Sei sulla pagina 1di 2

Na liquidação e no processo de execução, TODAS interlocutórias são passíveis de

agravo. Por isso, a lista do art. 1.015 é destinada ao processo de cognição. Para
Neves, a decisão que encerra a liquidação é interlocutória, pois seria apenas uma forma
condicionada de atribuir eficácia á sentença ilíquida, mas Didier vê como sentença
propriamente dita, e dela cabe apelação. Apesar de prevalecer a taxatividade, não é
vedada a interpretação extensiva, pois esta não efetua encaixes ou subsunções, mas
comparações.
Geralmente, a ideia do agravo é permitir que se possa modificar antes da sentença para
provocar danos. Por isso, caberá agravo contra decisão que concede tutela provisória,
salvo se em sentença, pois neste caso caberá apelação. Isso pode acontecer porque o
juiz pretende afastar efeito suspensivo da apelação, então ele concede, já na sentença,
a tutela provisória. As DECISÕES DE MÉRITO que não colocam fim ao processo,
como o indeferimento da prescrição, são exemplos de conteúdos agraváveis.
A decisão que aplica multa processual, como de litigância de má fé, é agravável. A
decisão que indefere produção de prova admite recurso de APELAÇÃO, e só
admitirá de agravo caso seja decisão em caráter de PRODUÇÃO ANTECIPADA.
Afinal, não seria razoável aguardar até a sentença. Os agravos da convenção de
arbitragem e da negativa de negócio consensual são justificáveis para que a vontade
das partes não deva aguardar até o fim da lide, ou não seja desfeita e o processo
deva repetir o ato. Seria irrazoável aguardar até a sentença para definir que o juiz não é
competente e transferir o poder decisório ao árbitro.
A exclusão do litisconsorte, por sua natureza, admite agravo, já que não se poderia
aguardar até a sentença para decidir que o litisconsorte deve retornar. Ideia semelhante
se aplica à exibição ou posse de documento ou coisa. A mesma lógica também é
aplicável à admissão ou não de intervenção de terceiros, mas o deferimento do
amicus curiae é irrecorrível, conforme o art. 138. O ônus da prova também segue a
mesma lógica, uma vez que não se poderia aguardar até o final para inverter.
Sobre o PU do art. 1.015, Didier sustenta uma ATIPICIDADE, embora eu discorde da
terminologia, já que se trata de hipótese típica. Além das exigências internas do agravo,
deve-se olhar se o processo é eletrônico ou em papel. Se eletrônico, os requisitos são
somente estes, mas pode juntar cópias ou documentos úteis se desejar, embora não
necessite. Já no papel, é preciso instruir com cópias de peças relevantes. São cópias
obrigatórias: petição inicial, contestação, a petição que ensejou a decisão agravada,
decisão agravada, certidão da intimação e procurações. Quando inexistirem todas as
peças, devem os advogados declararem a INEXISTÊNCIA, do contrário
responderão pessoalmente.
Se faltar, porém, intima-se para completar em 5 dias. O relator do agravo poderá
decidir monocraticamente nos casos do art. 932, III e IV, mas poderá dar provimento
apenas por súmula. Repita-se: PODERÁ DAR PROVIMENTO SE COM BASE NO
IV. E isso antes mesmo do contraditório, mas será necessário dar o contraditório
posteriormente. Assim, oportuniza-se o contraditório e segue ao julgamento colegiado.
A criação de efeito suspensivo ao agravo impede os efeitos da decisão agravada,
mas não a do processo em primeira instância.
Se advier sentença enquanto pende o agravo de instrumento, pode ser que se torne
questão prejudicada, mas tudo depende do caso concreto, conforme Didier.

Capítulo 5 – Embargos de declaração

.285

Potrebbero piacerti anche