADAS DE
0,03 mm, MEDIDA NO PLANO
INDICADO E SIMÉTRICAS À LINHA
IDEAL
t O 0,03
A LINHA INDICADA DEVE SITUAR-
SE DENTRO DE UM CILINDRO COM
DIÂMETRO DE 0,03 mm COM LINHA
DE CENTRO COINCIDENTE COM A
LINHA IDEAL
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
e 0,03
O CONTORNO INDICADO DEVE
SITUAR-SE DENTRO DE UMA COROA
CIRCULAR DE 0,03 mm DE
ESPESSURA COM CENTRO
COINCIDENTE COM O DO CÍRCULO
IDEAL
110
22/01/2014
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
r 0,03
A SUPERFÍCIE INDICADA DEVE
SITUAR-SE ENTRE DOIS PLANOS
PARALELOS ENTRE SI DISTANTES
DE 0,03 mm E SIMÉTRICOS À
SUPERFÍCIE IDEAL
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
111
22/01/2014
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
TOLERÂNCIAS DE POSIÇÃO
SÍMBOLO DA VALOR DA
REFERÊNCIA
TOLERÂNCIA TOLERÂNCIA
112
22/01/2014
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
TOLERÂNCIA DE PARALELISMO
t A
EXEMPLO: FUROS PARA ASSENTOS DE DOIS ROLAMENTOS
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
TOLERÂNCIA DE PERPENDICULARIDADE
t A
EXEMPLO: SUPERFÍCIES PARA APOIOS LATERAIS
n 0,03 A DE ROLAMENTOS
113
22/01/2014
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
t TOLERÂNCIA DE INCLINAÇÃO
A
A SUPERFÍCIE INDICADA DEVE
g 0,03 A
SITUAR-SE ENTRE DUAS
SUPERFÍCIES DISTANTES DE 0,03
0°
mm PARALELAS ENTRE SI E A UM
10
A PLANO INCLINADO NO ÂNGULO
INDICADO, EM RELAÇÃO AO EIXO
INFERIOR (REFERÊNCIA A)
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
TOLERÂNCIA DE LOCALIZAÇÃO
t A
EXEMPLO: POSIÇÃO DE FUROS EM MNTAGEM DE CARCAÇAS
100
O EIXO DO FURO DEVE SITUAR-SE
A ENTRE DENTRO DE UM CILINDRO
DE DIÂMETRO 0,03 mm CUJO EIXO
50
SITUA-SE NA POSIÇÃO
GEOMÉTRICA IDEAL INDICADA
l O 0,03 A
PELAS COTAS EM RELAÇÃO AO
FURO (REFERÊNCIA A)
114
22/01/2014
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
TOLERÂNCIA DE SIMETRIA
t A EXEMPLO: RASGOS DE CHAVETAS EM EIXOS E
EM ENGRENAGENS
A
d 0,03 A
O PLANO MÉDIO DO RASGO DEVE
SITUAR-SE ENTRE DOIS PLANOS
DISTANTES DE 0,03 mm,
100
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
TOLERÂNCIA DE CONCENTRICIDADE e COAXILIDADE
t A
EXEMPLO: ASSENTOS DE DOIS ROLAMENTOS
SITUADOS EM UM MESMO EIXO
a 0,03 A
A
O EIXO DEVE SITUAR-SE NO
INTERIOR DE UM CILINDRO DE
DIÂMETRO IGUAL A 0,03 mm, CUJO
100
115
22/01/2014
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
^ 0,03 A
AO GIRAR-SE O EIXO EM
A
RELAÇÃO À REFERÊNCIA A, O
MOVIMENTO NA DIREÇÃO AXIAL
100
DE QUALQUER REGIÃO DO
CILINDRO COTADO, NÃO DEVE
ULTRAPASSAR 0,03 mm (LTI)
^ 0,03 A
A AO GIRAR-SE O EIXO EM RELAÇÃO
À REFERÊNCIA A, O MOVIMENTO NA
100
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
116
22/01/2014
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS
OUTRO EXEMPLO:
ROLAMENTOS INA (http://www.ina.com/) INDICA AS SEGUINTES TOLERÂNCIAS
GEOMÉTRICAS PARA ASSENTOS DE ROLAMENTOS:
117
22/01/2014
Desenho Técnico I
Desenho de Conjunto e de Detalhe
Desenho de conjunto
É o desenho da máquina, dispositivos ou estrutura, com suas partes
montadas.
118
22/01/2014
119
22/01/2014
O desenho de conjunto é
representado, normalmente, em
vistas ortográficas.
120
22/01/2014
121
22/01/2014
122
22/01/2014
Interpretação da Legenda
O desenho de conjunto é normalmente desenhado numa folha de papel
normalizada.
123
22/01/2014
124
22/01/2014
Desenho de Componente
É o desenho de uma peça isolada que compõe um conjunto mecânico.
Desenho de Detalhe
É o desenho de um elemento, de uma parte de um elemento, de uma parte de
um componente ou de parte de um conjunto montado.
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Apenas as peças padronizadas, que não precisam ser executadas pois são
compradas de fornecedores externos, não são representadas em desenho de
componente.
A legenda do desenho de
componente é bastante parecida
com a legenda do desenho de
conjunto.
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SAE 1045
70 x 50 x 30 mm
1:1 4,50 Kg
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Desenho Técnico I
Elementos Mecânicos - Representações
Rôscas
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TIPOS DE ROSCAS
Rosca Tipo Sigla Medida Exemplos
Americana Unificada Rosca Normal UNC Qtd filetes/polegada ¼ - 20 - UNC
Rosca fina UNF “ ¼ - 28 – UNF
Rosca Extra fina UNEF “ ¼ - 32 - UNEF
Métrica Rosca Normal M Passo da Rosca M12 ( 1,75 )
Rosca fina M “ M12x1,25
Rosca fina esq. M “ M12x1,25 RE
Whitworth Rosca Normal BSW Qtd filetes/polegada ¼ - 20 – BSW
Rosca fina BSF “ ¼ - 26 - BSF
Métodos de medida
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Parafusos
Os parafusos são
representados com
estas proporções
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Chavetas
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Polias para
Correias em V
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Conicidade
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Conicidade
Recartilhado
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Recartilhado
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